AH - Principal | 24 e 25 de dezembro de 2016

Lajeado, fim de semana, 24 e 25 de dezembro de 2016.

Ano 14 - Nº 1748 Avulso: R$ 3,50 Fundado em julho de 2002 Fechamento da edição: 19h

COMPRAS DE NATAL

Procura intensa no último dia ANDERSON LOPES

PRESENTES: na véspera do Natal, comércio abre até as 17h deste sábado.

Lojistas esperam um crescimento de até 5% nas vendas Páginas 8 e 9

FINANÇAS PESSOAIS

Fim de ano exige mais cuidado com as despesas familiares

A

chegada do novo ano é momento de fes- finanças, entram no cheque especial ou ficam ta. Por vezes, também de excessos. Como devendo a parcela do cartão. O susto é maior resultado, famílias perdem as rédeas das quando chegam o IPVA e IPTU. Páginas 4 e 5

Casas populares mudam Novo Paraíso RODRIGO MARTINI

Peça de Natal TRÁFEGO NA BR-386

PRF estima fluxo de 50 mil veículos Tendência é de mais automóveis em direção ao interior. PRF monta operação para evitar acidentes.

Página 18

TEMPO NO VALE Fim de semana no Vale: céu encoberto com pancadas de chuva Mínima: 21°C - Máxima: 33°C

O presente de Natal antecipado chegou para 250 famílias beneficiadas pelo projeto habitacional Nova Morada. O governo de Estrela entregou as chaves nessa sexta-feira. Cerimônia foi marcada pela emoção. Chegada das famílias também altera o panorama de Novo Paraíso. Mais comércios, creches e postos de saúde tendem a ser construídos no novo bairro, pois nos próximos anos mais cem moradias serão erguidas nas proximidades.

Páginas 6 e 7

ESTRELA: mudanças para a casa própria começam neste sábado

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A HORA · FIM DE SEMANA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Editoriais

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br COMERCIAL Av. Benjamin Constant, 1034/201 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br Fone: 51 3710-4209 ASSINATURAS assinaturas@jornalahora.inf.br Fone: 51 3710-4228 entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

Tiragem média por edição: 6.000 exemplares.

Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS

MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,3

3,3

Dólar Turismo

3,51

3,3

Euro

3,41

3,41

Libra

1,22

1,22

Peso Argentino

15,59

15,6

Yen Jap.

1,17

1,17

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE ACUMULADO MÊS (%) ANO (%)

MÊS

ICV Mes (DIEESE)

10/16

0,37

5,74

IGP-DI (FGV)

10/16

0,13

6,22

IGP-M (FGV)

10/16

0,16

6,65

INPC (IBGE)

10/16

0,17

6,36

INCC

10/16

0,17

5,78

10/16

0,26

5,97

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

12/16

0,1849

2,0125

CDI (Mensal)

11/16

1,0368

12,7333

Prime Rate

12/16

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

12/16

0.50

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1128,8 cotação do dia 23/12/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO VARIAÇÃO (%) FECHAMENTO

Ibovespa (BRA)

58051

Dow Jones (EUA)

18199

0,17

S&P 500 (EUA)

2139

-0,17

Nasdaq (EUA)

5449

0,03

DAX 30 (ALE)

11413

-0,37

Merval (EUA)

16343

-0,22

1,39

cotação do dia anterior até 17:45h

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD55,05 em 23/12/2016

A

informação do Dnit sobre a retomada das obras na BR-386, no próximo dia 2, pode ser considerada presente de Natal ao Vale do Taquari. A obra foi interrompida em janeiro de 2010, restando concluir poucos dos 33 quilômetros entre Estrela e Tabaí.

Iniciada em 2010, a obra viária recente mais importante para a região é sinônimo de problemas e polêmicas. Por longos dois anos, culpou-se a tribo indígena caingangue, instalada em Estrela, pelo retardo dos trabalhos. Mesmo construída a nova aldeia e transferidos os índios, os impasses persistiram.

Em janeiro do ano passado, após sucessivas reclamações do consórcio responsável pela pavimentação, o governo federal

É imperioso que os entes públicos aprimorem as ferramentas de controle e profissionalizem as gestões para que o dinheiro do contribuinte não continue indo paara obras que já deveriam estar prontas e em pleno uso.” confessou falta de dinheiro. De imediato, as empresas Iccila e Conpasul recolheram as máquinas. De lá para cá, a capoeira toma conta da terraplanagem já construída e o estado de abando-

no é o triste retrato de mais uma obra federal inacabada.

Para concluir o serviço, o governo federal destinou R$ 36 milhões na Lei Orçamentária para 2017. O projeto foi aprovado no Congresso Nacional no dia 17.

A notícia é animadora, mas só não pode ser comemorada com euforia por tratar-se, até aqui, de uma promessa, e também, porque o orçamento inicial projetado para duplicar os 33 quilômetros já está R$ 76 milhões acima do previsto em 2010.

Pela estimativa inicial dos construtores, a obra estaria pronta no fim de 2013. Estaria, não fossem os problemas burocráticos e políticos impedirem o avanço lógico da duplicação. Nem mesmo as pressões populares, organizadas especialmente pela

Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari, CIC-VT, sensibilizaram o governo a liberar recursos prometidos para a obra.

Passados seis anos, o orçamento saltou de R$ 150 para R$ 226 milhões. Muito do que já foi feito na parte inconclusa terá de ser refeito, o que aumenta o dispêndio de recursos. Lamenta-se, portanto, a desorganização e a total falta de planejamento do governo federal em conduzir obras país afora. Além de demorarem muito além de expectativa e necessidade, costumam sair mais caras. É imperioso que os entes públicos aprimorem as ferramentas de controle e profissionalizem as gestões para que o dinheiro do contribuinte não continue indo para obras que já deveriam estar prontas e em pleno uso.

Muito discurso, contradições e pouco resultado

ÍNDICE

IPC-A (IBGE)

Comemoração, mas sem euforia

A

semana de votações na Assembleia Legislativa encerra com saldo pouco significativo. Se somados os confrontos diários entre servidores do Estado com soldados da BM, em frente ao parlamento e ao Palácio Piratini, o balanço é negativo.

Afora a extinção de fundações, da Corag e da SPH, os projetos aprovados em exaustivas sessões madrugada adentro estão longe de resolver o problema calamitoso das contas do RS. Além do mais, a disputa político-partidária estabelecida no parlamento gaúcho apresenta contrassensos e posições de deputados que se contradizem com a prática.

Extinguir fundações, como a de Economia e Estatística e de Ciência e Tecnologia, por

O balanço das votações é inexpressivo. Pelo resultado até aqui, o prejuízo maior recai mais uma vez sobre o mais fraco, nesse caso, os mais de mil trabalhadores afetados com as demissões.”

exemplo, pode ser questionado diante do serviço que prestavam, mas outras já não faziam mais sentido ficar sob o controle do governo público.

Na madrugada dessa sexta-feira, outra decisão parlamentar impediu aquilo que poderia ser uma economia de R$ 700 milhões anuais. Bancadas de oposição, com apoio de alguns partidos da base aliada, especialmente do PDT, reprovaram o projeto que mudaria o duodécimo aos Judiciário e Legislativo, mais Tribunal de Contas, Defensoria e Ministério Público. O Executivo havia projetado uma economia de R$ 700 milhões com a mudança do duodécimo, que nada mais é do que um favorecimento e um ganho inexplicável diante da falência governamental.

Também ficaram pelo caminho outros projetos que teriam impacto expressivo nas contas, como os da redução dos créditos presumidos, de fim de licença sindical remunerada e da

licença-prêmio, da promoção para os brigadianos que vão para a reserva. Faltaram votos, igualmente, para acabar com a exigência de plebiscito para a privatização de estatais. A Sulgás era a principal esperança do governo de entrada de valores maiores em 2017.

O balanço das votações é inexpressivo. Pelo resultado até aqui, o prejuízo maior recai mais uma vez sobre o mais fraco, nesse caso, os mais de mil trabalhadores afetados com as demissões. Os mesmos deputados, e por isso a contradição, que defenderam os servidores atingidos, votaram contra a mudança do duodécimo, que favorece justamente os setores que já recebem 13º, estão com salários em dia e figuram entre os maiores vencimentos da folha do Estado.

Opinião

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Adair Weiss adairweiss@jornalahora.inf.br

FOTOS DIVULGAÇÃO

“Natal é uma farsa”

A

s crianças esperam presentes, os adultos trocam mensagens de carinho, os negócios fluem mais do que no restante do ano e o peru é o rei do banquete. Definição simples, mas pontual aos olhos de quem presta atenção nos detalhes e na utilidade capitalista desta data.

A frase “Natal é uma farsa” ganhou as redes sociais depois que o Papa Francisco, em homilia no Vaticano, disse que as festividades de Natal soam falsas em um mundo que escolheu a guerra e o ódio. “Estamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, (…) mas tudo é falso. O mundo continua em guerra, fazendo guerras, não compreendeu o caminho da paz”, lamentou o papa no domingo, dia 19, quando instalado um grande pinheiro natalino na Praça São Pedro.

Talvez o polêmico e sensato padre Francisco esteja incomodado com algo mais. Sua sabedoria e simplicidade não permitem espaço para a hipocrisia e dissimulação de seus antecessores complacentes com a corrupção do Vaticano, desigualdades e injustiças mundiais, nem com as mentiras sustentadas por uma igreja conservadora e desatualizada. Francisco está, literalmente, colocando as coisas no seu devido lugar. Sou fã desse papa!

Se adentrarmos na história, nossa compreensão se amplia e fica mais evidente a sacanagem do negócio, chamado Natal.

