Agro - 23 e 24 de março de 2019

Especial do jornal A Hora

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE MARÇO / 2019

Circ Ci rcul rc ulaç ul ação aç ão bimensal bim b imen im ensa en sall sa Circulação DIVULGAÇÃO/ DANDY MARCHETTI

Sem contraindicações Benefícios à saúde e a busca por alimentos naturais faz a produção de suco de uva crescer 25% nos últimos anos. Mais da metade da safra colhida é destinada para a fabricação da bebida.

Produtores e indústria comemoram avanço sobre o consumo de refrigerantes.

Páginas 4 e 5

A doença é transmitida por morcegos que se alimentam de sangue. Além do gado, pessoas que tiveram contato com animais infectados também precisam ser vacinados. Mais de mil animais já morreram após ataques

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Raiva bovina alerta produtores Vendas P disparam rodutores de municípios como Sério, Forquetinha, Boqueirão do Leão e Canudos do Vale estão apreensivos com o aumento dos casos de raiva bovina. Conforme levantamento prévio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapi), mais 1 mil animais já morreram pela doença transmitida por morcegos hematófagos (se alimentam de sangue).

Segundo o médico veterinário Revir Eloy Milani, O produtor deve vacinar o rebanho com urgência e avisar caso encontre morcegos.

Instalam-se em casas abandona-

das, fendas de pedras, grutas e troncos de árvores, sempre em locais escuros e úmidos.

Para controlar o surto, ao encontrar os morcegos é aplicada uma pasta anticoagulante no corpo do animal que é solto. Ao voltar para o ninho contaminam outros que, em cerca de uma semana, morrem.

Para Milani, a ação humana por desconhecimento desencadeou a raiva nos morcegos. “Eles já tem o vírus e é ativado por um forte estresse. Por isso, não se deve queimar ou espantar”, adverte. Após atacarem os bovinos, eles morrem após quatro dias, mas antes disso contaminam outros do ninho.

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Diretor-geral: Adair Weiss Diretor de Conteúdo: Fernando Weiss Diretor comercial: Sandro Lucas

O animal só está protegido 8 dias após a segunda dose.”

Samuel Bianchetti, médico veterinário

DIREÇÃO EDITORIAL Fernando Weiss

Na Arla Cooperativa de Lajeado as vendas dispararam em fevereiro. Conforme o vendedor Carlos Alberto Mallmann, foram comercializadas 12,5 mil doses. O frasco custa em média R$ 14,25. “É preciso aplicar nos músculos ou embaixo da pele”, ensina.

Depois da primeira aplicação, é feito um reforço após 15 dias onde há focos e 21 dias em áreas normais, e então segue o cronograma de uma vez por ano.

COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO Giovane Weber/FW Comunicação Prestador de Serviços

ARTE Luana Quadros

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FOTO FELIPE NEITZKE

Produtor é vacinado Na propriedade de Adair Feil, de Canudos do Vale o prejuízo passa de R$ 5 mil.

“Quando notamos, logo chamei o veterinário, mas já era tarde”, lamenta. Para proteger os demais 40 bovinos, foi aplicada vacina.

Inclusive o produtor teve que se vacinar, pois na tentativa de salvar o animal teve contato com a saliva e o sangue. “Já tomei três doses e ainda faltam duas. Em 40 anos nunca tivemos casos.

Nossa renda está comprometida”, finaliza.

Feil, produtor de Baixo Canudos, em Canudos do Vale vacinou todo gado. Morcegos foram encontrados em casas antigas próximas à propriedade

“Não tem cura.

A solução é vacinar”.

Conforme o médico veterinário Samuel Bianchetti, de Forquetinha, mais de 100 animais morreram desde janeiro. “Os sintomas se manifestam em 70 dias após o

contágio”, observa.

Dificuldade em manter estação, paralisia dos membros, salivação e enrijecimento dos músculos do pescoço indicam a doença. “Entre 4 e 8 dias o animal morre”, diz.

Orienta os produtores a vacinar o rebanho (gado, suínos, caprinos,

ovelhas, cães e gatos). “A doença não tem cura. O animal só está protegido 8 dias após a segunda dose”, explica.

