AH - Principal | 24 de março de 2016

GIOVANE WEBER/ARQUIVO A HORA

Fundado em julho de 2002 Lajeado, quinta-feira, 24 de março de 2016 Ano 13 - Nº 1557 Avulso: R$ 1,00 Fechamento da edição: 21h

LAJEADO

MOBILIDADE URBANA

Plano lista sugestões de obras Estudo realizado nos últimos seis meses foi apresentado ontem à noite em Estrela. Uma das sugestões foi a construção de um anel viário. Página 10

Mais de dois mil pacientes faltam às consultas pelo SUS

O

aumento no índice de usuários do SUS que desrespeita a data agendada para atendimento em outros hospitais gaúchos causa apreensão da Secretaria de Saúde de Lajeado. Apenas no ano passado, dos 14.874 pacientes ins-

critos para receber o benefício, 2.066 faltaram no dia (13,8%).

No ano anterior, foram 10,7%. As ausências prejudicam todo sistema, tiram espaço de outras pessoas na fila e causam Página 8 prejuízos ao poder público.

Remodelação da orla destaca potencial turístico THIAGO MAURIQUE

DE FRENTE PARA O RIO: a reinauguração do belvedere à margem do Rio Taquari foi apresentada pelas autoridades locais. Prefeito de Lajeado reforça necessidade de ocupar local histórico

TEMPO NO VALE Quinta-feira no Vale: nevoeiro pela manhã e sol à tarde Mínima: 17°C - Máxima: 28°C FONTE: CIH/UNIVATES

Conexão

CRISE DA HOLLMANN

Renegociação das dívidas trava na análise da Caixa Na segunda assembleia para renegociar os débitos da Hollmann, de Imigrante, funcionários e fornecedores aceitaram a proposta de paga-

mento. Para os débitos com instituições bancárias, representante da Caixa Econômica Federal pediu mais prazo para avaliar acerto. Página 9

2

A HORA · QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2016

Editorial

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

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Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,6765

3,6776

Dólar Turismo

3,5800

3,8300

Euro

4,1096

4,1108

Libra

5,1533

5,1560

Peso Argentino

0,2528

0,2530

Yen Jap.

0,0324

0,0324

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 01/2016

1,80

10,95

IGP-DI (FGV)

01/2016

1,53

11,62

IGP-M (FGV)

02/2016

1,29

12,09

INPC (IBGE)

02/2016

0,95

11,08

INCC

02/2016

0,52

6,83

02/2016

0,90

10,36

ÍNDICE

MÊS

IPC-A (IBGE)

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

03/2016 0,2168

CDI (Mensal)

02/2016 1,0014

Prime Rate

02/2016

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

02/2016

0.25

0,25 (Previsto)

PONTO

2,0669

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

Ibovespa (BRA)

49690

Dow Jones (EUA)

16.027

-1,10

S&P 500 (EUA)

1.853

-1,42

Nasdaq (EUA)

4.769

-1,10

-2,59

DAX 30 (ALE)

10.023

0,33

Merval (EUA)

11.400

0,00

O

cálculo para pagar a conta do atendimento público em saúde não fecha.

As três esferas (União, Estado e municípios) são responsáveis pelo custeio. Essa regra foi instituída em 1990 com a criação do SUS. Sistema falho, mas ainda a única opção para a maioria dos brasileiros.

Conceito viável no papel, mas descumprido na execução. A cobrança pelas longas esperas dos pacientes, as críticas pela desassistência, o descontentamento com o atendimento tornam-se ônus às autoridades locais. Os governos federal e estadual, para onde vai maior fatia da arrecadação dos impostos, se omitem das responabilidades. Faz tempo, transferem para o colo dos municípios e das próprias casas de saúde compromissos que lhes cabem por dever.

Vemos atônitos o calvário de doentes, que, não raro, esperam mais de dois anos por uma consulta ou exame especiali-

Na rede

zado, casos como a máfia das próteses – em que corruptos se utilizam da fragilidade dos enfermos para roubar – hospitais fechando, pacientes lotando corredores, criminosos entrando em postos de saúde para matar desafetos, como o visto na Vila Cruzeiro em Porto Alegre.

No Vale do Taquari, o problema maior reside nos hospitais.

Fragilizados e com verbas escassas, dependem dos repasses dos municípios e da mobilização comunitária. O voluntariado, aliás, tem sido determinante para casas de saúde completarem o orçamento mensal e conseguirem manter os serviços.

Temos exemplos como dos moradores de Cruzeiro do Sul, que realizam ações voluntárias para angariar dinheiro para o Hospital São Gabriel Arcanjo.

Outro mais recente é a iniciativa de acadêmicos da La Salle de Estrela, que, por meio do Multimulher, promove leilão para ajudar o hospital da cidade.

Mesmo assim, essa característica atuante restringe-se

a grupos. Para a maioria das pessoas falta engajamento e comprometimento com o bem público. Como mostra a matéria da página 8 desta edição.

Pacientes com exames e consultas marcadas para outras cidades não comparecem. As ausências oneram ainda mais o

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 41.54 em 23/03/2016

já combalido caixa dos hospitais e municípios.

Só em Lajeado, as faltas se aproximam de 15%. Pacientes usam o posto de saúde para marcar com especialista, reservam vaga nas ambulâncias, mas no dia do atendimento não vão. Mais do que gerar um custo desnecessário, tiram lugar de outras pessoas.

A questão também perpassa paradigmas culturais, impetrados na sociedade. As Estratégias de Saúde da Família visam intensificar a saúde preventiva, pois assim teríamos menos custos para manter o atendimento.

Com consultas periódicas, o gasto nas emergências diminui.

O desafio para o país é tornar a saúde uma real prioridade de governo, pois junto com educação e segurança é um clamor coletivo. Tão importante como corrigir eventuais deficiências do SUS é reconhecer as conquistas desse modelo e auxiliar no seu fortalecimento. Mais de 80% da população do país tem no sistema o único plano de saúde.

Só em Lajeado, as faltas se aproximam de 15%. Pacientes usam o posto de saúde para marcar com especialista, reservam vaga nas ambulâncias, mas no dia do atendimento não vão.

Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.

Nota de esclarecimento Tendo em vista as notícias divulgadas pela imprensa de que 47 políticos gaúchos, entre os quais consta meu nome como beneficiado de doações da Odebrecht, esclareço que recebi recursos do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Nacional, cujo doador originário foi a Cetrel Lumina Tecnologia e Engenharia Ambiental, empresa ligada ao grupo Odebrecht, e que esta doação está devidamente declarada em nossa prestação de contas de campanha, que pode ser acessada pelo link http:// inter01.tse.jus.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2014/ abrirTelaReceitasCandidato.action

Sobre transporte público em Lajeado: Exatamente a mesma coisa no Bom Pastor. Durante o dia, dois horários para vir ao centro e dois para voltar ao bairro, ambos com um grande intervalo de tempo. Se o ônibus das 8h for perdido, a próximo opção é só as 13h.

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Cidades

Deputado federal Heitor Schuh

Rafael Dalmoro

A HORA · SEXTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2016 FÁBIO KUHN

Grupo Anita Garibaldi procura documentos Encantado

Passageiros querem que ônibus ande mais dois quilômetros depois da igreja da Comunidade Católica São José

Abaixo-assinado critica transporte em Conventos

Os integrantes do Grupo Artes Nativas Anita Garibaldi foram surpreendidos por mais um furto na sede da entidade, localizada no Parque João Batista Marchese.

O crime ocorreu na madrugada de domingo.

Bandidos arrombaram a porta. Levaram um freezer e uma mala xadrez com lembranças de viagens, troféus e documentos históricos da entidade tradicionalista. “Viajamos para fora do Brasil de dois em dois anos. Nos outros países, ganhávamos presentes. São objetos que marcam a história do nosso grupo, coisas que a gente não consegue recuperar”, lamenta a patroa, Lisandra Lucca.

Conforme ela, essa é a quarta

Passageiros do bairro pedem extensão de linha Lajeado

M

ais de cem pessoas assinaram um documento solicitando a extensão das linhas de ônibus no bairro Conventos. Na situação atual, parte das linhas termina na igreja da Comunidade Católica São José.

