AH - Principal |17 e 18 de dezembro de 2016

Lajeado, fim de semana, 17 e 18 de dezembro de 2016.

Ano 14 - Nº 1743 Avulso: R$ 3,50 Fundado em julho de 2002 Fechamento da edição: 19h

GUERRA ENTRE FACÇÕES

Polícia impede homicídio nas imediações do presídio

Q

uatro homens foram presos pela Brigada Militar nessa em um veículo com placas de Porto Alegre. A polícia acredita sexta. Eles são suspeitos de planejar o assassinato de um que o grupo pertença à facção “Os Manos” e teria tentado madetento da penitenciária de Lajeado e foram abordados tar um membro da quadrilha “Bala na Cara”.

Página 19

Prepare o look da temporada

Famílias transmitem mensagem de fé ANDERSON LOPES

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Agricultores vão às ruas contra a PEC FILIPE FALEIRO

Manifestação da Fetag e STRs levou centenas de pessoas à frente das agências do INSS no Vale.

Produtores criticam idade mínima e exigência de contribuição Página 8 da classe.

ARROIO DO MEIO: na 8a edição da Caminhada Natalina, velas iluminaram as ruas. Ato simboliza renovação e esperança para 2017

TEMPO NO VALE Fim de semana no Vale: sábado com chuva passageira e domingo de calor Mínima: 18°C - Máxima: 30°C

Conexão

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A HORA · FIM DE SEMANA, 17 E 18 DE DEZEMBRO DE 2016

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Gilberto Soares gilberto@agea.com.br

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br

Diógenes não cabe na terra de Renan Diógenes de Sinope, filósofo grego, 412 a.C. – 323 a.C.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS

MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,39

3,39

Dólar Turismo

3,51

3,29

Euro

3,51

3,51

Libra

4,23

4,23

Peso Argentino

1,59

1,59

Yen Jap.

1,18

1,18

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

ICV Mes (DIEESE)

10/16

0,37

5,74

IGP-DI (FGV)

10/16

0,13

6,22

IGP-M (FGV)

10/16

0,16

6,65

INPC (IBGE)

10/16

0,17

6,36

INCC

10/16

0,17

5,78

10/16

0,26

5,97

IPC-A (IBGE)

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

11/16

0,1428

1,8244

CDI (Mensal)

10/16

1,0474

11,5769

Prime Rate

11/16

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

11/16

0.50

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1127,8 cotação do dia 16/12/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

Ibovespa (BRA)

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

58578

0,31

Dow Jones (EUA) 18199

0,17

S&P 500 (EUA)

2139

-0,17

Nasdaq (EUA)

5456

0,35

DAX 30 (ALE)

11407

0,35

Merval (EUA)

16559

-1,07

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD54,02 em 16/12/2016

BANANAS. Os políticos brasileiros fizeram do país uma República de Bananas. Importam-se apenas consigo – “Estou me lixando para a opinião pública”, bradou o deputado Sérgio Morais, num surto de sinceridade.

Ignoram a cidadania. Da corrupção, fizeram um método; da atividade política, um negócio.

Aliados, entes públicos e privados utilizaram esse notório saber para romper fronteiras. As empreiteiras disseminaram-se para o Iraque, Venezuela, Bolívia, Nigéria, Cuba. E o metrô de São Paulo atraiu um cartel do primeiro-mundo – Alstom, Siemens, Bombardier, CAF e Mitsui. Agora, o propinoduto ameaça alcançar a Suécia, com as recentes suspeitas sobre a escolha dos jatos da SAAB para reequipar a Aeronáutica.

“Não me tires o que não me podes dar!”

D

iógenes de Sinope, o Cínico, viveu na Grécia Antiga e viu na pobreza uma virtude.

Andava pelas ruas de Atenas munido de uma lamparina, em plena luz do dia. Procurava homens virtuosos, diz-se. Seria um inútil, caso vivesse em Brasília.

Há pouco tempo, o Olimpo da Praça dos Três Poderes fervilhou sob acordos nefastos para absolver pecados seletivos e defenestrar Dilma Roussef da presidência. Os novos paladinos miraram apenas a tomada de poder e a manutenção do status quo corroído pela Lava-Jato.

Astutos, atenderam o clamor das ruas, enquanto preveniam-se da ameaçadora força-tarefa da Justiça. Apostaram na memória curta do povo e nas articulações capciosas para estancar as investigações. Seguros, mesmo e repletos de suspeitas, assumiram professando um Brasil limpo.

FOLHA CORRIDA. Transcorridos seis meses, caíram seis ministros – quatro por folhas corridas reveladas pela Polícia Federal. A profilaxia também derrubou Eduardo Cunha da presidência da Câmara; colou em Renan Calheiros, presidente do Senado; e atrapalha as mesóclises de Michel Temer.

Calheiros, com concordân-

cia de seus pares, reagiu republicanamente: mandou às favas Marco Aurélio de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal – STF –, manteve-se no poder e atacou procuradores e juízes. Como nada é normal na Praça dos Três Poderes, um constrangido STF voltou atrás e brindou o senador todo-poderoso com o abrigo da lei. Valeu a pressão sempre dúbia do Palácio do Planalto.

Tal qual uma M’boitatá empanturrada de incompetência...

RES PUBLICA. Os poderosos habitués da Praça dos Três Poderes não erguem pontes para o futuro. Alimentados por patranhas, transitam na viela do enriquecimento ilícito. Não estão nem aí para o conceito original de República – Res pública: coisa pública. Para eles é coisa particular. Desgovernam a cavaleiro da instabilidade política que freia a economia.

O país claudica e se abre para aventureiros e ideias esdrúxulas. Em recente entrevista, a sensatez do comandante do Exército exclui a alternativa do golpe: “Há chance zero’ de setores das Forças Armadas, principalmente da ativa, mas também da reserva, encantarem-se com a volta dos militares ao poder”, afirmou Eduar-

do Villas Bôas. Disse também que “loucos e “tresloucados” batem à sua porta com frequência. O general está certo.

Basta ver o surgimento dos “salvadores da pátria”.

Mesmo assim, olho vivo: messias no poder é uma tragédia típica de países que ignoram Diógenes.

BARRADOS NA PONTE. Mistério profundo envolve as obras públicas. Com apenas 21 anos, a elevada sobre a Bento Rosa mereceu reparos que interromperam o fluxo na BR-386 e multiplicaram transtornos em Lajeado e Estrela. Chegará o momento da manutenção da ponte sobre o rio Taquari. Não se sabe o momento em que o mistério das licitações despertará as fissuras e rachaduras daquela obra de arte. Quando acontecer, voltaremos a ter faixa simples no local. Ai, a BR-386, acolherá engarrafamentos quilométricos – tal qual uma *M’boitatá empanturrada de incompetência a “giboiar” por horas. Azar das urgências.

Restará algo prazeroso. Poderemos voltar ao passado, à balsa e ao desfrute da bela paisagem do rio ignorada pela celeridade.

Como a travessia é lenta, já sugiro Sinal Fechado, música de Paulinho da Viola, como trilha de fundo: “Me perdoe a pressa/ É a alma dos nossos negócios/ Oh! Não tem de quê/ Eu também só ando a cem”. *M’Boitatá: cobra ciclópica de um dos contos mais conhecidos do escritor Simões Lopes Neto.

Opinião

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Adair Weiss adairweiss@jornalahora.inf.br

É possível ter esperança no RS

A

explanação do vice-governador, José Paulo Cairoli, durante reunião-almoço da Acil, em Lajeado, nessa quinta-feira, foi clara, sensata e carregada de entusiasmo, apesar do alerta de obstáculos vindouros. Se torna um protagonista e escudo fundamental do governador José Ivo Sartori no esclarecimento da opinião pública. Homem da iniciativa privada, respeitado pela sua liderança no meio empresarial, Cairoli fala a língua de quem paga a conta no fim do mês. E com uma vantagem: não está a “caça de bruxas”.

“Não podemos olhar para trás, não temos tempo para discutir coisas que aconteceram erradamente”.

Há tempo não escutava um governante gaúcho reconhecer acertos de antecessor e não desfazer o último ocupante do Palácio Piratini. Cairoli assumiu responsabilidade e proferiu enfrentamentos, sem rodeios, nem ego ou vaidade. Citou ações assertivas de Tarso Genro e não mediu palavras para falar a verdade.

A característica resolutiva de quem tem uma visão empresarial, e não política, influencia muito.

Cairoli foi objetivo e direto. Mostrou números e dados de uma máquina pública caótica. Foi enfático na proposta de um plano de modernização, independente de partidos ou ideologias.

Os exemplos dos exageros, distorções e empreguismos de órgãos dominados pelo corporativismo saltaram aos olhos perante as lâminas exibidas pelo palestrante.

Nos últimos 46 anos, o Estado gastou mais do que arrecadou em 39 anos. Só não faliu total porque os sucessivos governos omissos se valeram de paliativos para driblar a crise. Empréstimos, privatizações, venda de patrimônio, saques do caixa único e dos depósitos judiciais, literalmente, saquearam os cofres do tesouro gaúcho.

Chegou-se ao fundo do poço, “logo não haverá dinheiro nem para pagar servidores”, alertou o vice-governador. Na verdade, essa frase é um tanto comedida.

Não há dúvidas de que a proposta mais urgente é reduzir a estrutura administrativa. Mais de 70% da arrecadação é gasta com funcionalismo, sendo metade

THIAGO MAURIQUE

Cairoli foi objetivo e direto. Mostrou números e dados de uma máquina pública caótica. Foi enfático na proposta de um plano de modernização, independente de partidos ou ideologias.”

para aposentados. Santa Catarina não chega a 50%. Óbvio, diminuir essa inchada estrutura gera protestos. De fato, a redução de 20 para 17 secretarias, a extinção de nove das 19 fundações e as mudanças em pelo menos duas autarquias tiram o sono de muita gente bem empregada.

