A Hora - 08/08/2020

A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020 | Ano 18 - Nº 2648 | Fechamento da edição: 19h

Avulso: R$ 6,00

MENOS RESTRIÇÕES AO VALE

Amor sem fronteiras Conheça a história de quem celebra o Dia dos Pais em países diferentes com ajuda da tecnologia.

Região volta à bandeira laranja Na atualização dessa sexta-feira do mapa do Distanciamento Controlado do RS, o Vale do Taquari foi classificado como área de risco médio de contágio.

Com melhora nos índices, região foi a única do estado que conseguiu sair da bandeira vermelha em relação à semana anterior.

Página 6 GABRIEL SANTOS

LAJEADO

2040

Plano aprovado.

Para onde vamos?

Aprovado pela câmara nesta semana, o Novo Plano Diretor de Lajeado agora aguarda a sanção do prefeito.

Texto divide território municipal em sete zoneamentos.

Conheça os detalhes do documento que visa ordenar o desenvolvimento da cidade-polo da região de forma organizada e sustentável para as próximas décadas.

Páginas 12 e 13 Novo Plano Diretor estabelece regras para a expansão urbana, com o desafio de manter a qualidade de vida da comunidade

OPINIÃO ADAIR WEISS

As aulas devem voltar É necessário avançar no debate sobre um retorno planejado e seguro.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Avenida Piraí Novo polo comercial de Lajeado contará com hotel de alto padrão.

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

ABRE ASPAS

EDITORIAL

“Bajeiro é um profissional diferenciado com currículo valorizado” ARQUIVO PESSOAL

O engenheiro Luis Antonio Orlandini, 39, foi um dos membros fundadores do Baja Univates. Para ele, a participação no projeto que desafia estudantes a construir veículos para competição off-road qualifica os futuros profissionais do ramo automotivo.

FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

• Como surgiu o interesse de implantar o projeto Baja na Univates?

A implantação do Baja Univates e a formação da equipe remontam de 2012, tendo a iniciativa, na época, dos professores de Engenharia Mecânica, Carlos Laggeman e Ronaldo Tremarin (coordenador do curso na época). A ideia surgiu em decorrência da oportunidade de uma formação profissional ainda melhor aos estudantes de engenharias e outras áreas.

• Quais os desafios iniciais do projeto?

Posso citar o então desconhecimento, por parte dos estudantes, sobre a competição e o projeto em si. A interpretação do regulamento técnico, escrito em sua maior parte na língua inglesa, também se mostrou como formidável desafio, superado após muita leitura e estudo dos termos técnicos, vários deles específicos das aplicações automotivas. Também foi desafio, para praticamente todos os participantes, a conciliação dos momentos de atuação na equipe com atividades profissionais.

• Para você, qual o momento mais marcante no Baja Univates?

Foi a primeira participação na etapa nacional, realizada na cidade de Piracicaba (SP) em 2015, com a presença de quase 80 equipes. O Baja Univates recebeu o título de melhor equipe estreante, tendo conseguido o feito de obter a aprovação do veículo na inspeção técnica e

de segurança já na primeira tentativa, feito esse igualado por apenas mais quatro equipes, todas elas veteranas. O resultado, além do respectivo troféu, rendeu-nos amplo reconhecimento na competição, como equipe estruturada e focada no desenvolvimento de um veículo não apenas plenamente funcional, mas acima de tudo, seguro.

e recrutadores que conhecem o projeto, um profissional que viveu a experiência de participar das competições Baja SAE, que foi um ‘bajeiro’ é um profissional diferenciado, com currículo valorizado.

• O que o Baja deixa de ensinamentos aos estudantes?

Estamos atualmente vivendo um processo de ‘troca de geração’ na equipe, onde as pessoas pertencentes à geração inicial já estão graduadas, e uma nova geração está assumindo o papel de continuar a escrita da história. Neste processo de início e consolidação desta nova fase, de uma nova geração, mesmo sendo veterano, constitui grande realização pessoal poder contribuir com a experiência de oito anos de atuação. Para o futuro, esta nova geração de competidores irá objetivar a continuidade da evolução da equipe e a busca por resultados cada vez melhores.