Eles pedem que o transporte público ande mais dois quilômetros, até o cruzamento da rua Theobaldo Breitenbach com a rua Arnoldo Antônio Scherer.

O abaixo-assinado foi produzido no ano de 2015 e entregue ao vereador Antônio Shefer em novembro. A empresa Ereno Dörr não recebeu o documento e soube das sugestões por meio da imprensa.

Uma das organizadoras do

abaixo-assinado, Greice Hermann, 36, argumenta que dezenas de famílias moram na área não abrangida pelas linhas. Para ela, o valor da passagem (R$ 3,10) deveria ser suficiente para o ônibus se deslocar mais dois quilômetros. “Te-

vez que a sede é arrombada em dois meses. Nas outras ocorrências, os criminosos furtaram caixas de som e uma mesa. O prejuízo passa de R$ 10 mil. Todos os casos foram relatados à Polícia Civil de Encantado.

A situação preocupa a patronagem do Anita. “Não podemos admitir ser tão lesados.” Conforme Lisandra, integrantes do grupo já foram assaltados nas proximidades da sede. “Está perigoso ficar no parque João Marchese à noite.”

Uma reunião foi marcada para definir ações contra os furtos. Há possibilidade de contratação de uma empresa de vigilância, instalação de câmeras ou grades na sede. O grupo de artes nativas tem 22 anos de fundação e cerca de 500 integrantes.

DIVULGAÇÃO

mos que caminhar esse trajeto.

No meu caso, dá quase 30 minutos até em casa.”

Há quatro linhas que fazem o trajeto pelo local. Elas passam nos horários das 7h30min, 11h30min, 16h30min e 17h30min.

O que diz a empresa Gerente da Ereno Dörr, Fabrício Schneider afirmou desconhecer o pedido de extensão da linha em Conventos. Schneider mostrou descontentamento com o fato dos organizadores do abaixo-assinado terem procurado vereador e meios de comunicação antes da

empresa. “Eles podem encaminhar o pedido para a imprensa e depois respondemos pela imprensa também.”

Conforme ele, a empresa de transporte precisa analisar a sugestão e ver se há viabilidade financeira para a mudança.

Furto ocorreu nesse domingo. Foram levados um freezer e documentos

CIC VT participa do lançamento do Plano Energético do RS Lajeado

0,4451

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1248.2 cotação do dia 23/03/2016

BOLSAS DE VALORES

A conta da saúde não fecha

O presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, Ito Lanius, acompanhado do tesoureiro da entidade, Adaílton Cé, participou hoje do lançamento do Plano Energético do RS. A energia é uma das principais bandeiras

da entidade com atuação de mais de dez anos na região.

Inédito no RS, o Plano Energético elege as fontes de energia que podem ser melhor exploradas no estado, com o propósito de garantir um abastecimento de energia com qualidade, que atenda às necessidades da população. A solenidade ocorreu on-

tem no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori e do secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker.

O estudo, desenvolvido pela Secretaria de Minas e Energia com apoio de empresas, entidades e universidades, demorou um ano para ser concluído. O projeto apresenta um conjunto

de diretrizes e propostas para o setor energético estadual de forma regionalizada, e aponta os obstáculos que precisam ser enfrentados para um abastecimento de energia continuado e com qualidade ao longo da próxima década.

Para elaborar esse planejamento, a secretaria realizou

encontros em todo estado e dividiu o RS em 17 regiões, com critérios de grupamento que contemplam os interesses sociais, econômicos, políticos e energéticos. O resultado do trabalho deixa claro onde está o potencial para a geração de energia e quais as fontes que podem ser melhor exploradas.

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2016

Síndrome de Estocolmo

Rodrigo Martini martini.jornal@gmail.com lentem.wordpress.com

O último que sair apaga a luz

N

ão é golpe. Desista dessa argumentação. A Polícia Federal não está gastando tempo e trabalho para apagar o PT dos livros de história. E se você ainda não percebeu isso, preocupe-se. Pois corre o sério risco de estar inconscientemente a serviço de alguém que não merece sua defesa.

A operação dessa quarta-feira foi histórica. Mais de 200 políticos ligados a pelo menos 18 partidos citados em planilhas de distribuição de recursos encontradas na residência de um diretor da empreiteira Odebrecht. Verbas ilícitas? Não se sabe. Mas é no mínimo constrangedor para uma penca de moralistas de plantão.

Esses terão que explicar por que uma das empreiteiras mais enroladas nos volumosos crimes cometidos contra a Petrobras despejou tanto dinheiro em seus nomes. E as especulações são as piores possíveis.

Só no RS, foram quase 50 agentes públicos. De tudo que é partido, crença ou ideologia. Se confirmadas as ilegalidades sobre tais recursos, não sobrará pedra sobre pedra. E poucos seguirão aptos a discursar com moral perante tantas evidências contrárias.

A devassa promete ser geral.

Do PP gaúcho, surgiram nomes pomposos como o da senadora Ana Amélia Lemos e dos deputados José Otávio Germano e Frederico Antunes. Sem falar nos progressistas mais ligados com a região, como Afonso Hann e Re-

É o alto escalão da política nacional posto definitivamente na parede.”

nato Molling.

O PT não ficou atrás. Consta na lista nada mais nada menos do que o ex-governador Tarso Genro.

Além de outras figuras ilustres do partido, como Maria do Rosário, Marco Maia, Helen Cabral e Adão Villaverde. O ex-deputado, Ronaldo Zulke, padrinho de políticos petistas do Vale do Taquari, também está lá.

E a lista segue a galope por diversas siglas. Heitor Schuh e Beto Albuquerque, do PSB, Manuela d’ Ávila, do PC do B, Osmar Terra, PMDB, são outras figuras públicas de reconhecido destaque que figuram na sombria – e agora sigilosa – planilha. Coloque aí também o atual prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, do PDT, a

tucana, Tarsila Crusius, e Sérgio Zambiasi, do PTB. No resto do país, a lista causou furor da mesma forma. José Serra, Fernando Haddad, Aécio Neves, José Sarney, Eduardo Paes, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Jacques Wagner. É o alto escalão da política nacional posto definitivamente na parede.

A Operação Lava-Jato surpreende positivamente a cada dia. Age de forma avassaladora contra a corrupção encravada no poder público e empresarial da nossa jovem democracia. E com a mesma velocidade com a qual faz tremer os mais poderosos homens do país, ela mostra uma série de falhas nas nossas instituições.

Ela mostrou a manutenção de policiais federais corruptos atuando em uma operação de combate à corrupção, e também uma pessoa investigada ser indicada a ministro. Mostrou ainda como o condicionamento escancarado de um juiz federal por parte da grande – e seletiva – mídia não lhe impede de atuar, assim como nos mostra como são demagogos alguns ministros do Supremo indicados politicamente. A máscara caiu para todos. E isso é muito bom.

Políticos, megaempresários, jornalistas, juízes, policiais federais ou promotores de Justiça. Todos estão em xeque. Defeitos e vícios antes discretos aos olhos da sociedade estão sendo devidamente questionados e expostos. Que apague a luz o último a sair.

A renovação do contrato de capina com a empresa suspeita de integrar o Cartel do Lixo é um tapa na cara dos lajeadenses. Garante mais R$ 1,5 milhão do nosso dinheiro para os empresários denunciados pelo MP, que ainda cobra deles a restituição de R$ 4,5 milhões – do nosso dinheiro – por fraude nas nossas licitações. E tem quem considere o prefeito uma mera “vítima” desse cartel.

Tiro Curto – O Legislativo de Estrela não aderiu ao café “gourmet”, como mal noticiado na coluna passada. Na verdade, além da câmara de Lajeado, a bebida é servida na sede parlamentar de Cruzeiro do Sul; – Força ao vereador de Santa Clara do Sul Claiton Wickert (PTB).

