A Hora - 22/08/2020

A HORA | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020 | Ano 18 - Nº 2658 | Fechamento da edição: 19h MATHEUS CHAPARINI

LIVROS MAIS CAROS?

Novo imposto ameaça setor Cadeia da produção literária enfrenta dificuldades há pelo menos 14 anos no Brasil, com queda de cerca de 20% no faturamento. Em 2019, segmento chegou

a esboçar reação. No entanto, taxação proposta pelo governo federal pode encarecer os livros, afastar leitores e gerar mais dificuldades ao setor. Páginas 6 e 7

Avulso: R$ 6,00

NOVAS REGRAS

O que muda nas eleições de 2020 Fim das coligações proporcionais e alterações no cálculo do coeficiente eleitoral. O pleito deste ano tem novidades no seu regulamento e desafia partidos e candidatos. Entenda as regras e veja como ficaria a câmara de Lajeado se elas já estivessem em vigor em 2016.

Páginas 12 e 13

GABRIEL SANTOS

Geada no campo, prejuízos à vista Espetáculo para alguns, preocupação para outros

FRIO EXTREMO OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Assunto Arki ronda bastidores da política Por que ninguém propôs uma CPI sobre o tema na câmara de Lajeado?

EDITORIAL Pleitos do Vale Reivindicações regionais deixam o Estado sob o fio da navalha.

As belas imagens ocasionadas pela geada no meio rural também geram apreensão aos produtores. Em temperaturas muito baixas, o desenvolvimento das plantas fica comprometido. Enquanto alguns apreciam a paisagem, agricultores calculam os prejuízos Página 8

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ABRE ASPAS

EDITORIAL

“Objetivo é tornar o hobby uma profissão”

GABRIEL SANTOS

Em um pequeno espaço montado na garagem de casa, em Picada São Paulo, no interior de Capitão, Matheus Rauber, 26, iniciou recentemente a fabricação de facas artesanais. Do interesse pela cutelaria, o jovem tem o sonho de transformar o hobby em uma profissão e ser reconhecido pelo trabalho em todo o RS GABRIEL SANTOS gabriel@jornalahora.inf.br

• Desde quando você tem este interesse pela cutelaria?

Quando era criança, eu sempre gostava das facas que eram usadas na cozinha e nos churrascos da família. Com o passar dos anos, o item já era objeto de coleção.

Recentemente, decidi começar a fabricação. O primeiro passo foi acessar vídeos no Youtube a ver como poderia iniciar a fabricação das facas.

• Quando foi feita a primeira faca?

Não faz muito tempo. Em junho, fiz a minha primeira faca. Olhando alguns vídeos vi que isso não era um bicho de sete cabeças. Usei um disco de arado doado pelo ferreiro Telmo Hunhoff e uma tábua arrancada de uma antiga serraria. Ali eu vi que era possível investir mais ainda no negócio, aperfeiçoar as peças e fazer a divulgação nas redes sociais.

• E o espaço, como e quando foi criado?

Eu tenho tudo em uma garagem. Para comprar as ferramentas e máquinas necessárias foi preciso um investimento inicial de R$ 10 mil. Para isso, tive que fazer a escolha de vender minha moto de trilha.

• Como iniciou as vendas?

Foi pelas redes sociais. Comecei a publicar algumas fotos e o retorno de amigos foi muito positivo. Isso me fez continuar me aperfeiçoando e atender os pedidos.

• Qual o próximo passo?

Não quero parar, vou continuar melhorando o meu trabalho. Já estou inscrito em alguns cursos com mestres reconhecidos na cutelaria brasileira e até sul-americana, que também integram a Associação Brasi-

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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leira de Cutelaria. A meta é me tornar reconhecido na profissão e ser o melhor no que eu faço.

• Como funciona a produção de uma faca?

São dois os processos de produção. Um deles é o desbaste, onde a chapa de aço pode ser cortada em qualquer formato. Depois é colocado o fio e dado o acabamento. Outro modo de fabricação é o de forjamento. Neste processo, o metal bruto que pode ser reciclável é aquecido e forjado com uma marreta.

• Qual é o tempo médio?

Hoje levo em torno de 10h ou 20h, tudo depende do modo de produção. Mas com a prática, o tempo pode ser reduzido. Na fabricação, as ferramentas básicas utilizadas são as marretas, lixas, furadeira e martelo.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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Sob o fio da navalha

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conduta da região em termos de reivindicações, propostas e apontamentos sobre decisões do governo estadual são fruto de um movimento organizado, porém que encontram uma certa resistência dos mandatários do RS. Há diversos exemplos ao longo desses cinco meses. Algumas propostas acatadas, outras esquecidas. Começa em abril, durante as duas semanas de restrições devido à bandeira vermelha. Foram encontradas brechas no sistema do Estado. A região sugeriu alterações. Passados alguns dias, o Piratini reconheceu e em seguida adotou novos critérios.

Essa participação regional permaneceu intensa e ficou mais evidente no início deste mês. Pela análise local, a tabulação dos dados sobre internações estava errada. Havia prontuários em aberto, de pacientes já curados, que estavam sendo contados como ativos.

Parece claro que na falta de uma política estadual para a educação, aceitar a proposta de Lajeado abriria brechas para outras regiões.”

O gabinete de crise cozinhou em “Banho Maria”. Recebeu o recurso, deixou passar alguns dias para só no penúltimo dia antes da nova análise das bandeiras, na quinta-feira, dia 6, não aceitar o pedido da região. Reconhecer o erro naquele momento teria reflexo em outras regiões gaúchas.

Trazia consigo o risco de desacreditar o Distanciamento Controlado.

Entre esses dois exemplos, o mais latente é o projeto de volta às aulas apresentado por Lajeado.

Seria uma experiência com os 3º anos do Ensino Médio de escolas particulares. Com testagem em massa a cada 15 dias.

Havia uma sinalização positiva de secretários estaduais. Foram pedidos ajustes, o comitê local adaptou alguns itens, remeteu ao Piratini.

Passados quase um mês, o que se tem agora é silêncio.

Parece claro que na falta de uma política estadual para a educação, aceitar a proposta de Lajeado abriria brechas para outras regiões.

Traria descontrole ao Estado para o que deve ser feito. Mais uma vez, a sugestão feita, com embasamento, mas que coloca o Piratini sobre o fio da navalha.

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RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

O

assunto “Arki” ronda os bastidores do poder público de Lajeado faz anos. Os primeiros serviços prestados pela terceirizada na maior cidade do Vale do Taquari iniciaram ainda na década passada. E passaram por diferentes governos e governantes. Carmen Regina Cardoso (PP) e Luís Fernando Schmidt (PT), os dois últimos gestores da prefeitura municipal, também firmaram contratos com a empresa sediada em Muçum. E em todos esses anos, em meio a tantas denúncias acaloradas, nenhum vereador propôs a abertura de uma CPI. Em fevereiro deste ano, o debate sobre o eventual uso da terceirizada como uma extensão de Cargos Comissionados (CCs) esquentou no plenário da Câmara de Lajeado. Nos bastidores, e nos microfones, vereadores rugiam contra a terceirizada e cobravam a lista de funcionários contratados por meio da Arki. A lista demorou. Mas chegou às mãos dos parlamentares. Logo após, e pouco a pouco, o assunto foi murchando no plenário. O barulho foi cessando, cessando e cessando. E sumiu. As cortinas baixaram e o escarcéu foi deixado de lado.

Recentemente, em agosto de 2019, a Câmara instaurou a única CPI dessa legislatura. À época, a polêmica girava em torno do ex-coordenador do Departamento de Trânsito e suplente de vereador pelo PP, Carlos Kayser. Ele admitiu ter alterado a data de três multas de trânsito para conseguir enquadrar as infrações a tempo no site do Detran.

O caso merecia uma CPI? Creio que sim. Afinal, os vereadores e seus

A inquietante Plano Diretor aversão à CPI Na quinta-feira, o Secretário de Planejamento e Urbanismo (Seplan) de Lajeado, Giancarlo Bervian, entregou ao prefeito Marcelo Caumo a documentação final do Plano Diretor. O

prazo para devolver a matéria à Câmara de Vereadores – com ou sem vetos – é dia 28 de agosto.

O debate mais acalorado gira no São Cristóvão e na Av. Alberto Muller, no Alto do Parque.

Testes da covid-19 O Laboratório de Análises Clínicas da Univates já realizou mais de 17 mil testes de coronavírus desde março. Já são mais de 40 prefeituras atendidas em todo o Rio Grande do Sul, além

assessores são muito bem pagos para fiscalizar o ente público. Mas os contratos com a Arki giram em torno de R$ 1 milhão por mês. E aí?

O último edital vencido pela Arki foi bastante avaliado pela justiça comum e mais recentemente pelo Tribunal de Contas do Estado.

Por ora, e por eles, tudo dentro da legalidade. Já as denúncias sobre perseguição política contra um exservidor da Arki – cuja companheira era do governo passado, do PT –, que foi demitido em 2017, tampouco vingaram na Justiça do Trabalho.

