Negócios em Pauta - 12/12/2020

ENCANTADO

ACI-E apresenta nova direção Maria Cristina Castoldi assume presidência da entidade, tendo Álex Sandro Herold como vice-presidente e Fábio Carlos Pretto como diretor Financeiro.

Mandato tem um ano de duração.

Vale do Taquari

Fim de semana, 12 e 13 de dezembro de 2020

Edição 74

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ENTREVISTA

"Toda indústria almeja e sonha em exportar"

Evanir Diehl, iniciou a trajetória profissional ainda na adolescência, sempre sonhando em empreender. Em 1998 ele abriu a Biscobom, com outros dois sócios. Hoje, a empresa está consolida como uma das principais fabricantes de biscoitos do RS, com produtos vendidos nos três Estados do Sul e no Exterior.

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OPINIÃO

Realização

O risco do descaso

THIAGO MAURIQUE thiagomaurique@jornalahora.inf.br

Otimismo na última RA da Acil de 2020 Patrocínio

Apoiadores

O aumento dos casos de Covid-19 tirou um pouco do brilho da última Reunião Almoço do ano da Acil. Com a impossibilidade de receber os participantes no Salão de Eventos da entidade, a solução foi voltar para o formato Live – formato esse saturado diante da overdose de lives realizadas neste ano.

Sócio da Messem Investimentos, William Teixeira foi o palestrante do evento e abordou o cenário econômico para 2021. Teixeira mostrou otimismo após um ano de dificuldades. Segundo ele, já no primeiro trimestre do ano que vem teremos um crescimento de 0,9% no consumo das famílias e um aumento de 0,5% do PIB. Para Teixeira, a melhora no cenário econômico está diretamente re-

DIVULGAÇÃO

lacionado com o aumento da confiança da população. Seguindo a cartilha da grande maioria dos economistas, defendeu reformas e iniciativas voltadas para a geração de emprego e renda, em contraposição à tranferência direta de recursos por meio de benefícios como o auxílio emergencial.

O início das campanhas de vacinação pelo mundo trazem um novo elemento para a retomada da economia, não apenas pela esperança do pleno funcionamento de todos os setores, mas também por devolver a confiança aos consumidores. Sem isso, tudo ficaria mais difícil.

MARCANTE E ATUAL Não espere o seu cliente comprar no Natal.

Antecipe. Convide seu cliente fiel para recebê-lo antes do Natal e prepare a loja para ele, com os produtos expostos e de preferência com alguma coisa especial, que mostre a importância dele como cliente durante todo o ano. Se você deixar o seu cliente fiel comprar no dia 23, ele será mal atendido.”

Ednour Saiani

Consultor, escritor e especialista em varejo, durante entrevista para o programa Negócios em Pauta de 21 de novembro de 2020.

Tecnovates incuba HUB de franquias VA L E D O TA Q U A R I Câmara da Indústria, Comércio e Serviços

Voltado para desenvolver o ecossistema de franquias do Sul do Brasil, o Hub Franchising do Sul está entre os projetos incubados pelo tecnovates. Sócio-fundador da empresa, Antonio Carlos Diel é diretor da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e percebeu a ne-

cessidade de qualificar o qualificar o ingresso, expandir negócios e boas práticas na área do desenvolvimento de franquias.

A finalidade do Hub é ser um centro de convergência de todos os agentes que atuam na ampla cadeia do franchising.

A conexão entre a empresa e a Univates inclui pesquisa e da formação de pessoas no universo do franchising. A previsão é de que um curso de MBA em Gestão de Franquias, na modalidade a distância, seja lançado no primeiro semestre de 2021.

A ameaça de bandeira preta no Vale do Taquari provocou reação por parte das entidades empresariais.

Não era para menos. Diante de um ano difícil para a maioria das empresas, o Natal se apresenta como a esperança de recuperar perdas e desafogar o caixa – pensando também nas despesas de fim de ano. O aumento exponencial nos casos de Covid-19 ameaça jogar tudo isso fora.

