Você - 17/10/2020

FIM DE SEMANA, 17 E 18 DE OUTUBRO DE 2020 edição nº 261

Todo dia é Dia do Professor Conheça histórias de quem escolheu a missão de ensinar

Eu indico

Bastidores

D

Um clichê necessário

izer que todo dia é dia do professor soa tão clichê quanto dizer que todo dia é dia da mãe, do pai, ou de qualquer um que amamos e admiramos.

Porém, é um clichê necessário, ainda mais em tempos tão difíceis. Nunca foi tão importante pensar a importância do professor e aprender a valorizá-lo.

O ser professor sempre me encantou. Na inocência da infância, longe da consciência das dificuldades que enfrentavam, considerava meus professores seres quase sobre-humanos. Afinal, como poderia alguém saber tanto sobre tantas coisas?

Essa admiração fez com que eu elencasse o ser professora como uma das coisas que queria ser quando “fosse grande”.

Na verdade, eu queria ser a profe Mari, com o seu olhar doce e gentil, que me ensinou a ler e escrever as primeiras palavras.

Aos poucos, aquele encanto de criança se transformou em um laço de amizade e, se para um professor é gratificante reencontrar um aluno e ver o seu progresso, considero tão lindo quando reencontrar um professor e ser lembrada entre os tantos que passaram pelos seus ensinamentos.

Poderia escrever inúmeras páginas sobre o quanto considero o ser professor muito

mais do que uma profissão. É trabalho com propósito. É emprego, mas também é missão.

Enquanto escrevia a matéria que você confere nas páginas cinco e seis desta edição, me emocionei diversas vezes.

Meu objetivo desde o começo foi compreender o que move os jovens professores.

O que leva alguém a escolher uma profissão que exige muito empenho, com salários defasados, atrasados, violências, escolas em condições precárias, falta de material, sem suporte do poder público e sem apoio da sociedade?

A resposta, é claro, não me surpreendeu. O que move essa gente é a esperança de uma sociedade melhor e a inquietude diante de tanta coisa ruim no mundo.

O que os move é acreditar que a educação é uma força transformadora poderosa, talvez a maior delas.

Eu também poderia escrever páginas e mais páginas sobre a revolta que sinto toda vez que vejo alguém diminuindo o trabalho de um professor, mas prefiro apenas te deixar com a tarefa de refletir sobre quantos professores te guiaram até que você chegasse onde está hoje.

Na próxima vez que for necessário tomar partido, espero que essa reflexão te ajude a escolher o lado certo nessa luta.

Hoje, mais do que nunca, um feliz dia a todos os mestres por trás da estudante de Jornalismo que aqui escreve e, em especial, parabéns aos amigos professores que a vida me deu.

Obrigada por nunca perderem o brilho nos olhos, apesar de tudo, e por não desistirem da mais nobre tarefa que alguém pode ter: o processo de ensino e aprendizagem.

Amanda Cantú QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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Os 100 melhores contos brasileiros do século,

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por Grasiela Kieling Bublitz

professora Grasiela Kieling Bublitz, 53, tem na literatura a sua grande parceira de trabalho e de lazer. Para ela, o hábito da leitura amplia a visão de mundo, enriquece o vocabulário e promove o espírito crítico do leitor.

Os contos são o seu gênero preferido e, durante os anos em que lecionou para o Ensino Médio, costumava ler contos de Machado de Assis para os alunos, recorda.

“Me lembro até hoje das reflexões desencadeadas a partir dessas pequenas narrativas”.

Hoje, como professora universitária, passou a propor aos alunos a leitura de pelo menos dez histórias da coletânea “Os 100 melhores contos brasileiros do século”, que também é a sua dica para os apaixonados pelo universo literário.

O livro “Os 100 melhores contos brasileiros do século”, compilado por Ítalo Moriconi, é uma coletânea de pequenas obras produzidas por grandes autores brasileiros que, por meio delas, apresentam um panorama da literatura do Brasil de 1900 a 1990.

Para a professora, o livro retrata o que há de melhor na ficção curta produzida no Brasil no século XX. As narrativas breves são capazes de traduzir as mudanças do país e os conflitos de várias gerações de brasileiros em cem anos de produção literária, destaca.