Mesmo assim, persistem as insinuações contra a vulnerável autonomia da empresa para contratar e demitir

funcionários no meio político. Mas nada de CPI. E a justificativa para a ausência de uma CPI – uma ferramenta razoável para casos deste porte – talvez possa estar nas palavras do único vereador que se mostrou disposto a tratar o tema com mais franqueza. No dia 18 de fevereiro, reforço, Ernani Teixeira (à época no PTB e hoje no PP) disparou aos colegas. “Vão achar formiguinha em tudo que é fatia de pão. Política é assim. Jogam um travesseiro de penas para cima, e depois não juntam as penas. Não sei se tem algum vereador que não teve funcionário na Arki. Eu pedi emprego para um jardineiro”.

das 100 empresas, cooperativas e frigoríficos do Vale do Taquari e regiões próximas. O teste em massa vem se consagrando como uma das principais armas contra a covid-19.

Convenções Está chegando a hora das convenções partidárias. Em Estrela, por exemplo, o Democratas (DEM) anuncia o evento para o 31 de agosto. Na ocasião, serão homologadas as

Consenso Em Encantado, o debate sobre o consenso seguiu na sexta-feira.

A ideia de não indicar nomes do PP, PSDB e MDB para a majoritária não vingou. Com isso, os demais partidos (PT, PSB, PDT E

candidaturas do Policial Federal Diego de Castro a prefeito e Coronel Carmo Horn a vice-prefeito. Diego já está desincompatibilizado oficialmente do Ministério da Justiça.

PTB) abriram mão da exigência – o Democratas deixou o debate.

Nos bastidores, especula-se que tanto o PP como o atual prefeito Adroaldo Conzatti (PSDB) não abrem mão de concorrer.

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MERCADO DO LIVRO

Setor esboça reação, mas teme impacto de novo imposto Vendas cresceram em 2019, mas não superam redução dos últimos 14 anos. Para autores, livreiros e editoras, taxação proposta pelo governo federal deve inibir leitores.

Medida é considerada mais ideológica que econômica MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

I

nstrumento fundamental e estratégico para o acesso ao conhecimento, o livro enfrenta uma crise.

Em 2019, a produção e venda de livros aumentou no Brasil. O resultado surpreende e dá esperança, mas não é suficiente para compensar anos de encolhimento. Nos últimos 14 anos, o faturamento do setor caiu 20%, de acordo com levantamento realizado pela consultoria Nielsen Book e coordenado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL).

Entre as dificuldades, está a difícil competição com as mídias digitais e com gigantes como a Amazon.

A situação de duas grandes redes é um emblema da batalha empregada pelo segmento para se manter. Mesmo em recuperação judicial e tendo fechado mais de 50 unidades no país, Saraiva e Cultura entraram 2020 com perdas.

O impacto chega às livrarias do Vale do Taquari, mas não de forma tão devastadora. Com medidas como vendas online,

produção de conteúdo digital e maior proximidade com o cliente, empresas regionais se adaptam para manter a clientela conquistada ao longo dos anos.

Na região, são mais de 200 autores ativos, segundo estimativa da Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat). Os escritores do Vale lançaram no ano passado mais de 50 obras. A maior parte delas, produzida de forma independente.

Em busca de alternativas para se manter, o setor recebeu com grande preocupação a proposta do governo federal de incluir o mercado dos livros em um novo imposto, com alíquota de 12%. O setor tem isenção de tributos garantida pela Constituição Federal. O benefício existe desde a década de 1940.

Na avaliação de autores, editores e livreiros, se aprovada, a proposta vai encarecer os livros e reduzir o número de leitores, já considerado baixo no país.

“Vai acabar elitizando o livro”

Presidente da Câmara Riograndense do Livro, Isatir Bottin Filho classifica a proposta de taxação como “absurda”. Na sua avaliação, o principal impacto da medida seria

Taxação proposta pelo governo federal impacta em toda a cadeia da produção literária.

Produção literária do Vale A região tem cerca de

200 escritores

ativos. A grande maioria, independentes.

Em 2019, foram lançadas

51 obras

de mais de 80 autores na Feira do Livro de Lajeado.

O livro “Tudo no mundo começou com um sim” reuniu

22 autoras

da região em 2019.

tornar os livros inacessíveis à maior parte da população.

Bottin cita o Plano Nacional do Livro e Leitura, que tem como um de seus pilares a democratização do acesso aos livros.

“Essa taxação vai contra isso. Aumentar imposto encarece os livros, que circulam menos, e isso afeta diretamente toda a cadeia. Começam a desaparecer livrarias”, projeta.

Empecilho aos escritores independentes

Na avaliação do presidente da Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat), o advogado e escritor Ney Arruda Filho, já existe uma retração do mercado de livros impressos bastante considerável nos últimos anos em função das mídias digitais.

“Taxar não me parece a solução. A tributação impacta no preço final. Qualquer alteração de preços que se fizer vai ser um inibidor da escolha do leitor por um livro impresso ou mídia digital”, avalia.

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A HORA | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020 FOTOS MATHEUS CHAPARINI

Para o consumidor final, produto deve encarecer nas prateleiras

Livrarias se adaptam para manter mercado Com quase trinta anos no mercado e quatro lojas entre Lajeado e Santa Cruz do Sul, a Cometa Livraria e Papelaria busca potencializar a experiência da loja física para manter a relevância e a clientela.

“Esse é o principal argumento para competir com a venda online. Tem cliente que prefere ir à loja, olhar o livro, ler um trecho, ver o peso, o preço, o cheiro. As memórias afetivas que a pessoa carrega do livro”, afirma a proprietária Giselda Hahn.

Outra aposta é na agilidade. A empresa faz pedidos semanais às distribuidoras para garantir a entrega rápida.

Recentemente, a livraria criou um clube de leitores. A iniciativa é da filha e sócia de Giselda, Carolina. O grupo conta com 30 inscritos. O primeiro encontro foi em agosto e o próximo está previsto para 19 de setembro.

“Nossa ideia foi reunir pessoas que tenham o prazer da leitura e compartilhar ideias sobre os livros”, afirma Carolina Hahn.

Durante a pandemia, ela investiu nas redes sociais da empresa. No Instagram, promove transmissões ao vivo com convidados sobre temas diversos, sempre com um livro de base. Carolina também dá dicas de obras. Há publicações com mais de mil visualizações.

Hora do conto e venda online

Elizabeth Wessel administra a Loja Wessel, com 25 anos de atuação e três unidades em Teutônia e Lajeado. Ela afirma que o grupo consegue manter o nível de venda de livros sem quedas significativa ao longo dos anos.

Arruda destaca que a região tem uma produção literária abundante, principalmente de escritores independentes.

“O pessoal escreve bastante e quer mostrar o que escreve. Hoje temos grande número de escritores e muitos destes conseguem publicar. Se encarecer o custo de publicação, vamos inibir este mercado”, avalia O presidente da Alivat questiona o impacto desta arrecadação no caixa da União. “Vejo isso mais como uma questão ideológica do que economia propriamente dita”, avalia.

Mais imposto, menos leitores

Escritora e dona de editora, Meire Brod projeta que o consumo de livros no país, que já não é alto, vai cair.

“Vai impactar nosso país de forma ampla e abrangente à medida que qualquer aumento no custo do livro, por menos que

As obras que mais vendem são aquelas com grande visibilidade, campeãs de venda no país ou no mundo, e as voltadas ao desenvolvimento pessoal e de carreira. Os didáticos contribuem com mais da metade do faturamento, mas apenas de dezembro a março.

Durante a pandemia, Elizabeth percebeu dois movimentos distintos no comportamento dos leitores.

“Tivemos um momento de aumento de procura por livros. No momento inicial, em que o pessoal estava mais por casa, bastante leitura para adultos. Depois, seguiu procura grande de livros de atividades para crianças”, avalia. A empresa criou então a Hora do Conto, pelo canal do Youtube.

Além das vendas presenciais, a empresa partiu também para as vendas online. Na próxima semana, a livraria promove ainda um feirão, presencial e virtual, com livros a partir de R$ 1.

Festa da literatura será online Em função das medidas de distanciamento, muitas feiras do livro foram canceladas. Em Lajeado, o Sesc, que organiza a atividade, encontrou uma alternativa para não deixar o período passar em branco.

No lugar da feira, uma festa literária. Diversas atividades ocorrerão de forma virtual na segunda quinzena de outubro. Na próxima quinta-feira, uma reunião define as atrações.

seja, vai afetar o consumo. Isso é matemática pura”, afirma Meire discorda da taxação e defende que o livro é estratégico para a economia criativa e não pode ser tratado como uma commodity. “A proposta tem o objetivo puro e simples de cada vez mais tornar nosso povo inculto”, avalia.

Em 2014, antes de criar a Libélula, Meire publicou um livro de sua autoria por outra editora. Pelo contrato, ela afirma que ficava com direito a 2% do valor de capa.

Livros didáticos e bíblias mais caros

Os livros didáticos representam 47,5% da produção nacional, de acordo com pesquisa publicada em 2019, de acordo com a pesquisa da Nielsen Book.

Em segundo lugar, estão os livros religiosos, com 18,8%. É o único segmento que não apresenta queda nas vendas nos últimos 14 anos.

