Agronotícias - 9 e 10 de março

Especial do jornal A Hora

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE MARÇO / 2019

Circulação bimensal LUÍS GUSTAVO BETTINELLI

Experimente Cheia de nutrientes e com poucas calorias, principal desafio é divulgar os benefícios da pitaia para conquistar o paladar do consumidor e ganhar escala de produção.

Páginas 4 e 5

Dóceis, interativos e silenciosos, eles são opção para quem tem pouco espaço e gosta de ter uma companhia. Criatórios na região vendem coelhinhos por valores entre R$ 40 e R$ 80

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Mini coelhos viram animais de estimação GIOVANE WEBER/FW COMUNICAÇÃO

O

s mini coelhos, também chamados “coelhos anões” são animais cativantes. Além de dóceis e mais interativos que os coelhos comuns ou de raças grandes, são muito inteligentes e conquistam pessoas de todas as idades.

Devido às suas características positivas, o coelhinho têm sido um pet muito procurado, tornando-se cada vez mais comum em meio às famílias, sendo também uma boa alternativa para quem deseja ter um animal de estimação, mas que por algum motivo não pode optar por cães ou gatos.

Conforme o criador Solano Garcia, 42, da Linha Santo Antônio, interior de Mato Leitão, as vendas dispararam nos últimos anos. Na propriedade, o professor de matemática mantém em torno de 70 animais, entre matrizes, reprodutores e filhotes das raças Mini Lion, Mini Holandês, Lop, Fuzzy Lop, Rex e Netherland, o menor coelho do mundo.

A criação é feita em gaiolas em uma antiga estufa de fumo adaptada.

Apaixonado pelos animais desde a infância transformou o hobby em negócio.

A maior parte dos filhotes

metros (posição sentada) e pesam 900 gramas. Os maiores alcançam 25 centímetros e pesam até 2 quilos. “São dóceis, interativos, não fazem barulho e são de fácil manejo. Diferenciais que conquistam as pessoas e fazem as vendas crescer anualmente”, observa.

Criação dos pets

Exemplares variam no tamanho do pelo, cor dos olhos e variações nas orelhas

é vendida pela internet, em uma página no Facebook (Mini Coelhos Mato Leitão), onde são publicadas as fotos para os clientes escolheram a raça e a cor do bicho de estimação.

O preço varia de R$ 40 a R$ 80. “A procura é tan-

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS Diretor-geral: Adair Weiss Diretor de Conteúdo: Fernando Weiss Diretor comercial: Sandro Lucas

ta, que agora as pessoas compram direto comigo, não dá tempo de ir para o pet shop. Alguns já estão vendidos antes mesmo de nascer”, afirma.

O que mais chama atenção é o peso e o tamanho.

Os menores têm 20 centí-

DIREÇÃO EDITORIAL Fernando Weiss

Os mini coelhos podem ser criados tanto em sítios, casas ou mesmo apartamentos. Garcia aconselha manter os animais soltos quando o dono estiver por perto. Ao sair, o recomendado é alojar em gaiolas.

“São roedores e podem fazer um estrago quando estão sozinhos”, brinca.

Quanto ao manejo, quando ensinados fazem suas necessidades em locais específicos e tem baixo custo com alimentação. O bicho se alimenta principalmente de ração, além de feno de alfafa, ração, verduras, frutas e água.

“Cada animal adulto consome até 100 gramas de ração por dia. Os nutrientes presentes no alimento ajudam a reduzir o odor da urina”, ensina.

Sensíveis ao calor, destaca a importância de manter os animais em ambientes frescos durante o verão. Outro cuidado é

COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO Giovane Weber/FW Comunicação Prestador de Serviços

com a higiene e o manuseio. “Nunca devemos dar banho neles e tão pouco pegar os animais pelas orelhas. Quando seguramos de forma desconfortável, ficam ariscos e se debatem”, observa.

Harmonia perfeita

Deise Santos de Souza, de Mato Leitão decidiu ter mini coelhos por serem dóceis e divertidos. “Tenho onze e eles dividem espaço com três cachorros. É uma harmonia perfeita”, afirma.