“Há contos impactantes e pouco conhecidos, como o “Arquivo”, de Victor Giudice, e “O bar”, de Ivan Ângelo, cujas temáticas traduzem muito bem o que vivemos hoje”, explica.

Além destes, a obra também apresenta contos famosos como “Pai contra mãe”, de Machado de Assis, e “Negrinha”, de Monteiro Lobato, que trazem à tona importantes reflexões acerca do precon-

ceito e da desigualdade social.

Entre os autores que não podem faltar na estante, Grasiela destaca Clarice Lispector, Moacyr Scliar, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Lygia Fagundes Telles e Rubem Fonseca.

“A leitura me acompanha sempre. A cada conto lido, uma sensação diferente. São essas múltiplas possibilidades que me fazem ver a realidade de uma outra forma e refletir sobre o comportamento humano”.

Há contos impactantes e pouco conhecidos, cujas temáticas traduzem muito bem o que vivemos hoje”

Produção: Amanda Cantú e Jéssica R. Mallmann - Arte: Alana Ely e Fábio Costa Foto de capa: Amanda Cantú www.grupoahora.net.br/tags/voce/ @pravoce102.9 Facebook.com/CadernoVoce

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CONTEÚDO PATROCINADO

Equipes iniciam disputa do Torneio CTC/ Construtora Diamond Campo A Pintura da Rodada: Luiz Henrique Braun (Aliança/Spalim/Engemori/Malvi) Milagre da Rodada: Mateus Penz Matos (Executivos) Craque da Rodada: Gustavo Teixeira Bender (Ghost) Treinador da Rodada: Luciano Fauri (100 Pressão/CBM)

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pós a liberação para realização de jogos de futebol, o Clube Tiro e Caça (CTC) deu início ao Torneio CTC/Construtora Diamond de Minifutebol 2020. A abertura oficial das disputas ocorreu na semana passada, com partidas nos campos A, B e C. A primeira rodada foi de muitos gols e

destaques nos três campos.

São 33 equipes participantes, divididas em 11 grupos de 3 equipes. Na primeira fase todas jogam contra todas dentro do grupo (triangular). As 16 melhores no geral passam para as Oitavas de Final Série Ouro. Da 17ª até a 31ª colocadas no geral, passam para as Oitavas de Final Série Prata, a 32ª e a 33ª colo-

cadas no geral fazem o Jogo Extra pra definir a última vaga nas Oitavas Série Prata.Os jogos são realizados seguindo todas as recomendações das autoridades para evitar aglomerações e os riscos de propagação do coronavírus. Por isso, a orientação é que os demais sócios não se concentrem ao redor dos campos durante os jogos.

CTC libera jogos de futmesa e de tênis de mesa Os sócios do CTC já podem voltar a jogar futmesa e tênis de mesa. As mesas estão instaladas no mesmo espaço em que ficavam antes de serem retiradas e a liberação da prática segue o protocolo de retomada gradual e controlada das atividades no Clube.

Neste momento, os jogos

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deverão reunir no máximo quatro pessoas e outras duas poderão acompanhar as partidas. Não é necessário fazer agendamento prévio, mas os sócios devem providenciar os próprios materiais esportivos para a prática.

Os jogadores também devem usar máscara facial e recomenda-se a utilização de álcool em

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gel antes, durante e depois das atividades. Outras informações sobre as regras para liberação dos jogos podem ser obtidas com o Departamento de Esporte do CTC. É fundamental que todos respeitem as orientações para que as atividades sejam mantidas e outras possam ser liberadas em breve.

Campo B Pintura da Rodada: Anderson Henz (Los Charruas FC/ Lifecom) Milagre da Rodada: Lauro Alberto Broilo (Los Charruas FC/Lifecom) Craque da Rodada: Djeison

Bruxel (Los Charruas FC/Lifecom) Treinador da Rodada: Anderson Arenhart (Coroas Mirim/Lyall)

Campo C Pintura da Rodada: Anderson Henrique Pretto (Bitterflex) Milagre da Rodada: Gabriel Fagundes (La Cantera) Craque da Rodada: Diego Marder (Amnesia FC) Treinador da Rodada: Everton Alex Hamester (Amnesia FC)

CTC convoca sócios para Assembleia Geral Ordinária O Clube Tiro e Caça (CTC), por meio do presidente Ney Arruda Filho, convoca os associados para a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 16 de novembro de 2020, no Salão Panorâmico. A convocação em primeira chamada ocorre às 16h. Às 20h em segunda e última convocação para discutir e decidir a ordem do dia.