Popularmente chamado de “Calet”, enfrenta delicada cirurgia no dia 1º de abril; – Assessor de imprensa de Lajeado fotografava manifestantes na segunda-feira. Aguardo o envio da matéria. Já os servidores desconfiam que tais imagens servirão para intimidar os reclamantes; – A 3ª Vara Federal de Santa Maria condenou o ex-presidente do TCE-RS, João Luiz Vargas, pelos crimes de desvio de verbas e formação de quadrilha; – Vereador estrelense, Paulo Floriano Scheeren (PTB) é leitor da coluna. No plenário, disse que este colunista tenta insistentemente depreciar os parlamentares. Calma, “Paulão”. Eu só mostro os fatos; – Sérgio Kniphoff (PT) foi vaiado ao entrar no plenário da câmara de Lajeado nessa terça-feira. Mas a vaia não foi unânime entre os quase 200 manifestantes presentes na sessão; – Para o Ministério Público de Contas, o presidente da câmara de Santa Clara do Sul, Mauro Heinen (PTB), não atendeu – a pleno – a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2014. As falhas estão no site; – Em Teutônia, vereadora Mareli Vogel (PP) deve ser a candidata à majoritária pela situação. Evandro Biondo (PMDB), até então o favorito, perde força e pode ficar de fora. Wilson Markus (PMDB), pai da ex-Miss Brasil, Gabriela Markus, deve completar a chapa; – O acordo assinado pelo Governo de Lajeado para construção da creche do bairro Conventos tem equívocos. O problema está nas diferenças entre as planilhas de custo do edital e do contrato. Podem chegar a 30%, e os recursos são federais. Boa quinta a todos!

“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.”

Millôr Fernandes

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2016

Reportagem e fotos: Thiago Maurique

REUNIÃO ACIL

Indústria recria modelo de gestão Sem chefes, Mercur revoluciona produção de borrachas

mos com o menor preço e sim com o preço justo.” Os conceitos mudaram o portfólio da indústria.

Uma das decisões foi não trabalhar com clientes cujo mercado é danoso às pessoas. Cita como exemplo a indústria tabagista. “Encerramos a produção de esteiras para as fábricas de fumo, um produto lucrativo, porque não queremos nos envolver com a indústria do cigarro.”

Em um primeiro momento, as mudanças resultaram em queda na arrecadação. Porém, segundo Neto, hoje a Mercur consegue maior lucratividade sem precisar competir de forma agressiva no mercado ou causar impactos negativos às pessoas e ao meio ambiente.

Também foi estabelecido um novo conceito de qualificação dos colaboradores. Os treinamentos foram trocados pela educação. “Não temos mais um plano de carreira da empresa, e sim um plano de vida, que precisam estar preparadas para serem livres.”

A empresa hoje trabalha para reduzir a diferença entre os maiores e os menores salários e investe em projetos baseados na metodologia do educador Paulo Freire. “É um sistema onde não

Gestão coletiva As transformações da empresa também passaram por grandes mudanças na gestão. Ao invés de um organograma tradicional, com chefes, supervisores e gerentes, a Mercur estabeleceu uma organização sem hierarquia ou competição.

Representantes de 20 empresas

As empresas não podem estar acima de tudo só porque dão empregos” Presidente da Acil, Alex Schmitt (e) apresentou o palestrante. Antes, Etiene Azambuja, entregou certificados aos destaques

Lajeado

I

ndústria consolidada no mercado mundial de borrachas, a Mercur, de Santa Cruz do Sul, deu uma guinada no modelo de negócios em meados dos anos 2000. Conceitos como lucratividade e faturamento deram lugar à preocupação com as pessoas, em uma mudança que redefiniu os negócios da empresa.

A história da companhia fundada em 1924 foi abordada ontem pelo conselheiro de administração e facilitador da Mercur, Jorge Hoelzel Neto, durante reunião-almoço da Acil. Neto destacou as medidas adotadas pela empresa a partir do processo de reposicionamento da marca, iniciado em 2007.

Com apoio de consultorias, a direção passou a questionar o papel da indústria na sociedade e na comunidade onde está inserida. “Tínhamos uma missão e

uma visão, mas não identificávamos qual seria o legado a ser deixado pela Mercur.”

A partir dessa constatação, os gestores passaram a estudar o passado da empresa, com a intenção de resgatar os valores estabelecidos pelos fundadores.

Descobriram que os negócios da indústria eram baseados na criação de produtos de borracha que solucionassem os problemas das pessoas.

“Passamos a estudar sobre bem- estar coletivo e estabelecemos o conceito para tornar o mundo melhor”, relata. Para colocar a ideia em prática, criou o compromisso institucional de priorizar produtos sustentáveis e soluções para a vida. “É um processo que teve início, mas que não tem fim”, resume.

A partir disso, os conceitos de lucratividade e faturamento ficaram em segundo plano. A indústria eliminou fornecedores

considerados antiéticos nas relações de trabalho, como importações do mercado asiático.

“Abrimos mão de negócios impactantes, como os produtos escolares com personagens licenciados”, afirma. Conforme Neto, antes da mudança, a empresa fabricava esses materiais na Ásia, a um valor baixo, mas custavam mais caro ao consumidor.

“Hoje chego a me envergonhar, porque não faz sentido expor às crianças produtos cujos pais não têm condições de comprar só por ter um personagem famoso.”

Outra mudança foi na relação com a matéria-prima. Se antes a empresa comprava no mercado internacional, de forma a minimizar os custos, hoje procura estabelecer parceria com entidades brasileiras de extração natural.

“Se o mercado pagava R$ 2,50 pela quantidade padrão, nós pagávamos R$ 6,50. Hoje, compramos por R$ 7,50. Não nos importa-

A Hora – Por que a Mercur decidiu mudar a forma de operações?

Jorge Hoelzel Neto – Decidimos resgatar valores que eram o propósito da empresa quando foi criada. Antes disso, buscávamos maximizar o capital sem nos importarmos com o impacto causado nas pessoas e no ambiente. Isso não nos deixava confortáveis.

Por isso, voltamos ao passado para entender como os fundadores pensavam a empresa. Eles não queriam ganhar dinheiro de qualquer jeito.

Como a empresa é familiar, a forma como estávamos trabalhando incomodava a própria família. As empresas não podem estar acima de tudo só porque dão empregos. Mas se queremos dormir tranquilos temos que repensar os impactos da nossa atividade.

Qual o principal desafio enfrentado pela Mercur a partir da mudança na gestão da empresa?

Neto – É fazer as pessoas compreenderem que são li-

vres.

Desde que nascemos, somos condicionados a seguir regras, em casa, na escola, na igreja, no quartel e na empresa. Em toda nossa vida temos um chefe mandando fazer ou não fazer as coisas. Nos acostumamos a pedir permissão. O desafio é transformar as pessoas, para que não esperem uma ordem. A partir disso, o processo flui, porque não depende mais dos gestores.

De que forma as mudanças na hierarquia impactaram nos funcionários e diretores?

Neto – Muita gente não conseguiu entender e foi embora. Nós viramos a chave

A HORA · QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2016

existe um professor que sabe e um aluno que precisa aprender, e sim um ambiente coletivo de conhecimento.”

Qualidade reconhecida Durante a reunião, as organizações participantes do Sistema de Avaliação da Gestão (SAG) 2015 receberam uma homenagem. O SAG diagnostica o estágio de desenvolvimento gerencial das organizações. O sistema identifica lacunas e permite a

elaboração do Plano de Ação do Sistema Gerencial.

No Vale do Taquari, o sistema é organizado pelo Comitê Regional da Qualidade (CRQ-VT). Ligado ao Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), busca estabelecer excelência em gestão com foco na sustentabilidade na região.

EMPRESAS HOMENAGEADAS • Associação Comercial e Industrial de Lajeado • Ereno Dörr Transportes • Evoluir Ltda • Laboratório de Patologia Rocha e Gonzatti • Loja Patys Comércio de Vestuário • Online Contabilidade • Poolseg Corretora de Seguros • Senac Lajeado • Sesc Lajeado • Sociedade Sulina Divina Providência • Viação Sartori • Ximango Indústria de Erva Mate

receberam certificados do SAG

da hierarquia em junho de 2013. Reunimos todos os ‘mercurianos’ no teatro de um colégio para anunciar o projeto. Falei que a partir daquele dia ninguém entraria ou sairia da empresa, a não ser por vontade própria. Isso era importante dizer porque nesse tipo de reunião a primeira pergunta é quantos vão para a rua.

Mas nosso projeto não é de demissão, e sim um projeto de vida para a empresa e para cada um de nós. Mesmo assim, muita gente que gostaríamos que ficasse não conseguiu compreender essa liberdade.