A participação no projeto permite ao estudante a vivência de situações que superam, e muito, o ambiente da sala de aula, complementando de forma muito positiva. Apesar do ar de competição automobilística, há um forte viés no desenvolvimento técnico dos estudantes. Habilidades necessárias, como atuação em equipe, capacidade de falar em público e realizar a defesa de um conceito de projeto frente a juízes e comissários técnicos que possuem ampla experiência na indústria, são amplamente desenvolvidas. Para os empresários

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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• Atualmente você é conselheiro do Baja Univates. Qual o futuro do projeto, na sua avaliação?

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

Impressão Zero Hora Gráfica

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Chega de retalhos. Enfim um plano

O

desenvolvimento urbano de Lajeado foi mais ágil do que a capacidade de planejar a cidade. Dessa falta de visão para o futuro, se chegou a um quadro de diversos problemas de organização. Está no saneamento básico precário, na carência de um regramento sobre a composição da malha viária e no avanço quase descontrolado nas habitações em áreas distantes e que precisam de infraestrura básica.

Após 14 anos de construção, de idas e vindas, Lajeado agora tem um novo Plano Diretor. Muito diferente da colcha de retalhos que a norma anterior tinha se tornado. Os penduricalhos eram feitos sobre um texto ultrapassado, por vezes distante do olhar e da atenção social, o que abria brecha para interferências externas e pouco transparentes.

De fato, o planejamento de uma cidade é complexo e de difícil compreensão para a maioria das pessoas. Mesmo assim, houve um esforço muito grande para incluir o máximo de representações sociais neste novo documento. Foram centenas

A diferença entre uma cidade preparada e aquela que apenas tenta corrigir problemas está na visão de futuro” de reuniões com especialistas de diversas áreas, foram dezenas de audiências públicas. O assunto perpassou todos os bairros, até mais de uma vez.

Esses avanços indicam uma tendência.

De que os setores organizados da sociedade, as instituições de ensino, profissionais, especialistas e agentes públicos, se movimentam para criar um ambiente de construção coletiva.

Tudo em uma tentativa de democratizar o assunto, pois uma cidade se faz com as pessoas, e elas precisam ser ouvidas para ajudar neste caminho. Enfim, a câmara aprovou esse projeto.

A cidade ganha com tudo isso, desde a formatação até o veredicto dos parlamentares. Ordenar o progresso, estabelecer critérios justos e inteligentes para o desenvolvimento, garantir sustentabilidade e equilíbrio para a urbanização são tarefas árduas e de enorme responsabilidade.

As dificuldades enfrentadas por Lajeado são similares a outras cidades de médio e grande porte, pois essa pouca preocupação em planejar é uma característica brasileira. Importante que municípios de pequeno porte, em desenvolvimento, implantem modelos desde agora.

O tempo atropela quem não se organiza. A diferença entre uma cidade preparada e aquela que apenas tenta corrigir problemas está na visão de futuro.

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ADAIR WEISS adairweiss@jornalahora.inf.br

As aulas precisam voltar O retorno exige debate transparente e maduro, estratégias sensatas e protocolos sanitários rígidos. Hoje, creches clandestinas se multiplicam nas residências particulares de cuidadoras

O

tema divide opiniões, inclusive, de especialistas.

Ambos os lados têm razões convincentes.

Mas uma coisa ninguém pode negar: do jeito que está ficou inviável continuar.

O debate em meio à pandemia em curso desafia as autoridades políticas, em especial, os gestores públicos municipais. Pais e mães não sabem mais como driblar os obstáculos que se impõem a cada nova semana sem aula, com filhos sem lugar ou com quem ficar.

Para piorar, os pais assumiram o lugar dos professores nas tarefas escolares, muitos sem a menor capacidade. Outros, por força das circunstâncias, deixam seus filhos com a “tata” da vizinha, onde se aglomeram, às vezes, outras seis, dez ou mais crianças durante o dia.

