A Hora - 06/02/2021

Fundado em 1º de julho de 2002.

A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021 | Ano 18 - Nº 2773 | Fechamento da edição: 19h

Avulso: R$ 6,00

A pedreira que virou cartão postal

Páginas 6 e 7

Da exploração de basalto a uma das principais rotas turísticas do Vale. Conheça um pouco da história do Morro Gaúcho MAPA DAS BANDEIRAS

Região retorna à laranja Pela primeira vez desde novembro, Vale tem risco médio de contágio. Queda no número de mortes foi decisiva para o esultado. Página 7

OPINIÃO ADAIR WEISS

Ler é saber Mas saber o que ler é fundamental para o discernimento.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Capital da diversidade Lajeado prepara mais um novo e promissor produto turístico.

U

m lugar ideal para a prática de esportes de aventura e contemplação da natureza. O Morro Gaúcho se consolida como um dos cartões de visitas de Arroio do Meio, mas ainda tem um enorme potencial a ser ex-

plorado. Nem todos que visitam o local sabem que ali havia trabalho pesado. Com poucos registros históricos, um dos últimos profissionais da área ajuda a contar como a antiga pedreira virou destino turístico.

IMPASSE NA DUPLICAÇÃO

Comissão leva queixas à CCR nesta segunda Às vésperas de iniciar a obra de duplicação da BR386, críticas ao projeto ameaçam o andamento do cronograma. Em coletiva nessa sexta-feira, líderes locais anunciaram o agendamento de reunião com a

concessionária para apresentar quais são os pontos de divergência. As principais reclamações são relativas ao fim do acesso direto entre Travesseiro e Marques de Souza e a falta de retornos no trecho.

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ABRE ASPAS

EDITORIAL

“A música é uma forma de expressão e conexão” Apaixonado pela música desde a infância, Glauco Vinícius Braga Rodrigues, 43, morador de Estrela, mergulhou de cabeça na área da educação social há cerca de 20 anos, nos estágios da universidade e após conhecer diferentes realidades enquanto trabalhava como carteiro.

Professor de Educação Física e especialista em Ensino e Expressão, ele atua hoje no Cras, desenvolvendo oficinas que conectam a música com o desenvolvimento humano e social.

MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

Como começou seu envolvimento com a música?

Desde cedo. Meu pai e meus e irmãos cantavam e minha irmã é pianista. Na infância, participava de corais na escola, viajávamos pelo estado. Aí, na adolescência, passei a tocar violão e cantar junto. A música sempre estava presente nos encontros com amigos.

Depois trabalhei em supermercado, fui balconista e carteiro. Mas fui levando isso comigo ao longo dos anos.

Apesar de sua paixão pela música, você cursou Educação Física. Por que optou por este curso?

Música e esportes sempre foram minha paixão. Gostava muito de correr. Me formei na primeira turma de Educação Física da Univates, em 2006. E foi ali no curso que comecei a misturar a música com o desenvolvimento corporal. Comecei a fazer projetos unindo o som com a questão

DIVULGAÇÃO

do pensar, do refletir.

E quando começou sua atuação voltada ao social?

Durante a faculdade, fiz estágios e aquilo me abriu os olhos para trabalhar com o social. Antes, quando era carteiro, caminhava por toda a cidade de Lajeado e conheci diferentes realidades. Visitei comunidades periféricas e aquilo me marcou muito. Na Educação Física, pude participar de um projeto chamado Centro Social Marista Irmão Emílio, em 2004, no bairro Santo Antônio. Descobri a profissão de educador social. Aquilo foi minha grande escola. Depois, fiz especialização em Música: Ensino e Expressão, pela Feevale. Me aprimorei dentro da área, tanto na música, quanto na questão da prática do educador.

Hoje você realiza oficinas no Cras.

Como é o trabalho com o público?

Quando o projeto fechou, percebi que muita gente conhecia meu trabalho e começaram a aparecer oportunidades.

Passei a me vincular ao Cras. Trabalhei em Lajeado, Estrela, e também em Marques

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Mau uso da verba pública

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de Souza e Bom Retiro do Sul, desenvolvendo trabalhos com crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.

Aliando a música, o som, o ritmo e conectando-as com a vida das pessoas.

De que forma a música auxilia no processo de integração com as pessoas?

Ter a música como linguagem para dialogar com essas pessoas é uma questão muito importante. Faz uma diferença incrível. É uma forma de expressão e conexão entre elas, fortalecendo. Trabalhei com muitas pessoas. E tu percebe que impactou positivamente na vida delas. É gratificante ter esse feedback.

Quais são suas maiores influências na música?

Na adolescência passei a gostar muito de estilos como o rock, o pop, o samba, o MPB e o reggae. São ritmos que me movem até hoje. Curto ouvir artistas como Alceu Valença, Zé Ramalho, Bob Marley, The Beatles, Graforréia Xilarmônica, Júpiter Maçã, entre outras.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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N

ão são raros os exemplos de obras que iniciaram, receberam investimentos volumosos, mas nunca ficaram prontas.

Até hoje, por exemplo, a sociedade brasileira aguarda várias das emblemáticas obras da Copa de 2014.

País afora, os casos dos chamados “elefantes brancos” são inúmeros e nem é necessário ir muito longe para encontrá-los.

Em Estrela, um projeto finalizado em 2005 prometia se transformar em um grande espaço para espetáculos artísticos de nível regional. Orçado inicialmente em R$ 960,4 mil, a obra começou quatro anos depois, recebeu recursos federais e estaduais, mas até hoje não está concluída.

Já foram investidos pelo menos

“É inconcebível pensar que todo esse dinheiro foi colocado num projeto que, após mais de uma década, não se tornou realidade.”

R$ 2,4 milhões em dinheiro público na construção do Centro Cultural. Atrasos, diversas alterações no projeto original e a falta de continuidade ao plano com as trocas de gestões atravancaram a obra, que segue inacabada. Com 1,8 mil metros quadrados, o local ainda não recebeu nenhum espetáculo.

Conforme a atual administração, ainda seriam necessários cerca de R$ 2 milhões para o término. O montante seria necessário para a climatização do ambiente, isolamento acústico e demais acabamentos na estrutura.

O fato é que o Vale do Taquari conta com um amplo e ocioso complexo, com palco, plateia com capacidade de 600 lugares, camarins, espaços para cafeteria, exposições e sala administrativa. Mais de dez anos depois do início da obra, todo esse espaço nunca se transformou naquilo que foi projetado.

Desde 2019, o Centro é subutilizado como sede da biblioteca municipal. Contudo, o seu potencial seria para um aproveitamento muito mais significativo, especialmente quando se considera todo o volume de recursos já investidos.

O novo governo empossado em janeiro promete priorizar a busca por soluções para tirar o complexo da ociosidade. Em meio ao aperto das contas públicas e da crise econômica, é inconcebível pensar que todo esse dinheiro foi colocado num projeto que, após mais de uma década, não se tornou realidade.

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ADAIR WEISS Sugestões, críticas, contrapontos: adairweiss@jornalahora.inf.br

E

m tempos nebulosos, nunca é demais reafirmar convicções sustentadas em dados e números. Falo da imprensa. Ainda mais, numa era em que o sentimento tenta se impor e sobrepor à veracidade da notícia.

O jornalismo profissional precisa dizer a que veio, para quê serve e, inclusive, rediscutir seu papel e exaurir a sua autocrítica. A busca implacável para “faturar” em cima da desgraça de desafetos está tão escancarada que fica difícil não se solidarizar com os atingidos.

Sinto desconforto, tristeza e até vergonha por alguns colegas da mídia que se submetem à patrulha ideológica de grupos extremistas, sejam eles do lado que forem. Para mim, a imprensa tem papel de cotejar todos os lados, sem medo de expor a verdade, ainda que esta, muitas vezes, seja relativa às circunstâncias ou doa a amigos ou pessoas próximas.

O jornalismo autêntico não deve se submeter aos extremos de lado algum, nem de gêneros, credos ou outras preferências que levam a uma visão absolutista.

O jornalismo útil à sociedade é aquele que defende a pluralidade, a liberdade de pensamento, sobretudo, respeitando os espaços e opiniões diversos, pois onde começa o direito de um começa o de outro. É uma questão de responsabilidade e idoneidade. De caráter.

Voltando ao título desta coluna, aqui me prendo ao discernimento que devemos aguçar cada vez mais. Ainda que ler é saber, não podemos esquecer que “saber o que ler” é diferente.

Vamos aos números: nos últimos dez anos, os brasileiros oscilaram pouco, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Em média, o brasileiro lê cinco livros por ano, mas metade deles não até o fim. Houve queda, e pasmem, a maior queda de leitura se verifica em pessoas com ensino superior. Outro dado ruim é que 48% da população

LER É SABER, mas saber o que ler é diferente

As bolhas da informação ou guetos digitais dividem a sociedade em extremos antagônicos. A discussão sobre o tema é cada vez mais importante

acima de cinco anos não lê nenhum livro no ano. São 93 milhões que não leem um livro, sequer.

A Bíblia é apontada como o tipo de livro mais lido pelos entrevistados e também como o mais marcante. Esta é a 5ª edição da pesquisa, que fez 8.076 entrevistas em 208 municípios entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. A pesquisa foi feita antes da pandemia, não refletindo, portanto, os impactos da emergência sanitária na leitura no país.

Tempo nas redes De acordo com a coordenadora da pesquisa, Zoara Failla, a internet e as redes sociais são razões para a queda no percentual de leitores, sobretudo entre as camadas mais ricas e com ensino superior. “[Essas pessoas] estão usando o seu tempo livre, não para a leitura

Cuidado: se o seu celular dá mais sugestões para você do que seu próprio cérebro, algo pode estar errado!”

de literatura, para a leitura pelo prazer, mas estão usando o tempo livre nas redes sociais”, diz.

“A gente nota que a principal dificuldade apontada é tempo para leitura e o tempo que sobra está sendo usado nas redes sociais”, completa.

Na contramão da falta de leitura está a intenção dos brasileiros. O estudo mostra que 82% dos leitores gostariam de ter lido mais. Quase a metade (47%) diz que não o fez por falta de tempo. Em 2015, ao todo, 47% disseram usar a internet no tempo livre. Esse percentual aumentou para 66% em 2019. Já o uso do WhatsApp passou de 43% para 62%.

A pesquisa mostra outros motivos para a não leitura. 4% disseram não saber ler, outros 19% alegaram ler muito devagar; 13%, não ter concentração suficiente; e 9% não compreendem a maior parte do que leem.

De acordo com o estudo, o incentivo à leitura vem de outras pessoas. Os professores aparecem em primeiro lugar, apontados por 11%.

Em segundo, a mãe ou um responsável do sexo feminino, apontado por 8%, e, em seguida, aparece o pai, apontado por 4%.

Neste cenário conflitante entre dedicar o tempo à leitura de qualidade ou gastar o tempo nas redes sociais, surge um brasileiro cada vez menos culto e mais generalista. É fácil encontrar “especialistas” ou “autoridades” em “tudologia”. Qualquer um se acha confortável para opinar sobre medicina, educação, jornalismo ou qualquer especialidade sem, no entanto, nunca ter estudado ou exercido qualquer uma das funções.