A Mercur também mudou sua política de exportações. Como a empresa trabalha com o mercado internacional?

Neto – Hoje praticamente não exportamos. Na época das ‘unidades de negócios’, tínhamos até uma empresa constituída nos Estados Unidos onde levávamos produtos feitos no Brasil e na Ásia com a marca Mercur. Estava indo muito bem, mas olhamos para aquilo e pensamos se valia a pena disputar esse

mercado. Estávamos criando cabelos brancos com algo que não fazia sentido. Fechamos a empresa. Naquele tempo, chegamos a exportar para mais de 30 países.

Hoje, apenas para Uruguai, Paraguai, Peru e muito pouco para a Argentina.

Como a empresa sobrevive com práticas tão distintas do convencional?

Neto – No começo, caiu o faturamento e foi um pouco assustador. Mas esse modelo no qual todo mundo participa da gestão do negócio criou um pensamento de sustentação do negócio.

Hoje, ganhamos muito mais dinheiro do que antes. Até porque gastávamos mal os nossos recursos.

Importante é parar de colocar a carroça na frente dos bois. Parar de definir metas de crescimento com base nos concorrentes. Senão, estaremos sempre correndo atrás de algo que não sabemos se é real, vivendo com base em expectativas.

Nossa expectativa é zero e o resultado ocorre com base do que fazemos de bom para as pessoas.

5

6

Política

A HORA · QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2016

Câmara aprova Previdência Social própria Votação ocorreu em meio às manifestações de servidores contra o aumento de 8% RODRIGO MARTINI

autarquias de previdência municipais. O acesso às informações se dá no espaço “Controle Social”, na capa do site, pelo ícone “Previdência”.

Os dados são renovados bimestralmente. As consultas permitem verificar as disponibilidades financeiras dos RPPS, e as respectivas instituições financeiras onde as mesmas estão depositadas.

O estado tem quase 350 municípios com regimes próprios. Só

no quinto bimestre de 2014, por exemplo, acumularam mais de R$ 9,3 bilhões.

Entre as falhas mais corriqueiras verificadas pelos auditores, estão o recolhimento de contribuições para os fundos de previdência sem correção monetária e juros, atrasos nos repasses dos valores e a não retenção da contribuição. O RS é hoje o estado com o maior número de órgãos previdenciários municipais.

DEMAIS PROTESTOS

Vereadores votaram projetos sob pressão de servidores. Plano de Carreira será avaliado na sessão da próxima semana

Lajeado

O

s parlamentares aprovaram dois projetos de interesse dos servidores na sessão dessa terça-feira, que se estendeu até as 21h15min. O primeiro deles institui o Regime Jurídico Único dos Servidores de Lajeado, e o outro dispõe sobre a Previdência Social do Município. A proposta do Plano de Carreira para todos os funcionários públicos será votada na próxima sessão.

Os três projetos juntos têm mais de 280 artigos e preveem a revogação de pelo menos 28 leis

municipais. Todas as alterações, segundo a assessoria jurídica, atendem a recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e já foram tomadas por municípios como Estrela.

Com a mudança do regime jurídico, todos os 1,7 mil servidores concursados deixam de ser submetidos às regras da CLT para atender a legislação municipal. Apenas os cargos comissionados (CCs) seguem atendendo às leis federais.

As mudanças foram projetadas durante quase três anos por uma Comissão de Estudos, com auxílio de uma empresa terceirizada

de consultoria. O Executivo atuará de acordo com o modelo federal. Para garantir o pagamento aos servidores aposentados, será criado um fundo previdenciário para receber 11% dos vencimentos de todos os funcionários públicos, além do aporte financeiro do contratante.

Controle pelo TCE O TCE tem uma ferramenta para o controle social no site oficial da entidade. A página dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) permite o acesso de informações detalhadas das receitas e despesas dos fundos e

A sessão teve plenário lotado. Contrárias à proposta de reajuste salarial de 8%, proposto na semana passada pelo Executivo, mais de 200 pessoas foram à sede do Legislativo para pressionar os vereadores pela rejeição.

Esse projeto não entrou no expediente por falta de acordo entre líderes partidários. Deve ser votado na próxima semana.

Além desses projetos, cinco pedidos de abertura de créditos, totalizando aproximadamente R$ 500 mil, receberam parecer favorável dos parlamentares, que ainda aprovaram o projeto que autoriza a reorganização do Cacs/ Fundeb.

O plenário acatou a proposta que altera o

ordenamento da administração. Na prática, trata-se da diminuição das exigências para ocupação de dois cargos: de diretor técnico do Departamento de Pessoal, e assessor de imprensa. Desse, passa a ser exigido apenas “Ensino Superior em andamento” e ter “cumprido mais de 50% do curso.”

Por fim, foi aprovada – mesmo com parecer pela ilegalidade da Comissão de Justiça e Redação – a criação do Fundo Municipal de Pavimentação e Infraestrutura. A proposta de autoria do vereador Adi Cerutti (PSD) visa garantir recursos expecíficos para obras em vias públicos, sem que haja possibilidade de remanejar tais verbas.

Vereadores aprovam criação de cargo de educador infantil Santa Clara do Sul Dois projetos foram aprovados na sessão do Legislativo de quarta-feira passada. Um deles cria o cargo de educador infantil com 30 horas semanais no Quadro de Pessoal Efetivo. O município tinha apenas o cargo de educador infantil para atuar 40 horas por semana.

A outra matéria altera o artigo 4º da lei que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Trânsito.

A partir da mudança aprovada pelos vereadores, a entidade passará a se reunir a cada dois meses e não mais mensalmente, como ocorria

anteriormente. Em casos urgentes, fica autorizada a convocação de sessão extraordinária.

Valdir König (PTB) falou sobre a Feira das Flores, maior evento de Santa Clara do Sul. Citou o trabalho do presidente Gilmar Neumann e equipe organizadora, assim como das soberanas e da administração municipal, que se empenharam para divulgar a feira. “O evento mostra o potencial do comércio, da indústria, da agricultura familiar e, também, da nossa produção de flores.”

O vereador também parabenizou o Executivo por ter aberto a última

parte da avenida Emancipação.

“Foi um trabalho muito grande do vice-prefeito Inácio Herrmann para que essa obra fosse realizada.”

König também se manifestou sobre a liberação do projeto para futura abertura da avenida Benjamin Constant no lado de Santa Clara do Sul em direção a Lajeado.

“Isso será muito importante para o desenvolvimento do município, tornando-se o principal elo entre as duas cidades.” Segundo ele, a abertura dessa avenida desafogará o movimento na ERS-413. “Nos próximos anos sairá do papel essa importante ligação com Lajeado.”

RAFAEL SIMONIS

famílias reassentadas Extensão e custo do trecho entre BR-386 e BR-290 (Freeway), com duas pistas de três faixas cada:

13,2e km

R$ 767 milhões Vereadores aprovaram dois projetos na sessão da semana passada, no dia 16

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Faltas prejudicam atendimentos pelo SUS Mais de dois mil pacientes não compareceram a consultas e exames no ano passado ESTEVÃO HEISLER/ARQUIVO

Lajeado

dia. “As ‘desculpas’ são as mais variadas possíveis, mas não eximem da responsabilidade, afinal, conseguir o agendamento é sempre complicado, pois demanda o trabalho de toda uma rede, desde o atendimento na unidade básica de saúde, depois o trabalho do setor de agendamento até o serviço do setor de transportes.”

Outro problema apontado pelo secretário é que as faltas retiram a oportunidade de outros pacientes ao atendimento naquele dia.

Não há como substituir o ausente. “Tem van que sai 5h da manhã. Se o passageiro não aparece, vai o banco vazio. Não tem como chamar outro.”

O

benefício da saúde gratuita em outros hospitais do estado foi ignorado por 2.066 pacientes do SUS. A falta no dia agendado prejudica toda a rede e impede, inclusive, o atendimento de outras pessoas, pois na grande maioria dos casos não há como encaminhar algum substituto de última hora. Além disso, a ausência onera e causa transtornos ao poder público.

De acordo com o secretário da Saúde, Glademir Schwingel, o transporte de usuários do SUS da cidade para outros municípios em busca de atendimento especializado é uma das atribuições da administração. São duas alternativas: via carro próprio ou contratação de serviço terceirizado. Os veículos particulares ficam exclusivos para transportes mais próximos.