Da Cometa, Carolina e Giselda Hahn apostam nos meios digitais para fortalecer o negócio

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Produtores contam perdas após geada FELIPE NEITZKE

Condição climática afeta o desenvolvimento de plantas FILIPE NEITZKE regional@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

s belas paisagens proporcionadas pela formação de geada são motivo de preocupação para o produtor rural. Após veranico de julho e do início de agosto, temperaturas negativas surpreenderam os trabalhadores do campo. No amanhecer de sextafeira, 21, a mínima em Boqueirão do Leão foi de -4°C. Plantas no início da germinação podem sofrer atraso no desenvolvimento. Conforme a técnica da Emater/RS-Ascar, Celita Peterson a estimativa é que 20% do milho gaúcho já foi plantado. “Na região alta, como é o caso de Boqueirão do Leão, o plantio ocorre a partir de setembro, mas algumas lavouras foram antecipadas”, comenta.

Conforme Celita, a geada pode representar perdas na safra de grãos se não houver o replantio. “Depende mui-

to da condição da planta, considerando umidade e tempo de plantio. Mas em alguns casos queima a brotação e provoca falhas na lavoura”, explica.

O cenário não é diferente na cultura do tabaco. “Alguns produtores plantaram de forma precipitada, pois ainda estamos no inverno e não podemos descartar fatores climáticos como ocorreram esta semana”, aponta a técnica do escritório da Emater de Boqueirão do Leão.

Com a lavoura atingida pela geada, o produtor rural Mário Almeida, 62, ainda não sabe o tamanho do prejuízo. A camada branca de gelo cobriu área com 13 mil pés de tabaco.

“Fiz o plantio faz 11 dias, as mudas estavam bonitas e fez calor naquela semana”, revela o agricultor.

Almeida vai aguardar alguns dias para ver a reação das plantas. “Não adianta eu replantar agora, pois ainda preciso ver o quanto foi afetado”, revela. Só para substituir as mudas, o agricultor estima despesa na faixa de R$ 1,5 mil.

Lavouras de trigo De acordo com o engenheiro agrônomo, extensionista da Emater de Estrela, Alvaro Figueira Trierweiler a geada registrada no último dia 21 afetou diretamente a produção do trigo.

Em Boqueirão do Leão, Mário Almeida contabiliza os prejuízos com geada em área de 13 mil mudas de tabaco

“As plantas estavam no período de floração e enchimento de grãos. Na próxima safra poderemos ter uma queda na produtividade que pode chegar aos 50% dependendo da propriedade”, explica.

Um dos maiores problemas, conforme Figueira é com a cultura do trigo, variando muito de região. Uma

das alternativas para os produtores é recorrer ao seguro agrícola, por se tratar de uma cultura sensível.

Na linha Arroio do Ouro, o produtor Fernando Mallmann, 36, teme maiores perdas com a última geada.

“Este ano é atípico. Minha lavoura já foi atingida pela enchente, estiagem e agora pelo frio histórico.”

Ao todo, 16 hectares de trigo foram destinados para a cultura. O plantio ocorreu em 1º de junho.

Com o frio severo previsto para o final de semana, toda a produção será comprometida. “Agora era uma fase crucial para a planta. O frio chegou e atrapalhou a formação dos grãos”, descreve.

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A HORA | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020 Apresentado por

SICREDI OURO BRANCO - Teutônia

Sicredi Ouro Branco 39 anos de cooperação com a comunidade

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Sicredi Ouro Branco comemorou, dia 20 de agosto, 39 anos de atuação junto a suas comunidades, na região dos Vales do Caí e Taquari. Sediada em Teutônia, a Cooperativa atende mais de 66 mil associados, em uma área de atuação composta por 21 municípios, nos quais possui 21 agências e conta com uma equipe de 287 colaboradores.

A Cooperativa é uma das 112 cooperativas integrantes do Sistema Sicredi, a primeira instituição financeira cooperativa do Brasil.

Com atuação local e iniciativas pautadas nos princípios do cooperativismo, gera renda para a região por meio de soluções financeiras, reinvestindo os resultados nas comunidades em que está inserida, transformando vidas e realidades. Dessa forma, o Sicredi se destaca como um importante instrumento de desenvolvimento local, que promove a geração de valor econômico, social e ambiental.

O Sicredi reinveste os recursos na região em

“No dia 20 de agosto de 1981, nascia uma das maiores Cooperativas Financeiras do Estado e do País” Neori Ernani Abel Presidente da Sicredi Ouro Branco

que atua, apoiando e incentivando projetos, eventos e iniciativas das entidades, bem como através da promoção de projetos sociais que desenvolvem as comunidades e projetos educacionais que contribuem para a educação de estudantes e da comunidade escolar, formando cida-

dãos engajados na essência cooperativista.

Com uma equipe de colaboradores capacitada para um atendimento consultivo e um relacionamento cada vez mais personalizado, agências com estruturas físicas diferenciadas, em um ambiente estruturado para que o associado se sinta em casa e canais digitais cada vez mais interativos e ágeis, o Sicredi busca estar cada vez mais próximo dos associados, alicerçado nos valores e princípios do Cooperativismo, construindo, juntamente com o quadro social, uma sociedade mais justa e equilibrada.

Segundo o presidente da Sicredi Ouro Branco, Neori Ernani Abel, “no dia 20 de agosto de 1981, nascia uma das maiores Cooperativas Financeiras do Estado e do País, que atualmente consolida-se como uma ferramenta muito eficaz de organização econômica, possuindo a missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas e da sociedade”, e finaliza agradecendo: “em nome da direção da Cooperativa, agradeço a todos os associados que escolhem diariamente a Sicredi Ouro Branco para realizarem os seus negócios financeiros, contribuindo assim com a construção de uma sociedade mais próspera, justa e cooperativa”.

HISTÓRICO A história da Sicredi Ouro Branco teve início em 20 de agosto de 1981, com a iniciativa de 24 produtores rurais de Teutônia, que se uniram em prol de um trabalho que objetivava atender a demanda de captação e financiamentos do setor primário. Reunidos em Assembleia Geral, os sócios fundaram a Cooperativa de Crédito Rural Ouro Branco – Crediouro, e deram início a uma trajetória de superação e sucesso.

Sede Administrativa da Sicredi Ouro Branco

Em 2006, passa a atuar como Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados, oferecendo soluções financeiras a todos os públicos. É época de gerar resultados juntos.

Produzido por

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Vale retorna para a bandeira vermelha

Mapa divulgado nessa sexta tem 13 regiões em bandeira vermelha

Estratégia pronta para reduzir intervenção do governo estadual Plano de cogestão do Vale está em análise pelo Piratini.

Expectativa é que a homologação ocorra na próxima semana FILIPE FALEIRO

FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

Na avaliação preliminar das bandeiras de risco, a região retornou para o vermelho, conforme apresentação no fim da tarde dessa sexta-feira. Os índices definitivos serão divulgados na próxima segunda-feira, período em que a região também aguarda a homologação do projeto de cogestão.

Além do Vale, outras 12 regiões foram classificadas em alto risco de contágio. Cada localidade pode recorrer até as 6h deste domingo, 23.

Pela análise do gabinete de crise do Piratini, tanto Santa Cruz do Sul quanto Lajeado tiveram piora nos índices, com aumento na ocupação da infraestrutura hospitalar.

Somam-se ainda Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Santo Ângelo, Santa Rosa, Capão da Canoa, Guaíba, Porto Alegre e Pelotas, que já eram vistas como risco alto e se mantiveram no vermelho.

Desde a semana passada, as localidades podem submeter proto-

colos próprios, desde que aprovados por 2/3 de um comitê técnico local.

As normas regionais devem ser analisadas pelo Gabinete de Crise do Piratini antes de entrarem em vigor.

São oito regiões em bandeira laranja. Segundo o gabinete, mesmo que as regiões de Pelotas, Guaíba e Capão da Canoa tenham apresentado média final indicando redução à laranja, o fato de terem ficado duas semanas no alto risco faz com que permaneçam com mais restrições.

Espera regional O Estado instituiu faz duas semanas o modelo de cogestão, no qual as regiões covid podem adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificados, mas no mínimo iguais à bandeira anterior.

Para tanto, precisam elaborar planos próprios aprovados por no mínimo dois terços dos prefeitos e avalizados por uma equipe técnica.

Até as 18h dessa sexta, 21, oito regiões haviam aderido à cogestão: Canoas, Taquara, Novo Hamburgo, Pelotas, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Porto Alegre e Capão da Canoa. O Vale entregou o projeto na manhã dessa sexta-feira.

filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

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Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) encaminhou na manhã desta sexta-feira o plano de cogestão do Distanciamento Controlado.

O documento estava pronto há mais de uma semana e possibilita a adoção de critérios mais brandos em caso da região retornar à bandeira vermelha.

Como o Vale ficou em grau de risco laranja na semana passada, a comissão local optou por complementar o documento com mais informações, análises e tabulação dos dados acerca da pandemia. De acordo com o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, os critérios locais não se alteram em relação ao estadual nos graus inferiores a bandeira vermelha.

O presidente da Amvat e prefeito de Imigrantes, Celso Kaplan, relata que a votação para aderir ao sistema cooperativo do Distanciamento Controlado teve adesão de dois terços

dos 37 municípios pertencentes à regional de saúde.

Com isso, todas as cidades do Vale passam a integrar a comissão regional. “Em caso de algum prefeito ser contrário, ele precisa comunicar o governo do Estado”, explica. A partir disso, essa cidade pode adotar a bandeira definida pelo Executivo gaúcho, detalha Kaplan.

