Você - 09/05/2020

CARIOCA FOTOGRAFIA

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE MAIO DE 2020 edição nº 236

Profissão mãe Mulheres revelam seus “super poderes” para conciliar a maternidade com a vida profissional e pessoal

Bastidores

Faça você mesmo

Amanda Cantú voce@jornalahora.inf.br

Ser mãe no Brasil de 2020

M

uitos poderiam ser os temas para esta coluna na véspera do dia das mães. Poderia escrever sobre como considero corajosas as mulheres que escolhem ser mães no Brasil de 2020. Ou então sobre como considero a capacidade feminina de gerar vida dentro do próprio corpo algo magnífico e extremamente simbólico.

Poderia, ainda, falar de como a minha mãe é (desculpem, outras mães) a melhor mãe que eu poderia ter e, se pudesse escolher entre um milhão de outras mães, eu ainda assim escolheria ela, um milhão de vezes.

Mas preferi falar sobre a realidade das mães brasileiras, inclusive como forma de justificar porque considero corajosas as mulheres que optam pela maternidade. Falo pelas mães brasileiras pois não tenho conhecimento sobre a realidade de outros países, embora acredito que, infelizmente, não seja muito diferente da nossa.

Você sabia que quase metade dos lares brasileiros são chefiados por mulheres? A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, do IBGE. Em muitos destes casos, esta mulher é uma mãe solo. A mesma pesquisa também aponta que cerca de 5 milhões de crianças não têm o nome do pai no registro de nascimento. O dado é de 2018, ou seja, hoje este número pode ser ainda maior. Falar sobre dias das mães também é falar sobre abandono paterno.

Outro estudo do IBGE, este de 2017, fala sobre como a maternidade tem impacto na empregabilidade das mulhe-

voce@jornalahora.inf.br

res. É fato que mães recebem menos oportunidades de trabalho e promoções, e embora a licença-maternidade garanta estabilidade por um certo tempo, não é o suficiente para manter o emprego a médio prazo. Falar sobre o dia das mães também é falar sobre o descaso com elas no mercado de trabalho.

Por estes, e outros inúmeros dados e fatos, que considero as mães super mulheres.

Como uma das entrevistadas da matéria principal desta semana me disse, “mãe é mãe 24 horas por dia”. Parabéns pela coragem de escolher a maternidade em uma sociedade que não é amigável com as mães. Parabéns a vocês que conciliam o cuidado com seus filhos aos seus empregos, aos serviços domésticos (que não são só sua responsabilidade!) e a sua vida pessoal, afinal, você tem o direito de ter um vida além da maternidade. Às mães que decidiram abdicar da carreira pela maternidade - e que tiveram o privilégio de poder fazer isso - parabéns também por esta coragem. É clichê, eu sei, mas vocês merecem uma homenagem todos os dias, não só em ocasião de uma data comercial.

Produção: Amanda Cantú Arte: Silvia Luisa Vian

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Porta-treco de elefante Materiais • EVA nas cores cinza, branco, rosinha ou pêssego. Caso não tenha EVA, você pode desenhar os moldes em papel e colorir você mesmo.

• Tesoura • Cola para EVA • Um pote para utilizar como base • Canetinha para contornar • Sombra, blush e cotonete (opcionais)

Passo 1

Desenhe os moldes da cabeça e das patinhas do elefante no EVA e recorte. Você encontra o molde no site customizando.net.

Passo 3

Recorte uma tira de EVA para revestir o seu pote e cole.

Passo 2

Cole as unhas nas patinhas e os dentinhos na cabeça do elefante. Contorne tudo com uma canetinha cinza. Se quiser, faça bochechas com blush esfumando bem com um cotonete. Faça o contorno das orelhas usando uma sombra cinza ou preta.

Passo 4

Cole as patinhas no pote, duas na frente e duas atrás. Por fim, cole a cabeça do elefante. *Fonte Customizando

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CONTEÚDO PATROCINADO

Um universo de descobertas para as crianças ENTRE A GENTE

CTC desenvolve atividades voltadas ao aprendizado e lazer dos sócios

A

s crianças transformam a energia do Clube Tiro e Caça (CTC) e, por isso, todos os meses são planejadas e executadas atividades para este público. Alguns eventos mobilizam a família inteira e outros são feitos exclusivamente para os pequenos.