Apenas no ano passado, o município custeou 676 viagens de Van, sendo 523 para Porto Alegre, 140 para Taquari e 13 a outros lugares. Nesse período, foram 843 viagens com veículos próprios, a grande maioria para os hospitais de Taquari, Teutônia, Encantado e Bom Retiro do Sul. Ao todo, foram 1.519 viagens.

Naquelas em que utilizou-se o serviço terceirizado, foram 9.439 usuários agendados. Desses, 1.356 faltaram no dia combinado – total de 14,3%. No caso do transporte próprio, foram agendados 5.435 usuários. Faltaram 710, o equivalente a 13%.

Usuários SUS são transportados pelo município para diversos hospitais gaúchos para o atendimento de especialidades

Tem van que sai 5h da manhã. Se o passageiro não aparece, vai o banco vazio.”

Glademir Schwingel Secretário da Saúde

Em comparativo ao ano anterior, o número de faltas aumentou. Passou de 10,7% para 13,8% no geral. Foram agendados 10.160 pacientes em 2014, sendo que 1.095 não compareceram no dia marcado para a viagem.

“Estimamos prejuízo superior a R$ 30 mil no ano só em gastos de transporte, sem considerar o desperdício de recursos na rede de saúde, onde há profissionais remunerados, laboratórios, equipamentos, enfim, estruturas diversas que têm custos.”

O índice de ausências segue elevado em 2016, o que causa preocupação do poder público.

Em janeiro, foram agendados 757 usuários SUS, dos quais 93 (12,2%) faltaram. Em fevereiro, dos 719

pacientes na lista por atendimento, 110 (15,2%) não compareceram na data combinada.

“Não tem como chamar outro” Segundo o secretário Schwingel, uma série de esforços foi adotada pelo município para tentar diminuir os percentuais de faltas, mas sem efeito prático.

Ressalta que podem acontecer casos eventuais de o paciente realmente não poder comparecer no dia combinado, como estar sem condições para viajar. Mas na maioria das situações as ausências são injustificáveis.

Como exemplo, cita casos em que o usuário esqueceu da viagem ou então chovia naquele

AGENDAMENTOS EM NÚMEROS 2014 – Foram agendados 10.160 usuários SUS. Desses, 1.095 (10,7%) faltaram. Prejuízo estimado em R$ 30 mil apenas com o transporte.

2015 – Município agendou 14.874 usuários. Do total, 2.066 (13,8%) compareceram no dia combinado. Ao todo, foram 1.519 mil viagens.

2016 – Em janeiro foram 757 agendamentos, com 93 faltas (12,2%). Em fevereiro, dos 719 usuários agendados, 110 (15,2%) não compareceram.

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Caixa rejeita plano de recuperação judicial Trabalhadores e fornecedores aceitaram proposta. Dívida chega a R$ 23 milhões MACIEL DELFINO

Imigrante

A

segunda assembleia sobre a recuperação judicial da indústria de laticínios Hollmann definiu pagamento para duas categorias de credores. Os trabalhadores e fornecedores aceitaram o plano. Antes da votação, o representante do processo realizou uma simulação.

A Caixa Econômica Federal pediu mais prazo para avaliar o documento e receber contraproposta. Apenas as instituições financeiras terão outra reunião para definir alterações na forma de pagamento. O encontro entre os devedores e credores ocorreu ontem à tarde, no Centro Comunitário Evangélico Seca Baixa.

Para quitar os R$ 22 milhões em débito, a Hollmann ofereceu aos fornecedores com créditos

Representante da Caixa pediu mais prazo para avaliar a proposta da Hollmann

até R$ 5 mil, o pagamento trimestral de R$ 500. Valores superiores serão pagos em dez anos.

Os trabalhadores devem receber em até um ano e os quirografários com garantia real (bancos) em 120 meses. Nas três categorias, a empresa pediu um ano de carência até o primeiro depósito.

Caso o acordo não seja cum-

Sincovat realiza prestação de contas Lajeado O Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat) realizou assembleia. Os associados aprovaram a prestação de contas de 2015, apresentada pelo contador Dani Petry. Na ocasião, representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), de Lajeado, estiveram presentes para reforçar a importância de realizar doações por meio do Imposto de Renda (IR). Tanto pessoa física quanto jurídica, em vez de pagar o imposto devido ao governo federal, pode destinar parte dele a entidades beneficentes.

Para a presidente do Comdica de Lajeado, Carla Fernanda Dal-Molin, a ação contribui no auxílio às crianças e adolescentes com necessidades, de diversas entidades sociais. Ela destacou a importância do trabalho dos contadores nesse processo e, principalmente, na sensibilização dos clientes para que tenham a iniciativa.

A pessoa física que fizer a de-

claração de IR completa pode doar até 6% do valor do imposto devido, enquanto que para a pessoa jurídica (optante pelo Lucro Real) o limite de doação é de 1%.

Para que a doação ocorra, é necessária a emissão de um boleto pela Secretaria da Fazenda de Lajeado, identificando a entidade.

Estudantes e presídio Outros assuntos também foram tratados no encontro. A partir deste ano, a adesão à modalidade de sócio aspirante do Sincovat está ainda mais facilitada. Basta inscrever-se e pagar uma taxa referente a 10% da anuidade de associado.

Dani Petry, que também é presidente da Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública, divulgou o andamento da obra do presídio feminino de Lajeado e a necessidade de arrecadar mais R$ 200 mil para sua conclusão. Para isso, pediu apoio para a compra de cartões de frango assado no dia 9 de abril, na Associação de Moradores Loteamento dos Médicos. O valor é de R$ 15.

prido, a decisão ficará a cargo da juíza. Uma das medidas pode ser o decreto de falência. Segundo o processo, a empresa deve mais de R$ 23 mil aos funcionários habilitados, R$ 3,6 milhões de garantia real e R$ 18,8 milhões aos fornecedores.

Retomada de atividades O advogado da empresa Arvi-

dt Froemming apresentou proposta diferenciada aos produtores e empresas interessadas em continuar fornecendo para o Hollmann. Segundo ele, 6% mais o reajuste seriam retidos a cada mês para quitação da dívida.

O interesse é locar a planta industrial ou vender para garantir mais recursos financeiros.

“Empresas mostraram o interesse em utilizar a fábrica”, diz.

Para o prefeito Celso Kaplan, o pagamento dos funcionários e produtores é o primeiro passo. A administração municipal aplicou mais de R$ 500 mil para que a fábrica fosse instalada na cidade para gerar emprego. “Se o acordo não for cumprido, serei o primeiro a fechar as portas para qualquer outra empresa que vá se instalar na fábrica do Hollmann.”

O declínio da Hollmann Os problemas financeiros da empresa tiveram maior visibilidade após o envolvimento e prisão de um dos sócios pelo apontamento na Operação Leite Compen$ado.

Em maio de 2014, denúncias apontaram leite adulterado com citrato, soda cáustica, bicarbonato de sódio e água oxigenada.

No entanto, Froemming afirma que 68 laudos atestaram a pureza.

Depois do processo, a Hollmann fechou as portas demitindo 50 funcionários sem o pagamento de salário, 13o e férias.

Durante o período, a fábrica foi incendiada e teve 40% da infraestrutura consumida pelas chamas. O sinistro, considerado criminoso pelo advogado da empresa, adiou a primeira assembleia para recuperação judicial.

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Estudo sugere construção de anel viário Plano apresentado à comunidade lista obras importantes à mobilidade urbana ESTEVÃO HEISLER

Estrela

a administração para os próximos 20 anos de crescimento da cidade”, aponta Wermann.

P

rojeto desenvolvido ao longo de seis meses pela empresa PróCidades Consultoria lista as principais carências da mobilidade urbana e sugere obras capazes de antever problemas na cidade. Denominado Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PDMU), o estudo foi apresentado à comunidade ontem à noite em audiência pública. Um dos apontamentos, a necessidade de construir um anel viário para evitar a saturação de vias centrais nos horários de maior movimento.