Em primeiro ponto, Jesus Cristo não nasceu

Não basta sensibilidade no coração apenas no Natal. Aliás, existem dúvidas sobre do que mais padece a sociedade: hipocrisia ou ignorância?

em dezembro. A história prova que seu nascimento foi entre setembro e outubro, cuja referência está no próprio Novo Testamento, quando fala em “pastores cuidando de suas ovelhas no campo”. Sabe-se que em dezembro é inverno rigoroso e não há, nunca teve pastores no campo nessa época do ano, em Jerusalém. Um contraste meio óbvio. Mas isso deixamos para os estudiosos da história.

Fato é que o Natal é uma estratégia comercial, a qual as igrejas aderiram convenien-

temente. Originalmente, a data era destinada a celebrar o nascimento do Deus Sol, mas foi ressignificada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano. Então se passou a comemorar o nascimento de Jesus nazareno nesse dia.

A troca de presentes e todo enredo festivo natalino envolvem um considerado aumento da atividade econômica entre cristãos ou não.

Tornou-se uma festa impactante para a economia de quase todo planeta.

Quando o Papa Francisco propaga fala tão crítica sobre o Natal é natural que hajam reações. O detalhe não é a frase propriamente dita, mas o que está por detrás dela. Francisco busca sensibilizar o indivíduo para ser menos egocêntrico e prestar mais atenção nos reais valores da essência humana.

Longe ou perto das guerras, pouco importa.

Um simples gesto pode ter alcance fundamental na vida de quem não tem a mesma oportunidade. E, ao comprar o peru para a ceia do banquete, talvez lembrar de alguém e ter a capacidade de transformar essa lembrança em uma ação concreta seja o recado do papa para um verdadeiro espírito fraterno, seja em dezembro ou qualquer outro dia.

Não basta sensibilidade no coração apenas no Natal. Aliás, existem dúvidas sobre do que padece mais a sociedade: hipocrisia ou ignorância?

Um bom domingo a “todos”!

A teta secou.

Mas a sangria quer seguir Tenho acompanhado expressões e opiniões adversas sobre o pacote do governador Sartori. Respeito todas, mas prefiro a minha.

Não há mais espaço para as aberrações gaúchas. Mais de 70% gasto em folha. R$ 37 milhões gastos por ano com sindicalistas, um custo médio de R$ 9 mil para cada um dos 317 funcionários. Só o zoológico custa R$ 6 milhões anuais aos cofres do Estado. Isso parece pouco? Multiplique por dez ou 20 anos para ver quanto dá!

Na soma com os demais cortes previstos, o governo estima economizar R$ 6 bilhões em quatro anos. Imagine o que poderia ser feito com essa cifra. E ainda tem gente afirmando ser pouca a economia.

A desinformação e “gritaria” promovida por quem não quer perder as vantagens se sobressaem. Via de regra têm mais tempo para “vender manchetes” venenosas para a sociedade. E, como no RS sempre existe a lamentável disputa entre o contra e a favor, a oposição se une ao coro das lamentações e insufla a sociedade contra qualquer medida mais austera.

Eta gaúcho inteligente. Gasta 71% em funcionalismo e aplaude deputado defendo o continuísmo!

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ORÇAMENTO DOMÉSTICO

Planejamento anual evita dívidas e assegura melhores investimentos ANDERSON LOPES

ECONOMIA DOMÉSTICA: o número de inadimplentes chegou a 58,5 milhões em novembro deste ano. Em 2016, um milhão de consumidores foram para o SPC

As incertezas na economia obrigam mudanças nos hábitos dos consumidores. Planejar as finanças para o 2017 pode fazer a diferença entre entrar na lista dos endividados ou manter a saúde do orçamento doméstico.

País

P

esquisa realizada pela SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas mostra os resultados da crise no cotidiano das famílias. Em 2016, mais de um milhão de novos cadastros foram incluídos nas listas de restrição de crédito. No mês de novembro, o número de inadimplente chegou a 40% da população.

Planejar as finanças com antecedência pode fazer a diferença entre ir para a lista dos endividados em

2017 ou chegar ao fim do ano com capacidade para fazer aquisições.

Porém, o cenário adverso traz novos desafios para o orçamento doméstico.

Gerente de Inovação, Mercado e Serviços Financeiros do Sebrae-RS, Augusto Martinenco defende a adoção de diferentes planos de ação com base em três cenários de projeção, sempre considerando as receitas e despesas da família.

Segundo ele, o cenário otimista é aquele no qual todas as ações previstas conseguem ser realizadas de forma a alcançar os resultados

esperados. “Na hipótese realista, considera-se que algumas coisas darão certo e outras não, enquanto a pessimista projeta que a maior parte das ações dará errado.”

Conforme Martinenco, é preciso estabelecer ações para cada um dos cenários, evitando imprevistos capazes de comprometer a saúde financeira da família.

De acordo com o gerente do Sebrae-RS, mesmo sendo impossível antecipar as mudanças na economia, estabelecer indicadores para cada ação planejada ajuda a evitar imprevistos e mostrar se as medidas adotadas estão atingindo os resultados esperados.

Perigos do crédito O gerente do Sebrae-RS alerta para os erros cometidos diante de dificuldades para comprar objetos de desejo ou na tomada de crédito para pagamento de despesas básicas. Segundo ele, o dinheiro está mais caro e é preciso repensar a necessidade de fazer o investimento

ou fazer empréstimos.

Os juros e taxas bancárias e das compras a prazo ou parceladas impactam no bem-estar financeiro das famílias. O pior vilão é o cartão de crédito. Deixar de pagar uma fatura de R$ 1 mil pode representar uma dívida de R$ 850 mil em apenas quatro anos. Em novembro, a

média de juros cobrados no rotativo do cartão chegou a 459% ao ano.

No caso do cheque especial, os juros são menores, mas ainda sim perigosos. Com uma alíquota média de 11% ao mês, uma dívida de R$ 1 mil representará um débito de R$ 200 mil em quatro anos se deixar de ser paga.

Os motivos para a diferença estão nos juros compostos. Tanto bancos quanto estabelecimentos comerciais que trabalham com crédito próprio utilizam o sistema na hora de fazer cobranças.

Se um consumir para de pagar uma conta, o atraso resulta em juros simples no primeiro mês. Caso a fatura siga em aberto, no segundo mês, a dívida será o valor da parcela corrigida duas vezes, pelos juros do primeiro e do segundo mês de atraso. A cada 30 dias, novos juros são aplicados sobre o período anterior.

Deixar de pagar uma fatura de R$ 1 mil no cartão de crédito pode resultar em uma dívida de R$ 850 mil em Descontrole de gastos quatro anos Se a indisciplina nas finanças faz

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Reportagem: Thiago Maurique

com que 58,5 milhões de brasileiros estejam inadimplentes, a relação dos jovens com o planejamento financeiro definirá o futuro das relações de consumo e da própria economia no país.

Pesquisa do SPC Brasil e da CNDL realizada no início do mês apontou os índices de organização financeira na população de 18 a 30 anos.

De cada dez jovens, três não fazem qualquer tipo de controle das finanças, e 76% dizem cuidar das economias apenas de cabeça.

A falta de hábito e disciplina foi o principal motivo apontado pelos entrevistados para não controlar os gastos. Cerca de 17% dos que não estabelecem mecanismos de controle não sabem estimar os próprios rendimentos mensais.

Entre os que afirmam manter um controle adequado, 33% utilizam um caderno para fazer as anotações do orçamento doméstico.

Outros 24% fazem uso de planilhas no computador e 10% preferem os aplicativos de smartphone.

Organização das finanças familiares 1º passo: defina quais são seus principais custos fixos mensais e coloque em uma planilha.

Gastos esporádicos devem ser estimados na planilha, em uma média mensal com vestuário, medicamentos, lazer e outros.

2º passo: aponte as entradas de recursos, ou seja, a renda total da família em um determinado espaço de tempo, assim como as obrigações no período.

“Quem ainda não fez o seu planejamento para 2017 está atrasado.”

A Hora – Qual a melhor forma de estabelecer um planejamento financeiro para o próximo ano diante das incertezas na economia?

Augusto Martinenco – Estamos na penúltima semana de dezembro, e quem ainda não fez o seu planejamento para 2017 está atrasado.

Mas, se quero fazer isso hoje, é preciso fazer um plano de ação. Colocar no papel como vou executar as ações previstas no meu planejamento. Porém, diante do momento de instabilidade que estamos vivendo, a única certeza é que teremos de mudar o nosso plano de ação ao longo do ano.

Qual a recomendação quanto à tomada de crédito para pagar dívidas ou comprar produtos de

3º passo: compare os gastos com o dinheiro a receber. Faça as contas e tente encontrar um ponto de equilíbrio. Observe se não há possibilidade de redução ou eliminação de gastos que não interferem na rotina básica da família.

4º passo: os valores que deixam de ser gastos podem representar importante economia no fim de cada mês. Somados, eles podem atender a necessidades de emergência, suprir um desejo ou meta futura.

consumo?

Martinenco – Depende muito da situação da pessoa. Se é alguém com um nível de endividamento já alto, o primeiro passo é tentar renegociar as dívidas existentes por um custo mais baixo ou prazo maior, com uma parcela menor. Em tese, quando renegociamos juros de prazo de pagamento, acabamos pagando mais caro, mas pode dar um fôlego na parcela que pode ajudar.

Pessoas que querem investir têm que saber se sobrarão reservas para uma situação inesperada no futuro, se essa aquisição não pesará demais no orçamento. Pensar se, ao invés de financiar de ime-

Investimentos Se o objetivo é adquirir uma televisão no valor de R$ 1,8 mil, analisar diferentes opções pode representar a diferença entre passar o ano endividado ou fazer um investimento adequado.