Curiosidades - Não precisam de vacinas, vermífugos e nem banho; - Expectativa de vida: de 6 a 8 anos; - Fazem suas necessidades em um lugar específico; - Não fazem barulhos; - Com o manejo correto, não deixam cheiro no ambiente; - O tempo de gestação varia de 28 a 32 dias. Por ninhada nascem de 4 a 8 filhotes; - Nunca segure pela barriga, ou abaixo dos bracinhos.

ARTE Gianini Oliveira

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Desafio é tornar a fruta mais conhecida, divulgar os benefícios à saúde e ganhar escala de produção para abastecer o mercado. Safra inicia na região e qualidade das frutas colhidas é considerada excelente pelos produtores

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Exótica, pitaia conquista espaço no pomar N

o Vale do Taquari, uma das mais recentes apostas é o cultivo de pitaia.

Os produtores Rudimar Bertinatto e Adelir Gregio, de Muçum são os pioneiros a investir na cultura.

Conforme Bertinatto a ideia surgiu após uma viagem para Santa Catarina onde Gregio visitou um pomar e ficou surpreendido pelos benefícios à saúde. “As primeiras mudas implantamos em janeiro de 2016”, recorda.

São 4 mil plantas em fase de crescimento e com potencial de chegar a 80 toneladas quando atingir a produção plena. O investimento total em estrutura, mudas e preparo da terra alcança R$ 70 mil. As primeiras frutas são colhidas desde fevereiro e vendidas para mercados da região ao preço de R$ 10 o quilo.

São cultivadas as variedades Amarela, Colombiana, Polpa Branca, Pink, Roxa, Amarela, Golden, Pitaia do Cerrado e Nicarágua.

Segundo Bertinatto a cultura é de fácil manejo. As pragas são controladas com produtos biológicos.

O amendoim forrageiro ajuda a fixar o nitrogênio no solo e diminuiu o avanço de ervas daninhas.

“A planta é sensível à geadas, requer solos arenosos, pouca umidade e áreas com bastante incidência de sol”, ensina.

O desafio é tornar a fruta mais conhecida do público. “De cada dez pessoas, apenas uma conhece. É saborosa, doce e com textura gelatinosa, extremamente benéfica para a saúde”, afirma.

Além dos frutos, vendem as mudas. “Cada planta rende 250 unidades em um ano”, observa.

A unidade enraizada custa de R$ 10 a R$ 30, dependendo da

LUÍS GUSTAVO BETTINELLI

Pioneira no cultivo, família Bertinatto e Gregio querem expandir área cultivada e elevar escala de produção. Diferencial está no cultivo orgânico

variedade.

Fruta substitui eucalipto A baixa remuneração da madeira e do gado de corte fez o produtor Elédio Pereira Vargas, de Paverama buscar alternativas para diversificar a propriedade de quase 50 hectares.

Em 2016, durante visita à Expointer, em Esteio, no estande da Emater a cultura chamou atenção pelos benefícios e fácil manejo.

Com um investimento superior a R$ 20 mil, mantêm 1,4 mil plantas no pomar ao lado de casa.

A flor abre de noite e necessita de polinização manual, de preferência de madrugada.”

Jairo Bellini, técnico da Emater

A estimativa é de colher 1,5 mil quilos e alcançar um rendimento médio de R$ 15 mil neste ciclo.

“Com boas condições meteorológicas é possível ter cinco floradas”, observa.

As frutas são vendidas para supermercados e fruteiras do Vale.

Apesar do bom rendimento, é cauteloso quanto à ampliação do número de plantas. “Muitos produtores implantaram pomares. Tenho medo que no futuro a oferta seja maior do que a procura e o preço despenque”, comenta.

Para ele, o aumento do consumo é justificado pela curiosidade das pessoas e a busca por alimentos saudáveis. “Ajuda no emagreci-

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GIOVANE WEBER/FW COMUNICAÇÃO

Qualidade da fruta é considerada boa no pomar de Elédio, em Paverama

mento, protege o sistema nervoso, aumenta a massa muscular, reduz o colesterol e diabetes, melhora a visão e previne o câncer”, explica.

Mais consumo para expandir produção Conforme o técnico da Emater Jairo Bellini, da Emater de Muçum, a primeira área foi implantada faz três anos. De meio hectare saltou para três em 2018.

