A Hora - 31/12/2020

LEITORES Em virtude do feriado de Ano Novo, A Hora volta a circular na próxima terça-feira, 5.

Fundado em julho de 2002

A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana | Ano 18 - Nº 2748 | Fechamento da edição: 21h

Avulso: R$ 6,00

ADVERSIDADES E ENSINAMENTOS

UM ANO PARA A HISTÓRIA Entre percalços e lições, o que fica de um dos anos mais críticos à humanidade nas últimas décadas 2020 chega ao fim, mas nunca será esquecido. Da crise sanitária às suas consequências econômicas, o coronavírus desafiou a sociedade global, colocou em xeque velhos formatos e processos e acelerou transformações em todos os cam-

pos da vida social. Ao término do ano em que o planeta se viu ameaçado por um inimigo invisível, e diante de um futuro repleto de incógnitas, uma das poucas certeza é de nunca mais seremos os mesmos.

31 MUNDO DO TRABALHO

NOVO CICLO NO PODER

CURIOSIDADES DA VIRADA

Transformações que permanecem

Vale empossa novos mandatários

Os nomes mais comuns de 2020

OPINIÃO ADAIR WEISS

O tempo é um só OPINIÃO FERNANDO WEISS

Carta aberta aos empossados

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A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

ABRE ASPAS

EDITORIAL

“Continuaria como motoboy mesmo ganhando R$ 300 milhões” RAMIRO BRITES

O sonho de ficar milionário da noite para o dia mexe com o imaginário popular.

Morador do Campestre, em Lajeado, Rafael Agostini, 30, é um dos milhões de apostadores da Mega da Virada.

Mesmo que acertasse as seis dezenas, promete manter a humildade, ajudar familiares e combater a desigualdade social RAMIRO BRITES ramiro@jornalahora.inf.br

O que você faria se ganhasse a Mega Sena da Virada?

Eu ajudaria algumas pessoas da família. Investiria dinheiro para garantir um futuro bem tranquilo e continuaria da minha profissão porque eu gosto do meu trabalho.

O que te faz realizado na profissão?

Todos os dias eu estou atendendo pessoas diferentes. Conhecendo pessoas, conhecendo lugares diferentes e isso me motiva. Antes eu trabalhava como frentista no Posto do Arco. Eu também atendia muita gente mas sempre no mesmo lugar.

Você acredita que o trabalho do motoboy ficou mais valorizado nesse ano com as pessoas ficando mais em casa?

Com certeza. Muita gente que não pagava pelo serviço de entrega acabou utilizando e conhecendo. Conhecendo as vantagens do

serviço e nos conhecendo também. Tem casas que eu vou várias vezes na semana.

Como é o teu dia a dia no trabalho?

Eu começo às 18h30 e não paro mais. Faço um lanche às 22h, que é o momento que dá uma parada. Depois começam os pedidos de fim de noite. Normalmente, pessoal que sai, chega em casa e não quer fazer nada para comer. Nós íamos até a meia-noite, mas agora com o decreto estamos parando às 23h.

Qual moto você andaria se ganhasse o prêmio?

Uma BMW R 1200.

Além da moto nova, o que mais

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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você faria com essa bolada?

Eu acho que investiria dinheiro para criar mais oportunidades para as pessoas e mais direitos porque a desigualdade social é muito grande.

Vai trabalhar na virada de ano?

O ano novo é um dos únicos feriados que paramos. Querendo ou não, nosso forte é quando o pessoal está em casa.

Você aposta todos os anos?

Não costumo jogar muito, mas nesse ano fizemos muitas apostas. Vim eu e minha mulher e também estamos jogando para os colegas de trabalho dela.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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Provações e aprendizados de 2020

P

ara muitos, este ano que se encerra deveria ser apagado. Deveria nunca ter existido. Impossível. Apagar todo o sofrimento, as milhares de pessoas mortas e todo o esforço para que a sociedade se mantivesse organizada seria um desrespeito.

Esse 2020 de pandemia trouxe provações inimagináveis. Mostrou que nunca se está suficientemente preparado. As metas e objetivos são importantes, mas voláteis.

A circunstância faz com que o caminho precise ser revisto.

Esse exercício de pensar e agir em meio de uma crise se torna uma experiência transformadora. Ninguém sairá o mesmo depois da covid-19. Nesta espera por 2021, a esperança por uma volta à normalidade se concentra na vacina.

No mundo, quase 50 países já iniciaram a imunização. O Brasil se organiza. Para alguns de uma forma lenta, mas este é outro assunto.

No que se refere às mudanças e perspectivas, o desejo é por uma rápida ascensão econômica, para retirar o mais rápido possí-

Esse 2020 de pandemia trouxe provações inimagináveis.

Mostrou que nunca se está suficientemente preparado.

As metas e objetivos são importantes, mas voláteis. A circunstância faz com que o caminho precise ser revisto.” vel os mais de 14 milhões de brasileiros do desemprego. É justo no aspecto da renda e do trabalho que se concentra uma das transformações mais importantes deste ano. Da visão de que o ser humano seria substituído, que o futuro seria de trabalho das máquinas, dentro do conceito da Indústria 4.0, ressurge o olhar sobre a importância das pessoas.

O avanço da sociedade só acontece devido a iniciativa humana. Está nas pessoas a maior inteligência deste mundo. Quem tem criatividade para encontrar soluções e para se adaptar são as pessoas. É para elas que a tecnologia deve trabalhar.

Essa visão do indivíduo no topo da pirâmide de prioridades é a meta para 2021.

Seja no ambiente comunitário ou mesmo corporativo. Dentro das empresas já se percebe essa transformação.

Nesta edição de encerramento do ano, A Hora aborda como reportagem principal parte dessa perspectiva. Estudos e analistas apontam o norte sobre o que se deve esperar para o futuro. No mundo do trabalho, as relações não serão horizontais de cima para baixo. Por outro lado, o trabalhador terá a responsabilidade de também ser responsável pelo futuro da organização. Ajudar a decidir é uma tarefa necessária e, por vezes, difícil.

De tudo o que se pode esperar no que tange trabalho, profissionalização e oportunidades, uma das poucas certezas está naquilo que é o principal valor de uma organização, a inteligência disponível dentro da própria equipe.

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ADAIR WEISS Sugestões, críticas, contrapontos: adairweiss@jornalahora.inf.br

O tempo é um só...

Muitos de nós nascem, vivem e morrem. Outros já nascem mortos, alguns “morrem” enquanto ainda vivem. É o enredo da vida real, cada qual com a sua ideia e suas escolhas

“T

udo na nossa vida depende do tempo: os compromissos, as memórias e até os planos futuros. Mas uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard e do Instituto Astellas de Medicina Regenerativa sugere que, afinal, o tempo é algo completamente subjetivo e só existe na nossa cabeça”.

O parágrafo acima é extraído de uma publicação do site português, ZAP Aeiou, que costuma publicar artigos e pensamentos mais estruturados. Um detalhe: é de 2016, mas o trago à abertura, com o título acima, para apimentar a provocação acerca do tempo. Verdadeiramente, o tempo é neutro.

Se a gravitação de Newton, a eletrodinâmica de Maxwell, a relatividade especial e geral de Einstein, a mecânica quântica ou nenhuma outra dessas equações depende do tempo, não importa. Isso deixo aos cientistas para divergirem sobre e, aqui, me atenho somente a uma narrativa mais simples.

Como diz o slogan de uma recente campanha da Univates: “Não é o tempo, mas o que fazemos com ele”. O mote pegou tão bem que foi usado em vários materiais da universidade com excelente aderência do público.

De fato é o que acredito, ou desejo acreditar. Não importa o tempo em que vivemos ou fazemos algo. Importa o que fazemos enquanto o tempo nos permite. Por isso, cada dia, cada hora ou minuto são diferentes para cada um de nós.

Vejamos: se estou na fila do hospital com algo grave, um minuto parece uma eternidade.

Por outro lado, na presença de amigos, familiares ou pessoas queridas, um minuto é nada.

Natal e Ano Novo costumam ser datas reflexivas para muitos.

Outros evitam qualquer tipo de pensamento mais aprofundado, e preferem dar vazão à euforia em meio às comemorações. Não

existe certo ou errado neste comportamento. Cada um faz o que sente, ou deseja. É o livre arbítrio, ainda que este traga consequências, às vezes, boas e noutras ruins.

O ano de 2020 nos reservou surpresas, lições e sensações das mais diversas. Mais de 190 mil famílias brasileiras foram impactadas pela perda de um ente querido, por causa da covid-19. Outros milhões perderam familiares por acidentes, distintas doenças ou até mesmo pela lei natural da vida.

Outros tantos perderam seu emprego, alguns melhoraram sua condição de vida, enquanto outra parcela emergiu, meteoricamente, diante das oportunidades que a transformação digital acelerou durante a pandemia.

Mas uma coisa é certa: para todos, o ano teve 365 dias.

Cada um com 24 horas de 60 minutos cada uma. O tempo é um só, para mim, pra você, que me lê, que vive ou morre.

Quando nos pegamos a

Quando lembro da metáfora do homem que “sentava tijolos” e do outro – com o mesmo ofício – respondeu “construir uma escola para alunos”, me remeto ao propósito. Afinal, nada pode ser mais prazeroso e forte do que alimentar nossa missão.

Para isso, preciso saber qual é a minha.

pensar sobre isso, nossa percepção sobre o tempo denota certo desconforto. E talvez seja bom para compreendermos que não é o tempo, mas o que fazemos com ele. Eis a sacada da Univates, já referida acima.

Neste enredo de reflexão

compartilho particularidades deste 2020, das quais muitos dos leitores do A Hora conhecem.

Uma delas foi começar a Rádio A Hora bem no início da pandemia. O que parecia quase impossível ou de difícil operação, acabou por elevar o A Hora a um novo patamar. Chegamos ao fim de 2020 com sucesso de audiência e receita publicitária. Fácil não foi, mas prazeroso, sim.

Talvez seja o ânimo, o entusiasmo que colocamos nas coisas. Não sei. Às vezes me pergunto por que algumas coisas dão certo e, outras, errado?

E mais: ainda que as previsões iniciais indiquem o contrário?

Ninguém sabe ao certo por que as surpresas se impõem em circunstâncias e momentos tão adversos. Fato é que cada um de nós está sujeito a elas, sejam boas ou ruins.

E, quanto mais eu penso ou tento entender, mais percebo impossível a tarefa da compreensão. Prefiro seguir minha intuição ou sentimento de que a “vida precisa valer a pena”, que

nossas ações diárias devem fazer sentido, estarem inseridas em um propósito maior.

Quando lembro da metáfora do homem que “sentava tijolos” e do outro – com o mesmo ofício – respondeu estar “construindo uma escola para alunos”, me remeto ao propósito. Afinal, nada pode ser mais prazeroso e forte do que alimentar nossa missão. Para isso, preciso saber qual é a minha.