Nas programações que envolvem brincadeiras, o objetivo é estimular a criatividade, a coletividade, a cooperação e fazer com que as crianças aprendam coisas novas de uma forma divertida e ainda possam fazer novos amigos.

O Clubinho é uma das ações mais importantes e que reúne centenas de crianças a cada edi ção temática. A programação tem brincadeiras, jogos, ofici nas e muita música para integrar as famílias e proporcionar mo mentos de descontração. Ain da na programação de lazer, os pequenos se divertem e apren dem muito com o Brinca CTC, mais uma atração feita espe cialmente para eles. Durante o período de férias escolares, são desenvolvidos programas de re creação para grupos. No verão, a piscina é o grande atrativo, no

Crianças movimentam o Clube e participam de atividades feitas especialmente para elas

inverno, as brincadeiras aconte cem no Salão Panorâmico.

Além das atividades lúdicas, a garotada também é estimulada através do esporte. No CTC as crianças podem praticar futebol, tênis, tênis de mesa e aproveitar os diversos espaços voltados às práticas de ativida-

des físicas. Seja de forma coletiva ou individual, aprendem a importância de manter o corpo em movimento, de respeitar a individualidade do outro e que participar é tão bom quanto ganhar.

Muitos destacam-se nas moda lidades que começam como pas satempo, participam de campeo natos que ultrapassam os limites do CTC e outros inclusive se profissionalizam.

Pandemia

Neste momento, permanecemos com as atividades abertas ao público suspensas e esperamos, muito em breve, rever as crianças

correndo e brincando pelo Clube.

A prioridade é preservar a saúde de todos os sócios e da comunidade, auxiliando as autoridades públicas no combate à propagação do coronavírus. A colaboração de todos é muito importante para evitarmos aglomerações e a disseminação da doença.

Até que a retomada das atividades seja possível, o atendimento aos sócios e o esclarecimento de dúvidas está sendo feito pelo telefone (51) 3726- 4980 ou pelo e-mail gerencia@ctclajeado.com. br, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min e das 13h às 17h30min. Aos sábados, o atendimento é das 8h30min às 12h.

Dia das Mães recheado de amor e abraços virtuais Mais uma data especial chega e as circuns tâncias exigem uma comemoração diferente.

Sem abraços e almoços em família, mas com muito afeto, ainda que a distância. Nosso ca rinho e parabéns a todas as mães e àqueles que desempenham o papel de acolher e cui -

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dar como se fossem filhos. Para quem não puder estar perto, nossa sugestão é: mande mensagem, ligue ou faça um vídeo. Demonstre o amor, mes mo que da forma mais singela. Abraços virtuais também transmitem boas energias em tempos tão delicados.

Apresentado por

CRON CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA CERTIFICADO nº 036/016/005 VALIDADE: 29/11/2021

IB E S Instituto Brasileiro para Excelência em Saúd e

O IMENSURÁVEL AMOR DE MÃE MULHERES REVELAM COMO CONCILIAM O DESAFIO DA MATERNIDADE COM A LUTA CONTRA O CÂNCER

O

desejo de ser mãe se faz presente na vida de muitas mulheres e a concretização deste sonho é um marco. Ao abraçar pela primeira vez o filho, o coração dispara e o instinto de proteção aflora, afinal, agora elas têm em seus braços a responsabilidade de cuidar de outro ser.

Cláudia Appelte realizou o sonho da maternidade em 2016. No entanto, junto a esse desafio, ela precisou ser forte para superar um obstáculo que mudou a rotina como mãe.

Foi durante a amamentação de Rômulo, em 2017, que Cláudia percebeu o endurecimento de uma das mamas.

Como o filho costumava mamar no peito direito, inicialmente, ela pensou que o desconforto do lado esquerdo pudesse ser o leite empedrado. “Foi pelo autoexame que notei um caroço e logo procurei o médico”, conta. E foi após a bateria de exames que veio o resultado inesperado: câncer de mama.

Surpresa com a notícia, Cláudia teve o apoio da família para seguir em frente.

Uma das primeiras etapas foi realizar o desmame precoce de Rômulo para dar sequência ao tratamento de quimioterapia. “Lembrar desse momento me machuca muito, pois amamentar é o principal vínculo entre mãe e filho, e eu precisei interromper isso cedo”.