O alerta veio da Acil e da CIC-VT. Em ofício entregue ao prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, as entidades cobram mais firmeza nas ações de fiscalização para evitar aglomerações e reduzir a propagaçao da Covid-19. Outro documento com as mesmas reivindicações foi entregue ao presidente da Amvat e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan.

O aumento nos casos é inegável, fruto do descaso de uma população que relaxou, e de um processo eleitoral que provocou aglomerações diversas. Mas, de nada adianta procurar culpados ou tentar justificar a falta de cuidados daqui para frente com os erros de poucos dias atrás.

Agora é hora de agir para evitar o pior – e não falamos apenas de prejuízo econômico.

O varejo sofreu muito no início da pandemia e a maior parte dos empresários se sentiu injustiçado com as medidas de restrição. Dizia-se que o contágio não estava associado ao comércio, mas sim às aglomerações de fim-de-semana.

A hipótese ficou praticamente comprovada com essa nova escala de números, que ocorreu após feriados com praças, parques e praias lotadas, além do pleito já citado.

Fazem bem nas entidades ao tentar evitar medidas ainda mais drásticas contra um setor que sofreu tanto em 2020.

Boa leitura!

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INDENIZAÇÃO POR DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR

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ema que vem ganhando destaque nas relações de consumo, passando a demandar atenção e cuidado dos “fornecedores”, considerados “toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, que desenvolva atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”, é a possibilidade de virem a ser demandados judicialmente por consumidor postulando indenização com base na “ teoria do desvio produtivo”.

Neste passo, importa salientar que a missão do fornecedor está fundada em seu dever legal de colocar no mercado de consumo produtos e serviços que tenham padrões adequados de qualidade; segurança; de agir sempre com boa-fé; prestar informações clara e adequadas sobre seus produtos e serviços; de não gerar riscos ou causar danos aos consumidores; de sanar vícios que seus produtos e serviços apresentem, de modo espontâneo, rápido e efetivo.

Todavia, passou-se verificar a prática por alguns fornecedores, especialmente, mas não se limitando, empresas nacionais e transnacionais de grande porte, de colocarem no mercado produtos ou serviços com vícios ou defeitos, e inobstante reclamação do consumidor, resistirem a uma rápida e efetiva resolução do problemas de consumo por eles próprios criados, levando o consumidor a despender seu tempo, adiando ou suprimindo algumas de suas atividades existenciais e a desviar suas competências dessas atividades.

O desvio produtivo, portanto, resta caracterizado quando o consumidor, diante de uma situação de mau atendimento, precisa desperdiçar seu tempo e desviar-se de suas competências — de uma ativi-

Fernando Peretti Schäffer OAB/RS 37.772 fernando@schafferadvogados.com.br

dade necessária (trabalho) ou por ele preferida (lazer com a família, convivência social) — para tentar resolver problema criado pelo fornecedor, que não deveria ter se materializado, ante o seu dever de fornecer produtos com qualidade.

O Superior Tribunal de Justiça ao adotar a teoria do desvio produtivo, aponta que além da frustração do consumidor em adquirir um bem com vício, não é razoável que se acrescente o desgaste para tentar resolver o problema ao qual ele não deu causa, o que, por certo, pode ser evitado – ou, ao menos, atenuado – se o próprio comerciante participar ativamente do processo de reparo, intermediando a relação entre consumidor e fabricante, inclusive porque, juntamente com este, tem o dever legal de garantir a adequação do produto oferecido ao consumo.

Nossos Tribunais vem responsabilizado empresas com base na teoria do desvio produtivo do consumidor, especialmente quando os fornecedores passam a criar embaraços para a pronta solução do vício do produto ou serviço posto no mercado, tudo como forma de recompor os danos causados pelo afastamento do consumidor da sua seara de competência para tratar do assunto que deveria ter sido solucionado pelo fornecedor.

Mostra-se pois, aconselhável aos fornecedores de produtos e/ou serviços adequarem suas práticas, de modo a agirem responsavelmente no reparo de vícios que seus produtos e/ou serviços apresentarem, evitando ajuizamentos de ações de indenizações por consumidores, com base na teoria do desvio produtivo.