Afinal, o reflexo é a pura necessidade de ganhar o pão de cada dia.

Existem dois aspectos fundamentais a considerar: o educacional e o emocional.

Crianças fora de sua rotina, muitas delas, cuidadas por pessoas despreparadas, sofrem com a indisciplina e a falta de didática ou habilidade mínimas por parte de seus “cuidadores”. Aliás, é uma ilusão pensar que os professores estão cumprindo a sua função por meios eletrônicos no que tange o conteúdo. É pífio o percentual de entrega, principalmente, na rede pública, quando comparado o sistema remoto com o de aula presencial.

Diante da ausência didática de um educador, as crianças ficam a mercê da falta de resiliência e do despreparo por parte de quem os monitora. Esta fragilidade de uma estrutura mínima para lidar com pressões e conflitos, somada a mistura de tarefas e responsabilidades, seja dentro dos lares ou mesmo em

DIVULGAÇÃO

Escolas voltam às aulas após pandemia de Covid-19, como em Guiyang, no sudeste da China

ambientes coletivos “clandestinos”, é um cenário preocupante. Ou seja, fingimos que as crianças estão mais protegidas do que na escola.

Não tenho mais filhos pequenos, mas dialogo com pais e mães que os têm.

Nenhum relato positivo me é apresentado e que possa servir de modelo ou “receita” para copiar.

Todos estão convivendo, num enorme e exaustivo esforço para não serem atropelados pela ansiedade e estresse. Salvo, algumas exceções.

E quando adentramos na vida dos professores, o fator

É hora de voltar, com planejamento e protocolos de segurança”.

emocional, com boa dose de acomodação em muitos casos, cria um status de inércia e nervosismo, ao mesmo tempo. Não há precedentes que balisam a situação caótica do atual contexto.

Portanto, estabelecer um debate transparente e reconhecer a “bomba-relógio” que se tornou o fim das aulas aos pais, alunos e professores, é urgente.

São raros os que têm filhos em idade escolar que não desejam a volta das aulas.

Somente quem não vive na prática o drama de não ter onde deixar seu filho, pensa diferente.

Parceria será fundamental Os aspectos estruturais e organizacionais das escolas e do sistema de ensino pós-pandemia ou, mesmo daqui para frente, é outro grande desafio. Isso envolve não apenas o acolhimento dos alunos como também dos professores. Deve ser uma volta planejada com protocolos sanitários rígidos, com parcimônia e parceria dos pais, gestores e da comunidade em geral. Até nas empresas isso refletirá, e elas terão de ter sua parcela de compreensão e apoio.

A escola sempre foi um lugar de encontro e convívio – para alunos e professores. De repente, a pandemia acabou com tudo isso. E, quanto mais demorada for a volta, mais difícil será para a comunidade escolar – alunos, pais, professores e escola – seguirem e depois se readaptarem.

Nos países mais desenvolvidos o tema igualmente é delicado. Então, imaginemos no Brasil, um país com tamanha vulnerabilidade por toda parte.

Um ambiente hostil, com professores emocionalmente debilitados, desmotivados e sem os necessários recursos tecnológicos e didáticos. Isso, somado às dificuldades financeiras das famílias brasileiras criou um cenário desolador e perigoso.

Continuar fingindo que as crianças estão mais seguras em “casa” é como fechar os olhos diante de um acidente inevitável.

Reflitamos. Os danos emocionais e educacionais tendem a ser muito grandes, se insistirmos em prolongar este distanciamento disfarçado e sem acompanhamento adequado.

Além disso, os dados estatísticos de crianças contaminadas com a covid-19 é reduzida.

Mas isso já é assunto para outro debate. É hora de voltar, com planejamento e protocolos de segurança.

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RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

Um novo hotel em Lajeado Nossa história!