A batalha contra o câncer iniciou com sessões de quimioterapia, seguidas de mastectomia total e radioterapia. No entanto, em agosto de 2018 a rotina de exames revelou uma lesão hepática e novos rumos precisaram ser tomados.

Foi ao procurar o CRON, que Cláudia encontrou uma alternativa de tratamento, da qual seu organismo não rejeitava e a permitia viver plenamente. Ao longo desta caminhada pela cura, o seu medo como mãe era de

Para Claudia o filho Romulo é sua fortaleza e fonte de energia

não estar presente para dar o apoio necessário a Rômulo.

“Ser mãe sempre foi meu sonho.

A primeira vez, tive este desejo interrompido na 35ª semana de gestação, devido a uma predisposição genética a trombofilia. Felizmente, mais tarde fui agraciada com o Rômulo e hoje costumo dizer que tenho dois anjos, uma menina que está no céu e outro aqui na terra”.

Ainda em tratamento, Claudia conta que Rômulo a acompanha em todos os processos e é sua fortaleza, que ilumina e alegra os dias. “A doença não me impede de ser mãe e o Rômulo é o motivo pelo qual eu acordo e quero viver”.

SER MÃE É SER LOUCA...”

Mãe de três filhos, Graciela de Azevedo também encontrou neles a força.

Em julho 2019, após quebrar a coluna, ela descobriu o mieloma múltiplo, câncer que afeta as células da medula

CONHEÇA A HISTÓRIA DAS MÃES

Graciela diz que a família é fundamental para a evolução do seu tratamento

óssea “No começo foi difícil, pois eu tinha uma rotina, trabalhava 40 horas semanais, cuidava das crianças... e de repente me vi imobilizada”, lembra.

Ao contar a notícia para a família, as reações de cada filho foram diferentes. Enquanto Vitória (20), a mais velha, deu o apoio necessário para a mãe, a caçula Beatriz (4) foi poupada de partes da história, pois não compreendia o processo da doença. Já o filho do meio, o João (11), foi o que mais sofreu e passou pelas aflições.

Graciela conta que ainda está em tratamento e cada momento vivido junto da família é fundamental para a evolução do seu tratamento. “Em todo esse processo que estamos vivendo eles cuidam de mim e eu deles.

A gente vive momentos difíceis, mas a doença nos uniu ainda mais com a relação mãe e filhos”.

Questionada sobre os desafios de ser mãe mesmo diante da doença, Graciela revela que “ser mãe é ser louca. Louca para ver o filho dar os primeiros passos, ouvir a primeira palavra... enfim, é ver eles felizes independente do que aconteça”.

Hoje, Graciela realiza seu tratamento junto ao CRON e em Porto Alegre.

Para ela, este desafio não a impede de ser mãe e fortalecer os laços com a família. “Os filhos são parte do nosso corpo. E os meus, são o meu coração”.

Produzido por

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Comportamento

Ser mãe:

uma experiência cheia de desafios Conciliar a maternidade com a vida profissional e pessoal exige equilíbrio e muito jogo de cintura, mas também é recompensador, garantem estas super mães.

A

maternidade é o sonho de muitas mulheres e, mesmo quando acontece de repente, sem programação, se revela uma experiência enriquecedora e maravilhosa. As belezas de ser mãe são inúmeras, mas também é unanimidade entre elas que a tarefa não é fácil.

Conciliar a maternidade com a vida profissional e pessoal é provavelmente um dos maiores impasses na vida das mulheres. Abrir mão do trabalho não é uma decisão fácil, afinal, a escolha da carreira é um sonho tão grande quanto a própria maternidade. Além disso, nem todas as mulheres têm o privilégio de poder abdicar do seu emprego para ser mãe em tempo integral, visto que muitas

são as únicas ou as principais provedoras de suas famílias.

Este equilíbrio se torna ainda mais complexo quando a profissão exige horários diferenciados, jornadas extensas e que muitas vezes abraçam também os fins de semana, ou plantões onde a profissional pode ser acionada para trabalhar a qualquer momento.

Na busca por um equilíbrio entre maternidade, trabalho e a vida pessoal, algumas mulheres revelam para o caderno Você como fazem para conciliar os papéis e como enxergam a maternidade.

