Agronotícias 20 e 21 de julho de 2019

Especial do jornal A Hora

FIM DE SEMANA, 20 E 21 DE JULHO / 2019

Circulação bimensal DIVULGAÇÃO COOPERATIVA LANGUIRU

De olho nas aves Nos próximos meses, a Dália Alimentos de Encantado e a Cooperativa Languiru de Teutônia, projetam aplicar mais de R$ 240 milhões na construção e ampliação das plantas frigoríficas, além de novos aviários e condomínios para alojar frangos.

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FIM DE SEMANA, 20 E 21 DE JULHO / 2019

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AGENDA

AGRONOTÍCIAS RESPONDE

Inscrições de animais Qual a maneira certa de fazer a poda das árvores frutíferas?

É preciso desinfetar a tesoura ou serrote?

O assistente técnico regional em Fruticultura da Emater/RS-Ascar, Derli Paulo Bonine dá dicas de como fazer o serviço e a qual a importância.

Qual a importância da poda?

A poda mantém o equilíbrio entre a parte vegetativa e a produtiva. Também é feita a seleção das gemas frutíferas mais promissoras, que formarão os melhores frutos.

Como se faz a poda correta de frutíferas?

Para cada tipo de frutífera existe um tipo correto de poda. Para realizar, o podador deve conhecer o hábito de frutificação da espécie. Por exemplo, a videira produz nas brotações novas, portanto é necessário eliminar os ramos velhos. No pessegueiro a produção ocorre nos ramos formados no ano anterior, portanto é necessário eliminar uma parte dos ramos e selecionar os produtivos. Para a produção de figo se faz uma poda radical, eliminando os ramos deixando apenas duas gemas por ramo.

É fundamental desinfetar após podar cada planta para evitar a transmissão de doenças causadas por fungos, bactérias e vírus. A desinfecção pode ser feita emergindo a tesoura em álcool.

formação da geada.

O frio ajuda ou prejudica as plantas?

O frio é benéfico para as frutíferas de clima temperado, ou caducifólias, pois permite uma brotação produtiva. Entretanto o frio é prejudicial às frutíferas de clima tropical, como bananeira, abacaxizeiro e mamoeiro.

COTAÇÕES AGRÍCOLAS

Quais os erros comuns cometidos pelo produtor? É selecionar os ramos incorretos e eliminar ramos produtivos. Por exemplo, no caquizeiro, se for cortado os ramos terminais estaremos eliminando os ramos produtivos, e não teremos produção.

Informe Agroeconômico Produto

Unidade

Julho R$

Arroz em casca

50kg

43,56

Feijão

60kg

145,33

Milho

60kg

31,81

Soja

60kg

70,69

Trigo

60kg

40,88

Qual o período ideal?

Boi p/ abate

kg vivo

5,49

A poda é feita no período de dormência das frutíferas, nos meses de junho, julho e agosto, conforme a região.

Cordeiro p/ abate

kg vivo

6,44

Suíno tipo carne

kg vivo

3,54

Vaca p/ abate

kg vivo

4,75

Leite (valor líquido)

litro

1,31

Como proteger as plantas do frio e da geada? É necessário gerar uma nuvem de fumaça, queimando serragem com óleo diesel. Outra forma é fazer uma irrigação por aspersão durante todo o período da

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Diretor-geral: Adair Weiss Diretor de Conteúdo: Fernando Weiss Diretor comercial: Sandro Lucas

Búfalo kg vivo

4,52

PREÇO DO FUMO Variedade R$/kg R$ /arroba 11,01 172,05 TO1 BO1 11,64 180,91

DIREÇÃO EDITORIAL Fernando Weiss

Os produtores interessados em expor seus animais na 42ª Expointer podem fazer a inscrição até o dia 29. A feira inicia dia 24 de agosto e termina 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Seminário do Leite As instruções normativas 76 e 77/2018 serão abordadas pela representante do Ministério da Agricultura, Milene Cristina Cé. A palestra será no dia 8 de agosto, a partir das 8h30min, no salão do restaurante Weiand Hotel, de Lajeado.

Dia do Porco No dia 9 de agosto Frederico Westphalen sedia a 45ª edição. As inscrições podem ser confirmadas pelo telefone (51) 3712-1014 ou e-mail eventos@acsurs.com.br.

Dia do Empreendedor Rural A palestra “Perspectivas do agronegócio brasileiro”, ocorre no dia 5 de setembro, a partir das 10h30 da manhã, na Multifeira, em Estrela.