A pauta inclui a leitura e aprovação da Ata anterior; eleição e posse a ⅓ do Conselho Deliberativo do CTC, para o biênio 2021/2022; e assuntos gerais. O processo eletivo inicia-se às 16h com término até a abertura da Assembleia em segunda chamada, conforme os Arts. 41, 42 e 43 do Estatuto Social.

A participação dos sócios na Assembleia é essencial. Todos devem respeitar as orientações em relação ao distanciamento social e, durante a reunião, devem utilizar máscara facial. Recomenda-se o uso do álcool gel para higienização das mãos, que será disponibilizado pelo CTC no local.

Reforma sem erro Apoio profissional pode ajudar a renovar os ambientes de forma mais rápida e assertiva

APRESENTA

Alessandra Arnhold alearnhold@gmail.com @alearnhold

a profissional. No caso das reformas, é preciso se adequar às dimensões predeterminadas para fazer o melhor uso possível do espaço. Conforme a Alessandra, a proposta foi renovar a cozinha em sua estética e agregar funcionalidade, com mais espaço para guardar utensílios e eletrodomésticos.

No estudo do ambiente,

junto com o proprietário, entendeu-se que a porta presente no espaço poderia ser retirada, de forma a aproveitar melhor a parede. Armários foram colocados até o teto, bem como uma cristaleira e armários laterais.

A família também relatou a necessidade de uma mesa para refeições do dia a dia, por isso, foi sugerida uma mesa redonda, que

pode ser deslocada conforme a demanda. Outro ponto importante no projeto é a utilização de tons claros, pois como não há janelas no ambiente, estes refletem a cor e fazem com que o espaço pareça mais iluminado.

O forro foi substituído e, assim como o Silestone utilizado, aposta nos tons claros para que o ambiente ganhe aspecto mais

ANTES

Amanda Cantú

voce@jornalahora.inf.br

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eformar a casa não precisa ser sinônimo de obra trabalhosa e cara. Com o auxílio de um profissional, renovar os ambientes pode ser bem mais fácil do que parece. Conforme a arquiteta recém-formada pela Univates, Alessandra Arnhold, mesmo em uma reforma pequena, contar com a consultoria de um arquiteto garante uma obra assertiva, sem retrabalho, por exemplo.

“Muitas vezes pensamos que basta acrescentar um móvel aqui ou ali, mas acabamos por escolher elementos que, no final, poderiam ficar muito melhores se existisse um projeto pensado por um profissional”.

Quem pretende reformar em 2020 ainda tem tempo, garante Alessandra. Mas o suporte de um arquiteto também será fundamental para agilizar o processo. A reforma desenvolvida por Alessandra é um exemplo do que pode ser feito de forma rápida e em qualquer residência.

Em um projeto arquitetônico, quem sugere as medidas ideais para cada ambiente, de acordo com as necessidades do morador, é o arquiteto, explica

PATROCINADORES

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DEPOIS

REALIZAÇÃO

leve e aconchegante. Para dar vida ao projeto, também foi sugerido um detalhe em pintura azul na parte superior da porta de correr/painel amadeirado.

“Gosto de fazer a diferença na vida das pessoas e acho que uma boa forma de fazer isso é usando cor em pontos estratégicos do projeto, que facilmente podem ser alterados, se for o caso”.

FOTOS ALEXANDRE LABRES

Faça você mesmo

Cofrinho de cacto Materiais

• 1 cofrinho ou porta-treco • 1 pacote de massa de EVA • EVA verde • Cola instantânea

• Caneta preta • Régua • Tesoura • Adereços para as flores e olhos

FOTOS AMANDA CANTÚ

Recorte o EVA em formatos para revestir o cofre e a tampa.

Separe 2/3 da massa e espalhe esta parte sobre o EVA que revestirá o cofre.

Com a régua, faça fendas na massa. Recorte as sobras laterais com a tesoura.

Cole o EVA ao redor do cofre usando a cola.