Esperamos que todas as mães que nos acompanham sintam-se representadas e homenageadas nestas palavras. Parabéns a todas vocês por este seu super poder!

O que é ser mãe para você?

Ser mãe é um reconhecimento que se consegue com a energia de amar, guiar, cuidar, acompanhar e proteger com devoção os filhos.

Como tu concilia a profissão com a maternidade?

Trabalho um domingo sim e um não, e ainda faço faculdade durante a noite. Chego em casa às 17h30 só dá tempo pra dar um beijo em cada uma, tomar um café e ir pra faculdade. Então resta o dia de folga pra ficar com minhas filhas, para termos um tempo pra nós. Quando se tem filhos, a gente não teme pela nossa vida, mas pela vida deles.

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O que é ser mãe para você?

Ser mãe sempre foi um sonho, me torna completa e feliz.

Acredito que nada se compara à intensidade do amor de uma mãe por seu filho. Ser mãe é ter o poder de moldar o caráter de um ser humano de acordo com o que você acredita ser primordial, e essa tarefa, apesar de ser assustadora, ao mesmo tempo é a mais gratificante possível.

Como tu concilia a profissão com a maternidade?

A Lívia tinha pouco mais de dois anos quando passei a compor a corporação da Brigada Militar.

No começo sofremos bastante pela saudade e pela distância. Com o passar do tempo, fomos nos acostumando e fazendo ajustes, principalmente em relação à qualidade do tempo que tínhamos juntas e em como aproveitá-lo da melhor maneira. Até hoje sei e sinto que ela sente minha falta quando trabalho durante a noite, mas acabou se acostumando com essa rotina.

Hoje meus horários são um pouco mais tranquilos, trabalho durante o dia e tiro serviços de 24 horas cerca de três vezes ao mês. Nessas ocasiões, muda-se a logística e sempre compensamos nos dias seguintes, assistindo algum filme juntas, fazendo alguma receita que ela goste, jogando algum jogo ou fazendo algum passeio (antes do isolamento).

O que é ser mãe para você?

A maternidade é uma vivência magnífica e transformadora. É amar incondicionalmente e sempre. É se reconhecer no seu filho e compreender um mundo totalmente novo que se apresenta. Mas também é sofrer, errar, reconhecer imperfeições e tentar melhorar.

Como tu concilia a profissão com a maternidade?

Considero algo muito natural, tive o exemplo da minha mãe que sempre se dividia entre o trabalho e os filhos. Na obstetrícia, particularmente, é necessário uma organização familiar quando temos filhos pequenos. Conto com o apoio da minha mãe e do meu marido para isso. Trabalho em dois hospitais, atendo em consultório em Lajeado e em arroio do Meio, além dos plantões. Para compensar essa rotina, procuro estar com meu filho todo o meu tempo livre. Sempre que possível tento almoçar em casa, troco academia por uma volta de bicicleta com ele, vamos ao mercado e fazemos compras juntos. Optamos, na maioria das vezes, por programas que o Estêvão possa participar. Nem sempre é possível, muitas vezes sou chamada no hospital para atender uma parturiente, por exemplo, mas vamos nos adaptando. Ele também vai vivendo e entendendo essa rotina.

O que é ser mãe para você?

A mãe nasce junto com o filho, não existe uma fórmula pronta. Algumas coisas que aprendemos na primeira gravidez, levamos para a segunda, mas cada criança é diferente da outra, então estamos sempre reaprendendo a ser mãe. Ser mãe é estar em constante aprendizado.

Como tu concilia a profissão com a maternidade?

Acredito que cada profissão tenha suas particularidades, mas ao trabalhar com marketing e produção de conteúdo precisamos estar disponíveis o tempo todo. Ser mãe é uma característica, não se pode ser só às vezes. Não tem horário, a gente é mãe em todas as coisas que a faz. Então tento conciliar da melhor forma que consigo. Há momentos em que preciso me desligar e me dedicar a eles, mas a gente como mãe também tem essa habilidade, viramos um polvo (risos), conseguimos ter mil braços e fazer tudo ao mesmo tempo. Procuro estabelecer um horário de trabalho, mas nem sempre é possível. Graças a Deus posso contar com os pais dos meus filhos e também com outras pessoas que estão próximas de mim, como minha mãe, meu namorado, nossa “tata”, as amigas e as dindas.

