A Hora - 05/06/2021

A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021 | Ano 18 - Nº 2857 | Fechamento da edição: 19h

Avulso: R$ 6,90

EXPECTATIVA NA VACINA

DIA DO MEIO AMBIENTE

Pouco a celebrar, muito a conscientizar O Vale do Taquari evolui na produção agroecológica e preservação florestal, mas falha no tratamento e destinação de resíduos. Especialis-

tas apontam para a necessidade de conscientização sobre reciclagem e definição de metas no sistema de esgoto doméstico.

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Avanço na entrega de doses eleva otimismo no RS Piratini projeta vacinação de todos os gaúchos adultos até o fim de setembro A partir das projeções do Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul teria condições de ampliar a vacinação e garantir, pelo menos a primeira dose, para toda a população acima dos 18 anos.

Especialistas acreditam que, ao chegar em 70% de pessoas imunizadas, é possível controlar a pandemia, reduzindo a incidência de contágios, internações e óbitos.

Páginas 6 e 7

SALVA PELA SAIDAN BIBIANA FALEIRO

Abandonada quando criança, Andriele hoje mostra ao filho Guilherme onde passou a infância e a adolescência.

Ela é uma das cerca de 2 mil pessoas acolhidas pela instituição, que hoje precisa da ajuda da comunidade Responsável por abrigar menores em situação de vulnerabilidade, a Saidan projeta expansão e conta com o auxílio comunitário para ampliar trabalho de acolhimento de quase 70 anos. Conheça a história da entidade e os desafios futuros.

Páginas 12 e 13

OPINIÃO FERNANDO WEISS

Sem relaxar na reta final Euforia com o avanço da vacinação pode estragar a festa antes da hora.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Um plano do cidadão Plataforma para democratizar Plano Plurianual de Lajeado teve boa adesão.

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

ABRE ASPAS

“A kombi é mais que um veículo, é um membro da família” DIVULGAÇÃO

O representante comercial Edson Fagundes dos Santos Junior , o “Duda”, 32, adquiriu uma kombi em setembro de 2020 e homenageou sua avó Honorina. Com a “Kombi Hono”, pretende conhecer o RS e o Brasil EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

Quando você adquiriu a kombi?

Ela foi comprada em Setembro de 2020, depois de meses procurando a Kombi perfeita (risos).

Por que você optou por comprar uma kombi?

Além da história deste carro, pois são poucas as pessoas que não têm uma história ligada a uma kombi, tinha o espaço que precisava para colocar em prática um sonho, além de ter o melhor custo benefício considerando manutenção e despesas extras.

Quando você decidiu que iria se aventurar de kombi?

Era um sonho que havia sendo construído há alguns anos, depois de acompanhar pelas redes sociais muitos viajantes se aventurando, além de viver isso, queria dar essa experiência a minha família.

O que te levou a chamar o veículo de Hono?

A Kombi é mais que um veículo, é um membro da família, nos primeiros quilômetros com ela, me veio a cabeça de homenagear a minha vó paterna Honorina, carinhosamente chamada de

Hono, pois se tinha alguém nessa vida que gostava de estar reunida em família e passeando era ela, pra mim isso é exatamente o sinônimo da kombi.

e a Kombi aproximou ainda mais a nossa família, pois nasceu ali a vontade de viver o diferente e conhecer o novo cada vez mais.

Para onde foi a primeira viagem com a Hono?

Ela passou por uma metamorfose desde que chegou. Fizemos uma manutenção geral na mecânica, elétrica, suspensão, tapeçaria e só depois começamos a montar a Kombi Camper que sempre desejávamos. Em todo esse processo de modificações fomos vivenciando isso e curtindo todos os momentos. A primeira viagem marcante foram as férias em janeiro deste ano. Saímos por uma semana “sem rumo” passando pelas praias de Santa Catarina, uma experiência única junto da minha esposa e meu filho, só tínhamos a cama dela, duas caixas térmicas, um fogareiro e muita vontade de conhecer o novo.

Como era a família Santos antes das primeiras viagens com a kombi e como ela é hoje?

Sempre fomos muitos próximos e gostávamos de viajar e a Kombi mudou nosso perfil de viagem, pois começamos a ver que além dos pontos turísticos tradicionais, a nossa região, aliás, nosso Rio Grande do Sul é um paraíso de belezas naturais. Hoje somos totalmente abertos a conhecer novos paraísos junto da Hono.

E o que você sentiu após essa viagem?

Sempre acreditei que seria uma experiência incrível, mas não imaginei que seria tanto. A vida é feita de momentos

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS

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Tem algum lugar especial que você pretende ir com ela?

São tantos os lugares lindos em nosso estado e país que fica inimaginável pensar em um só, o jeito é curtindo todos os momentos que temos, nos finais de semana e feriados vamos sempre para lugares próximos e nos períodos de férias o sonho é poder conhecer mais lugares do Brasil com a Hono.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

Impressão Zero Hora Gráfica

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EDITORIAL

Esperança em meio à nova onda

O

avanço da pandemia deixa todo o Estado em luz amarela. A ocupação das UTIs volta a crescer e o temor é a repetição do colapso vivido entre março e abril. Ao mesmo tempo em que se clama por mais responsabilidade social para cumprir as medidas de distanciamento, o governo do Estado acredita ser possível vacinar com a primeira dose todos os gaúchos a partir de 18 anos até setembro.

Tornar essa expectativa em realidade se mostra possível frente ao cronograma de entrega de novas doses pelo Ministério da Saúde. Pelos cálculos do governo do Estado, quase 9 milhões de pessoas poderão receber a imunização.

Diante de uma quarta onda da doença, o momento pede cuidados redobrados.

Não relaxar com as medidas de proteção.”

Ao alcançar esse número, seria possível reduzir a circulação do vírus, com impacto sobre a ocupação hospitalar e o número de óbitos. Na melhor das possibilidades, a covid ficaria estável, com indicadores semelhantes ao de outras doenças sazonais, como a própria H1N1.

Talvez seja cedo para uma análise desse nível, pois a pandemia continua em parâmetros elevados, com uma média de mortes por dia acima de 1,5 mil pessoas no país. Ainda assim, garantir doses para a população é o caminho mais seguro para ultrapassar a maior crise sanitária do último século.

Diante de uma quarta onda da doença, o momento pede cuidados redobrados. Não relaxar com as medidas de proteção. Para todos, há necessidade de se manter atento logo aos primeiros sintomas. Junto com isso, respeitar o distanciamento e, em caso de confirmação, o isolamento por um período de no mínimo 10 dias.

Há quase um mês, já se percebe aumento nos casos ativos em muitas cidades da região. Lajeado é o termômetro maior. De fato, a doença ainda está presente e com risco crescente, mais ainda durante esse inverno gaúcho.

Ter essa noção, cumprir os protocolos de saúde, de higiene, usar máscara, evitar aglomerações ainda é um mantra que a população precisará manter.

Logo o Estado chegará aos patamares estipulados para garantia epidemiológica. Talvez 2021 seja marcado pela vitória sobre a covid-19.

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FERNANDO WEISS Sugestões, críticas, contrapontos: adairweiss@jornalahora.inf.br

A minha vez vai chegar E a sua também. E setembro pode ser um dos meses mais aguardados por todos nós desde março

J

ulho. Este pode ser o mês de vacinação para quem tem entre 35 e 45 anos, assim como eu. Para quem tem mais de 45, o “mês D” é para ser junho. O cronograma de repasse de vacinas aos estados é muito animador para as próximas semanas e podemos chegar em setembro com 70% da população vacinada, o que faria o estado alcançar a chamada “imunização de rebanho”.

Depois de um ano e meio de pandemia, já aprendemos que a vacina é a única e real ferramenta capaz de nos devolver a nossa vida normal e estamos cada vez mais próximos

disso. E vejamos que maravilha: contando setembro, restam quatro meses para a tal virada.

Como tarefa imediata e intransponível, precisamos arregaçar as mangas, colocar foco nas nossas prioridades e evitar aglomerações.

Os decretos mais restritivos que são anunciados nas ultimas semanas não são por acaso. De fato, as curvas voltaram a subir e os casos aumentam. Para evitarmos a tensão e o drama vividos entre março e abril, quando o sistema de saúde colapsou. É bom que coloquemos a mão na consciência. O futebol com os amigos, a bocha, a festa,

por mais que queiramos, pode esperar mais um pouco.

Falta muito pouco para vacinarmos em massa a população brasileira. Mas enquanto isso ainda não é definitivo, precisamos manter os cuidados e os protocolos e, sobremaneira, assumir nossa responsabilidade de cidadãos e evitar aglomerações. Lajeado e região mantêm os números sob controle, mas para continuar assim, cada um de nós tem importante dose de contribuição.

Comemoremos o avanço da vacinação, mas controlemos a euforia e a ansiedade que podem estragar a festa antes da hora.

700

E O FENÔMENO DE CRISTO

700. Este é o número de pessoas que visitaram o Cristo Protetor de Encantado apenas nessa quintafeira, feriado de Corpus Christi. A contagem parte da Associação Amigos do Cristo, a partir das visitas guiadas ao local.

Trata-se de um grande fenômeno.

Desde o início da contagem, há cerca de dois meses, já passaram pelo Cristo, pessoas de pelo menos 146 cidades diferentes, sem contar de algumas visitas do exterior, como Argentina, Peru, Bolívia e Venezuela.

Afora os feriados, o domingo à tarde registra o maior número de

turistas. As visitas guiadas estão servindo, inclusive para juntar parte do dinheiro que ainda falta para concluir a obra (R$ 900 mil). De cada visitante, se cobra a contribuição de R$ 20.

De fato, a região acorda para o turismo. Nem o visionário mais otimista imaginaria o tamanho da transformação que a obra no Morro das Antenas pudesse gerar ao Vale do Taquari. Se 700 visitam o local em obra, como será quando pronto. É bom a região correr e se preparar para receber essa quantidade de gente que virá nos visitar.

Ambiente e o nosso egoísmo Hoje, sábado, dia 5 de junho, é Dia Mundial do Meio Ambiente. É daquelas datas que não temos muito – se é que temos algo – para comemorar.

Os índices de tratamento de esgoto continuam pífios; os mananciais hídricos estão cada vez mais poluídos; já falta água potável para tomar em algumas regiões no

mundo; continuamos reféns da água para geração da energia e sub-aproveitamos o sol e o vento; geramos lixo acima da média; etc. É, infelizmente não temos o que comemorar. Precisamos, mesmo, é nos conscientizar e pensar o que será das próximas gerações. OU melhor, o que não será.

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RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

Câmaras mortuárias e intercâmbio Em Arroio do Meio, a sessão legislativa da semana não contou com a vereadora Maria Helena Matte (MDB), que estava com sintomas gripais. E, além da visita de uma comitiva de vereadores de Teutônia, presentes no plenário para um “intercâmbio”, a reunião dos parlamentares arroio-meenses registrou a apreciação de alguns projetos. Destaque para a abertura de um crédito suplementar de R$ 60 mil para ampliar as Câmaras Mortuárias.

Dragagem e economia

UM PLANO DO CIDADÃO!

A plataforma lançada pelo governo de Lajeado para democratizar a elaboração do Plano Plurianual de 2022 a 2025 gerou bons frutos. A participação feita por meio de uma plataforma online buscava sugestões e opiniões para os investimentos dos próximos anos. O prazo para envio de propostas acabou.