ENTR

“Indústria, ou você Em 1998, Evanir Diehl, juntamente com mais outros dois sócios, iniciou a Biscobom, hoje um dos principais fabricantes de biscoitos do Estado.

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m 1998, Evanir Diehl, juntamente com mais outros dois sócios, iniciou a Biscobom, hoje um dos principais fabricantes de biscoitos do Estado.

Empresa com 21 anos de atuação no ramo de biscoitos, a Biscobom colocou Mato Leitão no mapa da indústria de alimentos.

Sócio-diretor da organização, Evanir Diehl, iniciou a trajetória profissional ainda na adolescência, sempre nutrindo a vontade de empreender.

Após longa trajetória no setor privado, onde passou pelos mais diferentes setores nas empresas onde trabalhou, ele percebeu a oportunidade de iniciar o próprio negócio. As obras da Biscobom foram iniciadas em 1998, e dois anos depois, a empresa começava a colocar seus produtos no mercado.

Localizada em uma área de aproximadamente 13 mil metros quadrados, conta hoje com 70 colaboradores, e com um mix de aproximadamente 50 produtos, entre biscoitos laminados, recheados e wafers, comercializados nas marcas Vitória e Cestari. Com 4 linhas de produção, e com equipamentos e maquinários de última geração, os produtos Biscobom são distribuídos nos três estados do Sul do Brasil e em países como Uruguai, Paraguai, Chile, Argentina, Bolívia e República Dominicana.

Natural de Estrela, Evanir Diehl uniu trabalho e estudos para galgar pos

Quando foi o início da sua trajetória profissional?

Evanir Diehl – Sou natural de Estrela, e me mudei para Lajeado em 1992. Comecei a trabalhar desde os meus 16 anos, como estagiário na Caixa Federal, e dali para frente, comecei a fazer carreira. Declarei minha independência ainda na adolescência porque eu queria trabalhar e gerar o meu próprio sustento. Meus pais sempre me deram apoio e suporte, mas eu queria fazer a minha própria vida. Fiquei na Caixa até os 18 anos como estagiário e tive que sair porque quanto você atinge a maioridade, ou faz concurso, ou tem que sair. Na época, como não tinha concurso, acabei saindo. Saí e logo depois conquistei um emprego em uma empresa de Estrela. Como era o primeiro emprego eu fazia de tudo um pouco e assim fui aprendendo e avançando na carreira.

Como tudo aconteceu?

Diehl – Ao mesmo tempo que comecei a trabalhar, iniciei também a faculdade. Como sempre fui uma pessoa meio inquieta,

que gosta de desafios, um certo dia visualizei um anúncio na Univates, na época Fates, para uma vaga de Controller. Na época era uma função pouco conhecida, mas como sempre fui muito curioso, me interessei e fui atrás. A vaga era para uma empresa em Lajeado. Trabalhei nesta empresa até iniciar meu próprio negócio na Biscobom.

Nesse meio tempo, também lecionei um semestre na Univates, na área contábil.

Porque a decisão de iniciar a empresa?

Diehl – Sempre fui muito interessado em tudo e em busca de desafios. Desde que comecei a vida profissional, tinha o sonho de abrir meu próprio negócio. Fui construindo o meu currículo e conquistando vagas e experiências nas mais diferentes áreas.

Assim, dentro das empresas que trabalhava, quando abria uma vaga e função que era mais importante daquela que eu estava exercendo, eu era chamado e colocado. Nos empregos que tive, passei pelas áreas de custos, compras, almoxarifado produ-

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REVISTA

cuida, ou não tem” THIAGO MAURIQUE

e exportações também, para países como Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Bolivia, República Dominicana. Já exportamos para países mais distantes, como Australia, Moçambique, Angola. Toda indústria almeja e sonha em exportar. Nós fomos em busca de todos os mercados, pequeno, médio e grande, tanto na área atacadista, quanto varejista. Batemos de porta em porta. A exportação é um processo natural na indústria.

Quem produz, quer exportar.