Acho importante falar que as vezes criamos um estereótipo de mãe que sabemos que não é verdade. A real de ser mãe é sermos nós mesmas, procurando dar o nosso melhor. Nunca seremos perfeitas. Não podemos esquecer que somos mães, mas somos seres humanos.

Nem sempre será fácil, mas é muito gratificante chegar em casa de depois de um dia cansativo, abrir a porta e ter alguém de braços abertos te esperando para dar aquele abraço e te encher de beijos. Não existe sensação melhor nesse mundo!”

Thaís Amorim, farmacêutica

O que é ser mãe para você?

Ser mãe é se doar a todo momento, sentir preocupação, sentir medo de perder. Ser mãe mudou a minha vida, a minha rotina, a minha maneira de pensar, mas foi a melhor coisa que aconteceu, porque ser mãe é conhecer a maior felicidade do mundo sem precisar conquistar mais nada. Sem dúvidas, é a maior riqueza que há.

Como tu concilia a profissão com a maternidade?

Como a maternidade, a carreira também faz parte dos nossos sonhos, então é importante se organizar para encontrar o equilíbrio. Não é uma tarefa fácil conciliar os dois. Acredito que o mais importante não é o tempo que passamos com os filhos, mas sim a qualidade desse tempo. Por isso, quando estamos juntas, mesmo que por um período curto, tento aproveitar o máximo nossa relação, me entrego por completo. É um tempo só meu e dela, conversamos, brincamos, nos divertimos muito. Durante a semana é mais corrido, então o tempo que temos para ficarmos juntas é menor, e tenho que conciliar esse tempo com as tarefas da casa. Nos finais de semana aproveitamos ao máximo para curtir e brincar juntas.

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Saúde

Yoga em família é diversão A prática pode trazer muitos benefícios, ainda mais se fizer parte de um momento especial com os pequenos

P

raticar atividades com as crianças pode ser uma ótima forma de aproveitar um tempo de qualidade em família, e ainda manter o corpo e a mente em dia. O Yoga é uma técnica milenar, originária da Índia, e pode ser praticada em qualquer idade. Composto por um conjunto de atividades físicas, preceitos morais e disciplinas pessoais, o Yoga trabalha em nível físico, mental e espiritual/ energético, explica a instrutora Amanda Lazzari.

As crianças podem começar por volta dos três anos, pois nessa fase já apresentam certa consciência corporal e também conseguem aproveitar melhor as atividades realizadas. Para eles, a prática é abordada de forma lúdica, com dinâmicas cooperativas e reflexivas, de forma que a criança possa se conhecer e se reconhecer no outro.

Não há limite de idade para praticar, mas aos adultos é reco-

mendado consultar um médico antes de iniciar, em especial se tiver qualquer disfunção hormonal ou na coluna, hipertensão e problemas cardíacos, alerta a instrutora.

Amanda destaca que o Yoga trabalha e desenvolve a musculatura e os órgãos do corpo, aumenta a capacidade respiratória, traz maior resistência física e mental, maior consciência sobre o estilo de vida e muitas vezes é a porta de entrada para outros hábitos saudáveis. A prática ainda trabalha a disciplina, a estabilidade emocional, e reduz de forma significativa os níveis de estresse e ansiedade.

Para os pequenos, o Yoga também melhora o desenvolvimento emocional e físico. “A criança fica mais calma, concentrada e alegre. Além disso, ganha autoestima, fica mais confiante e segura de si, passa a conhecer melhor o seu corpo e suas funções, o que beneficia seu desenvolvimento psicomotor”.

O Yoga trouxe para o Thomaz maior consciência corporal, sentido de organização e colaboração e o respeito pela natureza e por todas as criaturas”.

Gabriela, mãe do Thomaz

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O Yoga é intuitivo.

Que tal chamar o pet para participar de algumas brincadeiras?

Este momento também pode servir para fazer uma reflexão com a criança. Peça que ela feche os olhos e oriente-a a enviar amor para todos os seres vivos do planeta, pessoas, animais

e plantas.

Benefícios para o corpo e para a mente O Yoga trouxe mudanças positivas na vida do pequeno Thomas Feltez Girardi, 6, garante a mãe Gabriela Feltez. “Quando ele tinha 4 anos, buscava inseri-lo em alguma atividade física ou artística. Fizemos diversas tentativas, como invernadas infantis no CTG, aula de violão, futebol, capoeira, mas nada disso o interessava”.