Jamais será pacífico desconstruir o corporativismo alimentado por intermináveis disputas ideológicas medíocres de grupos vorazes apenas pelo poder.

Apesar de o PMDB ser um dos culpados históricos pela grave crise gaúcha, a proposta de reformas nasce dele próprio e de seus aliados. E, nisso, o governador Sartori e Cairoli têm méritos. Se chocam com o modelo viciado dos antecessores e não hesitam em perder capital político. Enfrentam.

E, no momento em que há sinais de bom senso e maturidade no parlamento para aprovar as reformas necessárias, os mesmos que, outrora se aproveitavam das brigas, agora acampam em frente ao Palácio Piratini e tentam ganhar a opinião púbica.

Ainda que algumas medidas propostas sejam equivocadas, me permito visualizar a balança positiva em relação ao continuísmo defendido por uma parcela oportunista e sem responsabilidade coletiva.

O Estado paga 370 sindicalistas cedidos. Custam R$ 37 milhões por ano. Recebem salário pago pelos 11 milhões de gaúchos, mas defendem categorias de classes distintas. E não somente isso. Se perpetuam no ciclo vicioso do “quanto pior melhor”.

Sinceramente, como gaúcho, não estou a fim de continuar pagando essa conta, só para citar um caso.

Acredito em uma sociedade meritocrática. Onde o ganho é fruto do trabalho, do compromisso assumido e cumprido. A maioria dos gaúchos nunca ganhou algo de maneira fácil. Então, as mamatas e benesses, se não podem ser extintas, ao menos sejam diminuídas.

O mínimo de austeridade já é um alento para quem trabalha, paga seus impostos e apenas espera dignidade na hora de precisar dos serviços públicos.

Voltei a ter esperança. Posso me arrepender, mas não vejo alternativa melhor a não ser encarar a realidade e cortar o que já nem existe mais.

Luz no túnel Os mais de cem empresários presentes na Acil gostaram de ouvir do vice-governador seu apoio para o problema do setor de alimentos, especialmente do leite na região. Cairoli pediu que os líderes regionais se articulem e realizem uma reunião para conversar sobre o assunto.

O governante se mostrou sensível ao problema das importações de leite que provocaram o achatamento dos preços para milhares de produtores, assim como reconhece a importância de preservar o modelo econômico peculiar no Vale do Taquari, sustentado por pequenas empresas e entidades locais.

A propósito desse assunto, uma articulação nos bastidores se agiganta para mostrar e convencer o governo sobre algumas estratégias fundamentais a serem preservadas.

O Instituto Gaúcho do Leite, embrionado no Vale, e a consequente importância do FundoLeite e Prodeleite se fazem essenciais para uma política pública em favor dos pequenos produtores, laticínios e cooperativas.

A Farsul tem sua importância e parcela de representação, mas, historicamente, não consegue olhar para as pequenas organizações com a profundidade que o IGL adentrou, especialmente do setor lácteo que é uma importante fonte de receita para milhares de famílias no campo e na cidade.

Precisamos preservar o que foi arduamente conquistado. O IGL não pode ser desmontado em virtude de vaidades políticas. Ele é maior, sua atuação é legítima, necessária para articular e desenvolver políticas em defesa de uma cadeia às margens das grandes decisões estaduais.

Cairoli se mostrou sensível. Vamos levar argumentos e dados.

Na próxima semana haverá desdobramentos.

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Comissão aprova cassação de Jardel

Política

ESTADO – Por dez votos a zero, a Comissão de Constituição e Justiça ( CCJ) da Assembleia aprovou o parecer do deputado Vilmar Zanchin (PMDB) para cassar o mandato do deputado Mário Jardel. Alegando

Evento inédito marca transição do Legislativo Com solenidade, câmara quer atrair a comunidade

quadro depressivo, Jardel pediu o licenciamento do cargo. Mesmo assim, deve ser julgado pelos colegas nos próximos dias. Ele é acusado de cobrar parte dos salários de funcionários do gabinete.

Projeto que auxilia municípios na LRF avança à Câmara Estado

MACIEL DELFINO

Teutônia

A

noite de quinta-feira foi marcada por evento inédito do Legislativo teutoniense. Pela primeira vez desde a fundação do município, uma solenidade foi realizada para transição dos representantes. A programação foi realizada no auditório principal da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC). A reunião contou com cerca de 60 pessoas e sete dos 11 vereadores eleitos.

O evento era aberto ao público.

Além disso, os representantes do Legislativo dos municípios vizinhos foram convidados. O objetivo do encontro é trazer nova visão sobre a instituição, para aprimorar a relação com a população e criar estética positiva sobre os parlamentares.

A presidente da câmara de vereadores, Mareli Lerner Vogel, explanou sobre as atividades propostas e desenvolvidas ao longo do ano.

Também ressaltou que o projeto de maior envolvimento comunitário surgiu a partir de críticas da comunidade. Os pedidos de redução salarial do Legislativo na região

Transição dos vereadores ocorreu na noite de quinta-feira, na CIC despertou a necessidade de mostrar mais trabalho e participar mais das reuniões e debates nos setores que compõem a cidade.

Foi fundada a Freencoop, que uniu forças junto com as cooperativas na busca por mais atenção estadual e federal. A oficina de cidadania elaborada em parceria com a La Salle foi outra novidade.

Alunos da rede municipal e estadual passaram a conhecer as etapas e importância do Legislativo.

Mareli finalizou falando sobre o projeto de criação da Escola do Le-

gislativo que ficou em análise na câmara de vereadores.

O assessor jurídico Fábio Gisch iniciou apresentação com detalhes que compuseram a reforma eleitora, também chamada de minireforma. Daniel Bellin, contador da câmara, explanou sobre a importância dos controles de gastos e como o recurso público é remanejado em Legislativo e Executivo. O jornalista Adriano Mazzarino encerrou a programação abordando a importância da comunicação com a comunidade.

O projeto de lei que flexibiliza o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) por parte dos municípios em momentos de queda nos repasses federais foi aprovado pela Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado Federal. Ele já havia sido aprovado pelos senadores por 54 votos a favor e um contrário, e segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

De acordo com a proposta, não serão consideradas as despesas com pessoal, custeadas com recursos transferidos da União, para apoio a programas de saúde da família, assistência social e atenção psicossocial. Além disso, serão

excluídas na contagem da Receita Corrente Líquida (RCL) dos municípios os recursos recebidos da União para as despesas de pessoal relativas aos membros dos conselhos tutelares. As alterações serão válidas apenas em dois casos: quando houver diminuição do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e em situação de redução das receitas dos royalties de petróleo. Conforme a LRF, a despesa dos municípios com pessoal não pode exceder 54% no Executivo.

Quando o limite não é cumprido pelos prefeitos, os municípios ficam impedidos de receber transferências voluntárias para investimentos, contratar operações de crédito e perde garantias para empréstimos.

Marco Peixoto é reconduzido à presidência do TCE do RS Estado O conselheiro Marco Peixoto foi reconduzido à presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE), por mais um ano de mandato, em sessão especial do Pleno realizada nessa sexta-feira. Peixoto foi reeleito ao cargo por unanimi-

dade. Na mesma sessão, foram reconduzidos aos cargos o vice-presidente, Iradir Pietroski, o 2º vice-presidente, Pedro Figueiredo, o corregedor-geral, Estilac Xavier, o ouvidor, Cezar Miola, o presidente da 1ª Câmara, Algir Lorenzon, e o presidente da 2ª Câmara, Alexandre Postal.

Cidades

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BB de Lajeado vai aposentar 12 servidores Gerência do Banco do Brasil de Lajeado confirma aposentadorias incentivadas RODRIGO MARTINI

Vale do Taquari

unidades gaúchas da instituição bancária, 529 aderiram ao plano

A

agência do Banco do Brasil (BB) de Lajeado conclui até o dia 29 o processo de aposentadorias incentivadas de 12 funcionários. Todos já são beneficiários do INSS ou cumprem os requisitos para se aposentarem pelo sistema público ou da Previ – Caixa de Previdência dos Funcionários do BB. Outro servidor será desligado porque o cargo exercido foi extinto.

Em todo o país, a instituição bancária anuncia que obteve a concordância de 9.409 funcionários aptos ao plano de aposentadoria incentivada. O prazo de adesão terminou na sexta-feira, 9. O programa tinha como alvo 18 mil pessoas.

Os desligamentos em Lajeado podem alterar a rotina de serviços disponibilizados na única agência, localizada na esquina das ruas Júlio de Castilhos e Alberto

extraordinário de aposentadoria incentivada.

ENTENDA MELHOR

Dos 36 funcionários, 12 aderiram à aposentadoria e saem até o dia 29

Torres. Hoje, atuam 36 funcionários na unidade bancária, e restarão 23 após a implantação do plano. No entanto, com o fechamento de agências no RS, alguns servidores de outras regiões podem ser transferidos dos para o Vale.

Hoje, no estado, o BB tem 384 agências e 83 postos, um total de 452 unidades. Com a reorganização, terá 353 agências e 83

postos, somando 436 unidades.

Simultaneamente ao processo de redução, o banco pretende abrir 255 pontos de atendimento digital em 2017, elevando dos atuais 1,3 milhão para quatro milhões o número de clientes atendidos por esse canal.