Até os animais demonstrarem os sintomas, a carne ou o leite podem ser consumidos. Após, não podemos mais consumir, adverte. Outro

cuidado é quanto ao manuseio, pois a raiva é transmitida para humanos pela saliva ou sangue em contato com feridas na pele. O último caso foi registrado no RS faz 37 anos.

O Rio Grande do Sul contabilizou, em 2018, 34 focos de raiva em 24 municípios.

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Mais da metade da safra de uva colhida no Estado é destinada à produção de suco.

Produtores comemoram avanço sobre os refrigerantes e buscam formas de melhorar a qualidade da bebida para o consumidor

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No gosto do consumidor O

suco de uva registra um crescimento de 25% na produção nos últimos anos, puxado pela crescente busca por produtos e hábitos mais saudáveis.

Conforme dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), mais de 50% da safra de uva colhida no Rio Grande do Sul é destinada para produção de sucos. Por ano são vendidos em média 100 milhões de litros.

Conforme o presidente Oscar Ló, a população opta por produtos mais naturais e benéficos para a saúde, os quais tem comprovação em estudos científicos.

Outro diferencial está na variedade da bebida, ofertada no mercado nas versões tinta, branca e rosé, além de embalagens, como caixinhas, garrafas de vidro e bag in box de três litros. “O suco é saudável e nutritivo para toda família. Além de possuir todos os benefícios do vinho, é uma alternativa para quem tem restrição a bebidas alcoólicas”, destaca.

Nos supermercados gaúchos, a bebida à base de uva representa 30% de todo o faturamento de sucos líquidos. Para o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo ainda existe um espaço enorme para crescer. “Há dez anos o percentual nem chegava a 10%”, compara. O consumo per capita no país chega a apenas 0,7 litros.

A maior procura pela bebida é percebida também em bares e restaurantes, onde os refrigerantes aos poucos são substituídos por sucos naturais, de uva e laranja, principalmente.

Valor agregado à fruta Responsável por 90% da elaboração de sucos de uva no país, o segmento envolve mais de 15 mil famílias na produção da matéria-prima para fabricar o produto.

A industrialização começou a ganhar espaço nas cantinas

DANDY MARCHETTI

Entre as dificuldades citam a concorrência desleal com grandes empresas e o custo de produção, principalmente das embalagens. Para Marciano, a substituição do refrigerante por sucos naturais será gradativa nos próximos anos. “Ainda esbarramos no fator preço. Mas aos poucos as pessoas se conscientizam dos males causados”, observa.

Além do suco de uva, os irmãos apostam na fabricação de sucos de laranja e abacaxi, também totalmente naturais. São em média 10 mil litros por ciclo.

Por ano são fabricados 100 milhões de litros da bebida no RS. Consumo per capita é de 0,7 litros

Irmãos Rabaiolli industrializaram mais de 25 mil litros de sucos naturais neste ciclo

familiares, como alternativa para agregar valor à fruta in natura. Os irmãos Rabaiolli, de Imigrante, iniciaram a produção em janeiro de 2015. Neste ciclo beneficiaram 25 toneladas de uvas, das variedades Concord e Bordo.

“Estimamos vender 15 mil litros de suco este ano”, projeta Marciano.

O produto chega aos mercados, restaurantes e refeitórios de escolas nas embalagens de 500 ml a bag de 10 litros. “É 100% natural, sem adição de açúcar ou conservantes. Se resume em uma palavra: saúde”, afirma Marcelo.

Divulgar os benefícios à saúde é essencial para elevar cada vez mais as vendas e o consumo.”

Marcelo Rabaiolli, produtor

Do parreiral para o copo A família Favaretto, de Sério também aposta no suco integral como forma de incrementar os lucros com a produção de uvas, hoje vendida in natura, direto na propriedade. Joseli cultiva 800 pés das variedades Bordô, Isabel, Formosa e Niágara Rosa.

A propriedade integra um roteiro turístico da cidade. Com movimento cada vez maior de turistas, a ideia é abrir uma agroindústria para legalizar a produção no futuro. “Hoje a bebida é servida nas visitas. Enxergamos um enorme potencial, pois cada vez mais a população busca alimentos saudáveis”, diz.