Opção 1 – Economizar para comprar à vista Se a família guardar R$ 200 por mês, terá em nove meses recursos suficientes para comprar à vista.

Com dinheiro na mão, ainda existe a possibilidade de negociar um valor mais baixo.

diato, não é melhor juntar recursos, pagar à vista, evitar os juros e até mesmo negociar um desconto. Esse é o momento em que as pessoas precisam de calma e clareza para usar seus recursos, de preferência sem se comprometer em pagar juros pelos próximos períodos.

A época do Natal favorece o consumo por impulso. Dados do SPC Brasil mostram que 54% dos consumidores ainda estão pagando produtos comprados no Natal passado. Como assegurar as compras da época sem comprometer o orçamento do próximo ano?

Opção 2 – Parcelamento no cartão As compras no cartão de crédito estão cada vez mais comuns. Porém, deve ser usado com cautela.

A recomendação do Sebrae é de usar o cartão apenas se houver a certeza de que o orçamento comporta. Se a compra foi realizada em nove parcelas de R$ 200, e em um dos meses o consumidor optar por pagar o valor mínimo, de R$ 20, a decisão gera um saldo devedor de R$ 180. Somada à parcela do mês seguinte e aos juros de cerca de 10% ao mês, a próxima fatura chegará a R$ 398. Se a situação se manter igual nos próximos períodos, a dívida se tornará impagável.

Martinenco – O consumidor precisa entender que, pagando em uma, quatro ou 12 vezes, o valor a ser pago é o total do produto. Segundo ponto é ver se o valor das parcelas cabe no orçamento. Muitas vezes na ânsia de consumir a pessoa compra muitas coisas parceladas e ao longo do pagamento dessas parcelas se dá conta que não tem capacidade para bancar as compras.

As pessoas têm a falsa sensação de que financiando dá para comprar mais, o que é ilusão. Se a pessoa comprar à vista, pagará menos e sobrará mais dinheiro para uma próxima compra. O melhor é, ao invés de continuar pagando o Natal do ano anterior, economizar durante o ano para comprar mais.

Opção 3 – Crediário direto Neste caso, o mais importante é avaliar as condições de pagamento e verificar se não estão incluídos juros embutidos. O pagamento atrasado resulta em inclusão do CPF nos cadastros de restrição de crédito.

Opção 4 – Empréstimo bancário (CDC) O valor é liberado imediatamente ao consumidor, e parcelado conforme acordo firmado com a instituição financeira.

Prazos e taxas de juros e prazos variam conforme a instituição e ainda há cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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Financiado pelo Minha Casa Minha Vida, o conjunto habitacional abrigará 250 famílias. Prefeito enaltece a qualidade de vida como grande marco do local

Nasce um novo bairro em Estrela O governo inaugurou o maior conjunto habitacional popular do município. Ovacionado pelas centenas de famílias na entrega das chaves, o prefeito Mallmann afirma que em janeiro reinicia as tratativas para garantir mais 100 outras casas para moradores de baixa renda.

Estrela

“E

ste é o momento mais feliz que estou vivendo nestes quatro anos à frente da prefeitura.” O prefeito Rafael Mallmann foi breve no discurso de entrega das chaves às 250 famílias beneficiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal.

O investimento superior a R$ 23 milhões iniciou no Natal de 2013.

Nessa sexta-feira à tarde, cerca de 300 pessoas foram até a área do conjunto habitacional Nova Morada I e II para acompanhar o ato de entrega das chaves, que contou com a presença do ministro de Desenvolvimento Social e

Agrário, Osmar Terra, e do superintendente executivo de habitação da Caixa, Jairo Manfro.

Terra havia visitado o local na segunda-feira passada. Além de garantir empenho na mobilização por mais casas populares em terreno próximo, também foi fundamental na entrega das chaves do conjunto habitacional ainda em 2016, segundo Mallmann.

“Eu gostaria de fazer um agradecimento especial ao ministro.

E já aviso aqui que em janeiro vamos visitar o ministro, e ele vai nos abrir a porta para colcarmos mais 100 casas do Faixa 1 do programa aqui neste local”, salienta o prefeito.

Mallmann se emocionou du-

breve chuva que caiu sobre as localidades de Linha Wink e Novo Paraíso.

Braian Eduardo Saraiva, de 10 anos, era um deles. Corria na grama com os novos vizinhos e pedia para ser “colocado na TV” perto da casa nova. “Estou muito feliz, sim. É tudo muito bonito aqui.” Próximo ao menino, Gilmar Costa d Silva, de 32 anos, pintor, passeava com as duas filhas pequenas. Ele é morador do bairro Oriental, onde vive com elas e a esposa em um puxado junto a casa dos pais.

“Estou bastante feliz com minha casas própria. E vai ser muito bom para as meninas, mesmo que ainda me preocupe com as poucas opções de transporte para escola. Mas isso deve melhorar logo, aposta.

O prefeito pediu que as famílias aproveitem da melhor forma possível as residências próprias, e garante empenho nas obras de melhorias no entorno do empreendimento. Este também foi a tônica do discurso do representante da Caixa Econômica Federal, instituição responsável pelo financiamento dos imóveis.

“Usem como exemplo todos os problemas que vocês enfrentavam no bairro onde viviam.

Usem isso para evitar que também ocorra aqui. E assim vocês estarão garantindo ainda mais qualidade de vida”, sugere.

Ao lado do toldo onde as pessoas assistiam aos discursos das autoridades, equipes da Defesa Civil recolhiam assinaturas das pessoas que moram em área de risco. Cerca de 10 famílias beneficiadas com o programa assinaram um documento autorizando a demolição das casas, a maioria localizada no bairro Oriental e no loteamento Marmitt.

Problemas estruturais no entorno

Rafael Mallmann e o ministro Osmar Terra garantem esforço para mais casas

rante o discurso. Em frente a ele, dezenas de homens, mulheres e crianças aguadardavam pelas chaves. Outros tantos caminha-

vam nos gramados recém-plantados e nas ruas pavimentadas.

Haviam muitos sorrisos entre os presentes, mesmo durante a

Nessa sexta-feira, já havia um novo retorno no entroncamento da ERS-453 (a Rota do Sol) com a estrada que leva ao conjunto habitacional. Mas ainda parece pouco. No local, considerado de intenso tráfego pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), também transitam os veículos que entram e saem das localidades de Linha Wink e Novo Paraíso. O ideal seria um viaduto ou uma rótula de acesso.

Além do risco aos motoristas,

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Reportagem e fotos: Rodrigo Martini

Clima durante a entrega das chaves era de alegria. As prestações para os beneficiados vão de R$ 80 até R$ 270 por mês

os pedestres também aguardam por melhorias no entorno do complexo habitacional. São poucas paradas de ônibus nas proximidades, e poucas linhas

de transporte público. Os novos moradores ainda carecem de infraestrutura básica, como creches, posto de saúde, mercados e comércio em geral.

História do conjunto habitacional A assinatura do contrato para a implantação do Nova Morada ocorreu em dezembro de 2013,

um pouco antes do Natal. Já o sorteio das residências foi realizado em dezembro do ano passado, atendendo a todos os critérios do programa Minha Casa Minha Vida. Por fim, a assinatura dos contratos de financiamento entre futuros moradores e a Caixa Econômica Federal foi realizada no dia 9 de dezembro.

Conforme o contrato, as prestações variam de R$ 80 a R$ 270. Aqueles que possuem renda familiar bruta de até R$ 800 pagam R$ 80 mensais; de R$ 801 a R$ 1,2 mil, o valor equivale a 10% da renda, e os que ganham entre R$ 1.201,00 a R$ 1,8 mil pagam uma prestação correspondente a 25% da renda familiar bruta, resultando em menos R$ 180. No caso do beneficiário com renda de R$ 1,8 mil, a prestação é de R$ 270,00. O prazo para quitar o débito com a Caixa é de dez anos.

Mais 100 moradias O governo municipal já iniciou os pré-cadastros para o novo conjunto habitacional. Mais de 200

cartões já foram entregues, e alguns interessados chegaram a acampar durante a madrugada em frente ao prédio da prefeitura para garantirem senhas, entregues até o dia nove de dezembro passado. O novo programa em conjunto com a Caixa prevê a construção de 100 moradias.

Para se habilitar a uma das unidades, que terão cerca de 50 metros quadrados, os candidatos devem ter renda familiar a partir de R$ 1,1 mil. Já o pagamento poderá ser financiado em até 30 anos. As casas serão construídas em Novo Paraíso, ao lado dos condomínios Nova Morada I e II. A previsão é iniciar as obras no primeiro semestre de 2017.

A previsão do governo municipal é garantir com a Caixa a liberação de pelo menos R$ 7,5 milhões. Ainda, a administração municipal deve aplicar mais R$ 500 mil no empreendimento habitacional como contrapartida.

Caso se confirme esse novo conjunto, serão 360 novas residências no bairro Novo Paraíso.

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Cidades

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Compras de última hora entusiasmam comerciantes Lojistas têm observado mais movimento. Estimativa da CDL aponta crescimento de 3 a 5% nas vendas deste ano Lajeado

À

s vésperas do Natal, na tarde dessa sexta-feira, pessoas lotavam as calçadas do centro.

Sozinhas ou em família, munidas de paciência e disposição, elas enfrentavam os 34oC para comprar presentes de Natal. O movimento trouxe alento para os comerciantes. Porém, para confirmar a alta ou estagnação das vendas, eles ainda aguardam os resultados deste sábado.