O resultado do estudo foi mostrado antes da audiência, às 14h, para vereadores, secretários e Brigada Militar. De acordo com a arquiteta urbanista responsável pela apresentação, Ida Bianchi, o plano servirá de base, entre outras questões, para que o governo busque investimentos externos para o município. “Será muito mais fácil, por exemplo, reivindicar um projeto para a União tendo esse projeto em mãos.”

Os estudos levaram em consideração, de modo especial, projeções dos índices de frota da cidade, da microrregião de Estrela e também da evolução populacional.

Conforme Ida, diversas vias do município já estão saturadas, em especial aquelas de ligação com a RSC-453 e a BR-386. E a tendência é que o problema se agrave nos

RODOVIAS SÃO O MAIOR PROBLEMA

Resultados do estudo foram apresentados em duas ocasiões. Primeiro ao poder público, e à noite para os moradores

próximos anos caso não hajam intervenções específicas.

Como base para o apontamento, cita a expansão dos bairros e o crescimento da frota e população. A cada ano, por exemplo, o número de habitantes aumenta 1,5%, quase 1/3 a mais do percentual registrado no RS. Hoje Estrela conta com pouco mais de 30 mil moradores. “Estimamos que nas próximas duas décadas a cidade conte com 42 mil habitantes.”

Além disso, a arquiteta se diz preocupada com o avanço da frota. Nos últimos dez anos, cresceu 80%. O município tem cerca de

23,4 mil veículos, sendo 13 mil automóveis e quase cinco mil motocicletas. Calcula-se 1,37 habitante por veículo. “Acreditamos que em 2035 Estrela terá mais de 40 mil veículos, quase um por pessoa.”

De acordo com os estudos, a construção de um anel viário aliviaria problemas já existentes na cidade e garantiria o desenvolvimento ordenado. “Claro que não será possível fazer tudo de uma vez, mas precisamos planejar o crescimento de modo a garantir a futura abertura dessas vias para o tráfego de veículos”, aponta a arquiteta. A reunião preparatória para a audiência pública durou pouco mais de uma hora.

Entenda A audiência de apresentação do plano à comunidade ocorreu às 19h, na câmara de vereadores.

Com a divulgação dos estudos, o município pretende oportunizar aos moradores que opinem sobre ajustes nas proposições da PróCidades Consultoria. Para o secretário do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Marco Wermann, a minuta do plano deve ser discutida ainda com entidades de classe, como a Cacis, antes de entrar em votação no Legislativo.

O plano é um projeto que disciplinará o desenvolvimento urbano nos aspectos de mobilidade de pedestres, ciclistas, do transporte coletivo e de veículos particulares. O encontro de ontem à noite também sugeriu intervenções de curto, médio e longo prazo. “Após ser discutido pela comunidade, o PDMU vai virar um projeto de lei e será apresentado aos vereadores. É um documento orientador para

O estudo mediu o fluxo de veículos das principais vias da cidade e também da BR-386 e da RSC-453.

De acordo com o secretário Wermann, as rodovias apresentam o maior número de problemas no que tange à mobilidade urbana. “Mais de 70% dos problemas têm relação com esses trechos, o que é uma grande dificuldade do município, pois dependemos do Estado e União.”

Para a arquiteta, a cidade pode ficar inviabilizada dentro de uma década se não houver mudanças nesses trechos. Uma das sugestões do plano, dentro do anel viário, a construção de uma via que interligue a “rua da ferrovia” à RSC-453. Assim, grande parte do movimento de veículos deixará de passar pelo bairro Boa União.

Outro apontamento do estudo, o incentivo para que motoristas utilizem com maior recorrência a Trans Santa Rita para acessar a BR-386. Dessa forma, destaca Ida, tende-se a diminuir o fluxo de veículos na avenida Rio Branco, como na alça de acesso à rodovia federal na entrada principal da cidade.

Administração repassa 75% do transporte de universitários Colinas A administração municipal firmou convênio com a Associação Colinense dos Estudantes Universitários (Aceuni). Será repassado R$ 30,8 mil durante este semes-

tre. O valor será destinado ao pagamento de 75% do transporte dos estudantes universitários e de cursos técnicos.

Conforme a administração municipal, essa é uma forma de auxiliar e incentivar os estudan-

tes a cursar o Ensino Superior ou os cursos técnicos profissionalizantes. Em contrapartida ao auxílio recebido, os beneficiados se comprometem a participar de atividades promovidas pelo poder público.

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Município terá linha de ônibus no centro Novo itinerário começa na segunda-feira. Objetivo é ampliar o transporte coletivo RAFAEL SIMONIS

Santa Clara do Sul

a saída será às 8h e o retorno às 12h15min nas terças-feiras, enquanto nas quintas-feiras o ônibus passará pela rua das Flores às 13h e retornará às 18h15min.

O

s moradores do perímetro urbano serão beneficiados com uma nova linha de ônibus a partir da próxima segunda-feira.

O itinerário terá um trajeto de dez quilômetros, saindo da rótula da ERS-413 e passando por loteamentos e bairros até chegar ao Monumento dos Maragatos, no fim da avenida 28 de Maio. Nas terças e quintas-feiras, o ônibus passará pela rua das Flores.

A intenção do Executivo é ampliar a abrangência do transporte público no município. O serviço ficará a cargo da empresa Scherer, de Lajeado, vencedora da licitação.

Conforme a iniciativa da administração municipal, a empresa também manterá as duas linhas rurais existentes e que foram alteradas para melhor atender as comunidades. Uma delas partirá de Alto Arroio Alegre, passando por Chapadão, Picada Stump e Nova Santa Cruz até chegar ao centro.

A outra sairá de Linha Serrana, passará por Alto Arroio Alegre,

A passagem do itinerário urbano custa R$ 2,37. Por se tratar de uma linha nova, o transporte coletivo no centro ainda pode sofrer alterações nos horários.

ITINERÁRIOS

Reorganização institui dois itinerários passando por localidades do interior

Sampainho, Sampaio (divisa com Sério) e Picada Santa Clara em direção à sede.

A assinatura do contrato entre a empresa vencedora da licitação e o governo municipal ocorreu ontem, no Centro Administrativo.

Elânia Zanatta reside na rua das Flores faz 28 anos e comemora o fato de a localidade voltar a ter itinerário de ônibus. Ela diz se tratar de uma demanda antiga dos moradores que agora será atendida pela administração

municipal. “Assim, não dependeremos de carro próprio ou táxi para nos deslocarmos ao centro”, salienta Elânia.

São dez quilômetros de extensão e seis horários. As saídas da rótula ocorrerão às 6h30min, 8h, 11h30min, 13h, 17h30min e 19h. No monumento, os ônibus retornam às 7h15min, 8h45min, 12h15min, 13h45min, 18h15min e 19h45min. Nas terças e quintas-feiras, a linha também passará pela rua das Flores. Nesse caso,

Linha A: parte de Alto Arroio Alegre, passando por Chapadão, Picada Stump e Nova Santa Cruz até chegar ao centro, num trajeto de 30 quilômetros. São dois horários do interior ao centro, um com saída às 6h55min e outro às 12h30min, e dois no sentido contrário, um às 11h40min e outro às 16h55min. A passagem custa R$ 3,49.

Linha B: sai de Linha Serrana, passa por Alto Arroio Alegre, Sampainho, Sampaio (divisa com Sério) e Picada Santa Clara em direção à sede, em um trecho de 40 quilômetros. Também haverá dois horários de partida

do interior ao centro: às 6h25min e 12h40min. O retorno será às 11h40min e às 16h55min. O valor da passagem é R$ 4,28.

Linha C: parte da rótula da ERS-413, passa pela rua dos Ciclamens, no Clube Esportivo, atravessa a avenida 28 de Maio, passa na avenida Emancipação, no Posto de Saúde, na escola Pequeno Mundo, no Colégio Estadual Santa Clara, na Escola Municipal Sereno Afonso Heisler e vai até o Monumento dos Maragatos (veja roteiro completo no link http:// santaclaradosul-rs.com. br/site/noticias/lerNoticia/1413).

Mulheres debatem liderança com Mileine Vargas Arroio do Meio O 2º Encontro Regional das Mulheres Progressistas ocorre no dia 30, no Salão Paroquial, no centro.

Na oportunidade, a coach Mileine Vargas aborda liderança com

o debate Líderes com Foco e deve atrair mais de 80 pessoas, número registrado na primeira edição do evento.