Vastas bibliografias, metáforas e ensinamentos de nossos pais ou avós sugerem que um ser humano sem propósito costuma salientar alguma característica ruim, seja avareza, arrogância, tristeza, mágoa, raiva, indiferença ou mesmo falta de vontade para viver. Existe ainda o grupo que se autossabota, ora colocando nos bens materiais, noutra em falsas euforias, toda carga emocional para não enxergar sua falta de propósito. E, ainda existe a ignorância inconsciente.

Isso dá mais uma coluna.

No início da pandemia dizíamos que ela “mudaria a sociedade”. De fato mudou, mas não sinto que tenhamos evoluído na proporção que esperávamos.

Ainda nos faltam empatia e compreensão acentuadas para evoluirmos como sociedade moderna.

E, compreender que o tempo é um só, mas o que fazemos com ele faz diferença, pode ser o começo desta evolução coletiva, ou individual. Que tal estabelecer um bom propósito para 2021?

Uma boa semana a todos!

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FERNANDO WEISS Sugestões, críticas, contrapontos: fernandoweissahora@gmail.com

Mostrem a que vieram, prefeitos e vereadores Carta aberta aos empossados no Vale

E

ntre tantas coisas que ocorreram em 2020, vocês foram escolhidos pela população de seus respectivos municípios para conduzir as políticas públicas e induzir o desenvolvimento das pessoas e das comunidades.

Pois bem, desde ontem, dia 30, até amanhã, dia 1º, os senhores assumem oficialmente seus cargos para os próximos quatro anos.

Um novo governo traz novas expectativas, ainda que os prefeitos e vereadores sejam os mesmos.

Os senhores fizeram promessas ousadas e promissoras. Algumas realizáveis e plausíveis. Outras, ufanistas e eleitoreiras. Mas enfim, seguimos!

Chegou a hora da verdade. O discurso vai para a prática. Os senhores assumem as funções em meio a uma onda de insegurança, tanto sanitária quanto econômica.

Ainda que o Vale do Taquari tenha escapado de impactos maiores em função da pandemia, os reflexos aparecerão. E os senhores, precisam estar cientes e preparados para tal.

Os senhores perceberam que a abstenção nas eleições aumentou.

Ou seja, a população – consequência ou não da pandemia – está cada vez mais descrente na classe política. Isso lhes coloca nas costas um compromisso ainda maior: o de recuperar o prestígio

junto ao cidadão.

Tomo a liberdade, nesta carta aberta aos senhores, de listar dez tópicos que considero essenciais para nortear suas gestões, tanto no Executivo quanto no Legislativo. São temas que emanam do sentimento do povo, ávido por gestões mais austeras, enxutas e, sobremaneira, eficientes:

Reformas urgem no Poder Público. Não empurrem com a barriga.

Promovam as mudanças para deixar as gestões mais competentes, menos custosas e mais orientadas ao resultado; Governem para todos.

Esqueçam – não apenas no discurso – da cor partidária. Os senhores representam toda a população e não apenas os que votaram em vocês; Os senhores prefeitos, vices e vereadores percebem o tamanho do esforço que os empresários precisam fazer para dar a volta e vencer a pandemia e a altíssima carga tributária do RS. São obrigados a implantar modelos de gestão austera, reduzindo custos e melhorando a eficiência.

Por favor, usem estes modelos como exemplo para lidar com o dinheiro do povo.

Em Lajeado, 15 vereadores tomaram posse ontem. Promessa dos novos eleitos é reduzir número de assessores. Hoje cada um tem dois assistentes diretos afora os assessores por bancada

“A população está cada vez mais descrente na classe política. Isso lhes coloca nas costas um compromisso ainda maior: o de recuperar o prestígio junto ao cidadão.”

Senhores vereadores, ser representante do povo não é cargo nem profissão. Vamos parar de inchar as câmaras com funcionários, gordos salários e favorecimentos próprios.

Prefeitos, olhem para o caos que virou o nosso Estado, fruto da frouxidão e da falta de planos de governo de médio e longo prazo. Não governem para quatro anos. Promovam as mudanças e profissionalizem o serviço público. A sociedade não suporta mais carregar o fardo da incompetência e do oportunismo.

Sejam inovadores. As prefeituras e câmaras não podem ser ilhas em meio a uma transformação econômica e social que impacta as pessoas e as empresas.

Dêem ‘F5’ e percebam as demandas da contemporaneidade.

Não insistam nas políticas assistencialistas. Sejam o suporte para os mais vulneráveis, mas não esqueçam que o poder público é um grande indutor para o desenvolvimento ordenado e para a emancipação da sua gente. Portanto, deem o peixe, mas ensinem a pescar também.

Senhores vereadores, nominar ruas, comprar rifas, pedir luminárias, lixeiras ou reparos em ruas não integra a lista de prioridades das suas funções.

Insistam menos nos discursos bonitos e ufanistas e tenham coragem para encarar as amarras e os sistemas enraizados na gestão pública. Se preocupem menos com as futuras eleições e mais com o futuro das suas cidades.

Desejo sorte e sabedoria para que os senhores possam representar a transformação e a evolução daquilo que todos nós esperamos da esfera pública executiva e legislativa.

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MANDATO RENOVADO

Com pedido de união, Caumo e Gláucia são empossados FÁBIO KUHN

Prefeito reeleito se emocionou ao falar sobre dificuldades de 2020 e mostrou confiança com futuro mandato

CERIMÔNIAS NA REGIÃO Arroio do Meio – 15h de

quinta-feira na sede do Legislativo

Bom Retiro do Sul – 18h de sexta-feira na Sociedade União

Boqueirão do Leão – 16h de sexta-feira no Ginásio Grêmio 5 de Junho

FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.com.br

Canudos do Vale – 9h30min de sexta-feira na Câmara de Veeradores

LAJEADO

N

a presença de poucos convidados e imprensa local, a cerimônia de posse do prefeito Marcelo Caumo, vice Gláucia Schumacher e 15 vereadores da legislatura 2021/2024 ocorreu na manhã de quarta-feira, 30, no plenário da câmara de vereadores de Lajeado.

Em seu primeiro discurso empossado para mais quatro anos de mandato, Caumo agradeceu os vereadores que encerram o mandato ao destacar que projetos importantes passaram pela casa e poucos foram reprovados.

O prefeito citou a diversidade de perfis no Legislativo de 2020, com edis novatos e outros que possuem vários mandatos de experiência. Mesmo com os vários pontos de vista na câmara, reforçou que espera o mesmo espírito colaborativo para os próximos anos. “União não e não ter divergências, mas crescer com elas”, complementou.

Ao analisar 2020, Caumo se emocionou falando dos desafios impostos pela pandemia e lamentou o fato da posse não ter

Capitão –

10h de sexta-feira no Ginásio de Esportes

Encantado – 10h de sexta-feira Estrela – 9h30min da sexta-feira Cerimônia ocorreu na câmara de vereadores, com a presença de poucos convidados e imprensa

a presença de parte dos familiares e pessoas queridas. Também lembrou a morte de Italo Reali, empresário e líder comunitário que integrou o governo de Caumo e Gláucia.

Para finalizar, o prefeito mostrou confiança com 2021. “Um novo desafio inicia e tenho certeza que vamos dar conta”, concluiu.

Críticas ao evento de posse

Evento também contou com discursos dos líderes de bancadas no Legislativo. As falas iniciais podem indicar a tônica do que será o clima na câmara em 2021.

Entre os pronunciamentos, o que teve apontamentos mais críticos foi de Sérgio Kniphoff.

Representando a bancada do PT, o vereador questionou inclu-

sive a realização do evento presencial de posse num momento em que a UTI dos hospitais está 80% lotada.

“Não consigo ver razão para estarmos reunidos numa manhã e colocando em risco várias pessoas. Sem nos darmos conta fizemos vários movimentos de aglomeração na entrada. Já tive covid-19, mas não tiro a máscara por respeito a quem espera uma conduta de cuidado”, criticou.

Para Kniphoff, Lajeado tem “grandes desafios pela frente”. O vereador elogiou o Pacto Lajeado Pela Paz, mas ponderou o uso de expressões como “cidade inteligente” no Promove, uma vez que há jovens com dificuldades em acessar informações e internet.

Em defesa ao evento de posse, o atual presidente do Legislativo, Lorival Silveira (PP) justificou que protocolos de prevenção com uso de máscaras e respeito

ao distanciamento foram seguidos. Para ele, o evento presencial é importante por mexer com as emoções dos futuros representantes do Legislativo.

Lajeado melhor Nos demais discursos, destaque ficou para o interesse em qualificar a gestão. Representante da bancada do Progressistas, Deoli Graff enalteceu a votação de 70% de Caumo e Gláucio e ressaltou que essa quantidade de votos gera o compromisso de fazer mais. Como câmara, os vereadores prometem ser firmes na fiscalização, afirmou.

Paula Thomas (PSDB) pregou a importância do diálogo. Já Carlos Ranzi (MDB) afirmou que a “câmara briga, mas é parceira do governo” e dá celeridade aos projetos que proporcionam desenvolvimento de Lajeado.

na Câmara de Vereadores

Forquetinha – 16h30min de quinta-feira na Câmara de Vereadores

Imigrante

- 19h de sexta-feira na Câmara de Vereadores

Marques de Souza – 14h de quinta-feira na Câmara de Vereadores

Mato Leitão – 9h de sexta-feira Muçum – 9h30min de sexta-feira Poço das Antas – 15h de sextafeira no Auditório da Prefeitura

Progresso – 9h30min de sextafeira na Câmara de Vereadores

Roca Sales –

9h de sexta-feira na Câmara de Vereadores

Santa Clara do Sul – 9h30min de quinta-feira no Salão Paroquial

Taquari – 19h de sexta-feira na Câmara de Vereadores

Teutônia – 9h30min de quintafeira na Câmara de Vereadores

Westfália – 19h de sexta-feira

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Isidoro Fornari será o presidente do Legislativo

MESA DIRETORA

2021:

Presidente

Isidoro Fornari Neto (PP)

Vice-presidente Heitor Hoppe (PP)

Secretário

Chapa única encabeçada por Fornari foi eleita por unanimidade após a cerimônia de posse dos vereadores eleitos

Márcio Dal Cin (PSDB).

Novo presidente, Fornari (no centro) quer mudar a imagem do vereador perante à sociedade

FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

LAJEADO

C

om ampla experiência no governo, mas novato no Legislativo. Isidoro Fornari Neto (Progressistas), 57, assume a presidência do Legislativo em 2021. A votação para mesa diretora ocorreu ontem e a chapa única formada ainda pelo vice-presidente Heitor Hoppe (PP) e secretário Márcio Dal Cin (PSDB).

Formado em engenharia civil, Fornari iniciou a carreira

profissional na empresa Antares. Após convite do então prefeito Cláudio Schumacher, passou em concurso para atuar no governo lajeadense por volta dos anos 90.

Nesses cerca de 30 anos no setor público, foi secretário em

cinco pastas, entre elas, Obras, Planejamento e Governo. Na atual gestão, ocupava a Coordenadoria de Projetos Especiais.