Volmar Parise, dono de uma loja de brinquedos, aposta todas

as fichas nestas últimas horas de vendas. Ele percebe alta no movimento, mas acredita que deverá manter o mesmo índice de 2015.

“Normalmente as pessoas deixam para a última hora. Então é isso que me dá esperança.” Ele acredita que o momento econômico traga insegurança, e os atrasos do governo limitem o poder de compra dos servidores. “Estamos num período ruim”, afirma.

Para a gerente de uma loja de roupas e calçados, Eliane Westenhofen, a situação tem melhorado. Ela afirma que, durante toda a semana, houve uma crescente

no comércio. Por isso, a expectativa é que o aumento chegue a 8%. “As pessoas não estão querendo só o mais barato. Tem de tudo”, afirma.

Já Maiara Konzen, proprietária de uma loja de roupas e acessórios, espera vender 40% a mais em comparação a 2015. O motivo seria uma remodelação nos produtos do estabelecimento, que atraem o público pelo preço. “A crise ensina a gente a entender o mercado. Todos querem qualidade, mas a um custo menor. E nós tivemos que nos adaptar. Foi isso que nos impulsionou a esse crescimento”, diz.

Consumidores deixaram para ir às compras na sexta-feira. Enfrentaram o

Gastos no limite Os consumidores concordam com Maiara. Apesar de deixar para a última hora, a secretária Patrícia Schneider, 30, foi às compras. Na sexta, ela aproveitou o intervalo do almoço para comprar os presentes dos afilhados e outros parentes. Fo-

cou nos produtos e reduziu custos.

“Deixei para fazer tudo no mesmo dia para não gastar a mais. Calculei quanto tinha disponível e usei exatamente aquilo”, garante.

Jenifer Plack, 24, resolveu presentear só o namorado. A caixa e confeiteira afirma que precisou escolher, para

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A HORA · FIM DE SEMANA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2016 FOTOS CAROLINA CHAVES DA SILVA

calor para escolher os presentes. Comércio espera mais movimento neste sábado

poder fechar as contas. “Se eu desse presente para todos, o dinheiro não chegaria.” Ela lamenta, mas a família terá que entender a situação.

Para Vagner Bildhauer, 27, e Aline Signori, 28, não foi diferente.

Os auxiliares de produção contabilizaram o valor das férias, para

não passar do limite. “Esperamos entrar o dinheiro na conta, para então ir às compras.” Os gastos foram menores do que no ano passado. Mãe, pai, sogro, sogra e afilhados receberão as famosas lembrancinhas. “É só para não deixar passar em branco”, afirma Aline.

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Movimentação sem vendas O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Heinz Rockenbach, afirma que os lojistas podem acreditar numa melhora das vendas neste último dia, antes do Natal. Porém, até sexta-feira, as compras ainda traziam receio. “O movimento está bacana, mas não reflete em resultados.”

Os lojistas teriam lhe dito que havia possibilidade de empatar com o ano passado. “As pessoas estão muito controladas, contidas. Vão dar presente, na maioria, de R$ 30.” Mesmo assim, afirma que a expectativa de alta nas vendas não tinha sido descartada. “O calor afasta as pessoas à tarde. Mas ainda esperamos alcançar as metas.” Os resultados do comércio devem ser anunciados pela CDL na próxima semana.

Horário normal Durante a semana, as lojas conveniadas à CDL estenderam o horário de atendimento. Na sexta, fecharam às 21h. Mas neste sábado, o atendimento encerra às 17h.

Patrícia Schneider se organizou e conseguiu comprar os presentes que queria

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Sartori encerra o ano com vitórias na AL Governo teve apenas uma medida do pacote de austeridade reprovada no Legislativo RODRIGO MARTINI

APROVADOS Alteração da AGDI – O projeto foi aprovado e extinguiu a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI). A proposta muda o nome da agência para Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP), que integrará a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.

Fusão de secretarias – Unificação reduz de 20 para 17 secretarias do Estado.

Cedência de servidores da Segurança – Municípios com mais de 200 mil habitantes podem contar com um agente do Estado no cargo de secretário de Segurança.

Extinção de seis fundações – Fundações Zoobotânica, Cientec, FEE, Piratini, FDRH e Metroplan.

Extinção da FIGTF e da Fepagro – Extinta a FIGTF e Fepagro. As atribuições da Fepagro serão desempenhadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação.

Confrontos entre manifestantes e BM marcaram todos os dias de votação. Pacote foi analisado durante quatro sessões

Estado

U

ma semana de vitórias, assim a base de apoio a Sartori avalia as votações de parte do pacote de austeridade proposto pelo Executivo. Mesmo com protestos de servidores em frente à Assembleia Legislativa e confrontos com a Brigada Militar (BM), o governo conseguiu a aprovação de 14 dos 15 projetos avaliados pelo parlamento.

A primeira, e única derrota, veio na madrugada de sexta-feira, 23, quando os deputados não aprovaram a mudança no duodécimo dos poderes. O desejo do governo é que os valores repassados sejam calculados pela receita corrente líquida do ano, e não mais levando como base a projeção orçamentária.

Entre todas as medidas enviadas pelo Executivo, essa era uma das que tinha maior apoio popular e boa recepção inicial de parte da oposição. Apesar disso, a pressão dos membros do Judiciário, aliada a um desacordo em relação à divulgação da receita do Estado, ocasionou a derrota do governo.

Com o resultado negativo no parlamento, o Executivo anunciou que entrará com ação no STF para modificar o entendimento sobre o repasse.

Líder do governo na Casa, Ga-

briel Souza (PMDB) se diz satisfeito com a posição da base e contemporiza as votações contrárias de aliados, como o caso de deputados do PDT. “O governo saiu maior do que entrou. O PDT foi importante em várias votações, sem eles não conseguiríamos aprovar uma série de medidas.”

Os demais projetos do pacote serão avaliados apenas em janeiro, quando a presidente da Assembleia, Silvana Covatti (PP), convocará uma sessão extraordinária

O governo tem um rolo compressor, ele tem uma ampla maioria Pedro Ruas Deputado do PSol

para votar os 13 projetos restantes. Souza se mostra otimista com a possibilidade de aprovação completa do pacote. “Nós teremos um deputado a mais na base com a chegada do Edu Oliveira (DEM), que já anunciou ser favorável às medidas do governo.”

Oposição promete remobilização Reconhecendo a derrota, os deputados de oposição prometem angariar o apoio completo do PDT e dos independentes para tentar barrar as outras medidas do pacote. Um dos principais líderes dos opositores, Pedro Ruas (Psol), aponta para uma intensa negociação nas próximas semanas.

“Temos que trabalhar mostrando a realidade, mostrando a importância dos órgãos que o governo quer extinguir e sensibilizá-los.”

No palanque, Ruas havia apontado voto favorável à mudança do duodécimo, mas mudou de ideia na hora da votação. “O governo perdeu porque quis, porque mantém a receita a sete chaves e queria um cheque em branco.” O parlamentar não poupa críticas à forma como o Executivo encaminhou o projeto para apreciação e ressalta a coesão da base de apoio a Sartori. “O governo tem um rolo compressor, ele tem uma ampla maioria.”

Extinção da Corag – Com votação apertada, foi aprovada a extinção da Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag).

Fim do Diário Oficial impresso – Diário Oficial Eletrônico do Estado (e-DOE) será o meio oficial de comunicação dos atos do Estado.

Extinção da SPH – A Superintendência de Portos e Hidrovias de Porto Alegre (SPH) deixa de existir.

Extinção da FEPPS – Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS) será extinta em até 90 dias a partir da publicação da lei.

Fundo de previdência – Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Militares do Estado do Rio Grande do Sul e que instituiu o Fundo Previdenciário dos Servidores Militares.

Aumento de alíquota – Eleva a contribuição previdenciária de 13,25% para 14%.

Plano de cargos IGP – Retirado regime de dedicação exclusiva dos servidores.

Gratificação de militares – Cria a Gratificação por Desempenho de Atividade Prisional (GDAP) para os militares estaduais que prestam transitoriamente serviços no sistema prisional do Estado.

Mudança em Benefício – Limita a pensão por “invalidez permanente, total ou parcial, ou morte de agentes de seguraça” a 3.000 UPFs.

Reprovado Mudança no duodécimo dos poderes – O governo propôs que o repasse fosse calculado com base na receita real e não no orçamento.

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Turno único acaba em janeiro, diz Caumo Atual administração implantou medida 4 vezes, e não divulgou a economia gerada ANDERSON LOPES

Lajeado

O

turno único implantado após as eleições já tem data para acabar.

O prefeito eleito, Marcelo Caumo (PP), anuncia para o dia 2 de janeiro o início do horário de atendimento normal da prefeitura e demais serviços públicos ligados ao Executivo, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 16h45min. A atual administração não soube precisar o valor economizado com a medida implantada no dia 10 de outubro.

Em nota encaminhada pela nova coordenadora de comunicação do Executivo, a jornalista Francini Ledur, Caumo avalia que “a economia gerada nos gastos de luz, água e telefone, por exemplo, não compensa os prejuízos causados ao cidadão que fica com o acesso a serviços públicos restringidos em função do horário”.

O futuro prefeito, após avaliação inicial da situação financeira do município, pretende fazer o controle de despesas focando em cortes, como a redução de secretarias e de cargos comissionados (CCs). Para formalizar a posição,

Na Secretaria de Obras, foram implantados quatro medidas de turno único entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2016

a equipe de transição de Caumo solicitou à atual administração que comunique aos servidores sobre a decisão, para que se organizem.

