Negócios em Pauta - 16/01/2021

ENTREVISTA ESPECIAL Juliano Barckert administra a AS Pneus, empresa fundada em 1999 pelo pai, Ari Barckert. Primeira da região a atuar com ecommerce no segmento, hoje colhe os frutos do pioneirismo digital.

Vale do Taquari

Fim de semana, 16 e 17 de janeiro de 2021

Edição 76

CRIPTOMOEDAS

Páginas 4 e 5

INOVAÇÃO

Bitcoin em alta Vale integra instiga mercado Fintech do setor financeiro da saúde

Moeda virtual alcançou maior cotação da história no início de 2021, atraindo atenção dos investidores. Especialistas recomendam cautela diante da alta volabilidade das criptomoedas e da possibilidade de bolha.

Páginas 6 e 7

Startup voltada para o financiamento de tecnologias na área da saúde e estética, a SanBank é liderada por dois empresários do Vale do Taquari. Empresa fica sediada no Feevale Techpark, em Porto Alegre.

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Fim de semana, 16 e 17 de janeiro de 2021

OPINIÃO

Realização

THIAGO MAURIQUE thiagomaurique@jornalahora.inf.br

Startup de Lajeado é destaque em ranking nacional Patrocínio

A BIMachine foi listada no mapa Liga Insights MarTechs, ranking que apresenta as startups brasileiras mais reconhecidas na entrega de soluções para ações de marketing e vendas, focadas no incremento dos resultados de negócio.

Na edição 2020, o estudo traz os principais dados sobre o perfil das startups, founders, investimentos, diversidade e maneiras como as soluções ofertadas por cada uma ajudam a atravessar os impactos do Covid-19.

Ao todo, foram selecionadas 194 vencedoras, distribuídas em 12 categorias. A BIMachine figura entre as SalesTechs, na categoria Dashboards e

Consultas. Para a CMO da BIMachine, Ana Paula Thesig, o campo de estudos do ranking é um dos mais promissores, tanto na atualidade, quanto no futuro próximo.

Segundo ela, os investimentos globais em soluções para fomento das

vendas e marketing somaram US$ 121 bilhões em 2019. Na área de tecnologias para inteligência de vendas os aportes tendem a crescer a uma taxa anual de 12,3% nos próximos 5 anos, alcançando um valor em torno de US$ 3,8 bilhões.

THIAGO MAURIQUE/ARQUIVO

MARCANTE E ATUAL Apoiadores

Temos um ambiente muito favorável no Congresso Nacional para a aprovação de uma ampla reforma tributária, algo que não houve nas últimas décadas.

Esse momento político precisa ser aproveitado. Todos os setores da economia serão beneficiados com a reforma.”

Bernard Appy,

economista e mentor da proposta da reforma tributária em trâmite no Congresso, durante entrevista ao Negócios em Pauta do dia 12 de setembro de 2020.

Recuperação dos calçados e a vacina VA L E D O TA Q U A R I Câmara da Indústria, Comércio e Serviços

Depois de um 2020 extremamente complicado, com queda de quase 22% na produção e de 18,6% nas exportações, o setor calçadista projeta um 2021 de recuperação. Presidente da Abicalçados, entidade que representa as indústrias do setor, Haroldo Ferreira estima um crescimento de 14% ao longo do ano.

Conforme a entidade, dois fatores são fundamentais para que a recuperação se confirme. O primei-

ro é o início da imunização contra a Covid-19 no país, prevista para ocorrer a partir da próxima semana.

O segundo é a redução do índice de contágio da Covid-19, fato que poderá evitar o fechamento de lojas ao longo do ano.

Conforme Ferreira, caso a vacinação não ocorra em uma velocidade razoável e o comércio volte fechar os números da indústria calçadista podem piorar ainda mais. Por isso,

a entidade encaminhou um ofício para as federações de indústrias dos principais polos calçadistas do país para estudar a possibilidade de promover vacinação nas fábricas.