O

primeiro hotel da bandeira Vuiello Hotels será construído na Av. Piraí, no Bairro São Cristóvão. A negociação para a compra do terreno foi finalizada nesta quinta-feira entre os empresários do Grupo Igor Tonello Participações e a imobiliária Lajeado Imóveis. E já foi registrada em cartório. Será mais um empreendimento administrado pela Tonbass Áreas Nobres, e as obras devem iniciar em 2021. A intenção é oferecer o produto para investidores, com a promessa de um espaço de alto padrão e focado

em eventos e grupos empresariais.

A negociação iniciou em 2019.

Em setembro, os empreendedores apostavam em uma área próxima ao Parque do Imigrante. À época, se falava em um investimento próximo a R$ 35 milhões. Entretanto, as negociações não avançaram e o grupo optou pelo moderno centro comercial do São Cristóvão. Os detalhes e dimensões do empreendimento serão divulgados na próxima semana. “Serão em torno de 150 quartos de alto padrão. Já estamos desenvolvendo o projeto arquitetônico”, adianta o empresá-

rio Igor Tonello.

Com o empreendimento, a Av. Piraí se consolida ainda mais como um grande polo comercial do Estado. Além dos belíssimos e modernos prédios da Unimed e da Cooperativa Sicredi, o ponto também será agraciado com um novo e inovador parque municipal e, futuramente, ainda deve abrigar um dos mais altos prédios residenciais do Rio Grande do Sul. Próximo à BR-386, ao Shopping Lajeado e à Universidade do Vale do Taquari, o espaço tem se tornado uma verdadeira “menina dos olhos de ouro” na cidade.

Parklets...em Teutônia!

“Valorizar o comércio local e atrair mais consumidores.” É com este jargão que o governo de Teutônia inaugura a reforma da Rua Capitão Schneider, no bairro Canabarro. Entre as novidades, o parklet, essa pequena extensão da calçada. A cidade é a primeira do Vale do Taquari a instalar o dispositivo que serve para, entre outros fatores, humanizar as vias públicas.

Ah, e não foi necessária a autorização da Câmara de Vereadores!

A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) acerta em cheio com o programa intitulado “Salvaguarda do Patrimônio Documental Histórico de Lajeado”. A ação busca transformar boa parte do acervo do Arquivo Histórico Municipal em arquivos digitais para serem disponibilizados no site da prefeitura. Já foram digitalizados 434 exemplares de um total de 508 contemplados pelo edital do Governo do Rio Grande do Sul. O trabalho é realizado pelo Centro de Memória, Documentação e Pesquisa do Museu de Ciências da Univates (CMDPU). Há um vasto acervo de documentação avulsa (requerimentos, ofícios, cartas e outros), acervo iconográfico, mapoteca, impressos (legislação e relatórios Federais, Estaduais e Municipais), biblioteca

especializada, e Códices (livros manuscritos), que compreende o período relativo ao final do século XIX até o século XX.

“Vamos tocar a vida” A histeria coletiva a cada declaração do presidente Jair Bolsonaro é um fato a ser analisado.

Não simpatizo com uma série de medidas – e declarações – do nosso chefe maior da nação. E por vezes custo a acreditar que ele foi o escolhido pela maioria dos eleitores para representar o Brasil mundo afora. Mas isso são coisas da vida.

E é preciso respeitar, sempre, a decisão da maioria. É preciso tocar a vida. Aliás, essa é uma frase pra lá de comum em nosso dia a dia.

Especialmente em momentos de tristeza, de perdas, doenças e afins.

Trata-se de uma injeção de ânimo rotineira. Mas como a fonte dessa afirmação é Jair Bolsonaro, e o contexto eram as mortes decorrentes da Covid-19, a frase tomou rumos incompreensíveis. “A gente lamenta todas as mortes, já está chegando ao número 100 mil.

Vamos tocar a vida. Tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema", disse ele. Incrivelmente, a inocente frase gerou mais repercussão do que o anúncio de R$ 1,9 bilhão para produção e eventual distribuição da avançada “Vacina de Oxford” no país.