O reflexo desta lacuna no conhecimento estruturado, ou no simples discernimento (“flagrol”, no popular), não é a falta de leitura, mas o conteúdo lido.

Perco a conta das vezes que tenho vontade de deletar conhecidos, até amigos, pelo excesso de fake news que compartilham sem o mínimo de pudor nem responsabilidade.

Basta “simpatizar” com o conteúdo – seja ele falso ou seletivo -, que uma teclada chega para multiplicar a desinformação.

Nossos olhos e ouvidos viraram penicos. O esgoto exala nas redes de WhatsApp e em todas as demais plataformas que surgem e se multiplicam a cada dia. O pior é a falta de regulamentação, ou a falta de uma fiscalização e responsabilização mais efetivas. Definitivamente, as redes sociais não são um lugar seguro, nem confiável.

Ainda que muitos vociferam contra esta opinião, a narrativa se ergue importante para estabelecer um equilíbrio mínimo entre a histeria e o bom senso.

Fato, ler é saber. Mas saber o que ler é diferente, e fundamental para o discernimento.

Portanto, nesta seara danosa da desinformação desenfreada no Brasil e no mundo, talvez seja apropriado fazer uma pausa e analisar o tipo de conteúdo consumido. Pergunte para si: escolho, conscientemente, ou vivo inundado em guetos criados pelos algoritmos de minhas buscas?

Cuidado: se o seu celular dá mais sugestões para você do que seu próprio cérebro, algo pode estar errado! Às vezes, sequer damo-nos conta que estamos reféns de comandos externos.

Decidir por mim, e não permitir que um aparelho (outros) faça por mim…

Bom fim de semana a todos!

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RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

CAPITAL DA DIVERSIDADE

R$ 644 mil

Assessorias em Estrela O prefeito Elmar Schneider (PTB) segue montando a equipe. A advogada Fernanda Goerck foi contratada para serviços de consultoria jurídica.

O valor mensal é de R$ 10,7 mil. Já a empresa de Cristiano Maronezi foi contratada para “assessoria e consultoria em projetos de captação de recursos junto aos órgãos federais e estaduais”, a um custo de R$ 8 mil mensais por até 12 meses.

Vereadores de Estrela buscam mais detalhes sobre a compra, por parte do Governo Municipal, de 280 aparelhos geradores de ozônio, que serão instalados em 21 escolas municipais para sanitizar os ambientes. De acordo com a Assessoria de Imprensa, cada aparelho vai custar R$ 2,3 mil e os recursos são provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais (Fundeb).

Trevo da BRF

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a próxima quinta-feira, empresários, empreendedores, políticos, imprensa, publicitários, arquitetos, influenciadores digitais e outros tantos profissionais serão surpreendidos com o mais novo produto turístico em Lajeado: o Roteiro Capital da Diversidade. O encontro será realizado em um dos pontos desta nova atração, o Sítio Família Sbardelotto, localizado no bairro Carneiros, próximo ao Rio Taquari. Lá, será servido pão com temperos, linguiça na grelha e água saborizada.

A ideia é interligar o sítio, o City Tour Lajeado, e a experiencia com o passeio na balsa Marinita, lançado recentemente pela Marina do Vale. Cláudia Brazil, presidente do Conselho Municipal de Turismo, vai coordenar a reunião. Segundo ela, o objetivo é debater ações conjuntas para viabilizar os novos empreendimentos. Limpeza, arborização, segurança, acessos e sinalização já estão na pauta. Além disso, o grupo quer registrar oficialmente o “Roteiro Capital da Diversidade”.

Repercussão negativa Em Lajeado, a nomeação da ex-vereadora Mariela Portz (PSDB) para atuar na área da inovação e projetos especiais da prefeitura gerou repercussão negativa nas redes sociais. A proativa tucana, que abriu mão de concorrer à reeleição, é “famosa” pelas polêmicas. Em seu mandato na câmara, por exemplo, ela “comprou” briga com uma das classes mais unidas e ferrenhas no nosso estado: os professores. Também esteve envolvida em outros embates calorosos contra alas da Esquerda, principalmente. Ou seja, o “combo” perfeito para criar e potencializar antipatia nas redes sociais.

Na sexta-feira, o secretário Estadual de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, foi entrevistado no programa Frente e Verso. Entre diversos assuntos pertinentes à região, ele mesmo citou uma negociação entre governo municipal, a multinacional BRF, e o próprio Executivo do Estado. Na pauta, uma solução para o entroncamento entre a ERS-130, a ERS 413 – principal ligação de acesso à Santa Clara do Sul – e a Rua Carlos Spohr Filho. A empresa estuda custear a obra por meio de

Sindicância Em Lajeado, alguns profissionais do posto de saúde do Novo Tempo, no bairro Santo Antônio, fizeram uma curiosa selfie. Eles vestiam camisetas com estampas de jacaré, logo após serem vacinados. Segundo agentes públicos da Secretaria de Saúde, foi uma “zoação” com a frase do presidente Jair Bolsonaro, que, em meados de dezembro de 2020, questionou as prerrogativas da Pfizer para firmar acordo com o governo federal. “Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós (a Pfizer) não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu”, disse o chefe da nação. A brincadeira será avaliada por uma sindicância já instaurada.

compensação do ICMS a pagar. E o objetivo deste grupo de trabalho é finalizar a parte burocrática desta parceria público-privada até junho de 2021.

Covid e ex-prefeito Nessa semana, a sessão plenária da Câmara de Vereadores de Arroio do Meio não contou com a presença do vereador José Elton Lorscheiter, o Pantera (PP). Ele foi diagnosticado com a Covid-19.

E entre os quatro projetos de lei que estavam na ordem do dia, um ainda tratava sobre a cedência do servidor concursado Klaus Schnack, o ex-prefeito da cidade, para atuar na administração municipal de Encantado. A matéria número 005, aprovada por unanimidade, autoriza o Executivo a efetuar contratação temporária de um novo engenheiro civil para suprir a saída do ex-prefeito.

Assessores em Lajeado Entre os 15 vereadores lajeadenses, o presidente da Câmara Isidoro Fornari (PP) é o único vereador que ainda não nomeou assessor parlamentar. Ao menos, por ora. O chefe do Legislativo também avalia uma possível troca do Assessor Jurídico da casa. Mas não descarta manter o atual servidor. “Preciso ter a confiança e a tranquilidade para assinar documentos”, resume.

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VOLTA ÀS AULAS

Piratini avalia novo critério para ocupação de salas Proposta de utilizar a metragem das salas como base para estabelecer a capacidade máxima de alunos é analisada por comitês estaduais.

Município prepara volta da rede municipal MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

ANA CAROLINA BECKER anacarolina@grupoahora.net.br

ESTADO

A

forma de volta às aulas no Rio Grande do Sul continua em constante debate. Entre solicitações e pedidos recebidos, incluindo um da Prefeitura de Lajeado, o governo gaúcho avalia novas medidas e revisão dos protocolos adotados em sala de aula.

O objetivo é conseguir atender um número maior de alunos.

A proposta, de utilizar a metragem das salas como base para estabelecer a capacidade máxima de alunos, foi detalhada pelo secretário estadual de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, em entrevista à

DIVULGAÇÃO

Rádio A Hora 102,9. Segundo ele, a ideia está em análise pelos comitês Científico e de Dados.

Conforme Meirelles, há casos de salas com 70 a 80 metros quadrados, que permitem uma maior capacidade de estudantes no ensino presencial, respeitando os protocolos atuais.

“Se conseguir fazer o distanciamento de dois metros quadrados por aluno, conseguirá colocar de 35 a 40 alunos nos ambientes”, observa.

O pedido de Lajeado para o retorno 100% presencial dos alunos não foi atendido num primeiro momento, mas foi elogiado por Meirelles. “Entendemos a necessidade pelo prejuízo aos alunos. A solicitação é interessante no sentido que possibilita que todos os alunos frequentem o ambiente escolar sem esse rodízio”, avalia.

Secretários defendem o retorno 100% Após a fala de Meirelles, os secretários municipais de Saúde, Cláudio Klein, e de Educação, Vera Plein, foram ouvidos pela reportagem e elogiaram a iniciativa de utilização da me-

tragem das salas como base, mas lembram que o município segue pleiteando o retorno 100% presencial dos alunos na rede municipal.

“Nosso pedido é esse. Percebemos que as crianças estarão mais preservadas na escola do que como estão hoje. Nessa semana, tivemos reuniões com os diretores da rede municipal, que organizam suas turmas para o retorno. O que queremos é trazer o máximo de crianças possíveis”, afirma.

Já Klein diz que, nas reuniões realizadas pelo comitê municipal, há um consenso para que as aulas retornem no município. “Com todas as dificuldades, mostramos que é possível e não tivemos problemas. Aluno não é um grupo de risco, longe disso. E não é um grande transmissor do vírus. Avaliamos que é, sim, a hora de retornar de maneira 100%”, salienta”.

Volta da rede municipal As escolas municipais de Educação Infantil (EMEIs) de

Em Lajeado, rede municipal volta às aulas na próxima segunda-feira

Lajeado retornam na próxima segunda-feira, 8. Nesta fase, retornarão especialmente os alunos de cinco, quatro e três anos, que serão atendidos em turno único de cinco horas, manhã ou tarde, de forma híbrida e semanal.

Segundo Vera Plein, nas EMEIs está sendo priorizado o atendimento dos alunos maiores, organizado em conjunto com as diretoras, conforme a realidade de cada estabelecimento. “A gente pede que a comunidade tenha paciência, pois tem toda uma adaptação. Mas é necessária essa reintegração dos alunos”, comenta.

ENSINO PRIVADO

A maioria das instituições gaúchas de ensino privado retomam as aulas no dia 22 de fevereiro, conforme calendário sugerido pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe).

No interior, algumas instituições já começam as atividades na próxima semana. Cada instituição tem autonomia para definir a data de retorno às aulas, desde que cumpridos os 200 dias letivos previstos em lei. Em Lajeado, ainda não há data definida para o retorno das escolas particulares.

Mais de 100 vagas em disputa até terça na BRF BRF realiza mutirão de entrevistas de emprego. São mais de 100 vagas para operador de produção BIANCA MALLMANN biancamallmann@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Na fila, Iraci Silva dos Santos, 28, aguardava ansioso para chegar na vez de ser entrevistado. Nesta sexta-feira, 05, ele cumpriu o último dia do aviso prévio do então emprego. E, antes mesmo de encerrar as atividades, já foi em busca de uma nova vaga.

“A partir da próxima semana vou estar desempregado. Com a pandemia está bem complicado, as contas não param de chegar. Tenho tam-

BIANCA MALLMANN

bém um filho pequeno para cuidar.

Quando vi o anúncio dessa seleção decidi não perder a oportunidade”, comenta Iraci.

Ele é uma das dezenas de pessoas que entregou currículo no Dia D Especial de Contratações da BRF. O mutirão da companhia de alimentos conta com três dias de entrevistas de emprego. A atividade iniciou ontem, 05, e segue na próxima semana, nos dias 08 e 09.

