Agronotícias - 6 e 7 de abril de 2019

Especial do jornal A Hora

FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE ABRIL / 2019

Circulação bimensal GIOVANE WEBER/FW COMUNICAÇÃO

Qualidade comprovada Novo modelo agiliza adesão ao Susaf e permite agroindústrias comercializar produção para todo estado. Empreendedores comemoram avanço e projetam ampliar atuação no mercado.

Páginas 6 e 7

Cultivo feito sem agrotóxico ganha espaço nas propriedades familiares e tem mercado garantido.

Técnico explica cuidados com o solo e adubação para colher bons resultados

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Abacaxi orgânico: sabor de saúde GIOVANE WEBER/FW COMUNICAÇÃO

N

a propriedade de Claudiomiro Weizenmann, 46, em Forquetinha a produção de leite sempre foi a principal atividade desenvolvida.

No entanto, a paixão pela fruticultura aos poucos muda o cenário.

Há 15 anos o pai Camilo José, 68 ganhou quatro mudas de abacaxi. “Plantei por que o sabor das frutas era único, incomparável com as que comprávamos no mercado”, relata.

O filho, nas horas de folga, passou a cuidar das plantas no quintal. De muda em muda ampliou a área. São mais de 10 mil unidades em crescimento, todas nos sistema orgânico. Destas, cinco mil já frutificam faz três anos e incrementam a renda familiar.

Neste ciclo foram colhidas mais de 4,5 mil frutas, com peso médio de um quilo, da variedade Pérola.

“São extremamente doces e com mercado garantido por não terem nenhum tipo de agrotóxico”, revela Claudiomiro.

As unidades menores são descascadas e armazenadas em um freezer. Nos próximos meses serão vendidos para a fabricação de suco em feiras do produtor na região.

Excelente opção

Conforme o técnico em fruticultura Derli Paulo Bonine, o principal cuidado na hora de implantar a cultura é com a área. “O abacaxizeiro é uma planta de clima tropical e não suporta geadas. A encosta de morros é o local ideal”, orienta.

Já o solo deve ser bem drenado, pois em casos de umidade em excesso podem aparecer doenças.

Quanto ao espaçamento, o ideal é deixar entre 80 e 120 centímetros entre as filas e de 20 a 40 cm entre as plantas, média de 33 mil mudas por hectare. A primeira colheita ocorre entre 24 e 30 meses após o plantio, recomendado para os meses de agosto e setembro. As variedades mais comuns são o Pérola (precoce) e o Boituva (tardio).

As frutas são colhidas entre janeiro e março. Bonine considera a cultura uma excelente opção para a agricultura familiar, pois no verão a procura é muito grande, seja para suco ou consumo in natura. “A maioria das frutas é trazida de outras regiões”, observa.

Raio X do setor Área (ha) 392

Esterco e muito trabalho Nas áreas onde os abacaxis estão plantados nunca foi aplicado qualquer tipo de agrotóxico. A limpeza é feita de forma manual com auxílio de uma enxada. Para adubação a família utiliza esterco de animais e no controle de pragas e doenças, são usados produtos

Produção (t) 5.859 Produtividade (ha) 15 toneladas Produtores 215 famílias Claudimiro colheu de 4,5 mil frutas neste ciclo. Cultivado sem veneno, abacaxi tem demanda garantida

ecológicos e naturais. “Aqui você colhe a fruta na lavoura e já pode comer. Esse é o diferencial, pois as pessoas estão preocupadas com a saúde”, entende.

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Diretor-geral: Adair Weiss Diretor de Conteúdo: Fernando Weiss Diretor comercial: Sandro Lucas

A ideia é ampliar a área devido à demanda. No quintal mais de 2 mil mudas estão prontas para o transplante. A fruta é vendida por R$ 1,50 a média e a graúda por R$ 2,50.

DIREÇÃO EDITORIAL Fernando Weiss

COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO Giovane Weber/FW Comunicação Prestador de Serviços

Fonte – Emater

ARTE Gianini Oliveira

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ara manter e valorizar quem aposta na atividade leiteira, Cooperativa Languiru, de Teutônia instituiu o prêmio de produtividade para os produtores associados. A iniciativa lançada em março, segundo o presidente Dirceu Bayer, bonifica o incremento de produção em R$ 0,25 por litro, sempre tomando por base comparativa o volume produzido no mês anterior.

O programa contempla os meses de março, abril, maio e junho, com pagamento do bônus, que será cumulativo, em julho, na forma de vale-compras. “É uma forma de estimular quem produz. Ao contrário de programas semelhantes de outras empresas, o nosso privilegia a todos, seja ele pequeno ou grande produtor. Como cooperativa, entendemos ser justo este pagamento”, explica.

