A Hora - 18/08/2020

Fundado em julho de 2002

A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020 | Ano 18 - Nº 2654 | Fechamento da edição: 21h

AULAS PRESENCIAIS

MORTES POR COVID-19

Qual é o perfil das vítimas Homem, branco, idoso e com ao menos duas comorbidades. Levantamento do A Hora, com base em dados da Secretaria Estadual da Saúde, mostra a incidência de morte por covid-19 de acordo com idade, gênero, doenças anteriores e Página 3 município de origem.

Prefeitos do Vale rejeitam reinício pelos menores Pesquisa da Famurs revela que 94% dos gestores do RS discordam do plano estadual A proposta de uma retomada gradual das aulas presenciais pela educação infantil é considerada um risco pelos gestores municipais. De acordo com pesquisa realizada pela Famurs, 94% dos prefeitos do RS são contrá-

TRATAMENTO DE LÍVIA

Como funciona o remédio contra AME Terapia gênica feita por Lívia Teles corrige o DNA danificado que causa a Atrofia Muscular Espinhal.

No RS, ao menos cinco crianças fo-

Avulso: R$ 2,50

rios à estratégia apresentada pelo Estado. Nas maiores cidades da região, líderes defendem que o modelo mais adequado seria a volta às aulas presenciais iniciando pelos alunos das séries mais avançadas. Páginas 6 e 7

Será que neva de novo?

FOTOS ARQUIVO PESSOAL

ram diagnosticadas com a doença.

Anvisa aprovou ontem o registro do produto Zolgensma, para apliPágina 11 cação no Brasil.

FABRIEL SANTOS

RESPOSTA ÀS ENCHENTES

Municípios agilizam ações de prevenção Lajeado prepara software, instalação de réguas e estações linimétricas para acompanhar cheias

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Memorial das cheias Monumento terá missão de evitar indiferença histórica.

em tempo real. Voluntários se mobilizam pela colocação de medidoPágina 8 res em Colinas.

VALE COBERTO DE BRANCO

A partir do alerta da Metsul Meteorologia de que há chance de nevar no RS nesta semana, comunidade regional recorda outras Página 9 épocas em que o fenômeno impressionou o Vale

Página 2

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

ABRE ASPAS

EDITORIAL

“O downhill é a fórmula 1 do skate” RODRIGO DRIEMEYER / DIVULGAÇÃO

Morador de Arroio do Meio, Jeremias Gasparoto começou a andar de skate aos 11 anos.

Hoje, aos 20, é profissional do esporte, mas não perde o espírito de diversão entre amigos quando treina para competições nacionais e internacionais. Em 2016, foi campeão sul americano de downhill.

MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

• Como foi seu início no skate?

Comecei andando na pista em frente à minha casa com um skate da modalidade street, aos 11 anos de idade. Aos 13, ganhei um longboard e comecei a descer algumas ladeiras. Desde lá, não parei mais de andar de skate. Meus pais sempre me apoiaram.

Se não fossem eles, não teria como ter participado dos eventos em que participei.

• Como você se tornou profissional?

No ano passado participei dos eventos que valiam pela CBSK (Confederação Brasileira de Skate), competindo como amador, e fui vice campeão em Monte Alegre do Sul, SP. Fiz pedido de profissionalização e fui aprovado pelo comitê.

• O skate é sua principal fonte de renda? Você tem outro trabalho?

Comecei andando de skate por diversão e assim será! Eu trabalho como instalador hidráulico com meu pai nos dias de semana. Fazemos encanamento em obras, desde esgoto até água quente e manutenções em

geral. Sempre que sobra um tempinho, vou na pista andar. Fins de semana, sempre que possível, combinamos de andar com os amigos em alguma ladeira. Vamos bastante pra Westfália, que tem uma ladeira bem completa, ou então pra Serra que tem incontáveis.

• Que ladeira mais te marcou?

Uma ladeira muito marcante com certeza é a da Lagoa da Harmonia, em Teutônia. Ultrapassamos os 110 km/h durante a corrida.

Dificilmente vamos treinar lá fora de evento, pois é perigoso, o asfalto ruim e porque hoje gostamos mais de andar nas curvas.

• O skate dá retorno financeiro?

Skate nunca me deu um retorno financeiro.

Até 2016, meus coroas me levavam e era tudo do bolso deles. Com 16, 17 anos, comecei a trabalhar, pagar as coisas do meu bolso. De lá para cá, vou andando onde posso. Circuito mundial não corri mais, porque é muito custo. No Rio de Janeiro, em 2018, a gente perdeu um amigo durante um evento mundial, uma coisa que não poderia ter acontecido.

Desde lá, nós brasileiros não participamos mais. Agora participo do circuito nacional.

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Discussão longe do fim

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• É muito alto o investimento para praticar downhill?

Skate é um esporte que não tem incentivo. Tem evento que os organizadores têm que tirar do próprio bolso Em Teutônia, dá uns 40 mil só em feno. É toda uma estrutura. O meu skate hoje custa em torno de R$ 3 mil, mais equipamento de proteção, uns R$ 500 de capacete e a roupa custa em torno de R$ 1 mil. Cada competição, vai uma roda por descida. É como se fosse uma fórmula 1. O downhill é a fórmula 1 do skate. É bastante gasto. Tem algumas marcas que apoiam, pessoas que acreditam no meu sonho de viver do skate.

• Qual a situação do esporte no Vale do Taquari?

A gente tem muitas ladeiras boas na região. Em Doutor Ricardo tem uma no caminho da gruta. Tem uma muito boa em Sério, próximo a Forquetinha.

Ali daria para fazer evento mundial. Se não tem prefeitura ou um patrocinador grande, é impossível viabilizar um evento.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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E

stabelecer quais são os meios para uma retomada gradual das aulas presenciais é um dos principais desafios do governo estadual neste momento. Com o indicativo de estabilidade dos casos de covid-19 e a pressão de diversas esferas da sociedade favoráveis e contrárias à volta ainda neste mês, se faz necessário abrir um amplo de debate acerca do tema.

Isso o governador Eduardo Leite está fazendo, diga-se de passagem. Ainda assim, a proposta inicial, de volta com as escolas de Educação Infantil não foi aceita pela maioria dos prefeitos. É o que aponta pesquisa da Famurs apresentada na manhã de ontem.

Pelo resultado, há de se convir à existência de percepções diversas daquilo que

Estabelecer quais são os meios para uma retomada gradual das aulas presenciais é um dos principais desafios do governo estadual neste momento.” é prioridade neste quadro pandêmico. De ambos os lados, há argumentos plausíveis para a volta pela Educação Infantil.

Do mesmo modo que se trata de um público com mais dificuldade em seguir protocolos de segurança em saúde, também se reflete o impacto da ausência dos encontros na formação cognitiva das crianças.

Até os cinco anos, manter atividades remotas é uma tarefa complicada. Mais difícil do que para alunos com mais autonomia, que conseguem conciliar os estudos ao novo formato à distância.

Porém, expor os menores a uma nova estrutura da escolinha, da distância dos colegas e dos professores é um desafio de difícil solução. Ainda que com turmas reduzidas, como seria a merenda? E na hora do sono, em que os pequenos dormem próximos um dos outros? Como vai ser o controle da chegada deles na creche pelo transporte escolar?

Há muitas dúvidas sobre o impacto desse movimento nas escolas quanto à infecção. Ao mesmo tempo, também é necessário conhecer como o vírus se comporta e se temos condições de retomar, minimamente, as atividades rotineiras.

De tudo que envolve a pandemia e a educação, há ainda uma questão econômica relevante. Escolas privadas sofrem com queda da receita, a demanda sobre o setor público aumenta de maneira geométrica.

Em meio a tudo isso, as famílias que não têm onde deixar os filhos. Optar por cuidar dos menores e o trabalho é um drama para muitas mães e pais. Sobre isso, não há plano, não há discussão. É um cada um por si que deixa ainda mais difícil estabelecer qualquer análise aprofundada acerca da volta às aulas.

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Dois terços das vítimas tinham duas ou mais comorbidades Doenças concomitantes

Levantamento traça o perfil das vítimas da covid-19 na região.

Maioria são homens idosos, com outras doenças. Problemas cardiovasculares e diabetes são as mais frequentes

Das 82 vítimas, 55 apresentavam mais de uma comorbidade (67%). As mais frequentes são doenças cardiovasculares, como arteriosclerose, insuficiência cardíaca, arritmia ou isquemia, e diabetes.