No total, são mais de 100 vagas para operador de produção e estagiário.

O único pré-requisito para participar da seleção é ter no mínimo 18 anos.

Dentre os benefícios, a BRF oferece salário compatível com o mercado, assistência médica, vale alimentação, vale-transporte e refeitório no local.

Para Michele Gorgen, analista de Recursos Humanos da empresa, o mutirão visa facilitar o acesso das pessoas às vagas de trabalho. “Durante esses três dias, estamos foca-

Atividade especial de entrevistas de emprego ocorre na sede da Associação dos Funcionários da BRF

dos em preencher todas as vagas disponíveis na unidade de Lajeado.

Temos oportunidade tanto para o frigorífico de aves, quanto para o de suínos. Os candidatos podem sinalizar em qual têm preferência, além de se candidatarem para o 1º ou 2º turno”, explica Michele.

SERVIÇO

Quando: 8 e 9 de fevereiro, das 8h às 16h30min Endereço: SERBRF (Serp), na Rua Carlos Spohr Filho, 2.383 (a 500 metros da BRF) Documentos: levar RG, CPF, Carteira de Trabalho e comprovante de endereço

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VALE VOLTA À LARANJA Desde novembro, região não era classificada em risco médio de contágio. Redução de óbitos foi determinante RAMIRO BRITES ramiro@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Pela primeira vez em três meses, o Vale do Taquari foi classificado em bandeira laranja, que representa risco médio de contágio.

A região teve baixa em três indicadores: hospitalizações confirmadas para covid-19 registradas nos últimos sete dias (-38%) e também no número de internações para cada 100 mil habitantes - de 6,55 passou para 4,09.A maior redução foi no número de óbitos nos últimos sete dias (-64%). Foram cinco mortes registradas ante

14 na semana anterior.

Outras sete regiões estão em bandeira laranja nesta 40ª rodada. Além de Lajeado, Cachoeira do Sul, Uruguaiana e Erechim melhoraram os índices e saíram da vermelha.

Outras 13 áreas, porém, estão em alto risco de contágio.

Cruz Alta Ijuí e Santa Rosa estavam, na semana passada, em risco médio e pioraram o desempenho.

Divulgada nessa sexta-feira, 5, a classificação prévia traz 13 regiões em bandeira vermelha – duas a mais do que na rodada anterior. As outras oito regiões receberam bandeira laranja.

Entre os indicadores monitorados pelo sistema de enfrentamento à pandemia, chamam a atenção a redução no número de pacientes confirmados com coronavírus em leitos clínicos (-7%) e um leve aumento nos leitos de UTI (+3%). Contabilizando o pequeno aumento do total de leitos e também dos confirmados com covid-19 em UTI, verifica-se estabilidade no número total de leitos de UTI ocupados em todo o Rio

Grande do Sul. Na 40ª semana do Distanciamento Controlado, houve também redução nos registros de novas hospitalizações (-19%), de casos ativos (-17%) e de óbitos por Covid-19 (-15%).

Embora os dados indiquem estabilização e a vacinação será ampliada com a expectativa de envio de novas doses ao

Rio Grande do Sul neste final de semana, as cores do mapa preliminar alertam para a gravidade da situação no Estado.

Com a proximidade do Car-

naval, o Gabinete de Crise, do governo do Estado, chama a atenção para que os gaúchos sigam respeitando os protocolos, principalmente quanto à higienização constante, evitar aglomerações e uso obrigatório de máscara em todas as bandeiras.

Com 193 mil novas doses, Estado avança na imunização de idosos Nova remessa da CoronaVac deve chegar neste fim de semana ao RS. Objetivo é imunizar mais de 40% das pessoas com mais de 85 anos ESTADO

O Rio Grande do Sul deve receber, neste fim de semana, 193,2 mil novas doses da CoronaVac. Com esta quarta remessa de vacinas contra a covid-19 enviada pelo Ministério da Saúde, o governo do Estado pretende iniciar a segunda fase de imunização, incluindo idosos acima de 85 anos, além de ampliar a vacinação dos profissionais da saúde.

“A nossa expectativa é de que, com essas doses, a gente

DIVULGAÇÃO

possa fazer, ao longo dos próximos dias, a imunização de 43% da população acima dos 85 anos aqui no Rio Grande do Sul. Além disso, tendo em vista que uma parte maior dos idosos está vivendo no litoral, em função até do isolamento, estamos garantindo o repasse considerando essa realidade do nosso Estado”, destacou o governador.

Todas as 193,2 mil doses serão repassadas, sem reserva pelo Estado. Do total previsto, aproximadamente 147 mil destinam-se aos idosos, montante suficiente para atingir cerca de 43% população com mais de 85 anos. As outras cerca de 46,2 mil doses servirão para alcançar em torno de 78% dos profissionais que trabalham em unidades de saúde no Estado.

O Ministério da Saúde ainda não informou a previsão de data e horário de envio das vacinas para os Estados. Assim que chegarem ao solo gaúcho, a Secretaria da Saúde (SES)

distribuirá para as Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), que repassarão aos municípios. Os quantitativos por região e cidade ainda estão sendo calculados.

A recomendação da SES é para que seja feito um pré-cadastro da população-alvo e, se possível, com agendamento prévio, de forma a evitar aglomeração nos locais de vacinação e também desperdício, já que cada frasco-ampola da CoronaVac contém dez doses que devem ser aplicadas de forma sequencial e imediata. Além disso, a pasta reforça a necessidade de cadastrar cada dose aplicada no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e no formulário de controle do Estado.

Cabem às prefeituras organizar a aplicação das doses e divulgar aos moradores como ocorrerá o processo em cada município, seja de forma presencial nas unidades de saúde, por drive-thru ou outro formato.

O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite e secretária da Saúde, Arita Bergmann, em vídeo publicado nas redes sociais na sexta-feira

PAINEL DE VACINAS A logística será a mesma utilizada nas outras duas distribuições, com apoio aéreo e terrestre. Esta é a quarta remessa de vacinas recebidas pelo Estado. O primeiro lote, com 341,8 mil vacinas CoronaVac, chegou em 18 de janeiro. Outras 116 mil vacinas da Oxford/AstraZeneca foram recebidas em 24 de janeiro, e a terceira remessa, 224,2 mil doses da CoronaVac, no dia 1º de fevereiro.

Com as 511,2 mil doses já recebidas, o Estado vacinou até agora quase 215 mil pessoas com ao menos a primeira dose. São 174,4 mil profissionais da saúde, 32,4 mil moradores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), 7,7 mil indígenas e 1,3 mil pessoas portadoras de deficiência institucionalizadas.

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IMPASSE NA DUPLICAÇÃO

Comissão regional se reúne com CCR na próxima segunda Líderes municipais e equipe técnica apresentarão à concessionária os pontos de divergência sobre o projeto de duplicação da BR-386 BIANCA MALLMANN biancamallmann@grupoahora.net.br

MARQUES DE SOUZA

P

roblemas no trevo principal, nos acessos às localidades e falta de retornos na rodovia. Essas são as principais demandas apresentadas pela administração de Marques de Souza sobre projeto elaborado pela CCR ViaSul, concessionária da BR-386, para a duplicação da rodovia.

BIANCA MALLMANN

Em encontro com a imprensa, representantes da administração municipal, equipe técnica, vereadores e defesa civil detalharam os problemas encontrados no projeto original.

Da mesma forma, apresentaram possíveis soluções.

O prefeito do município, Fábio Mertz, enfatiza que o governo não é contra a duplicação da rodovia. “Queremos a obra. Mas existem questões que prejudicam muito a nossa comunidade. E, principalmente, oferecem perigo para aqueles que circulam pelo local e moram nos arredores”, comenta.

Uma das revindicações é o acesso principal ao município. Com o projeto realizado pela CCR, quem acessa Marques de Souza ou Travesseiro terá que realizar retorno em local perigoso, ou então se deslocar cerca de 8km até encontrar o próximo acesso em condi-

ções mais adequadas.

“Eles precisam perceber que do lado de cá também tem uma equipe técnica, que faz análises. Eles precisam nos ouvir.

Precisam interagir com a comunidade”, comenta Evandro Muliterno de Quadros, assessor jurídico da administração.

Outro ponto é a falta de retornos no trecho da duplicação localizado em Marques de Souza. Governo propõe que dois novos pontos sejam adicionados ao projeto. “Em outros trechos da BR, em outros municípios, encontramos retornos a cada 2km, em média. No nosso trecho teremos apenas um em 12km. Isso não é aceitável”, comenta o engenheiro civil, Samir Battisti.

Reuniões Na próxima semana, reuniões estão marcadas em Por-

Equipe técnica identifica pontos do projeto que desagradam líderes locais

to Alegre e em Brasília. Na segunda-feira, 08, a equipe de governo agendou um encontro com representantes da CCR, para apresentar formalmente os apontamentos. Na terça-

feira, 09, a reunião é com o Senador Luis Carlos Heinze, que busca intermediar uma audiência com a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).

Municípios querem assumir obra da VRS-482 Arroio do Meio e Capitão pretendem custear 70% da obra.

Contrapartida do Estado seria com camada asfáltica e pintura LAURA MALLMANN laura@jornalahora.inf.br

O

s prefeitos de Arroio do Meio e Capitão protocolam, na próxima semana, um projeto junto ao Governo do Estado que oferece a estruturação para o asfaltamento da VRS-482, que liga os dois municípios. A obra de pouco mais de 11 quilômetros é aguardada pelos moradores há mais de 20 anos.

A ideia, conforme o prefeito de Arroio do Meio, Danilo Bruxel, é utilizar máquinas públicas e serviço dos servidores para estruturação da via realizando o alargamento, drenagem, preparação de bases e tubulações. “Restaria ao Estado fornecer a camada asfáltica e a pintura para ambos os trechos”, explica.

Arroio do Meio projeta a preparação de 4,9 quilômetros que seguem entre o final do asfalto atual, em Arroio Grande seguindo em direção a

ARQUIVO A HORA

Capitão até a rua Júlio Schnack. A contrapartida de Capitão ficaria em cerca de quatro quilômetros seguindo entre o final do asfalto do município, em direção a Arroio do Meio.

Conforme prefeito de Capitão, Jari Hunhoff, os municípios entrarão com a proposta de custear com recursos próprios cerca de 70% da obra, restando ao Estado apenas os 30%.

Se concretizada a parceria, Hunhoff antecipa que ainda faltariam pouco mais de dois quilômetros para o asfaltamento completo da via que liga os dois municípios. Segundo ele, a negociação deste segundo trecho ficará para outro momento. “Essa intenção de parceria deve acelerar o asfaltamento”, explica.

Resposta aos moradores Conforme Bruxel, o fim da concessão de uma empresa de São Paulo que era responsável pela manutenção da via facilita o andamento da parceria e da obra. “Agora é possível o município intervir e realizar investimentos”, esclarece.

Bruxel explica que o município pretendia pavimentar cerca de um quilômetro por ano. “Com a colaboração do governo do Estado, pretendemos acelerar ainda mais a obra e oferecer o bem-estar aos moradores”, relata.