Paralelamente as dificuldades enfrentadas, como o recuo do preço do leite longa-vida nos supermercados, a cooperativa elevou o valor do litro de leite pago ao produtor no último mês. “É um tratamento diferenciado que deve ser valorizado pelo quadro social, assim como os demais benefícios oferecidos pela cooperativa”, alerta.

Cooperativa lança programa que beneficia associados em R$ 0,25 por litro de leite excedente de março a junho. Valor acumulado será liberado em cota única no mês de julho, em forma de vale-compras

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Bônus para valorizar o produtor

Dirceu Bayer, presidente

GIOVANE WEBER/FW COMUNICAÇÃO

de estimularmos a sustentabilidade da produção”, explica.

Incentivo para elevar ganhos

Na propriedade de Jorge Andréas Troller, 50, de Forquetinha a atividade leiteira é a principal fonte de lucro.

São 18 vacas em lactação e uma produção média de 7,5 mil litros por ano.

“Passamos por muitas dificuldades. Até pensamos em desistir. O apoio da cooperativa foi fundamental para nos mantermos na atividade”, observa.

Embora planeje elevar a oferta em 50 litros por mês, nenhum outro investimento está previsto. Entre os motivos está a oscilação do preço e a queda no consumo. “Com apoio do Senar, Emater e técnico da cooperativa começamos a mapear todas as etapas.

Queremos identificar falhas e potencialidades para qualificar a gestão”, comenta.

Prêmio produtividade Os valores do benefício exclusivo pago serão acumulados durante o semestre e liberados em cota única no mês de julho, em forma de vale-compras, a ser usufruído em até um ano em qualquer unidade da cooperativa (Supermercados, lojas Agrocenter, Fábrica de Rações e Postos de Combustíveis Languiru).

Segundo o coordenador do Setor de Leite do Departamento Técnico da Languiru, Fernando Staggemeier, o projeto busca estimular as 1.250 proprie-

É uma iniciativa inédita na história e leva consideração as dificuldades enfrentadas pelos produtores de leite.

Se a Languiru vai bem, o associado também precisa ir bem.”

Troller planeja aumentar a produção em 50 litros por mês e elogia a iniciativa da cooperativa

dades associadas a terem maior escala de produção e aumentar a renda.

“Nos meses em que a

produção não registrar incremento no seu volume, não há o pagamento do bônus. O associado não

perde o benefício já acumulado, podendo voltar a ser bonificado no mês seguinte. É uma maneira

Para saber A cooperativa industrializa por dia 420 mil litros de leite por dia. São mais de 1,2 mil propriedades associadas.

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Impacto é mais substancial às mulheres do campo, onde entidades representativas iniciam mobilização em busca de mudanças. Governo sugere que agricultoras trabalhem cinco anos mais do que o previsto pela legislação atual

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ENTREVISTA

“É uma injustiça equiparar as idades” T

rês questões desagradam agricultores e líderes sindicais quanto a proposta de reforma da Previdência, apresentada pelo governo Bolsonaro. A primeira é o fim da diferença de idade entre homens e mulheres.

Outra é o valor mínimo de contribuição de R$ 600 por ano, independentemente da quantia comercializada e por último o fim da emissão do documento de comprovação de trabalho no campo antes emitido pelo sindicato e agora encaminhado via INSS. A seguir o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lajeado e integrante da Fetag, Lauro Baum analisa as mudanças e os impactos.

Qual a sua avaliação sobre a proposta?

Está longe da realidade.

Com o esforço físico que um trabalhador rural tem todos os dias, sem férias e sem fim de semana, com menos de 50 anos eles estão com lesões graves.

Na agricultura familiar, o serviço braçal ainda é a principal força para manter a propriedade. Na nossa região, o cultivo de hortaliças, de fumo, de aipim, de frutas, dependem da mão de obra dos produtores.

Não há máquinas para fazer esse trabalho.

E com relação às mulheres?

Há uma injustiça por

Para a emissão de qualquer laudo sobre a atividade rural, o sindicato realizava uma minuciosa pesquisa para atestar a veracidade. Historicamente incentivamos a emissão das notas no Talão de Produtor e a contribuição.

Sempre fomos muito transparentes e honestos na hora emitir os laudos. Em cada compra de insumo, máquina ou mesmo combustível o produtor paga seus impostos. Se houver algum fato isolado de fraude ou irregularidade, deve

ser fiscalizado. A medida provisória tem como foco desmobilizar e aniquilar a ação dos sindicatos.