Na vida política, Fornari concorreu a primeira eleição em 2010 ao cargo de deputado estadual. Em 2016, ficou suplente de

vereador. Nesse ano, foi eleito ao Legislativo com 1.513 votos.

“Mudar a imagem do vereador”

Unir os vereadores é um dos propósitos do futuro presiden-

te da câmara. Como marca que pretende deixar em seu período de presidência, Fornari cita a tomada de decisões em conjunto e o interesse de “mudar a imagem do vereador perante à sociedade”.

Fornari destacou ainda o respeito aos colegas mais experientes e comemorou a unanimidade na votação da mesa diretora. Para ele, a renovação da câmara deve proporcionar um ambiente de trabalho ideal para a provação de projetos importantes à cidade.

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FUTURO

Prestação de contas

Prefeitura Municipal de Travesseiro

PROMISSOR

Dados gerais: Ano de Instalação:

1993

Município de Travesseiro tem seu principal potencial no interior, mas nos últimos anos, as agroindústrias ganharam espaço na zona urbana e rural

Indústrias, geração de emprego e mobilidade urbana marcam crescimento do município de Travesseiro

A

dholt Majolo, Jacó Henz, Mathias Leopoldo

Ruas asfaltadas

Feil e Rua B, um investimento de R$ 704 mil.

• Avenida 10 de Novembro: parcialmente.

• Estrada Geral Felipe Essig: dois trechos, totalizando 3.157 metros de estrada.

Outros locais também receberam atenção da Secretaria de Obras com manutenção e alargamento de vias, pintura e sinalização horizontal de vias asfálticas, iluminação de praças e ruas, construção da parte física de duas praças, sendo que uma ficará na rótula junto a ponte sobre o rio Forqueta e a outra no Loteamento Popular Pinheiros. Já a praça Recanto da Alegria recebeu melhorias.

A construção de uma cancha de espor-

mobilidade urbana e rural está

tes no Ginásio da Barra do Fão é outra

entre as políticas públicas que

conquista celebrada pelo município que

englobam o planejamento das

beneficiará cerca de 50 famílias residen-

cidades e que interferem dire-

tes, tanto em Travesseiro quanto em Pou-

tamente no bem-estar e na qualidade de

so Novo. Cerca de 700 metros² de piso

vida da população. O executivo de Traves-

também foram trocados no salão da co-

seiro, desde o início desta gestão, investe

munidade de Linha São João, o qual foi

em ações de melhoria nas estradas em

atingido pela enchente de 2010 e recebeu

diferentes pontos da cidade. Uma das rei-

o investimento de R$ 300 mil. Entretanto,

vindicações mais aguardadas pela comu-

quem visita ou passa por Travesseiro, logo

nidade travesseirense era na principal rua

depara-se com a obra mais emblemática

do município, a Avenida 10 de Novembro, a

do município que encontra-se no trevo de

qual recebeu parcialmente o recapeamen-

acesso, a qual contempla a letra “T” de

to asfáltico, após 25 anos de espera.

3,60m, em alusão ao nome da cidade.

Como solução de trafegabilidade, dois

Entre obras e construções, cabe ressal-

trechos da estrada geral Felipe Essig fo-

tar ainda, a aquisição de saibreiras utili-

ram asfaltados, totalizando 3.157 metros

zadas nas estradas, de uma peneira para

de estrada. Já o calçamento foi executado

cascalho e uma retroescavadeira, além de

em cinco ruas a partir de recursos próprios

convênio firmado com o Consisa-VTRP

da prefeitura. São elas: Esperança, Frie-

para a compra de pneus.

Ruas calçadas

• Rua Esperança • Friedholt Majolo • Mathias Leopoldo Feil • Rua B • Jacó Henz

População estimada:

2.314 habitantes Municípios vizinhos:

Nova Bréscia, Marques de Souza, Capitão e Arroio do Meio.

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F U T U R O DO TRABALHO

ANO DE TRANSFORMAÇÃO, DESAFIOS E CONHECIMENTO Habilidades pessoais, propósito de vida e conhecimento sobre a tecnologia.

Essas qualidades formam o tripé do profissional do futuro. Da perspectiva de que máquinas substituiriam as pessoas, surge a certeza de que o avanço das empresas e da sociedade depende da inteligência e da iniciativa humana FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

ESPECIAL

D

e um dia para outro, tanto empresas quanto trabalhadores tiveram de se adaptar. A pandemia exigiu novos processos e menos contatos. Encontrar saídas para a maior crise sanitária enfrentada pelo mundo em um século passou por garantir segurança sanitária aos funcionários, ao mesmo tempo de buscar caminhos para cumprir metas e assegurar a sobrevivência

dos negócios.

As vésperas do fim de 2020, o futuro incerto visto a partir de março começa a ficar para trás.

A vacinação no Brasil, prevista para metade de janeiro e início de fevereiro, promete trazer de volta uma certa normalidade nas relações interpessoais.

Ao mesmo tempo, muitas das transformações vivenciadas durante a pandemia tendem a permanecer nos próximos anos.

Tais como: a presença dos funcionários nos espaços físicos das empresas pode ser repensada; o trabalho em casa é uma alternativa para algumas funções; e as empresas devem adotar mais medidas sanitárias nas sedes.

O conceito de sociedade do conhecimento precisou ser colocado em prática de uma maneira muito mais ágil neste ano, avalia a diretora de Inovação e Sustentabilidade de Univates, Simone Stülp.

Essa adaptação forçada se comprova a partir do relatório anual da Workana, plataforma usada por freelancers e empresas da América Latina. De acordo com o estudo, mais de 67% das organizações tiveram de criar soluções para intensificar as vendas online. Deste total, cerca de 22% tiveram de investir na gestão de redes sociais e em canais de comunicação com os clientes (20,3% em vendas pelo whatsapp e 15% na criação de site).

O profissional do futuro

A evolução do trabalhador e da empresa não se concentra apenas sobre o uso das tecnologias. Também está atrelado aos quesitos relacionados à capacidade individual e inteligência

emocional.

Solucionar problemas, ter autonomia sobre as funções e exercitar o pensamento crítico sobre os processos da empresa estão entre as habilidades esperadas pelo profissional do futuro, conforme o relatório Futuro do Emprego, do Fórum Econômico Mundial.

Antes de a pandemia atingir o país, os especialistas do fórum projetavam que o impacto da tecnologia no trabalho traria necessidades na formação da mão de obra. Seriam 58 milhões de novos empregos ligados a análise de dados, tecnologia da informação, gerenciamento de

mídias sociais e engenharias.

Dessa análise prévia, permanece a expectativa de que metade dos profissionais que estão no mercado hoje precisarão se requalificar até 2025. Essa tendência, analisa a psicóloga da Central de Carreiras da Univates, Ana Luísa Freitag, indica a importância de virtudes individuais, tais como a resiliência, flexibilidade, liderança e criatividade.

De acordo com ela, há um movimento contínuo das organizações em busca das qualificações técnicas. Junto disso, também é necessário trabalhar habilidades individuais. “Quando pensamos

em qualificação, não estamos falando só da formação técnica, dos cursos que o trabalhador fez. Estamos falando também de suas experiências, da capacidade na função que desempenha e também em conhecer a organização que representa.”

Em resumo, destaca Ana Luísa, empresa e profissional precisam caminhar juntos. “Ain-

NOVO MODO DE TRABALHAR O Tribunal Superior do Trabalho (TST) criou uma cartilha sobre as mudanças na relação de trabalho. O material leva o nome de "Teletrabalho – o trabalho de onde você estiver". O conteúdo detalha conceitos de teletrabalho, trabalho remoto, home office e trabalho externo. Conheça: TELETRABALHO: tarefas são feitas fora das dependências do empregador, podendo ser na residência do profissional ou não, e com a utilização de recursos tecnológicos; HOME OFFICE: é um dos tipos de teletrabalho. Feito na casa do profissional; TELETRABALHO NÔMADE: atuação profissional em qualquer local ou computador;

VANTAGENS Tempo: como na maioria das vezes não é necessário se deslocar, é possível economizar tempo no trânsito e diminuir gastos de locomoção; Flexibilidade: quando o teletrabalho é monitorado por metas ou por produção, há uma maior flexibilidade nos horários, cabendo ao trabalhador definir sua rotina; Conforto: poder escolher o ambiente em que vai trabalhar também significa optar por uma acomodação personalizada, mais confortável e até por usar roupas mais leves;

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A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

da existe aquele sentimento de competição dentro das equipes, por diversos motivos. Superar isso é necessário, pois o conhecimento tem de estar disponível a todos, ao mesmo tempo em que o trabalho deve ser colaborativo.”

De acordo com ela, essa conduta de competição interna é vista em empresas da região. Como

consequência, há pessoas que centralizam diversas funções.

“Se ela adoece, como vimos nessa pandemia, e precisa se afastar, a empresa e as equipes passam por muitas dificuldades.”

Capital intelectual Conforme o Instituto Brasi-

leiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 8,5 milhões de pessoas trabalharam de forma remota nos primeiros meses da pandemia. A modalidade foi destinada para profissionais que exercem funções de diretores, gerentes, profissionais das ciências e de produção intelectual.

Os trabalhadores das áreas de

serviços e comércio foram os que menos conseguiram realizar o teletrabalho em suas funções.

Esse resultado tem relação com o tipo de trabalho desenvolvido, argumenta o diretor do Centro de Gestão Organizacional (CGO) da Univates, Sandro Faleiro. Em uma linha de produção é quase impossível adotar

esse trabalho remoto, diz. Por outro lado, há outros setores dentro da mesma empresa que não tem por que ser presencial.

Ainda assim, no Vale do Taquari, ainda há muita dificuldade em aplicar o teletrabalho. Na

CONTINUA >>

AS HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O NOVO TRABALHO

DESVANTAGENS ·

Ergonomia: ambientes profissionais devem propiciar postos de trabalho com móveis e equipamentos que preservem a saúde. A mesa e a cadeira devem estar em alturas adequadas, e o computador a uma distância confortável.

Em casa, o uso improvisado de móveis e dispositivos tecnológicos pode causar danos à saúde; · Gastos: ficar mais tempo em casa também significa gastar mais energia elétrica, mais água, e utilizar (e desgastar) equipamentos pessoais; · Sobrecarga: se as regras não forem bem definidas e o trabalhador for acionado a todo momento, os intervalos para descanso são afetados e pode haver sobrecarga de atividades.

Especialistas apresentaram no Fórum Econômico Mundial as principais competências necessárias para o futuro de um profissional

1. Capacidade de resolver problemas; 2. Pensamento crítico; 3. Criatividade; 4. Gestão de pessoas; 5. Capacidade de atuar de forma colaborativa e compartilhada;

6. Inteligência emocional; 7. Percepção e tomada de decisão; 8. Capacidade de orientar e reconhecer necessidade de clientes antes que elas ocorram;

9. Poder de negociação; 10. Disposição para aprender.

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A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

DO FUTURO

avaliação dele, isso tem relação com a cultura local. Para Faleiro, a pandemia mostra a importância do capital intelectual das empresas. “A mão de obra com conhecimento, aquela especializada, terá solidez no mercado de trabalho. Sempre vai encontrar espaço.”