Estrada é alvo de constantes reclamações e protestos por parte dos moradores

Parceria com Estado

O secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, acredita que a parceria entre os poderes Executivos municipais e o Estado deve funcionar. “Em Horizontina, uma parceria público-privado, entre o

Estado e uma empresa de implementos agrícolas vai tirar do papel uma obra aguardada há mais de duas décadas. A parceria vai possibilitar que a empresa arque com o investimento de R$ 40 milhões da obra mediante abatimento do ICMS”, explica.

Para Meirelles, empresas, administrações municipais e governo do Estado devem se ajudar no âmbito estrutural para garantir que ocorram evoluções. “Iniciativas onde cada um fornece o que pode são essenciais em momentos de crise”, afirma.

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BIMachine se classifica para programa de internacionalização LAJEADO

P

rograma do Governo Federal voltado para a internacionalização de Startups, o Startout Brasil selecionou 15 empresas para o ciclo de imersão na Colômbia. A BIMachine ficou em segundo lugar no processo de classificação, iniciado em outubro do ano passado.

Entre os dias 4 e 15 de dezembro, foi realizado o Demoday da Missão Virtual, momento em que os empre-

endedores apresentaram seus pitches para uma banca de parceiros e investidores colombianos. Ao todo, 38 startups participaram das sessões, que foram transmitidas ao vivo pelo canal do StartOut no YouTube.

Agora, as 15 empresas selecionadas para o ciclo de imersão terão acesso à consultoria especializada em internacionalização, mentoria com especialistas no mercado de destino e treinamento de pitch. Elas também partici-

pação em missão com agenda voltada à prospecção de clientes e investidores e à conexão a ambientes de inovação.

O roteiro inclui visitas a aceleradoras, incubadoras e empresas locais; seminário de oportunidades; rodada de reuniões com prestadores de serviços; encontros organizados por matchmaker e demo day para investidores. Apoio pós-missão para definição da sua estratégia de internacionalização e/ou softlanding no mercado-alvo.

Sicredi disponibiliza R$ 6,9 bilhões para pré-custeio da próxima safra DIVULGAÇÃO

THIAGO MAURIQUE/ARQUIVO A HORA

CMO da BIMachine, Ana Paula Thesig afirma que a participação no programa é mais um passo no processo de internacionalização da empresa

Senac EAD realiza ciclo de webpalestras gratuitas

VALE DO TAQUARI

VALE DO TAQUARI

Com foco em dar suporte ao agronegócio – setor que fechou 2020 com saldo positivo de 9% no PIB agropecuário mesmo em um período atípico, de pandemia – o Sicredi vai destinar R$ 6,9 bilhões em créditos para o pré-custeio da Safra 2021/22.

O pré-custeio está disponível para associados do campo que pretendem antecipar a compra de insumos para suas lavouras, garantindo maior rentabilidade dos negócios.

De acordo com o diretor executivo de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi, Gustavo Freitas, o agronegócio tem sido um dos principais motores da economia brasileira, mesmo durante os momentos de maior dificuldade, e esse movimento de antecipação do custeio da próxima safra é importante para que os produtores tenham mais tranquilidade para planejar sua produção.

O Sicredi é uma das instituições financeiras com maior representatividade no agronegócio, tendo sido a segunda instituição financeira que mais liberou crédito rural no ciclo de Plano Safra 2019/2020, com mais de R$ 20 bilhões concedidos. A instituição atende desde grandes produtores a médios e pequenos, especialmente na agricultura familiar.

Nos dias 17, 18, 24 e 25 de fevereiro, o Senac EAD realiza um ciclo de palestras gratuitas, focadas no desenvolvimento de competências profissionais. Especialistas das áreas de Design de Interiores, Ges-

tão, Recursos Humanos e Secretariado abordarão temas relacionados às profissões da atualidade. As inscrições podem ser realizadas no site www.senacrs.com.br, na aba “Agenda”. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 4002-6030.

PROGRAMAÇÃO:

A expectativa é finalizar o Plano Safra 2020/21 com R$ 22,9 bilhões

Desempenho do Plano Safra 2020/21

Até dezembro de 2020, o Sicredi disponibilizou para o Plano Safra 2020/2021 R$ 15,3 bilhões em crédito rural, totalizando 136.488 operações. O valor representa aumento de 23% em relação ao ano-safra anterior. Do montante, R$ 9,9 bilhões (65%) foram destinados ao custeio, R$ 4,6 bilhões (30%) para investimentos (incluindo investimentos com recursos de BNDES), e R$ 758,6,2 milhões (5%) para comercialização e industrialização.

Já por programa, a instituição financeira cooperativa destinou R$ 3,9 bilhões via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar), R$ 3,1 bilhões via Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) e R$ 8,3 bilhões para produtores de maior porte ou programas de investimento.

A expectativa é finalizar o Plano Safra 2020/21 com R$ 22,9 bilhões, alta de 12% em relação ao ciclo anterior, em mais de 221 mil operações, sendo R$ 17,5 bilhões para operações de custeio, comercialização e industrialização e R$ 5,4 bilhões para operações de investimento que viabilizam o financiamento de benfeitorias, máquinas e equipamentos e novas tecnologias permitindo aos produtores aumentar sua produtividade e reduzir custos de produção.

Ferramentas Inovadoras para o Trabalho Remoto Data: quarta-feira (17/02) Horário: 19h30 Palestrante: Andressa Recchi, docente dos cursos téncios no Senac EAD, arquiteta pela UFSM, especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, pela UFN. Inscrições: https://bit.ly/3pH0Mma Práticas Diárias de um Técnico em Logística Data: quinta-feira (18/2) Horário:19h.

Palestrante: Cleverson Rodrigues, graduado em logística na FTEC e mestrando em engenharia de materiais pela UFRGS. Inscrições: https://bit.ly/3ngpfwF Entrevista de emprego: você está preparado?

Data: quarta-feira (24/02) Horário: 19h Palestrante: Ana Fritsch, graduada em gestão de Recursos Humanos pela ULBRA, pós-graduada em Desenvolvimento Humano para Estratégia e Inovação pela UNINTER e graduanda em Pedagogia pela Unilasalle.

Inscrições: https://bit.ly/2O6Jt09 Planejamento e execução de viagens empresariais Data: quinta-feira (25/02) Horário: 19h Palestrante: Evandro Costa, docente de educação profissional pelo Senac-RS, graduado em Gestão Desportiva e de Lazer e Técnico em Guia de Turismo pelo IFRS. Inscrições: https://bit.ly/3pNs2zr

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Como está a recuperação de Lívia Dois anos após o diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal, resposta de menina de Teutônia a tratamento anima os pais ANA CAROLINA BECKER anacarolina@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Depois de cinco meses da aplicação do medicamento Zolgensma, a teutoniense Lívia Teles, 2 anos e três meses, apresenta evoluções que orgulham os pais Luana e Anderson.

A menina foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1 em fevereiro de 2019.

Dois anos após o começo da luta, a menina de Teutônia reage bem ao tratamento. Segundo a mãe, as maiores mudanças imediatas envolveram a ausência de secreção e maior capacidade respiratória.

Na parte muscular e motora os avanços também são significativos, mas ocorrem de forma mais lenta.

“Não se sabe até que ponto ela pode recuperar questões que perdeu e como ela ainda é uma bebê o desenvolvimento é gradual a partir de estímulos e da própria capacidade dela. A questão fundamental é que com o medicamento ela não perde mais neurônios motores e pode desenvolver as áreas que não foram afetadas antes de aparecerem os sintomas”, explica Luana.

Agora, que não toma mais corticoides (imunossupressores), Lívia passa por uma nova fase envolvendo o sistema imunológico.

“Esse é um passo importante na recuperação, pois ela pode desenvolver todo o seu potencial que era inibido por esses medicamentos e suas consequências no organismo dela”, conta Luana.

Passado alguns meses da aplicação do medicamento, se movimenta e adquiriu mais habilidade motora, conseguindo rolar se movimentar sozinha. “Ela faz várias atividades com auxílio de alguns equipamentos e terapias, como ficar sentada e em pé para brincar e aprender as coisas, nadar na hidroterapia e ir descobrindo o mundo ao redor dela de um jeito que ela não podia antes.”

DIVULGAÇÃO

RELEMBRE • Após ser diagnosticada com AME tipo 1, a família de Lívia iniciou uma campanha para a arrecadação de R$ 9 milhões, valor da dose do medicamento Zolgensma.

• Após a alta do dólar, o valor do medicamento foi estimado em R$ 12 milhões.

• No dia 8 de julho, uma decisão liminar da Justiça Federal de Lajeado liberou recursos para o custeio do tratamento da menina.

Segundo a família, Lívia reage bem após receber remédio mais caro do mundo

• Com a quantia necessária em mãos, a família Teles chegou aos EUA no dia 30 de julho e em 13 de agosto recebeu a dose do medicamento mais caro do mundo.

Vacina contra HIV será testada no Brasil Pesquisa recrutará 3,8 mil voluntários em diversos países.

Participantes do estudo serão monitorados por três anos PAÍS

Em conjunto com centros de pesquisa de diversos países, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aderiu ao estudo para testar a eficácia de vacina contra o vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções. Trata-se do estudo Mosaico, que vai avaliar dois imunizantes projetados para fornecer proteção contra diferentes variedades do vírus em todo o mundo.

O professor da Faculdade de

Medicina Jorge Andrade Pinto, coordenador do Grupo de Pesquisa em HIV/Aids em Crianças, Adolescentes e Gestantes e responsável pelos testes em Minas Gerais, explicou em vídeo para a UFMG as características da vacina e das etapas da pesquisa.

O coordenador do estudo explicou ainda qual é o tipo de imunizante. “São duas vacinas, uma vacina é de vetor viral contendo um vetor que é o adenovírus, em que são inseridos os componente imunogênicos do HIV, e uma vacina de proteína - de sequências proteicas do HIV”.

Segundo Pinto, o estudo de fase três é um estudo duplo cego.

“Nem a pessoa que está recebendo, nem a pessoa que aplica a vacina sabe qual está recebendo.

Um grupo será vacinado e outro recebe um placebo, que é uma substância inerte que serve como

Cinco instituições brasileiras fazem parte do estudo internacional

grupo de comparação”.

No Brasil, a pesquisa vai recrutar participantes em cinco capitais. Além de Belo Horizonte, por meio da Faculdade de Medicina da UFMG, o ensaio clínico será realizado em São Paulo (Hospital das Clínicas da USP),

no Rio de Janeiro (Fiocruz e Hospital Geral de Nova Iguaçu), em Manaus (Fundação Medicina Tropical) e Curitiba (Centro Médico São Francisco).

“Este é um estudo de longa duração, de cerca de 3 anos de acompanhamento, então é necessário

que os voluntários que estejam interessados estejam dispostos também a permanecer neste segmento por esse período. O estudo mosaico será realizado no Brasil e também nos Estados Unidos, na América Latina, na Europa e busca, com isso, refletir a diversidade geográfica do vírus HIV”, finalizou o coordenador do estudo no Brasil.