Pelo Facebook, Caumo também justificou o fim da medida. Ele questiona a efetividade financeira do turno único. “O bônus gerado com o horário reduzido, isso é, a suposta economia em gastos

fixos como luz, água e telefone, é menor do que o ônus imposto ao cidadão lajeadense, que acaba tendo o atendimento dos serviços públicos restringidos a um horário diferente do normal”.

A atual administração implantou turno único em três dos quatro anos de gestão. O último passou a vigorar mediante decreto assinado por Luís Fernando

Schmidt (PT), definindo que o horário de trabalho seria das 8h às 14h, exceto para as secretarias de Saúde (Sesa) e de Educação (SED).

Os fiscais do Departamento de Trânsito também cumprem jornada normal de trabalho.

Pouca transparência Nas quatro oportunidades em que o governo implantou o tur-

no único, os números referentes à suposta economia gerada com as medidas não foram apresentados para a imprensa. Ontem, a reportagem encaminhou novamente esse questionamento ao setor de comunicação, mas as informações solicitadas não foram repassadas até o fechamento desta edição.

A secretária de Administração (Sead), Ana Mallmann, responsável por anunciar a medida logo após a derrota do atual governo no pleito de outubro, pediu exoneração do cargo ontem. José Carlos Bullé, secretário da Fazenda (Sefa) atendeu o telefonema por volta das 14h10min de ontem. “Já estou fora do horário de trabalho e não poderei atender agora. Me liga na segunda-feira”, diz.

Por enquanto, a administração só divulgou projeções de economia. Uma delas, em setembro de 2015, era de aproximadamente 30% nas despesas com água, luz, telefone, combustível e horas extras. Já na primeira vez que implementou a medida, em fevereiro de 2014, o prefeito a justificou pelas altas temperaturas, e como forma de preservar servidores da Sosur e da Saurb.

Presidente da Assoema entrega prestação de contas à prefeita Mato Leitão O presidente da Associação Esportiva de Mato Leitão (Assoema), Claudio Ortiz Pereira, entregou para a prefeita Carmen Goerck e ao secretário de Educação, Cultura e Desporto,

Diego Konrad, a prestação de contas da entidade. A Assoema coordena e organiza eventos e atividades esportivas, em parceria e com o auxílio do poder público.

Além da prestação de contas, protocolou ofício manifestando

interesse em renovar a parceria com a administração municipal. A associação promove oficinas esportivas, como de futebol, futsal, atletismo e voleibol.

As atividades reúnem jovens de 5 a 17 anos e conta com 300 participantes.

A Assoema é associada à Federação de Atletismo do Estado do Rio Grande do Sul. Neste ano, foi sede do evento Troféu Faergs 2016. Também realizou eventos nas modalidades de bocha, futsal, voleibol, canastra.

Os recursos repassados por

meio de convênio foram usados para o pagamento de monitores das oficinas, transporte e taxas para participação dos alunos em competições. Também quitaram gastos com arbitragem, premiação e materiais esportivos.

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Setor de Trânsito proíbe tráfego de trenó Veículo sem licenciamento não oferece recursos de segurança para circular CLARISSA JAEGER/ DIVULGAÇÃO CDL

Lajeado

O

trenó da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) está proibido de percorrer as ruas de Lajeado. O veículo não chegou a concluir o trajeto projetado pela entidade neste fim de ano. Ele foi guardado em uma garagem depois de determinação do Departamento de Trânsito à entidade.

De acordo com o diretor, Euclides Rodrigues, o veículo não oferece as condições adequadas de segurança e está sem licenciamento para trafegar. Conforme ele, pessoas ligadas a grupos de ciclomotores questionaram o departamento quanto à circulação do veículo. “Eles nos perguntam por que o CDL pode usar um veículo nessas condições enquanto outros precisam atender uma série de determinações. Diante disso, fizemos essa orientação.”

Depois da abordagem, o veículo não transitou mais pelas ruas. Segundo Rodrigues, a

Trenó foi recolhido a uma garagem pela entidade no início da semana e será reestruturado para uso em 2017

medida visa evitar acidentes e transtornos para a entidade e ao departamento. “Se a Guarda Municipal verificar a circulação do trenó não poderá se omitir e terá

que guinchar o veículo.”

O trenó da CDL é um carro alegórico decorado para uso durante o Natal e Páscoa. O veículo foi montado com um motor de Fus-

ca e incrementado com itens de outros tipos de veículos. Segundo o presidente da CDL, Heinz Rockenbach, o trenó foi montado faz cerca de quatro anos e adota-

do para levar o cortejo de Natal aos bairros.

Cerca de cinco pessoas ficam dentro do trenó e não usam acessórios como cinto de segurança.

O veículo não tem pisca-alerta. O trenó transitaria até essa quinta-feira. Mas na terça-feira teve as atividades interrompidas.

De acordo com Rockenbach, o departamento fez a orientação à entidade no início da semana. “Retiramos de forma imediata o trenó de circulação. Caso aconteça acidentes, a entidade é responsável e não queremos perder nossa credibilidade e transparência.”

O objetivo para o próximo ano é providenciar o licenciamento do veículo e colocar os itens necessários para voltar a trafegar.

A entidade deve se reunir em breve para tratar sobre o assunto. “Faremos o possível para reativá-lo até a Páscoa.” Caso isso não seja possível, o objetivo é garantir o trenó para o próximo Natal.

Larvas do aedes aegypti são encontradas em 20 municípios Vale do Taquari O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa), feito entre os meses de outubro e novembro, identificou que 20 municípios da região têm larvas do mosquito aedes aegypti. A pesquisa foi feita nos 37 abrangidos pela 16ª Coordenadoria Regional de Saúde

(CRS), com exceção de Lajeado.

O polo do Vale ainda não terminou o trabalho. Segundo o município, a equipe não executou o serviço no período solicitado pelo Ministério da Saúde devido à falta de recursos humanos. Lajeado é um dos quatro municípios da região considerados infestados pelo mosquito.

Também estão na lista Estrela, Teutônia e Taquari.

Desses, somente Teutônia não coletou larvas do mosquito. Já Taquari e Estrela coletaram e teriam um risco médio de infestação.

A bióloga do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Carolina Brandt Gualdi, afirma que a maior preocupação da 16ª CRS

está relacionada a esses municípios. Principalmente porque eles não contrataram o número necessário de servidores para a vistoria nos imóveis.

“Reconhecemos a dificuldade financeira dos municípios, mas, caso ocorra a circulação viral e transmissão de doenças, a necessidade de recursos será muito maior.”

Atenção A bióloga alerta que o trabalho de vigilância do vetor, realizado pelos municípios, deve continuar, sem interrupção pelas trocas de administração.

“O verão requer uma atenção especial por ser o período mais favorável à proliferação do aedes . Fica o alerta para a população.”

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Governo entrega ginásio e posto à comunidade DIVULGAÇÃO

Conclusão da obra da unidade no Campestre está prevista para março de 2017

Lajeado O governo municipal inaugura, na próxima semana, o ginásio de esportes do bairro Florestal e a reforma do prédio antigo da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Conventos.

Nesta segunda-feira, a partir das 18h30min, ocorre o ato de entrega do ginásio.

O complexo para práticas esportivas era uma antiga reivindicação. A obra começou em 2010, mas parou para que houvesse a conclusão, pois faltavam banheiros, iluminação e cozinha. Para isso, foi necessária a captação de recursos por parte da atual gestão. O investimento total foi de R$ 800 mil.

Na próxima quarta-feira, beneficiados serão os usuários da UBS do bairro Conventos. A

administração municipal, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), investiu mais R$ 86,6 mil na readequação do antigo prédio. O recurso é do Programa Requalifica UBS, do Ministério da Saúde (MS). Com a reforma, de acordo com o secretário de Saúde (Sesa), Glademir Schwingel, existe a possibilidade de implantar a segunda equipe de Saúde da Família no bairro.

Previsão Para março de 2017 está prevista a conclusão da obra de ampliação e reforma da UBS do Campestre. “É uma obra grande, com ampliação e reforma.

Obra de seis meses, aproximadamente. Enquanto isso, os atendimentos serão feitos pela equipe no São Cristóvão”, afirma Schwingel.

Crescimento do uso do celular

Acesso à internet pelo celular

No país

No estado

No país

No estado

2013

2013

2013

2013

130,1 milhões

8,1 milhões

39,3 milhões

2 milhões

2014

2014

2014

2014

136,5 milhões

8,3 milhões

70,1 milhões

3,7 milhões

2015

2015

2015

2015

139 milhões

8,5 milhões

89,6 milhões

5 milhões

Uso do celular aumenta 147% em dez anos No RS, 85,1% das pessoas têm o aparelho ANDERSON LOPES

País

A

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) confirmou uma constatação diária: os brasileiros estão usando cada vez mais o celular. Feito pelo IBGE, o estudou revelou que de 2005 a 2015 o número de pessoas que têm o aparelho aumentou 147,2%.

No ano passado, em todo o país, 78,3% das pessoas com mais de dez anos tinham celular.

No RS, o número é ainda maior.

O percentual chegou a 85,1%.

De um total de 9,9 milhões de gaúchos, 8,5 milhões tinham ao menos um aparelho no ano passado. Em comparação a 2013, a quantia no estado cresceu 4,6%.

A pesquisa ainda revelou que o uso da tecnologia para acessar a internet também aumentou.

Em 2013, 39 milhões de pessoas tinham acesso a essa facilidade no país. O número mais que dobrou em 2015, subindo para 89,6 milhões. A quantia chegou a superar o montante que usa o microcomputador para entrar na rede – no ano passado, eram 72 milhões.