Os profissionais, afirma, que conseguirem executar as funções com autonomia, atendendo o esperado pela empresa, são os mais desejados e difíceis de encontrar. Na atuação dele dentro do CGO da Univates, conta que empresários de médio porte chegam a procurar por mais de seis meses os trabalhadores com formação técnica e experiência.

“São aqueles com menos necessidade de investimento na preparação. Chegam na empresa, conhecem um pouco da rotina, e já começam a trabalhar. Esse perfil não se encontra livre no mercado.”

Essa mão de obra, diz Faleiro, já está trabalhando. “Muitas empresas não aceitam retirar o trabalhador de outra organização.

Isso é bem complexo, por isso percebemos algumas vagas específicas, com maior salário, que ficam em aberto.”

Valores da empresa e o propósito de vida

A pandemia trouxe um repensar para toda a sociedade. A própria relação de consumo se modificou. No campo das relações de trabalho, há uma preocupação que vai além do salário.

Está na junção dos valores das empresas ao propósito de vida dos trabalhadores. “Aquele

Na análise de especialistas, profissões ligadas à tecnologia ganham força. Em outra ponta, atividades que haviam perdido espaço voltam a ser valorizadas devido à pandemia. Confira algumas áreas desejadas pelo mercado:

• CHEFE DE TECNOLOGIA

• GESTOR DE MÍDIAS DIGITAIS

Diretor técnico que tem a responsabilidade de garantir infraestrutura tecnológica da empresa;

Responsável pelos canais de comunicação digital de uma empresa. Terá a missão de manter a imagem da marca, o relacionamento, o engajamento e a prospecção de negócios;

• DESIGNER DIGITAL Profissional que desenvolve soluções funcionais para telas de dispositivos digitais;

• PROFISSIONAL DE CIBERSEGURANÇA Será o desenvolvedor de softwares de segurança, análise de dados estratégicos para evitar invasões de hackers;

• TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) Tem a função de elaborar o planejamento estratégico de TI;

profissional com maior nível de formação percebe o perfil da empresa. Se tem uma organização que vai contra seus princípios, dificilmente ele permanece”, destaca Faleiro.

Segundo ele, para empresas de médio e grande porte, é preciso deixar claro os valores logo

no momento da contratação.

“Se os valores não condizem com os do profissional, ele não fica. Importante destacar que essa mão de obra mais qualificada tem facilidade em trocar de trabalho, pois há espaço no mercado.”

Quando se olha para o Vale

do Taquari, Faleiro ressalta: “temos como característica empresas engajadas com a comunidade. Em que desenvolvem medidas de inclusão, de formação contínua e de campanhas de conscientização.”

Como resultado, há por parte de muitos trabalhadores uma identificação com o lugar em que trabalham. Esse perfil faz

com que haja uma ligação entre trabalhador e empresa, o que repercute sobre a longevidade nas relações profissionais.

Cultura digital

Em que pese a interferência da tecnologia sobre as profissões e relações interpessoais, especialistas destacam que es-

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A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

ENTREVISTA SIMONE STÜLP, diretora de Inovação e Sustentabilidade de Univates

• PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS Profissional que ajudará no combate a doenças do século, como depressão, ansiedade e diversas outras síndromes psíquicas;

• ENFERMEIROS, TÉCNICOS EM ENFERMAGEM, MÉDICOS, INFECTOLOGISTAS E VIROLOGISTAS A maior pandemia dos últimos cem anos valoriza essas profissões e recoloca em evidência a importância delas à sociedade;

• SERVIÇOS DE TELE-ENTREGA O distanciamento social e a demanda de entregas por aplicativos aumenta a representatividade das profissões ligadas à entrega. Motoboys, entregadores, empresas especializadas em logística ganham importância no espectro social, seja no mundo ou no país;

sas ferramentas digitais têm o potencial de agilizar a qualificação das equipes.

Entre os anos de 2017 até 2019, a principal preocupação das empresas era se preparar para a chamada Indústria 4.0.

A lógica parte da exigência de uma mão de obra qualificada, trabalhadores com expertise em áreas ligadas à tecnologia, programadores, engenheiros e analistas como os trabalhos mais importantes quando se depende da ação humana.

Para todo o resto, a Inteligência Artificial (IA) teria condições de manter os processos produtivos. Havia uma sensação que a tecnologia seria arrasadora. Traria milhões de desempregados, pois as máquinas substituiriam as pessoas.

Quando empresas se preparavam para isso, 2020 chegou. A pandemia trouxe consigo um repensar, tanto das pessoas como das organizações. “Esse ano trouxe uma ruptura. Se falava em a máquina substituindo as pessoas no trabalho. Na verdade, vemos que a inteligência humana é insubstituível”, destaca Ana Luísa.

De acordo com a psicóloga da Central de Carreiras da Univates, o conceito entendido como Sociedade 5.0 tem como propósito usar a tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Isso incluiu buscar meios de beneficiar e agilizar o próprio trabalho, realça Ana Luísa.

Dentro do contexto das atividades profissionais, os meios

CONFIANÇA, METAS E SABER OUVIR O relatório da Workana sugere algumas condutas para fortalecer as equipes. Confira: • Será necessário que líderes e funcionários reconstruam sua relação de confiança, desta vez de forma muito mais empática, compreendendo quem as pessoas são, e não só o papel que elas desempenham na empresa; • Os líderes terão que fortalecer a comunicação e fazer com que ela seja o mais transparente possível para promover o desenvolvimento dos funcionários; • Os gestores precisarão orientar o trabalho dos colaboradores se baseando em objetivos e não apenas em horas trabalhadas; • A tomada de decisões deve ocorrer de baixo para cima, levando em conta a opinião e as necessidades das pessoas; • Se atentar à saúde física e mental dos colaboradores é palavra de ordem; • Oferecer o trabalho a distância como uma opção a quem preferir adotar essa modalidade.

digitais trouxeram facilidade para o gerenciamento do tempo. “A cultura digital não é só pensar na informatização dos processos. Parte da própria linguagem e ferramentas.”

Um dos exemplos são as re-

uniões. “Aqui no nosso setor, fazíamos reuniões semanais de uma ou duas horas. Agora mudamos. São reuniões rápidas, muitas online. O meio digital exige algo mais ágil, mais dinâmico.”

“Nada é estático, o universo está em constante movimento” Uma atualização forçada pela pandemia. No mundo do trabalho, tanto para empregados quanto empregadores, houve adaptação e muitas dificuldades. Para Simone Stülp, um dos aspectos centrais para garantir a sustentabilidade dos negócios é incorporar criatividade e inovação nas organizações.

A Hora – Quais as habilidades que as empresas vão precisar no pós-pandemia?

Simone Stülp – A incorporação do conceito de inovação se torna cada vez necessária, estando no centro das tomadas de decisão, norteando as estratégias e planejamentos. Desta forma a criatividade deve estar cada vez mais presente em todos os movimentos. Em termos de habilidades, as chamadas soft skills (termo usado por profissionais de recursos humanos para definir habilidades comportamentais, competências subjetivas) serão cada vez mais importantes, em comparação às hard skills (termo que indica capacidade técnica para determinada função), para que as empresas possam atender às expectativas de seu público alvo.

Quais as principais mudanças trazidas neste 2020 para o mundo do trabalho?

Simone – O ano veio nos mostrar, mais do que nunca, que nada é estático, o universo está em constante movimento. Desta forma, para o mundo do trabalho podemos traduzir como a necessidade de termos a capacidade de constante adaptação às mudanças impostas por diversos fatores, muitas vezes externos ao nosso negócio.

Antes de 2020, se falava na substituição da máquina sobre o ser humano, naquela visão da Indústria 4.0. Agora, ganha corpo no Japão, o conceito Sociedade 5.0, em que o humano é o topo da pirâmide. A partir dessas duas visões, de que maneira incluir as pessoas para que existam oportunidades para todos?

Simone – A pandemia ace-

lerou a ocorrência de algumas tendências. A incorporação de diferentes tecnologias em nosso cotidiano é um caminho sem volta. Quando se discute, por exemplo, as cidades tecnológicas e inteligentes, temos que perceber que o fundamental não é a existência da tecnologia em si. Cito aqui o exemplo das câmeras de vigilância, não é isso que torna uma cidade mais inteligente, e sim a sensação de segurança que as câmeras propiciam aos cidadãos. É a necessidade humana sendo suprida por meio da utilização de soluções tecnológicas. Portanto, estamos falando da tecnologia a serviço das pessoas.

Desta forma, quando falamos em oportunidades para todos, em especial no mundo do trabalho, estamos falando em habilidades que as pessoas precisarão para atender as demandas deste novo mundo. E neste ponto entra o acesso à educação, para que todos possam ampliar o conhecimento em diferentes níveis. Aqui estou falando em habilidades mais técnicas e outras mais de relacionamento interpessoal, para que as pessoas tenham oportunidades de inserção profissional em um mundo cada vez mais tecnológico.

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A HORA | Especial, 24 e 25 de dezembro de 2020 e fim de semana

Piratini mapeia ultrafreezers para vacinas São 64 unidades distribuídas em 16 instituições de ensino gaúchas. A iniciativa surgiu no Comitê de Dados do RS ESTADO

A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) realizou levantamento em universidades no Rio Grande do Sul para obter dados sobre disponibilidade de ultrafreezers com capacidade de temperatura inferior a -70°C (definida para a conservação de algumas vacinas para a covid-19) e sobre a possibilidade de cedência para armazenamento de doses. Ao todo, foram identificados 64 unidades em 16 instituições.

O objetivo do mapeamento foi apoiar o trabalho da Secretaria Estadual da Saúde (SES), em parceria com a equipe do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), como alternativa para quando a vacina for disponibilizada. A listagem completa foi encaminhada na terça-feira, 29, à SES e divulgada na quarta-feira, 30 . A iniciativa surgiu no Comitê de Dados do RS, coordenado pelo secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb.

"Neste momento, mais do que nunca, temos que acionar uma das pás da hélice, as universidades, para que atue em conjunto com o governo do Estado a favor da sociedade", afirmou Lamb sobre as relações da quádrupla hélice (universidade–indústria–governo–sociedade), estratégicas para o incentivo da dinâmica da inovação.

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A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

Miguel e Helena são os nomes preferidos de 2020

Os nomes mais comuns nas maiores cidades do Vale Arroio do Meio Helena – 8 Benjamin – 5 Enzo Gabriel – 5 Sophia – 5 Lívia – 4

Dados foram divulgados pela Associação Nacional de Registradores. Confira os nomes mais comuns nos principais municípios do Vale. Em Lajeado, Arthur foi o predileto

Encantado

MARCELLO CASA JR/DIVULGAÇÃO

MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

M

iguel é o nome mais comum entre os bebês nascidos em 2020. Também foi o nome masculino mais registrado nos cartórios do país nos últimos dez anos, conforme levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Ao todo, 27.371 bebês foram registrados com este nome no país.