Considerações finais A atividade rural, de modo mais acentuado na pequena propriedade enfrenta extremas dificuldades. Excluir o setor dos direitos previdenciários acentua o êxodo, amplia a extensão da pobreza e diminui consideravelmente a oferta de alimentos, especialmente a variação que vem da atividade familiar.

AGRONOTÍCIAS RESPONDE

pelo governo

O gráfico abaixo explica como está a situação hoje para quem busca a aposentadoria no meio rural e como ficará, caso a proposta seja aprovada na íntegra.

APOSENTADORIA RURAL Regra hoje

Como fica IDADE MÍNIMA

Para a emissão de qualquer laudo sobre a atividade rural, o sindicato realizava uma minuciosa pesquisa para da antes das 5h30min. O primeiro trabalho é levar as 26 vacas atestar a veracidade.” para a ordenha. Na mesma propriedade, também cultivam 60

equiparar as idades e a contribuição com os homens. A mulher tem uma tripla jornada. Ainda que o homem ajude em algumas tarefas, recaí sobre ela a maioria das atribuições do-

mésticas. Na O rotina impacto sobre ainda da agricultora, tempo à limpeza a mulherprecisa rural separar foi grande. da casa, o preparo das refeições, Elas terão de trabalhar lavar as roupas e fazer o queicinco anos mais.tradicional, receita jo doa modo Ela não reclama do esforço

Quem físico atestará tempo e das o longas horas de trabalho, mas se sente desvalorizade trabalho do agricultor?

Empregados rurais e contribuintes individuais Homens e mulheres 60 anos

60 anos

55 anos

CONTRIBUIÇÃO MÍNIMA

15 anos

20 anos SEGURADOS ESPECIAIS

Atualmente não existe diferenciação

• Idade mínima Homens e mulheres 60 anos •Tempo de contribuição sobre a produção 20 anos (contribuição mínima de R$ 600 por ano)

Com maior agilidade na adesão ao Susaf, agroindústrias conseguem vender seus produtos para todo estado. Empreendedores comemoram avanço e projetam abertura de novos mercados

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Vendas além dos limites municipais

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A

pós 18 anos, a agroindústria de embutidos da família Diehl, de Estrela é uma das primeiras do Vale do Taquari a conseguir o selo do Sistema Unificado Estadual de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-RS). Por meio dele, está autorizada a vender seus produtos para todo estado.

A longa espera é comemorada por Antônio, 71. “Quase desistimos.

Foram inúmeras adequações e investimentos feitos até conseguirmos atender todos os requisitos”, comenta.

Em janeiro veio a dão sonhada notícia. A agroindústria estava apta para vender seu mix de 22 produtos para todo estado. O filho Lauro, 37, atual administrador do negócio, comemora o aumento do número de clientes. “As vendas cresceram 40% em três meses. Hoje conseguimos entregar para quem comprava aqui na propriedade”, observa.

A matéria-prima é transformada em linguiça, banha, mais de 10 cortes prontos, além de bacon e calabresa cortados em fatias. Entre os diferenciais ressalta a preservação da forma de produzir herdada dos antepassados. “Os produtos são defumados com lenha, assim como o torresmo é feito no tacho. Mantemos o processo artesanal. O sabor e a qualidade conquistam o paladar e traz confiança”, entende.

Qualidade para exportar No Vale do Taquari, o município de Estrela já tem cinco empreendimentos com o selo do Susaf. Conforme o secretário da Agricultura José Adão Braum, a burocracia travou por muito tempo o desenvolvimento dos estabelecimentos,

Com um mix de 22 produtos distintos, feitos a partir de carne suína, família Diehl registra crescimento de 40% nas vendas

o surgimento de novos, além de afetar diretamente a economia das famílias e da cidade. “Mesmo tendo uma equipe qualificada de profissionais na inspeção, infraestrutura modelo e qualidade para exportar até para o exterior, a burocracia e as exigências beiravam a aberração”, comenta.

Superada esta etapa, o município começa as tratativas para conseguir o SISBI, com o qual é permitida a venda para todo país.

Crescimento acima de 50% Conforme levantamento da Secretaria da Agricultura, Pecuária e

Nosso produto tem qualidade e a infraestrutura sempre esteve adequada às normas para vendermos aqui na propriedade.

Quando cruzava os limites da cidade, não tinha mais. Algo difícil de compreender, mas era preciso aceitar.”

Lauro Diehl, empresário

Desenvolvimento Rural (Seapdr), a quantidade de municípios aptos a licenciar agroindústrias para venderem suas produções no estado cresceu mais de 50% desde o fim de novembro.