No estado ocorreu a mesma situação. No ano de 2015, mais de cinco milhões de pessoas usavam o aparelho para esse fim, três milhões a mais do que em 2013. A pesquisa não apresenta dados municipais ou regionais. Porém, o Vale é um reflexo do que acontece no restante do país.

Faz um ano que Conte usa dois celulares para atividade pessoal e profissional

Um amigo para todas as horas O representante comercial de Lajeado, Paulo Roberto Conte, 53, é um exemplo. Ele conta que ad-

Consigo fazer tudo pelo celular, hoje ficou muito prático” Paulo Roberto Conte representante comercial

quiriu o primeiro modelo no fim dos anos 1990. Entrou em fila de espera, devido à demanda. Como demorou a ser chamado, acabou pegando um com o cunhado.

“Tive sorte, mas era um tijolão.”

Na época, o aparelho já facilitou o trabalho, por possibilitar o contato imediato com as pessoas. Desde então, nunca deixou de usar a tecnologia. No ano passado, passou a usar um segundo aparelho. “Os clientes usam diferentes operadoras, então consigo atender em qualquer uma.”

Além de fazer ligações, ele utiliza os celulares para acessar a internet, mandar e-mails e recados pelo WhatsApp. “Consigo fazer tudo pelo celular, hoje ficou muito prático.” A facilidade também serve para uso pessoal. Ele admite que é difícil um momento no dia em que não usa. “Às vezes até reclamam comigo que eu não largo o celular. Mas veio para ajudar muito.”

Cidades

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Situação do aterro preocupa futuro secretário de Ambiente Hollmann convoca vereadores para mostrar saturação nas células MACIEL DELFINO/ARQUIVO

Teutônia

A

superlotação do aterro sanitário aconteceu antes do previsto e a coleta seletiva precisa ser melhorada. Essas duas afirmações motivam o próximo secretário municipal de Meio Ambiente, Gilson Amir Hollmann, a promover uma reunião com vereadores e equipe técnica da repartição que comandará a partir de janeiro.

O encontro será nesta terça-feira, a partir das 8h30min.

O grupo se reunirá na sede do Legislativo e depois se encaminhará para o aterro. “Queremos mostrar à população como está o depósito. Esse foi um tema recorrente na campanha e exige uma iniciativa ágil para melhorarmos nosso sistema de descarte.”

Segundo ele, só com um parecer da equipe técnica é possível ter um diagnóstico efetivo acerca das condições do complexo.

Apesar disso, em uma primeira análise, considera fundamental melhorar a coleta na cidade e conscientizar as pessoas sobre a importância da separação do lixo. “Hoje, entre 30% a 40% dos resíduos que chegam podem ser reaproveitados pela cooperativa

Vereadores, equipe técnica da Secretaria de Ambiente e o futuro secretário visitam o aterro na próxima terça-feira

de reciclagem. Temos que elevar esses índices”, frisa Hollmann.

Neste semestre, a segunda célula do aterro ficou superlotada antes do previsto. Havia uma previsão de conseguir usar o depósito por até dez anos, mas em seis anos se alcançou o total de resíduos estipulado pela licença ambiental.

Entre as soluções avaliadas pela atual gestão, está a cons-

trução de uma nova célula. Isso depende da liberação ambiental e da licitação. Até conseguir atender essas especificações, o município leva os resíduos para o aterro de Minas do Leão.

O pedido para nova unidade de aterro sanitário tem prazo de liberação para seis meses. O documento apresenta maior dimensão para atender a demanda municipal. A unidade terá 94

metros de comprimento, por 44 de largura e sete de profundidade. A capacidade estimada é de 24 mil metros cúbicos. A vida útil tem estimativa de cinco anos. A construção consiste na compactação inicial do solo com drenagem e aplicação de cama-

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EXCESSO DE LIXO Conforme estimativa do município, há dois anos, eram depositadas cerca de 320 toneladas de lixo por dia no aterro. Por morador da cidade, isso equivale a 440 gramas. Já na área rural, a produção por pessoa cai para 106 gramas. Os índices aumentaram de forma proporcional ao crescimento populacional e expansão urbana.

A primeira unidade foi construída em 1997 e durou 14 anos. Eram geradas 53 toneladas de lixo por mês. Em 2010, a segunda foi construída com a previsão de durar 20 anos.

Entretanto, chegou ao limite em seis anos.

Para aproveitar ao máximo o espaço, o Executivo conseguiu liberação da Fepam para depositar acima na superfície.

da de areia.

O projeto foi protocolado em julho e deve ser liberado janeiro.

Segundo relatório interno da Fepam referente ao mês de setembro, foram contabilizados 6.664 processos em atendimento e 562 novos pedidos.

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Cidades

A HORA · FIM DE SEMANA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2016 ANDERSON LOPES

Sincovat apresenta demandas para novos secretários Lajeado

Orientação é que motoristas viajem entre às 11h de sábado e 15h de domingo para evitar congestionamento

Fluxo na 386 aumenta 100% no feriado de Natal PRF estima que 50 mil veículos circulem na rodovia Vale do Taquari

A

s equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram reforçadas desde a sexta-feira, 23, para a Operação Viagem Segura. Para aumentar o efetivo, dezenas de policiais da área administrativa foram deslocados para o patrulhamento nas rodovias do estado.

A expectativa é que mais de 200 mil veículos circulem apenas na Região Metropolitana. No Vale, são esperados mais de 50 mil motoristas circulando na rodovia federal durante o feriado.

O fluxo começou a ficar mais intenso no fim da tarde dessa sexta-feira. De acordo com a PRF, os horários com maior tráfego de veículos serão entre a metade da tarde e a noite de sábado, 24, e domingo, 25.

Outro horário conturbado será a manhã de segunda-feira, 26.

A orientação é que os motoristas

viajem após às 11h de sábado e retornem antes das 15h de domingo.

Segundo a PRF, eles devem enfrentar diversos pontos de lentidão durante o percurso, e precisarão ficar atentos para evitar acidentes.

Em nota, a PRF alerta para o

cuidado que os motoristas devem ter durante a viagem. “Durante o percurso, é indispensável que os condutores tenham paciência para lidar com os possíveis engarrafamentos, ou mesmo com a lentidão do trânsito.”

REFORÇO DE EFETIVO NAS RODOVIAS No Vale do Taquari, o efetivo da PRF receberá o reforço de grupos táticos, como o Grupo de Motociclismo Regional. O principal alvo das abordagens é tirar das estradas motoristas trafegando alcoolizados.

Os trabalhos também são direcionados para evitar ultrapassagens proibidas, alertar para o uso de cinto de segurança e combater o excesso de de velocidade. A proposta da PRF é fazer abordagens com interações educativas, além de

apenas aplicar punições. Os horários de pico são os que terão mais abordagens.

Para auxiliar no patrulhamento, será usado um helicóptero. Desde a Olimpíada, o RS estava sem uma aeronave, porque o veículo usado na época sofreu um acidente e não havia sido reposto.

Com o trabalho, eles esperam reduzir as mortes no trânsito neste Natal. As ações da Operação Viagem Segura seguem na próxima semana, para o feriado de Ano-Novo.

Antes da troca no governo municipal, o Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade (Sincovat) entrega algumas solicitações para os próximos gestores. O mais recente ocorreu nessa quarta-feira, na sede da entidade, com os futuros secretários da Fazenda, Guilherme Cé, e de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Douglas Sandri. A convite do Sincovat, eles participaram do encontro que teve o objetivo de apresentar as principais demandas da classe contábil e empresarial.

“Nossa intenção é ajudar vocês. E para tanto estamos nos colocando à disposição para trocar ideias e juntos buscar alternativas que facilitem o trabalho e reflitam no desenvolvimento do município”, enfatizou o presidente Rui Mallmann. Ele ressaltou que matérias que envolvam a classe sejam debatidas com a entidade e seus profissionais antes de serem instituídas ou encaminhadas para votação. “Nós conhecemos o dia a dia, temos a expertise. Muitas vezes está se impedindo empresas de crescer”, disse o dirigente. A sugestão é ter um canal direto, visto que na maioria das vezes são os profissionais que resolvem os assuntos, evitando que os clientes se dirijam até a prefeitura.

Cé e Sandri demonstraram receptividade e afirmaram a importância da aproximação e de conhecer as dificuldades existentes. O secretário da Fazenda defende a prefeitura como ins-

trumento facilitador, estando perto da sociedade. “Modernizar e facilitar os serviços é uma das nossas bandeiras. Na era digital precisamos de mais rapidez e agilidade”. Sandri ainda acrescentou que quer contar com essa interação para tornar o trabalho mais eficiente no poder público. Contudo, eles destacaram a necessidade de, nos primeiros meses, primeiro se inteirar para depois poder tomar as decisões consideradas pertinentes.

Demandas Entre os pedidos elencados, está a alteração ou revogação do Decreto 9.366, de 21 de novembro de 2014, que trata de itens como baixas de empresas e não apresentação do alvará de localização. Também solicitam que a baixa da inscrição municipal não afete os demais órgãos, que se viabilize a baixa retroativa, bem como a baixa pela internet. Outra demanda é a concessão do alvará de licença para empresas de grau baixo e médio sem o alvará do Corpo de Bombeiros, além da agilidade na liberação de alvará, respeitando que o Ponto de Referência, uma questão simples, não ultrapasse o prazo de 48 horas. Foram citadas alternativas e exemplos de prefeituras nas quais esses serviços funcionam de forma exemplar.

Além do presidente, a reunião teve a participação de mais cinco membros da diretoria: Nilvo Antônio Radaelli, Noeli Teresinha Kuhn, Alcione Maria Busch, Luciano Muller e Luisiane Schardong.