A pesquisa é parte de iniciativa desenvolvida pela HIV Vaccine Trials Network (HVTN) – financiada pela farmacêutica Janssen - e pelo National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos. Serão 3,8 mil recrutados homens gays ou bissexuais e pessoas transgênero entre 18 e 60 anos, HIV negativo, não usuários de profilaxia pré-exposição (PrEP) e que não apresentem comorbidades que contraindiquem o uso da substância a ser testada.

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FÁBIO KUHN

MORRO GAÚCHO

Apesar do trabalho pesado e das adversidades da antiga pedreira, Ireno sente saudades da época em que morou no topo do Morro Gaúcho: “um dos lugares mais bonitos que já vi”

De pedreira a cartão postal do Vale Dos tempos de exploração de basalto até o desenvolvimento de esportes de aventura e contemplação da natureza. O Morro Gaúcho se consolida como um dos cartões de visitas de Arroio do Meio, mas ainda tem um potencial turístico a ser explorado FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

ARROIO DO MEIO

H

á poucas informações oficiais sobre a época em que o Morro Gaúcho era explorado para a retirada de basalto. As memórias ficam na lembrança de pessoas como Ireno Weizenmann, 54. Entre 1993 a 1996, ele trabalhou no topo do morro quebrando as rochas – provavelmente um dos últimos profissionais a exercer essa função antes do fechamento do britador.

O trabalho era árduo, recorda Ireno. O basalto era dinamitado e espalhado com uma retroescavadeira até um espaço conhecido como cancha. Lá, Ireno tinha a

função de rachar ainda mais as gigantescas rochas até elas caberem no britador.

“Trabalhava o dia inteiro com um martelo de nove quilos. Detonei minha coluna nessa época”, comenta.

Ireno morava no topo do morro e se tornou responsável por cuidar do britador à noite. Embora nunca tenha registrado nenhum tipo de avaria nas máquinas, outras situações estranhas lhe preocupavam, como o desmanche de veículos e outros delitos que aconteciam com frequência no período em que pernoitava solitário no Morro Gaúcho.

Numa das situações, o ex-morador relembra que o veículo foi incendiado e jogado do alto da pedreira. “Via as pessoas subindo, mas não me metia muito. Minha preocupação era apenas com o britador”, relata.

Mesmo com as situações adversas, Ireno lembra com saudade das folgas quando podia apreciar o mirante natural no topo do Morro Gaúcho. “Um dos lugares mais

Trabalhava o dia inteiro com um martelo de nove quilos. Detonei minha coluna nessa época” IRENO WEIZENMANN, 54 ANTIGO TRABALHADOR DA PEDREIRA

FÁBIO KUHN

bonitos que já vi”, classifica.

Atualmente, a casa onde Ireno morava se resume às paredes pichadas com corações. Bem próximo está a ruina do britador escondidas pela vegetação. O buraco onde eram dinamitadas as pedras se transformou em um pequeno poço natural.

O fim da pedreira Localizado a 559 metros do nível do mar, o Morro Gaúcho proporciona uma visão de cidades como Arroio do Meio, Lajeado, Colinas e Roca Sales. No livro, “Arroio do Meio: entre rios e povos”, os autores explicam que o nome “Gaúcho” foi dado por tropeiros que tinham no morro um ponto de referência e de descanso.

A redação buscou na Prefeitura e Museu Público Municipal registros sobre a história da pedreira, sem sucesso. Contam os moradores lindeiros do morro que a retirada de material iniciou por volta da década de 60 para a construção da rodovia estadual (ERS-130 e ERS-129) e BR-386.

Após, o local também foi explorado para produção de paralelepípedos utilizados em ruas de Arroio do Meio e outras cidades do Vale do Taquari e Rio Pardo.

Quando Ireno trabalhava no topo do morro, a brita servia para o governo municipal manter as estradas. Prefeito da época, Paulo Backes relata que a exploração do basalto foi encerrada por questões jurídicas e ambientais.

“A visão sobre o Morro Gaúcho

Poucas paredes restaram da casa onde Ireno viveu por quatro anos

se alterou e começou a se perceber a necessidade de preservar essa beleza natural e utilizá-la de outras formas. Vejo que foi bom o britador ter sido tirado de lá”, comenta o ex-prefeito e atual vereador de Arroio do Meio.

Embora a exploração de basalto acabou faz mais de 20 anos, pouco se evoluiu sobre o aproveitamento das belezas naturais na maior elevação do Vale do Taquari.

Discussão sem fim Em 2010, iniciou-se uma série de reuniões para debater projeto a médio e longo prazo ao Morro Gaúcho. O movimento foi impulsionado por ambientalistas da ONG Ecobé que, desde o come-

Exploração de basalto no Morro Gaúcho iniciou pela década de 60 e foi finalizada pelos anos 90

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VO O L I V R E

ARQUIVO/BLOG VIAJANDO COM

O Morro Gaúcho tem duas rampas de voo livre nas proximidades da antiga pedreira. Há relatos de que a prática esportiva foi incentivada pelo então prefeito Arnesto Dalpian no fim dos anos 80. Até etapas do Campeonato Gaúcho de Voo Livre ocorreram no município na década de 90.

Duas rampas estão localizadas no Morro Gaúcho. A primeira delas é natural e está na direção norte (voltada para Encantado). Desativada atualmente, a rampa sul tem estrutura de madeira e está virada para Arroio do Meio.

Incentivador do esporte radical no Vale, Ricardo Majolo relata que a rampa norte é utilizada com certa frequência para saltos de parapente. Entretanto, o local poderia ser mais aproveitado caso houvesse investimentos.

“O Morro Gaúcho poderia ter etapas do campeonato estadual e muito mais praticantes se a rampa sul fosse ativada e houvesse manutenção constante. Assim, os pilotos vão para outras rampas da região”, percebe.

MARCOS H

Em 2018, rampa sul chegou a ser reativada, mas a falta de investimentos impediu continuidade dos pousos

HO

ARQUIVO/BRUTUS DO GAÚC

ço dos anos 2000, sonhavam em transformar o topo do morro em Unidade de Conservação (UC).

Entretanto, havia outras correntes que defendiam iniciativas diferentes para a antiga pedreira.

Reportagem do jornal O Alto Taquari de março de 2011 citava o interesse do The Horse em instalar infraestrutura no topo do morro e transformá-lo em um ponto turístico. Uma associação criada por moradores também defendia um projeto turístico sustentável.

Os encontros seguiram ocorrendo, mas sem consenso entre as partes. Atualmente, o Morro Gaúcho sedia iniciativas isoladas na área do esporte de aventura. Também é bastante frequentado nos fins de semana por turistas que se encantam com a visão panorâmica no alto dos 559 metros.

Cartão de visitas de Arroio do Meio, a antiga pedreira pertence à empresa Conpasul. O município possui uma área de terras próxima que sequer tem acesso por estradas, conta o coordenador da Indústria e Comércio, Jonas Schwarzer.

Conforme ele, o fato da área mais visitada do Morro Gaúcho ser propriedade de uma empresa dificulta investimentos públicos e a criação de um projeto turístico.

“Até há interesse em transformar esse local, mas cabe à empresa decidir o que será feito lá”, reforça.

A reportagem entrou em contato com representantes da Conpasul, mas não obteve retorno das perguntas até o fechamento desta edição.

ARQUIVO MUSEU ARROIO DO MEIO

R APEL

Desde 2016, o Brutus do Gaúcho (associação de corredores com cerca de 50 metros) adotou o morro de Arroio do Meio como centro de treinos. São mais de 100 quilômetros de trilhas pela maior elevação do Vale e em outros morros próximos como o São José.

A localização próxima e dificuldades naturais do Morro Gaúcho são vantagens, aponta um dos integrantes do Brutus, Guilherme Pretto. “A pessoa que pratica essa atividade gosta de sofrer, de se desafiar. E o morro proporciona isso”, comenta.

Até etapas de corridas estaduais são realizadas no Morro Gaúcho atraindo atletas amadores de outros países. O Brutus do Gaúcho também organiza uma caminhada para casais no Dia dos Namorados, evento que atraiu cerca de 200 visitantes em 2019.

Pretto também percebe a possibilidade do Morro Gaúcho ser mais explorado para atividades em meio à natureza que garantam, inclusive, a preservação do local. “Sou um apreciador do Morro Gaúcho. É um local de beleza natural única”, Um dos participantes do Brutus planeja a construção de uma espécie de refúgio para atletas amadores, iniciativa que deve deixar o Morro Gaúcho em ainda mais evidência no cenário das trilhas e corridas de aventura.

Decida na antiga pedreira com o uso de cordas é realizada desde 2012 pela Off Aventura

DIVULGAÇÃO

Práticas como escalada são realizadas faz décadas no morro.

Atualmente, o que acaba atraindo um público maior de aventureiros é o rapel – técnica de descida vertical com o uso de cordas.

A Off Aventura realiza rapel na antiga área da pedreira desde 2012. Conforme Brian Dias, foram mais de 200 atividades no local ao longo dos últimos oito anos. “Tinha épocas que íamos quase que semanalmente lá”, ressalta.

O rapel é praticado em dois pontos do Morro Gaúcho. Um deles é o paredão localizado na área central. A decida reta e com visão do chão é ideal para iniciantes no esporte radical, comenta Dias.

Outro ponto está localizado na área sul. Nesse local há vegetação e pontos negativos (quando o praticante fica pendurado na corda), o que dificulta um pouco mais a decida e exige mais prática do aventureiro.

Na avaliação de Dias, o Morro Gaúcho tem um “gigantesco potencial” ainda a ser explorado. Ele ressalta que o ponto turístico tem capacidade para unir uma série de esportes de aventura em um mesmo espaço.

Há mais de 100 quilômetros de trilhas espalhados pelo Morro Gaúcho e outras elevações próximas

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A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021

Resumo da novela

OBITUÁRIO ROSINA PURPER, 95, faleceu nessa sexta-feira, em Lajeado. Sepultamento foi no Cemitério Evangélico de São Bento, em Lajeado.

A força do querer Irene consegue despistar Elvira, que decide contar sua história com a vilã a um delegado. Ruy segue Ivan. Bibi pede que Alessia vigie Rubinho com Carine. Garcia se desespera com a proximidade de Solange/Irene. Elvira pede a Yuri que crie um perfil social na internet para ela. Ruy descobre o endereço em que Ivan está. Dantas acon-

IZOLDE MARIA AULER, 77, faleceu nessa quinta-feira, em Arroio do Meio. Sepultamento foi no Cemitério Evangélico do Morro Vermelho em São Caetano, em Arroio do Meio.

ILCE VENTER, 88, faleceu nessa quinta-feira, em Marques de Souza. Sepultamento foi no Cemitério Evangélico de Tamanduá, em Marques de Souza.

selha Eugênio a deixar que Ivan siga com o processo de troca de nome. No consultório, Joyce discute com Eva e se recusa a ouvir Ivan. Eugênio entrega a Ivan sua certidão de nascimento. Jeiza se incomoda ao saber que Zeca pensa em se mudar. Aurora não permite que Dedé visite Rubinho. Irene revela a Silvana que está grávida.