Nós começamos logo e fomos buscar mercado. Se consolidou nessa busca que começamos lá atrás e continua até hoje.

O que uma indústria precisa para alcançar o seu equilíbrio?

sições na carreira antes de se dedicar ao próprio negócio

Precisamos entender o mercado e nunca parar. Se não trabalhar para crescer, se anda para trás, não há meio termo."

ção, compras vendas, administrativa e financeira. Isso me deu uma base muito boa para seguir meu sonho. Veio também a questão da idade. Eu estava com 35 anos e pensei: é agora ou nunca.

Como foi o crescimento da Biscobom e qual a atuação da empresa hoje?

Diehl – Começamos com 15 funcionários, e hoje contamos com 70 colaboradores. Atuamos no mercado interno nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Atendemos os três estados do Sul DIVULGAÇÃO

Diehl – O principal é tempo.

Ninguém inaugura uma indústria, colocando um produto novo no mercado, e tem resultados imediatos. Ainda mais com um produto abrangente como o nosso. Não somos uma empresa de biscoitos caseiros, então o mercado local absorve apenas 5% da nossa venda. Era uma questão de tempo para, mês após mês, melhorar as vendas, melhorar a produtividade e buscar o crescimento. Em 2001 atingimos o nosso ponto de equilíbrio. O início foi trabalhoso e árduo. Estamos com 21 anos, e desde que começamos temos conseguido, ano após ano, crescer de forma constante e sólida. É um trabalho de degrau em degrau, mas cada passo que conseguimos subir, fomos consolidando.

Qual as suas projeções para o futuro da Biscobom?

Fábrica da Biscobom em Mato Leitão emprega 70 trabalhadores

Diehl – No momento que assentamos o primeiro tijolo aqui para construir a fábrica, sempre pensamos em continuidade. Pensamos em consolidar uma empresa não para 1, 5 ou 10, anos, mas para ter continuidade com nós, nossos filhos, nossos colaboradores e seus descendentes.

Estamos trabalhando para isso.

Consolidando com os pés no chão e com visão de futuro. Planejamento estratégico de onde estamos e onde queremos chegar. O trabalho do empresário é um trabalho constante, de busca de mercado, inovação, novos produtos, busca de novos clientes, e sempre de olho na concorrência. É um processo diário, desde que a gente começa a empresa, e se mantem sempre. O mercado vai mudando suas características e temos que nos adaptar e moldar para acompanhar. Indústria, como qualquer outro negócio, ou você tem e cuida, ou não tenha.

Levar na sorte ou deixar se levar pelos acontecimentos, não funciona. É no trabalho do dia a dia que se faz acontecer.

O que é preciso para empreender com sucesso?

Diehl – Em primeiro lugar tem que buscar conhecimento.

Ter estudo ajuda a dar embasa-

mento, mas tem que consolidar com a prática. As duas coisas se completam. Também tem que gostar e entender do negócio e do ramo, com uma visão panorâmica. E claro, uma boa dose de muita vontade e coragem. Sem vontade, persistência, objetivos e metas traçadas, não se chega a lugar nenhum. Precisamos entender o mercado e nunca parar.

Se não trabalhar para crescer, se anda para trás, não há meio termo. A vida do empresário é como subir a passos uma escada rolante que está descendo.

Se você se empenhar e se esforçar, conseguirá passo a passo, subir os degraus. Mas se ficar parado, você naturalmente vai descer. Por isso digo que o primeiro passo para trás é quando você diz: aqui está bom, aqui vou ficar. Normalmente é o início do retrocesso. Sem esforço buscando o crescimento, o mercado e a concorrência te deixam pelo caminho e para trás.

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Oito empresas do Vale entre as 500 maiores do Sul Cooperativa Languiru é a melhor colocada da região no ranking divulgado pela Revista Amanhã

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ndicador empresarial entre os mais tradicionais do Brasil, o ranking das 500 maiores empresas do Sul, publicado pela Revista Amanhã em parceria com a PWC, tem oito empresas do Vale do Taquari. A Cooperativa Languiru é a melhor colocada da região, ficando em 118º no levantamento. Em seguida aparecem Baldo, (142º), IMEC (228º), Unimed VTRP (265º), Fruki (328º), Hassmann (350º), Florestal (426º) e Bremil (446º).