O novo modelo, em vigor a partir da assinatura do Decreto 54.189, impulsiona a adequação e a adesão de municípios. Com a regulamentação, em 2012, o Susaf acumulou a adesão de 36 municípios.

Após a implantação do novo modelo, em novembro, houve um salto com mais 65 municípios, sendo que 19 deles já indicaram estabelecimentos aptos a comercializar em todo o Estado.

Conforme o secretário da Agricultura, Covatti Filho, a iniciativa vem ao encontro de solicitações antigas

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AGENDA

ROSENI PALOSCHI

do segmento. “Agora nossos municípios têm mais autonomia e são protagonistas para criar condições de comercialização dos produtos oriundos das agroindústrias familiares, mantendo a preocupação com a inocuidade e a segurança alimentar”, completa.

Grito de Alerta A Fetag organiza para o dia 15 de maio, a 9ª edição do Grito de Alerta em Santa Cruz do Sul. Na pauta estão a Reforma de Previdência, Habitação Rural e assistência técnica.

Agrishow Entre os dias 29 de abril e 3 de maio, ocorre em Ribeirão Preto, a 26ª edição da Agrishow, considerada a maior feira de tecnologia agrícola do Brasil e uma das maiores do mundo.

“O Susaf cria novas oportunidades” No Vale do Taquari, são 10 municípios conseguiram a adesão e um total de 21 agroindústrias foram indicadas para receber o selo.

Enquadram-se neste processo, também pequenos estabelecimentos, cuja área construída é de 250 metros quadrados e existe o predomínio de mão de obra familiar.

De acordo com o assistente técnico regional da área de Organização Econômica da Emater/RS-Ascar, Alano Tonin, as novas regras tornaram o processo mais ágil. Com as instalações adequadas, documentação e estrutura técnica do SIM em dia, é possível obter o selo em até 60 dias, observa.

Para ele, o Susaf cria novas oportunidades para quem produz, pois num curto espaço de tempo o empreendedor tem a possibilidade de acessar novos mercados, o que viabiliza investimentos, ampliações, aumenta a renda e movimenta a economia.

Entre as dificuldades enfrentadas, enumera a organização da documentação do SIM, a comprovação da infraestrutura mínima e das atividades realizadas. “Onde não tem médicos

Interleite Sul 2019 Nos dias 8 e 9 de maio, a cidade de Chapecó realiza a mais uma edição do Interleite. Especialistas e produtores discutem os desafios da cadeia leiteira para o futuro.

Expoleite Fenasul Henicka processa em torno de 6 mil quilos por mês. Com o selo projeta novos mercados

veterinários contratados, nem legislação para o SIM criada, o trabalho é maior. Estimulamos todos a buscar a adesão, mesmo com poucas agroindústrias, pois no futuro pode ser um atrativo para novos empreendedores”, destaca.

À espera do selo

O empresário Alexandre Henicka, 46, de Progresso iniciou a agroindústria de embutidos faz oito anos.

Destaca a importância de legalizar o empreendimento e adequar a infraestrutura. “Não tem como trabalhar sem estar de acordo com as normas exigidas”, ressalta.

São processados em média 6

mil quilos de carne suína ao mês, destinada para produção de linguiça campeira e toscana, além de salame.

Foram aplicados em torno de R$ 300 mil na construção do prédio e na compra de equipamentos.

Após o município conseguir a adesão ao sistema em fevereiro, Henicka aguarda ansioso para receber o selo, cuja primeira solicitação foi encaminhada faz quatro anos. “Projetamos um crescimento de até 200%.

Os clientes já conhecem nosso produto, destaque pela qualidade e sabor. Hoje a maioria compra aqui.

Com o selo podemos ampliar a área de atuação e conquistar novos pontos de venda, para aumentar a produção”, finaliza.

A feira inicia dia 15 e se estende até o dia 19 de maio de 2019, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Exposição de animais, produtos e insumos, além de palestras integram a programação.

COTAÇÕES AGRÍCOLAS

Informe Agroeconômico Produto

Unidade

Fevereiro R$

Arroz em casca

50kg

38,89

Feijão

60kg

175

Milho

60kg

31,93

Soja

60kg

71,52

Trigo

60kg

41,59

Boi p/ abate

kg vivo

5,17

Cordeiro p/ abate

kg vivo

6,29

Suíno tipo carne

kg vivo

3,24

Vaca p/ abate

kg vivo

4,48

Leite (valor líquido)

litro

Búfalo kg vivo

PREÇO DO FUMO R$/kg R$ /arroba 11,01 168,45 11,64 177,15

Variedade TO1 BO1

1,17 4,38

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