Para informar falecimentos:

• WhatsApp: (51) 92487689 • Fone: 3710 4200 • E-mail: centraldejornalismo@grupoahora.net.br

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br / © Revistas COQUETEL O reino das Inclinação bactérias (Biol.) em terreno Soldado (?) coisa: Patriarca bíblico russo isto

Obra de Poderoso Visconde rei da de Taunay Babilônia

Título Orixá dado a feminino Aretha das águas Franklin

A base do calendário judaico Tolice; asneira "(?)

Passar", sucesso de Chico

(?) Maior, constelação boreal Erva, em tupiguarani

Mesas de igrejas

Custoso; trabalhoso

Interjeição que exprime admiração

Agente corretivo do solo Chicote de couro Salada, em inglês

Substância branca do interior da concha

Registros Órgão de de proces- corretores so jurídico de imóveis

George Orwell, escritor inglês

Agir como eleitor O cupido, na Grécia Coreografia de torcidas

HORÓSCOPO

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Antílope africano de olfato apurado ia s

,

s

e

Solução

Osman Lins, dramaturgo

(?) vivo: transmissão em tempo real

George Orwell, escritor inglês

Interjeição que exprime admiração

Naturalidade de Graciliano Ramos e

"(?)

Passar", sucesso de Chico

Título dado a Aretha Franklin Orixá feminino das águas

Inclinação em terreno : Patriarca bíblico

© Revistas COQUETEL

DAS DIRETAS

R S A A C U O

PEIXES: A Lua incentiva você a fortalecer suas amizades e fazer parcerias com pessoas que têm metas parecidas com as suas.

I N H A D O S O U L

VIRGEM: No amor, quem está com o coração livre pode curtir boas paqueras, mas depois, tudo indica que vai deixar a conquista de lado.

Solução

A V A A E A L A T A L S A L A A R G E R O O S A L G N A S O

AQUÁRIO: O desejo de melhorar de vida será um estímulo para você se dedicar à carreira e mostrar a sua competência.

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A C TA R S E C A I

LEÃO: Conflitos domésticos podem tumultuar o início do seu dia. Controle suas reações para não discutir e deixar o clima ainda mais pesado.

BANCO

U C O A R D O N V O O S O R

CAPRICÓRNIO: Você vai sentir um desejo enorme de ficar mais de boas no seu canto e deve respeitar isso.

3/caá — gnu. 5/nácar — salad. 6/monera.

CÂNCER: No amor, boas vibrações para a conquista e a união. Boa sintonia com alguém conhecido pode render uma nova paquera.

Osman Lins, dramaturgo

Riscas; linhas

M O C N O E S R S A A C U O

SAGITÁRIO: Conflitos ou mal-entendidos no início do dia e tudo indica você vai querer fugir das conversas.

Antílope africano de olfato apurado

Cloro (símbolo)

A R A I N H A D O S O U L

GÊMEOS: É um bom dia para iniciar uma reeducação alimentar ou dar o primeiro passo para se livrar de algum vício ou hábito prejudicial.

Calos (?): consolidam as fraturas

A E N C I S O L A T E I R A V A A E A L A T A L S A L A A R G E R O O S A L G N A S O

ESCORPIÃO: Fique atenta para identificar oportunidades de ganhar dinheiro. Ao mesmo tempo, controle o desejo de comprar.

A C TA R S E C I

TOURO: No amor, você estará ainda mais sensual e atraente. Explore seu charme para envolver quem deseja, seja na conquista ou na vida a dois.

(?) vivo: transmissão em tempo real

A

LIBRA: Mesmo que a ordem seja manter o isolamento social, use a tecnologia para fazer contato!

Estimule o diálogo.

I N A B U C O A R D O N V O O S O R

ÁRIES: Com Mercúrio retrógrado, meia palavra bastará para surgir um mal-entendido ou uma discussão.

Naturalidade de Graciliano Ramos

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Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021

CRAQUES DO VALE

DIVULGAÇÃO

LÉO GAÚCHO É DESTAQUE NO SANTA CRUZ

Atacante foi o artilheiro da equipe pernambucana em turnê nos Emirados Árabes, realizada em janeiro EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

P

or conta da pandemia do novo coronavírus, a Copa São Paulo de Futebol Júnior não foi realizada em janeiro. Para movimentar o calendário da base, o Santa Cruz, de Pernambuco, levou promessas do clube para uma excur-

são internacional em Dubai, nos Emirados Árabes. No elenco estava um atleta do Vale do Taquari.

Natural de Arroio do Meio, o centroavante Léo Gaúcho foi o grande destaque da equipe, ao marcar em todos os jogos. Durante uma semana, a equipe enfrentou Sherjah FC, AL Hamarya e City Football Club.

Para Léo, os jogos foram bons para os jovens atletas pegarem bagagem e aparecer no mercado. Artilheiro do time durante os três jogos, o centroavante comenta que pretende dar sequência ao trabalho agora no profissional. “Tudo vem no tempo certo, é trabalhar e colher bons frutos lá na frente.”

De férias em Lajeado, segue se preparando para estrear no

profissional. Dia 15 se apresenta e deve ser relacionado para disputar o Campeonato Pernambucano. “Minha expectativa é de fazer uma excelente temporada, muitos gols, evolução e muito trabalho. ”

TURNÊ EM DUBAI Mesclado com destaques das categorias sub-20 e sub-23, o Santa Cruz conseguiu duas vitórias e um empate em Dubai.

O time marcou 11 gols e sofreu apenas quatro. O artilheiro do time foi o próprio Léo Gaúcho, com três gols. A primeira vitória na série de amistosos foi sobre o Sherjah FC, com gols dos atacantes Léo Gaúcho, Arian e Marcelinho. Em segui-

Com três gols em três jogos, Léo Gaúcho foi o destaque do Santa Cruz em amistosos internacionais realizados nos Emirados Árabes

da, a equipe empatou por 3 a 3 com o Al Hamarya. Além de Léo, mais uma vez, o zagueiro Igor e o meia Felipe Cabeleira balançaram as redes.

Já contra o City Football Club, o Santa Cruz goleou pelo placar de 5 a 1 - com gols do centroavante, Renan, Igor, Matheus e Eduardo.

DIVULGAÇÃO

NO GOL

DE ENCANTADO A SÃO PAULO

Kevin Lansini defende as cores do Votuporanguense EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

O Vale do Taquari é destaque na formação de goleiros. Depois de Jonathan Walker, Vini Parise e Paulinho Gianezini confirmar onde iriam atuar em 2021, chegou a vez de Kevin Lansini.

Revelado pelo EC Encantado e com passagens por Internacional e Lajea-

dense, o goleiro permanecerá no Votuporanguense, time que disputa a terceira divisão do Campeonato Paulista.

O acerto com o clube de São Paulo aconteceu em novembro de 2019. Na ocasião acertou dois anos de contrato.

Em 2020 atuou muito pouco, mas avalia o ano como positivo. “Foi um ano muito bom, de muito aprendizado, de muita evolução como pessoa e principalmente como profissional”, destaca o jovem de 22 anos.

No início do ano surgiu propostas para retornar ao Rio Grande do Sul, mas preferiu ficar em São Paulo para

ajudar o time na busca à segunda divisão. “Quero ajudar o máximo o time para que volte ao lugar que nunca deveria ter saído.”

VOTUPORANGUENSE O Votuporanguense está localizado em Votuporanga, interior do estado de São Paulo. Fundada em 23 de dezembro de 1956, suas cores são preta e branca. Teve 36 participações no Campeonato Paulista de Futebol. Atualmente está na terceira divisão do Paulistão.

Com 22 anos, Kevin quer ajudar o Votuporanguense a subir de divisão

19

A HORA | Fim de semana, 30 e 31 de janeiro de 2021

Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021

BRASILEIRÃO

LUCAS UEBEL

CHURÍN E VANDERSON NO TIME TITULAR

Renato Portaluppi promove substituições na escalação que encara o Botafogo, na segunda-feira CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

Q

uerendo dar fim à sequência negativa no Campeonato Brasileiro, o Grêmio tem a oportuni-

dade de ouro nesta rodada. O adversário da vez é o Botafogo, lanterna da competição. A partida, no entanto, ocorre apenas na segunda-feira.

O Tricolor realizou uma atividade na manhã de sexta-feira. O treino deu indicativos de que Renato Portaluppi possa promover trocar na equipe. Recuperado de estiramento muscular, Diego Churín participou tranquilamente e deve ser confirmado como centroavante no confronto.

As duas alterações encaminhadas na formação titular são justificadas pelas suspensões dos titulares Die-

go Souza e Victor Ferraz. Com isso, Vanderson irá iniciar na defesa.

Na impossibilidade de contar com Diego Souza, contra o Coritiba, Isaque foi adiantado para o ataque. O jovem estava cotado para encarar o Botafogo, mas, pela recuperação do argentino, não será necessário fazer a adaptação com o meio-campista.

DÚVIDA NA DEFESA Outra possibilidade é de mudança no sistema defensivo. Rodrigues pode perder

Churín voltou aos treinos e pode ser alternativa à ausência de Diego Souza

espaço para a entrada de Paulo Miranda ou David Braz.

As próximas atividades serão definitivas para determinar quem será o parceiro de Kannemann. A viagem até o Rio

de Janeiro está programada para a tarde de sábado.

O Grêmio entra na 35ª rodada ocupando a sétima colocação do Brasileirão, com 53 pontos.

BRASILEIRÃO

INTERNACIONAL

COLORADO QUEBRA RECORDE DE INVENCIBILIDADE

SUL-AMERICANA

LIBERTADORES

CLASSIFICAÇÃO PG V

E

D GM GS SG

66 19 9

6 57 31 26

Flamengo

64 19 7

8 62 43 19

Atlético-MG

60 18 6 10 58 42 16

São Paulo

58 16 10 7 53 36 17

Fluminense Palmeiras Grêmio

56 16 8 10 49 40 9 53 14 11 8 46 32 14 53 12 17 5 46 35 11

Corinthians

48 13 9 11 41 39

2

Bragantino

47 12 11 11 48 39

9

Athletico

46 13 7 14 31 31

0

Santos

46 12 10 11 47 47

0

Ceará

45 12 9 13 48 46

2

Atlético-GO Fortaleza Vasco

45 11 12 11 34 40 -6 38 9 11 14 31 35 -4 37 9 10 15 34 49 -15

Bahia

36 10 6 18 38 55 -17

Sport

35 10 5 18 26 44 -18

Goiás

32 8

Coritiba

28 6 10 18 29 47 -18

Botafogo

24 4 12 17 28 52 -24

8 18 34 57 -23

DOMINGO

SÁBADO

35ª RODADA

SEGUNDA

letico, o Inter também havia empatado com Atlético-GO e Atlético-MG antes de engatar a sequência de nove vitórias consecutivas sobre Botafogo, Palmeiras, Bahia, Ceará, Goiás, Fortaleza, São Paulo, Grêmio e Bragantino.

O resultado manteve o time na liderança do Brasileirão, com 66 pontos, mas a distância para o vice-líder Flamengo caiu para apenas dois pontos, com um confronto direto na penúltima rodada.