Os impactos da pandemia no setor calçadista atingiram diretamente a região. Em Teutônia, maior produtora de calçados no Vale do Taquari, mais de mil trabalhadores foram demitidos no auge da crise, número que chegou a 10,2 mil no RS.

Tática do fracasso

Era questão de tempo. Na abertura de 2021, a notícia de que a Ford vai abandonar as fábricas montadas em solo brasileiro explicita as distorções tributárias do país e a urgência da tão falada reforma – na minha opinião a mais importante de todas.

A Ford custou para o Brasil ao menos R$ 20 bilhões em incentivos fiscais. Terminado o período de isenções, foi embora, como previu o ex-governador Olívio Dutra. Entre as instituições que emitiram notas sobre o tema, a da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) foi a mais incisiva e didática.

Para a entidade, vemos o resultado de anos de decisões equivocadas, que podem ser colocadas na conta dos governos anteriores.

Porém, afirma que a agenda de medidas adotada no atual governo também se mostra ineficaz.

A nota da Fenafisco mostra o quanto a discussão sobre a tributação no Brasil é distorcida por interesses políticos e econômicos. Cita como exemplo a recente discussão sobre a aprovação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) na Argentina.

As professias que apontavam para uma fuga de investidores do país vizinho não se cumpriram. Só a Ford anunciou investimento de US$ 580 milhões em terras hermanas. A conclusão é de que o IGF não afasta investidores, mas sim a inoperância e a falta de políticas efetivas para fomento do ambiente de negócios no país.

A entidade alerta para a possibilidade de outras companhias seguirem o mesmo caminho da Ford e abandonarem o país caso não haja uma reforma tributária efetiva. É preciso dar basta a uma política baseada em atrair grandes multinacionais por meio de incentivos tributários, muitas vezes negados às empresas locais, e criar um sistema tributário com regras claras para todos.

Boa Leitura!

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INOVAÇÃO

Empresários do Vale inauguram Fintech em Poa Fernando Röhsig e Mauro Santos Filho fazem parte da SanBank, startup focada no financiamento de tecnologias para saúde e estética

C

om a visão de conectar diversos players do mercado da saúde e beleza, a SanBank – Fintech Health Care, com sede no Feevale Techpark - Hub One em Porto Alegre – nasce com o foco em financiar os profissionais da área da estética de toda América Latina, proporcionando acesso a tecnologias de ponta do fabricante Medical San, indústria gaúcha com sede em Estrela.

A SanBank foi lançada no dia 12 de janeiro, após 120 dias de operação em regime inicial de ajustes e contratação do time operacional.

CEO da Medical San e confundador da SanBank, Mauro Santos afirma que a operação foi criada para proporcionar financiamentos ágeis e eficientes. “O mercado da saúde e estética está em franca expansão e com uma demanda muito grande, mas represada e que deve crescer 40% em 2021”.

Indústria de equipamentos de estética, a Medical San, tem 68 distribuidores em todos os 27 estados brasileiros, além de operações no Chile, Costa Rica, e em estágio inicial nos mercados europeus e norte americano. Segundo ele, SanBank busca utilizar o know how adquiri-

Filho é CEO da Medical San e Röhsig é consultor de empresas do ao longo dos anos para conectar a empresa a uma plataforma de crédito inteligente, ágil e funcional.

A intenção é originar operações de financiamento e, futuramente, expandir para outros serviços financeiros do ecossistema.

Diretor e sócio da SanBank, Fernando Röhsig afirma que as expectativas para a startup são exponenciais. “Nascemos robustos, num mercado onde a indústria de equipamentos para este segmento movimenta um bilhão de reais por ano” Para 2021, a meta é alcançar R$40 milhões de reais por meio da concessão de crédito para o negócio da estética. A intenção é garantir o financiamento de equipamentos da Medical San, via meio de pagamento, entre os distribuidores e as clínicas.

“Quando estivermos com a captação dos ativos financeiros completa, com a tecnologia e o digital ainda mais evoluídos, maduros com o aprendizado na liberação de crédito para a quem produz e atua na economia real, teremos todas as condições de escalar com a

fintech para o mercado da Saúde e Beleza”, aponta. Segundo ele, o segmento cresce na casa dos dois dígitos todos os anos.