A estratégia regional instituiu medidas mais flexíveis quando estiver em bandeira vermelha para quatro atividades. Administração pública, hospedagem, alimentação e comércio não-essencial.

Como funciona a análise regional

Pela organização local, profissionais técnicos serão responsáveis pelas análises do avanço da pandemia no Vale do Taquari. Em caso de flexibilização, com base nos indicadores locais, o grupo deve elaborar o relatório de diagnóstico do cenário naquele momento, projetando como será nos próximos sete dias.

Esse documento é necessário para justificar as medidas adotadas nos municípios da regional de saúde.

COMISSÃO TÉCNICA • Cristiano Dickel, diretor do Hospital Bruno Born, de Lajeado • Cláudio Klein, secretário da Saúde de Lajeado e médico pneumologista • Juliana De Marchi, integrante da Vigilância Sanitária de Lajeado • Carmen Hentschke, integrante da Vigilância Sanitária de Estrela • Paulo Führ, médico indicado por Encantado

INDICADORES OBSERVADOS A Comissão considera 11 dados para estabelecer a estratégia regional. Os principais: • Evolução dos atendimentos nas unidades de saúde, UPA e hospitais; • Casos ativos; • Grau de testagem na região e o impacto nos dados gerais; • Evolução da ocupação hospitalar na região e na macrorregião; • Tempo médio de permanência na UTI, bem como fluxo previsto para os próximos dias.

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ELEIÇÕES M

Novas regras desafiam

Pela primeira vez, siglas não poderão coligar na corrida para o Legislativo nos municípios. Entenda quais são as novid MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

ESPECIAL

R

estam menos de dois meses para as eleições municipais. O período de convenções inicia somente no próximo domingo, 31, mas partidos já se articulam e fazem suas estratégias para o pleito de novembro. O que tira o sono de muitos líderes partidários é a eleição para o Legislativo.

O cálculo realizado para a eleição de um vereador é bastante complexo e causa confusão em muita gente.

Boa parte dos eleitores não entendem, por exemplo, por que um candidato pode fazer uma votação expressiva e não se eleger, enquanto outro, que fez bem menos votos, conquistou uma cadeira no parlamento.

Com o fim das coligações proporcionais para as câmaras, o processo fica menos difícil de compreender. Mas, ainda assim, possui suas especifidades, desafiando partidos e candidatos na corrida pelo voto do eleitor.

ENTENDA AS PRINCIPAIS MUDANÇAS

FIM DAS COLIGAÇÕES

• Pela primeira vez, as coligações proporcionais não serão permitidas na disputa para as vagas nas câmaras de vereadores.

• No Vale, há exemplos de legendas que conseguiram eleger vereadores graças à votação expressiva de sua coligação.

Agora, elas dependerão exclusivamente de suas próprias votações para conquistar cadeiras no Legislativo.

No Vale, 286,5 mil eleitores estão aptos a irem às urnas.

As mudanças para eleição de vereadores apresentam situações distintas. Por um lado, dá ainda mais força aos partidos maiores e de maior estrutura. Por outro, possibilita aos pequenos a chance de eleger pelo menos um parlamentar.

“Prós e contras” Especialista em direito eleitoral, o advogado Fábio Gisch acredita que a opinião geral de que o fim das coligações proporcionais beneficiará somente os grandes partidos é controversa. “Ela, de fato, valoriza essas siglas maiores. Mas depois que abriram as sobras, também dá chances aos partidos pequenos, de menor estrutura. Há prós e contras para os dois lados”, salienta.

As “sobras” são as vagas restantes que não são preenchidas no parlamento pelo quociente eleitoral (divisão do total de votos válidos pela quantidade de vagas disponíveis). A grande novidade neste ano é que os partidos que não atingiram o quociente ainda podem disputar estas sobras, o que não era permitido pelas regras antigas.

Outra mudança importante foi no número de candidaturas. Antes, um partido poderia apresentar o dobro de candidatos em relação ao total de cadeiras na câmara. Agora, pode colocar 50% a mais. “Se uma cidade tem 15 vagas para o legislativo, o partido pode ter 23 candidatos”, lembra Gisch.

Em Lajeado, 4 das 15 cadeiras seriam ocupadas por vereadores diferentes dos eleitos se as

Amadurecimento

Para Gisch, as novas regras representam um “amadurecimento” na democracia brasileira.

Um dos motivos é a existência da cláusula de barreira. “Ela acaba com o chamado Efeito Tiri-

REQUISITOS PARA SER VEREADOR Conforme o artigo 14 da Constituição Federal, para qualquer cargo, o cidadão precisa atender os seguintes requisitos para poder se candidatar:

SOBRAS

• Antes, apenas coligações que atingiram o quociente eleitoral poderiam ficar com as “sobras”, que são as vagas de vereadores não preenchidas por este sistema. Agora, qualquer legenda poderá disputá-las, inclusive as que não atingirem o quociente.

Nacionalidade brasileira

Pleno exercício dos direitos políticos

CANDIDATURAS

• Até 2016, um partido/coligação poderia apresentar até o dobro de candidaturas em relação ao número de cadeiras disponíveis no Legislativo. Agora, pode apresentar até 50% do total de vagas.

Exemplo: em Lajeado, os partidos podem apresentar até 23 candidaturas.

Filiação partidária

Domicílio eleitoral na circunscrição

Alistamento eleitoral

18+ Idade mínima de 18 anos

rica, que são os puxadores de votos. Agora, para se eleger ao legislativo, é necessário atingir pelo menos 10% do quociente eleitoral”, explica.

Ele lembra que a regra impede distorções de candidatos com 100 ou 200 votos se elegerem em cidades de porte médio. “Isso valoriza aqueles que tem votos, que é o correto, no meu ponto de vista”, salienta o advogado.

Estratégias

Partidos com maior estrutura no Vale acreditam que as novas regras tendem a ser benéficas para eles. "Em Lajeado, por exemplo, só cinco partidos devem ter nominata para vereador. O fim das coligações vem a favorecer as siglas maiores", entende o coordenador regional do MDB, Celso Cervi.

A estratégia, para a maioria, é fortalecer a nominata de candidatos para o pleito. "Há mais de um ano estamos organizando os diretórios e executivas municipais, com orientações jurídicas. Teremos candidaturas na maioria das cidades", comenta a coordenadora regional do PP, Mareli Vogel.

As orientações sobre as novas regras vêm sendo repassadas há mais tempo pelos partidos. "Focamos na reorganização dos diretórios onde havia estrutura média ou boa, criar onde não havia estrutura alguma e em entender como funciona o jogo", explica o coordenador regional do PDT, José Scorsatto.

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A HORA | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020

MUNICIPAIS

m partidos e candidatos

idades no sistema eleitoral. Lajeado teria quatro mudanças na composição da câmara se medida vigorasse em 2016 ARQUIVO A HORA

O exemplo de Lajeado

s regras novas estivessem em vigor em 2016

15

cadeiras tem a câmara de Lajeado

10

vereadores seriam eleitos pelo quociente eleitoral, se as regras atuais valessem em 2016

5

seriam eleitos pelas chamadas “sobras”. Destes, quatro seriam novidades em relação aos que foram eleitos em 2016, o que representa

26%

das vagas disponíveis no Legislativo.

Na eleição municipal de 2016, o quociente eleitoral de Lajeado foi de 3.030. Para chegar a este número, foi necessário pegar o total de votos válidos registrados (45.460) – excluindo os brancos e nulos – e dividir pelo número de vagas em disputa (15). A cada 3.030 votos conquistados, a coligação teria direito a uma cadeira.

Por isso, a coligação formada por PMDB/PDT/REDE, que fez 15.009 votos, elegeu quatro vereadores através do quociente eleitoral. PT/PRB/ PPL conquistou três cadeiras, bem como o trio PP/PSD/PMN. O PTB, que concorreu coligado com outras cinco siglas, conseguiu uma cadeira graças ao quociente, bem como o PSDB, que disputou o pleito sem coligação proporcional.

Sobraram três vagas. Elas foram preenchidas da seguinte forma: o número de votos válidos da coligação, dividido pelo número de cadeiras que elegeu mais um. Desta forma, a primeira sobra ficou com o REDE (Ildo Salvi). O processo foi repetido, re-

sultando na segunda sobra para o PT (Nilson do Arte) e a terceira para o PDT (Neca Dalmoro).

Como ficaria com as novas regras

Sem coligações proporcionais, a composição atual da câmara de Lajeado teria mudanças. Apenas quatro partidos teriam votação suficiente para eleger vereadores pelo quociente eleitoral. O PMDB elegeria quatro (Carlos Ranzi, Eder Spohr, Marcos Schaefer e Waldir Blau). O PT conquistaria três cadeiras (Sérgio Kniphoff, Sérgio Rambo e Nilson do Arte). O PP ficaria com duas (Lo-

rival Silveira e Waldir Gisch) e o PSDB elegeria Mariela Portz.

Ao todo, 10 vagas seriam preenchidas pelo quociente eleitoral. A partir daí, as vagas restantes ficariam com as “sobras”. O PP ficaria com a primeira (Fabiano Bergmann). A segunda seria do PMDB (Daiane Bauer). A terceira ficaria com o PT (Heitor Hoppe). A surpresa seria a quarta vaga, que ficaria com o PPS (Marcelo Amaral). Por fim, o PMDB arrebataria a última vaga (Deolí Gräff).