Por se tratar de um fruto pouco conhecido e de alto valor comercial, o seu consumo é restrito a um público com maior poder aquisitivo. “Ao divulgar seus benefícios, conseguimos elevar as

vendas, reduzir o preço final e consequentemente estimular a produção”, avalia.

Quanto ao cultivo, orienta o produtor a buscar auxílio técnico para fazer análise do solo, adubação, escolha das variedades e ataque de pragas, como o caramujinho. “Este pode ser controlado com água e vinagre de álcool”, ensina.

O custo para implantar um hectare chega a R$ 35 mil, dependendo da variedade e estrutura empregada. O ideal é ter 3,5 mil mudas por área. A primeira colheita ocorre 18 meses após o plantio. No auge, um pomar por render até 20 mil quilos por hectare. O peso médio da fruta varia de 350 gramas a um quilo. “Para este ciclo estimamos colher mais de 10 toneladas”, adianta. O quilo da fruta chega a R$ 10 na propriedade e R$ 15 no mercado.

Conforme Bellini, o cultivo não tolera geadas fortes e requer locais com bastante sol. “A flor abre de noite e necessita de polinização manual, de preferência na madrugada”, explica.

Após o processo, a frutificação inicia em 40 dias.

Outro cuidado é evitar a abertura das flores em dias de chuva. O recomendado é fechar com sacos ou copos plásticos, pois o excesso de água pode prejudicar a polinização e frustrar a safra.

Quanto à poda, esta deve pode ser feita o ano todo, pois ajuda a manter o vigor da planta e rende novas mudas para ampliar o pomar ou um ganho extra com a venda das mesmas.

Os benefícios da fruta •Previne a osteoporose, colesterol alto, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer; •Ajuda no emagrecimento, na digestão e melhora o sistema imunológico; •Reduz a inflamação das juntas, regenera ferimentos e cortes, diminui inchaço e dores das contusões; •Minimiza os efeitos de substâncias tóxicas ao corpo, como metais pesados: chumbo, cádmio e alumínio; •Além de ser fonte de fibras e carboidratos, é rica em micronutrientes, como cálcio, fósforo, potássio e vitaminas; •Colabora para a saúde dos ossos e dentes, na contração muscular e na produção de células vermelhas; •Pode ser consumida em sua forma natural, em sucos, sorvetes, geleias e outros preparos.

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Segundo o engenheiro agrônomo Marcos Fava Neves, crescimento do agronegócio brasileiro no cenário mundial passa pela adoção de novas tecnologias, conhecimento e beneficiamento da matéria-prima

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ENTREVISTA

“Crescimento depende de um choque de inovação” E

specialista em planejamento estratégico do agronegócio, professor e engenheiro agrônomo, Marcos Fava Neves, entende ser necessário ter um “choque” de eficiência para alcançar margem de lucro com a exportação que o país fará.

“O produtor que deseja aproveitar ao máximo esse momento vitorioso do agronegócio brasileiro na próxima década precisa aprender sobre tecnologia. Ele não pode ter bloqueios ou medo e, sim, curiosidade para conseguir melhorar seus indicadores”, afirma.

O que o produtor pode esperar do novo governo?

Marcos Fava Neves — Foi um privilégio ter sido convidado para participar deste grupo, gente de diversas áreas que compôs um documento de umas 30 páginas apontando potencialidades do agro brasileiro nos próximos dez anos e os problemas que temos pela frente. Tem uma visão de longo prazo e o planejamento estratégico necessário. Nas duas últimas décadas, onde boa parte do Brasil teve dificuldade no nosso principal objetivo, que é a geração de renda, o agro mostrou ser uma máquina azeitada de criação de recursos à nossa sociedade.

Começa um novo momento para a agricultura brasileira com Bolsonaro, onde a pauta será a geração de renda, o crescimento, a remoção de entraves e fazer do agronegócio o capitão do desenvolvimento do Brasil.

Qual a sua opinião sobre o nome de Tereza Cristina para o Ministério da Agricultura?

Fava Neves - Além de política com carreira admirada, ela é engenheira agrônoma e produtora rural,

portanto tem experiência empresarial e política, além de ser mulher, saber ouvir e agregar. Fora isto tem um fato muito importante, que é ter sido a candidata da Frente Parlamentar da Agropecuária. No Brasil precisa acabar esta separação de agricultura familiar x empresarial. Temos agricultura de pequeno, médio e grande porte, e de baixo, médio e alto conteúdo tecnológico. Nestes quadrantes cabem todos.