Experiência no mercado

A ousadia dos desafios para 2021 é baseada em empreendedores com vasta experiência como executivos e que compõe o time de fundadores das operações da nova empresa que nasce robusta.

Os fundadores Eduardo Provenzano, Fernando Röhsig, Guilherme Previdi, Mauro Santos Filho e Paulo Cesar Rutzen, conhecem a dinâmica e a funcionalidade da indústria de equipamentos para clínicas de estética e esteticistas.

Hoje, o mercado movimenta R$ 1 bilhão por ano, mas tem capacidade de alcançar mais de R$ 100 bilhões. O Feevale Techpark - Hub One Porto Alegre, sede da SanBank, é um parque tecnológico com espaço de negócios, empreendedorismo e inovação, com marcas globais, startups, aceleradoras e cursos alinhados com o mercado da indústria criativa.

DIVULGAÇÃO

Startup está instalada no Feevale Techpark, Hub de inovação localizado em Porto Alegre

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Juliano Barckert administra a AS Pneus, empresa com 21 anos de atuação em Lajeado Ao lado da irmã Claudete, Juliano Barcket é um dos responsáveis pela adminstração da AS Pneus, empresa fundada pelo seu pai, Ari Barckert, em 1999. Ele começou a trabalhar na área ainda na escola, passou por todos os setores da organização e concluiu o curso de administração de empresas na Univates antes de assumir a gestão do negócio.

Nesses 21 anos de história, a AS Pneus passou de uma empresa pequena, que vendia e consertava pneus usados e tinha um único elevador, para uma empresa que oferece serviços completos e diferentes tipos de produtos, emprega 23 pessoas e tem capacidade para atender 18 veículos simultaneamente.

Diante das mudanças no mercado consumidor, Juliano acredita que as empresas do ramo devem se concetrar em oferecer serviços, investir em tecnologia e não se preocupar tanto com a venda de pneus. Para ele, no futuro as empresas estarão interligadas, formando um grande estoque comum, e mesmo concorrentes poderão vender produtos um do outro.

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ENTREVISTA

“O futuro será de menos produtos e mais serviços” THIAGO MAURIQUE

Juliano Barckert assumiu a gestão após concluir a faculdade e vivenciar todos os setores da empresa

Como surgiu a AS Pneus?

Juliano Barckert – A empresa surge com meu pai Ari Barckert, em 1999. Minha família já tinha tradição no ramo dos pneus. Meu pai trabalhou no ramo por 33 anos, era sócio do irmão dele na Cia Bike até 1997, quando separou a sociedade e fundou uma construtora que existe até hoje. Mas, ele sentia falta de trabalhar no comércio e atender o público. Por isso decidiu abrir a

AS Pneus, para voltar para o ramo que ele sempre gostou, em especial para conversar com as pessoas.

Quando você começou a trabalhar na empresa?

Barckert – Desde a abertura da empresa. Lá em 1999 eu já estudava meio turno e trabalhava meio turno. Depois veio minha irmã e toda a família para trabalhar junto conosco. Na verdade, desde criança

eu estou no meio das rodas e dos pneus, então fui tomando gosto.

Comecei na montagem, preparando estoque. Na época meu pai tinha só um ou dois funcionários, então tinha que pegar junto. Depois passei pelo setor de compras, parte de vendas, por todas as áreas da empresa.

Faz cinco anos que meu pai decidiu parar para tocar outro negócio da família e hoje eu administro junto com minha irmã.

Quais foram os principais desafios para o desenvolvimento da empresa?

Barckert – No início éramos uma loja que vendia e consertava pneus usados. Só tinha um elevador em um espaço bem pequeno. Com o tempo passamos a vender pneus novos, então tivemos que trabalhar com fornecedores. Tudo isso fez com que crescesse toda a parte organizacional, que é a mais difícil, porque você precisa se adaptar ao mercado. Toda essa parte de gestão e RH no início era mais informal.