Já o nome feminino mais comum foi o de Helena, registrado 22.166 vezes nos últimos 12 meses. Isso mostra uma mudança na preferência dos brasileiros, que no ano passado optaram por mais nomes compostos, enquanto neste ano são simples.

Na década, Miguel também foi o nome mais frequente. Ao todo, são 321.644 bebês registrados com este nome. Já entre os nomes femininos, destaque para Maria Eduarda, registrado 214.250 vezes nos últimos dez anos.

No Rio Grande do Sul, Miguel aparece como o segundo nome com mais registros nos cartórios gaú-

chos (1.723), ficando atrás apenas de Arthur (1.767). Helena, Alice e Théo completam o top 5 do estado.

João Pedro – 5 Maria Luiza – 4 Alice – 4 Nicolas – 3 Matheus – 3

Na região No Vale do Taquari, 21 dos 38 municípios possuem registros de nomes dos bebês. Miguel é o nome mais comum em Estrela, Muçum, Progresso e Roca Sales e aparece no top cinco de outras cidades importantes, como Lajeado, Taquari e Teutônia.

Em Lajeado, a tendência gaúcha é percebida, já que Arthur é o nome mais comum de 2020, com 20 registros. Também é o nome mais comum em Arvorezinha.

Helena lidera a lista em Arroio do Meio, Boqueirão do Leão e Tabaí.

Em Taquari, Alice aparece como o nome mais registrado neste ano, enquanto Encantado e Teutônia a preferência é por nomes compostos: João Pedro e Pedro Henrique, respectivamente.

Levantamento O levantamento dos nomes mais registrados, bem como o da quantidade de nascimentos, casamentos e óbitos está disponível pelo Portal da Transparência do Registro Civil. Lá, é possível segmentar a busca nacional, por esta-

Estrela

Miguel – 7 Enzo Gabriel – 5 Rafaela – 4 Gabriel – 4 Davi – 4

Lajeado

Arthur – 20 Miguel – 19 Gabriel – 17 Vicente – 16 Helena – 15

Mais de 116 milhões de nascimentos foram registrados em cartórios do país

10 nomes femininos mais frequentes em 2020

10 nomes masculinos mais frequentes em 2020

Helena - 22.166 Alice - 20.118 Laura - 17.572 Valentina - 12.653 Heloisa - 12.077 Maria Clara - 10.121 Sophia - 10.044 Maria Julia - 10.023 Maria Eduarda - 9.856 Lorena – 9.414

Miguel - 27.371 Arthur - 26.459 Heitor - 23.322 Theo - 18.674 Davi - 18.623 Gabriel - 17.096 Gael - 16.667 Bernardo - 16.558 Samuel - 14.069 João Miguel - 12.746

dos, regiões e municípios.

Também é possível fazer buscas de registros e solicitar certidões,

Taquari

Alice – 7 Arthur – 6 Davi – 6 Joaquim – 5 Miguel – 5

Teutônia

Pedro Henrique – 8 Arthur – 4 Miguel – 3 Pedro – 3 Anthony Gabriel – 3

de nascimento, casamento e óbito de qualquer cartório brasileiro, sem gastos com despachantes.

Próximo ano terá cinco feriados prolongados São nove datas comemorativas e dois dias de ponto facultativo do Carnaval que cairão em dias da semana FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

ESTADO

O trabalhador terá 250 dias uteis em 2021. Dos 13 dias de feriados programados para o próximo ano, 11 caem durante a semana (contando também os dias 15 e 16 de fevereiro que são feriados facultativos devido ao Carnaval).

Destaque para cinco datas onde será possível emendar o dia de folga com o sábado ou domingo.

Além dos tradicionais Carnaval

tornar os feriados obrigatórios ou facultativo.

Existem feriados em níveis federais, estaduais, regionais e municipais – sendo que cada liderança

política define o que é mais viável para aquela determinada cultura e população. Cada data tem uma razão específica para ser comemorada ou lembrada.

Feriados nacionais e estaduais de 2021 1° de janeiro (sexta) – Confraternização universal (Ano Novo) Exceções são o Natal e o Dia do Trabalhador, que caem em fins de semana

(ponto facultativo) e Sexta-feira Santa, cairão em uma segundafeira ou sexta-feira os feriados de Ano Novo, Revolução Farroupilha e Proclamação da República.

A quantidade de feriados prolongados diminuiu se comparado a 2020, quando foram registrados sete feriadões (contando com o Carnaval). Em contraste, 2021 terá um dia a menos de trabalho que nesse ano.

A lista leva em conta as come-

morações com folgas no calendário estadual e nacional. Municípios do Vale do Taquari podem ter feriados próprios não computados nesse levantamento.

Os tipos de feriado A tradição de folgar um dia para celebrar conquistas ou dias religiosos é antiga. Dependendo da importância daquilo que é comemorado, os governos podem

15 e 16 de fevereiro (segunda e terça) – Carnaval (ponto facultativo) 2 de abril (sexta) - Sexta-feira Santa 4 de abril (domingo) – Páscoa 21 de abril (quarta) – Tiradentes 1 de maio (sábado) – Dia do Trabalhador 3 de junho (quinta) – Corpus Christi 7 de setembro (terça) – Independência do Brasil 20 de setembro (segunda) – Revolução Farroupilha 12 de outubro (terça) – Nossa Senhora Aparecida 2 de novembro (terça) – Finados 15 de novembro (segunda) – Proclamação da República 25 de dezembro (sábado) – Natal

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A HORA | 31 de dezembro de 2020, 1ยบ de janeiro de 2021 e fim de semana

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A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

Resumo da novela

OBITUÁRIO ALBERTO JOSÉ FRIGERI, 68, faleceu nessa quarta-feira, 30, em Encantado.

Sepultamento às 11h de quinta-feira, 31, no Cemitério São Pedro, em Encantado.

A força do querer

CARLOS ROHSLER, 91, faleceu nessa quarta-feira, 30, em Lajeado. Sepultamento foi no Cemitério Evangélico do Florestal, em Lajeado.

Todos acodem Jeiza, que afirma saber de onde veio o tiro contra seu carro. Ritinha pede que Bibi não faça nada contra Zeca. Simone garante a Joyce que Ivana não está usando drogas. Jeiza conversa com Caio sobre as ações de Bibi e Rubinho contra ela e Zeca.

Zeca se emociona com a ajuda de Ritinha. Mira intercepta as provas contra ela e Irene. Ruy vê Irene com Mira, mas a arquiteta o despista. Elvira diz a Eurico que Garcia voltou pelo dinheiro

PAULO CÉSAR RIBEIRO, 59, faleceu nessa quarta-feira, 30, em Nova Bréscia. Sepultamento foi no Cemitério Católico São João Batista, em Nova Bréscia.

ANITA CESIRA FREGONESE TRAMONTINA, 89, faleceu nessa quarta-feira, 30, em Guaporé. Sepultamento foi no Cemitério Municipal de Guaporé.

EVA KOVALSKI PITHAN, 81, faleceu nessa quarta-feira, 30, em Canoas.

Sepultamento foi no Cemitério Católico Canabarro, em Teutônia.

Para informar falecimentos: • WhatsApp: (51) 92487689 • Fone: 3710 4200 • E-mail: centraldejornalismo @grupoahora.net.br

da empresa. Cibele vê quando Ivana compra hormônio na academia e conta para Joyce. Cândida implora a Aurora e Bibi que não façam nada contra Jeiza.

Bibi repreende Rubinho por atirar contra Jeiza. Joyce confronta Ivana.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br / © Revistas COQUETEL Atrativo da Polinésia para os brasileiros Sufixo de Fazem "rinite" preces

Carbono (símbolo) Dois canídeos

O método para cura de uma doença

O Flamengo, Anísio em 2018 (fut.)

Teixeira, educador (?) de Macacu, baiano cidade fluminense

"Vidas (?)", obra de Graciliano Ramos

Haja Coração Tancinha demonstra preocupação com a demora de Apolo. Fedora consegue passar pela prova de choque e recebe alta médica. Aparício entrega a Giovanni duas medalhas de Guido como presente de casamento para Tancinha. Beto orienta Carmela a colocar o vídeo de Apolo no lugar do material que seria exibido no casamento. Jéssica culpa Shirlei pelo rompimento de seu noivado e promete se vingar. Aparício prepara Agilson para o almoço na casa de Rebeca. Leonora bajula

Raiz comestível da família do repolho Estanho (símbolo)

O primeiro show de um artista Máquina da Revolução Industrial

Ana Paula Renault para participar da reunião da ex-BBB com Pedro Bial. Rebeca diz a Penélope que precisa conquistar Aparício. Carmela aproveita a chegada de Tancinha ao casamento e exibe o vídeo de Apolo na cama com outra mulher.

Julga as contas da Presidência (sigla)

Machucar Intenção dolosa Categoria da dança

Odiosa

Babosa Açude cearense Questão matemática

Beneficiário do testamento

Tornar mordaz (a linguagem) Arte, em latim © Revistas COQUETEL Somei; aO Flamengo, Anísio crescentei em 2018 (fut.)

Teixeira, educador (?) de Macacu, Passeio baiano cidade fluminense no Quênia Intenção criminosa Raiz comestível da família LP ou CD do repolho Julga as Momento contas da Presidên- final da cia (sigla) gravidez

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br Carbono (símbolo)

Dois Barulho canídeos produzido a partir de explosão

Editores O primeiro (abrev.) show de um artista Máquina da Revolução Industrial

Xerox

Atrativo da Polinésia O método "Vidas (?)", para os brasileiros para cura obra de de uma Graciliano Sufixo de Fazem doença Ramos preces "rinite"

"Coragem, o Cão (?)", desenho animado

El (?): combateu os mouros Intenção Análogo

Tornar mordaz (a linguagem)

A mesa do rei Artur (Lit.) Povoado Barulho produzido a partir de explosão Editores (abrev.)

Xerox

F

38

Solução

Rei huno alcunhado "O Flagelo de Deus"

Rede anônima da internet (sigla)

Julga as contas da Presidência (sigla)

Cauda

Erva de saladas

Arte, em latim Somei; acrescentei

Raiz comestível da família do repolho

Tornar mordaz (a linguagem)

Açude cearense

LP ou CD Momento final da gravidez

© Revistas COQUETEL

O Flamengo, em 2018 (fut.) (?) de Macacu, cidade fluminense

Babosa

O contágio do herpes simples

E

Anísio Teixeira, educador baiano

A L O E B L E MA O I I A R S A F A RI D I S CO I A D R A BO A T R I T I A P O L IS O R A L

,

Solução R O I R R O S D O P L A O R T N O E

DAS DIRETAS

Solução

M A A P R D E T O U E T C I T O C A V O L A R R N D O U E D

PEIXES: É verdade que a Lua continua em seu paraíso astral, mas nem por isso o dia promete ser fácil, meus consagrados!