Com isso, dos 15 vereadores eleitos em 2016 com as regras antigas, quatro não se elegeriam pelo novo sistema: Paulo Tori (PPL), Ildo Salvi (REDE), Ernani Teixeira (PTB) e Neca Dalmoro (PDT).

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A HORA | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

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Resumo da novela Fina Estampa Quinzé conta para Griselda que viu a mulher que o dopou. Vilma posta o vídeo de Solange na internet. Beatriz pede uma indenização por danos morais a Danielle.

Tereza Cristina cobra de Ferdinand a encomenda que fez para acabar com a festa de casamento de Amália. Guaracy decide ir até a Fio Carioca. Mônica avisa a Danielle que, por causa do escândalo, dificilmente

conseguirá a guarda de Pedro Jorge. Paulo decide acabar com a entrevista ao perceber as más intenções de Beto Junior contra Esther. Guaracy vê Paulo consolando Esther. Ferdinand conta para Tereza Cristina que Griselda descobriu seu envolvimento nos atentados contra sua família. Griselda diz a Teodora que acredita em sua vontade de reatar com Quinzé.

As duas primeiras letras do alfabeto grego Região costeira entre a ação das ondas e o contorno do litoral

Histórias como "A Raposa e as Uvas" (Lit.) Tratamento Condição Preceito de doenças da terra jurídico com plantas do sertão

Apartamento de três cômodos

Estímulo sensorial do cio dos animais

Estado Indiano Cidade da Colômbia A arte de Polanski (red.)

Ed Motta, cantor de "Manuel"

Examinador crítico de obras literárias

HORÓSCOPO ÁRIES: A Lua tá toda pistola e vai se estranhar com alguns planetas hoje e isso pode causar tensões no seus relacionamentos.

LIBRA: O astral está tenso e é provável que nem tudo saia como você planejou hoje.

Aceita que dói menos, meu cristalzinho.

TOURO: O dia não vai ser perfeito, não!

Problema de saúde ou no trabalho devem tumultuar um pouco o seu sábado.

ESCORPIÃO: Hoje pode ser difícil focar no trabalho, viu!? Por culpa da Lua, está de rolê e pode tirar a sua concentração no trabalho.

GÊMEOS: A Lua brilha toda serelepe na sua Casa 5 e aumenta o desejo de se divertir e curtir as coisas boas e prazerosas da vida.

SAGITÁRIO: Você pode enfrentar desafios de convívio hoje. A Lua está em atrito com outros planetas, e pode causar problemas.

CÂNCER: Seu sábado pode ser tenso e se você tem uma sociedade ou negócios com parentes, isso deve ser ainda mais complicado.

CAPRICÓRNIO: Hoje você está ambicioso e precisará equilibrar isso para não bater de frente ao defender os seus interesses.

LEÃO: Sabe porque a gente tem dois ouvidos e uma boca? Se você respondeu que é para ouvir mais e falar menos acertou!

AQUÁRIO: Hoje a Lua tá toda pistola na sua Casa 9 e alerta que você pode ter imprevistos no trabalho ou em uma viagem.

VIRGEM: Você enfrenta um momento de altos e baixos nas finanças. E pode ganhar dinheiro num golpe de sorte, ou, perder tudo com bobagens.

PEIXES: O sábado começa tenso e você pode ter decepções ao longo do dia, especialmente com filhos e amigos mais chegados.

Sair de Materiais onde es- usados tava mer- na argagulhado massa

Teste de Aptidão de Tiro (Mil.)

Ulceração bucal Inclinar (a embarcação) sobre um dos bordos

Objeto próprio para avivar o fogo

O correio dos internautas "Fico (?)

Sem Você", sucesso de Adriana Calcanhotto

Artigo Joan (?), pintor espanhol

Senhoras (abrev.)

A Mãe do Mato, no Folclore indígena

(?)-way: embalagem descartável Som para imitar supostos fantasmas

Forma de aplicação dos remédios em gota (pl.)

Ferramenta do coveiro Enfeite do cabelo da Pedrita (TV) BANCO

Robô, em inglês "Urina", em "urologia"

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Objeto Sair de Materiais próprio onde es- usados para avi- tava mer- na argavar o fogo gulhado massa

Solução "Urina", em "urologia" Robô, em inglês

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SEGUNDA À SEXTA 12h20min às 13h

APRESENTAÇÃO

EZEQUIEL NEITZKE E CAETANO PRETTO

Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020

CRAQUES DO VALE

CARREIRA PROMISSORA A PASSAGEM TÍTULO FUTURO Natural de Franca, PELO NÁUTICO PARANAENSE O atleta não se arrepende pelo interior de São Paulo, Durante os 15 anos de carDepois da belíssima campanha rumo que a carreira levou. SegunTales Cabeceira era reira, Cabeceira teve vários com o Paranavaí, Cabeceira che- do ele, o fato de ter muitos amimomentos especiais, mas o que gou no Náutico como reforço para gos e ter conhecido várias ciuma das principais ficou marcado na memória foi a Série A. A estreia foi contra o dades do Brasil e do mundo apostas do Grêmio na o título do Campeonato Para- Cruzeiro e que rendeu uma história preenchem a lacuna que o naense, conquistado pelo Pa- curiosa. “Nos treinos, ficava trei- futebol profissional não categoria de base. Os ranavaí, em 2007. Na semifinal nando falta e o Roberto Fernandes, completou. um gol e deu uma as- meu treinador, brincou que queria Afastado do futebol problemas musculares marcou sistência, classificando o time ver o aproveitamento no jogo. Na profissional, o ex-jopara a final. minha estreia pelo time, deu uma gador comenta que encurtaram a carreira EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

N

os últimos anos vimos vários exemplos de jogadores dados como promessas nas categorias de base, que por motivos distintos acabam não vingando e não alcançando o sucesso que era esperado. Esse foi o caso de Tales Cabeceira.

Natural de Franca, interior de São Paulo, o jogador era tido como uma das principais promessas do Grêmio, mas uma lesão durante a Copa São Paulo de Futebol Júnior o tirou do futebol por seis meses.

No período que ficou fora surgiram outros atletas e o nome de Cabeceira acabou esquecido. “Eu era considerado uma promessa para estourar no profissional, mas não aconteceu e eu entrei na lista dos atletas que tinham tudo para ser grandes jogadores e não viraram.”

No tricolor ficou até os 21 anos.

Na decisão, contra o Paraná, o Paranavaí venceu o primeiro jogo – gol de Cabeceira. Na partida de volta, empate sem gols e título. “A cidade parou, foram dois dias de festa.”

O que eu vivi no Lajeadense foi muito legal e não será apagado.”

TALES CABECEIRA EX-ATLETA PROFISSIONAL

falta logo no primeiro minuto de jogo, peguei a bola e fiz o gol. Pensei hoje vai dar, quando vi tava 4 x 1. Levei três horas para sair do estádio aquele dia (risos).”

No ano seguinte um jogo contra o Goiás o tirou do clube. Após um erro de marcação, Paulo Baier abriu o placar para os visitantes.

Na saída do meio-campo, os companheiros tocaram a bola para Cabeceira que ouviu as vaias dos torcedores. “No intervalo o técnico veio e me disse: 'acho que tenho que te tirar né?'. Eu disse para ele: 'não professor, tu deveria ter me tirado já na primeira vaia. (risos)'.”

EXPERIÊNCIA LONGE DO BRASIL Depois que deixou o Náutico, Cabeceira foi ter uma experiência fora do país e foi atuar na China.

No continente asiático ficou por nove meses, mas a troca de dirigentes fez com que voltasse ao Brasil. “Até brinco que abri as portas para os brasileiros na China. Depois que sai de lá começaram com os salários exorbitantes no futebol chinês.”

CHEGADA AO LAJEADENSE

Atualmente, Tales trabalha no Departamento de Esportes do CTC

está muito feliz com o trabalho desenvolvido no CTC. “Hoje meu desafio é fazer o trabalho no CTC, trabalhar para ao associado e fazer o meu melhor aqui. Quero aproveitar as oportunidades que tenho aqui e crescer ainda mais como pessoa.”

O Lajeadense foi o último clube na carreira do jogador. A proposta veio ao encontro do que o atleta procurava.

Com família e casa no Rio Grande do Sul, recusou uma proposta de renovação do Noroeste para retornar ao sul.

“Fui muito feliz e estou aqui até hoje.

Adotei a cidade para morar. Isso me fez ficar aqui, fiz muitos amigos, muita história legal pra contar. ” Depois de se aposentar seguiu na parte administrativa do clube, onde participou dos anos de glória do Lajeadense. “O que eu vivi no Lajeadense foi muito legal e não será apagado.”

FICHA TÉCNICA

Nome: Tales Cabeceira Idade: 38 Natural de: Franca-SP Reside em: Lajeado Posição: Volante Times por onde passou: Grêmio (POA-RS), Envigado (Colômbia), Novo Hamburgo (Novo Hamburgo-RS), Francana (Franca-SP), Chapecoense (Chapecó-SC), Juventude (Caxias do Sul-RS), São Gabriel (São Gabriel-RS), Londrina (LondrinaPR), Rio Negro (Manaus-AM), Paranavaí (Paranavaí-PR) Náutico, Changsha Ginde (China), ABC (Natal-RN), Noroeste (Bauru-SP), Sertãozinho (Ribeirão Preto-SP) e Lajeadense (Lajeado-RS).