Com o restante da massa, molde os braços do cacto e cole na massa que reveste o cofre. Não precisa usar cola. Decore com os adereços.

Apoio: Loja Bergamaschi Rua Francisco Oscar Karnal, nº 228.

Centro, Lajeado.

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Profissão que transforma vidas Em homenagem ao Dia dos Professores, conheça histórias de quem abraçou a docência como seu propósito

Amanda Cantú

voce@jornalahora.inf.br

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larice Marlene Hilgemann, 64, concluiu o Curso Científico, hoje chamado de Ensino Médio, em 1976, no Colégio Martin Luther, de Estrela.

Na época, não tinha pretensão de se tornar professora, mas como não haviam muitas opções de graduação, decidiu se matricular no curso de Letras, que era oferecido Univates. Durante o processo, conheceu um professor que mudou sua percepção sobre a docência.

“Ele conseguiu me fazer enxergar a importância da Língua Portuguesa e como é gostoso trabalhar com isso. Lembro dele com muito carinho, pois me orientou em toda minha vida profissional e é meu amigo até hoje”.

Depois da graduação, Clarice ainda se especializou e fez mestrado na área. “Começou por um acaso e virou paixão”, brinca.

Mas o acaso também trouxe outros amores. Foi na escola, enquanto ainda eram estudantes, que Clarice conheceu o marido

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Werner Kurt Hilgemann, 69, com quem hoje divide a vida e as salas de aula do CML. Werner ensina História e recorda que, quando escolheu a profissão, a docência era mais valorizada, mas o que o motivou a seguir na carreira foi a compreensão de que “o professor é responsável por ensinar coisas elementares, como ler, escrever, pensar e amar”, explica. “Tudo isso contribui para construir um mundo melhor”.

Quando o filho Maurício Hilgemann, 39, contou que gostaria de seguir a profissão dos pais, foi uma grande surpresa, lembra Clarice.

Para Marcelo, que hoje é professor de Química no Colégio Madre Bárbara, de Lajeado, a escolha se deu pelo impacto da profissão. “É por meio da educação que podemos mudar a vida das pessoas e contribuir para construção de um mundo melhor”, destaca.

Para a família, lecionar é um compromisso e um desejo de

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É por meio da educação que podemos mudar a vida das pessoas e contribuir para construção de um mundo melhor” Maurício Hilgemann Professor

contribuir para um mundo mais humano, com mais responsabilidade social e menos individualismo.

Clarice conta que muita coisa mudou desde a época em que começou a lecionar. A figura do professor era vista de outra forma, lembra. Além disso, a falta de uma remuneração justa também frustra muitos profissionais e dificulta a adesão dos jovens à profissão, acredita.

“Quando um professor trabalha em várias escolas ao mesmo tempo, como conseguirá dar aos alunos a atenção que gostaria ou que eles merecem?

Mas o professor precisa fazer isso para sobreviver. Se não houver uma mudança, essa realidade continuará”.

Apesar das dificuldades, Clarice destaca que, ao longo de todos os anos que passou dentro das salas de aula, sempre encontrou um bom ambiente de trabalho.

Por isso, para quem pensa em abraçar a missão de en-

sinar, Clarice destaca que “o século é da tecnologia, mas a escola precisa continuar sendo um espaço que, com paciência, sensibilidade e competência, se ensine a pensar e conviver ouvindo e respeitando o outro”.

FOTOS ARQUIVO PESSOAL

O desafio dos novos professores Assim como Clarice, a estudante Tainara Sargenheski, 22, não considerava uma carreira como professora até pisar pela primeira vez em uma sala de aula.

Tudo começou no magistério, hoje chamado de Curso Normal, por incentivo da mãe. “Ouvia muitos aspectos negativos sobre a profissão, mas minha mãe sempre acreditou e me apoiou”.

A primeira experiência como professora foi durante um estágio. Era uma turma de crianças entre quatro e cinco anos, lembra. “Maravilhei-me ao descobrir a potência das crianças e, principalmente, sobre como me sentia ao estar com elas”.

Depois que concluiu o magistério, Tainara decidiu curar Pedagogia. Já na primeira disciplina, percebeu que a infância era a área em que gostaria de se dedicar após a formatura, marcada para o próximo ano.