O engenheiro agrônomo e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, vai explanar sobre o cenário nacional e internacional e as novidades do mercado no Mercosul e na União Europeia.

COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO Giovane Weber/FW Comunicação Prestador de Serviços

ARTE Gianini Oliveira

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ENTREVISTA

Nos últimos quatro anos o cooperativismo gaúcho registrou crescimento no faturamento de 54,63%, uma média de 11,60% ao ano. O presidente do Sistema Ocergs/Sescoop-RS Vergilio Perius analisa os avanços, desafios e prioridades para manter a solidez dos negócios

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“Tudo o que se produz ou cria aqui, sai de algum associado” E

DIVULGAÇÃO

ste mês é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo e os 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras. No Rio Grande do Sul, os 13 ramos do cooperativismo tiveram aumento de 12,13% no desempenho e alcançaram R$ 48,2 bilhões em faturamento.

Segundo o presidente Vergilio Perius, o ramo agropecuário representa a maior fatia desse resultado. Somou

R$ 31,7 bilhões, avanço de 19,22% sobre 2018. Resultado esse compartilhado com os associados. O desempenho permitiu que as sobras, valor dividido ou reinvestido, alcançassem R$ 2,1 bilhões, quantia 18,49% maior.

O segmento num todo é consolidado e está otimista?

Vergilio Perius – Só para citar um dado extremamente importante: os ativos das cooperativas gaúchas são

R$ 74 bilhões. Os negócios R$ 48 bilhões, ou seja, nos sobram R$ 22 bilhões como garantia adicional para que os bancos e o governo olhe o cooperativismo gaúcho com bons olhos e com segurança jurídica, econômica e ver que dá para investir em cooperativas. São 437 cooperativas de 13 ramos de atividades econômicas que geram 63,8 mil empregos diretos. Desses, 90,7% concentram-se nos ramos

“O cooperativismo é resiliente, e mesmo com momentos difíceis no país, gera e mantém renda e trabalho para milhares de pessoas.”

Agropecuário, Saúde e Crédito.

O agro é o carro chefe do cooperativismo gaúcho?

Vergilio Perius – As cooperativas agropecuárias formam hoje o segmento economicamente mais forte.

As 128 cooperativas congregam 350,2 mil produtores associados e empregam diretamente 36,6 mil trabalhadores. O ramo registrou faturamento de R$ 31,7 bilhões em 2018, um aumento de 19,22% em relação ao período anterior. Nas sobras apuradas, o crescimento foi de 45,6%, com um total de R$ 546,9 milhões. As cooperativas agropecuárias formam hoje o segmento economicamente mais forte do cooperativismo gaúcho.

Atualmente, 62 cooperativas possuem planta agroindustrial, onde processam a matéria-prima e agregam valor em mais de 131 produtos diferentes.

Considerações finais Vergilio Perius - Eu não posso nem imaginar a agricultura do Rio Grande do Sul

sem as cooperativas. Tudo o que se produz ou cria aqui, em termos de agricultura e pecuária, sai de algum associado cooperativado. Essa é a nossa força. Vamos continuar resistindo aos desafios: com investimento forte e constante em inovação.

Setor em números • São 437 cooperativas • 13 ramos de atividades econômicas • 63,8 mil empregos diretos • 2,9 milhões de associados •

60% da população do Vale do Taquari é ligada ao cooperativismo

• R$ 48,2 bilhões – faturamento em 2018 Fonte - Sistema Ocergs/Sescoop-RS

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Apresentado por

Convenção leva conhecimento e humor para clientes

Assista ao vídeo institucional

CERCA DE 500 AGRICULTORES PARTICIPARAM DA 7ª EDIÇÃO DO ENCONTRO. PALESTRAS E SHOW ARTÍSTICO INTEGRAM PÚBLICO FOTOS DIVULGAÇÃO/MANÁ

GIOVANE WEBER weberfwcomunicacao@gmail.com

A

primorar as técnicas de cuidado do solo, plantio, conhecer novas tecnologias e variedades de sementes

para alcançar o máximo de produtividade e eficiência foram os objetivos da 7ª Convenção do Campo da Comercial Agrícola Maná.

A atividade reuniu cerca de 500 agricultores da região no Salão Comunitário Barra do Forqueta, no dia 6. Além das palestras técnicas, houve show de humor

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com Badin e almoço de integração.