A partir do momento que o negócio cresce, você precisa profissionalizar a gestão. Hoje temos duas lojas, a principal com 1,5 mil metros quadrados e 23 funcionários. Conseguimos atender 18 carros ao mesmo tempo.

Atualmente, o principal desafio é competir nesse mundo globalizado.

Como competir nessa nova realidade?

Barckert – Hoje nós concorremos com grandes redes. Meu cliente pode encontrar uma empresa no Nordeste com um pneu mais barato que o meu.

Mas também estamos muito fortes no e-commerce e nas redes sociais.

Mas houve uma grande mudança na

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Fim de semana, 16 e 17 de janeiro de 2021 forma de operar. Lá no início nosso negócio era consertar pneu. Hoje temos que agregar todos os serviços, como balanceamento, geometria, recuperação de rodas, entre outras.

Com isso, é possível satisfazer as todas as necessidades do cliente e também aproveitar ao máximo toda a estrutura do negócio. Até porque o produto pneu está com margem cada vez menor. Tudo isso exige investimento. Além disso, os canais de venda mudaram muito. Antes você só atendia o cliente na porta, hoje é redes sociais, whatsapp e diversos canais de venda para estar atualizado.

Porque a decisão de trabalhar com o e-commerce?

Barckert – Trabalhamos com o e-commerce desde 2011, somos um dos mais antigos do Estado. Começou mesmo a crescer as vendas de três anos para cá. Hoje vendemos para o Brasil inteiro. Eu implantei o e-commerce na época da faculdade e fiz meu trabalho de conclusão sobre ele. Eu vi que algumas empresas de São Paulo estavam fazendo, mas colocamos mais para ajudar a vender na loja. Antes, o nosso site era só um portfólio de produtos, e com o e-commerce começamos a colocar preço. Na época foi uma inovação: as pessoas tinham medo de colocar o preço no site, para não abrir a informação para a concorrência. Isso acabou, todo mundo coloca o preço. Antes meu e-commerce servia para trazer as pessoas para a loja física e hoje é ao contrário, serve para diminuir o custo da loja física, porque é só vender.

O avanço da tecnologia muda a forma de trabalhar?

Barckert – Precisamos estar sempre atualizados e com equipamentos de ponta, porque não há margem para erros. Hoje os carros estão muito tecnológicos, então precisamos ter os melhores equipamentos. Tem toda a parte eletrônica, de sensores, e isso também muda a formação dos profissionais. Antigamente, em 20 minutos uma pessoa aprendia a trabalhar.

Hoje, exige experiência prática, não somente estudos. Por isso tem que ensinar dentro da empresa, começar de baixo, ir experimentando e aprendendo. Você não encontra mais no mercado o profissional que já sabe tudo. Todos os nossos profissionais em melhores cargos começaram de borracheiro, foram para geometria, depois mecânica, e foram subindo.

Como você se qualificou para gerir o negócio?

Barckert – Sou formado em administração na Univates. Mas o principal é o dia-a-dia. Lidar com as pessoas, compreender o erro e aprender com ele. Você pode estudar muito, e o estudo dá uma base muito importante, mas se não trabalhar e sentir na pele o que está dando certo ou errado, nunca vai aprender. A participação de feiras, inclusive fora do Brasil, também ajuda muito, porque as mudanças estão vindo muito rápido. Anos atrás, quando meu pai via uma novidade

Com sede no bairro Florestal, empresa emprega 23 funcionários

Você pode estudar muito, e o estudo dá uma base muito importante, mas se não trabalhar e sentir na pele o que está dando certo ou errado, nunca vai aprender."

em São Paulo, demorava anos para chegar até aqui. Hoje é instantâneo.

O lançamento que surge nos grandes centros chega no outro dia em Lajeado. É preciso ser muito rápido.

Quais foram os impactos da pandemia para a empresa?