Foram coletadas 98 respostas de 15 diferentes bairros. Entre os participantes, 81% reside faz mais de 10 anos na cidade.

A maioria entre 36 e 65 anos.

E as principais áreas sugeridas para a aplicação de recursos são “Obras e Infraestrutura”, “Educação”, “Segurança Pública”, “Saúde” e “Inovação e Tecnologia”.

O estudo perpassa os limites da Secretaria da Fazenda, a pasta responsável pelo estudo.

Embora não represente um retrato heterogêneo da sociedade, as informações podem servir para auxiliar na tomada

de decisões dos gestores. Em se tratando de “Obras e infraestrutura”, por exemplo, as principais respostas dos contribuintes estão atreladas às melhorias nas calçadas; instalação ou reformas de praças, parques e espaços de lazer públicos; melhorias nos serviços públicos (coleta de lixo e iluminação pública); pavimentações; e construção ou ampliação de escolas e postos de saúde. É um dossiê e tanto.

Agora só falta aplicar!

Lajeado 4.0

Porto em Estrela

Estrelenses questionam: a cessão onerosa dos silos do Porto Fluvial de Estrela deveria ter sido analisada pela Câmara de Vereadores? A resposta é: para contratos emergenciais, não.

Do lixo ao luxo

Em Bom Retiro do Sul, o anúncio da dragagem do Rio Taquari já mexe com a rotina da cidade. Logo após o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) emitir a Ordem de Serviço para o início dos serviços, alguns funcionários da empresa contratada foram buscar informações sobre locação de imóveis residenciais na cidade.

Desencontro em Brasília No início do mês, líderes regionais conseguiram agendar a esperada audiência com o governo federal para tratar sobre os custos de produção na cadeia de aves, suínos e leite. O pedido central é a isenção temporária de PIS\ Cofins à importação de milho. O encontro foi pré-agendado para o dia 8 de junho. Os representantes da CIC-VT, cooperativas regionais e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) seriam recebidos pelo Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e pela Ministra da Agricultura (MAPA), Tereza Cristina. Jair Bolsonaro também era esperado.

Mas não confirmou. Nessa sexta-feira, o encontro foi desmarcado.

O governo de Lajeado republicou o edital do pregão eletrônico para contratação de equipamentos para o Programa Espaço 4.0, que atenderá jovens de 15 a 29 anos. O modelo inovador de capacitação em formato de contêiner é equipado com modernos recursos tecnológicos, como computadores de última geração, impressoras 3D e máquinas de corte a laser.

Será instalado dentro do Labilá. A proposta é ofertar de cursos, oficinas e atividades que promovam a capacitação profissional, a inclusão digital e o desenvolvimento de habilidades específicas.

Em todo o país, são apenas 23 espaços em 10 estados. O investimento do governo federal chega a quase R$ 7 milhões. Em Lajeado, e após pesquisa com o grupo Pro_Move e com representantes de empresas locais, os cursos já estão pré-definidos.

Com o foco na tecnologia, a ideia é ofertar três temas capitais: “Primeiros passos para ganhar a vida com software”; “Do básico à programação”; “Start na Startup”; e “Adolescente empreendedor: reconhecendo, analisando e solucionando problemas para criar e melhorar negócios”.

A startup Ciclo, criada a partir do Grupo Recicla, é uma empresa de Cachoeirinha e já atuava com reciclagem para terceiros. Recentemente, os empresários lançaram uma novidade no mercado. Trata-se de um contêiner que transforma lixo em dinheiro. Eu explico. As unidades desenvolvidas pela startup (e já em testes em estacionamentos de supermercados nas cidades de Xangri-lá e Alvorada) possuem uma balança para pesar o lixo reciclável levado pelo cidadão - no caso, o cliente. O pagamento é por quilo e transferido por meio de um aplicativo da própria startup. E fica a dica!

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CONTROLE DA PANDEMIA

Avanço na vacinação eleva A estimativa de alcançar 70% da população gaúcha imunizada até setembro reduziria contágios, internações e óbitos. Para o Ministério da Saúde, fim do ano é a data possível para reduzir a circulação do coronavírus no país

FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

E

m meio ao novo avanço nas contaminações, com impacto sobre leitos clínicos e de UTIs do Estado e do Vale do Taquari, a perspectiva de aceleração no envio de doses para imunizar pessoas fora dos grupos de risco traz otimismo para o controle da pandemia. Tanto que o governo do Estado projeta conseguir imunizar 70% da população até setembro.

Tal condição traria um novo ciclo de controle da covid-19 após um primeiro semestre de campanha marcada por atrasos e falta de doses para o reforço vacinal.

O percentual é considerado por especialistas como margem míni-

ma para a redução na circulação do vírus, nos contágios, ocupação hospitalar e nos óbitos.

Isso em caso de confirmação do programa para entrega de doses.

Este mês, estima o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems), seria o maior em termos de doses aplicadas, com imunização geral para pessoas a partir de 50 anos.

Apesar do otimismo, há também algumas incertezas, em especial com algum empecilho para atender o cronograma de entrega das vacinas. Nestas condições, chegar ao percentual estipulado para a “imunidade de rebanho” seria entre outubro ou novembro.

Conforme o Ministério da Saúde, o total de novas vacinas para os municípios seria de 176 milhões de julho a setembro. Junto com as FILIPE FALEIRO

unidades compradas da Janssen, o país teria disponível mais de 320 milhões de doses.

Menos restrições, espera Cosems

Alcançar o percentual de 70% da população imunizada traria condições para algumas regras serem alteradas, em especial quanto ao uso de máscaras. Pelo menos é o que afirmou o presidente do Cosems do RS, Maicon Lemos, durante entrevista concedida nessa sexta-feira à Rádio A Hora 102.9 FM. Para Lemos, a vacinação em massa possibilita a imunidade de rebanho. Frente ao cronograma de entrega do doses pelo Ministério da Saúde, o Cosens almeja uma distribuição suficiente para atender com a primeira dose a população com 45 anos neste mês.

No próximo mês, haveria condições para vacinar a faixa etária a partir dos 35 anos sem comorbidades, disse Lemos. Em seguida, para 25 anos e em setembro, qualquer gaúcho acima dos 18 anos.

Essa estimativa traria o que chamou de “imunidade de rebanho”, o que quebraria o ciclo de contágios.

Pelo acompanhamento dos dados da covid no RS, Lemos frisa a necessidade de haver uma estratégia para priorizar pessoas mais suscetíveis a quadros graves. “Se olharmos os óbitos, vamos identificar que a grande maioria deles se deu na população acima de 50 anos com e sem comorbidades.” Essa condição faz com que o mês de junho seja dedicado para atender esse público, ressaltou.

“Estamos sonhando com o controle da pandemia em 2021”

Em sete dias, ocupação de unidades intensivas subiu 70% na região. Nesta semana, Vale do Taquari recebeu apontamento estadual de que a tendência é de elevação dos contágios nos próximos dias

Ainda que a possibilidade de vacinação até setembro seja animadora, o infectologista e professor da Univates, Guilherme de Campos Domingues, tem uma visão diferente. Três aspectos levam a essa posição: o controle às crianças, o movimento anti-vacina e as mutações do vírus.

“Estamos sonhando com o controle da pandemia em 2021. Espero que eu esteja errado, mas acho pouco provável.” De acordo com ele, o conceito de imunidade de rebanho é incerto frente ao comportamento do coronavírus.

“Não se alcançou isso com a covid. A imunidade não é duradoura.

Os anticorpos parecem não ficar muito tempo no organismo. Com a vacina, já sabemos que será necessário reforço todos os anos”,

argumenta.

Mesmo no caso de vacinação em grande escala, Domingues destaca que as restrições sanitárias, de uso de máscaras e exigência de distanciamento social permanecerão no cotidiano da sociedade. “Qualquer pessoa com sintoma gripal, febre, tosse, vai seguir em alerta, precisando se afastar para evitar riscos de contágio.”

Uso de UTIs sobe 70% em uma semana A ocupação hospitalar no Vale do Taquari permanece com uma tendência de elevação. Conforme o comitê de dados, em sete dias, de 26 de maio até essa quarta-feira, o crescimento foi de 70%.

“O cenário que projetávamos vem se confirmando. O vírus circula nas nossas cidades e é fundamental estarmos atentos a esse momento”, frisa um dos integrantes do comitê, o secretário da Fazenda de Lajeado, Guilherme Cé.

Pela análise do grupo, desde o dia 23 de maio há uma crescente nas internações clínicas, o que representa maior pressão sobre a UTI. Esse movimento acontece sete dias após a subida dos casos.

O percentual de pacientes com necessidade de atendimento hospitalar aumentou 31,2% na metade do mês passado e 33,3% entre o fim de maio e início de junho. Nos 19 hospitais que fazem parte da região

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otimismo no RS

Números da vacinação No RS

Com a 1ª dose: 3.276.467 Com a 2ª: 1.555.295 População total no RS: 11.329.605 Percentual imunizado: 29% (com a 1ª dose) Com as duas, 13,7% Para chegar em 70%, é preciso vacinar 7.964.067

JOSUÉ DAMACENA/DIVULGAÇÃO

Total de doses seria de 15.928.135

No Vale do Taquari

Com a 1ª dose: 103.362 Com a 2ª: 53.381 População total no Vale: 325.412 (Censo 2010) Percentual imunizado: 31,7% (com a 1ª dose) Com as duas, 16,4% Para chegar em 70%, é preciso vacinar 227.788

Total de doses seria de 455.576

Vale do Taquari precisa de no mínimo 455 mil vacinas para alcançar a imunização em duas doses e atingir 70% da população

Estrutura hospitalar

No Vale

No RS • 3.417 leitos de UTI adulto

• 65 leitos de UTI adulto

(88,5% de ocupação)

(95,4% de ocupação)

• São 3.009 pacientes internados

• São 62 pacientes internados • Destes, 38 com covid-19 • 16 por outras enfermidades • Ocupação por covid-19 representa 74,1% dos leitos em uso

• Destes, 1.851 com covid-19 • 137 suspeitos • 1.021 por outras enfermidades • Ocupação por covid-19 representa

66,6%dos leitos em uso

Por hospital HBB (Lajeado)

• 30 leitos de UTI adulto (93,3% de ocupação) • São 28 pacientes internados • Destes, 19 com covid-19 • 9 por outras enfermidades • Ocupação por covid-19 representa 67,8% dos leitos em uso

de Lajeado, até quarta-feira havia 76 pacientes em leitos clínicos. Pelo histórico da pandemia, 30% destes precisarão de vagas na UTI. Na quarta-feira, o Vale do Taquari recebeu o primeiro “A”, do

sistema de monitoramento feito pelo governo Estadual. Se refere ao “Aviso”, em que se vislumbra uma tendência de alta no contágio, ocupação hospitalar e de óbitos.