38

38

S C E EC H A CA L I A T C U S N H B F A L O E E B L E MA O I I A R S A F A RI D I S CO I A D R A BO A T R I T I A P O L IS O R A L

VIRGEM: Com a Lua em sua Casa 11, você pode se interessar por experiências novas hoje. Mas precisa ter cautela para não assumir muitos riscos.

O contágio do herpes simples

R O I R R O S D O P L A O R T N O E

AQUÁRIO: Sol e Lua em oposição nessa madrugada já avisam que a quarta pode começar meio tensa.

O contágio do herpes simples

I O T T R E E A R M A A P R D E T O U E T C I T O C A V O L A R R N D O U E D

LEÃO: A Lua continua infernizando o seu astral e pode atrapalhar seus planos de curtir os últimos momentos de folga do ano.

BANCO BANCO

Não é? (pop.)

U M H E E S E X F O T V I C R O S

CAPRICÓRNIO: Pode ficar meio complicado finalizar algumas tarefas que dependem da colaboração de outras pessoas, seja no trabalho ou em casa.

à fricção

Tia (fam.)

S C E EC H A CA L I A T C U S N H B F A L O E E B L E MA O I I A R S A F A RI D I S CO I A D R A BO A T R I T I A P O L IS O R A L

CÂNCER: A Lua ainda segue em seu signo, Câncer, mas bate de frente com Sol e Mercúrio nesta quarta, pedindo um pouco mais de cautela .

Tecido de poliéster resistente Tecido de poliéster àresistente fricção

A olho (?): à vista desarmada

Rede anônima da internet (sigla)

R O I R R O S D O P L A O R T N O E

SAGITÁRIO: Vênus e Netuno vão se estranhar logo cedo, Sagitário, e podem deixar as coisas um pouco tensas em casa.

Não é? (pop.)

Cauda

Erva de saladas

Nesta ocasião Rodovia (abrev.)

Polo industrial matogrossense

Rei huno alcunhado "O Flagelo de Deus"

Tia (fam.)

A olho (?): à vista desarmada

Povoado

Rede anônima da internet (sigla)

C C O E S T U M H E E S E X F O T V I C R O S

GÊMEOS: O ano está no fim, meus consagrados, e as finanças podem precisar de uma atenção extra pra vocês não se empolgarem com as festas .

Nesta ocasião LP ou CD Rodovia Momento final da (abrev.) gravidez

I O T T R E E A R M A A P R D E T O U E T C I T O C A V O L A R R N D O U E D

ESCORPIÃO: O dia pode ser um pouco atribulado, Escorpião, e com a Lua atiçando o desejo de passear por aí, pode ser um desafio e tanto manter o foco.

El (?): combateu os mouros Análogo

Erva de saladas

C C O E S T U M H E E S E X F O T V I C R O S

TOURO: Muitas novidades prometem agitar esta quarta e passar o dia inteiro dentro de casa pode testar a sua paciência.

Polo industrial Amatomesa do rei Artur (Lit.) grossense

Passeio no Quênia Intenção criminosa

"Coragem, o Cão (?)", desenho animado

Cauda

Arte, em latim Somei; acrescentei

5/átila — suede. 12/rondonópolis.

3/ars. 4/safe. 5/átila3/ars.

—4/safe. suede.

12/rondonópolis.

LIBRA: Com a Lua em seu Meio-Céu, aumentando sua popularidade e o seu lado sociável, o desejo de dar um trato no visual tem tudo para crescer.

Rei huno alcunhado "O Flagelo de Deus"

Açude cearense Questão matemática

Beneficiário do testamento

ÁRIES: O ano está finalmente acabando e você vai passar boa parte do dia concentrando a atenção na família.

Babosa

dolosa Categoria da dança

Odiosa

HORÓSCOPO

Estanho (símbolo) Machucar

SEGUNDA À SEXTA 12h20min às 13h

APRESENTAÇÃO

EZEQUIEL NEITZKE E CAETANO PRETTO

Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

ADEUS,

POR MAIS ESPORTE EM 2021

Lideranças esportivas do Vale do Taquari avaliam o ano que se encerra e vivem a esperança do que está por vir no esporte da região

CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

O

ano de 2020 foi diferente para todo o mundo. Não há setor ou atividade que não tenha sido afetada pela pandemia do coronavírus. Não foi diferente no esporte. A covid-19 mudou a maneira como clubes, atletas e até torcedores vivem o esporte.

Todos tiveram que se reinventar. Até por isso, a tendência é que 2021 seja diferente. E melhor. Tanto para o esporte mundial, quanto para o local, aqui no Vale do Taquari.

2020 começou arrasador. Vibramos com a conquista do Internacional na Libertadores Feminina Sub-16. Natural de Colinas, Suellen Keller ajudou o colorado a conquistar o título. Ainda na Dupla Gre-Nal, vimos Ruimar Kunzel ajudar o Grêmio a chegar na decisão da Copa São Paulo de Futebol Jr. O futebol profissional foi o que EZEQUIEL NEITZKE

mais movimentou a nossa torcida.

Atletas do Vale do Taquari se destacaram nas competições Brasil afora.

Um exemplo é o zagueiro Laércio, que depois de um excelente Gauchão com o Caxias, foi para o Santos e vem sendo importante na trajetória da equipe, tendo inclusive marcado um gol contra o Grêmio, na Libertadores. No Ceará, Eduardo Brock foi campeão da Copa do Nordeste.

Ainda na elite do futebol brasileiro, temos o goleiro Fernando Miguel, que está tentando ajudar o Vasco a se livrar do rebaixamento.

Da Série B vem uma das surpresas. Ronei Gebing é um dos pilares do meio-campo da Chapecoense, líder do campeonato e que estará no próximo Brasileirão.

Tivemos também atletas se aventurando fora do país. Depois de atuar no Campeonato Paranaense pelo Cascavel, Mateus Quaresma se transferiu para Portugal, onde é titular no Arouca, time da segunda divisão. Ainda em terras lusitanas, Cássio Scheid fez a estreia na primeira divisão. Na Espanha, Rodrigo Ely é um dos pilares da boa campanha que o Alavés faz no Campeonato Espanhol.

No futsal, tivemos duas gratas surpresas. Rafinha Rizzi, convocado pela Seleção Italiana, e Ana Sestari, eleita a terceira melhor goleira do mundo.

E PELO VALE? O ano prometia ser animador no futebol amador. No entanto, competições foram encerrado pela metade em virtude da pandemia. Marcado por incertezas, muitos torneios foram encerrados e iniciaram novamente do zero.

Também não foram apenas tristezas. Eventos como o Circuito dos Vales, Desafio Santiago Virtual, MTB e Corridas Estacionárias do Sesc aproximaram as pessoas por meio da internet e as mantiveram ativas.

Houve também quem se destacou de forma individual. O “Gigante” Eduardo Friedrich seguiu firme nos tatames e conquistou resultados expressivos. Outro expoente veio das pistas: Jaqueline Weber. Representando Teutônia, ela encerrou a temporada como um dos destaques do Troféu Brasil de Atletismo.

CONTINUA >>

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A HORA ESPORTE | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

ADEUS 2020.

QUE VENHA 2021

NAS QUADRAS

A virada do ano é época de repensar. De fazer a retrospectiva e avaliar o que se foi. Mais do que isso, de aprender e projetar o futuro. Procurados pela reportagem do Grupo A Hora, lideranças esportivas da região avaliam o que passou e destacam o que está por vir.

FUTEBOL PROFISSIONAL E AMADOR

ALAF No futsal, o ano foi bastante contrastante.

Exigiu decisões difíceis, mas vitais para a Alaf.

A principal delas foi a pausa nas atividades da equipe adulta masculina. Por outro lado, o ano também oportunizou o início de um belo trabalho no futsal feminino, um sonho antigo da equipe. Outra implementação foi a criação da categoria Sub-17, porta de entrada para o profissional. “Tivemos a primeira participação da base na Liga Gaúcha de Futsal e a criação do feminino. Mesmo em meio à dificuldade, tivemos um balanço positivo”, avalia o presidente André Delazeri.

ASLIVATA Presidente da Associação de Ligas do

Vale do Taquari, Volnei Kochhann tem dificuldade para resumir a destruição que a pandemia provocou ao futebol amador da região. Em 2020 iria ocorrer um dos maiores campeonatos amadores da história da Aslivata, que comemorou 35 anos de atividade. A competição não saiu do papel. “Os prejuízos financeiros são incalculáveis tanto para a entidade, como para os clubes”, avalia Kochhann.

Para o presidente, a retomada em 2021 ainda é uma incógnita, principalmente o primeiro semestre. “No momento é possível imaginar que o Regional possa ocorrer se a vacina chegar e tivermos um plano efetivo de vacinação na população regional.”

LAJEADENSE No futebol, o ano foi prejudicial para todo mundo. Não foi diferente para o Lajeadense. “O fato de não ter competição foi complicado. Ficamos completamente a mercê de um calendário que não existiu”, comenta Everton Giovanella, presidente do Alviazul. O clube tentou se reinventar, mas o futebol não existiu.

De positivo, fica a ajuda da Federação Gaúcha de Futebol, que con-

AEF

O principal expoente do futebol feminino no Vale do Taquari é a Associação Estrela de Futebol – AEF. Para o técnico da equipe, Josiel Andrade, a avaliação do ano é positiva. “Mesmo com a pandemia, a equipe foi bem tanto em campo, quanto na parte estrutural. Não tivemos o final feliz no Gauchão, mas estamos contentes com o progresso e, principalmente, com o retorno da equipe”, avalia.

Para 2021, o desejo é conquistar a vaga para o Brasileirão Série A2 com a equipe adulta, assim como estruturar melhor a base e a infraestrutura. “Que-

Virada a página, o desejo é de que os novos ares tragam de volta a normalidade. “Que os eventos esportivos e culturais possam voltar a receber público e que tenhamos um ano de muita saúde em todo o mundo”, deseja Delazeri.

Em relação à Alaf, tudo passa pelas eleições que irão acontecer em janeiro. A tendência é que a atual diretoria siga em sua maioria para uma nova gestão. “O que é certo é que será dado continuidade a um trabalho muito responsável, com decisões baseadas sempre no melhor para a Associação.” Dentro de quadra, o ano deve ser de consolidação no futsal feminino e de retorno da normalidade na equipe adulta.

CEAT/BIRA A temporada de 2020 para o Ceat/Bira

tribuiu para que o clube zerasse as contas com atletas e funcionários.

“A situação ficou perto de ser catastrófica”, diz Giovanella.

Com um ano tão negativo, a tendência é que a situação melhore. No momento, o que prevalece é a incerteza. A principal competição de 2021 será a Divisão de Acesso, no entanto, não há previsão de quando ela se inicie. “Como todo bom brasileiro, o Lajeadense tem esperança de que 2021 seja um ano melhor do que 2020”, complementa Everton.

remos nos firmar como a terceira potência de base no estado, conseguindo assim enviar atletas para clubes maiores. Queremos ser um clube formador e, com isso, melhorar também no adulto.”

pode ser analisada por vários ângulos.