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GESTÃO COMPARTILHADA

O que o Vale espera do novo sistema Estado aceita dividir responsabilidade sobre protocolos de saúde. Região começa a reorganizar comitê técnico. Na atualização dessa sexta-feira, Vale foi classificado na bandeira laranja FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

s regras do funcionamento sobre a cogestão do Distanciamento Controlado ainda são aguardadas. A previsão é que as mudanças no decreto estaadual sejam publicadas nesse sábado.

Ainda assim, esse dispositivo de colaboração local é considerado um avanço pelas autoridades do Vale do Taquari.

O sistema que visa dividir responsabilidades foi analisado pelas 27 regiões gaúchas. Na manhã de terça, em videoconferência com a Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios, os presidentes das associações sugeriram adequações no modelo implementado pelo Piratini.

Em transmissão nessa quintafeira, o governador Eduardo Leite confirmou que essas adaptações já passam a valer a partir da próxima terça-feira, quando encerra a 13º semana de Distanciamento Controlado.

A mudança dos protocolos deve passar pela concordância da maioria dos prefeitos das regionais de saúde. A partir disso, se abre a possibilidade para que as localidades possam alterar protocolos de restrições caso não estiverem de acordo com a definição da bandeira de risco.

Para tanto, há alguns conceitos básicos. Começa pela necessidade de um gabinete técnico-científico.

Esta organização será responsável pela análise dos dados referentes a contágios, uso da capacidade hospitalar e óbitos. A partir desse diagnóstico, o Estado e a região articulam o que pode ser adotado.

A ideia, afirmou o governador,

não é de liberdade total e irrestrita das atividades, mas um controle local, em que se encontre um denominador comum entre o cumprimento das portarias de saúde do Estado e as atividades econômicas regionais.

Pela afirmação do governador, o fato é que a opção pelo modelo compartilhado não significa adotar protocolos muitos distintos àqueles da bandeira.

Por exemplo, se a região possui bandeira vermelha, ela poderá modificar as restrições para deixá-las mais próximas da bandeira laranja, mas não da bandeira amarela – de risco baixo.

Expectativa e ansiedade “Estamos ansiosos para colocar em prática esse novo modelo”. É o que afirma o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo. “Toda sexta-feira ficamos nessa ‘torcida’ pela cor da bandeira, sem saber como vão ser as limitações da próxima semana.

Agora isso vai mudar.”

Na avaliação dele, o compartilhamento do modelo é fundamental para dar maior segurança às atividades econômicas e para corrigir distorções do modelo de cálculo do Estado.

Com base nos índices de ocupação hospitalar, taxa de letalidade da doença e repercussão dos ativos em atendimento hospitalar, a região consegue ter uma leitura mais próxima, acredita Caumo.

Com relação ao comitê técnicocientífico, o movimento regional prevê um formato de organização. Porém, é preciso conhecer os detalhes do decreto, para saber quais setores civis, quais profissionais e suas especializações serão exigidos.

Estado atualizou mapa nessa sexta-feira. Das 21 regiões, nove estão em laranja. Vale do Taquari foi a única que saiu da vermelha em relação à semana anterior

ENTREVISTA IVANDRO ROSA – PRESIDENTE DA CÂMARA DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO (CIC-VT) • O representante da classe empresarial da região realça a defesa por um modelo regional desde o início da pandemia. Para Ivandro Rosa, as atividades econômicas mais atingidas, como o setor de serviços, o comércio e a hotelaria não são responsáveis pela evolução dos contágios.

“Teremos uma gestão mais eficaz” A Hora – Na visão da CIC, o que representa a possibilidade da região ajudar a determinar os protocolos de saúde?

Ivandro Rosa – Nos parece ser um avanço e vem ao encontro de uma reivindicação que fizemos desde o início.

Garantir mais participação das localidades é positivo pelo fato de proporcionar uma construção coletiva mais próxima da realidade do Vale.

Teremos uma gestão mais eficaz.

– Quais os pontos centrais da leitura do Estado que prejudicou o Vale?