Nesta etapa, a região não pre-

Hospital Estrela

• 20 leitos de UTI adulto (80% de ocupação) • São 16 pacientes internados • Destes, 8 com covid-19 • 7 por outras enfermidades • Ocupação por covid-19 representa 56,2% dos leitos em uso

cisa comunicar ao governo gaúcho quais medidas serão adotadas. Ainda assim, o comitê de dados sugeriu aos prefeitos da região a suspensão de jogos coletivos e limitação no horário de

Santa Teresinha (Encantado) • 5 leitos de UTI adulto (120% de ocupação) • São 6 pacientes internados • Destes, 6 com covid-19 • Ocupação por covid-19 representa 100% dos leitos em uso Disponível em covid.saude.rs.gov.br Dados atualizados às 17h20min dessa sexta-feira

atendimento noturno para bares e restaurantes.

“Não é uma imposição. Os prefeitos vão adaptar a recomendação conforme a realidade dos seus municípios. Caso seja emitido um

“Alerta”, já antecipamos o procedimento que será adotado. Esse sim com medidas impositivas”, diz o assessor jurídico da Associação dos Municípios do Vale do Taquari, Juliano Heisler.

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RODOVIAS ESTADUAIS

Região elenca prioridades para o plano de concessões Vale aguarda estudo do BNDES sobre o cronograma de etapas para a concessão de trechos rodoviários da região. Codevat terá acesso a detalhes dos investimentos previstos em reunião na próxima terça. Principal demanda é a duplicação entre Encantado e Venâncio Aires MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

P

revista para o fim de maio, a conclusão dos estudos que definirão o modelo de viabilidade de concessão das rodovias estaduais à iniciativa privada só ocorrerá neste mês. Enquanto isso, prefeitos e autoridades aguardam com certa preocupação o detalhamento dos investimentos previstos nos trechos que abrangem municípios do Vale do Taquari.

Os estudos são conduzidos pelo governo do Estado, em parceria com o Banco Nacional de Desen-

volvimento Econômico e Social (BNDES). Assim que esta etapa for concluída, informações detalhadas serão apresentadas em audiências regionais e consultas públicas à comunidade, entre junho e julho.

A apreensão é perceptível na fala de gestores. Danilo Bruxel, prefeito de Arroio do Meio, espera que as demandas do município na ERS-130 sejam atendidas com a concessão. Caso contrário, a rodovia continuará saturada, sobretudo no trecho entre o município e Lajeado.

“Ainda não temos conhecimento do que está sendo negociado.

Nós precisamos da duplicação e também de acessos novos, tanto

na entrada da cidade como também em algumas empresas. Esses trechos precisam ser contemplados”, afirma.

Um dos principais motivos de preocupação, para Bruxel, é a previsão de realização do leilão em dezembro. “O espaço é muito curto.

Se precisar, vamos mobilizar nossas lideranças. Não podemos esperar mais dois, três, cinco anos. Tem de ter um cronograma de obras”, salienta.

Além da ERS-130, outras duas rodovias que cruzam a região estão no pacote de concessões: a

ERS-129 e a RSC-453 (Rota do Sol).

Se busca, ainda, a inclusão da ERS128, a Via Láctea, em Teutônia.

Antes da concessão Com mais otimismo, o presidente da Câmara de Vereadores de Lajeado, Isidoro Fornari acredita que algumas obras possam sair do papel antes da concessão. Caso da passagem subterrânea sobre o trevo da BRF, no entroncamento da ERS-130 com a rua Carlos Spohr Filho.

“Estamos buscando a passagem inferior no local. Se

não for contemplada antes, queremos incluí-la na concessão”, salienta Fornari, que atua também no Executivo. O município também tenta, junto à EGR, a construção de uma rótula e uma travessia na RSC-453, no bairro Floresta.

Esta é uma demanda antiga da comunidade. Conforme o presidente da Associação de Moradores do Bairro Floresta, Jaime Valmir Borger, os primeiros pedidos foram protocolados há quase dez anos. O principal problema é que a Escola Municipal Pedro Welter está de um lado da rodovia e a maior parte dos alunos moram do outro lado.

A CONCESSÃO NO RS

• 1.151 quilômetros de estradas

estaduais a serem concedidos por 30 anos.

• R$ 11,3 bilhões de

investimentos até o final da concessão.

• R$ 3,9 bilhões a serem investidos nos primeiros cinco anos.

• 70% da malha com pistas duplas ou triplas até o final da concessão.

• 808,6 quilômetros

de acostamentos entre implantações e adequações.

• 831 acessos qualificados.

Obra para desafogar trânsito próximo à BRF é uma das demandas mais aguardadas pela comunidade regional.

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O QUE É PRIORIDADE PARA O VALE?

DOIS LAJEADOS (ERS-129)

• Melhorias no acesso a Linha Dona Cândida Mattei; • Melhorias de drenagem em toda a rodovia; • Melhorias no trevo de acesso principal, construção de um trevo de acesso secundário no km 110 e implantação de um refúgio central, no km 116; • Construção de passarelas nos km 109 e 110, acessando dois loteamentos;

A reportagem teve acesso ao documento entregue pelo Codevat ao governo do Estado, em fevereiro.

Confira algumas das principais demandas por município:

ENCANTADO (ERS-129)

• Melhorias estruturais e reforço na Ponte do Rio Guaporé; • Alargamento e construção de acessos e vias laterais entre os km 71 e 74; • Construção de um trevo amplo e uma travessia de pedestres no km 72; • Melhorias no acesso à Comunidade de Pinheirinho;

ARROIO DO MEIO (ERS-130) No Floresta, moradores esperam há anos por rótula e passarela

• Duplicação até Lajeado, incluindo das três pontes que ficam no trajeto; • Acessos a vias laterais entre Lajeado e Arroio do Meio; • Elevada no trevo de acesso principal; • Viaduto sobre a ERS-130 junto à Neugebauer Alimentos; • Trevo amplo na frente da Minuano Rações; • Melhorias nos acessos à Bremil e ao bairro Medianeira; • Alargamento do acesso ao CTG Querência;

VESPASIANO CORRÊA (ERS-129) • Rótula de acesso ao município, com acesso para a rodovia municipal;

MUÇUM (ERS-129)

• Trevo de acesso ao bairro Guaporé - Caminho da Estação Ferroviária e Viaduto 13; • Interseção de acesso ao bairro Jardim Cidade Alta; • Melhorias no trevo de acesso principal ao município; • Melhorias no acostamento; • Reforço de sinalização e segurança da subida entre Muçum e Vespasiano Corrêa;

ROCA SALES (ERS-129)

• Prolongamento da rua Darcy Azambuja até o trajeto já pavimentado da rodovia; • Construção de um novo viaduto sobre a Linha Férrea; • Construção de uma ciclovia; • Ponte sobre o Arroio 21 de Abril; • Travessia no km 65, criando ligação entre os bairros;

LAJEADO (RSC-453 e ERS-130) Nesse período, segundo Borger, a população do bairro mais do que dobrou e a tendência é que aumente ainda mais nos próximos anos, com o surgimento de novos loteamentos. “Já estamos no terceiro governo diferente pleiteando essa obra. Sem uma travessia segura, o perigo é grande, sobretudo no começo da manhã. A rodovia fica uma loucura”, alerta.

• Duplicação da RSC-453, do acesso a Cruzeiro do Sul até a divisa com o município; • Duplicação da ERS-130, do entroncamento com a BR-386 até a ponte do rio Forqueta; • Construção de passarelas no Posto do Arco, no trevo da BRF e na divisa do bairro Floresta; • Rótula no acesso ao bairro Floresta, pela RSC-453; • Construção de uma passagem subterrânea no trevo da BRF; • Construção de uma rótula nas imediações da Atlas Calçados;

WESTFÁLIA (RSC-453)

• Melhorias na sinalização e limpeza, sobretudo na parte do morro; • Construção de estradas laterais, no trecho compreendido entre o Frigorífico Angus e o trevo de acesso ao Centro;

TEUTÔNIA (RSC-453 e ERS-128)

CRUZEIRO DO SUL (RSC-453)

• Duplicação de todo o trecho até Lajeado; • Terceira pista do km 21 ao km 22; • Ampliação de vias laterais; • Viaduto no km 27, próximo à divisa com Lajeado; • Trevos amplos em pelo menos cinco pontos da rodovia, como na entrada para o bairro São Rafael;

• Duplicação da Via Láctea; • Construção e ampliação de vias laterais na Via Láctea; • Terceiras pistas na Rota do Sol;

ESTRELA (RSC-453)

• Duplicação do viaduto já existente na BR-386, com passarela integrada; • Construção de vias laterais com os trevos para resolver problemas de trânsito interno; • Construção de viaduto para não interromper o fluxo da rodovia e o trânsito interno dos bairros Boa União e Centro acontecer em trevo inferior; • Construção de viaduto para não interromper fluxo da 453 e o trânsito interno da BR-386 e Centro acontecer em trevo inferior; • Construção de trevos inferiores, em formato de “Y” com semáforo para o trânsito interno dos bairros Boa União, Centro e BR-386; • Trevos para as localidades de Linha Lentz e Linha Fundos; Novo Paraíso e Nova Morada; Indústria ProMilk e Posto de Gasolina; e Linha Geralda.

Demandas nos municípios menores

Entre as prioridades de Lajeado, está a reestruturação da rótula

Além das obras previstas para as cidades mais populosas, municípios menores também se mobilizam pelo atendimento de suas demandas. Em Westfália, a preocupação com os acidentes no trevo de acesso, na Rota do Sol, levou o prefeito Joacir Docena a solicitar vias laterais.

“Temos o trevo e mais nada. Precisamos dessas vias até para evitar a entrada direta para dentro da rodovia. A quantidade de acidentes até diminuiu, mas precisamos desses acessos. É bom também para investimentos futuros, pois a periculosidade afasta empresas do local”, admite.

Em Vespasiano Corrêa, a luta é por uma rótula, organizando o fluxo na entrada do município. O pedido foi levado diretamente à EGR e ao secretário de Logística e

Transportes, Juvir Costella. “Nosso setor de engenharia se dedicou a este assunto e por isso apresentamos o projeto. Isso ajuda nós e todos os municípios que utilizam esta rodovia em sua logística”, afirma o prefeito Tiago Michelon.

“A duplicação é a principal demanda”

Integrantes da diretoria do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat) terão reunião virtual na próxima terça-feira, 8, com a Secretaria Extraordinária de Parcerias do RS, onde serão repassados detalhes da concessão das rodovias.

“Nós teremos acesso sobre o que o Estado e o BNDES já produziram do estudo antes das audiências públicas”, salienta o presidente do Codevat, Luciano

Moresco.

No começo do ano, o Codevat pediu aos municípios lindeiros informarem suas demandas para a confecção de um documento, que foi encaminhado ao Estado de forma virtual, em abril. Muitas delas estavam em um estudo de viabilidade técnica produzido em 2013, quando Moresco integrava o extinto Corepe. E, lá, já indicavam a necessidade de algumas obras.

“O estudo apontava trechos completamente saturados, com a necessidade de duplicação especialmente de Arroio do Meio até a entrada de Cruzeiro do Sul e, num segundo momento, de Encantado a Venâncio Aires”, comenta. A duplicação é, segundo Moresco, a principal demanda da região com a concessão das rodovias.

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

Mutirão combate a dengue em Estrela Iniciativa faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente. Município teve aumento de 19,7% no número de casos da doença ESTRELA

A

gentes da Vigilância Epidemiológica realizam a partir das 9h deste sábado, 5, força-tarefa para combater focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O trabalho consiste na retirada de materiais que podem propiciar a proliferação do mosquito no bairro Imigrantes.