Apesar dos desafios da profissão, a jovem nunca pensou em desistir. Para ela, o principal desafio hoje é romper com a desvalorização por parte da sociedade.

“Acredito que entender a importância do papel do professor é fundamental, pois atuamos com vidas e somos responsáveis por apresentar a infinidade de opções que o mundo oferece para as

Maravilhei-me ao descobrir a potência das crianças e, principalmente, sobre como me sentia ao estar com elas” Tainara Sargenheski Estudante de Pedagogia

crianças”, destaca.

Para Tainara, muitas pessoas não compreendem a responsabilidade e o compromisso do trabalho do professor. “Entretanto, isso nunca os impediu de continuar exercendo o seu papel da melhor forma possível”.

A “profe Nara”, como é chamada pelos alunos, considera que ser recebida com sorrisos sinceros e poder acompanhar

a evolução e crescimento dos alunos não é a melhor parte de ser professora.

“Já vi bebês dando os primeiros passos, já ouvi a primeira palavra de uma criança, já vi os olhos brilharem ao reconhecer as letras e, o melhor de tudo, todos os dias os vejo deslumbrados ao apreciar as coisas mais simples do cotidiano”.

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Saúde

Opções para realçar a beleza A harmonização facial desperta a curiosidade nas redes sociais e ajuda a elevar a autoestima de quem opta pelos procedimentos

Hoje realiza apenas a manutenção dos procedimentos, a cada quatro ou seis meses no caso do botox, e uma vez por ano para o ácido hialurônico.

“São recursos que nos fazem sentir seguras e confiantes.

Creio que melhora muito a autoestima, não só das mulheres,

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ealçar a beleza e elevar a autoestima é a principal motivação de que procura pela harmonização facial.

A técnica é composta por um conjunto de procedimentos adotados conforme as expectativas e características estéticas de cada paciente, com base em noções científicas de anatomia e proporções faciais, explica a cirurgiã dentista e doutora em dentística restauradora, Fernanda Borguetti Manfroi.

A enfermeira Michieli Bochi, 37, aderiu à harmonização facial em 2017. Desde então, já realizou aplicação de botox, preenchimento com ácido hialurônico e fios de PDO, “todos com foco na naturalidade e sem esquecer que cada rosto é único”, enfatiza.

São recursos que nos fazem sentir seguras e confiantes.

Creio que melhora muito a autoestima”

Michieli Bochi Paciente

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mas também dos homens”.

Conforme Fernanda, a harmonização facial não é novidade no mercado, mas ganha popularidade a cada dia. Um dos motivos é a mudança nos procedimentos, que deixaram de ser definitivos e agora podem ser revertidos no caso de arrependimento, por exemplo.

As redes sociais e a adoção da técnica por famosos também influencia, acredita.

Com a pandemia, a procura pela harmonização facial aumentou, destaca Fernanda. “Como não podemos viajar, por exemplo, as pessoas preferem destinar este investimento à autoestima”.

Amanda Cantú

voce@jornalahora.inf.br

Soluções para diferentes necessidades Conforme a especialista, o primeiro passo para quem pensa em aderir à harmonização facial é uma avaliação com um profissional. Não existe uma contraindicação absoluta, mas cada procedimento pode apresentar a sua, de forma individual.

“Pessoas com acne ativa, por exemplo, não podem fazer microagulhamento. Precisamos conhecer o paciente, mas, de forma geral, todo mundo pode se beneficiar da harmonização facial”.

Entre os procedimentos mais procurados, destacam-se o botox, que busca melhorar as linhas finas de expressão e os famosos “pés de galinha”, além dos preenchedores a base de ácido hialurônico, utilizados para dar volume aos lábios e suavizar as olheiras.

Outros tratamentos muito utilizados são os microagulhamentos com peelings, bioestimuladores de colágeno e as terapias de skinbooster, técnicas que trabalham a textura da pele para reduzir os sinais de envelhecimento.

Segundo Fernanda, para se configurar como uma harmonização facial, não é necessário passar por todos os procedimen-

tos, mas, ao combinados, os tratamentos produzem resultados mais otimistas.

Precisamos conhecer o paciente, mas, de forma geral, todo mundo pode se beneficiar da harmoinização facial”

PROCEDIMENTOS • Toxina botulínica (botox) • Preenchimento com ácido hialaurônico.