Quando Gabriela participou de um retiro de Yoga, se apaixonou pela técnica e começou a praticar em casa. Foi quando Thomas, curioso, começou a imitar a mãe e quis ter aulas de Yoga. A primeira foi em agosto de 2018. “O vínculo criado entre ele e a professora Amanda é lindo, ele espera ansioso pela aula semanal. Em casa, reproduzimos algumas posturas que ele aprende nas aulas e faz questão de me ensinar. O Yoga trouxe para o Thomaz a calma, maior consci-

ência corporal, sentido de organização e colaboração e o respeito pela natureza e por todas as criaturas”.

O Yoga também mudou a vida da instrutora Amanda. A primeira prática foi em 2015, por meio de um vídeo no YouTube. “Me apaixonei. Com a prática, passei a ter muito mais consciência corporal, o corpo foi ficando mais flexível, mais resistente e aos poucos percebi que não ti-

nha mais tantas dores de cabeça, estava mais concentrada, mais paciente e com mais disposição”.

Ao perceber os benefícios no próprio corpo, Amanda decidiu estudar sobre o Yoga e fazer o curso de instrutora. Na época, ainda não havia a pretensão de dar aulas, mas a ideia de poder ensinar algo que havia transformado a sua vida logo falou mais alto. “Estava frustrada trabalhando com algo que não brilhava meus olhos e resolvi pedir demissão para me jogar. Como quando estamos no caminho certo, tudo foi acontecendo de forma natural”. Amanda atua como instrutora de Yoga desde 2017 e hoje ministra aulas de Vinyasa Flow Yoga e de Yoga e Arte Kids para crianças. São dela, com a ajuda do Thomas e da mãe Gabriela, as dicas de exercícios que você confere a seguir para testar com os pequenos em casa.

e bem-estar garantidos Postura do Sapo

Respiração da Abelha

Explique para a criança que o sapo é capaz de ficar quieto por muito tempo, observando tudo o que acontece ao seu redor. O sapo fica agachado com as duas mãos no chão. Por alguns momentos, vamos observar a respiração do sapo: quando ele inspira, a barriga se enche de ar e quando ele expira a barriga se esvazia. Respirem juntos algumas vezes e, após isso, podem saltar de um lado para o outro como o sapo faz. Esse exercício ajuda a trazer consciência para a respiração diafragmática completa, além de criar mobilidade e flexibilidade para o quadril.

Peça à criança para que tape as orelhas com os polegares e os olhos com o restante dos dedos.

Depois, ela deve inspirar profundamente e, quando soltar o ar, fazer o som do zumbido da abelha, do fundo da garganta, de boca fechada.

Essa técnica de respiração é usada para reduzir a ansiedade, ajuda a trazer concentração e acalma os pensamentos.

Postura do avião

A criança posiciona os pés da mãe na altura da cintura, os dois dão as mãos, a mamãe flexiona os joelhos para receber o peso da criança e estica as pernas permitindo que a criança voe. Peça à criança para ficar com o corpo todo durinho para levantar voo como um avião, mantendo a postura.

Esse exercício é um desafio muito legal para ambos, pois ajuda a trazer confiança e equilíbrio, além de render boas risadas.

Postura do Leão

Peça para a criança puxar o ar pelo nariz e soltar pela boca, abrindo-a e fazendo um som de "AAAAAA", colocando a língua para fora o máximo que conseguir.

Ao mesmo tempo, peça que olhe para o espaço entre as sobrancelhas. Essa respiração ajuda a acalmar e a reduzir o estresse, fortalece os músculos da face e da garganta, e ajuda a estimular os olhos.

As crianças podem começar por volta dos três anos, pois nessa fase já apresentam certa consciência corporal e também conseguem aproveitar melhor as atividades”.

Amanda Lazzari, instrutora de Yoga

Postura do cachorro olhando para baixo Peça à criança para apoiar as mãos e os pés no chão, e levantar o quadril para cima o máximo que conseguir, alongando bem as costas, igual a um cachorro quando está se espreguiçando. Essa postura ajuda a energizar, alongar, fortalecer o corpo e trazer a mente para o momento presente. Vocês podem fazer inúmeras brincadeiras a partir dela, como pedir para a criança levantar uma das pernas e imitar o cachorro fazendo xixi, ou pedir para a criança passar por baixo do cachorro da mãe.