Os resultados desse ano estão baseados nos números relativos a 2019. Pela segunda edição consecutiva, a catarinense Bunge ficou em primeiro lugar na pesquisa, com fa-

DIVULGAÇÃO

Sócio da PwC Brasil, Rafael Biedermann e diretor da Revista Amanhã, Eugênio Esber, apresentaram ranking em coletiva de imprensa virtual

turamento de R$37,5 bilhões.

A soma dos patrimônios das 500 alcançou no ano passado R$ 322,4 bilhões enquanto o lucro líquido chegou a R$ 50,5 bilhões, 22% acima do valor registrado no ranking anterior.

As informações da pesquisa são extraídas unicamento dos balanços financeiros das empresas listadas. Entre os documentos examinados estão tanto as demonstrações contábeis de grupos quanto de empresas individuais.

Destaque no RS

Além do primeiro lugar na região, Languiru está em 2º entre as cooperativas gaúchas de produção. Entre as 100 maiores empresas do Estado, cooperativas ou não, a Languiru chegou ao 44º lugar, um acima do conquistado no ranking

do ano passado.

Presidente da cooperativa, Dirceu Bayer lembra que o ranking considera indicadores de 2019, realidade transformada pela pandemia em 2020. “Impôs uma nova realidade e ajustes de planejamento, ao mesmo tempo em que valorizou o sistema de governança e a diversificação, que permitem à Languiru estabilidade na crise.”

Apesar do cenário, a projeção é crescer 25% no exercício, alcançando um faturamento bruto de R$ 1,8 bilhão neste ano. “A Languiru está atenta ao crescimento de sua estrutura e do quadro social, além de novos projetos. O cooperativismo é muito representativo no desenvolvimento econômico e social, refletindo na geração de empregos, renda e impostos.”

Líderes do vale Ranking

Empresa

Cidade

118

LANGUIRU

Teutônia

142

BALDO S/A

Encantado

228

IMEC

Lajeado

265

UNIMED VALES DO TAQUARI E RIO PARDO

Lajeado

328

BEBIDAS FRUKI

Lajeado

350

METALÚRGICA HASSMANN

Imigrante

426

FLORESTAL ALIMENTOS

Lajeado

446

BREMIL

Arroio do Meio

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Álex Sandro Herold será o vicepresidente de entidade, que terá e Fábio Carlos Pretto como diretor Financeiro

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Conselho da Associação Comercial e Industrial e Encantado (ACI-E) escolheu a nova diretoria da entidade para o ano de 2021.

A empresária Maria Cristina Buffon Castoldi assume a presidência, tendo como vice-presidente o advogado Álex Sandro Herold e Fábio Carlos Pretto como diretor financeiro.

A nova diretoria executiva foi eleita e empossada durante reunião do Conselho Deliberativo, realizada no dia 3 de dezembro, no Centro Empresarial ACI-E. O mandato vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021.

Em 2020, Maria Cristina ocupou a vice-presidência da entidade. Ela destaca a

Maria Cristina Castoldi assume presidência da ACI-E DIVULGAÇÃO

responsabilidade de liderar as próximas ações e dar continuidade ao processo de evolução da entidade. “Não é uma missão fácil, mas sei que posso contar com a diretoria e conselhos formados por lideranças empreendedoras que se envolvem com as causas da entidade, além de uma equipe de trabalho competente e comprometida.”

Entre os projetos destacados pela presidente estão os três núcleos setoriais (Mulheres Empreendedoras, Saúde e Segurança do Trabalho e Jovens Empreendedores) e o Comitê do Futuro. “A entidade vem aprimorando conceitos, destacando a importância do associativismo e cooperação, conduzindo lideranças, empreendedores e profissionais para uma mudança de cultura”.