SIMONE ROCKENBACH / DIVULGAÇÃO

Legislativo vai instalar elevador Estrela O presidente da câmara de vereadores, Adriano Scheeren, encaminhou abriu licitação para comprar um elevador para facilitar a entrada de pessoas com deficiência no segun-

do piso da sede legislativa.

Scheeren destaca a importância da obra. “Ao longo do ano, recebemos diversos eventos das mais diversas finalidades e para os mais variados públicos, e em muitos casos quando um cadeirante atende

a estes encontros, temos que transferir para o primeiro piso, onde dispomos apenas de uma sala de reuniões menor ou o plenário. Esse elevador servirá para regularizarmos uma exigência da Lei da Acessibilidade.” afirma.

Diretoria se reuniu com novos secretários Guilherme Cé e Douglas Sandri

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Sementes da Pioneer estão à disposição ESTRELA – A Secretaria da Agricultura (Smag) recebeu sementes de milho, do Programa Troca-Troca Safrinha, da empresa Pioneer. São 86 sacos e os produtores que encomendaram podem retirá-las na secretaria, das 8h às

11h30min e das 13h30min às 17h. Nos próximos dias, conforme a secretaria, serão entregues as encomendas das empresas Sempre Sementes, Santa Helena e SG Sementes. Mais informações pelo 3981-1055.

Produtividade do pêssego está 40% maior Boas condições meteorológicas favoreceram cultura. Preço do quilo chega a R$ 3 GIOVANE WEBER

Vale do Taquari

A

pós registrar uma das piores safras da última década, os produtores de pêssego estão otimistas.

As boas condições meteorológicas favoreceram o desenvolvimento das frutas. Segundo o engenheiro agrônomo Derli Bonine, da Emater Regional de Lajeado, as temperaturas frias e uniformes durante o inverno determinaram boas brotações e florações.

Nos municípios produtores da região (Arvorezinha, Fazenda Vilanova, Roca Sales e Poço das Antas), as variedades premier e chimarrita foram colhidas. Agora é a vez das cultivares chiripá, pampeano, vanguarda e aurora.

Parte das frutas é vendida a atacadistas de Farroupilha ao preço de R$ 1,20 o quilo. “Quem abastece os mercados regionais fatura até R$ 3 o quilo.”

Conforme Bonine, a produtividade média por hectare chega a dez toneladas. No ciclo anterior, devido ao excesso de chuvas, falta de tratamentos, ventos fortes, queda de granizo e geadas tardias, a queda chegou a 80% em alguns municípios. “A safra atual tem frutas bem uniformes e sadias.”

Em Pelotas, maior produtor do país, a colheita iniciou com um mês de antecedência. “Os pêssegos têm excelente qualidade e sabor.” De acordo com o técnico da Emater, Rogério Simch, são

Produzido de forma orgânica, quilo é vendido por Costa a R$ 10. Área será ampliada para atender demanda

cultivados três mil hectares, com expectativa de uma safra 40% maior que a do ano passado.

Mais de 44 mil toneladas da fruta serão colhidas. A maior parte é beneficiada. Como o produto é perecível e não pode esperar muito para ser industrializado, depois que chega, leva menos de duas horas para passar por todo o processo e ficar pronto para ser vendido, explica.

O Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias de Pelotas estima uma produção de 60 milhões de latas nas 13 indústrias da região.

Em todo RS, conforme estimativa da Emater, serão colhidas 123 mil toneladas de pêssego, cerca de 60% da produção nacional.

Frutas orgânicas O agricultor Selvino da Costa, em Arroio do Meio, iniciou o cultivo de pêssegos de forma orgânica em 2002. O pomar de 510 plantas, das variedades de polpa branca e amarela, ideais para compota, produziu 3,5 mil toneladas neste ciclo.

Além da merenda escolar, a fruta foi vendida na propriedade, ao preço médio de R$ 10 o

Para saber

No Vale do Taquari Produção 1.006 toneladas Área – 74 hectares Produtores – 50 Fonte – Safra de 2014 – Emater

quilo. “Quem experimenta essa fruta nunca mais vai comprar a tradicional no mercado, nem vai se importar de pagar um pouco mais”, garante.

Para Costa, produzir sem aplicar veneno está acima do retorno financeiro, é uma filosofia de vida e um respeito ao consumidor. “Precisamos conscientizar as pessoas da importância de uma alimentação saudável, de preservar a água, solo e demais recursos naturais.”

A área é cercada por mata nativa, o que forma uma barreira vegetal e impede a penetração de agrotóxicos aplicados pelos vizinhos nas lavouras de milho e soja. A água utilizada na irrigação é armazenada em um açude e nos tanques instalados ao lado da casa.

Para atender a demanda, a área cultivada será ampliada em 200 pés em 2017.

Maior produtor O Brasil é o 13º maior produtor de pêssego do mundo, com 1% de participação no mercado global.

O IBGE registrou a produção de 216 mil toneladas de pêssego em 2015, em seis estados: 60% no RS, 17% em São Paulo, 9% em Santa Catarina e o restante no Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

A produção mundial alcança 22 milhões de toneladas, em 81 países. O maior produtor é a China, com 55% do volume, seguido pela Itália.

Fertilizantes representam maior gasto na produção do arroz País Um estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostrou que mais de 22,95% dos custos da produção de arroz são com fertilizantes. Isso ocorre principal-

mente nos locais que cultivam o arroz sequeiro. Somado aos custos das operações com máquinas, dos agrotóxicos e das sementes, o valor chega a 59,69% do custo variável.

Somente as operações com máquinas representa 15,69%

do total dos custos variáveis, que são influenciadas pelo preço de óleo diesel, gastos com filtros e lubrificantes, potência das máquinas e preço dos equipamentos novos, além do preço da energia elétrica, no caso dos siste-

mas irrigados. No caso das sementes, apresentam participação média de apenas 6,21% nos custos variáveis.

O estudo mostra, ainda, que Uruguaiana é a região mais produtiva, com o menor custo de produção e as melhores

características para o cultivo do arroz, como alta radiação solar, umidade e temperatura.

Cachoeira do Sul e Santo Antônio da Patrulha, também no RS, são as regiões com maiores custos de produção e menores produtividades.

A HORA · FIM DE SEMANA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Grêmio

Bolzan promete briga por títulos em 2017 Presidente garante manter base

E

m 2014 o então presidente estadual do PDT aceitava o convite de uma das figuras mais importantes do futebol brasileiro. Foi graças ao pedido de Fábio Koff que Romildo Bolzan Júnior decidiu deixar o partido onde militou durante toda vida, e pelo qual foi eleito prefeito de Osório e deputado estadual, para se dedicar ao clube do coração.

Com a bênção de Fábio Koff, ele ganhou a eleição daquele ano com facilidade. Ao fim do primeiro mandato, já reeleito, Bolzan levan-

tou a quinta Copa do Brasil do clube, tornando o time o maior vencedor da competição e tirando o Tricolor gaúcho de um jejum de 15 anos sem títulos nacionais. Para o próximo ano, ele garante que o time brigará pelos títulos que disputar e promete a contratação de cinco jogadores para reforçar o atual elenco.

Em entrevista exclusiva para o A Hora, Bolzan avalia 2016 e explica o planejamento do próximo ano, quando o Grêmio enfrenta sua 14ª Libertadores da América.

PATROCÍNIO:

Tu não ganha um título e morre, tu ganha um título e quer mais” A Hora – Qual avaliação o senhor faz deste ano do Grêmio, que entre altos e baixos terminou com o fim do jejum de títulos?

Romildo Bolzan Júnior – O ano foi difícil porque perdemos o Gauchão numa semifinal. Não tivemos também a felicidade de avançarmos na Libertadores e o time foi se aperfeiçoando durante o ano e até teve um bom começo de Brasileiro. Com a instabilidade na metade da competição, a prioridade foi a Copa do Brasil. No balanço de tudo, eu posso dizer que foi um ano positivo. Porque consolidamos uma ideia de fazer plantel, um grupo, um ativo e, principalmente, teve vitórias e teve título.

A vitória da Copa do Brasil tira um pouco a pressão que o clube vinha sofrendo por estar há muito tempo sem título.

Como isso impacta no trabalho para o próximo ano?

Bolzan – Nós temos que ganhar o Campeonato DIVULGAÇÃO

Com a instabilidade na metade da competição, a prioridade foi a Copa do Brasil. No balanço de tudo, eu posso dizer que foi um ano positivo.”

Gaúcho, isso é uma necessidade. Temos que criar uma condição boa de disputas para Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Isso tudo passa a ser uma situação extremamente importante. Tu não ganha um título e morre, tu ganha um título e quer mais.

E para ter mais, tem que se organizar. Como o Grêmio está fazendo as coisas com muito pé no chão, temos que fazer isso com calma e organizar melhor a nossa posição para depois.

O time deste ano contou com muitos atletas da base.

Como o Grêmio está trabalhando para manter esses jogadores? Qual o percentual do Grêmio no passe dos atletas?

Bolzan – É um percentual possível, uma situação que o Grêmio agora, a partir da nova legislação, tem praticamente 100%. Acho que o clube formador tem um papel importante. Isso que dá exatamente a dimensão do clube de futebol, quer dizer, forma e aproveita, realiza e vende. Acho que tudo isso é o círculo do nosso susten-

Bolzan durante a comemoração pelo pentacampeonato da Copa do Brasil. Presidente foi reeleito com mais de 85% dos votos.

to, do nosso objetivo. Então, cada vez mais o Grêmio tem maior participação nos atletas da base.

Ao longo do ano, houve momentos de crise que passaram muito por questões políticas do clube.