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PLANTÃO FORMIGÃO FOTOS ARQUIVO PESSOAL

Gourmellas leva o sabor da confeitaria francesa ao GNT

A participação da dupla foi gravada em outubro de 2019 e exibida no canal GNT em abril

U

m bolo de morango foi o prato escolhido pela chef pâtissier Franciele Schneider para apresentar todo o sabor do Gourmellas no reality show Que Seja Doce, do canal GNT. A receita tem como referência uma torta de morango feita pela avó paterna de Franciele, que é confeiteira. “Ela é uma grande inspiração pra mim”.

A chef fez a inscrição por incentivo dos clientes. “Falavam que deveríamos participar, que o Gourmellas era a cara do programa”. A aprovação chegou em junho de 2019. A etapa seguinte foi responder a um questionário, enviar um vídeo de apresentação e uma entrevista por vídeo chamada. A colega Tamara Rocha, braço direito de Franciele na produção das delícias do Gourmellas, foi sua dupla nas filmagens, que ocorreram em outubro de 2019. A participação foi ao ar no dia 17 de

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abril. A experiência foi divertida e enriquecedora, lembra Franciele. “Um aprendizado gigante, que vem agregar de forma pessoal e profissional”.

Comandado pelo chef Felipe Bronze, o Que Seja Doce convida três participantes e suas duplas para competirem, em cada episódio, pelo título de melhor confeiteiro, sob o júri dos chefs Roberto Strongoli e Carole Crema e do produtor de cozinha Lucas Corazza.

Natal, presentei minha equipe com os bolinhos. Todos adoraram e desde aquele dia começaram a fazer encomendas”.

Quando Franciele percebeu que sua felicidade estava na confeitaria, decidiu seguir a carreira.

“Graças ao meus colegas, que me ajudaram a enxergar o potencial que eu tinha nessa área”.

Depois que os sabores da Gourmellas Pâtisserie, localizada no bairro São Cristó-

vão, em Lajeado, conquistaram a região, a Gourmellas Coffe&Cake foi inaugurada em 2019, no centro da cidade. As duas lojas funcionam de segunda a sábado, a Coffe&Cake das 9 h às 12 h e das 13 h às 18 h, e a Pâtisserie das 13h30 às 18 h. As delícias são servidas no formato take away (retirada na loja), por entrega via pedidos no aplicativo, ou então para quem quiser consumir na loja, com os devidos cuidados em função das atuais restrições.

Um novo começo na confeitaria O Gourmellas nasceu em 2015, após Franciele se descobrir na confeitaria. Tudo começou com uma brincadeira. Durante os treinamentos na empresa onde atuava, era comum receberem cupcakes dos parceiros. “Em um

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Franciele e Tamara, de rosa, com a equipe e demais participantes do Que Seja Doce

ÁGUA NA BOCA

Bolinho de chuva com doce de leite INGREDIENTES • 2 xícaras (chá) de doce de leite • 2 ovos • 2 xícaras (chá) de leite • 3 colheres (sopa) de manteiga • 1 xícara (chá) de açúcar • 4 xícaras (chá) de farinha de trigo • 1 colher (chá) de fermento em pó • Óleo para fritar • Açúcar para polvilhar

MODO DE PREPARO Modele o doce de leite em bolinhas e leve à geladeira por 30 min. Em uma tigela, coloque os ovos, o leite, a manteiga, o açúcar e a farinha. Misture até obter uma massa homogênea. Se necessário, adicione mais farinha até chegar ao ponto. Com uma colher (sopa), retire um pouco de massa, recheie com uma das bolinhas de doce de leite e frite até dourar. Deixe escorrer o óleo e polvilhe com o açúcar. * Receita Guia da Cozinha

Cereais não maltados para fazer cerveja?

Sim! Recentemente a Skol lançou a sua cerveja puro malte. Por que a 5ª cerveja mais vendida no mundo resolveu entrar na onda do puro malte? Vamos entender nesta coluna o uso de adjuntos (milho, arroz, açúcar branco) na produção de cerveja.