De acordo com a diretora do Departamento de Meio Ambiente e Saneamento Básico, Tanara Schmidt, a operação é semelhante a realizada há duas semanas, no bairro Moinhos.

“Os agentes também orientarão e auxiliarão a população na limpeza de pátios. Este é um processo permanente e de extrema importância, buscamos sensibilizar e construir novos caminhos para relacionar a comunidade com as questões ambientais”, relata.

No último mutirão, foram recolhidas 14 cargas de lixo.

Redução no aumento de casos O último boletim informativo epidemiológico de dengue, divulgado na quarta-feira, 2, pela 16ª

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) aponta para aumento no número de pacientes confirmados com dengue na região.

Os novos casos, porém, crescem em um ritmo desacelerado em relação às semanas anteriores. Nos últimos sete dias, o Vale do Taquari saiu de 624 para 658 casos confirmados de dengue, o que representa aumento de 5,4%. É o menor percentual desde o início de abril, quando os primeiros casos foram notificados na região.

Estrela é o município com o maior crescimento percentual, com 19,7%, de 86 para 103 confirmações. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Carmen Hentschke, admite um surto da doença no município, o número porém reduz a medida que as temperaturas aumentam.

LARISSA SANTOS

Agentes da Vigilância Epidemiológica intensificam ações para identificar focos do mosquito transmissor da dengue

“As pessoas se protegem mais, usam mais roupas porque está mais frio, e as áreas expostas do corpo são reduzidas”, explica.

Quanto aos trabalhos de combate realizados nos fins de semana, a coordenadora acredita que a participação comunitária é fundamental porque cada um é responsável pela manutenção

do seu pátio.

“A própria família é beneficiada e, consequentemente, os vizinhos.

Por ser uma questão de saúde pública, é importante que todos se envolvam”, frisa Carmen.

Além de Estrela, Bom Retiro do Sul, Lajeado e Teutônia tiveram novos casos relatados no último informe da 16ª CRS.

Lajeado pinta ruas sobre o Arroio do Engenho DIVULGAÇÃO

Intervenção artística é referente à Semana do Meio Ambiente. Objetivo é conscientizar comunidade sobre uso dos recursos hídricos

Vídeo é transmitido no sábado

LAJEADO

Para causar impacto visual e conscientizar a comunidade sobre o uso dos recursos hídricos, uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Sema) foi às ruas e fez uma intervenção artística.

A ação ambiental chamada “Rios urbanos, seguindo seus cursos invisíveis” integra uma das atividades alusivas à Semana do Meio Ambiente, que iniciou na terça-feira, 1, e termina

ação, que visa mostrar para a comunidade que existem corpos hídricos que passam dentro da cidade. Com isso vamos poder explicar o porquê é importante todos fazerem a sua parte para não poluir esses riachos”, explicou Edith.

Intervenção chamou atenção de moradores do bairro Olarias

neste sábado, 5.

A intervenção artística estaá visível em 11 ruas de três bairros diferentes. Os locais de pintura foram escolhidos para indicar por onde passa o Arroio do Engenho, mas não é vísível porque o arroio está canalizado (confira abaixo os pontos que receberão a intervenção artística).

A bióloga da secretaria e coordenadora do Jardim Botânico de Lajeado, Edith Ester Zago de Mello, explicou a escolha dos locais.

“A Sema já desenvolve um projeto de recuperação e acompanhamento da qualidade da água do Arroio do Engenho e por isso surgiu a ideia dessa

Todo o processo de pintura foi gravado, e o vídeo será transmitido no sábado, 05, para encerrar as programações da Semana do Meio Ambiente.

Além dessa atividade, a comunidade pode acompanhar os depoimentos de profissionais ambientais sobre assuntos relacionados à Restauração de Ecossistemas. Os vídeos estão disponíveis para visualização nas redes sociais da secretaria no Facebook (facebook.com/ semalajeado) e, no Instagram @semalajeado.

VEJA OS PONTOS QUE RECEBERAM A INTERVENÇÃO 1) Bairro Olarias • Rua Venâncio Aires • Rua Cristiano Schneider • Rua José Petry • Rua Erny José Brinsmann

2) Bairro Americano • Rua Saldanha Marinho • Rua Carlos Gravina

3) Bairro São Cristóvão • Av. Alberto Pasqualini • Rua 11 de junho • Rua Maurício Cardoso • Rua Visconde de Tamandaré • Rua Omar Moreira Líbio

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DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

O que o Vale tem a celebrar?

Região evolui na produção agroecológica, mas falha no tratamento de resíduos FELIPE NEITZKE regional@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

N

este sábado, 5, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data remete às ações e aos rumos da preservação ambiental em paralelo ao desenvolvimento socioeconômico. O Vale do Taquari se destaca no aspecto da vegetação e recursos hídricos, o que também aumenta a responsabilidade de todos.

A bióloga Diana Blum Kunzel aponta os avanços relacionados aos licenciamentos e compromissos para garantir a produção com o menor impacto possível.

Em 1995, quando inaugurado o Jardim Botânico, de Lajeado, era diretora setor de Meio Ambiente, que evoluiu para departamento e mais tarde passou para secretaria.

“Não se tinha a emissão de licença ambiental no município.

ARQUIVO A HORA

Lajeado foi um dos primeiros no estado a obter o serviço e foi uma grande conquista para a região, viabilizando maior controle e fiscalização”, pontua Kunzel.

Embora muitos municípios já tenham seu plano diretor, a bióloga alerta para a necessidade do estudo da capacidade de suporte. “Vivemos um paradoxo, pois queremos aumentar a produção e o retorno econômico, mas não nos preocupamos com a capacidade, e o quanto o ambiente vai suportar”, observa.

Pela análise de Kunzel, muitas empresas cumprem as questões ambientais acima do exigido na licença, mas há também, as que fazem somente o básico, ou até mesmo, deixam de cumprir com suas obrigações.

Comunidade consciente

Questões ambientais deixam de ser defendidas por um grupo específico e têm atenção maior da comunidade. “Olhando as últimas décadas, percebemos uma evolução interessante, pois a população passa a ter opiniões e sugestões sólidas, não apenas emocionais”, observa o professor e pesquisador da Univates, Odorico Konrad.

A produção de alimentos orgânicos, por exemplo, cresce no Vale do Taquari, gera renda e reduz os impactos ambientais. Avanço importante para reduzir o uso de

Falta de sistemas para o tratamento do esgoto doméstico desafia gestores e causa impactos ambientais

agrotóxicos, um dos desafios do setor primário.

Nas gôndolas, os orgânicos deixam de ser pontuais e atraem novos públicos. “Há muito espaço para ampliar. É um segmento que parece estar bem consolidado, mas precisa das políticas públicas e ações de governos para desenvolver”, pontua Konrad.

A destinação de resíduos do setor produtivo encontra caminhos alternativos e viáveis no aspecto econômico. “Num passado não tão distante, os resíduos eram descartados em locais não adequados, até mesmo, áreas críticas para poluição ambiental. Avançamos neste aspecto, mesmo não conseguindo as respostas que se gostaria”, comenta o professor e pesquisador.

O tratamento dos resíduos através de reciclagem e compostagem, além de benefícios ambientais, gera retorno financeiro e são iniciativas acessíveis tanto para o campo quanto na cidade. Dejetos de suínos, por exemplo, são transformados em adubo orgânico e utilizados na produção de hortifrutigranjeiros.

“A população está muito à frente que o próprio poder público. O nível da discussão ambiental elevou, deixa de ser restrita e possibilita um diálogo mais tranquilo”, avalia Konrad.

Metas para o saneamento

“Água de qualidade a Corsan, associações e municípios entre-

gam à população dentro de uma boa condição, mas ao mesmo tempo, não se mobilizou para o tratamento do esgoto”, afirma Konrad. A falta de metas é apontado como gargalo para melhorar os indicadores e a realidade da região.

Pela análise do professor e pesquisador da Univates, há um atraso muito grande nas questões que envolvem a destinação do esgoto doméstico. “Precisa-

Precisamos de ação, pois os discursos vazios não servem para nada. Não adianta olhar para o passado, pois não vamos conseguir reverter os danos ambientais, é preciso traçar metas e avançar”

mos de ação, pois os discursos vazios não servem para nada.

Não adianta olhar para o passado, pois não vamos conseguir reverter os danos ambientais, é preciso traçar metas e avançar”, reforça.

Na análise da bióloga Diana Kunzel, por muito tempo se apontava as indústrias como grandes geradoras de resíduos.

No entanto, com o aumento populacional e de consumo, os investimentos no saneamento básico ficaram aquém, gerando um grave problema.

“Até mesmo por questão orçamentária, tratar o esgoto ficou de lado. Hoje podemos dizer que a água subterrânea está cada vez mais contaminada por infiltração de resíduos e não sabemos qual será o desfecho.”

Corredor ecológico

No debate das Áreas de Preservação Permanente (APPs), ações com o olhar do Ministério Público (MP) são elogiadas. “Esse diálogo do corredor ecológico foi pelo mais correto. Se fosse seguir somente a lei, produtores perderiam até 60% da área total”, cita Konrad.

O especialista na questão ambiental cita a interferência de fatores naturais na supressão da vegetação. “Nem sempre é por fatores humanos o processo de degradação. Episódios com alto volume de chuva levaram ao desbarrancamento de encostas e áreas próximas do rio Taquari e seus afluentes”, conclui.

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

DO ABANDONO AO ACOLHIMENTO

UM OLHAR À SAIDAN Instituição que já acolheu quase duas mil crianças em situação de vulnerabilidade hoje conta com a ajuda da comunidade para continuar mudando a vida de menores de todo o RS. Com 68 anos de fundação, entidade precisa de auxílio para ampliar estrutura e atender mais pessoas BIBIANA FALEIRO bibiana@grupoahora.net.br

A

ndriele Savana Moura dos Santos, 24, era ainda criança quando saiu de casa, e foi no aniversário de 9 anos que pisou na Saidan pela primeira vez. Ela vivia com os avós já mais velhos e sem condições de cuidar dos netos. Os parentes também não acolheram a menina que encontrou na entidade um ambiente de apoio e cuidado que a família não podia oferecer.

Ela é uma das quase duas mil crianças e adolescentes que passaram pela Saidan Associação Assistencial durante os quase 70 anos da instituição, e foi para a entidade ao lado de dois irmãos mais novos.

Andriele lembra do dia em que foi tirada da residência dos avós. O início foi difícil mas, com o tempo,

a insegurança deu lugar ao acolhimento e ela passou a se sentir em casa. Durante a adolescência, além de frequentar a escola, ela também trabalhava em mercados do município e ajudava nas tarefas da entidade. Não faltou amor na vida de Andriele que hoje tem a certeza de que a Saidan mudou sua vida.

“Tudo o que tenho hoje foi por ter convivido com as pessoas da Saidan. Elas me ensinaram a amar e a fazer boas escolhas”, conta.

Quando completou 17 anos, Andriele deixou a entidade, mas continuou visitando o espaço para acompanhar os irmãos mais novos.