Quais as principais dificuldades e desafios da agricultura em 2019?

Nos próximos dez anos teremos muitos mercados crescendo para comprar nossos produtos, mas as projeções indicam que os preços devem ser estes. Isto posto, o agronegócio deve focar no objetivo principal de construir margens.

Se não podemos trabalhar nos preços das commodities, para ter margens maiores, temos que trabalhar na eficiência, nos custos de produção.

Precisa acabar toda a política de vitimização e fortalecer o caráter empreendedor e empresarial independente do tamanho, afinal encontramos gente extremamente eficiente e ineficiente em todos os quadrantes.

E como isso é possível?

Eu resumiria em três vértices do triângulo. O primeiro é o da digitalização e tecnologia (inovação), com a utilização de drones e máquinas que permitem ao produtor acabar com o conceito de hectare e trabalhar como método de metro quadrado, tendo mais eficiência e resultado na propriedade. A modificação de plantas para melhor adaptação e resistência, além da chegada de novos produtos será assustadora. O segundo é o da economia circular, muito trabalhada já nos países europeus, a qual desponta com a ideia de que você tem que integrar suas atividades de forma que o subproduto de uma atividade se torne o insumo de outra, conciliando, por exemplo, o confinamento de gado, aves, suínos, produzindo esterco que vira fertilizante para a agricultura, o que pode ser feito numa região

por produtores integrados. Você processa milho, gera etanol e composto proteico, alimenta gado, gera esterco e faz adubo, enfim uma orquestra integrada para criar valor. O terceirodiz respeito à economia do compartilhamento.

Considerações finais Nos próximos anos, os agricultores não terão mais a necessidade de ter inúmeros equipamentos, tantos ativos, tantas máquinas, porque tudo vai ser compartilhado, dentro do modelo Uber e Airbnb, entre outros que já se mostraram a que vieram. Vai mudar muito, e quem não quiser evoluir junto com estes três vértices terá grandes dificuldades, pois os hiatos aumentarão. Tudo na ideia fundamental de se fazer mais com menos, tentando sempre construir margens.

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Feira projeta atingir R$ 2,7 bilhões em vendas entre os dias 11 e 15 de março, em Não-Me-Toque. Ao completar duas décadas, é uma dos principais palcos de lançamentos de novas tecnologias e debates do meio agrícola

Cotrijal estima acréscimo de 20% nos negócios

A

expectativa é de superar em 20% o volume de negócios, na faixa de R$ 2,7 milhões, durante a 20ª edição da Expodireto Cotrijal, prevista para ocorrer de 11 a 15 de março em Não-Me-Toque. Na edição anterior o montante chegou a R$ 2,2 bilhões.

De acordo com o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, o novo cenário, a partir das mudanças de governo e de uma maior disposição dos produtores em investir, contribui para uma aposta de um volume de comercialização mais robusto. “Nos últimos dois anos havia um sentimento de incerteza e o produtor não sabia se investia ou se

AGENDA Festa da Uva Encerra neste fim de semana a Festa Nacional da Uva, no Parque de Exposições Mário Bernardino Ramos, em Caxias do Sul. São destaque a exposição de produtos coloniais, produtos e serviços de empresas da Serra Gaúcha.

Safra de Oliva A 8ª Abertura Oficial da Colheita da Oliva no Rio Grande do Sul ocorre no dia 15 de março, no município de Formigueiro. O produtor Arno Werlang recebe as autoridades na propriedade.

Expodireto A 20ª edição da Expodireto será realizada de 11 a 15 de março em Não-Me-Toque. Exposição de máquinas, equipamentos, atividades técnicas e agroindústria integram programação.

Expoagro Afubra Com 18 anos de história, entidades parceiras trabalham para desenvolver uma programação técnica que atenda às necessidades dos produtores e mostre as novidades do setor agropecuário, através de manejos, demonstrações práticas, exposição e informação em áreas temáticas. A feira ocorre nos dias 26, 27 e 28 de março em Rio Pardo.

guardava recursos. Agora há uma clareza maior de como se comportará a economia”, avalia.