A combinação mais comum é doença cardiovascular crônica somada a diabetes, verificada em 15 pacientes. Alguns deles ainda possuíam outras, como doença renal crônica, asma e ou outra pneumopatia, como enfisema e bronquite crônica.

MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

Maioria de idosos A grande maioria das vítimas tinha mais de 60 anos. Os idosos correspondem a 82,9% dos óbitos. A faixa etária com maior número de mortes é a dos 80 anos em diante, com 34 das 82 mortes. Apenas uma pessoas entre os 20 e os 29 anos morreu em decorrência do vírus.

VALE DO TAQUARI

H

omem, branco, morador de Lajeado, com mais de 70 anos e pelo menos duas comorbidades. Poderia-se incluir ainda que precisou de internação hospitalar e teve falta de ar e tosse. Este é o perfil prioritário das vítimas da covid-19 no Vale do Taquari.

Entre os 82 moradores da região que morreram com a doença, os homens representam 59,6%.

As comorbidades mais comuns são doenças cardiovasculares (48,2%) e diabetes (32,9%) Entre as vítimas, apenas 10 não tinham histórico de doenças crônicas. Os números apontam ainda que quase 60% das vítimas são homens.

O levantamento foi produzido pela reportagem do A Hora, a partir de dados fornecidos diariamente pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). As informações foram coletadas nessa segundafeira, 17h, às 16h.

Subnotificação de obesos

Para o secretário de Saúde de

Falta de ar em quase todos os casos

Apenas oito dos pacientes que morreram com covid-19 no Vale não teve falta de ar. Este é disparado o principal sintoma entre as vítimas, tendo atingido 90,2% dos casos. Em seguida, vêm a tosse, em 75,6% dos pacientes, e febre, em 52,4%.

São estes os três principais sintomas registrados entre os óbitos da região.

Mais de um terço em Lajeado Lajeado, Cláudio Klein, o perfil dos mortos na região não destoa do que se registra em outros locais. “Isso é o que temos visto de forma geral. O diabetes tem sido o pior dos fatores”, pontua.

O secretário afirma que fez um levantamento em relação às

mortes de Lajeado e constatou que em todos tinham comorbidades e que, em diversos casos, a obesidade era apontada como fator de risco. “Com certeza a obesidade está sub notificada”, afirma. De acordo com os dados fornecidos pela SES, apenas

quatro pacientes eram obesos.

De acordo com Klein, é comum que a obesidade não seja registrada como comorbidade.

Klein cita ainda que ao menos dois pacientes de Lajeado tinham câncer, o que não consta nos dados estaduais.

O maior município da região é também o que teve o maior número de óbitos decorrentes da covid-19. Entre os casos, 30 foram registrados no município, o que representa 36,5 %. Teutônia é a segunda cidade da região em número mortes, com 10.

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O Memorial das Enchentes

A

Secretaria de Planejamento e Urbanismo de Lajeado apresenta um instigante projeto arquitetônico para um Marco Histórico das enchentes históricas. O singelo memorial será construído junto ao lago do Parque dos Dick, no centro da cidade. É uma área alagável. Os postes terão alturas com escalas similares e com "escala um para dois", ou seja, com metade da altura dos eventos de maior magnitude das últimas décadas. A ideia é criar um ambiente educativo, de contemplação, e que sirva para a sociedade refletir sobre essas tragédias sociais.

RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

Dúvidas em Arroio do Meio Os vereadores José Lorscheiter (PP), Vanderlei Majolo (PP), Roque Hass (PP), Kiko Noronha (PTB) e Darci Hergessel (PDT) assinam um pedido de informação encaminhado ao Executivo.

Eles querem saber a “quantidade de alimentos disponibilizados às pessoas atingidas pela enchen-

te”, especialmente “o número de almoços (marmitas), os fornecedores, o custo unitário, bem como os demais mantimentos adquiridos, estabelecimentos fornecedores, valores gastos, além da relação de pessoas beneficiadas”. O governo ainda não respondeu.

Denúncia de “rachadinha” Na principal cidade do Vale do Rio Pardo, a vida anda difícil para os parlamentares. Bem diferente de outras regiões vizinhas. Nessa quinta-feira, a câmara de Santa Cruz do Sul registrou a terceira cassação de mandato só neste ano. Desta vez, os vereadores cassaram o colega André Scheibler (PSD) com 16 votos favoráveis e uma abstenção. Ele foi afastado por improbidade administrativa e quebra de decoro parlamentar.

Os vereadores acolheram quatro das oito denúncias.

Entre essas, a exigência, por parte do vereador, de uma parcela dos salários de seus assessores (a famosa "rachadinha"), entre 2013 e 2018. Scheibler estava afastado pela Justiça há cerca de três meses, enquanto se desenrolava a uma Comissão Parlamentar Processante (CPP). Alceu Crestani e Elo Schneiders, também do PSD, são os outros vereadores cassados em 2020.

Filmagens O presidente da Câmara de Lajeado, Lorival Silveira (PP), suspendeu a transmissão das sessões plenárias durante o período eleitoral. A decisão desagradou alguns colegas. O secretário da Mesa Diretora, Carlos Ranzi (MDB), apresenta Projeto de Resolução para instituir as gravações em formato de áudio e audiovisual “como ferramentas de acesso à informação permanente”.

Consenso Amanhã ocorre uma reunião com líderes de todos os principais partidos de Encantado. Na pauta, a decisão sobre o possível consenso entre as siglas para a eleição majoritária de novembro.

O Memorial das Enchentes II É fato. O assunto “enchente” só vem à tona após o estrago.

Mesmo sendo parte do nosso cotidiano, o debate sobre esse fenômeno natural e traiçoeiro costuma desaparecer da

pauta entre um estrago e outro.

Entre um evento e outro, pouco debatemos sobre a necessidade de desocupação das áreas de risco. Pouco ou nada debatemos sobre a necessidade de garantir

mais dignidade aos moradores ribeirinhos. Ano após ano, e o tema sempre cai no esquecimento. Simbolicamente, o Memorial terá a missão de evitar essa indiferença histórica.

O Memorial das Enchentes III Guardadas as devidas proporções, há outros tantos memoriais mundo afora. Strawberry Fields e o Marco Zero, em Nova Iorque; o Memorial de Caen, na Normandia; ou o Memorial

do Holocausto, em Berlim. No Brasil, a cidade de Blumenau (SC) inaugurou memorial às vítimas de tragédias climáticas. Há projeto em Brumadinho (MG), para a tragédia da barragem, e

em Santa Maria, em lembrança aos mortos na Boate Kiss. Todos esses espaços, apesar da beleza estética e arquitetônica, têm um objetivo em comum: causar um nó na garganta.

O Memorial das Enchentes IV O governo de Lajeado não está inventando a roda. Mas é criativo ao utilizar o potencial lúdico e terapêutico dos memoriais para manter a sociedade em alerta. As enchentes fazem parte do nosso

cotidiano e o assunto precisa ser pauta no nosso dia a dia. Manter o tema em voga é um componente indispensável ao aperfeiçoamento das ações de combate aos prejuízos. E não só no centro da

cidade. É interessante avançar com Marcos Históricos em outras áreas alagáveis. Por vezes, e diante da dificuldade de evacuação, uma imagem vale mais que mil palavras.

O Memorial das Enchentes V O Memorial não é a principal medida para amenizar os danos das enchentes. Isso é óbvio. E só não vê quem não quer – ou quem ganha com a histeria coletiva. Paralelo ao Marco, o

Executivo e a Univates costuram parceria para reativar formas tecnológicas de monitoramento do nível da água. Além disso, o governo projeta réguas linimétricas às margens do Taquari

e Forqueta, e busca mapear os pontos de alagamento. A cota de 27 metros será alterada em alguns pontos. Em Carneiros, a água passou a “cota 30” nas proximidades da Ponte de Ferro.