O Inter desembarcou em Porto Alegre na manhã de sexta-feira. Sem jogos no fim de semana, Abel terá cinco dias de preparação para o duelo contra o Sport na quarta-feira, no Beira-Rio, pela 35ª rodada.

19h 21h

20h30min

18h 20h 19h

QUARTA-FEIRA

O empate do Inter com o Athletico na Arena da Baixada encerrou uma série de vitórias consecutivas do Colorado. Por outro lado, o resultado também significou mais uma marca histórica para o time nos pontos corridos.

Com o empate, o time de Abel Braga chegou a 12 jogos de invencibilidade na competição e superou o recorde do próprio clube, que antes pertencia à equipe de 2005, comandada por Muricy Ramalho.

Naquela edição, o Colorado foi o vice-campeão atrás do Corinthians na disputa marcada pela remarcação de jogos por conta do escândalo da Máfia do Apito.

Além do empate com o Ath-

REBAIXAMENTO

RICARDO DUARTE

EQUIPE Internacional

Empate em zero a zero levou o Inter ao 12º jogo sem derrota no Brasileirão

Bahia x Goiás Atlético-GO x Santos

Bragantino x Flamengo

Coritiba x Palmeiras Botafogo x Grêmio Internacional x Sport

19h15min

Fortaleza x Vasco da Gama

21h

São Paulo x Ceará

21h30min

Corinthians x Athletico

21h30min

Fluminense x Atlético-MG

20

A HORA ESPORTE | Fim de semana, 23 e 24 de janeiro de 2021

Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021

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CORRIDA DE RUA

DADA A LARGADA

Circuito dos Vales/ Imec Supermercados abre período de inscrições. Primeira etapa será em Lajeado, no dia 21 de março EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

D

epois de um 2020 sem provas físicas, o Circuito dos Vales/Imec Supermercados volta com tudo em 2021. Com um rigoroso protocolo, os organizadores pretendem fazer um excelente evento e com muitas novidades para seguir agradando todos os participantes.

O lançamento da temporada

2021 ocorreu nessa quinta-feira ao meio dia. A primeira etapa está agendada para Lajeado, no dia 21 de março. As inscrições para a etapa inicial foram abertas na quinta-feira e podem ser feitas no site https://linklist.bio/circuitodosvales Logo após a etapa lajeadense, Marques de Souza recebe pela primeira vez uma etapa do Circuito, isso no dia 18 de abril. Ao longo das próximas semanas, as outras provas devem ser anunciadas.

RIGOROSO PROTOCOLO Um dos promotores do evento, Miguel Lucian comenta que a largada será escalonada, com quatro pessoas largando a cada 30 segundos. Além disso, não haverá pódio no dia do evento.

“Queremos eliminar ao máximo o risco de contágio da doença

As duas primeiras etapas estão marcadas para os dias 21 de março e 18 de abril, em Lajeado e Marques de Souza

entre os participantes.”

Lucian relata que apesar dos protocolos rigorosos, a entidade está feliz em poder voltar com as provas físicas.

“Essa é nossa meta: fazer que o evento seja excelente e atraia o maior número de participantes.”

Ressalta que antes de dar o start da temporada 2021 foram feitas pesquisas para poder proporcionar maior segurança aos eventos. “Estamos cientes de tudo e queremos fazer tudo da melhor maneira possível.

NOVIDADES Uma das novidades será a bicicleta, que terá um trajeto de até 30 qui-

lômetros, com pontos de hidratação ao longo do caminho. Além é claro de ofertar um café da manhã a todos os participantes em cada etapa.

Lucian comenta que o Circuito dos Vales sempre busca oferecer uma experiência positiva aos participantes.

SOLIDARIEDADE Como em 2020, o Circuito dos Vales seguirá ajudando pessoas.

No momento da inscrição, o participante poderá doar o valor que achar necessário para uma entidade da cidade que recebe a prova. “É uma maneira que encontramos para seguir ajudando as pessoas.”

FUTSAL

ALAF CONFIRMA PERMANÊNCIA DE BELLA EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

O professor Edmilson Correa, o “Bella”, permanece à frente do time adulto da ALAF para a temporada 2021. Será a quinta temporada de-

fendendo as cores do time. Neste ano, com um projeto ainda mais desafiador, com muitos garotos fazendo a transição da base para a equipe adulta.

O presidente da Alaf, André Delazeri comenta que será um

ano muito importante, com muitos guris subindo da base e tendo o primeiro contato com a equipe adulta. “Temos convicção da importância que será ter o Bella ao nosso lado.”

INSCRIÇÕES

Para a primeira etapa que acontece em Lajeado, as inscrições estão no primeiro lote e vão até o dia 10 de fevereiro ao preço de R$ 75 (corrida), R$ 50 (ciclismo), R$ 44 (caminhada) e R$ 29 (kids). As inscrições seguem até o dia 14 de março e os valores aumentam conforme passam os lotes.

Lucian lembra que quem estava inscrito em alguma etapa física do ano passado, precisa apenas ir até o site e efetuar o cadastro para participar da etapa.

Há ainda a possibilidade do combo para quem deseja adquirir a inscrição para seis, sete ou todas as oito etapas.

EZEQUIEL NEITZKE

O mandatário relata que além de todo conhecimento técnico e tático, a experiência de um atleta multicampeão servirá como referência para quem está iniciando a carreira nas quadras.

Já Bella destaque que está feliz por estar no comando da Alaf em mais um ano. “Não competimos ano passado pela situação difícil na pandemia. Esse ano será um ano de apostas em novos talentos com uma mescla de atletas experientes.”

Bella comanda a equipe pela quinta temporada consecutiva

21

A HORA ESPORTE | Fim de semana, 23 e 24 de janeiro de 2021

Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021

SOGES

CTC EZEKIEL NIETZKE

FICARAM OS QUATRO MELHORES

CAETANO PRETTO

Super 10 Original goleou o Fúria por 7 a 3 e se classificou para as quartas de final da Copa Soges

EQUIPES SE GARANTEM NO MATA-MATA

Faltando duas rodadas para o fim da fase classificatória, quatro equipes já estão classificadas EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

A

Copa Soges realizou nessa semana 11 partidas pela fase classificatória do Torneio de Verão. Faltando duas rodadas para o fim do primeiro turno, quatro equipes já se garantiram nas quartas de final.

Na rodada dessa quinta-feira, o

Limitados se classificou ao vencer o Manguaça por 5 x 1. Quem também avançou foi o Super 10 Original que goleou o Fúria por 7 x 3.

Depois de perder na estreia, o Sem Bronca se recuperou e venceu o Os Kururus NC por 6 x 1.

Limitados e Super 10 Original se juntam a Xtotz United e Interditados na próxima fase

RESULTADOS Os Kururus NC 1 x 6 Sem Bronca Manguaça 1 x 5 Limitados Super 10 Original 7 x 3 Fúria FC

CLASSIFICAÇÃO

Chave A: Xtotz United (6 pontos), Saidera e Demonhos Jr (3) e Firma (sem pontuar); Chave B: Super 10 Original (9 pontos), Diretoria e Nárnia FT (3), e, Fúria (sem pontuar); Chave C: Limitados (7 pontos), Meia Boca Juniors (4), Manguaça (3) e Estrelas do Futuro (sem pontuar); Chave D: Interditados (6 pontos), Sem Bronca e Os Kururus NC (3), e, Tô Com Sede (sem pontuar);

Bitterflex avançou à semifinal da Ouro após eliminar o Supérfluos

Rodada dessa quinta-feira definiu os classificados às semifinais EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

O Torneio de Férias CTC/ Construtora Diamond de Minifutebol 2021 conheceu nessa semana os semifinalistas. As decisões estão agendadas para semana que vem.

Pela Série Ouro, o Coroas Mirim/Lyall confirmou o favoritismo ao vencer o

RESULTADOS SÉRIE OURO

Supérfluos 1 x 2 Bitterflex Coroas Mirim/Lyall 4 x 1 Donos da Bola Amnésia 2 x 1 Aliança

SEMIFINAIS SÉRIE OURO

Coroas Mirim/Lyall x Bitterflex Amnésia x Lesionados

Donos da Bola por 4 x 1. Diogo Ristoff, com três gols, foi o nome da partida.

Os outros jogos da Ouro foram mais disputados. Bitterflex e Amnésia venceram Supérfluos e Aliança, respectivamente, por 2 x 1.

Na Prata, o Smurfs venceu o Four por 5 x 1, graças aos gols de Ismael Wathier (duas vezes), Adriando Ferla, Guilherme Liberato e Junior Haefliger.

O Capitão América eliminou o Los Charruas graças a um gol de pênalti marcado por Daniel Santos no último minuto de jogo.

Já o Shark Attack venceu o 100 Pressão por 2 x 0 – gols de Henrique Rocha e Piccinini.

SÉRIE PRATA

Capitão América 2 x 1 Los Charruas 100 Pressão 0 x 2 Shark Attack Smurfs 5 x 1 Four

SÉRIE PRATA

Shark Attack x Borussia Capitão América x Smurfs

SÉRIE BRONZE

Lesionados B x Limitados Ser Sodabeb x Exxtraclasse

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A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021

CÍNTIA AGOSTINI

Vice-presidente do Codevat e Gestora de Relacionamento e Negócios do Tecnovates

O

ALBANO MAYER

ARTIGO

Uma conta desafiadora

alento da vacina já é realidade, mas até chegar a todos nós vai levar um tempo. E esse tempo exigirá mais resiliência de todos em nossas relações. Já há indícios claros que nos países nos quais a vacina avança, os resultados de contaminações estão reduzindo e essa é uma ótima notícia para a sociedade mundial.

Os estados mundo afora tentam agir da melhor forma em prol da população, observando as questões a partir da sociedade e da economia, prioritariamente.

Aqui no Brasil isso não foi diferente, várias medidas sociais e econômicas foram implementadas emergencialmente e condicionadas ao enfretamento da pandemia. Especificamente para a população criou-se o auxílio

“O alento da vacina temos, falta termos a velocidade de imunização que possa concretizar uma expectativa positiva à vida e à economia.” emergencial, que atendeu a quase 68 milhões de pessoas e dispendeu de R$ 290 bilhões em recursos da União, o que resulta em uma média de pouco mais de R$ 4 mil reais por pessoa nesses 10 meses de benefício.

E particularmente para os negócios, foram criados mecanismos de redução de jornada com redução de salários ou suspensão de contratos de trabalho, nos quais quase 10 milhões de trabalhadores foram inseridos no programa e 43% destes foram na forma de suspensão de contratos. Tanto no caso da suspensão de contratos como redução de jornada, o seguro-desemprego pago pela União foi a forma de não haver perda de renda do trabalhador e isso gerou um desembolso

Administrador de Empresas, Empresário, Consultor e Assessor de Gestão da Univates.

federal de mais de R$ 33 bilhões de reais.

Findado o ano de 2020 ambos os programas acabaram e agora pautam as discussões nas associações empresariais, no Congresso e no Executivo federal. Os técnicos do governo projetam e criam cenários possíveis para retomada ou mudanças de programas, associações empresariais insistem para que os benefícios sejam retomados, os presidentes eleitos para a Câmara e Senado indicam que estes benefícios, principalmente o auxílio emergencial, são fundamentais para a manutenção das condições de vida da população mais carente.