Barckert – Para mim foi o ano mais louco de todos. No início achamos que iríamos quebrar e ter que demitir pessoas, mas no fim do ano tivemos que contratar. Acredito que o auxílio emergencial do governo ajudou muito para as pessoas se manterem na fase mais crítica e no fim do ano houve uma explosão da procura.

Março, abril e maio foram meses difíceis. Felizmente nosso ramo pôde ficar aberto, mas vendendo 50% da capacidade. Depois, batemos recorde de vendas. Claro que todo esse momento que vivemos, de medo e preocupação, é muito ruim. Mas, apesar de tudo, tivemos bons resultados em 2020.

Empresa tem capacidade para atender 18 carros simultaneamente

Qual o futuro da AS Pneus e do setor como um todo?

Barckert – Nós estamos cada vez mais para a área da tecnologia e prestação de serviços. Acredito que, no futuro, as empresas estarão todas interligadas, então o cliente vai na internet para comprar um pneu e nós vamos montar aqui na loja. Vamos agregar cada vez mais serviços e menos produtos. Acredito que as empresas do setor interligarão seus

estoques, como já ocorre com as grandes redes e em outros países.

Assim, se eu não tiver um produto, posso acionar um concorrente e pagar uma comissão para ele. Nos Estados Unidos, já é assim. Tem loja da Goodyear que vende Pirelli. Acredito que esse é o futuro. O serviço nunca vai mudar, porque as pessoas não vão comprar o pneu e montar em casa. Mas a parte de venda vai ser muito diferente.

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DINHEIRO VIRTUAL

Crescimento do Bitcoin anima investidores No dia 4 de janeiro deste ano, a criptomoeda chegou a maior cotação da história, valendo US$37.341,61

Com a escalada de preços, a moeda alcançou US$ 17.549,67 no dia 11 de dezembro de 2017

No dia 16 de janeiro de 2017, o bitcoin era vendido por US$ 893,42

Para especialistas, volatibilidade das criptomoedas exigem cautela

O

início de 2020 foi marcado pelas notícias de grande elevação no valor de mercado do Bitcoin. Na primeira semana de janeiro a criptomoeda ultrapassou a marca dos US$ 37 mil, cotação mais alta da história. A escalada começou em março de 2020, quando a moeda virtual valia cerca de US$ 5 mil. A alta de mais de

300% em nove meses provocou nova onda de investimentos na criptomoeda e reascendeu as dúvidas sobre o ativo financeiro.

Conforme a empresa de investimento Hashdex, uma das principais o novo momento de alta da moeda virtual mostram que o os criptoativos recupararam a credibilidade, após a enorme correção de preços ocorrida em 2018. Naquele ano, o preço do Bitcoin chegou próximo dos US$ 20 mil, mas caiu 80% ao longo do ano, batendo os US$3,2 mil em novembro.

Ao longo do ano de 2017 o preço do Bitcoin subiu de aproximadamente US$1 mil para os quase US$20 mil registrados no fim daquele ano.

O período subsequente foi de enor-

Antes de iniciar o novo ciclo de alta, o Bitcoin foi cotado a US$ 5.740,08, em 16 de março de 2020

Com sinais de bolha, a criptomoeda passou a operar em baixa, sendo cotada a US$3,321,46 em 10 de dezembro de 2018.

me volatilidade e significatis quedas no ativo, motivadas pela indicação de bolha no mercado.

Mas o momento de queda também serviu para o desenvolvimento de um ecossistema mais robusto. Junto a isso, as circunstâncias impostas pela pandemia do COVID-19, a consequente crise econômica e as respostas agressivas dos governos ao redor do mundo, estabeleceram os fundamentos para a forte alta atual.

Especialista em mercado financeiro, o diretor da Moinhos investimentos, Aderson Gegler afirma que 2020 foi um ano em que grandes empresas passaram a aceitar bitcoin como meio de pagamento, o que trouxe fundamentação para

Recomendo adquirir criptoativos por meio de fundos de investimentos para dimiuir os riscos atrelados às carteiras digitais. Além disso, o investidor passa a contar com a expertise do gestor do fundo para saber o que e quando comprar ou vender.”