FOTOS: DIVULGAÇÃO

LESÕES BARRAM

Jogador ficou por nove meses na China, onde jogou no Changsha Ginde

A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020

LIGA DOS CAMPEÕES

PARA ENTRAR EM SELETO GRUPO

Lewandowski e Neymar querem usar a final da competição para tentar o prêmio inédito de melhor jogador do mundo EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

P

rincipal competição de clubes do mundo, a Liga dos Campeões conhece o campeão neste domingo. A partir das 16h, Bayern de Munique e PSG se enfrentam

51 jogos 42 vitórias 4 empates 5 derrotas

BAYERN DE MUNIQUE

86,09%

de aproveitamento

158 gols marcados 50 gols sofridos

2 títulos: Campeonato Alemão e Copa da Alemanha

no Estádio da Luz e buscam o terceiro título na temporada.

A equipe francesa garantiu a vaga na final pela primeira vez na história depois de golear o RB Leipzig por 3 a 0 na semifinal. Já o time bávaro chega outra vez à final, após vencer o Lyon com dois gols de Gnabry e um de Lewandowski Enquanto o Bayern de Munique busca a sexta conquista do torneio, a equipe de Thomas Tuchel jogará uma final inédita na sua história.

Além disso, o jogo do próximo domingo também poderá

nos mostrar o grande vencedor do prêmio "The Best" da FIFA premiação essa dada ao melhor jogador da temporada; aqui em disputa estão Neymar (PSG) e Lewandowski (Bayern de Munique); com Mbappé, De Bruyne, Messi e Cristiano Ronaldo correndo por fora.

PSG

48 jogos

41 vitórias 3 empates 4 derrotas

87,5%

de aproveitamento

137 gols marcados 33 gols sofridos

4 títulos:

Campeonato Francês, Supercopa da França, Copa da França e Copa da Liga da França

A FORÇA QUE VEM DE CRUZEIRO ARQUIVO A HORA

Multicampeão municipal, Canarinho de São Bento, leva o nome da cidade nas competições EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

A

tual campeão municipal na categoria titular e aspirante de Cruzeiro do Sul, o Canarinho, de São Bento, está na procura do único troféu que falta para a sua vasta galeria: o Regional Aslivata.

Fundado 1º de maio de 1976, os atletas tinham que levar o próprio fardamento para poder enfrentar outras equipes. No mesmo ano que foi fundada, Rógerio Nonenmacher doou o primeiro fardamento e a bola. “Assim aos poucos o clube foi crescendo e se

Canarinho, de São Bento, é uma das equipes mais vitoriosas do municipal de Cruzeiro do Sul

tornou um dos maiores de Cruzeiro do Sul”, conta o presidente Ari Miguel Dessoy O primeiro salão de festas foi doado pela prefeitura. Segundo Dessoy, existia uma escola na comunidade, que não era mais utilizada. Com 120 sócios, a equipe realiza diversos eventos durante o ano, e aos sábados a tarde, dois times jogam veteranos. O presidente conta que enquanto uma equipe joga fora, outra joga em casa.

• Quais as ações que vocês fazem para deixar o clube em dia?

Ari Miguel Dessoy – No momento, com essa pandemia, a gente está com dificuldade, pois temos as despesas mensais sem ter receitas para pagar. Não tínhamos muito dinheiro guardado, começamos bem o ano e nos primeiros meses estáva bom, entrando bom dinheiro. Temos

as promoções tradicionais todo ano, como a Festa do Associado que é realizada em março. Em maio sempre fizemos um um baile aqui e em setembro sempre fizemos outra muito grande, mas a pandemia atrapalhou nossos planos.

• Qual a importância do clube para a comunidade de São Bento e para Cruzeiro do Sul? Dessoy – Na minha história, o clube é muito importante. Nasci em cima do campo de futebol.

Tenho uma relação muito bonita com essa praça de esportes. A gente sabe as dificuldades que é fazer futebol no interior, de conseguir arrumar patrocinadores.

A gente sempre tenta manter as atividades no clube, pois se não tem futebol, tem apenas umas três, quatro pessoas jogando carta. Pela sociedade que a gente tem jamais íamos conseguir manter a sociedade em dia.

• Vocês pretendem ir para o

Regional?

Dessoy – A principio está no nosso planejamento. Não confirmo com 100% de certeza, mas esta no nosso planejamento. Tem muitas coisas pela frente ainda.

Alguma coisa agente vai jogar, se não for de tarde, vamos no veterano. Queremos movimentar a sede. Não podemos deixar a sede parada.

• Vocês estão jogando a Copa Integração, qual é a projeção de vocês?

Dessoy – A gente foi convidado pela Aslivata para jogar a competição. Eles tinham poucos times e convidamos outro time de Cruzeiro do Sul para jogar junto. No momento, a gente entrou para brigar pelo título.

Fizemos um time com gurizada de casa, bastante gurizada do segundinho, pois queremos dar rodagem para nossos jogadores.

Nosso objetivo é tentar chegar o mais longe que puder.

• O que precisa ser feito para o municipal de Cruzeiro do Sul ter sequência?

Dessoy – As vezes depende de várias coisas. Nos outros anos o campeonato era um dos melhores da região com sete times nas três categorias. Nesse ano deu um desencontro entre os clubes participantes e a liga. Eu nem participei dessa reunião, pois não tinha assumido ainda o clube. Alguns queriam jogar outros não. Depende de ambos os lados, dos clubes e a prefeitura se sentar e organizar.

Se todos estiverem no mesmo caminho, o troço funciona.

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020

“É UM SONHO DE CRIANÇA VIVER A ESTRUTURA DA SELEÇÃO” Natural de Estrela e revelada pela AEF, Sabrina de Brito está no Internacional desde 2018. Ela está entre as 26 atletas convocadas pela técnica Simone Jatobá para a Seleção Brasileira sub-17. Goleira do Internacional, está em um período de treinamentos na Granja Comary, no Rio de Janeiro, até o dia 9 de setembro.

AÇÃO

DIVULG

EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

• Como foi o teu início no futebol?

Sempre foi goleira?

Sabrina de Brito – Desde criança sempre gostei de futebol. Minha família é muito inserida no esporte.

No início comecei como atacante, mas certo dia na AEF, em Estrela, surgiu a oportunidade de ir para o gol. O começo foi um pouco complicado, é bem diferente jogar em baixo das traves.

Hoje ainda estou aprendendo e tendo uma evolução constante.

• O que representa ser convocada para a Seleção?

Sabrina – É algo inexplicável. É um sonho de criança viver a estrutura da Seleção. Só estando lá para poder explicar.

Representar o país em uma competição internacional é impressionante. Cada dia a gente se prepara para poder permanecer na Seleção e jogar competições importantes.

• Nesse período de pandemia como que você está fazendo para manter a forma?

Sabrina – A parte técnica não estou conseguindo. Fiquei três semanas treinando parte específica em Farroupilha. Tive vários treinos on-line, onde o Inter mandavam planilhas para as atletas.

• Como você avalia o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil e no Vale do Taquari?

Sabrina – Então, no Estado é algo que cresce bastante. A gente não sabe como vai ser a base depois da pandemia. No vale a AEF está voltando é e uma boa oportunidade para as meninas que queiram iniciar no esporte e que queriam jogar profissionalmente

• O que precisa ser feito para desenvolver ainda mais a modalidade?

Sabrina – Acho que falta trabalhar melhor a questão da visibilidade do esporte. Falta muito o apoio na região. O futebol feminino é pouco visto Vale do Taquari. Na região temos só a AEF. Poderíamos ter

mais clubes, como por exemplo em Lajeado, Encantado, Teutônia e Taquari.

• Como foi a tua adaptação no Inter?

Sabrina – Foi tranquila. Me adaptei fácil, pois foram comigo várias atletas daqui do Vale. Ficar longe da família foi difícil, a saudade foi grande, mas com o tempo a gente se adapta e entra em uma nova rotina.

• Qual a expectativa para a carreira?

Sabrina – Cada dia espero estar melhor para chegar no profissional no Inter. Quero chegar no profissional. Quero também batalhar mais para seguir na Seleção e quem sabe ir para a Europa.

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A HORA | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020

IDEIAS

Este é um espaço fixo de colunistas convidados pelo A Hora. Cada um escreve um artigo por mês, em espaços previamente estabelecidos e reservados.

SÉRGIO R. SANT’ANNA Publicitário e professor da Faculdade La Salle

O

Facebook registrou lucro líquido de R$ 26,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, o dobro do mesmo período no ano passado. Definitivamente, a pandemia subverte a percepção das pessoas em todas as partes do mundo e mesmo diante da crise moral pela qual a plataforma atravessa, a empresa supera as próprias expectativas, apesar da saída de grande anunciantes mesmo antes da chegada da Covid-19. Esse crescimento se deve em muito à inserção mais ativa de milhares de pequenos negócios que encontraram nesta e outras mídias sociais uma alternativa acessível e eficaz para manter firme o relacionamento com seus consumidores e ainda ampliar seu poder de alcance.