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Câmara renova cedência de terreno a empresa

MATEUS SOUZA

JOILSON PEREIRA/DIVULGAÇÃO

Projeto que autoriza uso de área pela Faros, por mais um ano, foi aprovado por unanimidade

Chama foi distribuída a representantes do governo ontem à tarde

Fogo simbólico ficará aceso até o fim da Semana da Pátria

MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

ESTRELA

A

câmara de vereadores aprovou ontem à noite a renovação da cedência de terreno público à Vital Indústria de Produtos para Nutrição Animal, do Grupo Faros, por mais doze meses. O projeto apresentado pelo Executivo foi aprovado por unanimidade De acordo com a justificativa, a renovação é necessária em função da pandemia, que “a obrigou a trabalhar com um quadro reduzido de colaboradores, sendo necessário essa prorrogação em virtude da falta de mão de obra que a empresa tem neste momento”,

Em serssão ontem à noite, vereadores aprovaram o projeto do Executivo

diz trecho do texto enviado ao Legislativo.

Foi aprovado também o projeto que denomina de rua Mario Afonso Ruschel uma via do bairro Boa União.

Pedidos de informações O vereador João Braun (PP) fez pedido de informação à Secretaria

da Cultura e Turismo. O parlamentar questiona se há projeto ou estudo para tombamento de residências com mais de cem anos no município.

Norberto Fell (Cidadania) solicita ao Executivo a lista dos alunos beneficiados por convênio do município com uma escola particular. O vereador já havia solicitado informações sobre este convênio anteriormente.

Decreto termina e esporte volta a ser permitido em Arroio do Meio Essa é a quarta mudança na flexibilização esportiva do município em meio à pandemia da covid-19 FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

ARROIO DO MEIO

O decreto que suspendia por 14 dias a prática esportiva em Arroio do Meio terminou na sex-

ta-feira, 14. Com isso, os ginásios, campos e canchas de bocha podem ser ocupados novamente pelos munícipes.

Como uma tentativa de voltar a normalidade, o município apostou na flexibilização dos esportes. O retorno ocorre com uma série de restrições e pode ser suspenso a qualquer momento, de acordo com o avanço da pandemia na cidade. Em menos de um mês de flexibilização, já foram quatro mudanças no decreto.

Conforme o decreto, é permitido a abertura de ginásios es-

portivos, quadras, canchas de bocha e bolão, no horário das 7h às 23h. A permanência nos locais será permitida, no máximo, 60 minutos após o término da atividade esportiva. É vedada a participação de menores de 16 anos nestas atividades, bem como de pessoas do grupo de risco ou com comorbidades. Outras restrições são o uso de máscara antes e após os jogos, proibição de aglomerações de torcedores e participação apenas de times de Arroio do Meio.

Chegada da centelha ocorreu na manhã de ontem. Chama ficará guardada no quartel dos Bombeiros. Município projeta alternativas também para a Semana Farroupilha MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

LAJEADO

A chegada do fogo simbólico representa o começo das comemorações alusivas à Semana da Pátria nos municípios. Em 2020, com a pandemia, a programação está comprometida, como a realização do tradicional desfile cívico.

Mas a importância da centelha se mantém. Para autoridades, ela traz esperança em um momento difícil.

Ontem, 17, o fogo chegou a Lajeado, sendo recepcionado em frente ao Monumento do Imigrante, no bairro Americano. Depois, foi levado até o novo quartel do Corpo de Bombeiros Militar, no bairro Montanha, onde ficará até o fim da Semana da Pátria. A chama foi trazida de carro por integrantes da Liga da Defesa Nacional.

Um rápido ato simbólico ocorreu em frente aos Bombeiros, com a leitura da mensagem sobre a corrida do fogo, por parte do representante da Liga da Defesa, coronel Ataíde Moraes Rodrigues. Secretários

municipais também prestigiaram a solenidade. “A chama da pátria nos remete ao patriotismo, ao bem estar do nosso país. É um ato cívico de grande relevância para a sociedade.

Os bombeiros cuidarão de forma honrada para nós. Que o fogo possa nos aquecer e nos motivar a superar esse momento atípico”, comenta o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Carlos Reckziegel.

Semana Farroupilha Outro evento que teve sua programação comprometida pela pandemia foi a Semana Farroupilha. A intenção inicial era repetir. Há três meses, Reckziegel afirmou que o governo municipal projetava uma retomada dos eventos a partir do acampamento no Parque dos Dick, repetindo o que foi feito no ano passado.

Entretanto, com a avanço da doença, o município busca uma nova alternativa para a data. “Nós tínhamos esta intenção. Não será possível o acampamento, mas estamos planejando algumas atividades, conversando com entidades ligadas ao tradicionalismo. Estamos estudando alternativas”, afirma.

Corrida tradicional Desde 1938, a corrida do Fogo Simbólico é realizada no Rio Grande do Sul, se tornando uma atração anual. Neste ano, o tema nacional do evento é o Hino Nacional Brasileiro, enquanto o tema regional trata da participação dos gaúchos na Segunda Guerra Mundial.

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

Os gestores públicos das seis maiores cidades da região responderam:

Qual sua avaliação sobre a proposta do Estado? E qual seria a estratégia mais acertada?

MARCELO CAUMO (LAJEADO) “Temos de retomar com segurança para aquelas famílias que aceitarem voltar. Isso precisa ser respeitado. Na nossa concepção, o mais correto seria recomeçar pelo Ensino Médio.”

EMANUEL HASSEN DE JESUS (TAQUARI) “Minha opinião é a mesma que saiu na pesquisa. É inviável pensar em retomada das aulas agora. Seja em qual for o nível de ensino. Só podemos discutir isso quando houver uma curva descendente no nível de contaminação.”

VOLTA ÀS AULAS

Proposta do Estado é rejeitada por

94%

dos prefeitos O plano de uma retomada gradual das aulas presenciais pela Educação Infantil é considerado um risco. É o que aponta pesquisa da Famurs. Para gestores das maiores cidades da região, o modelo mais adequado deveria estipular a volta com alunos das séries mais avançadas

FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

P

rimeiro o Ensino Superior, em seguida o Médio.

Esse é o formato mais viável para o retorno gradual das aulas presenciais na opinião dos prefeitos da região. A própria Associação dos Municípiso (Amvat) inclusive elaborou um documento para ser apresentado

ao governo do Estado com essa avaliação local.

Conforme o prefeito de Imigrante e presidente da entidade, Celso Kaplan, os gestores públicos da região defendem que crianças até três anos não retornem às escolas neste ano. A posição da Amvat também é seguida pela Associação dos Secretários Municipais de Educação (Asmevat).

Pela análise das entidades, é preciso retornar primeiro com estudantes mais velhos pelo fato de conseguirem cumprir as medidas de distanciamento. Para Kaplan, também é preciso responder algumas questões antes de determinar data,

como o funcionamento do transporte escolar. “Esse é um assunto delicado, pois temos dificuldade de dar segurança a esta volta. Mas entendemos que a Educação Infantil deve ser a última a retornar”, resume o presidente da Amvat.

Essa posição será apresentada hoje em videoconferência da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs). Conforme o presidente da organização e prefeito de Taquari, Emanuel Hassen de Jesus, a reunião com as 27 regionais gaúchas terá como mote a elaboração de um documento com sugestões dos prefeitos para uma retomada das aulas.

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020 RAFAEL MALLMANN (ESTRELA) “Temos que começar a trabalhar e pensar sobre esse retorno. Se esse é o momento certo, eu não sei. Para mim, o modelo mais correto seria começar pelos alunos maiores, que conseguem cumprir os protocolos de segurança.

Com as crianças de creches isso é inviável.”

KLAUS SCHNACK (ARROIO DO MEIO) Respondeu por meio de mensagem, na qual reafirma a posição estipulada pela Amvat, de que a volta deveria começar pelos alunos mais velhos.

ADROALDO CONZATTI (ENCANTADO) “Discordo da proposta do Estado. Na minha visão, a Educação Infantil deve ser a última a retornar.

Também penso ser muito cedo para definir uma data.

Temos de ter várias semanas de redução da curva de contágio para avançar sobre esse assunto.”

JONATAN BRÖNSTRUP (TEUTÔNIA) “Acompanho o voto da maioria.

O Ensino Infantil deve ser o último a retornar. Para mim, a volta precisa ser gradativa e com os alunos mais velhos. Tudo isso só após uma redução considerável dos contágios no estado.”

ENTREVISTA FERNANDA STORCK PINHEIRO, pró-reitora de Ensino da Univates

“O desafio é retomar com a segurança” Pela proposta do Estado, o Ensino Superior seria o último a retornar. Ainda assim, a Univates já conta com algumas atividades presenciais desde julho, quando foram liberadas aulas em laboratórios. A pró-reitora de Ensino, Fernanda Pinheiro, detalha os movimentos da universidade durante a pandemia.