• Fios de PDO • Microagulhamento e peelings • Skinbooster • Bioestimuladores de colágeno

Fernanda Manfroi Doutora em dentística restauradora

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Apresentado por

Pandemia causa queda de 75% no diagnóstico do câncer de mama

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Autoexame das mamas deve fazer parte da rotina da mulher

uando se fala em conscientização, informação e inspiração andam lado a lado. E no Outubro Rosa isso não é diferente. Mais que levar dados e orientações técnicas às pessoas, é preciso cativá-las para que a mensagem de autocuidado e atenção à saúde se perpetue. É por isso que o famoso laço cor-de-rosa possui tanto significado.

Olhar para ele é associar rapidamente a todas as questões que envolvem o Outubro Rosa e combate ao câncer de mama, como o autoexame. E, por mais que esta campanha já esteja consolidada no calendário, nunca foi tão necessário falar sobre ela.

Conforme observa a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), comparando os anos de 2019 e 2020, houve uma queda de 75% no número de atendimentos em hospitais públicos de pacientes em tratamento ou rastreamento do câncer de mama. Isso se dá principalmente por conta da pandemia de COVID-19 e pelas recomendações de distanciamento social, um motivo nobre, mas é essencial que a mensagem sobre a importância sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama não se perca.

O autoexame, por exemplo, é determinante para que este diagnóstico aconteça o mais breve, permitindo um tratamento menos invasivo e com melhor resultado. A psicóloga e relações

O autoexame das mamas é muito fácil e pode ser feito em qualquer momento do seu dia.

Acompanhe o passo-a-passo e insira-o em seu cotidiano! ⠀

1 - O primeiro passo é observar.

De frente ao espelho, observe o contorno das mamas, o bico do peito e a superfície da pele.

Levante e abaixe os braços para analisar cada canto.⠀

2 - No banho (de preferência),

coloque um dos braços atrás da cabeça e apalpe os seios.

Em movimentos horários e antihorários, percorra com a ponta dos dedos toda a região da mama em busca de possíveis nódulos. Repita o movimento com a outra mama.

3 - Aperte o bico do seio para ver se há secreção.

públicas Fernanda Weigert que o diga.

Em pleno carnaval de 2014, ao realizar o autoexame, sentiu um nódulo na axila.

Após consulta médica e de realizar os exames indicados, foi encaminhada para um mastologista em caráter de urgência.

“Me perguntei porque deveria procurar um, foi então que decidi olhar o exame e, para minha surpresa, nele estava descrito o diagnóstico de câncer de mama (carcinoma ductual infiltativo com alto grau de necrose Bi Hads 6 triplo negativo). Nunca mais vou esquecer essa frase”, relata.

Hoje, após enfrentar a rotina de quimioterapias e radioterapias - e vivido todas as adversidades que o tratamento traz, como dores pelo corpo, enjoos e perda do cabelo, a mensagem é de superação.

“A Fernanda não quer se resumir em um diagnóstico, e por isso virou uma versão melhorada de si, cheia de coragem, mergulhando de corpo e alma diante de uma

Fernanda Weigert

De 2019 para 2020, houve uma queda de 75% no número de atendimentos em hospitais públicos de pacientes em tratamento ou rastreamento do câncer de mama”.

COMO FAZER O AUTOEXAME

PSICÓLOGA E RP

Adriana Nardino EMPRESÁRIA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA (SBM)

Confira as redes sociais da Água da Pedra

imensidão de incertezas”, acrescenta.

A empresária Adriana Nardino também compartilha de uma história vitoriosa na luta contra o câncer de mama. “Em 2018, ao retornar de uma viagem de férias, senti um desconforto no lado esquerdo do peito, como uma fisgada. Na ocasião pensei até que poderia ser algo muscular. Consultei minha ginecologista que, após uma ultrassonografia, sugeriu a busca por uma mastologista”, recorda.

E, mesmo sem histórico da doença na família e com uma rotina saudável, tanto em alimentação quanto em atividades físicas, o resultado da mamografia que veio a seguir indicou os nódulos, e após outros exames, o diagnóstico do câncer. Agora, com o tratamento concluído, a avaliação é de aprendizado. “Aprendi a viver cada dia, desfrutar e valorizar cada momento e não deixar para o futuro, porque o maior tesouro que temos é a nossa saúde”, conclui.