Rosa – Tivemos perdas justo no momento de retomada. Essa última bandeira vermelha penalizou a todos.

E pelo que acompanhamos, a classi-

ficação teve a tabulação de dados de junho. Se há falhas ou dificuldades no sistema, o Estado tem de apurar e apontar onde estão e não punir toda a região como o que aconteceu.

– Em quais setores houve mais perdas?

Rosa – Nesta semana o maior prejudicado foi o comércio. As pessoas não saíram para comprar pela incerteza se estava aberto ou não. Também houve perdas para prestadores de serviço, restaurantes, e à hotelaria. São segmentos que estavam em retomada gradual e tiveram de parar de novo.

– Como a CIC avalia o grau de risco, entre abertura das atividades e avanço das infecções?

Rosa – Sempre defendemos as

medidas de proteção e o cumprimento dos protocolos de saúde.

Orientamos que todos os estabelecimentos cumprem essas normas.

Na verdade, todas as entidades da região têm sido muito enfáticas nessa defesa. Agora, se tiver alguma empresa que não cumpre, é a fiscalização municipal que precisa atuar.

Ao que nos parece, a reabertura das atividades econômicas, das lojas, do comércio, dos serviços, não foram responsáveis por ondas de contágio.

Inclusive técnicos da saúde relatam que as grandes aglomerações, em especial do fim de semana tem afetado de aumento dos casos. Pelo rastreamento, percebe-se o descumprimento de muitos que participam de festas clandestinas e acabam expondo a comunidade.

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Apresentado por

GPedó comercializa todas unidades do

Novo conceito em imóvel comercial

940 WALL

Empreendimento de alto padrão no coração de Lajeado foi concluído em julho

E

gerando bons resultados para clientes, sócios, colaboradores, fornecedores e a comunidade em geral.

“Por meio do nosso plano de melhoria contínua do Sistema de Qualidade, estamos em permanente atualização técnico-comercial”, afirma. À frente

mpresa consolidada como

da empresa como técnico e gestor,

referência em empreendi-

Geovane Pedó prima pela transparên-

mentos de alto padrão, a

cia e ética nas relações com todas as

GPedó comemora a comer-

partes, além da qualidade de todos os

cialização de todas as unidades do

processos, desde a concepção até a

940 Wall. O empreendimento residen-

entrega de cada empreendimento.

cial localizado no coração de Lajeado, na interseção entre os bairros Americanas, Florestal e Centro, foi entregue no dia primeiro de julho e teve o último apartamento vendido no dia 30.

Diretor da empresa, Geovane Pedó afirma que a conclusão das vendas do empreendimento é uma notícia positiva, que demonstra a confiança dos compradores/investidores, mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia. O sucesso do empreendimento é fruto do reconhecimento adquirido pela empresa ao longo de 15 anos de atuação e de um minuscioso estudo de mercado.

“Mesmo sendo um produto de alto valor agregado e que entrega muita qualidade aos clientes, também dispõem de mecanismos que racionalizam recursos e tornam o imóvel ímpar”, destaca. Segundo ele, produzir imóveis autênticos sempre fez parte da característica da GPedó.

Desde 2005, foram mais de 130 obras entregues, entre casas unifamiliares, sobrados, condomínios fechados, prédios residenciais e comerciais. O grande número de obra torna a empresa eficiente,

Em 15 anos de atuação no mercado, a GPedó contabiliza mais de 130 obras entregues, entre casas unifamiliares, sobrados, condomínios fechados, prédios residenciais e comerciais

Lançado no ano passado em parceria com Gui Pereira Imóveis e Oficina Conceito Arquitetura, o Lo-Fi é mais um empreendimento com a marca da Gpedó com grande aceitação no mercado. Localizado na avenida Alberto Muller, um dos principais eixos de crescimento de Lajeado, o Lo-Fi é um prédio comercial que aposta no conceito de smart cities ao unir espaço para trabalho em uma área predominantemente residencial.