Entre as metas da próxima gestão estão a ampliação do número de núcleos, a implantação do Programa de Desenvolvimento Socioeconômico local, em parceria com o Comitê do Futuro, além de fazer com que os associados se sintam pertencentes, apoiem e participem dos proetos da ACI-E.

Escolhida em reunião do Conselho Deliberativo, nova direção ficará um ano à frente da entidade

Ano desafiador O empresário Rafael Fontana encerra o mandato de presidente com a convicção de que o novo formato de gestão da ACI-E, em que o Conselho Deliberativo estrategicamente orienta as ações da diretoria, auxilia em decisões mais assertivas, em sintonia com os interesses dos associados.

Segundo ele, várias iniciativas da ACI-E buscam atender os interesses individuais das empresas e empreendedores associados, mas também são desenvolvidas ações que promovem o desenvolvimento econômico local e, por consequência, uma melhor qualidade de vida para todos.

Conforme Fontana, diante de um 2020 desafiador para todos, a ACI-E procurou estar na linha de frente, ao lado das demais instituições de Encantado e região, para minimizar os impactos da pandemia e garantir as condições de saúde para a comunidade.

“Juntamente com nossos empreendedores buscamos força e foco na inovação para vencer as dificuldades econômicas. Mesmo com as incertezas, iniciamos vários projetos pensando no futuro”, ressata. Para ele, momentos como os vividos em 2020 mostram a relevância do associativismo.

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EPI CONTRA O CÂNCER DE PELE

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verão marca a temporada de maior exposição ao sol. Diante disso, desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza o Dezembro Laranja, movimento que visa à conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele.

Tipo de tumor mais comum no Brasil, o câncer de pele responde por 30% de todos os tumores malignos registrados no país, que soma um amargo número de mais de 176 mil novos casos de câncer da pele ao ano, conforme estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

E onde a gestão de Segurança e Saúde do Trabalho entra nisso tudo? No uso de EPIs, por exemplo, voltados à proteção de trabalhadores que executam suas atividades ocupacionais expostos ao sol.

O uso de filtro solar é uma recomendação básica para todas as pessoas, independentemente de estarem trabalhando ou não. É fundamental utilizar este tipo de proteção contra os raios UVA e UVB, e, por isso, listamos os filtros solares aqui como itens fundamentais para atravessar o verão – seja a trabalho, seja a lazer.

Os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) recomendados para evitar a exposição solar inadequada são: • Roupas que cubram bem o corpo Dermatologistas recomendam que quem fica exposto ao sol, seja em que época do ano for, use roupas que ofereçam proteção solar. Isto porque as áreas do corpo protegidas pelo tecido têm muito menos chance de sofrer queimaduras do sol.

Mas é importante ter atenção a um detalhe: quanto menor for o espaçamento entre as fibras

Rogério Balbinot Diretor da RS Data

do tecido, maior a proteção. Por isso é recomendado o uso de tecidos mais fechados, porém, que propiciem que a pele respire e mantenham a temperatura sob controle, dando a sensação de bem-estar, além da segurança.

• Chapéus e capacetes de proteção Muitas áreas de atuação requerem o uso de EPI para proteção da cabeça. Capacetes e tipos de chapéus estão entre eles. No caso da exposição ao sol, especificamente, é preciso o uso de chapéus, bonés, abas que protejam contra os raios solares.

• Óculos de sol com lentes UV Você sabia que existem registros de melanomas dentro do globo ocular? Para evitar este risco, é preciso proteger os olhos do sol, usando óculos com lentes equipadas com proteção anti-UVA e UVB. Outras providências Mesmo usando todos os EPIs necessários, é preciso evitar estar ao sol nos horários de maior incidência. Se possível, não se exponha diretamente ao sol entre 10h e 16h, já que este é o período de pico da radiação ultravioleta.

Em caso de detecção de alguma anomalia na pele, é preciso buscar diagnóstico rápido pois, em caso de câncer, o tratamento em fase inicial tem altas chances de sucesso no alcance da cura.

Proteja-se, previna-se. Use o EPI adequado e mande para longe o risco de câncer de pele.