Ao longo da história, as bebidas fermentadas foram feitas com os cereais, frutas ou fontes

de açúcar mais disponíveis para as comunidades. Os japoneses criaram o Saquê, um vinho de arroz. Nas Américas Central e do Sul, os grupos indígenas usaram (e ainda usam) o milho para a sua chicha, um fermentado alcoólico. Na região onde hoje ficam Egito, Israel, Jordânia e Iraque, por volta do ano de 2.500 a.C, os povos usavam uma mistura de

trigo e centeio moídos para a fermentação de suas cervejas.

Na Europa, o uso de maltes de cevada e trigo foi se consolidando como a base para a fabricação de cerveja. Na região da Bavária foi estabelecido a primeira lei de proteção alimentar da Europa. A Reinheitsgebot, lei da pureza da cerveja do Duque Guilherme IV da Baviera, de 1516, que obrigava a cerveja a levar apenas maltes de cevada ou trigo, água e lúpulo. A levedura foi introduzida depois na lei. Mas na vizinha Bélgica, os mestres cervejeiros usavam aveia em flocos, açúcar demerara ou açúcar branco, trigo não maltado e muitos condimentos para fazer as suas cervejas.

Nos Estados Unidos, logo após

o fim da Lei Seca, os mestres cervejeiros tiveram que fazer ajustes em suas receitas de lagers e ales, utilizando menos malte de cevada e completando com arroz ou grits de milho (milho moído) para diminuir o corpo das cervejas, já que o público estava desacostumado com cervejas encorpadas e alcoólicas. Esse novo estilo tornou-se as American Light Lagers, que correspondem por mais de 80% de todas as cervejas consumidas no mundo. Mais leves e claras, com baixo teor alcoólico, são cervejas para consumir em grandes quantidades.

Os adjuntos podem ser colocados na cerveja em até 40%, e devem estar discriminadas no rótulo como cereais não maltados. Podem ser arroz, flocos de

milho, milho moído ou xarope de glicose. Algumas das melhores cervejas do mundo levam adjuntos, como a Budweiser com arroz, a Duvel com açúcar branco e algumas New England IPAs, que levam aveia.

Então fuja do marketing da cerveja puro malte. Tem muita cerveja que segue a lei da pureza alemã e é péssima. Beba o que te dá prazer e vamos falar de cerveja!

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APRESENTA

STELLAMARIS FOTOGRAFIA

Design para estimular a criatividade RENAN CONSTANTIN

Amorada Arquitetura Nathalie Kissmann e Marla Bonzanini contato@amoradaarquitetura.com.br

U

m ambiente prático e que transmita bem-estar é fundamental para uma empresa que trabalha com criatividade e inovação. Com base neste conceito, as arquitetas Nathalie Kissmann e Marla Bonzanini pensaram um projeto exclusivo, funcional e cheio de personalidade para o interior da agência Paes Digital.

O espaço recebe funcionários e parceiros de várias áreas, por isso, foi idealizado como um coworking, de forma a incentivar a troca de ideias e experiências. A equipe compartilha uma única estação de trabalho, que em alguns momentos é itinerante, o que facilita as atividades em grupo, explicam as arquitetas.

O espaço amplo recebeu três mesas com capacidade para até 14 pessoas, além de um ambiente para descanso, gravação de vídeos e para a realização dos "talks", eventos internos criados para a equipe compartilhar conteúdo e agregar conhecimento.

A sala de reuniões foi separada por planos de vidro translúcidos, que garantem privacidade para encontros com

clientes e, ao mesmo tempo, possibilitam a visualização do grupo e sua forma de trabalho.

O escritório também conta com uma copa compartilhada, armário para os funcionários e nichos para guardar as pantufas da equipe.

Entre os materiais escolhidos, a simplicidade do MDF preto e do compensado naval em sua textura amadeirada natural. O MDF azul foi escolhido para representar cor da marca da empresa e, com as estruturas em ferro, traz leveza e contemporaneidade ao conjunto. Na parede principal, destaque para um painel de cortiça onde são anexados recados, contatos e desenhos. O resultado final foi um design atemporal e ideal para a natureza do trabalho produzido pelo cliente, destacam as profissionais.

REALIZAÇÃO

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12 | Você. | FIM DE SEMANA,

9 E 10 DE MAIO DE 2020