De acordo com Superintendência Estadual do BB, entre os 5.465 funcionários lotados hoje nas 452

O Plano Extraordinário de Aposentadoria foi decidido no fim de novembro pelo Conselho de Administração do Banco do Brasil. Faz parte de um conjunto de medidas de reorganização institucional, com perspectiva de gerar uma redução superior a R$ 2,3 bilhões nos gastos com pessoal em 2017. Já as despesas com o desligamento dos funcionários chegam a R$ 1,4 bilhão.

Após a reorganização da rede de atendimento, já iniciada faz poucas semanas, 379 agências serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão desativadas. No Vale do Ta-

quari, entre as 18 unidades, o plano atinge só a agência de Relvado, que será transformada em um posto de atendimento eletrônico, com redução de seis para quatro funcionários.

Para incentivar a adesão, o BB oferece valor correspondente a 12 salários, e indenização por tempo de serviço, que varia de um a três salários, dependendo do tempo de empresa. O banco também oferecerá redução de jornada de oito para seis horas diárias a seis mil assessores da direção geral e superintendências em todo o Brasil, com objetivo de diminuir em 16,25% o salário médio.

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Cidades

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Consultor aborda relações institucionais Palestrante aponta queda de braço entre Executivo, Judiciário e Ministério Público EDUARDO AMARAL

Vale do Taquari

A

relação entre órgãos de fiscalização e gestores municipais deve ficar mais tensa nos próximos quatro anos. Com a interferência cada vez maior do Judiciário e do Ministério Público (MP) na administração pública, os prefeitos devem encarar sérias dificuldades para cumprir as obrigações impostas pelo governo federal. Quem aponta esse caminho é o advogado especialista em Finanças Públicas e diretor da Consultoria Direito Público, Glademir Chiele.

Nessa quinta-feira, 15, Chiele palestrou para os prefeitos da região durante a assembleia da Associação dos Municípios do

Para Chieli, municípios precisam fazer reformas para manter finanças

Vale do Taquari (Amvat). Durante cerca de uma hora, ele falou do maior rigor na fiscalização e cobrança para cumprir os compromissos. Em contrapartida, o cenário a partir de 2017 deve ser

de arrocho nas contas e escassez nos repasses dos governos federal e estadual.

O cenário que se desenha para os novos gestores municipais é de uma fiscalização mais intensa,

maiores obrigações e menos recursos para cumprir as obrigações.

Durante a palestra, Chiele alertou os prefeitos da região sobre os riscos da judicialização da administração pública. Para ele, o Judiciário tem extrapolado suas responsabilidades legais e interferido diretamente na gestão municipal.

Mesmo com essa interferência, Chiele foi taxativo ao afirmar que “os prefeitos não precisam fazer tudo que o MP e Judiciário manda.” O advogado lembrou de casos em que o MP tentou embargar licitações e projetos do Executivo, mas acabou derrotado.

Menos recursos, mais obrigações O principal desafio dos prefeitos será cumprir as obrigações

impostas por lei. Como os municípios são os entes que ficam com o menor bolo da arrecadação de impostos, e têm pouca ingerência sobre impostos, os cofres ficam cada vez mais vazios. Aliado a isso, com crise econômica do país, os repasses da União para os municípios tendem a reduzir nos próximos anos.

Para o atual presidente da Amvat, prefeito de Westfália, Sérgio Marasca, os prefeitos precisarão aprender a “fazer mais com menos.” Marasca defende um novo pacto federativo, capaz de dividir melhor os recursos captados por meio de impostos estaduais e federais. Hoje a União fica com 54%, estados, com 24%, e municípios, com 18% do total arrecadado.

Ou os municípios reformam suas estruturas e modificam o serviço ao tamanho do orçamento, ou terão uma situação de agravamento nas contas.”

A Hora – Na palestra, o senhor falou sobre a interferência do Judiciário e do Ministério Público (MP) nas gestões municipais. Essa queda de braço tende a aumentar nos próximos anos?

Glademir Chiele – É um problema que está se avolumando ao longo dos anos na medida em que as questões ligadas à administração pública – execução do orçamento, atividades cotidianas das prefeituras – estão sendo, praticamente todas, judicializadas.

Nós temos o exemplo da área da saúde, na qual a compra de uma caixinha de medicamentos passa pelo Judiciário. Existe também aqueles medicamentos e procedimentos que o município não tem condições fornecer porque não é nem mesmo da competência dele, mas a Justiça obriga o cumprimento. O que está acontecendo é que a judicialização dessas matérias tornará esse tipo de conflito cada vez maior, o que é desnecessário. Porque a população elege um representante do Executivo e do Legislativo justamente para gerir a coisa pública.

Um prefeito não tem o desejo de descumprir a Constituição ou vontade de não prestar o serviço público, isso não existe. Estados, municípios e União abriram um

leque tão grande de serviço público, criaram tantas frentes de programas e projetos, que não conseguem mais dar conta. Não há mais orçamento que consiga suprir essa necessidade cada vez maior que se cria. Esse aumento de programas e projetos por um lado é uma maravilha, pois teremos um Estado mais atuante.

Por outro lado, tem que ter dinheiro e o aumento de impostos se torna praticamente inviável, porque temos uma das maiores cargas tributárias do mundo. Temos que racionalizar o uso do dinheiro e da prestação de serviço. Ou os municípios reformam suas estruturas, e adequam o serviço ao tamanho do orçamento, ou terão uma situação de agravamento.

Todas as ações dos municípios têm se ampliado ano após ano, sem a sustentação financeira.”

Existe uma dificuldade quando o senhor fala em adequação municipal, porque os municípios podem criar poucas formas de ampliar a receita e suas obrigações são determinadas pela União.

Como os prefeitos conseguirão equilibrar o cumprimento do que diz a lei ao orçamento enxuto?

Chiele – Os municípios, e o próprio estado, têm que trabalhar as reformas em suas estruturas. O que se faz normalmente, se criam serviços, empresas públicas, fundações e autarquias para poder prestar um determinado serviço. Esse envolvimento do poder público com projetos pode ser racionalizado. O que temos são muitos projetos com pouco dinheiro, então os programas não funcionam porque não têm recursos e o atendimento à população é prejudicado.

A Constituição trata da prestação de serviços de forma genérica, quem determina como vai fazer são os entes federados. São eles que definem se vão criar 30 programas, ou um só bem-feito, com dinheiro. A criação de muitos programas, com estruturas próprias, acaba resultando na ponta do sistema com um resultado pífio.

Muitas vezes é mais interessante ao invés de ter dez postos de saúde ter dois que funcionem bem e possam atender 24 horas. O que acontece hoje no país é uma pulverização de recursos para todos tipos de progra-

mas, projetos, benefícios, e eles não têm sustentação financeira.

Qual será o grande gargalo de gastos obrigatórios que devem dificultar a gestão dos prefeitos nos próximos anos?

Chiele – São inúmeros, o foco da atividade pública está muito disseminado. Todas as ações dos municípios têm se ampliado ano após ano, sem a sustentação financeira. A partir do próximo mandato, inclusive como resultado da Lava-Jato, o processo de fiscalização do país aumentará, assim como a necessidade de eficiência no gasto público também.

Não basta apenas gastar dinheiro com projetos sociais, tem que usar os recursos de forma racional, equilibrada e sobretudo de forma eficiente.

Não se busca lucro com a administração pública, o lucro é o bom serviço público. Se os gestores não se derem conta que é preciso trabalhar o dinheiro buscando maior efetividade nas ações do poder público, teremos um agravamento da crise, a ponto de as prefeituras atrasarem salários e terem que extinguir projetos. O município tem que se adequar a seu orçamento, para ter a segurança de que os projetos sejam realizados, para que o município não entre em colapso com uma pequena turbulência do mercado. Não é mais possível trabalhar acima dos limites.

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Cidades

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ANDERSON LOPES

PREVIDÊNCIA: COMO É E COMO PODE FICAR • Quem será afetado – Homens com menos de 50 e mulheres com menos de 45 anos.

– Homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 anos ou mais terão uma regra de transição mais suave.

• Idade mínima Como é hoje: não há idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. A exceção é a aposentadoria por idade: 65 anos (homem) e 60 (mulher).

Como pode ficar: quem quiser se aposentar precisará atingir uma idade mínima de 65 anos, tanto homem quanto mulher.

• Tempo de contribuição Como é hoje: mínimo de 15 anos para quem se aposenta por idade. Quem se aposenta por tempo de contribuição, são 35 anos (homem) e 30 anos (mulher).

Como pode ficar: mínimo para todos: 25 anos (mas para receber 100%, na prática terá de ser 49 anos).

Em três cidades do Vale, houve manifestação nessa sexta-feira. Em Estrela, quase 200 pessoas participaram do ato

• Cálculo do valor

Agricultores vão às ruas contra mudança no INSS

Como é hoje: depende do tipo de aposentadoria (por idade ou tempo de contribuição) e também do tempo que a pessoa trabalhou. É possível conseguir o valor integral com tempo de contribuição de 35 anos (homem) e 30 anos (mulher), caso se enquadre nas regras do 85/95.

Como pode ficar: quem cumpre os prazos mínimos (65 anos de idade e 25 anos de contribuição) não ganha aposentadoria de 100% de seu salário, mas apenas 76%. Para chegar aos 100%, é preciso trabalhar mais: ganha 1 ponto percentual por ano de trabalho adicional. Para ganhar 100%, será preciso contribuir por 49 anos.

Proposta obriga contribuição dos produtores

• Pensão por morte

FILIPE FALEIRO

Vale do Taquari

P

rodutores rurais ocuparam a frente de prédios do INSS pelo RS nessa sexta-feira para protestar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241. No Vale, em Lajeado, Encantado e Estrela houve manifestações. Mais de 500 pessoas participaram dos atos nas três cidades.