Conforme o proprietário Henrique Telöken, foram ministradas três palestras, destinadas para o público feminino e masculino. Os produtores acompanharam o doutor em Solos e Nutrição de Plantas, consultor e pesquisador, Elmar Luiz Floss. Ele abordou o tema: Nutrição de Soja Visando Altos Rendimentos.

O encerramento foi marcado pelo

O solo é o maior patrimônio de um produtor, por isso, merece atenção.”

ELMAR LUIZ FLOSS Doutor em Solos

show humorístico com Badin, “o colono”.

GENÉTICA E TECNOLOGIA

meabilidade, maior armazenamento de água e aeração”, ensina.

Para Floss, o sucesso na lavoura de soja depende de uma série de fatores. Cuidado com o solo, alta tecnologia, variedades com genética avan-

(IWEƤSW HE QYPLIV RS GEQTS I EPMQIRXEɭɩS WEYHɧZIP JSVEQ XIQEW EFSVHEHSW

para alcançar boa produtividade.

PARA SABER Ter mais qualidade de vida e saúde

No Rio Grande do Sul foram plantados

foi o tema abordado pela nutricionista,

5.777,5 milhões de hectares, com uma

Patrícia Bergjohann. Já a Master Coach/

produção de 19.187,1 milhões de tonela-

Especialista em Inteligência Emocional

çada, número de plantas por hectare

“O solo é o maior patrimônio de um pro-

das e média de 54 sacas por hectare. “A

e Desenvolvimento Humano, Mardi De-

e a aplicação correta dos insumos e

dutor, por isso, merece atenção. Fazer a

cultura da soja será um bom negócio nos

nise Rohr de Conto falou dos desafios

fungicidas estão entre os segredos

cobertura com palha permite melhor per-

próximos anos”, projeta.

da mulher no campo.

Produzido por

Dália Alimentos inaugura novo complexo frigorífico em outubro. A planta vai beneficiar 55 mil frangos por dia e recebe investimento de R$ 96 milhões.

Cooperativa Languiru construirá 60 novos aviários e amplia abate para 155 mil aves diariamente

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Cooperativas apostam no mercado avícola O

cooperativismo move a economia regional, cria oportunidades de emprego e de negócios, promove o desenvolvimento, incentiva o empreendedorismo e gera mais qualidade de vida para todos. Conforme dados do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, mais de 60% da população do Vale do Taquari está vinculada a alguma cooperativa.

No ano em que a economia do Estado cresceu 1,2%, os 13 ramos do cooperativismo tiveram aumen-

to de 12,13% no desempenho, com destaque para o setor agropecuário.

Na região, o modelo garante novos investimentos e possibilita a sucessão nas propriedades. Nos próximos meses, a Dália Alimentos de Encantado e a Languiru de Teutônia, projetam aplicar mais de R$ 240 milhões na construção e ampliação das plantas frigoríficas, além de novos aviários e condomínios para alojar frangos.

A Dália Alimentos inaugura no dia 25 de outubro o novo comple-

xo de abate de aves, fábrica de ração e farinhas em Palmas, interior de Arroio do Meio. Com investimento de R$ 96 milhões e 18 mil metros quadrados, vai gerar 350 empregos. Por dia serão abatidos 55 mil frangos, com capacidade de chegar a 165 mil cabeças.

Conforme o presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, a estruturação do Programa de Produção Cooperada de Frango de Corte foi motivada pelo fato da maioria dos associados serem pequenos pro-

dutores e, por isso, necessitarem de mais opções de renda, além dos suínos e leite. “O diferencial está no modo associativo, inédito e pioneiro, de produção das aves em condomínios”, enfatiza.

Os problemas ocorridos com a peste suína na China abrem uma lacuna e criam a expectativa de melhores preços da proteína animal. “Além do mercado internacional, vamos buscar parcerias para estimular o consumo interno para encontrar o equilíbrio financeiro”, destaca.

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DIVULGAÇÃO DÁLIA ALIMENTOS

Previdência no futuro

Novo complexo frigorífico, em Arroio do Meio será inaugurado em outubro e abre 350 empregos

A linha de frango Dália já está no mercado, com o nome “Golden Chicken”. Está sendo produzido no sistema de intercooperação pela cooperativa Languiru, de Teutônia, em fase experimental.

O diferencial está no modo associativo, inédito e pioneiro, de produção das aves em condomínios.”

Gilberto Antônio Piccinini, presidente

O programa ASA: constituído por 37 funcionários e mais uma cota assumida pela Dália, somando R$ 15 milhões Incubatório: em fase de construção em Mato Leitão.