Aderson Gegler

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o ativo financeiro. Entre elas estão gigantes como PayPal, Square, Fidelity Investments e MicroStrategy.

“Por outro lado, com a vitória de Biden nos EUA, temos um risco regulatório mais elevado.

Ou seja, continuaremos a ter grande volatilidade nos preços desses ativos”, ressalta. Para ele, apenas os investidores mais agressivos devem optar pela criptomoeda.

Gegler também recomenda que os criptoativos sejam adquiridos por

meio de fundos de investimentos para dimiuir os riscos atrelados às carteiras digitais. “Além disso, o investidor passa a contar com a expertise do gestor do fundo para saber o que e quando comprar ou vender.”

Entre os cuidados a serem levados em consideração nas operações com criptomoedas, Gegler destaca a idoneidade da corretora, as ferramentas de criptografia, os custos de corretagem – ainda elevados –, a burocracia e a tributação.

Bolha Financeira?

Ao mesmo tempo em que empresas de investimento reconhecidas passam a operar com o Bitcoin, parte do mercado financeiro aponta para a possibilidade de uma nova bolha, capaz de desidratar rapidamente o valor da criptomoeda. O alerta partiu do Bank ou America, um dos principais bancos dos Estados Unidos, e foi sucedido por uma queda de 20% nos preços pagos pelo ativo.

O relatório da insistuição financeira aponta para um aumento de

cerca de 1.000% na cotação do Bitcoin desde o início de 2019, elevação muito acima do ganho de outros ativos que também tiveram altas expressivas, mas seguidas de grandes quedas.

Entre os exemplos estão o aumento nos preços do ouro de mais de 400% no final dos anos 1970, as ações japonesas no final dos anos 1980, o mercado de ações da Tailândia em meados dos anos 1990 e o preço das casas em meados dos anos 2000. Todos esses setores desfrutaram de ganhos percentuais de três dígitos, mas desabaram resultando em graves crises econômicas.

Para o Bank Of America esse cenário pode configurar a maior bolha da história do mercado financeiro.

Conforme a instituição, a volatilidade do Bitcoin é resultado do comportamento cada vez mais especulativo do mercado de investimentos.

Outras autoridades monetárias també demonstraram preocupação. Para o FED, banco central dos EUA, o bitcoin é um ativo altamente especulativo. Já o presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, afirma que a moeda não tem um lastro. “As pessoas a compram porque acreditam em sua valorização.”

Saiba mais As criptomoedas são ativos como real, dólar e euro, mas que circulam apenas em ambiente digital. O bitcoin é o mais importante modelo, mas há outros, como Ethereum, Litecoin e Ripple. Para comprá-las, é necessário abrir uma conta em corretoras especializadas.

O que faz o bitcoin tão volátil é a busca por seu valor justo no mercado, já que não há lastro nem regulamentação por parte de bancos centrais. As operações são registradas por meio da tecnologia blockchain, que registra todas as quantias transferidas, quem transferiu, para quem e qual o valor.

Se, por um lado, não há uma autoridade que dite regras ao mercado nem outra moeda que referencie seu preço, também não há uma proteção ao patrimônio. A segurança é calcada na tecnologia e na aceitação no mercado. Entra, portanto, na categoria de investimento de alto risco.

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Bebidas Fruki patrocina feiras do centenário da Acil LAJEADO

O ano de 2021 é histórico para a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). E a Bebidas Fruki é uma das importantes parceiras da entidade centenária ao confirmar seu patrocínio para a 22ª Feira Industrial, Comercial e de Serviços do Vale do Taquari (Expovale) e 10ª Feira da Construção Civil, Mobiliário e Decoração do Vale do Taquari (Construmóbil).

Para a empresa, os eventos representam muito bem a força do empreendedorismo do Vale do Taquari.