O protesto foi organizado pela Fetag, em parceria com os sindicatos dos Trabalhadores Rurais. As entidades criticam o formato da Reforma da Previdência encaminhado ao Congresso Nacional pelo governo de Michel Temer.

Com palavras de ordem, cartazes e discursos, os agricultores e representantes da classe se posicionaram contrários à idade mínima de 65 anos para se aposentar. Também discordam com a instituição de alíquota individual e obrigatória para agricultores.

Para o presidente regional dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STR), Luciano Carminatti, a PEC não traduz as necessidades da população. “Mais uma vez se transfere a responsabilidade. Não foram os contribuintes que deixaram o país nesta situação. E agora querem que a gente pague a conta.”

Na opinião dele, antes de repassar para os trabalhadores os ônus pelo déficit da Previdência, o governo deveria reduzir os benefícios

Carminatti critica Reforma da Previdência proposta pelo governo Temer

das classes mais abastadas, como militares de alta patente, políticos e magistrados. “A lei é uma afronta ao produtor. Não condiz com a realidade do campo. A agricultura é uma atividade especial, insalubre e

Mais uma vez se transfere a responsabilidade.

Não foram os contribuintes que deixaram o país nesta situação Luciano Carminatti Integrante do STR regional

perigosa. Não tem fim de semana, nem férias, faça chuva ou faça sol.”

Conforme o presidente da Fetag, Joel Carlos da Silva, a finalidade dos protestos é mostrar à sociedade que ela precisa reagir e sensibilizar deputados e senadores. “Não são os trabalhadores rurais e urbanos que têm que pagar a conta, mas sim combater a sonegação, os privilégios e, principalmente, fazendo uma reforma no Estado brasileiro, começando pelos municípios, estados e governo federal, bem como auditando a dívida do país.”

Na avaliação dele, as propostas são prejudiciais e negativas para os agricultores. Quem propôs essa reforma não tem conhecimento de como é a vida diária no campo e suas condições de trabalho, acredita. “Desconhecem a importância que eles têm na produção de alimentos”, enfatiza.

Segundo o presidente do STR de

Como é hoje: pode-se acumular pensão por morte e aposentadoria. O valor não pode ser menor do que o salário mínimo. A pensão é 100% do valor da aposentadoria que o morto recebia.

Como pode ficar: o cônjuge terá direito a 50% da aposentadoria que o falecido recebia, com previsão de acréscimo de 10 pontos percentuais por filho dependente. Quando o filho deixa de ser dependente, o cônjuge não acumula o valor adicional. Apenas famílias com cinco filhos receberão 100%.

Lajeado, Lauro Baum, cada produtor contribui com 2,1% de tudo o que produz, valor que é repassado à Previdência Social. “Em 70% dos municípios no país, a aposentadoria é a principal fonte de renda.

Essa mudança desestimula os jovens a ficar na lavoura. Será o fim da agricultura familiar.”

Dados do IBGE mostram que 78,2% dos homens e 70,2% das mulheres começam a exercer a atividade rural antes dos 15 anos. A mulher trabalha cerca de 41 anos e o homem 46 para conseguir se aposentar com direito a receber um salário mínimo pelo INSS.

Temor no campo O agricultor Ismael Kummer, 36, de Roca Sales, discorda das regras apresentadas pelo governo federal.

“Todos deveriam contribuir os 12 meses do ano e se aposentar conforme a renda registrada no talão nos últimos dez anos”, sugere.

Kummer repassa até R$ 45 mil por ano para o INSS. “Contribuo com R$ 3,7 mil ao mês e depois receberei só um salário mínimo. Isso é injusto.”

Presidente do STR de Fontoura

Xavier, Flávio Taffarel, realça que este é o início do movimento. “Vamos intensificar os protestos. Não podemos deixar uma medida danosa como essa ser aprovada.”

Para ele, é necessário conscientizar a população sobre o impacto negativo da reforma para a maioria da população. “A opinião pública está cedendo. Com esse discurso de crise, de falência das instituições públicas, as pessoas estão aceitando algo prejudicial. Se é para pagar a conta, que todos paguem, não só as classes médias e baixas.”

Proposta avança A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou por 31 votos a 20, na madrugada dessa quinta-feira, a admissibilidade da proposta de Reforma da Previdência.

Esta é foi a primeira etapa da PEC no Congresso. A comissão avalia se a proposta segue os critérios técnicos para ser votada. O próximo passo é criar uma comissão especial na Câmara para analisar o teor da proposta. Essa fase ficou para depois do recesso parlamentar, que se estende até fevereiro.

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Condições das praças inspiram cuidados Secretário alerta para necessidade de a população ajudar na conservação dos locais CAROLINA CHAVES DA SILVA

Lajeado

A

s altas temperaturas, somadas às férias escolares, fazem as pessoas deixarem as casas em busca de sombra e descontração.

As praças são os locais preferidos para isso. Para avaliar as condições dos locais, a reportagem do A Hora visitou algumas praças a fim de conferir a situação.

Uma delas é a Praça da Matriz, no centro. Na sexta-feira, o local estava, em geral, limpo. O corte da grama havia sido feito recentemente. Porém, melhorias são necessárias na estrutura do local. Uma delas é na pracinha, onde os brinquedos estão estragados. Os balanços feitos com pneus estão rasgados. Enquanto as casas e escorregadores, de ferro, estão corroídos. Algumas latas de bebidas alcoólicas estavam espalhadas pelo local.

Para o morador de Brasília, Natanael de Souza, 30, esses não são os principais problemas. Em visita à cidade, conta que já foi ao local inúmeras vezes para jogar pokémon Go. Sempre achou o espaço bonito, mas mal cuidado.

Entre as as reclamações, estão o mau cheiro dos banheiros e a falta de iluminação.

Para Antônio Ott, 53, e Claricia Ott, 52, de Teutônia, o mau estado de conservação dos bancos e mesas é o que mais afasta os visitantes. “Até que está limpo, para um local público. Mas não achei nada atraente aqui. Me parece tudo velho”, comenta Claricia. Foi a primeira vez que o casal esteve no local. “Acho difícil voltarmos.”

Olarias Situação de degradação que não é encontrada nos bairros. Na praça do bairro Olarias, na quinta-feira passada, a grama e mato estavam cortados. Além disso, o local estava limpo – sem lixo espalhado – e os brinquedos não tinham estragos, mas aparentavam a deterioração da chuva. O contrário do encontrado faz um mês, quando a reportagem havia feito outro levantamento nas praças.

Durante a tarde desta semana, crianças aproveitavam o bom estado do local para andar de car-

Brinquedos da Praça da Matriz estão estragados. Ferrugem na casinha e no escorregador representam riscos às crianças CAROLINA CHAVES DA SILVA

ças adoram.” Murilo Mezzacasa Bianchini, 6, que o diga. Morador das proximidades, ele frequenta o local com o avô e não tem reclamações. “Ando de bicicleta, uso os brinquedos. Só não venho quando está chovendo.”

Jardim do Cedro e Moinhos

Brinquedos da praça do bairro Jardim do Cedro estão pintados e sem estragos ANDERSON LOPES

Nas praças dos bairros Jardim do Cedro e Moinhos, a situação é semelhante. A grama está com o corte em dia. Já o estado dos brinquedos é melhor. Estão pintados, com aparência de novos.

Apesar do espaço da pracinha ser reduzido no Moinhos, a alguns metros de distância, a população encontra a Área de Lazer João Henneman Filho. Um ambiente repleto de árvores e bancos para sentar à sombra.

Possibilidade que não há no Jardim do Cedro, onde, na própria pracinha, tem apenas dois espaços de sombra com bancos para sentar. Situação que talvez motivasse o vazio do local. Na tarde da sexta-feira passada, a praça estava vazia.

Equipe insuficiente No bairro Olarias, conserto dos brinquedos ocasionou a volta das crianças à praça

rinho de rolimã, se embalar nas gangorras, e descer no escorregador. Estudantes da pré-escola da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nova Viena, elas haviam sido levadas à praça pelas professoras, uma delas Inês Zeni.

Ela conta que as visitas ao local tornaram-se mais frequentes neste ano. “Arrumaram alguns brinquedos, então passamos a vir mais.”

Os vários espaços de sombra, o lago e a pista de caminhada também são atrativos. “As crian-

Afinal, quem são os proprietários de tudo isso?”

Marco Salvatori secretário da Agricultura e Urbanismo

Segundo o secretário da Agricultura e Urbanismo, Marco Salvatori, 15 servidores da pasta trabalham somente na manutenção e limpeza das praças, inclusive dos banheiros. Outra equipe de quatro pessoas ainda faz a roçada desses locais, intercalando com o serviço nos postos de saúde, creches e campos de futebol.

Para a recuperação de brinquedos, há apenas um profissional da secretaria, com habilidade com marcenaria. Com a aproximação do verão, Salvatori afirma que o trabalho aumenta

devido ao crescimento do capim e da grama. E o grupo não consegue atender toda demanda. “Não é por falta de vontade, mas por carência de pessoas. É muita coisa para fazer.”

A situação é agravada porque parte do período de trabalho diário é dedicada ao conserto de torneiras e caixas d' água, bem como para a troca de lâmpadas, furtadas ou quebradas por vândalos. O mesmo acontece com os bebedouros. “Se coloca um novo, lá eles quebram, estragam. É pura maldade.”

Ele acredita que, se houvesse mais auxílio da comunidade para conservar e vigiar esses locais, o quadro seria diferente.