A Hora – Qual a avaliação da Univates sobre a possibilidade de retorno do Ensino Superior no dia 8 de outubro?

Fernanda Storck Pinheiro – Acompanhamos a discussão e aguardamos uma posição oficial dos governantes. Caso se confirme esta possibilidade, será importante dialogar com os estudantes para organizar este retorno. É importante que se diga que o modelo virtualizado tem se mostrado eficaz e satisfatório para os componentes teóricos e, nesse sentido, podemos pensar em encontros presenciais que não sejam semanais, mas observando uma periodicidade que possa ser definida com as turmas e com os professores.

Ainda, estamos avaliando a possibilidade de transmissão síncrona da aula que estiver ocorrendo no campus, adaptando recursos de tecnologia e de pessoas. Nada disso está 100% definido, mas todas são alternativas possíveis.

Na avaliação dele, é preciso que haja uma queda consistente no avanço da covid-19 antes de estipular uma data para reabertura das escolas. Na manhã de ontem, a Famurs apresentou os resultados da pesquisa de opinião sobre a proposta do Estado.

Dos 497 prefeitos, 442 responderam. Deste total, 94% são contra o retorno das aulas no calendário sugerido pelo governo do Estado.

Quanto ao cenário do que precisa acontecer para uma volta, 38% responderam que só a partir da vacina, 33% com a redução dos casos e 25% defendem um retorno só em 2021.

Rede pública e particular Outro detalhe da pesquisa aponta que os prefeitos preverem que as redes públicas e privadas retornem juntas. Essa também é a concepção do Ministério Público gaúcho.

Por meio de nota, as promotorias de Justiça Regionais de Educação expressam que cabe ao poder Executivo do RS uma decisão sobre a retomada das aulas presenciais.

Porém, destacam a necessidade de garantir acesso à educação de qualidade e de segurança à saúde de alunos e professores.

Os promotores signatários tam-

bém realçam que não deve haver diferença entre as redes públicas e privadas no que diz respeito à autorização de retorno das atividades presenciais.

Pela pesquisa da Famurs, 86% dos prefeitos defendem a volta das redes no mesmo período, sem antecipação às particulares.

“Precisamos criar evidências” Diferente da maioria dos municípios, Lajeado tem um projeto para o retorno das aulas para os 3º anos do Ensino Médio das escolas privadas. A sugestão está em análise desde o mês passado no Estado.

“Aguardamos uma resposta. Precisamos criar evidências sobre o impacto de uma possível volta”, argumenta o prefeito Marcelo Caumo.

Na avaliação dele, essa experiência poderia servir de referência para ajudar o Estado a tomar uma decisão quanto às atividades presenciais. Pela proposta do governo município, feito com as instituições de ensino, seriam definidas as turmas, com testes em todos os alunos. Antes das aulas e depois de 15 dias dos encontros.

Os resultados das amostras balizariam a continuidade ou não dos encontros.

Quais as estratégias para receber os alunos?

Fernanda – Desde março temos instituído um comitê local que organizou uma série de protocolos.

As mesmas estratégias de cuidados e prevenção que estamos aplicando ao ensino presencial das aulas práticas devemos observar para qualquer outra

atividade acadêmica no campus. Há pontos que são fundamentais: higienização rigorosa dos espaços, uso de equipamentos de proteção (especialmente máscaras) e, o mais importante, distanciamento que deve ser, no mínimo, de 2 metros.

O que precisa ser feito em termos de adaptação da estrutura da Univates?

Fernanda – Temos a avaliação da capacidade de todos os espaços, de acordo com o distanciamento necessário. No início de junho foram retomadas as aulas práticas de laboratório e foi um bom piloto para trabalharmos com a circulação de estudantes no campus. As aulas práticas têm sido bem importantes para nos adaptarmos ao momento, atentando para o distanciamento e para as demais normas.

Quais as lições deixadas pela pandemia até então?

Fernanda – Descobrimos novas ferramentas, aplicamos novas práticas.

Acertamos e também erramos. Corrigimos rotas e percebemos que a qualidade do ensino e a relação com nossos estudantes se manteve sólida. Percebemos, também, um engajamento coletivo por parte dos alunos, que foram parceiros nessa adaptação, fazendo as observações cabíveis, dialogando com a Univates e assumindo sua postura de estudantes, co-responsáveis por sua formação.

Apesar disso, também nos deixa a lição que a presença física faz falta. Sentimos a ausência dos estudantes no campus, da vida universitária acontecendo nos corredores. O desafio é retomar com segurança e com o cuidado que o momento exige.

O que pensa a região Em reunião da Amvat com os prefeitos e secretários de Educação, foi elaborado um documento com a posição e sugestões dos gestores municipais da região para o governo estadual. O documento não estipulada data para volta. Confira o resumo: • Os gestores públicos não aprovam o calendário proposto pelo Estado; • Defende que o retorno não seja pelas crianças do Ensino Infantil; • Retorno presencial só quando a área sanitária garanta segurança para alunos e profissionais de ensino; • Uma possível volta só pode ocorrer com o máximo de 50% da capacidade de cada sala de aula; • Que o escalonamento entre as modalidades de ensino seja a cada sete dias; • O turno integral só retorne quando houver vacina; • Que seja incluído na discussão do ensino o funcionamento do transporte escolar, que na maioria dos casos é obrigação do município;

Cronograma sugerido: O processo de volta gradual seja por alunos maiores, com mais autonomia.

1 • Ensino Superior; 2 • Em seguida, o 3º ano do Ensino Médio, Técnico e 9º do Fundamental; 3 • Após sete dias, os 1º e 2º ano do Médio, também mais cursos Técnicos, além de mais turmas do 9º ano do Fundamental; 4 • Mais turmas do Ensino Médio retornando e a abertura das primeiras do 8º ano do Fundamental; 5 • Séries iniciais do Fundamental, pré-escola (com alunos de 4 e 5 anos); 6 • Creches (com crianças de 0 a 3 anos), sem volta em 2020.

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

Municípios buscam alternativas para controlar cheias

Lajeado prepara criação de software, instalação de réguas e estações linimétricas. Em Colinas, voluntários se mobilizam por colocação de réguas MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

enchente histórica do rio Taquari obrigou o poder público a buscar soluções rápidas para amenizar futuros estragos em decorrência das cheias. Em longo prazo, porém, são planejadas ações mais concretas. Os movimentos ocorrem em cidades como Lajeado e Colinas, que estão entre as mais afetadas pelo fenômeno.

Em Lajeado, além do marco histórico que já começou a ser implantado, o município projeta outras ações específicas, que projetam maior eficácia no enfrentamento às enchentes. “São coisas que tem tomado bastante tempo de mim na secretaria. Estamos juntando informações para que se possa tomar atitudes corretas e com o pé no chão”, afirma o secretário de Planejamento e Urbanismo, Giancarlo Bervian.

Uma das iniciativas será a criação de um sistema de software, que permitirá acompanhar em tempo real o crescimento do nível do rio em situações de cheia. O governo está em busca de orçamentos para implementar o sistema.

“Este é dedicado exclusivamente às ações da Defesa Civil. Na prefei-

GABRIEL SANTOS

tura, vamos ter cadastradas todas as unidades em cada cota de nível. Aí, vamos ver quais são as que estão em situação emergencial. Juntamente com as demais secretarias, serão pensadas ações específicas em momentos de dificuldade”, salienta.

Réguas linimétricas Para o monitoramento em tempo real, devem ser instaladas réguas linimétricas. Os locais ainda não estão definidos, mas a instalação deve ocorrer no bairro Carneiros, na rua Bento Rosa, no Porto dos Bruder e na avenida Oswaldo Aranha, áreas bastante atingidas pela cheia.

“Essas réguas serão para acompanhamento visual. E também teremos estações linimétricas, com vários elementos. Inclusive teremos uma reunião com a Univates, pois eles tem interesse em participar do projeto.

As pessoas querem ações imediatas, mas é importante a questão do planejamento”, salienta Bervian.

Na próxima semana, a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) também instalará um régua na parede lateral de sua sede, junto à calçada, na avenida Benjamin Constant.

Medição em Colinas A busca por um sistema confiável no monitoramento de cheias levou a uma mobilização dos Bombeiros Voluntários de Imigrante e Colinas (Imicol) para a instalação de novas réguas para acompanhar a evolução do rio Taquari.