FIQUE ATENTA! Qualquer situação de anormalidade, procure seu médico.

Só ele tem a capacidade de fazer um diagnóstico completo. /AguaDaPedraOficial

QUANDO DEVO FAZER O AUTOEXAME? A realização do autoexame é recomendada para todas as mulheres maiores de 20 anos de idade. O melhor momento para fazê-lo é sete dias após o início da menstruação. E, após a menopausa, deve-se escolher um dia por mês para fazê-lo.

Já a partir dos 40 anos de idade, as mulheres devem realizar anualmente a mamografia. É com este exame que é possível identificar lesões não palpáveis, já que o câncer de mama atinge principalmente aquelas que estão em idade em torno da menopausa (entre 45 e 55 anos). E vale a pena reforçar: o autoexame de mamas é apenas a primeira precaução. A consulta ginecológica anual e a atenção aos sinais emitidos pelo corpo, como o aparecimento de secreções e dores, são essenciais para prevenir e tratar qualquer problema.

@AguaDaPedra

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Sabor com praticidade

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antes de armazená-los, também garante mais praticidade.

Outra dica da professora para os dias mais corridos é utilizar o forno. Assim, é possível trabalhar ou fazer outra atividade enquanto a comida é preparada.

“O forno não exige o olhar constante de um grelhado, por exemplo. Uma boa opção para preparar no forno são as omeletes, que são práticas, versáteis e saudáveis”.

ozinhar, seja em casa ou de forma profissional, requer organização e planejamento, ainda mais quando a rotina é agitada e o tempo para produzir ou degustar uma refeição é reduzido.

Para ajudar quem vive na correria, a professora de gastronomia da Univates e mestra em Nutrição e Alimentos, Deise Sterque da Silva, ensina algumas dicas que podem facilitar o dia a dia.

Um dos segredos é ter sempre em casa alimentos considerados coringas, explica.

Na geladeira da chef estão sempre presentes conservas como cebola, rabanete ou pepino, assim como azeitonas, queijos e ovos, que ajudam a

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preparar alimentos práticos e saudáveis. Na despensa, não podem faltar itens como azeite de oliva, sardinhas em lata, oleaginosas e tomate.

Manter carnes e molhos organizados em porções individuais, assim como higienizar todos os alimentos de uma vez,

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Paixão da cozinha à sala de aula Deise recorda que, quando criança, a maior parte das brincadeiras eram na cozinha.

“Minha mãe percebia o quanto

isso me atraia e mantinha o caminho livre. Aos oito anos, fiz meu primeiro bolo e então não parei mais”.

Cozinhar se transformou em um hobby e, como na época, não haviam cursos de gastronomia, Deise optou por cursar Administração, no intuito de abrir um restaurante.

Depois de formada, decidiu se aventurar no exterior, onde teve o primeiro contato com a cozinha profissional.

Passou dois anos na Europa e voltou ao Brasil para se profissionalizar.

Atuou em restaurantes no país inteiro e viveu diversas experiências com a culinária, desde produzir programas de gastronomia para a televisão, até trabalhar no Maracanã, durante a Copa do Mundo.

Porém, foi na última experi-

Professora ensina como preparar refeições funcionais para uma rotina agitada ência que teve como chef que encontrou o amor pela sala de aula. Além de ser responsável pela cozinha, ministrava aulas para pequenos grupos.

“Isso trouxe um frescor que renovou minha rotina e redirecionou meu amor pela gastronomia. Decidi voltar a estudar para lecionar. Amo ser professora e sou muito grata por participar da formação e desenvolvimento de cada turma”.

Quer aprender uma receita prática e rápida para facilitar o dia a dia?

Então confira a dica da chef Deise no QR-Code

Pão Colorido, da Fabiane Como substituir o Amanda Cantú

voce@jornalahora.inf.br

O amor pelo preparo dos alimentos vem da infância, mas a curiosidade de Fabiane Sulzbach foi além e a levou à profissão de nutricionista.

“Sempre quis entender a ciência por trás dos alimentos, não só como funcionavam no organismo, mas como transformá-los em pratos atrativos, saborosos e nutritivos”.