“Neste 2021, ainda marcado fortemente pela pandemia da Covid-19, a união dessas duas feiras traz uma mensagem muito forte do otimismo da Acil e de seus associados. Nos mostra a capacidade de superar as adversidades e enxergar boas oportunidades ainda que num cenário desafia-

dor”, destaca a presidente da Bebidas Fruki, Aline Eggers Bagatini.

Com realização nos períodos de 23 a 26 de setembro e 29 de setembro a 03 de outubro no Parque do Imigrante, em Lajeado, as feiras serão uma oportunidade para comemorar com a comunidade os 100 anos da Acil. Também irão evidenciar os lançamentos, como a MiniFruki, MiniFruki Zero e o COM/TEM cartonado, todos apresentados em 2020, além das novidades que serão colocadas no mercado neste ano.

A Expovale e a Construmóbil já se consolidaram como referência para os setores industrial, comercial e de serviços, fomentando os negócios da região e do Estado. Além da Fruki, já confirmaram patrocínio Sicredi Integração RS/MG, Girando Sol e Florestal Alimentos. A comercialização de estandes está em andamento e as empresas interessadas podem fazer contato através do telefone (51) 3011-6900.

DIVULGAÇÃO

Languiru entrega carro sorteado na Temporada de Prêmio DIVULGAÇÃO

Moradora de Westfália, Silani Horst recebeu as chaves do automóvel zero quilômetro das mãos do presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer

TEUTÔNIA

No dia 12 de janeiro ocorreu a entrega da premiação do segundo e último sorteio da Temporada de Prêmios Languiru 2020. Como de costume, a solenidade transcorreu no Supermercado Languiru, do Bairro Languiru, em Teutônia. O momento foi acompanhado pela Direção da cooperativa e gerência do Setor de Varejo.

Principal prêmio da promoção, o automóvel Chevrolet Tracker zero quilômetro foi entregue para Silani Beatris Horst, de Linha Berlim, muni-

cípio de Westfália. A ganhadora externou seu apreço em fazer compras no Supermercado Languiru, mencionou o atendimento e os bons preços como fatores que estimulam essa rotina.

“Acho que a comunidade valoriza ainda mais quando, todo ano, há uma campanha de prêmios.”

Também foram distribuidos três valas compras no valor de R$ 300 e um no valor de R$ 5 mil. Presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, contextualizou o momento do agronegócio e ressaltou os programas de incentivo direcionados aos associados. Ele ainda destacou o histórico da campanha promo-

vida pela Languiru, já tradicional na região.

A Temporada de Prêmios Languiru transcorreu entre os dias 03 de agosto e 18 de dezembro de 2020. Foram realizados dois sorteios nesta 16ª edição: o primeiro no dia 13 de novembro, data do aniversário da cooperativa, e o outro no dia 18 de dezembro, durante a live do 4º Natal Solidário.

A cada R$ 70,00 em compras, os clientes recebiam um cupom. Cerca de 980 mil cautelas concorreram aos nove prêmios da campanha, que teve investimento de mais de R$ 135 mil em prêmios.

Senac EAD inscreve para curso de férias ESTADO

O Senac EAD está com inscrições abertas para cursos Técnicos na modalidade a distância em 58 polos espalhados pelo RS. Interessados podem escolher entre 12 cursos nas áreas de Comércio, Design, Gestão, Informática, Meio Ambiente, Segurança e Turismo. Atualmente, mais de

25 mil alunos em todo o País realizam os cursos técnicos ofertadas pela instituição.

As matrículas vão até o dia 22 de fevereiro. O interessado pode acessar o site www.ead. senac.br/cursos-tecnicos e acessar mais informações sobre as capacitações, o conteúdo programático dos cursos e a metodologia de ensino, além da política de descontos oferecida

pelo Senac. As aulas iniciam no dia 8 de fevereiro.

Adequados às exigências do mundo profissional, os cursos técnicos estão focados em proporcionar rápida inserção no mercado de trabalho, além de garantirem flexibilidade para que o aluno estude onde e quando quiser. É o comprometimento com a melhor experiência quando o assunto é ensino a distância.