Faz cinco anos que está casada e hoje é mãe do Guilherme Henrique, de 3 anos. Moradora de Lajeado, trabalha em uma fábrica de calçados em Santa Clara e diz levar da vivência na Saidan, o amor, carinho e a educação que recebeu no lar.

“Hoje tenho um filho e a ele quero dar o amor e respeito que ganhei das mães e pai social lá na Saidan”.

Uma entidade por várias mãos

Lajeado da época tinha cerca de 10 mil habitantes e passava por uma epidemia de tuberculose quando foram feitos os primeiros esboços da Saidan. A entidade foi construída para dar apoio a quem não tinha condições de enfrentar o tratamento da doença, especialmente àqueles que moravam nas ruas.

Em 4 de fevereiro de 1952 foi realizada a primeira reunião e, em 30 de outubro de 1953 o centro foi inaugurado. A Saidan foi fundada por voluntários. Entre eles, a família Arruda e o então prefeito Bruno Born.

Na época, a entidade possuía apenas um centro administrativo

Andriele mostra para o filho Guilherme Henrique a casa onde viveu dos 9 aos 17 anos

no antigo fórum de Lajeado, e ficou sem sede fixa por dez anos. Até 1964, quando a antiga chácara da prefeitura foi cedida para a construção de um patronato e da então Escola Agrícola e Industrial de Lajeado.

O espaço recebia meninos de 5 a 14 anos em situação de vulnerabilidade social. Muitas famílias que não conseguiam custear a educação dos filhos, também inscreviam as crianças no Patronato da Saidan.

No início eram 40 acolhidos em alojamentos coletivos. Depois, as vagas aumentaram para 80. Quando a escola fechou, as crianças que não tinham para onde ir permaneceram na instituição. Muitos deles com atividades agrícolas e com aprendizagem na marcenaria que ainda funcionava no local.

A entidade era denominada Sociedade de Assistência à Infância Desamparada e de Auxílio aos Ne-

cessitados e a recebia crianças com medidas protetivas judiciais de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O espaço se transformou em um serviço de acolhimento para qualquer situação de vulnerabilidade social, por orfandade, maus tratos, violência doméstica ou sexual.

Em 2019, o nome da instituição foi alterado para Saidan Associação Assistencial, e hoje possui um modelo com duas casas lares, núcleos organizados por uma mãe social responsável por até dez crianças e adolescentes.

Mãe, tia e avó A rotina deles é como a de qualquer criança no ambiente familiar.

Os acolhidos frequentam a escola, participam de projetos e auxiliam nas tarefas de casa. Vez ou outra recebem uma mesada para comprar um sorvete na rua, e, no fim do dia, sentam juntos à mesa para comer a refeição preparada por Ruth Miranda Real, 65, e pelas outras mães sociais.

Natural de São Jerônimo, Ruth trabalha na Saidan faz pouco mais de um ano. Na entidade, ela é responsável por parte dos acolhidos e hoje cuida também da pequena Isadora de apenas três meses de idade.

“Quando vim pra cá, assumi sete filhos. Sou mãe, avó, tia, a gente tem que ser referência e tentamos ensinar o que a gente pode”, destaca.

Mas a convivência nem sempre é fácil e as mães sociais também recebem apoio de psicólogas e assistentes sociais. “Às vezes passamos por situações difíceis e não sabemos se podemos ajudar. Eles chegam aqui com medo, não estão preparados para sair da família. Quando necessário, nós também pedimos ajuda”, conta Ruth.

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021 FOTOS BIBIANA FALEIRO

COMO FUNCIONA O ENCAMINHAMENTO

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O Conselho Tutelar identifica uma vulnerabilidade e comunica o Ministério Público.

O Juiz da Infância e Juventude, acolhendo o pedindo do Ministério Público, encaminha a criança ou adolescente ao serviço de acolhimento.

Se houver necessidade, o órgão encaminha a criança ou adolescente ao serviço de acolhimento.

Na Saidan, é feito um Plano de Acolhimento Individual através do qual é buscada a reconstituição familiar e acompanhamento assistencial.

nidade e de programas municipais, estaduais e federais.

Além dos profissionais de saúde e administração contratados, muitos voluntários também auxiliam para o funcionamento da instituição.

Mais do que um lar

Assim que um acolhido chega na casa, uma equipe profissional apresenta um Plano Individual de Acolhimento, que auxilia o trabalho das mães sociais e dos coordenadores que também buscam a reconstituição dos laços familiares.

Hoje, 14 acolhidos vivem na Saidan. “Essa é a grande diferença, eles vivem de forma integral na casa, 24h por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, não tem folgas ou feriados, eles estão em casa”, ressalta o atual presidente da entidade, Jorge Eckert, 69.

Na entidade desde 2008, ele assumiu a presidência da Saidan a partir de 2015, de forma voluntária. “Faço esse trabalho como uma forma de retribuir o que ganhei da vida, poder acompanhar o crescimento dessas crianças é a minha recompensa”, destaca.

Eckert conta que teve o primeiro trabalho aos 7 anos e, entre outras funções, fez o curso da Brigada Militar, onde atuou na área de ensino por quatro anos.

Hoje é aposentado, e gosta de compartilhar o que aprendeu ao longo dos anos com os filhos que ganhou na Saidan. O olhar preocupado e as mãos que amparam os pequenos traduzem o trabalho dele na instituição.

“A nossa vivência com os acolhidos é parecida com aquilo que se vive em família. A vitória de um filho pela aprovação em um curso acontece aqui também. A gente vive a vida e as conquistas deles e é gratificante ver esse progresso. Eles são praticamente uma extensão das nossas famílias”, destaca.

A terceira casa Com espaço para atender 20 crianças até o ano passado, em outubro de 2020 a Saidan finalizou a construção da terceira residência, aumentando para 30 as vagas de acolhidos. O novo espaço ainda não foi inaugurado, mas está mobiliado e a ideia é poder receber crianças e

O olhar de cuidado do presidente Jorge Eckert traduz o trabalho da entidade

adolescentes de todos os municípios do estado.

A construção foi viabilizada por meio de doações e recursos da própria entidade e custou cerca de 140 mil reais. Uma casa construída a várias mãos, da mesma forma que foi idealizada no início da década de 50.

Hoje o custo mensal de manutenção da entidade é de 50 mil reais, sendo cerca de 16,8 mil reais recebidos pela prefeitura de Lajeado. O valor inclui a folha de pagamento dos funcionários contratados pela Saidan e os custos de manutenção das casas.

Outros valores entram na entidade por meio de doações da comu-

Exemplo de família e cuidado

Outros ainda realizam ações pontuais, com doações de alimentos, roupas ou utensílios.

Entre os voluntários, estão Jerônimo Schuhl, 31, e a mãe Lairi Maria Bassani, que tiveram um exemplo do trabalho da entidade

dentro de casa.

O pai de Jerônimo, Pedro Albino Schul, que já é falecido, ficou órfão quando era criança e viveu na Saidan até 1973, quando fez 17 anos. “Meu pai contava que toda a base de sua educação veio de lá, a idoneidade e amor próprio, a valorização da amizade ele aprendeu na entidade”, lembra Jerônimo.

Entre as lembranças do pai, estavam os jogos de futebol que abriram portas para ele naquele tempo. “Para a nossa família, a Saidan é exemplo de acolhimento, educação e amor”, acredita Lairi.

FUTURO CENTRO EDUCACIONAL Um novo projeto está nos planos da instituição para os próximos anos.

Um Centro Educacional na área da Saidan para receber crianças e adolescentes dos bairros de Lajeado no contraturno escolar. Parte da estrutura já existe no ginásio e complexo da antiga Escola Agrícola e Industrial.

O centro será desenvolvido em cinco eixos, com base nos

fundamentos do ECA. O primeiro passo é a criação de uma escolinha de esportes e uma horta já está sendo feita nos fundos da instituição. Entre as áreas de atuação do futuro centro está o auxílio pedagógico, oficinas de expressão corporal, artística e cultural, educação socioambiental, tecnologia e cursos de profissionalização.

COMO AJUDAR A SAIDAN Constituída na forma de associação civil, os associados da Saidan contribuem para o pagamento das despesas da entidade por meio de mensalidade e auxiliam nas decisões gerais da instituição. Um membro da comunidade pode se associar por meio de um formulário que será Equipe da Saidan é composta por profissionais contratados e voluntários

formalizado em reunião de diretoria.

Quem quiser contribuir também pode verificar as necessidades da Saidan pelas redes sociais ou entrar em contato pelo telefone (51) 3714 1119 e e-mails saidan.secretaria@outlook. com e saidan.financeiro@ outlook.com.

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

Lajeado amplia vacinação a pessoas com 57 anos Nascidos em 1964 podem se vacinar, no Parque do Imigrante, neste sábado LAJEADO

L

ajeado ampliará, neste sábado, 5, a vacinação contra a covid-19 para pessoas nascidas até o dia 31/12/1964, ou seja, que fazem 57 anos ao longo de 2021.

A vacinação será exclusivamente no drive-thru do Parque do Imigrante, das 8h às 14h, sem fechar ao meio-dia. O município segue com a imunização dos demais grupos prioritários.

Para a vacinação pela faixa etária é necessário somente apresentar um documento de identificação. Pessoas com comorbidade, e mais de 18 anos,

Neste sábado, doses serão aplicadas apenas no Parque do Imigrante

também devem apresentar um formulário preenchido por um profissional de saúde. O documento padrão pode ser acessado no site da prefeitura.

O ponto de vacinação do Centro, no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Social (SMDS), retorna o atendimento às 8h da segunda-feira, 7.

QUEM PODE SE VACINAR:

• Pessoas nascidas até 31/12/1964 (ou mais velhas): apresentar documento de identidade.

• Pessoas com síndrome de Down com 18 anos ou mais • BPCs (pessoas com doenças incapacitantes que estão cadastradas no sistema do Benefício de Prestação Continuada - BPC) com 18 anos ou mais: apresentar documento de identificação e comprovante de inscrição no sistema. Estas pessoas devem buscar se vacinar preferencialmente no auditório da Secretaria do Desenvolvimento Social (antiga Sthas).

• Pessoas com comorbidades e 18 anos ou mais: apresentar documento de identidade e documento padrão de profissional da saúde informando a comorbidade.

• PCDs (Pessoas com Deficiência Permanente - PCD) com 18 anos ou mais: apresentar documento que comprove a deficiência, como laudo médico, cartões de gratuidade de transporte público, documento oficial de identidade com a indicação da deficiência ou autodeclaração.

• Pessoas que tem que fazer a segunda dose da Oxford.

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

Resumo da novela

OBITUÁRIO EUGENIO BECKER, 86, faleceu nessa sexta-feira em Lajeado. Sepultamento será às 10h de sábado no Cemitério Católico do bairro Boa União, em Estrela.

SUELI BATISTA, 40, faleceu nessa sexta-feira em Cruzeiro do Sul. Sepultamento foi no Cemitério Municipal de Cruzeiro do Sul. HEITOR DA COSTA, 67, faleceu nessa sexta-feira em Teutônia. Sepultamento foi no Cemitério Católico de Poço das Antas.

MÁRCIO LUIS DULLIUS, 52, faleceu nessa quinta-feira em Cruzeiro do Sul. Sepultamento foi no Cemitério Católico São José de São Rafael, em Cruzeiro do Sul.