Cita como exemplos o caso do Loteamento dos Médicos, onde a comunidade angariou fundos para a reforma da praça, e da Praça do Papai Noel, adotada pela Diamond. “Afinal, quem são os proprietários de tudo isso? Se algo estraga, o dinheiro sai do bolso do povo. Então, quanto mais ajuda da comunidade, melhor.”

Para a próxima gestão, Salvatori aponta que uma alternativa seria contratar uma empresa para fazer uma reforma geral nas praças, o que facilitaria a manutenção.

INCENTIVO À ADOÇÃO DE PRAÇAS Para o prefeito eleito, Marcelo Caumo, a solução imediata é incentivar a adoção de praças, o que é permitido por lei no município.

Um exemplo é a Praça do Papai Noel, adotada pela construtora Diamond, responsável pela limpeza e manutenção do local. Em relação à possibilidade de contratar uma empresa para fazer o serviço, cita que ainda precisa verificar os custos, e identificar a viabilidade. “Estamos respeitando os projetos atuais até o dia 31.

Depois vamos fazer as modificações necessárias.”

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Governo municipal cancela 11ª edição do Natal nas Águas Sem verba da Lei Rouanet, organizadores suspenderam evento ARQUIVO A HORA/DIVULGAÇÃO

Bom Retiro do Sul

O

s shows que marcaram durante dez anos as comemorações do Natal em Bom Retiro do Sul não ocorrem neste ano. Sem aprovação do projeto pela Lei Rouanet e sem recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), o governo municipal não conseguiu autorização para captar os cerca de R$ 300 mil necessários para o Natal nas Águas.

Seria a 11º edição da comemoração, que já trouxe para o município artistas como César Menotti e Fabiano e Alexandre Pires. De acordo com o chefe de gabinete, Paulo Silveira, ao longo dos anos, os recursos da Rouanet e da LIC garantiram a contratação de artistas

No ano passado, cerca de 30 mil pessoas prestigiaram o show sertanejo

e a montagem da estrutura necessária para o evento. “A LIC não tem mais, e o nosso projeto sequer foi avaliado pelos responsáveis da Rouanett”, afirma Silveira.

De acordo com ele, o município

não poderia arcar sozinho com os custos dos shows e da estrutura da festa. “Temos que fechar o ano com as contas em dia para entregar à nova administração.”

No ano passado, o Executivo in-

vestiu R$ 100 mil no Natal nas Águas e o restante do recurso foi captado graças às leis de incentivo à cultura.

Na avaliação de Silveira, o projeto sequer foi analisado em razão da crise econômica que o país enfrenta. “O governo federal está retendo todos os recursos possíveis, e no caso da Rouanet ele abriria mão de impostos, e eles procuram conseguir dinheiro de qualquer forma.”

A opção de fazer uma festividade menor foi descartada pelos gestores. “O evento se tornou grande e não é possível fazer menor”, afirma Silveira. Sem shows, as comemorações de Natal se resumiram a atividades nas escolas e decoração nas ruas.

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Badesul confirma empréstimo de R$ 1,5 mi Encantado O prefeito em exercício José Calvi assinou o contrato com o Badesul para financiamento e cerca de R$ 1,5 milhão para a execução de 37 projetos de calçamentos e para a construção do Parque de Máquinas.

A próxima ação da administração municipal é a realização da licitação e após as obras poderão ser iniciadas. Com o financiamento, o governo municipal arca com toda a mão de obra para a execução dos calçamentos, colocação das pedras, dos meios-fios e das máquinas, enquanto os moradores terão custeiam as pedras.

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Haitianos protagonizam documentário Película exibe o cotidiano e os desafios enfrentados pelos imigrantes no Vale DIVULGAÇÃO

Lajeado

oferta de empregos, mas a situação mudou muito com a crise”, lembra. Com as dificuldades na economia, parte dos imigrantes ficou desempregada.

Ao mesmo tempo, uma crise institucional no país ameaça até mesmo as políticas de imigração.

Diante desse cenário de incertezas, muitos apostam em novas migrações e partem para países como o Chile e os Estados Unidos.

A

vida de pessoas que deixaram suas famílias com a esperança de encontrar melhores condições de emprego e renda no Vale do Taquari é tema do documentário filmado pelo acadêmico de Jornalismo Tiago Wiethölter e a diretora de imagens e edição Fernanda Scherer.

A supervisão é do jornalista Marcus Staudt.

A película foi produzida com apoio do Grupo de Diaconia da Comunidade Evangélica de Lajeado (CEL). O lançamento oficial ocorre nesta terça-feira, 20, às 8h30min em um café da manhã no Centro Comunitário Evangélico.

O filme encerra o Projeto de Apoio à Integração dos Imigrantes no Vale do Taquari desenvolvido desde o início do ano pela CEL. De acordo com o pastor Luís Henrique Sievers, o documentá-

Prefeito busca recursos para escolas Progresso O prefeito Edegar Cerbaro viajou a Brasília para tentar liberação de verba para duas escolas. Se confirmada, a quantia do FNDE será usada na aquisição de mobiliário para as duas escolas, no transporte escolar e na construção de um ginásio para a escola nova da sede.

Lançamento ocorre no dia 20, às 8h30min, no Centro Comunitário Evangélico

rio é resultado da aproximação entre a comunidade e os haitianos.

Segundo ele, desde a chegada dos imigrantes à região, a CEL ajuda as famílias por meio de campanhas para arrecadação de móveis. Após um encontro em Brasília, a Fundação Luterana de Diaconia deu início ao projeto de apoio que culminou com a realização do documentário.

De acordo com o pastor, os

imigrantes chegaram ao Vale do Taquari com a esperança de conseguir recursos para enviar às famílias no Haiti, mas se depararam com uma realidade adversa, de custo de vida elevado e baixos salários. Para o pastor, existe um subaproveitamento da mão de obra imigrante, mesmo com os que têm curso superior.

“Apesar disso, no fim de 2015, quando formulávamos o projeto, o clima era positivo em relação à

Denúncia contra o preconceito O documentário também denuncia o tratamento dado pela sociedade regional aos estrangeiros. Sievers questiona a diferença com que a comunidade local trata pessoas vindas de países europeus e imigrantes africanos ou, como no caso dos haitianos, de países onde a maioria da população é negra.

“Nós não resolvemos muito bem a nossa história com a escravidão

e transferimos esse preconceito para os imigrantes”, alerta. Para ele, a presença dos senegaleses e haitianos na região nos faz refletir sobre a história regional. “É um contrassenso que em uma região marcada pela imigração exista esse preconceito”, aponta. Sievers afirma que o vídeo pode servir para criar novas iniciativas para ajudar a acolher os imigrantes.

TRABALHO BILÍNGUE O documentário conta a história dos haitianos por meio de entrevistas com quatro imigrantes. O vídeo foi traduzido também para a língua crioulo e será disponibilizado a todos os que participarem do lançamento.

Receita deposita último lote da restituição do IR País A Receita Federal liberou nessa quinta-feira o crédito bancário do sétimo e último lote de restituição do Imposto de Renda (IR).

Restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declarações que deixaram a malha fina estão também no banco. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte terá que acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, no

número 146. O Fisco disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF. Os contribuintes que não foram relacionados terão que aguardar a liberação de lotes residuais no próximo ano. A Receita Federal libera por ano sete lotes de restituição. O último lote é sempre programado para dezembro.

Os valores são corrigidos pela taxa básica de juros (Selic).

MALHA FINA A Receita Federal informou que 771.801 declarações do Imposto de Renda permaneceram retidas na malha fina. O número corresponde a 2,6% do total de declarações.

As principais razões pelas quais as declarações foram retidas são

omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes, divergências entre o imposto informado na declaração e o informado pela fonte, dedução indevida de previdência oficial ou privada, dependentes, pensão alimentícia, além de despesas médicas que não correspondem.

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Presidente mundial da JCI faz visita oficial à região Paschal Dickel conheceu ações feitas em Lajeado THIAGO MAURIQUE

Lajeado

R

epresentantes da Junior Chamber International (JCI) do município receberam nesta semana a visita do presidente mundial da organização, Paschal Dike. O nigeriano conheceu os projetos desenvolvidos pela organização, que comemorou 50 anos de história na cidade no dia 3.

De acordo com Dike, a visita também serviu para conectar as diferentes iniciativas realizadas pela JCI no mundo. Segundo ele, a organização composta por jovens com idade entre 18 e 40 anos visa identificar os principais desafios de cada comunidade e buscar parcerias para desenvolver ações capazes de solucionar os problemas.

“Acreditamos que os jovens são pessoas com energia e criatividade e uma capacidade de inovar

Para Paschal Dike, capacidade de inovação dos jovens deve ser aproveitada

que não podem ser desperdiçadas”, destaca. Ao invés de apenas criticar ou reclamar sobre os problemas, a organização busca solucionar os gargalos.

Em Lajeado, a JCI é responsável por três projetos. Um deles, chamado de Viagem para o Futuro, beneficia 15 crianças carentes. Também realiza o Projeto Composta do Vale,

que visa conscientizar a população sobre a necessidade de reaproveitar os resíduos orgânicos.

Realizado com alunos do 3º ano do Colégio Castelo Branco, o projeto Mentes Pensantes incentiva os estudantes a propor ações em três eixos: defesa dos animais, das crianças ou segurança pública.

Não acreditamos em competição e sim em colaboração.”

A Hora – Qual a importância do trabalho voluntário da JCI e demais entidades civis organizadas no Brasil?

Dike – Entendemos que os problemas não serão solucionados apenas pelos governantes. Estamos presentes em 4,9 mil cidades de diferentes países. O Brasil é um dos países em que estamos mais presentes e cujos agentes locais apresentam projetos fantásticos. Como presidente, visitei 57 países.