A limpeza na antiga rampa da rua Doutor Parobé, onde serão fixadas as réguas, já foi feita. Ontem, foram concretados os postes no local. O investimento inicial era de R$ 10 mil,

Eleição mobiliza 550 professores FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

LAJEADO

Um dos maiores quadros de servidores municipais escolhe hoje os diretores do Sindicato dos Professores de Lajeado (SPML). São 550 associados e os votos ocorrem na sede da instituição, na rua Júlio de Castilhos, número 509, sala 6, das 8h às 18h.

Há três chapas inscritas no pleito.

Na tarde de ontem, houve uma reunião entre as lideranças dos professores para homologação dos nomes e revisão do regulamento. A posse da diretoria ocorre no dia 1º de janeiro de 2021 e o mandato é de 4 anos.

TRÊS CHAPAS DISPUTAM O SINDICATO: Em Colinas, novas réguas devem ser instaladas em até 30 dias

mas o custo aumentou devido às réguas. A boa notícia para os bombeiros é que as doações estão garantindo a obra.

“Conseguimos tudo em doações. Ainda está longe de terminar, mas com certeza o valor será de mais de R$ 10 mil. O terreno trouxe muitas dificuldades”, explica o coor-

denador dos Bombeiros Imicol, Marcelo Ceppo.

Ainda resta a doação de uma régua. Depois, será necessária a compra de materiais, como tubos, ferros e tinta.

A projeção é de que a obra seja concluída em até 30 dias.

MARCO HISTÓRICO Lajeado construirá um marco histórico para sinalizar a altura do nível do rio Taquari nas enchentes de 1939 até 2020. O monumento está projetado para ser instalado no Parque dos Dick, no ponto próximo ao lago e ao matagal da área de lazer.

Conforme Giancarlo Bervian, o marco histórico terá caráter lúdico e servirá para demonstrar fisicamente o tamanho das cheias no município. “Ele é uma iniciativa à parte, mas com grande importância.

Primeiro, colocamos apenas o poste principal com as réguas”, explica.

As próximas etapas ocorrerão com a elaboração do projeto executivo, orçamento e execução da obra. A ideia é que as pessoas tenham uma noção visual de qual foi o impacto de cada cheia histórica na cidade.

Chapa 1“Unidos na defesa dos professores” Presidente: Jacqueline da Cruz Vice: Andréia Lenhard Tesoureiras: Luciana Comel e Maria Künzel Secretárias: Lenira Mallmann e Suame Schardong Conselho fiscal: Lenita Jantsch, Fabiano Giongo, Tania Pefatti, Antônio Rempel, Marli Gasparoto e Eloir Debobem Chapa 2 “Re(unir) e Transformar” Presidente: Rita da Rosa Vice: Janice Diehl Tesoureiras: Gésica Favaretto e Priscila Scherer Secretárias: Raquel Schäefer e Raquel Sontag Conselho fiscal: Ana Paula Lopes, Franciele Schneider, Jaisson da Silva, Carla Schwambach, Cláudia Brenner e Marilu Machado Chapa 3 “Valorização do professor: esse é o caminho” Presidente: Mara Goergen Vice: Marlise da Silva Tesoureiras: Arivane Bruxel e Valdemir Vanzetto Secretárias: Joice Schneider e Marcia Finkler Conselho fiscal: Fabiane Eckhardt, Tania de Freitas, Cristina Prates, Vanessa Salton, Ana Paula Picoli, Franciele Mallmann

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

MetSul alerta para possibilidade de “evento histórico de neve” nesta semana no estado. Aviso faz comunidade regional rememorar épocas em que o fenômeno climático ocorreu no Vale do Taquari

Lembranças da neve no Vale DOLORES KUNZLER

FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

vinda de uma enorme massa de ar polar faz a MetSul prever “evento histórico de frio e neve” no Rio Grande do Sul. As temperaturas devem despencar a partir de quarta-feira, 17, com possibilidade “altíssima” de nevar em pontos do estado na quinta-feira, sextafeira e sábado desta semana.

Conforme o instituto de meteorologia, a “bolha de ar antártico” avança pela Argentina e deve atingir boa parte do território brasileiro e outros países da América do Sul. “Massas de ar frio fortes ocorrem quase todos os anos no sul do Brasil, mas esta será excepcionalmente forte e abrangente”, informa o meteorologista da MetSul, Luís Fernando Nachtigall.

Conforme ele, regiões gaúchas como os Aparados da Serra, Serra Gaúcha e Planalto são as mais cotadas para nevar. “Há previsão

A mais recente incidência no Vale do Taquari foi em 1984. Em Sério, crianças brincaram com bonecos de neve

de acumulados de neve, inclusive históricos, de 20 a 30 centímetros nessas regiões”, ressalta.

Para o Vale do Taquari, a MetSul prevê possibilidade menor da ocorrência de neve. Entretanto, Nachtigall confirma tendência de chuvas congeladas, em especial,

nos pontos mais altos da região.

A MetSul destaca ainda que juntamente com a massa de ar gelada, será registrado vento moderado a forte, que vai trazer sensação térmica muito baixa, inclusive, com temperaturas negativas em muitas localidades.

ANA PAULA MELLO

Maior da história

Era 20 de agosto de 1965 quando as regiões mais altas do Vale do Taquari amanheceram com os gramados e ruas brancas. Em Arvorezinha, o fotógrafo Adroir Colognese (in memoriam) percorreu a cidade para fotografar o raríssimo fenômeno climático.

Duas dessas fotografias foram compradas por Danilo Acco, 85. Até hoje, elas decoram o balcão do estabelecimento de Acco, no centro da cidade. “Acordei e estava tudo cheio de neve. Nunca tinha visto algo assim”, relembra o comerciante.

Filha de Acco, Marli, 61, recorda das brincadeiras com os vizinhos em meio à neve. Com o dia nublado, os flocos demoraram cerca de meio dia para se dissolverem. “Tinha tanta neve que cobria as rodas dos caminhões. Fizemos até bonecos”, se recorda Marli ao destacar que em 1965 tinha seis anos de idade.

Outras regiões como Boqueirão do Leão também constataram o fenômeno. O professor Osmar Ghisleni, 71, relata que a nevasca surpreendeu todos na noite.

“A gente ia dormir cedo. Quando acordamos, estava cheio de neve”, relembra. Para ele, esse foi o maior acumulado de neve na história de colonização dos Vales.

Fenômeno em 1984

Marli Acco mostra fotos de neve histórica registrada em 1965.

Fotografias decoram estabelecimento comercial da família até hoje em Arvorezinha

Outra nevasca lembrada pelos antigos ocorreu em 24 de agosto de 1984. Em reportagem de 2013, o jornal A Hora lembrou do fenômeno climático com relato da professora aposentada, Dolores Kunzler. Conforme ela, a camada de gelo era de aproximadamente 15 centímetros. “Os estudantes fizeram bonecos e bolas de neve, brincaram a tarde toda”, contou.

Dolores tinha uma máquina fotográfica a pilhas e registrou o momento incomum.

OUTROS REGISTROS NO ESTADO 1870- Os primeiros

registros meteorológicos sistemáticos do estado datam do inicio do século 20.

Relatos de 1870 informam que o acúmulo de neve chegou a 80 centímetros em Vacaria.

1879 – De acordo com

o Anuário da Província do RS, no dia 7 de agosto, nos Campos de Cima da Serra, a neve ficou acumulada por 2 metros de espessura, chegando a “enterrar as reses até os cifres”.

1942 – Em São Francisco

de Paula, a população conviveu com 11 dias de temperaturas abaixo de zero, entre os dias 1º e 14 de julho.

As camadas de gelo ficaram acima de meio metro.

1955 – No dia 1º de agosto, o município de Bom Jesus teve a menor temperatura até então registrada no RS: 9,8 graus negativos.

1988 – Nevou por 12h

seguidas em municípios da Serra no dia 4 de junho. A camada de flocos de gelo chegou a 30 centímetros.

1991 – Em agosto,

foi registrado, em São José dos Ausentes, 11 graus negativos. Lagos amanheceram com a superfície coberta.

1999 – A massa de ar

frio registrada no mês de agosto foi considerada a mais intensa dos últimos 30 anos. Foram vários dias com temperaturas negativas nos municípios serranos.

2002 – Foi registrada neve

no mês de setembro na Serra Gaúcha.