O empreendimento já tem 61% das unidades vendidas, com obras previstas para começar entre os meses de agosto e setembro. Conforme Pedó, assim como o 940Wall, o Lo-Fi também foi um produto que passou por meses de desenvolvimento antes do lançamento para que atendesse a expectativa do mercado por demandas que ainda não existiam na região.

O empreendimento vem ao encontro da tendência urbanística de descentralização das cidades e tem como um dos principais destaques o rooftop, terraço que se constitui em uma área comum com cobertura verde, sala de eventos e vista panorâmica da cidade.

Aberto durante o dia, o espaço também poderá ser locado para eventos, reuniões e confraternizações noturnas. “Como é multi-uso, produz receita e diminui os custos com o condomínio”, aponta. Será o primeiro rooftop interativo da região, com wi-fi livre nas áreas de trabalho, espaço comfy ao ar livre, estações de trabalho/estudos individuais e colaborativas.

Produzido por

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PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

Um em cada cinco eleitores da região tem filiação partidária No Vale, a proporção de eleitores com vinculação a partidos políticos é quase o dobro que a média nacional.

Especialistas avaliam, porém, que alto número de filiações não representa vinculação ideológica com as siglas MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

COLABORAÇÃO Ezequiel Neitzke

VALE DO TAQUARI

M

esmo com os partidos políticos passando por uma crise de representatividade em nível nacional, a presença das siglas nos municípios do Vale do Taquari ainda é significativa.

Desde as últimas eleições municipais, realizadas em 2016, a região ganhou 4,7 mil eleitores.

No mesmo período, foi registrada uma redução de 1,6 mil filiações, o que representa 3%.

Ainda assim, os partidos são proporcionalmente maiores no

Vale do Taquari que no Brasil.

Na região, um a cada cinco eleitores, ou 19,5%, integra alguma sigla. São 286,5 mil eleitores ao todo e 55,9 mil deles são filiados.

No país, são 147,9 milhões de eleitores e 16,5 milhões de partidários. O número representa um a cada nove eleitores, ou 11,5%.

Os número são de levantamento feito pelo reportagem do A Hora a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que são de acesso público.

Cultura do associativismo

Para o sociólogo Renato Zanella Filho, o fenômeno tem explicação por um aspecto cultural da região. “Tem a ver com a nossa cultura associativa, cooperativa e comunitária. É uma cultura regional. Mais de 80% da nossa população do Vale é associada a alguma cooperativa ou entidade.”

Zanella acredita que boa parte do contingente é de pessoas filiadas há bastante tempo.

“Muitas pessoas se filiaram e nem se lembram.

Antigamente se fazia movimentos de filiações.

Era uma questão formal e de poder de barganha eleitoral”, diz.

Crise de representatividade Historiador e coordenador do curso de História da Univates, Mateus Dalmaz avalia que há um desgaste na imagem dos partidos de forma geral, o que se reflete nos novos nomes das agremiações.

“Há um fenômeno oposto ao que ocorreu na redemocratização. Usar a palavra partido era sinônimo de uma volta da democracia. Agora, vemos o

movimento de retirar a palavra “partido”, de se desvincular de uma imagem que se desgastou nos últimos 30 anos”, avalia

Dez maiores se mantêm

O partido com maior número de filiados na região - e no país - é o MDB, com 13,1 mil eleitores no Vale. Em segundo lugar, vem o Progressistas, com 10,1 mil. Em terceiro, o PDT, com 8,9 mil.

Comparando as maiores siglas de 2020 com as de quatro anos atrás, as dez primeiras do ranking se mantêm.

Dalmaz destaca que a liderança de Progressistas e MDB tem origens no período da ditadura militar e do bipartidarismo. Ele recorda que já nos anos 1960, Arena e MDB travavam disputas ferrenhas nos municípios do Vale.

“São partidos que tiveram diretórios espalhados pelos municípios antes de todos outros, desde os anos 60. Isso representa quase três décadas de vantagem em relação a partidos como PSDB, PT, Democratas”, afirma.