Em casa, Fabiane prefere

os preparos integrais ou então busca cozinhar com um olhar crítico em relação aos ingredientes, para garantir pratos mais saudáveis, conta.

A internet é a principal fonte para descobrir novas receitas, em especial, principalmente as funcionais, sem glúten ou veganas. “Faço uma pesquisa e depois testo em casa antes de passar aos clientes”.

INGREDIENTES 1 copo de suco (200 ml) de espinafre 1 copo de suco (200 ml) de beterraba 1 copo de suco (200 ml) de cenoura 3 colheres (chá) de sal 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo 6 colheres (sopa) de óleo de soja 3 colheres (sopa) de fermento biológico para pão ou 1 ½ de fermento molhado 3 colheres (sopa) de chia, linhaça, semente de girassol e gergelim 3 xícaras (chá) de farinha integral 1 ½ xícara (chá) de aveia 1 ½ xícara (chá) de farelo de trigo Farinha de trigo até dar ponto para trabalhar a massa (mais ou menos 1/2 xícara para cada massa) *Faça o branqueamento do espinafre antes de preparar o suco: escaldar em água fervente e lavar na água fria.

Também pode substituir o espinafre por couve.

A nutricionista não abre mão de preparar suas próprias refeições e, mesmo quando a rotina se torna mais corrida, busca estratégias paras planejar o preparo dos pratos da família. Para ela, cozinhar é um ato de amor.

“Saber que o alimento, além de dar prazer, também fornece energia e nutrientes ao corpo é maravilhoso, e ver a satisfação das pessoas não tem preço”.

MODO DE PREPARO Prepare os sucos e reserve. Amasse bem os ingredientes da massa verde, vermelha e laranja separadamente. Deixe descansar até dobrar de volume. Abra as massas de modo que possa moldar o pão em formato de trança ou espiral e, mais uma vez, deixe crescer até dobrar de volume. Asse em formo preaquecido em 200 °C. A receita produz dois pães grandes trançados, mas também pode ser feita de forma individual, um pão pequeno de cada massa.

vinho pela cerveja

As cervejas, na história, a partir de um ponto de vista greco-romano, foram caracterizadas como a bebida dos “bárbaros” e, por isso, ficaram conhecidas como uma bebida das classes menos favorecidas. Por sua vez, o vinho era exclusivo das elites locais.

Ainda hoje, em nossos tempos pós-modernos, consideramos a cerveja como uma bebida mais popular que o vinho, por mais que tenhamos cervejas de valor igual ou maior que muitos vinhos premiados. Quando pensamos em substituir o vinho por cervejas, podemos seguir a seguinte ideia: Cervejas Lagers seriam os equivalentes ao vinho branco, por terem um perfil de sabor menos amplo e mais facilidade de beber.

Cervejas Ale são normalmente mais escuras, mais robustas em álcool, mais expressivas em aromas e sabores, então são cervejas para paladares mais experientes.

Antes que eu receba ofensas as redes sociais, sei que existem Lagers escuras e alcoólicas e Ales claras e suaves, mas essa é uma ideia de substituição de vinho por cerveja. A seguir deixo uma lista de sugestões de substituição, trocas feitas não são por gosto, mas sim por estilos: Vinhos brancos secos, como Chardonnay, Gewurztraminer,

Pinot Blanc, Riesling ou Sauvignon Blanc podem ser substituídos por Blonde Ale, Kolsch ou German Pil. Vinhos tintos secos, como Cabernet Sauvignon, Carménère, Malbec ou Merlot têm como substitutos as Fruit Lambic ou Red Flanders.

As Berliner Weiss ou Lambic muito carbonatadas, a cerveja DeuS Brut de Flandres, Wäsl Brut e Eisenbahn Lust, feitas com o método champenoise, são opções para substituir os Espumantes Brut ou Prosecco.

Por sua vez, os conhaques podem ser substituídos por Barleywine ou Old Ale. O Vinho do Porto ou Jerez podem ser substituídos pela Russian Imperial Stout maturada em Barril.

Agora, quando começam as festas de final de ano, em vez de presentear com vinhos, quem sabe procure as boas lojas e empórios da cidade e compre uma cerveja especial. Garanto que será um presente que pode surpreender.

FIM DE SEMANA, 17 e 18 DE OUTUBRO DE 2020

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