Como foi para o senhor encarar problemas justamente no ponto em que é considerado especialista?

Bolzan – Um bom gestor também tem que entender que precisa intervir. Nós achamos que naquele momento (saídas de Rui Costa e Roger) seria melhor criar uma situação nova. Fizemos isso e tivemos sucesso. Acho que o importante é diagnosticar e trazer as pessoas que podem suprir os processos que estão falhos. O Grêmio fez isso e se deu bem.

A chegada de Renato Portaluppi e Valdir Espinosa foi criticada por parte da torcida e da imprensa, que via a volta deles como uma espécie de “pensamento mágico”. Por que eles foram escolhidos?

Bolzan – Necessidade de uma profunda identificação de quem comanda um clube.

Uma identificação cultural, de propósitos, de vínculos e também uma identificação tática nova. E um aperfeiçoamento do processo e, no caso do Espinosa, mais experiência. O que se buscou foi isso, e esse resultado que nós queríamos por conta dessa decisão veio. O time começou a ser mais pragmático sem perder aquilo de bom que tinha.

Qual o sentimento que o senhor tem de ser o presidente que tirou o Grêmio de um jejum de 15 anos?

Bolzan – Fico contente de ter proporcionado isso à torcida.

Isso é a coisa mais importante. Fiquei muito contemplado como gremista por poder ser o presidente no momento da retomada dos títulos.

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A HORA · FIM DE SEMANA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Internacional

Venda de Oscar pode render R$ 2 mi ao Inter Por ser um dos formadores, Colorado deve ficar com 0,8% referente à negociação do jogador RICARDO DUARTE/DIVULGAÇÃO

O

meio-campista Oscar vestirá a camisa vermelha do Shanghai SIPG na próxima temporada. O clube chinês aceitou pagar 52 milhões de libras (R$ 218 milhões) para tirar o atleta do Chelsea, da Inglaterra. As informações são do jornal The Independent.

Como o Inter é um dos clubes formador do jogador, pode ser beneficiado pelo mecanismo de solidariedade da Fifa, o que lhe dá direito a 0,8% da transação – cerca de R$ 2 milhões.

O cálculo para chegar ao índice é feito com base no tempo em que o atleta atuou no clube. Oscar chegou ao Inter em junho de 2010 para fazer parte do plantel sub23. Com o destaque, foi chamado por Celso Roth para integrar a equipe principal que participou do Mundial de Clubes, em Dubai, naquele ano.

A vinda do meio-campista para Porto Alegre foi turbulenta. Ele saiu em litígio com o São Paulo. Para ficar com o atleta em definitivo, o Colorado precisou desembolsar R$ 15 milhões aos paulistas.

Diante da negociação de Oscar, o São Paulo também será beneficiado. Como ele ficou mais tempo no Tricolor (dos 13 aos 19 anos), o percentual fica em 2,3%, algo próximo de R$ 5 milhões.

Oscar chegou ao Chelsea em 2012. Durante os quatro anos, conquistou uma Liga Europa, um Campeonato Inglês e uma Copa da Liga Inglesa.

Colorado manterá a base de 2016.

Juntando a isso, o clube pretende aproveitar o retorno de alguns jogadores que estavam emprestados a outros clubes.

OPERAÇÃO TAISON

Meia-atacante viaja no dia 3 de janeiro à Ucrânia. Ele se reúne com a direção para conseguir a liberação e voltar ao Inter

Dificuldades para contratar Com poucas informações sobre a condição financeira do clube, o novo presidente, Marcelo Medei-

Oscar publicou em uma rede social uma foto com a camisa do seu novo clube

Como funciona O mecanismo de solidariedade da Fifa determina que 5% do valor total das transferências de jogadores seja destinado aos formadores. É considerado formador todo clube que esteve com o atleta dos 12 aos 23 anos.

Alan Costa negocia com o Vitória Nessa quinta-feira, a direção do Inter encaminhou o empréstimo do zagueiro Alan Costa ao clube

REPRODUÇÃO TWITTER

baiano por uma temporada. Com 26 anos, o atleta tem contrato até dezembro de 2018. Nesta temporada, no entanto, foi pouco aproveitado. Atuou em dez partidas.

Inter não deve anunciar reforços até o fim deste ano devido a falta de informações sobre as finanças do clube

ros, encontra dificuldades para planejar o elenco para 2017. Desde a eleição, ele e o vice de futebol, Roberto Melo, elaboram uma lista de possíveis nomes para formar a equipe para disputar a Série B. “Estamos tentando tomar pé da situação, mas não há uma definição clara das coisas”, observa Melo, que continua: “Pela grandeza do clube, a gente tem uma noção que negócios menores podem ser feitos. Mas coisas maiores não têm como fazer, porque não conhecemos a capacidade de paga-

mento do clube no início de 2017” disse o vice-presidente ao Correio do Povo.

Ainda conforme a entrevista concedida ao jornal da capital, Melo diz que a promessa do presidente Vitório Pífero é entregar a prestação de contas na próxima semana. Até por isso qualquer anúncio de contratação só será feito depois da posse de Medeiros.

Mesmo após o rebaixamento, o elenco não será reduzido drasticamente. Os contratados serão para posições pontuais, e com isso o

A vontade do meia-atacante Taison de jogar no Inter em 2017 ficou clara após o Lance de Craque, jogo beneficente ocorrido nessa quarta-feira no Beira-Rio. Em entrevista, o jogador realçou que tentará a liberação por empréstimo com a direção do Shakhtar Doneskt.

Para a direção, na tarde daquele mesmo dia, o agente de Taison, Alcyone Dornelles, se reuniu com o vice de futebol Roberto Melo e com o diretor-executivo Jorge Macedo. Na ocasião, ouviram a confirmação de que o atleta quer voltar ao Colorado.

Taison viaja no dia 3 de janeiro. Junto com o agente, quer negociar o novo contrato com o time ucraniano. Mas só aceitará a prorrogação por até quatro anos, caso possa vir para o Inter em 2017.

Formado pelo Inter, Taison chegou ao profissional em 2007 e atuou no time campeão da Libertadores de 2010. Depois foi vendido ao Metalist, também da Ucrânia.

Hoje com 28 anos, o meia-atacante é destaque do Shakhtar e foi chamado por Tite para a seleção brasileira.

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A HORA · FIM DE SEMANA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2016

Informe

ww www.ctclajeado.com.br

Smurfs conquista o título da segunda divisão FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

JOGOS Primeira fase Smurfs

3

x 0

100 Pressão

Smurfs

3

x 2

Ghost

Smurfs

2

x 1

Hangover

Smurfs

0

x 0

AF Executivos

Smurfs

1

x 0

Metralhas

Smurfs

4

x 1

DK FC

Smurfs

2

x

Ser Sodabeb

Smurfs

6

x 1

Maragatos

Smurfs

0

x 4

Amnésia

Smurfs

2

x 3

Exxtra Classe

Smurfs

1

x 1

Bitterflex

0

Segunda fase

Eduardo Braun, goleiro da seleção

Ewerton Jaenisch, goleiro menos vazado

Smurfs

3

x 0

Maragatos

Smurfs

0

x 2

DK FC

Smurfs

0

x 0

Exxtra Classe

Smurfs

4

x

1

Hangover

Smurfs

2

x

1

Amnésia

Com 70,17% de aproveitamento, atletas do Smurfs festejaram o título

D

oze vitórias, quatro empates e três derrotas – aproveitamento de 70,17%. Essa foi a campanha do Smurfs na Copa CTC 100 Anos/Espaço3 Arquitetura. Em novembro, a equipe se sagrou campeã da Série Ouro da

Semifinal

segunda divisão.

Além da taça, o Smurfs teve o goleiro menos vazado e melhor goleiro da seleção (Ewerton Jaenisch), melhor zagueiro (Eduardo Braun), melhor centro-médio (Rafael Pretto) e treinador destaque (Diego Nesello).

Elenco Alessandro Dullius da Silva, Álvaro Tischer Jung, Artur Bruxel Gasparotto, Bruno Führ, Daniel Dullius, Diego Batista Nascimento, Eduardo André Braun, Eduardo Brancher Gravina, Eduardo Fuhr, Ewerton Machado Jaenisch, Fernando Arend, Hélio Teixeira Munhoz Neto, Lorenzo Schnorr Fornari, Lucas Kieling Bublitz, Marcell Guilherme Braun, Marcelo Brancher Gravina, Rafael Luís Pretto, Rodrigo de Oliveira Mallmann, Vinícius Dullius, Mateus Muller Domeneghini (treinador) e Diogo Petter Nesello (treinador).

Série Prata O título da Série Prata ficou com o Metralhas FC que necessitou da prorrogação para ficar com o troféu. No primeiro jogo, o time perdeu por 4 a 0 para o 100 Pressão. Na partida de volta, venceu por 2 a 1 no tempo normal e, na prorrogação, segurou o empate em 1 a 1.

Smurfs

2

x 2

Amnésia

Smurfs

2

x

Amnésia

1

Final Rafael Pretto, melhor centro-médio

Diogo Nesello, treinador da seleção

Smurfs

3

x 1

Exxtra Classe

Smurfs

1

x 1

Exxtra Classe

Segunda divisão

Seleção

Campeão da Série Ouro: Smurfs Campeão da Série Prata: Metralhas FC Defesa menos vazada: Smurfs Treinador destaque: Diogo Petter Nesello – Smurfs

Goleiro: Ewerton Machado Jaenisch (Smurfs) Zagueiro: Eduardo André Braun (Smurfs) Centro-médio: Rafael Luís Pretto (Smurfs)

Lajeado, fim de semana, 24 e 25 de dezembro de 2016

Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br