Sou favorável ao controle sobre excessos

REDES SOCIAIS PRA QUÊ? e discursos de ódio em nossas redes sociais, mas acima de tudo, acredito que a construção desses canais, decorrente de todo o avanço tecnológico que tivemos nos últimos 30 anos, não deve ser tolhida por manipulação ou restrições impostas por mera interpretação.

Temos que aprender a seguir leis e fiscalizá-las quando necessário. Regulamentar é uma coisa. Aceitar que esse discurso cambie para a censura é algo que não podemos permitir.

Lembro também que educar é o primeiro passo para termos pessoas comprometidas com a cidadania e o respeito ao outro. Quem não respeita o outro na rua ou em qualquer ambiente físico, não respeita também no virtual.

Muitos falam de um novo normal após a pandemia. E falam como se esse contexto simplesmente se autoconstruísse a partir da própria reorganização celular, como se, livres do vírus, simplesmente nos reestruturássemos em um novo modelo social, regenerados. Entendo que a

Embora possamos contornar algumas restrições impostas pelo vírus e nos locomover por aí com máscara e álcool gel, entender que a rede social é palco para exposição de pensamentos, propostas e até devaneios, nada mais é que a consolidação de uma sociedade livre, democrática e múltipla. Medo da rede social deve ter quem não tem o que dizer e usa o poder para restringir aqueles que dependem de canais alternativos para dizer o que pensam. O próprio Du Bois também nos lembrou que o processo para se alcançar uma sociedade mais justa segue incompleto. Segundo ele, caberia às gerações futuras (nós, no caso) acreditar na vida e contribuir para concretização do ele chamava de “florescimento humano”. As redes sociais nos oferecem espaço para isso. Cabe aos que se assumem capazes, ir lá e fazer.

Sérgio escreve sempre no quarto fim de semana do mês. Fale com ele: santanna.sergio@hotmail.com ou WhatsApp 99145 5005.

LUÍS A. JOHNSON

LUCAS REDECKER

Juiz de Direito, Diretor do Foro de Lajeado

Deputado Federal PSDB/RS

Importantes avanços no tratamento da AME uem é do Vale do Taquari já ouviu falar ou até mesmo ajudou doando para a campanha da Lívia Teles, que tem AME (Atrofia Muscular Espinhal) e está nesse momento nos Estados Unidos sendo medicada com o Zolgensma, considerado hoje o remédio mais caro do mundo, com custo estimado em R$ 12 milhões. Pois foi o caso da Lívia que me levou a me envolver nessa causa social tão importante e que comove a todos.

Desde o primeiro semestre, conseguimos algumas vitórias importantes para o tratamento da doença aqui no Brasil. A mais recente foi a publicação, na quinta-feira, do decreto pelo governo do RS, que zera a alíquota de 18% do ICMS sobre o medicamento Zolgensma, confirmando o pedido que formalizei anteriormente ao ministro da Fazenda Paulo Guedes, ao Confaz e aos ministros da Fazenda de todos os estados para pôr fim ao imposto sobre o medicamento.

Na próxima terça-feira, o governador Eduardo Leite vai formalizar a assinatura do decreto em ato no Palácio Piratini. Além do Rio Grande do Sul, São Paulo também já confirmou o fim do imposto sobre o medicamento e estados como Amazonas, Distrito Federal e Ceará estão em fase de regulamentação. A expectativa é de que outros estados brasileiros se engajem e também zerem as suas alíquotas.

Outro ponto importante é que na última segunda-feira foi confirmado pela Anvisa o registro do medicamento no Brasil. Esse era um momento muito aguardado pelas famílias dos pacientes, pois traz a expectativa de que o preço do medicamento caia e que ele possa ser administrado aqui no país.

Enquanto o preço do medicamento não é confirmado, estamos trabalhando pela inclusão dele na lista do SUS. Essa é a batalha que se impõe a partir de agora. Antes mesmo da confirmação do registro do remédio,

transformação segue seu processo natural, mas também não podemos simplesmente crer que “sempre os seres humanos irão viver e progredir para uma vida maior, mais ampla e mais completa”, conforme escrito por William Du Bois, em 1957. Muitas vezes a superação envolve aspectos estruturais e uma boa dose de entrega, além de verdade e propósitos.

Frentes de financiamento e atração de investidores, redução da carga tributária, desburocratização e o enxugamento da máquina pública serão essenciais e devem pautar planos de governo e campanhas eleitorais nos próximos meses.

Mas não pode ser apenas discurso de campanha.

A expectativa do eleitor é receber informação estruturada para que possa tomar as suas decisões em cima de dados e fatos. Políticos de tribuna, perspicazes em oratória, devem construir seu repertório com projetos tangíveis e capazes de revigorar a auto estima de seus eleitores e de um grande número de indecisos.

enviei ofício ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, solicitando que o medicamento seja oferecido pelo SUS, devido ao seu alto custo, além do tempo exíguo que as famílias dispõem para arrecadar o dinheiro necessário para o tratamento (os bebês têm até os dois anos para receber a medicação), o que pra muitos acaba se tornando uma missão impossível.

Nesse sentido, solicitei também ao Ministério da Saúde que disponibilize o diagnóstico da doença no teste do pezinho. Com o diagnóstico precoce as famílias ganham tempo e conseguem se organizar na busca do tratamento.Nessa luta, ganhamos alguns aliados importantes, como a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Um grupo de trabalho permanente será criado para tratar sobre o AME e contará com a participação dela, do ministro da Saúde, e outros. Além dela, o presidente do STF, ministro José Antonio Dias Toffoli, mostrou-se sensível e a par das demandas dos pacientes com AME e sinalizou que a Justiça poderá vir a acolher ações em benefício dos pacientes, a partir do registro do medicamento no país.

Estamos avançando positivamente e venho defendendo ampliação do debate sobre doenças raras na Câmara dos Deputados.

Mas mesmo com todas essas ações, estamos correndo contra o relógio. As crianças que não recebem o medicamento acabam falecendo.

O medicamento, de terapia gênica, tem condições de dar vida plena a essas crianças.

São várias as campanhas existentes no Brasil e peço o apoio de todos para que sigam doando e apoiando as famílias até que tenhamos o medicamento disponível de alguma forma pela rede pública, o que ainda pode levar tempo. Saber que você pode fazer diferença na vida de uma criança é motivação mais do que suficiente para que você ajude, não importa o valor. Toda a ajuda é bem-vinda!

Lucas escreve sempre no terceiro fim de semana do mês. Fale com ele: dep.lucasredecker@camara.leg.br

Justiça multiportas: o fortalecimento das soluções adequadas de conflitos em temos de pandemia

O

Conselho Nacional de Justiça andou bem ao diagnosticar que a tentativa de resolver os conflitos sociais por meio exclusivamente de uma decisão judicial já não mais atende à estrutura do Poder Judiciário e nem aos próprios consumidores da Justiça.

Destarte, por meio da paradigmática Resolução nº 125 do ano de 2010, o Conselho Nacional de Justiça instituiu a Política Nacional de Tratamento Adequado de Conflitos no âmbito do Poder Judiciário, conclamando os Tribunais e Juízes para a tarefa e a responsabilidade de organização e fomento das atividades de conciliação e mediação, dando-lhes status de legítimos mecanismos judiciais de resoluções de controvérsias, seja na modalidade menos formal de pré-processo ou aqueles conflitos já judicializados em andamento no Foro.

Com efeito, essa iniciativa ganhou apoio do legislador nacional que incluiu a matéria no novo Código de Processo Civil ( Lei n° 13.105/2015 ), estabelecendo como premissas o uso da conciliação e da mediação como novas formas de solução de conflitos. Na sequência, restou editada a Lei n° 13.140 que cuidou da mediação nas esferas pública e privada, formando, em consequência, um verdadeiro microssistema de meios adequados de solução de controvérsias, não mais alternativos como originariamente foram denominados.

Nesse cenário, força é concluir que esse aparto deu um contorno contemporâneo ao acesso à Justiça, disponibilizando amplos mecanismos ao cidadão de ingresso ao Poder Judiciário, e, modo igual, de diferentes maneiras de sair dele, com o uso da técnica que melhor atender às particularidades do litígio. Trata-se do modelo de Justiça Multiportas que oferece aos litigantes variadas opções de resolução de controvérsias, não se podendo esquecer da forma tradicional do processo que vai até a sentença final que encerra o litígio.

Essa realidade normativa foi de extrema im-

portância para os novos tempos, especialmente com a inesperada e imprevisível pandemia da COVID-19, fazendo com que o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul não ficasse inerte, atuando com a imprescindível celeridade ao criar os acessos ou portas virtuais, a fim de que a sociedade não ficasse privada da utilização da nova metodologia de solução amigável de conflitos, cumprindo assinalar a criação do CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÕES DE CONFLITOS EMPRESARIAIS, identificado pela sigla CEJUSC EMPRESARIAL, disponível a todos empresários no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em ícone bem destacado. Ainda é de se salientar que, dentro em breve, será lançado e acessível no mesmo site o CEJUSC CIDADÃO ONLINE, destinado a todos que pretendam resolver seus problemas com o simples preenchimento de um formulário, seguindo-se a designação da sessão de conciliação ou mediação na modalidade virtual, com o convite judicial para que venham tratar do conflito em uma das plataformas virtuais disponibilizadas pelo Poder Judiciário.