Fato é que o Estado fechou o ano de 2020 com um déficit primário de em torno de R$ 850 bilhões de reais e uma dívida bruta de quase 90%. Resumindo mas sem querer reduzir nossa análise, é dizer que a cada R$ 1 real de receita, R$ 0,90 já estão comprometidos com gastos. O desafio é como encontrar formas de mediar o atendimento à sociedade, que hoje necessita de recursos para sua subsistência e continuar consumindo, seja através do auxílio emergencial, bolsa família ou qualquer outro programa social atual ou reformado, e a manutenção dos empregos e negócios.

Tudo isso ocorre porque aquilo que tanto esperávamos, que era termos passado pela pandemia e estarmos retomando nosso trabalho e relações a contento, ainda não aconteceu. Alento da vacina temos, falta termos a velocidade de imunização que possa concretizar uma expectativa positiva para a vida e para a economia.

Por fim, o Estado terá que continuar cumprindo seu papel de Estado, fundamentalmente com ações que visem a manutenção da vida e da economia, sendo redundante propositadamente, e atuando de forma eficiente e eficaz, ou seja, fazendo o certo para as pessoas e negócios certos.

ARTIGO

Tu planejas vencer em 2021?

Q

uando iniciei minhas atividades na gestão, por volta dos anos 90, uma das minhas primeiras demandas foi uma consultoria em Planejamento Estratégico, assunto que ainda leva muitas organizações a contratar consultorias que, por meio de metodologias, ajudam a definir filosofias e propósito, mapear ações, antecipar algumas demandas futuras e com isso definir planos e indicadores.

Lembro de uma das minhas primeiras discussões, em uma consultoria, com um grande empresário do ramo calçadista, que me explicava: “Na minha empresa não adianta fazermos planejamento estratégico, nosso mercado muda muito rápido”. A minha resposta no mesmo momento: “Em empresas onde o

“Para Michael Porter, ‘estratégia é fazer escolhas, sendo que a essência é escolher o que não fazer’.” mercado muda rápido precisamos ter sempre planos alternativos, se faz necessário um ótimo planejamento estratégico”.

O ano de 2020 colocou em teste a nossa capacidade de resiliência, essa habilidade de nos reerguermos frente aos problemas que podem aparecer, testou nossos planos alternativos e nossa adaptação. Nos deixou um grande aprendizado sobre as reflexões que devemos ter frente às nossas convicções, desta forma também nos fez repensar o que deve ser planejado, quais são as ações prioritárias, quais os projetos mais efetivos e o que realmente podemos controlar.

Ao entrarmos no mercado de trabalho, na posição de empreendedores ou funcionários, iniciamos uma grande

competição, competimos por nossas carreiras e nossos objetivos, os resultados afetam diretamente as nossas vidas.

O interessante é que por diversas vezes vemos competições sendo vencidas por excelentes planejadores e estrategistas, mas raramente paramos para pensar no nosso plano pessoal e nosso legado.

Além de sensibilizar, preciso dar algumas dicas nesse artigo. Ao planejarmos, devemos descrever os planos ou as ações que estamos pensando em desenvolver, é necessário deixar isso registrado para que possamos avaliar e aprender no futuro. Devemos estudar cenários e futurologia, analisar as coisas que podem dar certo ou errado nas nossas estratégias ou no mercado que estamos atuando e, por final, sempre devemos ter um plano alternativo – o tão falado plano “B”.

No nosso planejamento precisamos estabelecer pontos de controle. Para cada ação pensada precisamos definir indicadores, metas e as “linhas de chegada”.

Se vamos estudar um idioma, temos que definir qual, em que prazo, qual a minha meta de aprendizado e qual o investimento necessário. Cabe ressaltar que estes pontos devem ser conferidos e acompanhados no mínimo mensalmente, sugiro colocar isso na sua agenda e executar essa atividade na data definida.

Além dos itens acima, todo planejamento requer recursos. Isso quer dizer que um bom estrategista sabe controlar e combinar os seus recursos, sejam eles humanos ou financeiros. Este processo começa com um bom mapeamento da minha capacidade de investir e agir, isso será um ponto impulsionador ou limitante de toda a minha estratégia.

Para Michael Porter, “estratégia é fazer escolhas, sendo que a essência é escolher o que não fazer.” Lembre-se as ações e estratégias devem sempre estar ligadas ao seu propósito e legado.

23

A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de fevereiro de 2021

HUGO SCHÜNEMANN Médico oncologista e diretor do Centro Regional de Oncologia (CRON)

ARDÊMIO HEINECK ardemio@bewnet.com.br

ARTIGO

Os FURA-FILAS

L

ei de Gérson, ‘’Leve vantagem você também’’. Longe vai o tempo em que uma marca de cigarros usou o tri campeão de 1970 como garoto propaganda e ele imortalizou a frase acima, que mostra bem o espirito de muitos brasileiros.

Nos últimos dias notícias de pessoas furando a fila para a vacina têm se multiplicado. ‘Cidadãos de bem’ que usam suas relações e suas facilidades para receber uma vacina destinada a outra pessoa, que tem mais risco de adoecer, e quem sabe morrer por causa disso. Nenhum drama.

Nenhum questionamento

“Sou da opinião de que TODOS os brasileiros devem ser vacinados.

Então, temos o desafio de providenciar 420 milhões de doses. Mas cada um sendo vacinado no seu momento.

Sem furar filas. Sem levar vantagens. Com cidadania.” novo ou ético. Danem-se os outros. Tenho ‘’poder’’, vou utilizar dele. É triste.

Os casos aumentaram em vários estados. É a lei de

Gérson. Mas, verdade seja dita, estes não foram os primeiros neste processo atual contra a COVID-19.

A questão começou há algumas semanas quando os procuradores do Ministério Público de São Paulo requisitaram vacinas, que ainda não estavam aprovadas pela ANVISA, para si e para seus funcionários. Foi-lhes negado. Mas foram seguidos pelo Juiz do Superior Tribunal de Justiça, que se acharam mais em risco, que por exemplo, profissionais da saúde que estão não linha de frente.

Felizmente, estas solicitações foram barradas.

Há luz no fim do túnel. O Ministério da Saúde estabeleceu critérios para distribuir as vacinas à medida que elas estão sendo disponibilizadas.

O número disponível até o momento está muito aquém do desejado. Mas parece haver um esforço de algumas autoridades, a fim de conseguir mais e mais doses, para que o maior número de pessoas possa ser imunizado.

Sou da opinião de que TODOS os brasileiros devem ser vacinados. Então, temos o desafio de providenciar 420 milhões de doses. Mas cada um sendo vacinado no seu momento.

Sem furar filas. Sem levar vantagens. Com cidadania.

Com empatia.

Q

ARTIGO

Ingredientes imprescindíveis

uando falamos em felicidade nos parece algo intangível. Muito desejado e sonhado, mas utópico. É que partimos de um erro crasso: pensar que a felicidade que buscamos deve ser constante, eterna. E que uma vez alcançada, nada nos tirará dela. Um Nirvana, enfim.

Quando funcionário do Banco do Brasil, estranhava que os colegas, ao alcançarem a sonhada aposentadoria, meses antes já diziam que, quando aposentados é que voltariam a ser felizes. À medida em que avancei na carreira, galgando postos e funções executivas, paulatinamente fui entendendo aquele sonho de felicidade deles. Tudo desapareceria, como se fossem os únicos problemas com que se convivia: cobrança pelo atingimento de metas, gerenciamento da inadimplência, o feeling para minimizar o risco na concessão de crédito, o stress do dia-a-dia, etc.

Ao me aposentar, quedei a imaginar a felicidade que seria dali em diante. Ler jornal, passear, curtir família e amigos.

Enfim, uma vida sem preocupações.

Ledo

“A percepção intensa dos momentos de felicidade, aliada a uma fé inabalável, nos darão a força e o discernimento necessários para separar os bons e os mal-intencionados” engano. O mundo e seus problemas não me abandonaram.

Também a ti não abandonam.

E aquele presumível Nirvana terrestre, seria um engodo? Não.

Mas para tanto, pede termos a humildade e a sensibilidade necessárias à percepção de que a felicidade é feita de momentos. Momentos que, quando estão acontecendo, nos dão a impressão de serem eternos. Neles mergulhados, sentimo-nos entorpecidos, embevecidos. Felizes, enfim.

E são muitos, por certo suplantando, largamente, os de dor e de sofrimento, ajudando-nos a superar estes, inerentes à nossa natureza humana e ao nosso livre arbítrio.

Janeiro último minha esposa e eu completamos cinquenta anos de casados. Lá em janeiro de 1971 olhávamos o futuro e pensávamos que esta data nunca chegaria. Mas chegou e bem: ambos saudáveis, motivados e ativos, tendo constituído uma linda família com casal de filhos, genro, nora e quatro netos fantásticos. Pela nossa maneira de ser e pelas circunstâncias do momento, festejamos a data em um recolhimento familiar inesquecível, com o grupinho que se formara decorrente da união acontecida há 50 anos. Não poderia ter sido mais justo e representativo. Foi sábado passado, à noite, na Rainha do Mar, ocasião em que o clã familiar desenvolveu momentos “de derreter a alma”, com ares de eternidade, inclusive com direito àquele choro sentido, mas sentido de felicidade. Sem dúvida ela existe.

Da mesma forma, com motivações das mais diversas, multiplicam-se entre a humanidade ocorrências de natureza idêntica: leves, regeneradores e felizes. Basta abrir a mente, o coração e a sensibilidade para, num toque de mágica, absorvê-los por completo.

E a fé? Onde se encaixa?

A fé como crença em algo maior, superior ao nível meramente humano. Como expressão espiritual que acredita numa divindade, no ser humano, na ciência, no bem. Uma fé como caleidoscópio que nos permite enxergar - e do enxergar irmos ao sentir e à emoção - os momentos de felicidade, que são incontáveis pela vida afora. A fé que nos ajuda a superar obstáculos, dissabores e humanos maus (igualmente incontáveis), não nos deixando ser engolidos pela desesperança.

Pois este mix – de percepção da felicidade e de amparo numa fé inabalável – é que nos habilita a superar os arautos do apocalipse que visam apenas benefícios próprios, em detrimento do bem-estar das pessoas e do seu sossego. Isto, mesmo tendo que se aproveitar de algo tão funesto quanto esta pandemia.

A percepção intensa dos momentos de felicidade, aliada a uma fé inabalável, nos darão a força e o discernimento necessários para separar os bons e os mal-intencionados, varrendo estes, de vez, para o eterno ostracismo que merecem.

Fim de semana,

6 e 7 de fevereiro de 2021

MÍN: 18º MÁX: 29º

Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto, ainda sem nuvens.

É hora de se organizar De vários tamanhos e modelos, nos formatos digital ou em papel, as agendas e planners são essenciais para reduzir o estresse e tornar o dia mais produtivo. Segundo especialistas, essas ferramentas são muito mais que apenas cadernos de anotação, elas são importantes para construir regras, estruturar pensamentos e reforçar comportamentos positivos das pessoas, desde a infância.