Em termos de treinamentos e competições o ano foi perdido. As cerca de 400 crianças do projeto social também ficaram sem atividades. “Muitos sonhos, planejamentos e metas tiveram que ser congelados, mas não abandonados”, diz Clairton Wachholz, o Xis. Durante o ano de 2020, Xis diz ter visto muitos colegar de esporte perdendo seus empregos, projetos fechando, o que não aconteceu com o Bira. “O Ceat manteve todo nosso grupo de treinadores, acreditamos no esporte como uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento da criança”, avalia.

Um dos responsáveis pelo Ceat/ Bira, diz que a equipe sai deste ano com tristezas e decepções, mas feliz pelos membros e alunos estarem com saúde.

“Temos condições de voltar a sonhar e buscar nossas vitórias e conquistas em 2021”, projeta.

AVATES Treinador da equipe que é referên-

cias no voleibol da região, Rodrigo Rother resume o ano em três palavras: frustração, inovação e trabalho. 2020 começou com muitos planos e expectativas. Investimentos foram feitos e eventos projetados. A pandemia frustrou os planos. “Tivemos que buscar outras possibilidades, inovações. Tivemos que ser criativos. O resultado foi interessante, mas demandou muito trabalho. Muita energia.”

Ele acredita que no voleibol, o primeiro semestre de 2021 continuará

impactado diretamente por tudo o que aconteceu no ano anterior, principalmente nos investimentos. “Espero que o plano nacional de vacinação possa trazer uma normalidade às nossas vidas e também às competições esportivas, isso ajudaria muito na busca por um reequilíbrio financeiro de clubes e instituições esportivas.”

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A HORA ESPORTE | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

NAS ESTRADAS E PISTAS

RIDERS No ciclismo, as expectativas eram muitas. Um dos responsá-

veis pelo Grupo Riders, Paulo Sehn iniciou 2020 com dois mil quilômetros pedalados em janeiro e muitos planos. Organizar eventos para os ciclistas prestigiarem estava entre eles. No entanto, a pandemia chegou e com ela o cancelamento de muitas atividades. A avaliação do ano não é das melhores.

“Não só para o ciclismo, mas para praticamente todas as modalidades. De forma positiva, não posso deixar de mencionar as inúmeras pessoas que, sedentárias, encontraram em meio à pandemia o prazer de uma prática esportiva”, avalia Sehn.

Para 2021, a esperança é que logo tudo volte ao normal. “Torço para que a ciência encontre maneiras eficazes de combater a covid-19 e que, de fato, o esporte, nas suas mais diferentes modalidades, retome com força à sua prática.”

O que espera de 2021? “ Como todo bom brasileiro, o Lajeadense tem esperança de que 2021 seja um ano melhor do que 2020 e que tenhamos, principalmente, calendário para o nosso futebol.”

Everton Giovanella, Lajeadense

PATINAÇÃO Para Jaqueline Nonnenmacher, da Companhia de Patinação So-

bre Rodas, a pandemia fez os profissionais reavaliaram as suas possibilidades. “Procuramos maneiras de seguir trabalhando de forma diferenciada, priorizando a saúde, segurança, rotina de treinos e embasamento técnico com nossos alunos”, comenta.

Ela lembra que a escola foi muito prejudicada por não poder realizar atividades nos períodos de bandeiras vermelhas, mesmo seguindo e respeitando todos os protocolos de segurança. “Nos entristece ver pessoas desrespeitando as normas de segurança enquanto a nossa prática esportiva está suspensa por decretos impostos”, diz.

Na virada do ano, a projeção é seguir com cautela e respeito à nova realidade. “Quando retornarmos, projetamos um belíssimo espetáculo de patinação, mesmo em moldes diferenciados. Queremos tocar o coração das pessoas com nossa arte através do nosso lindo esporte.”

COM A RAQUETE NA MÃO

ENQUETE

A FORÇA DO RUGBY

TÊNIS Diretor do departamento de tênis do Clube Tiro e Caça, Pedro

“Queremos nos firmar como a terceira potência de base no estado, conseguindo assim enviar atletas para clubes maiores. Queremos ser um clube formador e, com isso, melhorar também no adulto.”

Josiel Andrade, AEF “No momento é possível imaginar que o Regional possa ocorrer se a vacina chegar e tivermos um plano efetivo de vacinação na população regional.”

Volnei Kochhann, Aslivata “Que os eventos esportivos e culturais possam voltar a receber público e que tenhamos um ano de muita saúde em todo o mundo.”

André Delazeri, Alaf “ Temos condições de voltar a sonhar e buscar nossas vitórias e conquistas em 2021”

Clairton Wachholz, o Xis, Ceat/Bira

Corrêa considera que dentro do possível, 2020 foi um ano muito proveitoso para o esporte. O CTC conseguiu realizar atividades como o Torneio Interno de Simples e sediou o Circuito de Tênis Gaúcho. “Dentro da possibilidade, conseguimos ter um ano proveitoso para um dos únicos esportes que manteve a atividade no CTC”, pondera.

Para o ano que se inicia, o planejamento é manter o calendário cheio, assim como era antes da pandemia. “Temos atividades em praticamente todos os meses e a princípio estamos otimistas. O associado quer muito que volte a normalidade no tênis, assim como em um todo”, comenta Corrêa.

“Espero que o plano nacional de vacinação possa trazer uma normalidade às nossas vidas e também às competições esportivas, isso ajudaria muito na busca por um reequilíbrio financeiro de clubes e instituições esportivas.”

Rodrigo Rother, Avates “Torço para que a ciência encontre maneiras eficazes de combater a covid-19 e que, de fato, o esporte, nas suas mais diferentes modalidades, retome com força à sua prática.”

Paulo Sehn, Riders “Quando retornarmos, projetamos um belíssimo espetáculo de patinação, mesmo em moldes diferenciados. Queremos tocar o coração das pessoas com nossa arte através do nosso lindo esporte.”

Jaqueline Nonnenmacher, Cia de Patinação Sobre Rodas

PADEL Para o padel do Clube Sete de Setembro, o ano começou bom, prin-

cipalmente após a conquista do Sul-Americano em 2019. “Tivemos muitos treinos e torneios em fevereiro e março. Com a pandemia, a coisa se limitou”, avalia Ricardo Diedrich, diretor do departamento de padel. Os torneios voltaram aos poucos no segundo semestre.

Houveram competições no Sete, em Porto Alegre e em Caxias.

Já em 2021, a esperança é que com a chegada da vacina tudo volte ao normal. “Fomos convocados para o Sul-Americano que irá ocorrer em fevereiro no Paraguai. A partir de janeiro intensificaremos os treinamentos”, projeta.

“ Atividades em praticamente todos os meses. O associado quer muito que tudo volte à normalidade no tênis, assim como em um todo.”

Pedro Corrêa, Tênis/CTC

CENTAUROS Presidente do Centauros Rugby Clube, Jennifer

Harth vê na dificuldade de 2020 uma oportunidade para repensar o futuro. “Entendo que toda crise traz oportunidades. Enquanto clube, vivemos ainda mais os valores do nosso esporte. A solidariedade e o respeito, além do exercício da empatia e do amor ao próximo.

Lamentamos tantas perdas nesse caminho, mas agradecemos pela família que temos no rugby” Harth considera que 2021 será o ano da reorganização. A expectativa é que seja possível retomar projetos importantes para o clube, que fomentem o aspecto social e educacional, pensando sempre nas relações de dentro e fora do esporte. “Chegamos até aqui com vários desafios. Daqui para frente, acreditamos ser possível prosperarmos em todos os objetivos.”

“Fomos convocados para o SulAmericano que irá ocorrer em fevereiro no Paraguai. A partir de janeiro intensificaremos os treinamentos. Queremos principalmente que as competições e a integração volte ao normal.”

Ricardo Diedrich, Padel/Sete “Chegamos até aqui com vários desafios. Daqui para frente, acreditamos ser possível prosperarmos em todos os objetivos.”

Jennifer Harth, Centauros

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A HORA ESPORTE | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

TEMPORADA DE VERÃO

PISCINAS LIBERADAS

Clubes sociais dão início neste fim de semana a nova opção de lazer no verão

Sete de Setembro Abertura: Sábado, dia 2 Segunda-feira: das 14h às 20h Terça-feira a domingo: das 9h às 12h e das 13h às 20h Valor para o sócio: R$ 25 por mês

QUE 2021 NOS TRAGA SAÚDE E ESPORTE

CAETANO PRETTO

M

CLUBE TIRO E CAÇA O Clube Tiro e Caça, por meio do Comitê de Crise e da Diretoria, tem pautado suas decisões a partir das orientações emanadas das autoridades públicas. Por isso e amparado no Decreto Municipal, o CTC abrirá a temporada de pisci-

PREVISÕES FUTEBOLÍSTICAS Exatamente um ano atrás, na última edição do Jornal A Hora de 2019, fiz minhas previsões futebolísticas. Hoje decidi retornar aos palpites. Ao ver o que previ, surpreendentemente, posso dizer que não fiz feio. Tive erros e acertos.

O Gauchão não era difícil.

Tendo Grêmio e Inter como os eternos rivais na briga pelo título, acertei ao prever o Grêmio campeão. Um acerto. A segunda previsão confesso que não saberei se errei ou acertei. Ao escrever a coluna, ainda tenho chance do acerto. Previ o Palmeiras campeão. No Brasileirão ainda há esperanças. Em um ano atípico, a competição recém chegou na reta final. Um ano atrás, escrevi que o Flamengo seria o campeão.

Ainda posso acertar.

Nas competições sul-americanas estão os meus maiores furos.

Animado pelo embalado Flamengo de 2019, falei que o time voltaria a ganhar a Libertadores com tranquilidade. No entanto, em 2020, fomos surpreendidos por um Rubro-Negro instável, que sequer chegou nas quartas de final. O mesmo ocorreu na

caetano@jornalahora.inf.br

esmo com a região em bandeira vermelha, o governo estadual alterou medidas no que diz respeito aos protocolos, voltando com o sistema de cogestão. Desta forma, e respeitando diversos pontos, os clubes sociais da região estão liberados para a volta das atividades esportivas e de lazer. Entre elas, está a abertura da temporadas de piscinas.

A Soges foi o primeiro clube a anunciar a abertura, que ocorre hoje. Ontem, foi a vez do Sete de Setembro e do Tiro e Caça anunciaram a inauguração das piscinas para o verão de 2021. “É com muita alegria que recebemos a notícia de que poderemos abrir a nossa piscina de lazer a partir deste final de semana. Foram inúmeras tentativas para que isso fosse possível e agora estamos colhendo estas solicitações”, diz o Sete por meio de nota oficial. É importante reiterar que diversas medidas precisarão ser adotadas e que é de suma importância que os sócios respeitem as orientações, para que desta forma, o espaço siga em funcionamento.

Desta forma, o Sete de Setembro programa para sábado, 2, a abertura da sua piscina.

CAETANO PRETTO

caetano@jornalahora.inf.br

Clube Tiro e Caça Abertura: Sexta-feira, dia 1º Segunda-feira: das 14h às 21h.