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A HORA | Terรงa-feira, 18 de agosto de 2020

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

ESPERANÇA CONTRA AME

Como funciona o tratamento de Lívia

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Médico geneticista explica como age o medicamento mais caro do mundo. Menina de Teutônia segue nos EUA para monitorar reações no organismo LAURA MALLMANN laura@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença que causa a degeneração de neurônios motores da medula espinhal. É uma condição genética causada por mutações no gene SMN1. No Rio Grande do Sul, são pelo menos cinco crianças com o diagnóstico. Lívia Teles é uma delas. Entre as recentes formas de tratamento está a terapia gênica conhecida pelo nome comercial como Zolgensma.

Conforme o médico geneticista e pós-doutor em Genética, André Anjos da Silva, o Zolgensma é um tratamento para corrigir o DNA danificado causador da AME, que tem a função de devolver a proteína normal que está malformada nesses pacientes.

A terapia gênica é recente e existem poucos casos de pacientes tratados com a medicação. Silva, que também é professor de medicina da Univates, explica que a maioria dos pacientes que receberam o tratamento participaram dos estudos de aprovação.

“Não há ainda relatos de longo prazo a respeito da intervenção, pois é muito recente”, esclarece.

Aplicação do Zolgensma A medicação Zolgensma é aplicada na veia, em dose única, ajustada pelo peso da criança. De acordo com o médico geneticista, a criança recebe alta hospitalar horas após a aplicação e nos dias seguintes deve ficar em observação médica, com exame físico e exames de sangue para análises.

Lívia recebeu a aplicação do medicamento nessa quinta-feira, nos EUA

Com registro da Anvisa, aplicação poderá ser feita no país. Medida reduz custos para as famílias

“Monitorar e avaliar, especialmente o fígado, por ao menos três meses é uma recomendação depois da aplicação”, relata.

Após o uso do remédio, os estudos indicam melhoras na função motora das crianças tratadas. Elas desenvolvem funções como sentar, rolar, brincar e, algumas, até andar, revela Silva.

“Esses resultados trazem uma enorme esperança para equipes de saúde e familiares que convivem com a AME”, explica o médico.

Médicos monitoram quadro de Lívia Teles Lívia Teles recebeu o tratamento na semana passada. Nas redes sociais, a família atualiza o quadro clínico pós-aplicação. No relato, os pais explicam que a menina apresenta algumas reações como enjoos, vômitos e dores no estômago.

“Apesar da tensão, está tudo bem e dentro do previsto”, relatam.

A campanha Todos pela Lívia conseguiu o valor do medicamento após meses de arrecadação e por uma decisão liminar da Justiça.

Agora, a família divulga outros casos de AME e pede para que as pessoas ajudem crianças com a mesma mutação de Lívia.

Registro do medicamento A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou ontem o registro do produto de terapia gênica Zolgensma (Onasemnogeno Abeparvoveque), da empresa Novartis Biociências S.A. A agência avaliou que os benefícios do Zolgensma são superiores aos seus riscos e aprovou o registro de caráter excepcional.

Com isso, estudos adicionais devem ser realizados pela empresa para a confirmação de sua eficácia e segurança em longo prazo.

Com o registro, a aplicação da terapia poderá ser feita no país, medida que reduz custos de viagem para o exterior e de tratamento.

União de campanhas Um grupo de voluntários criou a página para divulgar as campanhas de crianças com AME no Brasil. O Instagram @Campanhas_ameBrasil reúne as histórias e as formas de doação para ajudar as famílias a arrecadar quantias milionárias para o tratamento.

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

OBITUÁRIO ORVELINA ARBUSTI RODRIGUES, 88 anos, faleceu em Muçum. O sepultamento foi realizado no Cemitério Santo Antão de Encantado.

JOÃO TURATTI, 81 anos, faleceu em Porto Alegre. O sepultamento ocorreu no Cemitério de Jacarezinho de Encantado.

VALDIR TURATTI, 68 anos, faleceu em Relvado. O sepultamento foi realizado no Cemitério do município.

Para informar falecimentos, contate o A Hora • WhatsApp: (51) 92487689 • Fone: 3710 4200 • E-mail: editor@jornalahora.inf.br

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A HORA | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

Resumo da novela

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br / © Revistas COQUETEL

Fina Estampa

Apresentar como objeção

Educativo Aristófanes (Teatro)

"Rindo à (?)", sucesso do Falamansa

Lista de Número erros de de anos uma obra de uma escrita pessoa

Doença dermatológica autoimune que provoca lesões e coceiras

Guaracy fica arrasado ao saber que Paulo encontrou Esther, e Griselda o consola. Celina critica Beatriz por sua postura na coletiva de imprensa. Griselda pede para Guaracy entrar com Amália na igreja no dia do casamento. Tereza Cristina conta para Renê que Griselda e Guaracy

reataram a amizade. Amália decide pedir para Pereirinha entrar com ela na igreja. Zuleika pede demissão da Fashion Motos. Tereza Cristina descobre que Amália irá se casar e manda Ferdinand acabar com a festa.

Paulo e Esther iniciam uma discussão, mas acabam se beijando.

AQUÁRIO: O ditado é véio, mas faz sentido: ‘a união faz a força’ e você deve apostar nisso para ter um dia produtivo no trabalho.

VIRGEM: Virgem, hoje a Lua segue toda imponente na sua Casa 12 e acentua o jeito sério, discreto e retraído do seu signo.

PEIXES: Se depender do apoio dos astros, o trabalho terá prioridade para você. Sol e Lua facilitam as tarefas.

Aguar; irrigar

Solução

Solução

Otto Dix, pintor (?) Mandino, escritor

Defesa de castelo medieval

"Montanha", em "orografia"

Mem de (?), figura histórica

Joana d'(?), heroína francesa

700, em algarismos romanos

Cozida no forno Algumas pessoas

Aguar; irrigar

Imigrante japonês Álgebra (abrev.)

(?) Caneca, mártir brasileiro Relacionar

A medalha do campeão (símbolo)

Convite para se prestar auxílio

o aorina do

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Educativo Aristófanes (Teatro)

ACUMULOU!

C

05-18-36-44-57-60

Concurso nº 2012- 15/08/20

C

Loterias

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R E C O N C I L I A D O R

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E S C L A R E C E D O R A

"Rindo à Lista de (?)", su- erros de cesso do uma obra Falamansa escrita

I N D I A D P E O A F R O S S S A O O E G

Concurso nº 2290 - 15/08/20

A

I N T E S O R T A R R A U E T T A I A V U L O I A S U L T N G A S R

A Moby acredita que essa roupinha amarela ajudará chamar a atenção pra ela ser adotada.

Ela ainda não chamou atenção de nenhum humano! Será que alguém pode dar uma chance pra ela? Entre em contato com a titia Ana da Apama para adotar a Moby pelo whats: (51) 9 9552-8190

R E C O N C I L I A D O R

MOBY!

O P A I D A C O M E D I A

ME LEVA PRA CASA

E S C L A R E C E D O R A

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36

I N D I A D P E O A F R O S S S A O O E G

Número de anos de uma pessoa

"Montanha", em "orografia"

36

LEÃO: Leão, a Lua e o Sol fecham na parceria no seu signo e deixam você ainda mais confiante para buscar seus sonhos e projetos.

A explicação que Que restorna com- tabelece preensível a paz

CAPRICÓRNIO: Caprica, a Lua e o Sol estão mancomunados na sua Casa 8 e anunciam uma boa fase para mudanças.

I N T E S O R T A R R A U E T T A I A V U L O I A S U L T N G A S R

oquetel.com.br

CÂNCER: Câncer, a Lua e o Sol fecham parceria na sua Casa 2 e farão você se preocupar mais com o dinheiro e com a sua segurança material.

Amadurecido; crescido Planta usada em arborização urbana Símbolo do Arsênio BANCO

Otto Dix, pintor (?) Mandino, escritor

3/arc — cat. 4/ingá. 5/apelo. 6/listar.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

SAGITÁRIO: Sagita, a Lua brilha toda serelepe e aumenta o desejo de progredir e dará força para você seguir em frente.

Cozida no forno Algumas pessoas

A "tribo" do rock melancólico

Imigrante japonês Álgebra (abrev.)

3/arc — cat. 4/ingá. 5/apelo. 6/listar.

GÊMEOS: Nesta terça a Lua se desentende com Urano e isso pode causar problemas de comunicação, especialmente no início do dia.