O que eu faço é desafiar nossos representantes a entender que todas as demandas são nossos desafios. Precisamos fazer parte de suas soluções. Também busco conectar as diferentes JCIs com parceiros governamentais ou empresas. Em todos os lugares, falo sobre a JCI e por que estamos orgulhosos do que fazemos. Acredito que estamos criando um futuro melhor por meio do

que fazemos hoje.

Além de ajudar a transformar a sociedade, de que forma a participação na JCI beneficia os jovens?

Dike – Uma coisa boa que eu falo em todos os lugares é que, quando um jovem que passa pela JCI, ele se transforma. Todos têm histórias de como eram antes e como são hoje. Porque não importa da onde você vem ou das circunstâncias que lhe levaram à JCI, e sim a pessoa que você pode se tornar.

Você percebe que o serviço em prol da humanidade é o melhor da vida. Não importa quanto dinheiro você tem, e sim o que pode fazer ao próximo, qual contribuição pode dar à comunidade.

Como a entidade faz para que as pessoas integrem projetos voluntários em um período em que o

individualismo está cada vez mais exacerbado?

Dike – Tem um provérbio africano que diz: “Se você quer viajar muito rápido, tudo bem ir sozinho. Mas se você quer viajar para longe, é melhor fazer junto.” Como indivíduo, você pode fazer muito dinheiro e ser bem sucedido no seu trabalho.

Mas, se pensarmos na cidade de Alepo na Síria, a mais bombardeada do mundo, os negócios estão fechando, o país está fechando e as pessoas não têm o que comer por ser uma comunidade isolada pela guerra.

No mundo, precisamos ter as portas abertas. A mensagem para aqueles que se preocupam somente com eles mesmos é simples. Nós conquistamos mais quando estamos juntos, enquanto comunidade, do que sozinhos. Não acreditamos em competição e sim em colaboração.

A HORA · FIM DE SEMANA, 17 E 18 DE DEZEMBRO DE 2016 RAFAEL SIMONIS

Com obra, Executivo reduz custos com manutenção e melhora trafegabilidade

Executivo entrega mais um asfalto à comunidade Investimento é de R$ 2 milhões Santa Clara do Sul

D

a sacada de sua residência, em frente à Igreja Sagrado Coração de Jesus, o professor aposentado Antônio Darcênio Johann acompanhava a conclusão de uma das obras de maior impacto na história centenária de Nova Santa Cruz.

Muito mais que conforto, Johann acredita que o asfaltamento de quase três quilômetros viabilizado pela administração municipal, entre o monumento do arado e a estrada que leva à Picada Santa Clara, representa o reconhecimento ao trabalho dos agricultores.

“Ter asfalto é uma coisa linda”, emociona-se o agricultor que nasceu em Nova Santa Cruz e tem uma ligação intensa com a comunidade, onde atuou como professor e participa até hoje das

atividades religiosas.

Johann enaltece o fato de uma comunidade da zona rural receber asfalto. “Esperamos que isso possa servir de exemplo a muitos outros municípios. Afinal, o interior também precisa ser valorizado, porque os agricultores produzem e merecem qualidade de vida”, destaca.

Neste sábado, Johann estará entre as centenas de pessoas que participarão do ato inaugural do asfaltamento. A solenidade ocorre a partir das 11h, em frente ao Esporte Clube Cruzeiro. Também haverá a inauguração simbólica do capeamento asfáltico da avenida 28 de Maio e do asfaltamento da rua Silvestre Adolfo Gregory.

Depois da cerimônia, será servido almoço à comunidade e convidados. À tarde haverá show da banda Os Colonos, de Santa Cruz do Sul.

SAIBA MAIS Além do capeamento, a obra compreende acostamento num dos lados da via, drenagem pluvial, pintura e sinalização. O investimento passa dos R$ 2 milhões, custeados pela administração municipal.

Essa é a segunda pavimentação asfáltica no interior. Em julho deste ano, um trajeto de 1,7 quilômetro entre o monumento do combate vitorioso e a residência

de Edolar Luft foi inaugurado em Picada Santa Clara.

O investimento municipal somou R$ 1.169.345,44.

Segundo o prefeito Inácio Herrmann, além de oportunizar mais qualidade de vida às comunidades, o asfaltamento melhora as condições de trafegabilidade, elimina a necessidade de manutenção do trecho pavimentado e possibilita um melhor escoamento da produção rural.

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Smag realiza feira do peixe ESTRELA – A Secretaria da Agricultura realiza Feira do Peixe no dia 24, na Praça Professor Henrique Roolaart, a partir das 7h. Serão oferecidos em torno de

300 quilos de carpa, das variedades capim, húngara, prateada e cabeça-grande. Os consumidores têm a possibilidade de levá-las evisceradas e limpas.

Pequenas indústrias investem R$ 37,7 mi Empresas processam 18% do leite no RS. Foco é qualidade e assistência técnica DIVULGAÇÃO

Estado

A

s pequenas empresas de laticínios do RS investiram R$ 37,7 milhões neste ano. O valor é 15% maior que o montante de 2015, de R$ 31,9 milhões.

Para os próximos dois anos, de acordo com levantamento apresentado pela Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS), a previsão é investir R$ 60,8 milhões, o que totalizaria R$ 130,4 milhões no período de quatro anos.

Conforme o presidente da Apil/ RS, Wlademir Dall'Bosco, esses valores se referem à ampliação de plantas, modernização de equipamentos e assistência técnica para 9,4 mil produtores ligados às essas indústrias. Nesse último item, por exemplo, os investimentos passaram de R$ 2,4 milhões em 2015 para R$ 5 milhões em 2016, de acordo com o estudo feito em parceria com a

Dall'Bosco destaca que não há mais espaço para o amadorismo. “Estamos cada vez mais profissionalizando os processos dentro das nossas plantas com a implantação de programas de qualidade e manual de boas práticas, assim como investimento em laboratórios”, afirma.

Beneficiamento aumenta

Laticínios apostam na qualificação dos produtores para elevar oferta de matéria-prima nos próximos anos

Ektos Consultoria Empresarial.

“Precisamos ampliar os investimentos em assistência técnica, capacitação e qualidade da matéria-prima.”

O dirigente lembrou da impor-

tância das agroindústrias para a economia de municípios e regiões produtoras e a relevância desses investimentos para o estado. As empresas associadas da entidade geram pelo menos 2,5 mil empre-

gos e a previsão é que em dois anos esse número alcance quase três mil postos de trabalho.

As empresas produzem cerca de 70% do queijo consumido no RS. Frente a esses números,

Com esses recursos, as pequenas indústrias chegaram a 730 milhões de litros de leite in natura processados no ano, alta em relação a 2015, quando o volume foi de 637 milhões de litros, o que representa cerca de 18% da produção gaúcha.

A expectativa é que, em 2018, esse número avance para 837,65 milhões de litros devido a esses investimentos. Hoje a Apil/RS conta com 45 pequenas e médias indústrias lácteas associadas. A matéria-prima é oriunda de 15 mil propriedades de 280 municípios.

Rogério Kerber é reeleito presidente STR divulga valor da anuidade Estado

Em assembleia nessa semana, o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) Rogério Kerber,

foi reeleito para o sétimo mandato à frente da entidade. Kerber permanecerá na presidência no biênio 2017/18 tendo como vice-presidente Carlos Sperotto.

O saldo do Fundesa supera os

CLÁUDIA RYFF

Arroio do Meio

NOVOS VALORES A assembleia geral ordinária também deliberou sobre os novos valores a serem pagos em indenização para o gado leiteiro em caso de tuberculose e brucelose. Variam entre R$ 972 para animais sem registro – que representam 90% do gado leiteiro do estado – até R$ 2,7 mil para exemplares puros de origem.

A definição da cifra também leva em consideração a idade do animal. O Fundesa tem a missão de propor e apoiar o desenvolvimento de ações de defesa sanitária animal, além de garantir agilidade e rapidez na intervenção em casos de eventos sanitários e posterior indenização dos produtores.

Kerber presidirá a entidade até 2018

R$ 65 milhões. Kerber é formado em Administração de Empresas e Direito. Tem vinculação ao setor agroindustrial de produtos suínos desde 1965. Hoje é diretor-executivo do Sips, entidade de representação institucional da atividade no RS, e preside o Fundesa desde sua criação em 2005.

Em assembleia realizada em novembro, ficou estabelecido que o valor da anuidade para casais será de R$ 170. Viúvos (as) e solteiros pagam R$ 100 em

2017. Quem quitar até o dia 31 de dezembro recebe um brinde.

O valor para o convênio com a Unimed ficou estabelecido em R$ 280 por pessoa ao ano. Mais informações no escritório do sindicato.

Conab O sindicato informa que os boletos para o pagamento do milho Conab estão à disposição no escritório da entidade. O vencimento é na segunda-feira, 19. No

dia 21, às 15h, na Agência do Banrisul, ocorre a entrega do Programa de Sementes Banrisul às famílias inscritas no Projeto Apoio à Produção Orgânica.

Polícia

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BM evita assassinato de preso do semiaberto Quadrilha aguardava saída de detento quando foi abordada por policiais militares A HORA

Lajeado uatro homens foram presos pelo Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar na manhã dessa sexta-feira. No automóvel, foram encontradas três pistolas 9 milímetros, uma espingarda calibre 12, munição, coletes à prova de balas e um rádio na frequência da polícia.

A suspeita é de que os homens pertençam a uma facção criminosa que tenta dominar o tráfico de drogas na cidade. A abordagem ao veículo onde estavam os criminosos foi feita no horário de saída dos presos do regime semiaberto.