Portanto, importante, a meu sentir, que o cidadão faça uso dos instrumentos que o Poder Judiciário gaúcho vem lhe disponibilizando num momento difícil que atravessa a humanidade, e que dele certamente sairá, fazendo uso dos métodos consensuais, de forma virtual, por ora, para resolver os seus problemas do cotidiano ( aluguéis, dívidas bancárias, problemas com fornecedores, conflitos familiares etc ), tudo isso a demonstrar um novo olhar para novas formas de solução de conflitos, o que inclui, seguramente, o uso dos novos mecanismos criados pelo Poder Judiciário. Qualquer dúvida, contate o CEJUSC de Lajeado pelo telefone 51-3710-1500, ramal 1607 ou pelo telefone do Foro de sua cidade.

Marco escreve sempre no terceiro fim de semana do mês. Fale com ele: sec.lajeado@seclajeado.com.br

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A HORA | Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020 FELIPE NEITZKE

artigo ney@jornalahora.inf.br

NEY ARRUDA FILHO Meteorologistas acreditam que a sexta-feira foi o dia mais gelado deste inverno. Na região alta do Vale, o frio congelou as torneiras. Uma massa de ar polar, vinda da Patagônia, na Argentina, toma conta da maior parte do território brasileiro até domingo. Apesar do frio, o sol Mande sua foto para o A Hora. se mantém em toda região. A partir WhatsApp (51) 9 92487689. de segunda, as temperaturas ficam amenas. Chuvas só devem voltar na próxima quinta-feira.

FRASES DA SEMANA

“Quando uma mulher tem posições firmes, ela é ‘louca’, ‘barraqueira’.

Se tem uma postura mais calma, ‘ela chora’, ‘não tem voz’, ‘não serve para estar ali’. É muito complexo” Mariela Portz, vereadora de Lajeado,

no debate da Rádio A Hora 102.9, sobre os desafios da participação feminina na política.

FRASES DA SEMANA

“Quando o setor entra em crise, são feitas demissões em massa. Porém, quando a economia retoma, é um dos setores que mais emprega” Roberto Müller, presidente do Siticalte,

acerca das dificuldades enfrentadas pelo setor calçadista em meio à pandemia.

Tributação e inspiração

A

tributação é necessária. Sem o dinheiro dos tributos, os governos não conseguiriam fazer frente às necessidades antes inimagináveis, que neste ano surgiram com a pandemia do coronavírus. Reforços na assistência à saúde, medidas de proteção ao emprego e à renda, obrigaram nações de todo o planeta a botar a mão nos cofres. Até quem não tem cofre teve que cavocar dinheiro pra enfrentar o tal inimigo invisível e desconhecido.

Outro dia, falando de reforma tributária, o professor Isaías Coelho afirmou que a criação um imposto sobre grandes fortunas é uma ideia “sem inspiração”. Para o catedrático de Direito da Fundação Getúlio Vargas, que tem auxiliado o Ministro Paulo Guedes na formulação da reforma, essa modalidade de tributação tem sido erradicada em diversos países.

Inspiração é necessária. Sem inspiração, não teríamos casas, ruas, praças, cidades. Talvez não tivéssemos, remédios, hospitais. Certamente não teríamos gente pra se dedicar aos ofícios e profissões.

Definitivamente não teríamos livros, música, rádio, cinema, televisão. Outro dia, num rasgo de inspiração, o mesmo Ministro propôs instituir a cobrança de um tributo de 12% sobre livros, ainda que a Constituição Federal proíba (art.

150, inciso VI, alínea “d”).

Indo direto ao ponto, não é preciso inspiração nem genialidade pra perceber que o mercado editorial de livros impressos tem sofrido com a concorrência das mídias digitais. Aliado à falta de incentivo à leitura, o trabalho de muitas editoras, especialmente das pequenas, de autores, artistas gráficos, ilustradores, de livrarias e de toda a cadeia produtiva seria afetado com o aumento do preço final dos livros. Além disso, iria diminuir ainda mais o acesso à cultura e à educação em um país com tantas desigualdades como o nosso. Em nota, a União Brasileira de Escritores afirmou que “aumentar o

preço dos livros é trancar as portas da oportunidade, em que o povo brasileiro pode alcançar uma vida digna por meio do estudo e da educação de qualidade. É o caminho do subdesenvolvimento”.

Fico pensando o quão impactante para o caixa do governo será taxar livros e papel de jornal. Fico pensando em qual “fonte de inspiração” leva um economista a concluir que tributar livros é mais adequado que tributar grandes fortunas. Como afirma a advogada Raquel Xavier Vieira Braga, os livros são tesouros que contam histórias, ensinam comportamentos, educam as pessoas, revelam segredos, confidenciam sentimentos, relatam acontecimentos, compartilham descobrimentos e avanços científicos, questionam pensamentos e dogmas, rompem barreiras no mundo das ideias, quebram paradigmas. As grandes fortunas são tesouros que servem apenas aos seus senhores, assim como o fazem alguns dos altos gestores da nossa economia. Pra finalizar, faço minhas as palavras de Monteiro Lobato: “um país se faz com homens e livros”.

Fim de semana, 22 e 23 de agosto de 2020

MÍN: 03º MÁX: 16º

O dia começa com temperaturas muito baixas e condições de geada em todo o Vale. O sol aparece e ameniza a sensação de frio. À tarde, será de temperaturas amenas à noite, volta a esfriar.

BRASILEIRÃO

DUPLA GRE-NAL COM PRIORIDADES DISTINTAS DIVULGAÇÃO

INTER X ATLÉTICO-MG Empatado em pontos com Vasco e Atlético-MG, o Internacional do técnico Eduardo Coudet terá o

GRÊMIO X VASCO No domingo o Grêmio enfrenta o Vasco, no Rio de Janeiro, a partir das 16h. De olho nas finais do Gauchão que iniciam na próxima semana, o técnico Renato Portaluppi deve mandar a campo um time reserva. O destaque fica por conta das possíveis estreias de Robinho e Everton No ataque, sem Diego Souza, le-

19h

Internacional x Atlético-MG

21h

Goiás x Atlético-GO

11h

DOMINGO Flamengo x Botafogo

16h

Vasco x Grêmio

16h

Palmeiras x Santos

16h

RB Bragantino x Coritiba

19h

Sport x São Paulo

20h

Ceará x Bahia

21h30min

Corinthians x Fortaleza

CLASSIFICAÇÃO SÉRIE A

LIBERTADORES

A

quinta rodada do Campeonato Brasileiro ocorre neste fim de semana. Nas primeiras colocações, a dupla Gre-Nal entrará em campo com prioridades diferentes. Enquanto que o Internacional recebe o Atlético-MG de olho na liderança, o Grêmio foca no Gauchão e poupará titulares contra o Vasco.

SÁBADO Athletico x Fluminense

Dupla Gre-Nal volta a campo pelo Brasileirão neste fim de semana

sionado, o Grêmio deve jogar com Isaque na função de centroavante.

Provável Grêmio: Paulo Victor; Victor Ferraz, Paulo Miranda, David Braz e Cortez (Darlan); Lucas Silva, Darlan, Thaciano (Robinho/Rildo), Thiago Neves (Thaciano), Robinho (Everton); Isaque (Fabrício).

SÉRIE B - 5ª RODADA

16h30min

11h

SÁBADO Náutico x Juventude DOMINGO Brasil x Sampaio Corrêa

SÉRIE C – 3ª RODADA

16h

SUL-AMERICANA

EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

16h

DOMINGO Boa Esporte x Ypiranga

REBAIXAMENTO

Enquanto que o Internacional joga com os titulares, Grêmio poupa atletas pensando na final do Gauchão

retorno de atletas que foram poupados na vitória contra o Atlético-GO, como o lateral-direito Saravia e o meio-campista Boschilia. Outro que deve aparecer no time titulares é o volante Musto. Autor de um dos gols, o jogador foi muito elogiado pelo treinador logo após a partida de quarta-feira. Já Pottker, expulso é o desfalque do confronto.

O provável time titular é: Marcelo Lomba, Saravia, Cuesta, Zé Gabriel, Moisés, Musto, Edenilson, Patrick, Boschilia, Galhardo e Peglow (Yuri Alberto).

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 5ª RODADA

EQUIPES

PG

J

V

E

Vasco Internacional Atlético-MG

9

3

3

0

D 0

GP GC SG 7

1 6

9

4

3

0

1

7

2 5

9

4

3

0

1

7

4 3

Bahia

7

3

2

1

0

4

2 2

Santos Athletico-PR Grêmio

7 6 6

4 4 4

2 2 1

1 1 5 4 1 0 2 5 5 0 3 0 3 2 1

Botafogo

5

3

1

2 0

3

2

1

Palmeiras

5

3

1

2 0

3

2

1

Bragantino

5

4

1

2 1

5

5

0

Corinthians

4

3

1

1 1

5

4

1

Atlético-GO

4

3

1

1 1

4

4

0

São Paulo

4

3

1

1 1

3

3

0

Fluminense

4

4

1

1 2

4

5

-1

Fortaleza

4

4

1

1 2

3

4

-1

Sport

4

4

1

1 2

4

6

-2

Flamengo

4

4

1

1 2

2

5

-3

Goiás

1

3

0

1 2

3

6

-3

Ceará

1

4

0

1 3

3

9

-6

Coritiba

0

4

0

0 4

1

6

-5