Mem de (?), figura histórica

C

ESCORPIÃO: Hoje a Lua segue firme na sua Casa 10 e você fará tudo o possível e o impossível para se destacar no trabalho.

(?) Caneca, mártir brasileiro Relacionar

C

TOURO: Seu dia pode começar tenso em casa. A Lua pode deixar você impaciente ou ainda mais teimosx do que já é.

Gato, em inglês Companhia (abrev.)

Célula sexual feminina (Genét.)

Defesa de castelo medieval

E

LIBRA: Libra, nossa fada sensata Vênus está toda rolezeira no ponto mais alto e garante sorte e sucesso para você na carreira.

A medalha do campeão (símbolo)

Joana d'(?), heroína francesa

A

ÁRIES: Eita, Áries, bota o escorpião no bolso, minha filha! Controlar o dinheiro pode ser seu maior desafio hoje.

Formação comum dos sertanejos

O P A I D A C O M E D I A

© Revistas COQUETEL

HORÓSCOPO

700, em algarismos romanos

Convite para se prestar auxílio

Intenção de quem dá o nó

A explicação que Que restorna com- tabelece preensível a paz

Concurso nº 5341 - 15/08/20

01 03 04 06 09 10 12 15 16 17 18 20 22 24 25

08-21-25-34-71

ACUMULOU!

ACUMULOU!

SEGUNDA À SEXTA 12h20min às 13h

APRESENTAÇÃO

EZEQUIEL NEITZKE E CAETANO PRETTO

Terça-feira, 18 de agosto de 2020

TÊNIS

EXERCÍCIO FÍSICO PARA MELHORAR A SAÚDE DIVULGAÇÃO

Paulo Daltoé coordena a Academia Corpo e Alma, com sedes em Lajeado, Estrela e Venâncio Aires

CTC LANÇA TORNEIO INTERNO DE SIMPLES Competição ocorre de 1º de setembro a 31 de outubro.

Inscrições vão até o dia 27 deste mês O Clube Tiro e Caça (CTC) lança nesta semana o Torneio Interno de Simples de Tênis, com apoio de Engemori e Água da Pedra. As disputas ocorrem entre 1º de setembro e 31 de outubro. A disputa será em fase de grupos e, para as fases finais, o mata-mata.

As inscrições estão abertas e devem ser realizadas até o dia 27/08 pelo e-mail esporte@ctclajeado. com.br. Os atletas podem se inscrever nas seguintes categorias: 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Classe, Classe Iniciantes e Classe Feminina. O torneio será beneficente e cada

participante deverá doar 5 quilos de alimentos não perecíveis.

A competição seguirá todos os cuidados necessários para evitar aglomerações e a propagação do coronavírus. Por isso, cada etapa terá um prazo para realização dos jogos e os atletas deverão entrar em contato com seus adversários para agendarem o dia e o horário do confronto.

RANKING É CANCELADO O setor de Esporte e Lazer do CTC decidiu pelo cancelamento do Ranking CTC de Tênis/Engemori e Água da Pedra 2020. Todas as inscrições permanecerão válidas para o ano de 2021 e a equipe do setor entrará em contato com os atletas para a confirmação da participação na competição no próximo ano.

DIVULGAÇÃO

Localizada em três cidades, Academia Corpo e Alma se destaca no trabalho físico e pessoal EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

A

procura por exercícios físicos e locais adequados para a prática esportiva cresceu em meio à pandemia. Um exemplo é a Academia Corpo e Alma, localizada em três cidades do RS, a empresa é referência quando se fala em academias.

A empresa surgiu em 2007 com mais sócios. Inicialmente o empreendimento estava localizado no Shopping Lajeado. Logo depois foi aberto uma filial em Estrela. Além disso, a academia está localizada em Conventos, Lajeado, e em Venâncio Aires.

Formado em educação física, Paulo Daltoé é o responsável por gerir a empresa.

Segundo Daltoé, além da musculação, a academia oferecia aulas funcionais, elas foram paralisadas em virtude da pandemia.

“Dentro da musculação conseguimos dar várias ênfases, como

ganho de hipertrofia, prática de atividades físicas, enfim, a musculação tem um leque bem variado nos movimentos.”

O professor comenta que diferente de outras academias, na Corpo e Aula o atendimento é só presencial, não tem treinamentos on-line.

Daltoé relata que a pandemia tem desenvolvido uma consciência melhor nas pessoas, não somente no exercício físico, mas em todas as áreas.

“Depois que passar a pandemia, as pessoas vão investir mais na saúde.”

O professor comenta que a mensalidade paga no trabalho físico é um investimento, pois além de se ter todo apoio dos profissionais que estão na academia, o aluno pode usufruir da aparelhagem das academias além de se relacionar com outras pessoas. “É um ambiente terapêutico onde se trabalha o físico, alma e mente.”

TRABALHO EM MEIO À PANDEMIA Daltoé comenta que no começo da pandemia a academia ficou fechada por 40 dias, mas hoje está aberta seguindo todos os protocolos do governo, com poucos alunos no mesmo perío-

do, todos usando máscaras e se higienizando a todo momento.

O proprietário relata que a academia realizou uma higienização geral com produtos químicos para diminuir a possibilidade de contágio. “Estamos nos cuidando para dar o máximo de segurança ao nosso trabalho.”

O professor relata que nesse momento a academia não está atendendo pessoas de grupo de risco. “Por mais que a gente se cuide, a gente sabe que mais cedo ou mais tarde vamos pegar a doença. É uma questão de tempo. Comento com as pessoas que se tem uma melhor saúde e imunidade a prática de exercício físico está atrelado a isso.”

SERVIÇO

Quem é: Academia Corpo e Alma

LOCALIZAÇÃO:

Lajeado: Shopping Lajeado e Bairro Conventos; Estrela: Avenida Rio Branco, 729, sala 1 – Bairro dos Estados

CONTATOS:

Telefone: 996375420 (Estrela) Facebook: facebook.com/ academiacorpoealma Instagram: @corpoealma

A competição seguirá todos os cuidados necessários para evitar aglomerações e a propagação do coronavírus

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A HORA ESPORTE | Terça-feira, 18 de agosto de 2020

CIRCUITO DOS VALES

CHAMPIONS LEAGUE

EVENTO SE CONSOLIDA NA REGIÃO

Com 317 inscritos, prova do fim de semana superou expectativas EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

E

m meio à pandemia do coronavírus, o Circuito dos Vales encontrou uma maneira de estar perto dos competidores. Desde abril, promove provas virtuais para agitar as pessoas apaixonadas por corridas de rua.

Nesse fim de semana, a prova superou as expectativas dos organizadores e contou com a participação de 317 competidores.

Além disso, quase 7 mil pessoas interagiram com os promotores do evento na live realizada no domingo pela manhã. “Fica o nosso agradecimento aos patrocinadores, apoiadores, grupos de corrida e à equipe de trabalho que faz tudo isso acontecer, sem cada um deles, nada disso seria possível”, conta Miguel Lucian.

PRÓXIMA ETAPA A próxima etapa está agendada para o dia 27 de setembro, e mais uma vez o evento será solidário.

Parte do que for arrecadado com as inscrições será destinado para Mateo Jardim, que luta para superar a AME. “Temos a plena convicção que na próxima edição vamos reunir mais atletas.”

Em breve será divulgada a data de abertura das inscrições.

Deise Werle começou a correr faz três anos para melhorar a saúde. A primeira vez foi na

Rústica de Inverno de Estrela, em 2018. Segundo ela, o intuito foi se desafiar. “Não fui com o intuito de competir com as outras pessoas, mas para me vencer. Foi uma experiência inexplicável.”

A paixão pelas corridas fez com que incentivasse a companheira Ione Lang. A primeira prova juntas foi a São Silvestrinha, de Carlos Barbosa. “Ela me acompanhou e pegou o gosto pelas corridas.”

Depois de algumas corridas foram convidadas a participar da equipe Santiago Running. “A equipe nos fez amar mais ainda as corridas de rua, nos sentimos parte de algo maior, não corremos para vencer ou superar outras pessoas, mas para empolgar os outros a correr.”

Deise revela que a corrida de rua

ARQUIVO PESSOAL

Deise e Ione conquistaram pódios nas provas do Circuitos dos Vales

aproxima as pessoas uma das outras. “Corrida é vida, a forma mais louca e intensa que já provei.”