Na última safra foram produzidos 200 litros. Com auxílio da Emater, buscam atingir uma melhor qualidade para expandir a oferta. “O retorno com o suco, comparada com a venda in natura, é muito maior. Além disso, queremos fazer geleias”, adianta.

“É preciso combinar vários alimentos” Conforme a nutricionista Fernanda Lermenn, um único alimento, de forma isolada, não é capaz de prevenir ou controlar doenças. Ou seja, é recomendável a combinação de vários alimentos no dia a dia. “Uma

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alimentação saudável traz vários benefícios e é essencial para evitar uma série de problemas de saúde. Além disso, ficamos mais dispostos para as atividades e temos mais possibilidades de manter o peso”, explica.

No caso do suco de uva, vários estudos apontam os benefícios do consumo.

Com uma dose usual de 250 ml, aliado a uma alimentação balanceada, é possível prevenir doenças cardiovasculares e melhorar a função neurocognitiva, entende.

Cita os males causados pelo consumo de refrigerantes em excesso. “Apresenta um alto valor calórico, acidulantes, conservantes e corantes artificiais que resultam em vários problemas à saúde como obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes, câncer e até derrames”, aponta.

Segundo Fernanda, o consumo de alguns tipos pode levar à redução da massa óssea e ao

aumento do risco de fraturas. “O alto teor de cafeína pode interferir no ciclo circadiano e provocar transtornos do sono”, completa.

Para ela, a busca por uma alimentação saudável não está aliada apenas ao bem-estar físico, mas também pela prevenção de uma série de doenças.

Entretanto, não significa apenas retirar o refrigerante da dieta, é necessário incluir nas refeições alimentos ricos em nutrientes e dosar aqueles que podem causar danos, ensina. “Inserir verduras e legumes no cardápio e reduzir o consumo de sal e doces são atitudes simples melhoram o nosso dia a dia”, observa.

Benefícios do suco de uva * Previne doenças cardiovasculares, Alzheimer, Parkinson, câncer de pulmão, mama, reduz a pressão arterial, colesterol ruim e obesidade; * Melhora a cognição e memória memória; * Favorece as funções hepática hepáticas do fígado; * Acelera o metabolismo, reduz uz o em ácido úrico, e, consequentem consequentemente, combate a fadiga; * Aumenta o desempenho de atle atletas; le * Melhora a circulação periférica a e nutri os músculos; * Repara as células do c corpo e reduz os efeitos do envelhecimento; ec o * Fortalec Fortalece sistema sistem em imunológico. lógi gi

AGRORESPONDE Saiba diferenciar os tipos de suco de uva Suco Integral – contém somente suco da fruta. Para se encaixar nesta categoria, ele deve vir sem adição de açúcar em sua concentração natural, sem adição de água, conservantes,

aromatizantes, corantes ou aditivos.

Suco Concentrado – nessa categoria estão os sucos que foram parcialmente desidratados. São aqueles que necessitam da adição de água para serem consumidos, trazendo a indicação de diluição no rótulo.

Néctar – costuma ser encontrado em mercados pronto para o consumo. É uma bebida adocicada, diluída em água e que precisa apresentar, pelo menos, 50% do extrato da fruta em sua composição.

Em pó: pode não conter uva em sua

composição.

Importante - Conforme o suco é diluído ou acrescido de conservantes e açucares, perde-se qualidade nutricional, principalmente em relação aos seus benefícios.

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Ao chegar a 19ª edição, a Expoagro Afubra destaca a importância da gestão, apresenta opções para diversificar e evidencia as novas tecnologias para garantir lucro nas atividades desenvolvidas

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DIVULGAÇÃO

filhos permanecerem na lavoura.

Além do diálogo, Celso destaca a divisão de tarefas e o lucro entre todos os seis integrantes da família.

Segundo ele, a boa rentabilidade financeira e a qualidade de vida fez os negócios prosperarem. “Fizemos novos investimentos em áreas de terra, máquinas e conseguimos ampliar a produção. Reduzimos custos e diversificamos”, conta.