Eles tinham como alvo um suspeito de chefiar a venda de entorpecentes no “Cantão do Sapo”.

As prisões aconteceram por volta das 8h. Os homens eram de Lajeado, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Porto Alegre.

Conforme o capitão Luciano Johann, responsável pelo comando do 22º BPM, os policiais do POE têm como praxe fazer rondas nas proximidades do presídio de Lajeado nos horários de saída e chegada de presos do semiaberto, como forma de tentar coibir crimes na redondeza.

Um dia antes, na quinta-feira, um homem foi preso quando chegava no presídio. Ele estava em um carro blindado, usado por seguranças do detento que seria o alvo dos criminosos presos. O au-

Os presos são suspeitos de integrar a facção conhecida como “Os Manos”

tomóvel foi apreendido.

Disputa de facções Os presos foram encaminhados à Polícia Civil, onde foi lavrado o flagrante. Conforme o delegado Juliano Stobbe, os criminosos permaneceram em silêncio durante o depoimento. Pelas informações apuradas, diz, é bem provável que sejam integrantes da facção os Manos. Há tendência de que os homicídios registrados na cidade sejam fruto da disputa desse grupo com os Bala na Cara. “Mas ainda não temos confirmação. Mas estamos monitorando no sentido de identificar a participação de organizações na criminalidade de Lajeado”, realça Stobbe.

Momentos antes da prisão, havia um carro de apoio para os quatro criminosos presos, relata o

delegado. Ao ver a abordagem da BM, eles fugiram. Neste ano, aconteceram 26 homicídios em Lajeado, calcula a PC.

Escalada da violência Desde 2014, a disputa por pontos de tráfico eleva os índices dos crimes contra a vida. Naquele ano, foram mais de 30 homicídios em Lajeado. Esse crescimento se assemelha ao visto em Santa Cruz do Sul. Entre 2010 a 2012, a polícia daquela cidade confirmou a entrada das facções os Manos e os Bala na Cara. Líderes do tráfico na cidade foram mortos. Os pontos começaram a ser dominados por criminosos da Região Metropolitana. “A comparação com nossa cidade é válida. Triste, mas real.”

Segundo ele, os criminosos da cidade e da região percebem esse

Polícia Civil prende dois por furto Teutônia Na madrugada dessa quarta, quatro homens furtaram uma minivan na rua Major Bandeira, bairro Alesgut. O proprietário havia deixado o veículo estacionado em frente à residência por volta das 23h.

A Brigada Militar realizou buscas e encontrou a minivan em frente a uma boate, às margens da RSC-453, Rota do Sol. Dois menores e dois outros suspeitos estavam próximo ao veículo e foram abordados.

Eles foram encaminhados à delegacia onde prestaram depoi-

mento. Todos são moradores de Teutônia. Os maiores de idade responderão por crime de furto e receptação. Após terem pago a fiança, foram liberados. Os menores foram liberados.

Dois homens indiciados por roubo Desde o dia 20 de novembro, a Polícia Civil investiga dois homens pelos roubos cometidos em Pontes Filho. Os criminosos invadiram uma residência. Com informações da comunidade, identificaram os bandidos, mo-

radores de Carlos Barbosa.

A equipe comandada pelo delegado Humberto Messa Röhrig concluiu as investigações e indiciou ambos. Solicita a prisão preventiva dos criminosos por roubo.

No dia 13 de dezembro, ambos cometeram abigeato na localidade de Linha Clara. A Brigada Militar flagrou os dois e conduziu a delegacia, onde foi efetivada a prisão. Os criminosos estão no Presídio Estadual de Lajeado. A polícia ainda investiga se o homem de 41 anos esteve envolvido em outros crimes realizados do interior da cidade.

movimento e têm optado por integrar uma das facções. “Vendo o perigo, estão reforçando uma das duas organizações.”

Os quatro presos nessa sexta-feira foram encaminhados ao

presídio de Lajeado e depois foram transferidos. Conforme um policial militar, no momento em que os homens foram levados à DP, pediram para não serem enviados para a cadeia de Lajeado,

A HORA · FIM DE SEMANA, 17 E 18 DE DEZEMBRO DE 2016

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Renegados promove o Natal Solidário desde 2014. Neste ano, o clube adotou 55 cartinhas do Projeto Vida

Crianças foram presenteadas com diversos brinquedos, dentre eles, motocas e bicicletas

Solidariedade

Campanha arrecada presentes para crianças Promovido pelo Renegados FC, o Natal Solidário atende 55 alunos do Projeto Vida de Lajeado

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Renegados FC, time que disputa o interno de minifutebol do Clube Esportivo Sete de Setembro, promove pelo terceiro ano seguido o Natal Solidário. No início do mês, a entidade adotou 55 cartinhas de crianças do Projeto Vida, do bairro Santo Antônio, em Lajeado. A entrega ocorre no dia 20, durante festa de fim de ano da instituição.

Segundo um dos responsáveis pelo time, Edson dos Santos Júnior, a ideia do Natal Solidário

surgiu no início de 2014, quando a diretoria do clube pensou em fazer duas campanhas solidárias por ano – Campanha do Agasalho e Natal Solidário.

O Projeto Vida foi escolhido pelo clube em 2014, após a doação de algumas roupas à campanha do agasalho. “Naquele momento surgiu a história de uma criança de 6 anos que havia recebido no Natal anterior uma chaleira usada, de um caminhão de uma marca de gás, aquilo nos sensibilizou”, ressalta Júnior. Além desse moti-

vo, o atleta do clube, Demétrios Lorenzini, é professor e diretor do Projeto Vida.

Conforme Júnior, as crianças podiam pedir de tudo nas cartinhas, mas optaram por solicitar material escolar para poder estudar. “Neste ano, estamos fazendo um mutirão extra, e além dos presentes, vamos presentear mais alguns com material escolar.”

Ele ressalta que, além das crianças, a ideia do clube é atender os idosos, mas, para isso, existe a necessidade de encon-

trar parcerias. “Acreditamos muito no bem, sabemos que se cada um fizer um pouquinho podemos melhorar o mundo”, fi-

naliza Júnior. Para ajudar, basta contatar pelo www.facebook. com/renegadosfc1998 ou com Júnior pelo 99977-8875.

VALECICLISMO ENTREGA PRESENTES No início do mês, cerca de 30 integrantes do ValeCiclismo percorreram o interior de Cruzeiro do Sul para entregar mais de 200 brinquedos a crianças do município.

Segundo Fabrício Meneguini, a ideia surgiu em 2012, quando a colega de pedal Márcia Weiler pensou em retribuir o carinho que recebeu nos passeios que fez pelo interior da cidade.

Campeão será conhecido no domingo Copa Diamaju A praça de esportes do EC São José, no centro de Coqueiro Baixo, sedia neste domingo a final da Copa Diamaju. Às 15h, ocorre a

disputa do terceiro lugar entre Juventude, de Putinga, e Casta, de Anta Gorda. Após, às 17h, ocorre a decisão.

Depois de triunfar por 1 a 0 no jogo de ida, o Cruzeiro, de Anta

Gorda, está a um empate de conquistar o título. Já o São José necessita vencer por dois gols de diferença para ser campeão. Se diferença for de um gol, a decisão vai para os pênaltis.

São José aposta na força do torcedor para conquistar o título da Copa Diamaju

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Grêmio

Atacante Fernandinho deve voltar ao Tricolor Direção do Flamengo não chegou a um acordo para a renovação contratual do atleta

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atacante Fernandinho dificilmente ficará no Flamengo no próximo ano. O vice-presidente de futebol do Flamengo, Flavio Godinho, admitiu, em entrevista coletiva, que as negociações para a renovação do jogador – com contrato de empréstimo até 31 de dezembro – não avançaram.

Fernandinho deve retornar ao Grêmio e disputar a Libertadores pelo time gaúcho, campeão da Copa do Brasil em 2016.

Se confirmar o retorno ao Grêmio, Fernandinho terá a terceira passagem pelo clube. Contratado em 2014, o atacante não conseguiu espaço no time de Felipão. Emprestado ao Hellas Verona durante o primeiro semestre de 2015, voltou a Porto Alegre para a disputa do Brasileirão do mesmo ano.

Foi utilizado no começo de 2016 por Roger, mas foi liberado para o Flamengo após a participação do Grêmio na Libertadores.

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Descontos para quem pagar mensalidades antecipadas O Grêmio convida os sócios a antecipar as mensalidades de 2017 e oferece vantagens exclusivas. Há desconto de 10% no valor total da anuidade, sem reajuste até o dia 31, e preço reduzido em uma camisa oficial na Loja GrêmioMania.

A promoção de antecipação tem duas fases. A primeira se estende até o dia 31, prazo em que não será incidido reajuste no valor das mensalidades – o sócio pagará o mesmo que em 2016. A segunda etapa vai até 31 de janeiro, mas o valor será atualizado em uma média de 7,5%. O reajuste anual visa repor perdas ocasionadas pela inflação, porém, em ambas as fases, haverá 10% de desconto sobre o valor total da anuidade.

Além desses 10% de desconto no valor total e a ausência de reajuste até 31 de dezembro, o sócio que ante-

Se confirmar o retorno ao Grêmio, Fernandinho terá a terceira passagem pelo clube desde 2014

cipar as mensalidades terá desconto em uma camisa oficial do Grêmio na loja GrêmioMania da Arena, ou

em gremiomania.com.br. Serão 30% para sócios-torcedores Ouro e Diamante e 50% para sócios Arquiban-

cada ou Cadeira. Esse benefício não é cumulativo, limitado a uma camisa por CPF e vale até 31 de janeiro.