Império Ísis e João Lucas se beijam. Érika consegue gravar a história de Lorraine e Ismael sem ser percebida. Fernando vê Cristina e Vicente juntos e se enfurece. Maurílio marca um jantar com Maria Marta. José Alfredo se surpreende quando Téo lhe conta a história de Ismael. Orville procura Juliane.

João Lucas se interessa quando ouve o pai dizer que não irá à casa de Maria

Ísis. Cristina insiste para que José Alfredo vá à sua casa. Leonardo conhece Amanda, que sugere que o rapaz trabalhe para ela como modelo. Salvador se lembra de sua namorada e começa a pintar. José Alfredo encontra Ismael e lhe oferece um emprego. João Lucas leva um fora de Maria Ísis. João Lucas decide aceitar o emprego na Império e Maria Marta se irrita.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br / © Revistas COQUETEL Raro, em Traje de Sem inglês formannenhum dos Canto em ferimento Armadilha grupo

A lente que permite fotografar pequenos seres ou objetos em tamanho natural

A Beatriz de "A Dona Materiais do Pedaço" usados na (TV) argamassa

Cidade do interior paulista Acirrar os ânimos Dança rural (bras.) (?) de rícino: é usado como purgante (?) ao público: que pode ser visitado

A Vida da Gente deixa um recado na secretária de Manuela. Ela ouve a mensagem, mas a apaga em seguida. Rodrigo envia um e-mail para Manuela, que lê e ignora.

Celebração de casamento Moeda de Itália, França e Alemanha

Fruto típico da caatinga (bras.)

Corrige detalhes da maquiagem

Queijo de casca embolorada

Adjetivo usado em cartas e bilhetes

Personagem de Renato Aragão Rabo

64

o

-

-

Solução "Deus", em "teologia"

Alvo da atenção do ornitólogo

Celebração de casamento

Agatha Christie: a Dama do Crime

(?) quente: impulsiona o balão

Lev Tolstoi, escritor de "Guerra e Paz"

21/03 a 20/04 21/03 a 20/04 21/03 a 20/04 21/03 a 20/04 21/03 a 20/04

Divisão de 21/03 a 20/04 uma escola de samba

A Beatriz de "A Dona Materiais do Pedaço" usados na argamassa (TV)

Raro, em inglês Canto em grupo

© Revistas COQUETEL

21/03 a 20/04 21/03 a 20/04 21/03 a 20/04 21/03 a 20/04

I A E C I M E N T O

PEIXES: O bom aspecto da Lua no final da tarde avisa que surpresas não estão descartadas, mas tendem a ser positivas.

A L I A D O V A L E

21/03 a 20/04

Solução O A B R O D I A A T R E T

21/03 a 20/04

64

O S L E O I E R T U A R C O C A A U E R D R O A

DAS DIRETAS

3/juá. 4/brie — rare. 6/autran.

BANCO

A R E I A E C I M E N T O

VIRGEM: A Lua segue firme em sua Casa das Transformações e avisa que podem surgir mudanças inesperadas na vida pessoal ou no trabalho.

AQUÁRIO: Tudo indica que vai se sair bem ao se dedicar a tarefas que envolvem o público, clientes ou pequenos deslocamentos.

"Deus", em "teologia"

N A T A L I A D O V A L E

LEÃO: Talvez não seja possível sair por aí, mas nem por isso você precisa ficar trancado dentro de casa em total isolamento, Leão!

CAPRICÓRNIO: Tudo indica que será preciso tirar um tempo para cuidar de outras coisas mais urgentes no serviço.

Lev Tolstoi, escritor de "Guerra e Paz"

R C A O R R E O A B R O D I A A T R E T

CÂNCER: Mudanças no visual, além de hábitos mais saudáveis, são a chave para dar aquela levantada na autoestima.

SAGITÁRIO: Mexa seus pauzinhos, faça novos contatos, espalhe suas ideias e aproveite para ficar por dentro das novidades.

Espécie de batata originária dos Andes

(?) Dourado, autor de "Ópera dos Mortos"

B E R I C A L A T E O S L E O I E R T U A R C O C A A U E R D R O A

GÊMEOS: As estrelas devem estimular seu lado aventureiro, mas com Saturno retrógrado, é sempre melhor redobrar a atenção.

ESCORPIÃO: Redobrar os cuidados também vale para a saúde, especialmente se precisa fazer mudanças mais drásticas no seu dia a dia.

Uma das cores da Bandeira

A M A C R O O A B J E RE T I V B A

TOURO: Mal-entendidos ou mentiras podem incomodar, mas não é nada que você não dê conta se confiar em seu taco.

LIBRA: Está a fim de viajar? Embora conte com o aval das estrelas, avalie também os riscos e não se esqueça dos cuidados básicos, valeu?

(?) quente: impulsiona o balão Alvo da atenção do ornitólogo

HORÓSCOPO ÁRIES: Se discutiu com um familiar, peça desculpa e aproveite para voltar às boas já que o diálogo estará em destaque.

Agatha Christie: a Dama do Crime

R O O A B J E R T E I V B A

Rodrigo conversa com Júlia sobre a separação. Lúcio confessa a Ana que está muito envolvido com ela. Iná diz para Wilson dançar com Moema. Ana

Divisão de uma escola de samba

Sufixo de "maravilhoso"

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A HORA ESPORTES | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

DIVULGAÇÃO

SOGES

TEMPORADA 2021 INICIA NO SÁBADO

EZEQUIEL NEITZKE

Após três meses de espera, 27 equipes disputarão o título da Copa Soges de Futebol Sete EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

Filho de Daniela e Paulo Brust, Pedro pediu para conhecer a “Jaque que corre”

JAQUE WEBER

EXEMPLO PARA A NOVA GERAÇÃO

D

urante o feriado de Corpus Christi houve um encontro muito especial. De passagem por Teutônia, sua cidade natal, Jaque Weber foi surpreendida por um momento singelo, proporcionado pelo pequeno Pedro Brust, filho de Daniela e Paulo Brust.

A atleta estava retornando de um treino, quando chegou em casa, o irmão e a cunhada apresentaram Pedro, estudante do Colégio Teutônia, mesma escola em que Jaque estudou e iniciou no atletismo.

“Ele sempre me via com frequ-

ência nos jornais, e isso fez com que ele quisesse muito conhecer a Jaque que corre”.

Na oportunidade, os dois puderam conversar sobre o atletismo, a escola e o esporte, vivenciando momentos de muita alegria.

Durante o encontro Jaque mostrou os troféus, medalhas, sapatilha de competição e ainda o presenteou com uma medalha. “Foi um momento mágico.”

Jaque comenta que os atletas tem o poder de inspirar as pessoas, o que traz ainda mais responsabilidade. “Me sinto muito honrada por receber esse carinho.”

Acabou a espera. Depois de conhecer os campeões das séries Prata e Ouro do Torneio de Verão, a Soges dá início à Copa Soges de Futebol Sete. Neste fim de semana, 24 equipes entram em campo para a disputa da primeira rodada.

Em reunião realizada na última segunda-feira, foram definidos os últimos detalhes, bem como o chaveamento e a primeira rodada. Neste primeiro momento, não será permitido a presença de público nas arquibancadas, os jogadores deverão chegar fardados e ir embora logo após a partida.

Entre um confronto e outro haverá intervalo de 30 minutos para a higienização dos ambientes. Espaços públicos como banheiros, copa e cozinha estarão fechados.

GRUPOS

A: Brocadores, Demonhos Jr, Nárnia FT, Tsunami, Interditados FC, Velha Guarda FT e Dinos FC; B: Xtotz United FC, Cevaria FC, Saidera, Estrelas do Futuro, Tô Com Sede, Manguaça FC; C: Sem Bronca FTA, Fúria, Super 10 Original, Diretoria, Meia Boca Jrs e Só Pela Cerveja; D: Super 10 FC, Limitados/ Sombras, Sokanelinhas, Os Kururus NC, Firma FC e Só Resenha.

Depois de conhecer os campeões do Torneio de Verão, Soges dá início à Copa de Futebol 7 neste fim de semana

SÁBADO

JOGOS

Campo 1

Campo 2

12h30min Demonhos Jr x Interditados 14h Nárnia FT x Velha Guarda FT 15h30min Tsunami FC x Dinos FC 17h Xtotz United x Estrelas do Futuro

13h30min Super 10 Original x Meia Boca Jrs 15h Sem Bronca x Fúria 16h30min Só Pela Cerveja x Diretoria 18h Limitados/Sombras x Os Kururus NC

DOMINGO Campo 1

Campo 2

10h Tô Com Sede x Manguaça 11h30min Saidera x Cevaria

10h Sokanelinhas x Super 10 FC 11h30min Firma FC x Só Resenha

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A HORA ESPORTES | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

VALE TAÇA

SANTA CRUZ DESAFIA O GRÊMIO NA RECOPA GAÚCHA SANTA CRUZ Diego Marlon Diego Rocha Luís Henrique Felipe Ben Hur David Leylon Chiquinho Jamerson Robinho

Técnico: Pedro Sotero (analista de desempenho)

Técnico: William Campos

Grêmio chega à Recopa Gaúcha como campeão do Gauchão de 2020 DIVULGAÇÃO

título. Ganhou a taça em 2019, com titulares, em jogo que valia pontos também para a fase classificatória do Gauchão. Já no ano passado, o Tricolor escalou um time de garotos e acabou derrotado pelo Pelotas na Boca do Lobo.

Agora, o time tem a chance de recuperação do segundo título e terá novamente um time alternativo em campo. Em meio à muitos casos de covid-19, e também com baixas de jogadores convocados à Seleção Olímpica, a partida será a chance para atletas

mostrarem que podem entrar de vez no radar de Tiago Nunes.

SANTA CRUZ EMBALADO

Postulante ao título da Recopa por ter vencido a Copa Ibsen Pinheiro, o Santa Cruz vem embalado para a decisão após garantir a melhor campanha da fase classificatória da Terceirona Gaúcha.

O time comandado por William Campos está invicto na competição, são sete vitórias e um empate.

Santa Cruz disputa o título por ter conquistado a Taça Ibsen Pinheiro

BRASILEIRÃO

INTER BUSCA PRIMEIRA VITÓRIA

Felipe Alves Tinga Titi Bruno Melo Yago Pikachu Matheus Jussa Ederson Matheus Vargas Luiz Henrique David Wellington Paulista Técnico: Juan Pablo Vojvoda

Depois de empatar com o Sport na estreia do Campeonato Brasileiro e vencer o Vitória na estreia da Copa do Brasil, o Internacional segue a sua trajetória contra equipes do Nordeste e busca, neste domingo, contra o Fortaleza, a primeira vitória no Brasileirão.

Para o confronto na Arena Cas-

RICARDO DUARTE

ESCALAÇÕES

LIBERTADORES

FORTALEZA

INTER Daniel Saravia Lucas Ribeiro Víctor Cuesta Moisés Johnny Edenilson Taison Caio Vidal Patrick (Mauricio) Yuri Alberto Técnico: Miguel Ángel Ramírez

telão, o técnico Miguel Ángel Ramírez deve repetir a base da escalação que venceu a equipe baiana em Salvador. Destaque para o goleiro Daniel e para o volante Johnny, que agradaram na oportunidade que receberam.