Terça-feira a domingo: das 9h às 13h e das 14h30min às 21h.

Intervalo para manutenção e limpeza: das 13h às 14h30min.

Valor para o sócio: R$ 30 por mês ou de R$ 50 para a temporada

nas nesta sexta-feira, 1º de janeiro.

A equipe já avaliava a situação desde outubro e adotou medidas especiais de higienização para garantir que os sócios possam utilizar o complexo de lazer com segurança e tranquilidade.

O acesso às piscinas será feito com algumas restrições para evitar aglomerações. Neste sentido, haverá limitação de público, levando em conta a área do complexo de piscinas e as regras estabelecidas pelos decretos estadual e municipal em relação ao

distanciamento controlado.

Dúvidas sobre o protocolo, funcionamento das piscinas e quanto ao acesso podem ser esclarecidas pelo telefone (51) 3726- 4980 ou pelo e-mail gerencia@ctclajeado. com.br, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min e das 13h às 17h30min, e aos sábados das 8h30min às 12h.

Quaisquer alterações em relação à permissão de acesso e uso das piscinas serão informadas por meio do site e das redes sociais do CTC.

O ano não foi fácil para ninguém. Podemos dizer que quem sai de 2020 vivo, sai fortalecido. Nenhuma profissão ou setor deixou de ser afetada pela pandemia que se instaurou no mundo. No esporte não foi diferente.

Todas as modalidades esportivas sentiram o impacto da pandemia. Seja com a paralisação dos campeonatos, o adiamento, cancelamento.

A parte financeira e a parte humanitárias. Tudo pode ser posto na balança.

A virada de ano é o momento

Sul-Americana. Apostei no Bahia de Roger Machado. Mas o time foi eliminado nas quartas de final.

Por fim, na Champions League, posso dizer que fiquei no quase. Confiava no PSG de Neymar, e o time não fez feio, pois chegou até a final. Mas foi derrotado pelo grande Bayern de Munique, campeão de tudo na temporada.

Posso dizer que o resultado de minhas previsões futebolísticas não está ruim. Acertei o Gauchão, talvez posso acertar na Copa do Brasil e no Brasileirão, e quase acertei a Champions League.

Para 2021 não farei os palpites, deixo para vocês leitores.

de refletir, aprender com o que houve no passado, e projetar o futuro. Espero que 2021 seja um ano de muito esporte. Muito mais do que 2020. A nossa saúde depende do esporte. A nossa vida depende do esporte.

Que neste ano que inicia na sexta-feira, os atletas possam voltar a sair sem medo.

Que nossas ruas voltem a ter corredores, que nossas pistas e estradas voltem a ter ciclistas, que nossos campos voltem a ter goleadores. Venha 2021, estamos ansiosos por você.

Bom ano novo para todos!

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A HORA | Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

IDEIAS

Este é um espaço fixo de colunistas convidados pelo A Hora. Cada um escreve um artigo mensal, em espaços previamente estabelecidos e reservados.

artigo

artigo

CÍNTIA AGOSTINI

Presidente do Codevat e Coord. Adm. do Tecnovates

ardemio@bewnet.com.br

Cíntia escreve sempre no primeiro fim de semana do mês. Fale com ela: cintia@univates.br

Nosso Codevat: participação, democracia e pluralidade

N

essa última semana de 2020, me despeço da presidência do Codevat, Conselho que fiz parte desde que iniciei meu trabalho na Univates e que tive oportunidades que poucos têm. Pude conviver com pessoas fantásticas, algumas que ainda estão aqui e outras que já se foram, mas principalmente aos presidentes que me antecederam no Conselho e que fizeram muito do que somos enquanto região.

Por isso, muito obrigada, professor Ney Lazzari, ao nosso falecido e saudoso professor Dinizar Becker e ao nosso prefeito de Fazenda Vilanova, José Cenci. Além desses, nosso muito obrigado a todas as diretorias que contribuíram com o nosso Codevat ao longo dos seus 29 anos de existência.

A todas as instituições que sempre estiveram envolvidas e que demonstram os diferenciais deste Vale e, especialmente, um agradecimento mais que especial à Univates, que esteve à frente da construção do desenvolvimento regional e que continuará cumprindo seu papel de Universidade do Vale do Taquari.

Tenho clareza e convicção do esforço e trabalho dedicado ao longo de todos os anos que estive à frente do Conselho. Nem sempre todos se sentem representados ou concordam com as tomadas de decisão, mas o Codevat não é mais uma entidade, e sim, o Conselho que congrega todas as entidades setoriais, locais ou regionais, e faz a mediação dos mais variados interesses em prol de um desenvolvimento

“Continuemos firmes e fortes em prol de uma região com qualidade de vida para todos e que 2021 seja um ano de esperança, de empatia e de ações em prol do coletivo.”

harmônico e sustentável.

De tantos temas que nos envolvemos direta e indiretamente, liderando ou apoiando, não há aquele mais ou menos importante, pois, dependendo daquilo que nos aflige, os temas são mais relevantes para uns e menos para outros, mas sim, da “camiseta que vestimos”, ou seja, de quem representamos, e assim, digo com convicção, representamos o Vale do Taquari incansavelmente.

Não são interesses privados ou para ter algum retorno particular, não são interesses de alguns ou de minorias, são os interesses da maioria que participa e contribui com as discussões do desenvolvimento do nosso Vale do Taquari. Por isso, nesse momento, ficam aqui os aspectos que me parecem mais relevantes nesse período à frente do Codevat: uma gestão participativa, democrática e plural.

Participativa na perspectiva mais ampla da palavra, na tentativa de sempre incluir a todos e ter a visão do todo, seja no encaminhamento de um tema ou na condução de uma discussão; democrática na busca constante de que, se não houver consensos, que a maioria concorde com a forma com que os temas são encaminhados; e, plural, que leve em conta todas as representações, todas as visões, sejam elas de entidades, de representantes políticos ou de atores da sociedade.

Quando escrevo sobre uma gestão participativa, democrática e plural, tenho clareza de que isso não se trata de algo simples e corriqueiro, e que nem sempre conseguimos fazer isso da forma que esperávamos, mas que incentivarmos a participação, a democracia e a pluralidade de visões deve ser uma busca constante de qualquer entidade e prioritariamente do Conselho que abarca a todos no Vale do Taquari.

Permaneço ativa e com os mesmos propósitos, aprendi muito e vou continuar aprendendo, muito obrigada a todos que fizeram e fazem parte dessa caminhada de quase 30 anos.

Continuemos firmes e fortes em prol de uma região com qualidade de vida para todos e que 2021 seja um ano de esperança, de empatia e de ações em prol do coletivo.

ARDÊMIO HEINECK

M

O ganso e o marreco

oramos num sítio em Arroio do Meio. Local aprazível que transformamos num santuário para a flora, a fauna e os humanos, o qual permite inesquecíveis momentos de reflexão e de comunhão com pessoas. Possibilita, ainda, observar fatos da natureza e trazê-los para o nosso cotidiano.

Na beira do capão de mata natural, perto da casa, uma árvore frondosa floresce na primavera. No início da manhã, após tratar a bicharada, quedava uns minutos embaixo dela ouvindo o zumbido das abelhas deliciando-se com a florada. Nesta primavera tudo emudeceu. Não havia abelhas, autenticando a preocupação dos apicultores com a devassa havida nos enxames, pelos defensivos agrícolas. As ervas e os inços que vicejam nas roças, com suas flores proporcionam um regalo às abelhas, mas tornam-se mortíferos quando ali foi passado veneno secante.

Elas morrem aos milhões, colocando em risco o equilíbrio de um ecossistema importantíssimo para os humanos.

Nestes dias, ao passar embaixo de um pé de acerola, fui surpreendido por um alvissareiro zumbido de abelhas na florada. Mesmo timidamente ainda, elas estavam de volta! O homem, não respeitando a natureza, obcecado pelo ganho – e nem procurando alternativas para minimizar este problema – não conseguira dizimar as colmeias daquele serzinho laborioso.

Outro fato que me intriga há horas e que pude observar no fim de semana: em determinado momento o marreco colocou o ganso a correr. O persegue por um bom tempo até resolver desistir, felizmente antes de acabarem as forças

“O que sempre me intrigou: como um ganso, três vezes o tamanho do marreco, com mais força do que ele, foge vergonhosamente”

do ganso. O que sempre me intrigou: como um ganso, três vezes o tamanho do marreco, com mais força do que ele, foge vergonhosamente dele. Se em algum momento se voltasse e esboçasse reação, por certo o marreco fugiria.

Mas o ganso não o faz. Se submete, sem consciência da força física que tem. Falta-lhe a força intelectual, a capacidade do raciocínio (que nós temos), agindo apenas por instinto, o qual o manda correr para sobreviver. E se submete.

Na sequência, ainda domingo, coloquei em dia mensagens do whats, quando me deparei com uma especial, do amigo e compadre José Luiz. Advogado em Porto Alegre, nas horas vagas é violeiro, cantador, compositor e apreciador da boa música. E que fez a jornada de Santiago de Compostella, tal qual o amigo Martini do Grupo A Hora. Enfim, uma daquelas pessoas diferenciadas.

Habitualmente envia uma peça musical com os desejos de um “Feliz Domingo”. Mas a deste domingo emocionou e me lembrou que, dentro de uns dias, finda este ano e viraremos para 2021. Neste roldão de acontecimentos não tinha permitido fosse levado, pela introspecção, a refletir no que foi 2020 e o que pode nos apresentar 2021. Desta feita meu amigo enviara vídeo em que Bocelli interpreta Halleluja com sua filha Virgínia, de 8 anos, gravado no teatro Regio diParma. Algo exuberante que facilmente faz rolar uma lágrima pela face. Choro discreto de emoção e de gratidão.

Gratidão pelos familiares e amigos que ainda estão por perto. Pela comida na mesa. Pelo alvorecer de cada dia que nos é permitido. Por podermos nos despedir de 2020 – um ano com percalços especiais e que tirou de nós, precocemente, familiares e amigos. Mas cada ano nos surpreende com fatos negativos próprios, inexoráveis.

Importante nos fixarmos nas ocorrências positivas. Com a singeleza, o labor e a imorredoura imprescindibilidade de uma abelha. Ou, mesmo sendo como um ganso, neste grande concerto que é a humanidade, saibamos reagir, regidos pela sabedoria com que Deus nos dotou. Jamais por instinto, o que nos tornaria presas fáceis de homens e fatos aparentemente insuperáveis, mas que, na essência, são frágeis e mesquinhos. Que venha 2021!!

Especial, Especial, 31 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021 e fim de semana

UM NOVO ANO

ESPERANÇA NO ESPORTE A virada do ano é época de repensar. De fazer a retrospectiva e avaliar o que se foi. Mais do que isso, de aprender e projetar o futuro. Procurados pela reportagem do Grupo A Hora, lideranças esportivas da região avaliam o que passou em 2020, e destacam a esperança sobre o que está por vir em 2021.

MÍN: 21º MÁX: 29º

Sol com muitas nuvens, possibilidade de chuva a qualquer momento