Sobre o Circuito dos Vales, ela comenta que a prova é muito bem organizada e serve para integrar novos corredores. Em

relação às provas virtuais, ela destaca que o sentimento é o mesmo da prova física. “Parece inacreditável, mas aquele nervosismo, a tensão, coração acelerado, tudo acontece como na prova física.”

RESULTADOS

Feminino

A DOIS PASSOS DO SONHO Ao final da tarde de hoje, a Champions League terá o seu primeiro finalista definido. E será um estreante. PSG e RB Leipzig se enfrentam às 16h, no Estádio da Luz, pelo sonho de permanecerem vivos rumo à conquista da taça mais importante do mundo.

Os dois times chegam com moral à semifinal. O PSG penou para eliminar a Atalanta, e conquistou a virada nos instantes finais do jogo. Já o Leipzig, eliminou o favorito Atlético de Madrid e agora que manter a escrita contra o também favorito Paris Saint-Germain.

O técnico Thomas Tuchel terá uma notícia boa e uma ruim para o jogo. A boa é a volta de Mbappé ao time titular. A ruim é a lesão do goleiro Keylor Navas. Sérgio Rico inicia a partida no gol. No ataque, além de Mbappé, o técnico terá Neymar, que busca o seu segundo título na competição.

Do outro lado, o técnico Julian Nagelsmann não terá nenhuma baixa. Com um jogo pautado na posse de bola e na criatividade, o time tem no zagueiro Upamecano e nos meias Dani Olmo e Sabitzer os seus principais destaques.

DIVULGAÇÃO

10km: Merlin Mocellin (46min56seg), Deise Werle (49min19seg) e Marlize Ribeiro (51min15seg) 5km: Fabiana Frohlich (22min41seg), Tabata Zuge (23min) e Patricia Kuffel (23min59seg); 3km: Ione Lang (13min22seg), Paola Alves (13min41seg) e Uliana Costa (14min23seg) 3km Kangoo: Daylene Pinto (14min27seg), Michelle Wegner (15min23seg) e Ariane Gonçalves (15min45seg) 1km: Sandra Ortiz (4min36seg), Janaína Borba (5min35min) e Vanessa da Silva (5min55seg); 1km kids: Eduarda Zinn (2min22seg), Ana Machado (2min36seg) e Rafaelle Favaretto (2min48seg).

Masculino

10km: Nelson Roberto de Sousa (41min56seg), Flavio Zenere (42min), Candido Mueller (42min11seg); 5km: Wilian Grebin (16min35seg), Anderson Schmitz (18min05) e Lairton Favaretto (18min05seg) 3km: Tiago de Souza (10min04seg), Everton Drebes (10min34seg) e Diego Santiago (11min19seg); 3km kangoo: Lucival Pinto (12min54seg); 1km: Luis Machado (3min40seg), Sidinei de Borba (4min08seg) e Estevão Cauzzi (6min05seg); 1km kids: Leonardo Stumm (2min49seg), Vicente Closs (3min12seg) e Diogo Vitalis (3min22seg).

Neymar foi eleito o melhor jogador da partida contra a Atalanta, nas quartas de final

Terça-feira, 18 de agosto de 2020

MÍN: 11º MÁX: 23º

O tempo muda, o sol predomina pela manhã.

A tarde a nebulosidade aumenta e pode chover. Faz frio no começo do dia e pode ocorrer nevoeiro, mas a tarde será agradável.

INTERNACIONAL

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TEMPORADA CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

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centroavante Paolo Guerrero não atuará mais pelo Inter em 2020. O peruano sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito no segundo tempo da derrota para o Fluminense, no último domingo, e passará por cirurgia.

O Inter não informou o prazo para a recuperação do peruano, nem a data do procedimento. A

tendência é que ele fique de fora do time por seis meses devido ao rompimento do ligamento.

Guerrero sofreu a lesão em uma disputa de bola com Luccas Claro, já no segundo tempo. Ele recebeu de Galhardo e trombou com o defensor. Logo em seguida pediu para ser substituído.

O centroavante é o artilheiro do Inter no ano com 10 gols em 15 jogos, além de duas assistências. Ele também é o goleador do Brasileirão, com três gols.

OPÇÕES PARA CENTROAVANTE Sem Guerrero, o técnico Eduardo Coudet terá três opções para atuar na função de centroavante. Quem vinha substituindo o peruano durante as partidas

era William Pottker, que já atuou como camisa 9 em temporadas anteriores.

Outra opção é Yuri Alberto, jovem recém contratado do Santos.

Ele fez a sua estreia com a camisa colorada no último domingo.

Aos 19 anos, ele é acostumado a jogar como centroavante, posição que exerceu no Santos e na Seleção Brasileira Sub-20.

Uma última alternativa também poderá ser deslocar o meia-atacante Thiago Galhardo para a posição, assim como foi no início da temporada.

Outras opções surgem no mercado. O São Paulo está disposto a negociar Alexandre Pato, jogador revelado pelo Inter. No entanto, o atleta tem um alto salário e não teve bom rendimento nas últimas temporadas.

GUERRERO EM 2020 15 2 partidas

3

gols Um gol a cada 126 minutos

gols em 3 jogos do Brasileirão

Centroavante é o goleador do Brasileirão com três gols em três jogos

BRASILEIRÃO

GRÊMIO

3ª RODADA

AS LUC EL

B UE

PROBLEMAS

NAS LATERAIS

x

0 Corinthians

Coritiba 0

x

1 Flamengo

1

x

1 Goiás

2

x

0 Ceará

2

x

1 São Paulo

2

x

1 Bragantino

Fluminense 2 Atlético1 GO Fortaleza 0

x

1 Internacional

x

1 Sport

x

0 Botafogo

Santos 3

x

1 Athletico

Palmeiras AtléticoMG Vasco da Gama Bahia

CLASSIFICAÇÃO

LIBERTADORES

para a primeira partida decisiva do Gauchão, no dia 26.

Guilherme Guedes sofreu uma lesão muscular na coxa e por isso está afastado dos treinamentos.

Sua última atuação foi na semifinal do returno do Gauchão, contra o Novo Hamburgo. Sem previsão de retorno, a lateral-esquerda continuará com Bruno Cortez como titular.

Com apenas um lateral para cada lado, Portaluppi precisará improvisar caso algum deles fique impedido de atuar. Na direita, David Braz tem sido utilizado no decorrer de algumas partidas. Na esquerda, Darlan e Kannemann são as opções de improviso.

Grêmio 0

SUL-AMERICANA

O Grêmio voltou aos treinos na tarde de ontem visando o confronto contra o Flamengo, amanhã à noite, no Maracanã. Para a partida, o técnico Renato Portaluppi continuará com problemas nas laterais.

A dupla Victor Ferraz e Guilherme Guedes, titulares na retomada do futebol, ainda se recupera de problemas musculares.

Os dois não irão acompanhar o grupo que viaja para o Rio de Janeiro na tarde de hoje.

Ferraz ficou de fora das últimas cinco partidas. Ele está em fase final de recuperação de dores musculares e ainda necessita realizar treinamentos com bola. A ideia é utilizar a semana para prepará-lo

assistências

10

Fora das últimas cinco partidas, Ferraz tem previsão de volta para o dia 26

REBAIXAMENTO

Paolo Guerrero sofre lesão no joelho direito e não atua mais pelo Inter em 2020

EQUIPE

PG

V

E

D

GP

GC

SG

Atlético-MG Vasco da Gama Internacional

9

3

0

0

6

2

4

6

2

0

0

4

1

3

6

2

0

1

4

2

2

Bahia

6

2

0

0

3

1

2

Athletico Grêmio Atlético-GO

6 5 4

2 1 1

0 2 1

1 0 0

5 2

4 1

1 1

4

1

3

Santos

4

1

1

1

4

4

0

Fluminense

4

1

1

1

3

3

0

Sport

4

1

1

1

4

5

-1

São Paulo

3

1

0

1

2

2

0

Flamengo

3

1

0

2

1

4

-3

Palmeiras

2

0

2

0

2

2

0

Botafogo

2

0

2

0

1

1

0

Bragantino

2

0

2

1

3

4

-1

Goiás

1

0

1

1

2

3

-1

Corinthians

1

0

1

1

2

3

-1

Ceará

1

0

1

2

3

6

-3

Fortaleza

1

0

1

2

0

3

-3

Coritiba

0

0

0

3

0

3

-3