D'Alessandro confirma retorno ao Colorado em 2017 Internacional O meia D’Alessandro defenderá o Inter em 2017. Em entrevista coletiva no início da tarde dessa sexta-feira, o meia confirmou que atuará no Colorado para ajudar o time a voltar à Série A do Brasileirão. “Volto ao Brasil.

Estarei no Inter para devolver o clube para onde deve estar”, disse D'Ale. O argentino encerrou a passagem no River Plate conquistando o título da Copa da Argentina. Em jogo emocionante, o River bateu o Rosario Central por 4 a 3 no Estádio Mario Kempes, em Córdoba. D'Ale foi substituído quando o time perdia por 3 a 2 e viu a retomada do lado de fora.

Ao final, voltou ao campo para erguer a taça, a segunda no ano – em agosto, já havia conquistado a Recopa Sul-Americana.

D'Alessandro foi emprestado pelo Colorado ao River no início deste ano, durante o Gauchão. Ele chegou

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Capitão colorado em 2015, D'Alessandro confirmou em entrevista coletiva o retorno ao clube após passagem pelo River Plate

a celebrar o título da Recopa Gaúcha sobre o São José. A concessão colorada acaba neste mês e, na teoria, o meia retorna ao Beira-Rio, pois ain-

da tem contrato com o clube. Contudo, o futuro será acertado somente após reunião com a nova diretoria, marcada para a próxima semana.

Inter contrata analista de desempenho O analista de desempenho Maurício Dulac está de volta

ao Internacional. Dulac servia a seleção brasileira desde o ano passado. Natural de Porto Alegre, o profissional foi chamado por Dunga para a seleção na Copa América de 2015.

Era o responsável por observar os adversários. Nessa quinta-feira, foi anunciado no site oficial do Internacional.

Exercerá as funções de auxiliar técnico e coordenador do Centro de Análise de Desempenho (CAD).

O Colorado consolida a comissão técnica para, a partir daí, buscar reforços para o ano que vem, quando lutará para voltar à elite do futebol nacional. O comandante, Antonio Carlos Zago, chegou acompanhado de dois profissionais, o ex-volante Galeano e o preparador físico Carlos Pacheco.

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Intercamping

Clubes homenagearam as vítimas do acidente com a Chapecoense

Baixo Canudos sedia jogos neste domingo Municipal de Canudos do Vale A segunda rodada do municipal de futebol 7 de Canudos do Vale ocorre neste domingo, em Baixo Canudos, na praça de esportes do 22 de Outubro. Os jogos iniciam às 14h15min A primeira partida será entre Grêmio e Roundup pela sub-23.

Depois iniciam os jogos pela força livre. Íbis e Minuano fazem o primeiro confronto que segue com Porongos versus MB Cons-

truções/Barcelona, Canarinho versus Nova Berlim e 22 de Outubro versus Canarinho B. Na primeira rodada, realizada no domingo passado, na praça esportiva do Minuano, na sede, Roundup e Nova Berlim empataram em 0 a 0 pela sub23. Na força livre, os resultados foram: 22 de Outubro 2 a 3 Canarinho, Nova Berlim 4 a 1 MB Construções/Barcelona, Porongos 5 a 0 Ibis FC e Minuano 3 a 3 Canarinho B.

Camping da Pedra recebe última rodada do ano Clubes entram em campo a partir das 13h30min

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quarta e última rodada desta edição do torneio realizado em Marques de Souza ocorre neste sábado, no Camping da Pedra, em Picada May, a partir das 13h30min.

Tiafirma/Camping da Pedra e Avenida FC abrem a tarde de jogos, que segue com Borrachos FC versus Regra 3/Gaúcha Restaurante, Cruzeirinho versus Bom Fim, Wasserstatd versus Quem Chuta Busca, Ademar Gessos versus Sem Compromisso, Galera da Garrafa versus Atual Campeão e Meia Boca Jr versus Illuminati's.

A terceira rodada, realizado no sábado passado, no Camping do Stackão, registrou 25 gols – média superior a três por partida. Lavanderia Campestre 3 a 1 Parceiros FC, Regra 3 2 a 0 Amigos do Leo, Bohemios 2 a 2 Largados, Sombras 3 a 1 Vai Que Cola, Cruzeirinho 1 a 1 Ademar Gessos/ OQIOQI, Penetra's 3 a 2 Cafumangos e Maravilha 4 a 0 Atual Campeão.

Atletas suspensos Henrique Sabadin – Oficina Liberato – 1 jogo Guilherme da Costa – Os Penetras – 1 jogo Jacó Sattler – Bohemios – 1 jogo Diemerson Henrique – Mercenários – 1 jogo Luciano Caliari – Quem Chuta Busca – 1 jogo

EZEQUIEL NEITZKE

Largados lidera a chave B do Intercamping com 4 pontos em dois jogos disputados

Classificação Chave A: Sombras (6 pontos), Oficina Liberato (3), Caí na Farra e Vai Que Cola (sem pontuar) Chave B: Largados e Bohemios (4 pontos), Wasserstadt e Quem Chuta Busca (sem pontuar) Chave C: Barsemlona, Maravilha e Galera da Garrafa (3), e Atual Campeão (sem pontuar) Chave D: Tiafirma (3 pontos), Avenida e Illuminatti’s (1) e Meia Boca Jr (sem pontuar) Chave E: Regra 3 e Amigos do Léo (3 pontos), Borrachos e Estudiantes (sem pontuar) Chave F: Os Penetra’s (6 pontos), New’s Car (3), Cafumangos e Vamo Dale Para Não Tomale (sem pontuar) Chave G: Lavanderia Campestre (6 pontos), Parceiros e Mercenários (1) e Os Bruchos (sem pontuar) Chave H: Sem Compromisso (3 pontos), Ademar Gessos e Cruzeirinho (1), e Bom Fim (sem pontuar)

Progresso define os campeões domingo Municipal de futebol 7 Os campeões na categoria masculino e feminino do municipal de futebol 7 de Progresso serão conhecidos neste domingo. Os jogos ocorrem em Morro Azul e iniciam

às 15h, com as disputas do terceiro lugar. Depois de perder por 2 a 1 no jogo de ida, o Flamengo necessita vencer o Internacional de Lajeado do Meio, às 17h, para levar a decisão para as penalidades. Empate dá o título feminino ao Colorado.

Na categoria masculino, o Amizade está a um empate de conquistar o troféu de campeão. Já o Gaúcho necessita vencer no tempo normal e nos pênaltis para ficar com o título. A partida inicia às 18h. No jogo de ida, o Amizade venceu por 1 a 0, gol de Roque.

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Informe

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Quarta divisão conhece o campeão

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Clube Tiro e Caça conhece neste sábado o último campeão da Copa CTC 100 Anos/Espaço 3 Arquitetura. A partir das 16h, o campo A sedia a partida decisiva entre Pumas e Supérfluos.

Após empate sem gols no primeiro jogo, nova igualdade leva à partida para a prorrogação. No tempo extra, o Pumas tem a vantagem do empate, por ter melhor disciplina.

As equipes já se enfrentaram cinco vezes nesta temporada.

O Pumas venceu um jogo, 2 a 0 no dia 19 de março. Já no dia 19 de novembro, o Supérfluos venceu por 2 a 1. Ainda houve três empates: 2 a 2 (30/7), 2 a 2 (13/8) e 0 a 0 (26/11).

FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

Torneio Beneficente de Futevôlei Ocorre neste sábado, a partir das 13h30min, a primeira edição do torneio beneficente de futevôlei. Doze duplas participam. Os jogos ocorrem na quadra de areia do clube. As duplas campeã e vice recebem troféus.

Destaques da quarta divisão A quarta divisão já definiu alguns destaques desta temporada. Confira:

Supérfluos e Pumas se enfrentaram em cinco oportunidades nesta temporada. Confronto decisivo ocorre às 16h

Torneio de Férias

Pumas joga por um empate na prorrogação para ser campeão

Supérfluos precisa vencer no tempo normal ou na prorrogação

As equipes interessadas em participar do Torneio de Férias, na modalidade minifutebol, podem se inscrever pelo site do clube até o dia 26. Devem ter, no mínimo, 15 atletas e, no máximo, 20. A competição iniciará no dia 10 de janeiro, a partir das 19h, com encerramento em fevereiro.

Os jogos serão realizados no campo A, nas terças-feiras e quintas-feiras à noite. Campeão e vice

receberão troféus e medalhas.

Também serão premiados o goleador e a defesa menos vazada.

Os times que participaram da Copa CTC/Espaço3 Arquitetura de Minifutebol 2016 já podem se inscrever, até o dia 31 pelo site do CTC para a edição 2017. Precisam ter, no mínimo, 15 atletas e, no máximo, 20. O torneio iníciará no dia 11 de março. Os jogos serão realizados aos sábados à tarde nos três campos de minifutebol do CTC.

Campeão da disciplina: Dream Team Atleta destaque: Lucas Coletti Dexheimer – Pumas FC Atleta revelação: Bernardo Pedó – Supérfluos Treinador destaque: Diogo Baum – Supérfluos Seleção do campeonato Goleiro: Arthur Nesello – Supérfluos Ala-direito: Eduardo Sbaraini Delavald – Supérfluos Zagueiro: João Alex Fritsch – Pumas FC Ala-esquerdo: Lucas Coletti Dexheimer – Pumas FC Centro-médio: Jorge Alan Fritsch – Pumas FC Meia-direita: Fernando Becker – Supérfluos Meia-esquerda: Dilson Junior Piloneto – Pumas FC Centroavante: Silvio Gerhardt de Vargas – B.E.C. FC

Lajeado, Fim de semana, 17 e 18 de dezembro de 2016

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