A lista de desfalques também deve se manter, com Guerrero e Palacios defendendo as seleções

CLASSIFICAÇÃO

SUL-AMERICANA

ARENA CASTELÃO - DOMINGO, 16H

BRASILEIRÃO

de Peru e Chile, e Rodrigo Dourado na recuperação de uma lesão muscular na coxa esquerda.

A principal dúvida fica na disputa entre Patrick e Maurício, uma vez que o Pantera recém voltou de lesão e o jovem meio-campo tem atuado bem.

O Inter busca a primeira vitória no Brasileirão, que traria tam-

Titular contra o Vitória, Daniel deve receber mais uma chance na meta colorada

bém a tranquilidade necessária para o time buscar a evolução na temporada.

REBAIXAMENTO

C

riada em 2014, a Recopa Gaúcha chega à sua oitava edição com dois oponentes completamente diferentes. De um lado, o Grêmio aproveita a brecha no calendário do Brasileirão e enviará time misto à decisão. Do outro, o Santa Cruz, atual campeão da Copa FGF, tem a oportunidade de consagração para o interior. A partida ocorre na Arena, em horário peculiar, às 10h30min de domingo.

Para esta edição, a partida ganhou um aspecto particular, uma vez que o torneio era incluído no calendário do Gauchão. Como o Santa Cruz joga a Terceirona, o jogo extra precisou ser marcado.

Esta será a terceira vez consecutiva que o Grêmio disputa o

GRÊMIO

Gabriel Chapecó Victor Ferraz Paulo Miranda Ruan Guilherme Guedes Fernando Henrique Victor Bobsin Jhonata Robert Léo Pereira Churín Guilherme Azevedo

EQUIPE

PG V

E

D GM GS SG

Bahia

3

1

0

0

3

0

3

Bragantino

3

1

0

0

3

0

3

Ceará

3

1

0

0

3

2

1

Fortaleza

3

1

0

0

2

1

1

Atlético-GO Athletico Flamengo

3 3 3

1 1 1

0 0 0

0 0 0

1 1 1

0 0 0

1 1 1

Cuiabá

1

0

1

0

2

2

0

Juventude

1

0

1

0

2

2

0

Internacional

1

0

1

0

2

2

0

Sport

1

0

1

0

2

2

0

Fluminense

1

0

1

0

0

0

0

São Paulo Grêmio Atlético-MG

1 0 0

0 0 0

1 0 0

0 1 1

0 2 1

0 3 2

0 -1 -1

América

0

0

0

1

0

1

-1

Corinthians

0

0

0

1

0

1

-1

Palmeiras

0

0

0

1

0

1

-1

Chapecoense

0

0

0

1

0

3

-3

Santos

0

0

0

1

0

3

-3

2ª RODADA SÁBADO

CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

LUCAS UEBEL

ESCALAÇÕES

ARENA - DOMINGO, 10H30MIN

DOMINGO

Campeões do Gauchão e da Copa FGF de 2020 brigam pelo título

19h

Atlético-GO x São Paulo

21h 21h

Santos x Ceará Bragantino x Bahia

11h 16h 16h 18h15min 18h15min 20h30min

Fluminense América Fortaleza Juventude Palmeiras Sport

x x x x x x

Cuiabá Corinthians Internacional Athletico Chapecoense Atlético-MG

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A HORA ESPORTES | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

GAUCHÃO DE FUTSAL

“VAMOS BRIGAR PELO TÍTULO”

Alaf estreia neste sábado, fora de casa, contra o Ser Canoense EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

A

cabou a espera. Depois de um ano a Alaf volta a disputar uma partida por uma competição oficial. Neste sábado, a partir das 20h, a equipe enfrenta o Ser Canoense, em Canoas, pela primeira rodada do Gauchão de Futsal.

Desde o começo de maio, a Alaf vem realizando a pré-temporada com treinos em dois turnos. Além disso, teve dois amistosos preparatórios. Uma derrota para o Sub-20 da ACBF e empate em 2 x 2 com o Santa Cruz Futsal.

O técnico Edmilson Corrêa, o Bella, comenta que a expectativa é fazer um bom jogo, apesar das dificuldades iniciais. “Nossa ideia é crescer dentro da competição, vamos brigar pelo título”.

O provável time titular deve ter Tiago, Dionizio, Bruninho, Gui Fonseca e Cristiano Gaúcho.

FÓRMULA DE DISPUTA Nesta temporada, o Gauchão de Futsal contará com a participação de 18 clubes, de 18 municípios gaúchos.

As equipes foram divididas em dois

DIVULGAÇÃO

ELENCO

Felipe, Mateus, Tiago, Alison, Bruninho, Caio, Cristiano, Dionizio, Gegê, Gui Fonseca, Jeison, Kaká, Natan, Patrick, Pedro, Ranther, Uéslei, Yuri e Zeca;

COMISSÃO TÉCNICA

Bella (técnico), Florindo Ghidini (preparado físico), Felipe Graziola (fisioterapeuta), Nei Jung e Peninha (auxiliares técnicos), Daniel (massagista) e Gabriel Dalmoro (treinador de goleiros);

CHÁ BENEFICENTE

Para participar do torneio, a equipe promove um chá de bandeja para custear as despesas com o estadual.

O lanche custa R$ 12 e será entregue na sexta-feira, dia 18 de junho.

Interessados em adquirir podem entrar em contato pelo 99624-9430. A entrega será feita na Loja Lado Avesso, em Lajeado. As encomendas podem ser feitas até o dia 15 de junho e são limitadas em 1,5 mil bandejas.

grupos de nove, onde se enfrentam em turno e returno.

A fórmula do campeonato ainda prevê que um time de cada grupo será rebaixado para a Série B de 2022. Os outros oito melhores classificados formarão os cruzamentos da fase de oitavas de final, iniciando o mata-mata da competição.

Equipe comandada por Edmilson Corrêa fará a sua estreia em Canoas, contra o Ser Canoense, neste sábado

GRUPOS

Chave A: AMF (Marau). Afucs

(Seberi), Lagoa E.C. (Lagoa Vermelha), Horizontina (Horizontina), AEU (Uruguaiana), Sase (Selbach), AVF (Vacaria), Atlântico (Erechim), PFF (Passo Fundo); Chave B: SER Itaqui (Itaqui), Guarany (Espumoso), Ser Canoense (Canoas), Alaf (Lajeado), Santa Cruz Futsal (Santa Cruz do Sul), Cometa (Rodeio Bonito), ACBF (Carlos Barbosa), Guarani (Frederico Westphalen) e Assoeva (Venâncio Aires).

AGENDA DE JOGOS

05/06 – Ser Canoense x Alaf 12/06 – Alaf x Ser Itaqui 19/06 – Santa Cruz Futsal x Alaf 26/06 – Alaf x Guarani 03/07 – FOLGA 10/07 – Guarany x Alaf 17/07 – Alaf x ACBF 24/07 – Cometa x Alaf 31/07 – Alaf x Assoeva 07/08 – Assoeva x Alaf 14/08 – Alaf x Cometa 21/08 – ACBF x Alaf 28/08 – Alaf x Guarany 04/09 – FOLGA 11/09 – Guarani x Alaf 18/09 – Alaf x Santa Cruz Futsal 25/09 – Ser Itaqui x Alaf 02/10 – Alaf x Ser Canoense

DISTÂNCIAS

Venâncio Aires 31,1km Santa Cruz do Sul 60,3km Carlos Barbosa 61,3km Canoas 102km Espumoso 143km Rodeio Bonito 290km Frederico Westphalen 310km Itaqui 521km

Total: 3037,4km entre ida e volta

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

CÍNTIA AGOSTINI

Vice-presidente do Codevat e Gestora de Relacionamento e Negócios do Tecnovates

ALBANO MAYER

ARTIGO

Educação como um dos principais desafios do passado e do futuro

N

ão são poucos os temas que nos desafiam individualmente e coletivamente, e alguns destes são característicos desta sociedade que é desigual desde a sua formação enquanto Estado Nação. Entre estes há consenso de que a educação é um dos principais aspectos que precisa ser enfrentado.

“Se o desafio já era significativo, este se torna imprescindível, não somente para contribuir com as nossas crianças nesse momento, mas com o futuro da nossa nação.”

Essa não é uma afirmação recente.

Muito antes pelo contrário, há muito que identificamos os problemas decorrentes não somente da baixa escolarização, mas do processo de ensino e aprendizagem vinculado tanto à educação formal como à educação não formal.

Sem mesmo considerar o período que vivemos vinculado à pandemia, temos no Brasil metade da população de 25 anos ou mais que não terminaram o ensino médio; ainda, da população entre 14 a 29 anos, 20% desta não completou alguma etapa da educação básica; por fim, a taxa de escolarização que chega a quase 100% das

crianças de 4 e 14 anos, reduz para 32% em jovens de 18 a 24 anos. (PNAD, 2019).

Em se tratando da evasão do ensino médio, a mesma reduz de 60% para 50% neste momento da pandemia, mas isso não quer dizer que esse indicador melhorou porque os jovens estão se mantendo na escola, mas porque as escolas não estão conseguindo medir adequadamente o atendimento dos alunos. Principalmente na educação pública, muitas das nossas crianças e jovens ficaram muitos meses sem contato com a escola, com os profesores e distante dos conteúdos que fazem parte de seu processo de formação.

Minha maior preocupação não é a impressão de termos perdido um ano, considerando 2020, mas sim, termos regredido na apropriação dos temas que devem fazer parte do processo de formação, da educação das nossas crianças e dos nossos jovens. Se a educação já era aspecto fundamental e consensual, considerando sua necessidade, agora, mais do que nunca, famílias, escolas, professores, setor público, empresários, entendem a necessidade de termos uma educação de qualidade e universal.

Se o desafio já era significativo, este se torna imprescindível, não somente para contribuir com as nossas crianças nesse momento, mas com o futuro da nossa nação. Assim, o trabalho dedicado das nossas escolas e professores, o olhar atento dos gestores públicos, o apoio do setor produtivo, é fundamental para minimizarmos o impacto na vida e no futuro das crianças e jovens.

Assim, programas da educação formal e da educação não formal devem ser levadas adiante e serem amplamente difundidas em todos ambientes possíveis e somente dessa forma o Brasil pode reduzir os problemas atuais da nossa educação e construir alternativas para que tenhamos cidadãos mais felizes e profissionais eficazes, eficientes e realizados.

Administrador de Empresas, Empresário, Consultor e Assessor de Gestão da Univates.

ARTIGO

A Nova Zona de Conforto

E

stamos chegando na metade do ano, e a impressão que temos é de que 2021 está passando muito rápido. Pelo que tenho acompanhado nos últimos dias, estamos tendo uma reação na economia estadual e nacional: já vejo empresas e empresários se movimentando com mais esperança e acreditando que poderemos, em breve, retomar uma certa normalidade. Como já men-

“Foi isso que a pandemia fez com muita gente: ela nos forçou a buscar novas estratégias de adaptação e sobrevivência. O nosso desafio, agora, é fazer com que esse movimento se torne parte do nosso hábito.” cionei em outro artigo, tenho hábito de ver o copo meio cheio, mas esse otimismo não significa que possamos ficar parados à espera das oportunidades.