Equilíbrio está na diversidade

Entre terça e quinta-feira, mais de 400 empresas apresentam novidades em produtos e serviços para auxiliar o produtor a adotar novas culturas

Propriedade administrada como uma empresa

N

o Vale do Taquari apenas 4% dos jovens demonstram vontade de ficar no meio rural, segundo dados do Censo Agropecuário.

No estado este percentual cai para apenas 1,2%. O crescente êxodo para os centros urbanos faz o número de propriedades sem sucessores crescer após a aposentadoria dos pais.

Para tentar mudar esta realidade, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) abre na terça-feira, dia 26, mais uma edição da Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, interior de Rio Pardo. O tema deste ano é “Tecnologias para o Campo: Gestão”.

Segundo o engenheiro agrônomo Marco Antonio Dornelles, coordenador geral, a forte mudança no mercado mundial pelo comportamento dos consumidores e pela tecnologia da informação atinge todos os setores produtivos, inclusive o agropecuário. “É de suma importância os produtores administrarem suas propriedades da melhor forma possível com foco na rentabilidade”, resume.

Na propriedade de 72 hectares da família Montineli, em Boqueirão do Leão, o segredo da produtividade e do lucro está alicerçado na orga-

FOTO FELIPE NEITZKE

Montineli aposta na produção de grãos para diversificar a economia na propriedade

nização do trabalho e na diversificação das culturas. “Meu pai já me ensinava: plante de tudo um pouco e não dependa apenas de uma atividade. Buscar conhecimento e novas tecnologias é primordial”, destaca Celso, 63.

Sócio fundador da Cooperativa Familiar da cidade, o produtor coloca em prática o aprendizado adquirido em treinamentos, cursos e palestras. “O equilíbrio está entre o trabalho e o conhecimento. Precisa estar tudo controlado e planejado para dar certo”, ensina.

A gestão eficiente fez os dois

É necessário conhecer as atividades realizadas, gerenciar as áreas disponíveis, mão de obra, recursos financeiros, infraestrutura, analisar os resultados obtidos e mercado que vai atuar.”

Marco Dornelles, coordenador da Expoagro Afubra

Com a propriedade administrada como se fosse uma empresa, o foco da família está em manter a lucratividade e o avanço dos negócios.

Ao longo das últimas duas décadas várias culturas foram testadas.

Algumas deram certo e outras foram substituídas, a exemplo dos hortigranjeiros. “A distância do mercado, oscilação do preço e o fato dos produtos serem muitos perecíveis tornou a atividade inviável”, explica o filho mais velho, Sílvio, 38.

Silvano, 35, entende ser necessário investir em novas culturas para garantir o equilíbrio financeiro.

“A monocultura leva à falência. É preciso buscar alternativas, testar, analisar clima, retorno e mercado disponível”, comenta.

O tabaco é o carro-chefe e ocupa quatro hectares, com produção anual de 750 arrobas e rendimento de R$ 105 mil no último ciclo. “Tem mercado garantido, assistência técnica, preço estável e ocupa pouca área”, resume Celso.

No entanto, outras culturas ajudam a diversificar a economia.

Uma delas é a produção de milho, a qual possui oito hectares e resulta em uma produção de mil sacas por safra.

Também são mantidos 1,3 hectares de parreiras de uvas. Das frutas colhidas, 50% é vendido in natura. O restante é transformado em suco e vinho, comercializado para a cooperativa. “Agregamos valor a matéria-prima. Nossa meta é construir uma agroindústria”, comenta.

Além disso, a maior parte dos alimentos consumidos é produzida na propriedade.

Gerenciar para garantir resultado Segundo Dornelles o grande desafio da maioria das propriedades é fazer a gestão, as escolhas certas, aliada a busca de conhecimento, implantação de novas tecnologias e diversificar as culturas.

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AGENDA De que forma é possível transformar um agricultor em um gestor na propriedade?

Marco Dornelles - Inicialmente fazer ele reconhecer a importância de administrar bem os negócios.

Verificar se as atividades desenvolvidas dão retorno e tem mercado. É importante a assistência técnica, mas é preciso identificar nestas propriedades, quais suas necessidades: produção de subsistência, integração, cooperativa, associação ou outras formas. Temos várias empresas que desempenham um papel fundamental e ajudam o produtor a fazer boas escolhas.