A cooperativa aplica R$ 12 milhões Condomínios: nove estruturas serão erguidas por associados. Cada unidade alojará 275 mil frangos e integra em média 20 famílias. Cada área terá investimento superior a R$ 7,5 milhões Complexo Avícola: inclui frigorífico, fábrica de farinhas e de carnes e fábrica de rações, com investimento de R$ 96 milhões.

Marcos Marchi, 49, de Selim, interior de Progresso é associado da Dália Alimentos desde 1978. Na época criava suínos.

Quatro anos depois, com a implantação do posto de resfriamento na cidade, passou a produzir leite. O plantel chega a 30 vacas e uma oferta diária de 750 litros.

Em 1992 começou a criar frangos de corte (23 mil cabeças por lote). Todo trabalho é feito com apoio da mulher Roselaine, 47, e dos filhos Leonardo, 19, e Felipe, 15. Para ele, a produção consorciada é a saída para o produtor garantir renda e reduzir a jornada de trabalho.

Com a crise vivida pelo setor avícola em 2016, a construção

de dois novos aviários foi suspensa. No entanto, após a apresentação do projeto de condomínios, a ideia foi retomada. “Em grupo tivemos acesso à crédito, assistência técnica, teremos escala de produção e vamos agregar valor à matéria-prima.

Sozinho seria inviável fazer este investimento”, observa.

Marchi é um dos 21 associados do condomínio em construção na localidade de Vasco Bandeira, em Marques de Souza. Otimista, acredita que a produção será duplicada em poucos anos devido a crescente demanda pela carne de frango.

“Vejo este projeto como uma previdência, uma renda extra para o futuro”, pontua.

FELIPE NEITZKE

Marchi integra grupo de 21 associados do condomínio avícola de Marques de Souza

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08 DIVULGAÇÃO COOPERATIVA LANGUIRU

Crescimento compartilhado A Cooperativa Languiru também anuncia um investimento de R$ 60 milhões no setor de aves. Segundo o presidente Dirceu Bayer, o segmento avícola é a atividade econômica preponderante, havendo, inclusive, uma crescente demanda por novas oportunidades neste segmento, estimulada pela sucessão familiar em muitos casos.

Outra vantagem é o processo de automatização, muito requisitado pelos produtores associados tendo em vista a reduzida disponibilidade de mão de obra.

“Assim o produtor pode exercer outras atividades, diversificar”, entende.

Para Bayer o incremento da produção avícola é muito benéfico para a cooperativa, pois auxilia na diluição do custo fixo da planta industrial, no aumento do peso de abate e na qualificação do mix de produtos. “Conseguire-

Para a primeira fase da ampliação do abate serão incrementados em torno de 60 novos galpões

mos aumentar nossa participação no mercado por meio do incremento do faturamento e do resultado. Os investimentos viabilizam, ainda, buscar novas habilitações junto aos mais exigentes mercados internacionais”, explica.

Hoje são 241 produtores de frangos, os quais alojam 800 mil frangos por semana. Para a primeira fase da ampliação do abate serão erguidos em torno de 60 novos galpões, distribuídos

em 40 associados, responsáveis pela ampliação das estruturas existentes, assim como em outros 20 associados, principiantes nas atividades. “O alojamento aumentará em 175 mil pintos por semana”, calcula.

O abate diário na planta frigorífica em Westfália é de 120 mil cabeças e passará a 155 mil. O projeto está dividido em três fases, em períodos distintos. A primeira, de 35 mil aves por dia, está programada para abril de 2020.

A duplicação do abate atual será alcançada em até quatro anos.

“Somos mais fortes juntos” Darci Silvio Schneider, de Linha Frank, interior de Westfália ingressou no segmento avícola em 1978. Na época começou a alojar 24 mil aves. Há mais de três décadas está associado à Languiru. “É o nosso porto seguro. Nos permite crescer, investir e criar infraestrutura viável e com lucratividade para manter os nossos netos na propriedade”, destaca.

Em parceria com o genro Pedro Inácio Klein, 48 e o neto Felipe, 16, planeja aplicar R$ 1,5 milhão na construção de dois novos aviários. Com isso a capacidade de alojamento chega a 72 mil aves por lote. O novo projeto é justificado pelo apoio da cooperativa.

“O conhecimento é a chave para manter os jovens na lavoura.

Meu neto já participa do curso de sucessão e busca qualificação para assumir a gerência no futuro.

Aqui ele terá condições de ter uma vida digna graças ao trabalho desenvolvido em parceria com a Languiru”, ressalta.