Durante o último ano, boa parte dos empresários, seus funcionários e parceiros, tiveram o desafio de se reinventar, repensar nas suas atividades, seus conhecimentos, suas posturas e as suas relações com o mercado e com seus clientes.

A pandemia tirou muita gente da sua zona de conforto. Em uma busca rápida, encontrei sobre a mesma uma explicação da autora e psicóloga Jennifer

Delgado: “A zona de conforto é um espaço seguro onde não nos arriscamos, mas também não crescemos; ela não é simplesmente um espaço físico, mas um conceito psicológico.”

Aprofundando um pouco o tema, reflito sobre o que nos motiva a sair da zona de conforto.

E a primeira resposta é: sobrevivência. Para sobreviver, as pessoas repensam seus hábitos de vida, seus objetivos, suas relações e ambições. Como precisamos sobreviver também profissionalmente, nos reinventamos também nessa área.

Com a volta dessa certa normalidade, entretanto, temos que tomar cuidado, pois a armadilha da natureza humana é voltar a fazer o que fazíamos antes de nos reinventar. Voltamos à nossa prazerosa zona de conforto e perdemos parte dos nossos aprendizados e mudanças provenientes desta nova escalada.

Gosto da ideia de que, eventualmente, tenhamos que “balançar a árvore para as frutas caírem”. Foi isso que a pandemia fez com muita gente: ela nos forçou a buscar novas estratégias de adaptação e sobrevivência. O nosso desafio, agora, é fazer com que esse movimento se torne parte do nosso hábito.

A economia, que a cada dia se modifica, exige que pensemos na constante busca pela inovação, pela atualização do nosso conhecimento e a transformação do nosso status quo.

Fecho esse texto fazendo a seguinte reflexão: o que será necessário para nos tirar da nossa próxima zona de conforto?

Quem vai balançar a árvore das nossas vidas? E, mais importante: qual será a nossa reação, estamos preparados?

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A HORA | Fim de semana, 5 e 6 de junho de 2021

HUGO SCHÜNEMANN

RAFAEL ZANATTA

Médico oncologista e diretor do Centro Regional de Oncologia (CRON)

Head Hub de Inovação Vibee da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo

ARTIGO

Dia Mundial Sem Tabaco

O

tabaco é uma planta de origem americana, usada normalmente em rituais primitivos, que foi introduzida na Europa a partir da colonização dos EUA. Nos anos 1700 foi ganhando força e se espalhando na Europa, onde mais tarde recebeu o nome de “erva santa”.

Acreditava-se que agia para curar doenças respiratórias. Esta visão persistiu até o início dos anos 1900.

“O consumo de tabaco DEVE ser eliminado de nosso dia a dia, para que se tenha vida mais longa e com mais qualidade” A Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) foi a primeira grande guerra industrial e a mobilização de homens e máquinas foi enorme. Para manter a máquina de guerra funcionando, as pessoas foram estimuladas a fumar, já que o cigarro, com sua nicotina, era um bem estimulante.

A guerra acabou, mas o consumo de cigarros não – e virou excelente negócio. As pessoas fumavam no trabalho, em casa, no lazer...enfim, o tempo todo.

Nos anos 1930, médicos europeus perceberam um número crescente de casos de câncer no pulmão. Mas aí veio a Segunda Guerra Mundial, a segunda grande guerra da era industrial e esta, por sua vez, mobilizou uma quantidade muito maior de máquinas, bens, e homens. Os cigarros, claro, foram junto. E agora, não só para os homens na frente de batalha, mas

para as mulheres também, que passaram a ocupar grande parte das vagas nas fábricas. A segunda grande guerra durou 6 anos, 1939 – 1945, destruiu a Europa, matou milhões de pessoas, deslocou outro tanto e transformou o ato de fumar em comum, corriqueiro.

Entretanto, nos anos 1960, enquanto o número de casos de câncer de pulmão vinha em ascensão na população masculina, passou a subir também na população feminina.

Nos anos 1970, surgiram as primeiras evidências claras da relação entre o aumento nos casos de câncer de pulmão e o consumo do tabaco. Também nesta época, passou-se a relacionar o tabaco a outros cânceres, como laringe, boca, língua e bexiga. Além disso, surgiram evidências claras da sua relação com doenças cardíacas e outras doenças pulmonares. Enfim, não era uma “erva santa”.

Os problemas de saúde relacionados ao fumo tornaram-se questão de saúde pública e várias campanhas foram feitas contra o uso.

Restrições a comerciais, restrições ao uso de tabaco em áreas comuns em prédios, restaurantes, proibição do fumo em aviões, etc.

Hoje, embora tenhamos todas estas restrições, o problema continua.

Parte dele porque tratamos os que já fumaram tempo bastante, para desenvolver as doenças.

O câncer de pulmão é o que mais mata, entre os tumores malignos, homens e mulheres. Luzes vêm surgindo, com novos tratamentos.

Vislumbra-se a possibilidade de controle da doença, em futuro próximo.

Mas a prevenção, com certeza, ainda é a melhor estratégia. Assim, o consumo de tabaco DEVE ser eliminado de nosso dia a dia, para que se tenha vida mais longa e com mais qualidade, enfim uma vida pena!

ARTIGO

Os desafios da Transformação Digital

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tema “Transformação Digital” entrou na agenda da maior parte dos gestores mesmo que eles não estivessem dispostos a encará-lo. No entanto, a missão torna-se menos dolorosa pra quem compreende a importância que ele tem para o futuro dos seus negócios e se dispõe a entender o que ele significa na prática.

Obviamente o fato de compreender a sua importância não diminui o tamanho do desafio. Na prática, ela exige entender que a forma de fazer negócios mudou, e que agora é preciso centralizar todas as energias para saber o que o cliente está pensando e sentindo, para só daí decidir o que será produzido.

“Criou-se a ideia de que Transformação Digital é sair automatizando todos os processos a qualquer custo e esse é o ponto mais distorcido nessa história toda.”

Ou seja, esqueça aquela sala secreta escrita “Pesquisa e Desenvolvimento” de onde saíam as novas balas de prata que arrasariam no mercado. A lógica agora é estar constantemente na rua, entendendo a jornada de compra junto com o cliente e avaliando de que forma podemos fazer parte dela.

Por conta disso precisamos rever também a forma como construímos nossas estratégias. Ou seja, se antes podíamos nos dar o luxo de criar “planos incríveis e duradouros”, agora nossa estratégia deve pressupor que a mudança fará parte do caminho, e por conta disso precisamos estar prontos para nos adaptar a novas realidades que mudam o tempo inteiro.

E os times? Como ficam diante dessas mudanças?

Ahh os times... as organizações são formadas por pessoas e não existe alguém que foi mais impactado nesse processo todo que os colaboradores. No entanto, como esperar que essa mudança aconteça se nossas equipes estão equipadas com garfos num dia que o prato é sopa? (piadinha sem graça né!?)

A maior descoberta pra quem encara um processo de Transformação Digital é que o segredo para o sucesso (ou fracasso) desse tipo de iniciativa mora nas pessoas que fazem parte da organização. Porque são elas que, estando preparadas, entendem os desafios e endereçam soluções viáveis, aplicáveis e focadas no desafio do agora.

Criou-se a ideia de que Transformação Digital é sair automatizando todos os processos a qualquer custo e esse é o ponto mais distorcido nessa história toda.

A tecnologia obviamente está implícita nesse processo, mas as pessoas acreditam que ela é o resultado final, quando na verdade ela é apenas o meio para fazer o que falamos lá no início: atender e encantar cada vez mais nossos clientes de modo que possamos continuar relevantes (e vivos) no mercado.

Os clientes passaram a ser os protagonistas dentro da jornada inteira do negócio. De nada adianta você ter a melhor e mais eficiente linha de produção se o produto que sai dela não está de acordo com as necessidades das pessoas. Hoje, ficou fácil “cancelar” uma empresa que não atende às necessidades que eu, como consumidor, considero relevantes. E aqui entram questões dos mais variados tipos, desde o produto em si até o posicionamento que a organização toma em relação a questões ambientais, sociais, etc.

Por isso é mais rápido e mais assertivo perguntar para o consumidor a cada etapa de desenvolvimento se aquilo resolve uma dor que ele está sentindo.

Entender em que momento de vida ele vai consumir o seu produto/serviço faz toda a diferença.

E esse é o grande objetivo de uma jornada que inicia com o nome de Transformação Digital e que evolui para a transformação da organização como um todo. Utilizar novas tecnologias para planejar e executar as coisas tem o único e exclusivo propósito de manter a relevância da organização aos olhos do consumidor. Elas trazem a agilidade que precisamos para lidar com esse ambiente ambíguo, complexo e em constante mudança.

Por conta disso precisamos colocar esse trem em movimento e saber utilizar bem o tempo a nossa favor, desenvolvendo nossos times e parceiros para essa nova realidade que invariavelmente vai chegar.

Encarar essa jornada vai mexer um pouco com todo mundo, da alta gerência até o nível operacional, mas é a chave pra garantir que a organização possa continuar viva no mercado e principalmente dentro da casa e da mente das pessoas.

Fim de semana,

5 e 6 de junho de 2021

MÍN: 17º MÁX: 30º

Sol e aumento de nuvens de manhã.

Pancadas de chuva à tarde e à noite.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

DE VOLTA AO ALVIAZUL

GELSON CONTE É O NOVO TÉCNICO DO LAJEADENSE

Artilheiro do Gauchão de 1991 pelo Alviazul, treinador retorna ao clube que o revelou para comandar a equipe na Divisão de Acesso

Como treinador, passou por clubes como Aimoré, Avenida e Guarani

competição inicia no dia 15 de agosto e o Alviazul estreia em casa contra o Bagé.

O “VILA FÃO”

CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

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m 110 anos de história, o Clube Esportivo Lajeadense teve apenas um vez o goleador do Campeonato Gaúcho.

Em 1991, Gelson Conte, cria da base alviazul, fez 17 gols e foi o artilheiro máximo da competi-

Gelson foi goleador do Gauchão de 1991. Agora retorna como treinador

ção. 30 anos depois, ele busca entrar novamente na história do clube, agora como treinador.

Na tarde desta sexta-feira,

a diretoria do Lajeadense se reuniu com Conte e o definiu como o comandante para a Divisão de Acesso 2021. A

Natural de Bela Vista do Fão, em Marques de Souza, Conte foi atacante revelado pelo Lajeadense. Em 1991, marcou 17 gols e foi goleador do Campeonato Gaúcho atuando pelo Alviazul. Como jogador, ainda passou por clubes como Internacional, Bragantino, Ponte Preta e outros times do Rio Grande do Sul. Virou treinador graças a Mano Menezes, quando o en-

tão treinador do Corinthians o convidou para realizar um estágio no clube. O primeiro clube que treinou profissionalmente foi o Três Passos.

Depois, passou por SER Panambi, Juventus de Santa Rosa, São Luiz, Aimoré, Cerâmica, São Gabriel, Guarani de Venâncio Aires, Gaúcho, Juventus-SC, Avenida e Águia Negra, seu último clube.

No Lajeadense, ele sucederá Serginho Almeida, que deixa a casamata após cerca de dois anos e deverá assumir outro cargo no clube. A apresentação de Gelson no Estádio Alviazul deve ocorrer no dia 14 de junho.