Serão mais de 500 expositores preparados para receber um público superior a 250 mil visitantes, de mais de 70 países. Uma das novidades é a ampliação do parque de 84 para 98 hectares, a fim de melhor acomodar as mais diferenciadas atividades durante os cinco dias de feira, consolidada como uma das maiores do agronegócio brasileiro.

Mais produtividade

Para Mânica, a Expodireto é um

ambiente propício para a busca por altos rendimentos. “O desenvolvimento rural sustentável passa obrigatoriamente pelo aumento da produtividade e a feira ajuda, mostra, discute, oportuniza troca de experiências e aproxima os elos das cadeias de negócios de diversas regiões do país, fortalecendo o setor”, afirma.

Ele ainda resgatou a importância da feira como palco de grandes debates da agricultura, como a questão dos transgênicos, seguro agrícola e previdência. “É o local

adequado, em função da grande representatividade política, para juntos reivindicarmos a solução para demandas que emperram o setor”, pontua.

A feira •Área – 98 hectares •Expositores – 500 •Visitantes – aproximadamente 250 mil •Quando – entre os dias 11 e 15 de março •Onde - Parque da Expodireto Cotrijal, Não-Me-Toque (ERS-142, km 24).

AGRONOTÍCIAS RESPONDE Como evitar uma intoxicação alimentar no verão?

A veterinária Andrea Troller Pinto, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado (Simvet-RS), destaca a importância de cuidar na hora de comprar, guardar e consumir os alimentos.

O que observar na hora da compra dos alimentos?

O ideal é que se consuma alimentos frescos adquiridos de fonte conhecida, com procedência. Ao comprar produtos de origem animal é importante verificar se estes estão adequadamente conservados, ou seja, os que necessitam de refrigeração se estão sob refrigeração e os congelados só devem ser adquiridos se realmente estiverem congelados. O consumidor deve observar sinais de descongelamento ou produtos que têm acúmulo de água congelada, pois significa que este alimento está fora dos padrões recomendados. Também deve prestar bastante atenção ao prazo de validade e escolher produtos de origem animal de fontes legalizadas, com carimbo de origem de inspeção, seja federal, estadual e municipal. Com estas dicas nos protegemos melhor de doenças transmitidas por alimentos.

E ao comer fora de casa, o que é preciso cuidar?

Preste bastante atenção na higiene do local como no salão de refeições, que já pode dar um indicativo de como deve ser a área de preparação de alimentos. Também observe a higiene dos manipuladores, se estão de uniforme, com cabelos protegidos com toucas, com mãos limpas e unhas curtas. Além disso, analise se os alimentos são conservados nos balcões em bares e lancherias, se os quentes estão realmente aquecidos e os frios em temperaturas de refrigeração.

havendo dúvidas em relação à qualidade e higiene do alimento não se deve consumir. Um dos fatores muito importantes de desproteção é que às vezes o consumidor acha que o ambiente não é adequado, mas mesmo assim adquire ou consome alimentos nos pontos.

COTAÇÕES AGRÍCOLAS

Informe Agroeconômico Produto

Unidade

Março R$

Arroz em casca

50kg

39,96

E quando se está em praias ou balneários?

Feijão

60kg

178,82

Milho

60kg

32,53

No caso dos quiosques, bem comuns nestes pontos, uma das coisas importantes é a necessidade de haver água corrente e potável para a higienização das mãos e de alimentos e se tem estes utensílios para o manuseio dos produtos. Com relação aos ambulantes devemos prestar atenção na forma como este manuseia os alimentos e o dinheiro com as mãos. Além de ter proteção, a mão que pega o dinheiro não pode manipular os alimentos diretamente.

Soja

60kg

68,61

Trigo

60kg

40,94

Boi p/ abate

kg vivo

5,15

Cordeiro p/ abate

kg vivo

6,29

Suíno tipo carne

kg vivo

3,08

Vaca p/ abate

kg vivo

4,42

Leite (valor líquido)

litro

1,13

Considerações finais Aconselhamos a população que,

Búfalo kg vivo

4,39

PREÇO DO FUMO

Variedade

R$/kg

R$ /arroba

TO1

11,01

168,45

BO1

11,64

177,15

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