Um exemplo é a Emater e as equipes de cooperativas. Outro desafio é saber o que produzir. Os agricultores devem se organizar em grupos associativos e ou pequenas cooperativas que tenham afinidade produtiva em comum, para conseguir escala e mercado.

Quem serão os produtores do futuro?

Dornelles - Os que estiverem bem

organizados e fizeram uma boa administração de suas propriedades, fazendo uso de tecnologias, equipamentos e internet que facilitem suas atividades e reduzam custos.

Como estimular a sucessão?

Dornelles - A educação deve ser preparada para o campo. O que hoje acontece é o contrário. Temos uma educação urbana para os filhos de agricultores. Mas é importante que estes jovens se qualifiquem fazendo cursos na área agropecuária. Precisamos avançar em políticas públicas para estimular, qualificar e financiar aqueles que iniciam sua vida como produtores. Estes somente ficarão na atividade agropecuária se tiverem renda e com esta, satisfaçam suas necessidades pessoais.

Como reduzir a dependência do tabaco?

Dornelles - É a alternativa mais rentável para muitos produtores porque tem um mercado que respalda esta dimensão. A diversificação da propriedade é importante e tem

como principal desafio a limitação de área e a mão de obra da família.

Mas, um dos maiores empecilhos em reduzir a monocultura está em organizar o mercado e as atividades desenvolvidas. Devido a estas limitações muitas famílias produzem aquilo que mais dá retorno, a exemplo do tabaco. Importante estimular a produção de alimentos, mesmo que seja apenas para o consumo.

Com uma boa gestão é possível reduzir a dependência de uma cultura, seja tabaco, leite ou outras.

Considerações finais Dornelles - Temos diversos trabalhos em parceria com instituições que promovem dias de campo, palestras, treinamentos e levam conhecimento aos produtores, sendo a feira a maior delas. Vamos apresentar exemplos de gestão durante o Fórum de Diversificação e os programas dos governos estadual e federal que estimulam a adoção de novas culturas.

Além disso, teremos exposição de máquinas, equipamentos, animais, agroindústrias, lavouras demonstrativas, dinâmicas, seminários e atividades técnicas.

Educação contra o Trabalho Infantil No dia 27 de março, durante a programação da 19ª Expoagro Afubra, em Rio Pardo, ocorre o evento “Educação Contra o Trabalho Infantil”. A iniciativa é Japan Tobacco International (JTI).

Recadastramento Termina no dia 31 de março o prazo para os médicos veterinários fazer a atualização do cadastro no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCBT). Pode ser feito na internet ou direto na Inspetoria de Defesa Agropecuária.

Grito de Alerta A Fetag organiza para o dia 15 de maio a 9ª edição do Grito de Alerta em Santa Cruz do Sul. Na pauta estão a reforma de previdência, habitação rural e assistência técnica.

COTAÇÕES AGRÍCOLAS

Informe Agroeconômico Produto

Unidade

Fevereiro R$

Arroz em casca

50kg

39,82

Feijão

60kg

177,06

Milho

60kg

32,55

Soja

60kg

71,81

Trigo

60kg

41,38

Boi p/ abate

kg vivo

5,17

Cordeiro p/ abate

kg vivo

6,36

Suíno tipo carne

kg vivo

3,17

Vaca p/ abate

kg vivo

4,47

Leite (valor líquido)

litro

Búfalo kg vivo

PREÇO DO FUMO R$/kg R$ /arroba 11,01 168,45 11,64 177,15

Variedade TO1 BO1

1,17 4,38

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Apresentado por FOTOS: KARINE CONZATTI

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ASA e Sicredi firmam parceria para construção de matrizeiro SICREDI VIABILIZARÁ APORTE DE R$ 15,5 MILHÕES PARA EDIFICAÇÃO DE PAVILHÕES, PRIMEIRA ETAPA QUE CONTEMPLA O PROJETO FRANGO DE CORTE DA DÁLIA ALIMENTOS

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Produzido por: AI da Dália Alimentos