Segundo a presidente da Mulher Progressista do município, Juliana Gasparotto, os debates devem aju-

dar a aproximar o tema da população, sobretudo, do público feminino. Apesar da denominação, ele é aberto a ambos os gêneros.

Na avaliação de Juliana, a atividade deve auxiliar na popularização da política e alertar o

público quanto à importância do tema. Ela ressalta a necessidade de ampliação da representatividade das mulheres na política.

“Temos que aproximar as mulheres e os jovens da discussão para trazer uma nova visão sobre dife-

rentes temas.”

O debate é gratuito e inicia às 19h. É esperada a participação da presidente estadual do movimento, Simone Leite (PP), e do presidente gaúcho do partido, Celso Bernardi.

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Morte de menina mobiliza a Vila Zwirtes População cobra redutores de velocidade. Primeiros tachões foram instalados FÁBIO KUHN

Cruzeiro do Sul

M

oradores do bairro Vila Zwirtes reivindicam mais segurança na rua Rubens Feldens faz pelo menos quatro anos. Dentre os pedidos, estão dois documentos do Conselho de Pais e Mestres (CPM) da escola infantil local.

O primeiro foi protocolado em maio de 2012. Dois anos depois, em 2014, a direção escolar reforçou a solicitação com um abaixo-assinado com 123 adesões. Na época, a administração municipal pintou uma faixa de segurança e instalou placas de sinalização nas proximidades do colégio.

A morte de Neyla Karlana da

Silva, 4, reacendeu na comunidade o desejo por mais segurança na via que liga ao município de Lajeado. Nessa terça-feira, a menina foi atropelada por um Gol e chegou sem vida ao Hospital São Gabriel Arcanjo.

No mesmo dia, a administração municipal iniciou a instalação de tachões em frente à escola Vila Zwirtes – onde Neyla estudava. A diretora Leonice Diehl lamentou a demora para realização do trabalho. “É triste ver que fizeram só agora algo que estamos pedindo desde 2012.”

Comunidade protesta O acidente fatal causou comoção. Ontem, por quase dez horas, os moradores trancaram a rua Rubens Feldens. Eles pedem a instalação de, pelo menos, seis tachões na rua. Os pontos ficam em frente à escola infantil, estabelecimentos comerciais e travessas.

“As pessoas não respeitam a velocidade. Tem gente que faz racha aqui. Andam a mais de 160 por hora,” destaca um dos organizadores do protesto, Tacler da Silva. No local, a velocidade máxima oscila de 40 a 60 quilômetros por hora.

Conforme Silva, os acidentes

Moradores da Vila Zwirtes paralisaram o trânsito da rua Rubens Feldens

são frequentes. Ele conta que, além do atropelamento de Neyla, outras duas colisões aconteceram na rua neste mês.

Um dos acidentes foi com Alcemir Poletto, no sábado, 6. Ele andava no sentido Lajeado/Cruzeiro do Sul quando um veículo invadiu a pista e colidiu de frente com a sua caminhonete. Poletto teve um prejuízo de R$ 10 mil, mas não se feriu. Ele integrava o protesto ontem de manhã. “Algo tem que ser feito para melhorar o trânsito.”

Uma comitiva formada por moradores de Vila Zwirtes se reunirá com a administração municipal

hoje ou na segunda-feira. Se os pedidos de instalação de redutores não forem atendidos, eles pretendem realizar mais uma paralisação no dia 3 de abril.

Resposta imediata Durante os protesto de ontem, a administração municipal terminava a instalação de tachões em dois pontos da rua Rubens Feldens.

Além dos redutores instalados em frente à escola, outros foram colocados a cerca de 200 metros.

Conforme o secretário da Administração e Finanças, Leandro Johner, o poder público analisa a eficiência dos tachões e estudar a possibilidade de instalar mais redutores de velocidade no trecho.

“Nos comprometemos em instalar nesses dois locais. Nos próximos dias, vamos ver se vai surtir resultados.”

Sobre os antigos pedidos de redutores de velocidade na Vila Zwirtes, Johner destaca que “praticamente todas as localidades do município cobram mais segurança no trânsito”. “Tentamos atender todos da melhor maneira possível.”

Sobre o acidente De acordo com informações da Brigada Militar (BM), o acidente aconteceu por volta das 20h30min dessa terça-feira. Um condutor de 36 anos, morador do interior, seguia em um automóvel Gol pela rua quando atingiu Neyla.

A criança estaria em frente de casa brincando com a irmã mais velha e teria invadido a pista.

Após o atropelamento, o condutor prestou socorro. A investigação do acidente será conduzida pela delegacia de polícia de Cruzeiro do Sul.

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PATROCÍNIO:

Circuito Unimed

Inscrições para eventos estão abertas Interessados têm até o dia 27 para confirmar participação na etapa lajeadense ARQUIVO A HORA

E

stão abertas as inscrições para o Corridas Unimed – Circuito Vales do Taquari e Rio Pardo. As etapas regionais promovidas ocorrem nos dias 3 de abril em Lajeado e 17 de abril em Santa Cruz do Sul. As inscrições podem ser feitas nos pontos de atendimento ao cliente (na sede em Lajeado, no bairro São Cristóvão, e em Santa Cruz do Sul) ou no site da Unimed.

As modalidades são: caminhada orientada, caminhada superação, corrida infanto-juvenil, corrida especial (médicos cooperados e colaboradores da Unimed VTRP) e corrida adulto. Neste ano, o evento será alusivo aos 45 anos da cooperativa.

Haverá cobrança de inscrição apenas para a corrida adulta, que tem preços diferenciados (confira no box). Para quem se inscrever nas duas etapas até o dia 27, o valor promocional é de R$ 65 por pessoa (até essa data, clientes Unimed e idosos pagam R$ 45). Para as modalidades de caminhada e corrida i-juvenil, a inscrição é um quilo de alimento não perecível.

Neste ano, haverá troféus e kit corridas Unimed para os três primeiros colocados das provas de corrida no geral, nas categorias

Etapa de Lajeado será no dia 3 de abril. Diferente de 2015, atletas iniciarão percurso na rua Piraí, no bairro São Cristóvão

masculino e feminino. Também recebem troféus os primeiros colocados em cada faixa etária, dividida de cinco em cinco anos. Nesses resultados, os segundos e terceiros lugares recebem medalha especial de premiação. Além disso, haverá medalha de participação para todos os inscritos.

PREÇOS

Percursos variam de 3 a 7 quilômetros

Lajeado – R$ 45

Sobre o evento Na quinta edição, a etapa de Lajeado inscreve os participantes até o dia 27. Para a terceira edição em Santa Cruz do Sul, as inscri-

Geral Lote único (Santa Cruz do Sul e Lajeado) – R$ 65

Santa Cruz do Sul – R$ 45 ções se estendem até 10 de abril.

A grande novidade deste ano está na mudança dos percursos. A corrida adulto terá duas distâncias (três e sete quilômetros), corrida infanto-juvenil será de dois quilômetros, enquanto as caminhadas serão realizadas em um percurso de três quilômetros. Em Lajeado, a largada será na frente da sede da Unimed VTRP, na av. Piraí, 155, bairro São Cristóvão. Em Santa Cruz do Sul, ocorre em frente ao Parque da Oktoberfest, no centro.

Cliente Unimed e idosos (nascidos até 1956) Lote único (Santa Cruz do Sul e Lajeado) – R$ 45 Lote Lajeado – R$ 35 Lote Santa Cruz do Sul – R$ 35

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Futsal

Alaf faz amistoso em Arroio do Meio hoje Equipe lajeadense tem último jogo-treino antes da disputa da Copa Giruá, no fim do mês ARQUIVO A HORA

D

epois de derrotar um combinado de Taquari no segundo amistoso da temporada, a Alaf realiza hoje mais uma partida pela pré-temporada. Às 20h30min, a equipe de Lajeado entra em quadra contra um combinado de Arroio do Meio. O jogo ocorre no Salão Paroquial, no centro.

A entrada vale dois quilos de alimentos não perecíveis ou R$ 5, que serão repassados para a Amam (Associação dos Menores de Arroio do Meio). Antes do duelo principal da noite, às 19h30min, haverá amistoso entre as escolinhas do clube.

Presidente da Alaf, Alexandre Heisler salienta que, além de fazer

como: Jacó Sattler, Andrei Hilgert, Andrei Trasel, Muti, Edinho Jungkenn, Caio, Luís, Mano, Isminha, Lucas Jungkenn, Polenta, Nei e Leo Diettrich

Amistoso contra Taquari

Alaf faz jogo beneficiente no Salão Paroquial a partir das 20h30min

bem para a comunidade, essas ações sociais engrandecem ainda mais o clube. “Para que essas ações continuem, o clube precisa do apoio do torcedor e das empre-

sas, seja se associando ou patrocinando a equipe.”

O time de Arroio do Meio será comandado por Leandro Schu e terá destaques do municipal local

No segundo amistoso da temporada, a Alaf goleou um combinado de Taquari por 12 a 0.

Destaque para Rodrigo Trentin que marcou em quatro oportunidades. Também balançaram as redes Rodrigo Lopes e Carlão (duas vezes cada), Gabriel, Lucas Selbach, Adriano e Rafinha.

Copa Giruá

de Futsal, nos dias 31 de março, 1º e 2 de abril. Mais uma vez, o Ginásio de Esportes Elias Saffi será palco de um dos eventos mais aguardados do futebol brasileiro.

A competição reunirá Alaf, Atlântico e ADC Florianópolis.

PROGRAMAÇÃO 19h30mim Amistoso entre as escolinhas da Alaf

20h30min Alaf x combinado de Arroio do Meio

Giruá promove pelo segundo ano consecutivo a Taça Nacional

Competição de minifutebol tem quatro partidas hoje Copa Pituca A 12ª rodada da fase classificatória da Copa Pituca de Minifutebol ocorre hoje. Os jogos iniciam

às 19h15min na sede da entidade, no bairro São Caetano, em Arroio do Meio.

No primeiro, o ACN enfrenta o Galáticos pela categoria vete-

rano. Na livre, o embate é entre Esbórnia e Amigos do Schrek. Às 21h30min, o Estrelas encara o Trans Café na veterano. Fechando a noite de jogos, o Ser Porque Nós

duela com o Pânico.

Na rodada da semana passada, o Academia Corpo e Alma derrotou o Racen por 3 a 0 na categoria livre. Ainda pela categoria, o Só Ceva aplicou 3 a 1 no Só Barulho e o Cruzeiro do Sul venceu o Só Pá Sincomodar por 3 a 2. Na veterano, o Oficina do Gerson goleou o Transmar por 8 a 0 e o Estrelas aplicou 9 a 1 no ACN. A três rodadas do fim da primeira fase, o Academia Corpo e Alma lidera a chave A do livre com 11 pontos. Em seguida, vêm

Atrevidos (9), Só Ceva (8), Só Barulho (7), Racen (7), Hermanos (4) e Auto Posto Universitário (2).

Na chave B, três times dividem a liderança com 12 pontos: Esbórnia, Cruzeiro do Sul e Taz Mania.

Depois vêm Ser Porque Nós e Só Pá Sincomodar (7), Pânico (4), Amigos do Shrek (2) e Terça 7 (1).

Pela categoria veterano, o Trans Café lidera com 9 pontos, seguido de Estrelas e Galáticos (8), Oficina do Gerson e Só Khellas (5), Transmar (3) e ACN (sem pontuar).

EZEQUIEL NEITZKE

Atual campeão, Ser Porque Nós volta a campo hoje à noite contra o Pânico

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2016

Informe

www.soges.com.br

Equipes estreiam na terceira divisão EZEQUIEL NEITZKE

Resultados Segunda divisão – campo 1 Manguaça 2 x 1 Tsunami F.A Donos da Bola 3 x 2 Capote F.C Patriots SB 3 x 3 Os Kururus GR Smoking FC 7 x 0 LDU Sem Bronca FTA 4 x 5 Geral Estrela Os Kururus NC 4 x 4 Bud F.C Fúria FC 5 x 1 Hooligans

Terceira divisão – campo 2 Firma, do ala-direito Marcelo Cardoso, venceu o Gunners na rodada inaugural da terceira divisão DIVULGAÇÃO

A

primeira rodada da terceira divisão ficou marcada pela estreia de cinco equipes na entidade – Firma, Renegados, Brocadores, Super 10 e Gunners. Os clubes voltam a campo neste fim de semana.

Na rodada inaugural, três dos novatos estrearam com êxito. O Firma, de Bom Retiro do Sul, derrotou o Gunners por 3 a 0, gols de Felipe Steffens, Luís Fontana e Matheus Viana.

Liderados por Leonardo Kliks, o Brocadores, de Teutônia, aplicou a maior goleada da tarde, 6 a 0 sobre o Sokanelinhas.

Destaque para Alex Andrade que balançou as redes em três oportunidades. Ainda marcaram Guilherme Zart, Anderson Souza e Douglas Silva.

Responsável também pelo Saidera, Leo Kliks conta que a dificuldade do Brocadores foi a mesma que o Saidera teve ao ingressar na Soges: juntar os amigos dispostos a gastar dinheiro para ser sócio e pagar mensalidades para se divertir nos sábados. “Não é qualquer um que está disposto a gastar, por isso, o começo é sempre ruim.” Ele conta que um dos

Gunners FC 0 X 3 Firma F.C Cetudos 5 X 3 Falkatrua FCE Galácticos FC 7 X 2 Cevaria B Finotrato 2 X 4 Renegados Falcons 2 X 1 Alambique Original Super 10 2 X 3 Só Pela Ceva Brocadores 6 X 0 Sokanelinhas

Agenda – 3ª rodada 1a divisão – campo 2

Brocadores foi o clube que estreou e aplicou a maior goleada na terceirona

principais motivos que levaram o Brocadores a ingressar na Soges foi de juntar os amigos, fazer novas amizades e disputar um novo campeonato.

O Renegados venceu o Finotrato por 4 a 2. Patrick de Freitas, duas vezes, Vinícius Dorneles e Gilmar de Freitas marcaram para o Renegados.

Já o Super 10 perdeu para o Só Pela Ceva por 3 a 2. Os gols da equipe estreante foram marcados por Oruam Lasch e Márcio Mallmann.

Segunda divisão A segunda rodada da segundona ficou marcada pelo artilharia afiada dos atletas. Em sete jogos, foram marcados 44 gols, média superior a seis por confronto. Destaque para o Smoking, que aplicou

7 a 0 na LDU, e a goleada do Fúria sobre o Hooligans por 5 a 1.

Nos outros jogos, a rede balançou mais vezes, mas o resultado foi mais equilibrado. Patriots e Os Kururus GR ficaram no 3 a 3. O outro Kururus, o NC ficou no 4 a 4 com o Bud FC. O Geral Estrela derrotou o Sem Bronca por 5 a 4.

12h30min – Sokanelas x Saidera 13h30min – Xernobyl x Xtotz United 14h30min – Anjos da Noite x Cevaria 15h30min – Demonhos Jr x Sangue Frio 16h30min – Meninos das Vila x Alambique FC 17h30min – Passa Bola B x Boka Bier 18h30min – Sombras x Al Qaeda Jr

3ª divisão – campo 1 12h30min – Falcons x Galácticos F.C 13h30min – Super 10 x Cetudos 14h30min – Brocadores x Gunners FC 15h30min – Sokanelinhas x Ser Nata 16h30min – Só Pela Ceva x Firma FC 17h30min – Alambique Original x Falkatrua FCE 18h30min – Renegados FC x Cevaria B

ESPORTE

Lajeado, Quinta-feira, 24 de março de 2016

Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br

Estadual Juniores

Lajeadense estreia em casa contra o Juventude Depois de ter a primeira rodada do Estadual de Juniores transferida para o dia 6, o Lajeadense estreia hoje na competição. Às 15h30min, na Arena Alviazul, a equipe recebe o Juventude.

A primeira rodada te, ainda Internacional versus Novo Horizonte, Veranópolis versus Santa Rosa e Rio Grande versus Passo Fundo.

O complemento ocorre no sábado, com Cruzeiro versus Osoriense, e no dia 13 de abril, com Sapucaiense versus Apafut.

CIRCUITO UNIMED

Inscrições seguem até o dia 27 Página 13