Para o historiador, o terceiro maior partido da região, o PDT, tem suas raízes vinculadas aos ideias do trabalhismo, de Alberto Pasqualini e Leonel Brizola.

“Não à toa, são nomes que cruzam a cidade, a avenida e a BR386. Isso é muito significativo simbolicamente”, conclui.

PSL e o fenômeno Bolsonaro

Partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu presidente, o PSL foi o que mais ganhou in-

Comparação entre dados de 2016 e 2020

tegrantes nos últimos quatro anos. O partido tinha apenas oito filiados nas eleições de 2016. Em quatro anos, ganhou 606 novas assinaturas.

Em muitos municípios, a criação é recente. É o caso de Estre-

la, onde a sigla se formou em abril de 2019 a partir da saída de um grupo do PR. Presidente da sigla no município, Eduardo Wagner atribui o crescimento diretamente à afinidade com o presidente.

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“O crescimento foi natural em função do Bolsonaro, pois foi o partido pelo qual ele se elegeu.

O pessoal que é muito adepto do Bolsonaro criou esse partido na região”, avalia.

Após eleito, o presidente deixou a legenda. Sem partido, ele articula a criação de uma nova sigla, ainda sem assinaturas suficientes. “Com a saída do Bolsonaro do PSL, pode haver uma migração de seus adeptos para o novo partido. Acredito que a Aliança será o maior partido do Brasil em dois anos”, diz.

Em Estrela, maior partido não tem vereador Com 40 anos em Estrela, o PDT já teve cerca de 2 mil integrantes. “É um trabalho da fundação, onde o pessoal tinha muita afinidade com o Brizola. Hoje, as pessoas já não têm muita afinidade com partidos, não se preocupam com a ideologia”, afirma o presidente municipal Paulo Argeu Fernandes, que é filho do fundador José Walmor Fernandes.

Em relação à pouca representatividade nos cargos eletivos, Fernandes cita uma frase atribuída a seu correligionário Alceu Collares: ‘time que não joga perde torcida’.

“O partido não concorreu na majoritárias em algumas oportunidades e não se preparou para as eleições. Deixamos a desejar em função de não termos candidato”, afirma. Para este ano, ele afirma que a sigla deve voltar a ter candidato a prefeito.

No Vale do Taquari, um a cada cinco eleitores tem filiação partidária

(19,5%)

No Brasil, um a cada nove eleitores tem filiação

(11,5%)

32 partidos no Vale

O Brasil tem 33 partidos políticos registrados no TSE. A única agremiação que não tem representação regional é o PCB. Em relação ao pleito municipal de 2016, a região ganhou três novas siglas. Entre elas, está a UP (Unidade Popular), com apenas uma pessoa filiada na região. Além deste, o PMB também tem apenas um representante. Os dois partidos existem apenas em Lajeado.

Aumento em Lajeado

Município com maior número de eleitores, Lajeado é

também o que apresentou crescimento mais significativo no número de filiados. Os dados do TSE apontam que 527 pessoas se vincularam a partidos nos últimos quatro anos. Ao todo, são 7.130 mil filiações no município.

Os Progressistas lideram com 1408 filiados, entre eles o prefeito Marcelo Caumo e cinco dos 15 vereadores. O segundo maior é o PDT, com 1051. O maior crescimento registrado

na cidade foi do MDB, que ganhou 185 integrantes.

Redução em Taquari Em Taquari, observa-se fenômeno inverso. Desde 2016 até o atual momento, 979 pessoas deixaram a participação partidária.

A sigla que teve a maior redução foi o MDB, que perdeu 598 membros. Presidente munici-

Comparação entre dados de 2016 e 2020

pal do partido, Roberto Guimarães se diz surpreso com o número. “Me pegou de surpresa. Não tivemos nenhum movi-

mento de desfiliações”, afirma.

Ainda assim, segue sendo o maior partido da cidade, com 1.585 integrantes.

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DIA DOS PAIS

Compras ficam para última hora GABRIEL SANTOS

Após semana de restrições no comércio, lojistas acreditam que movimento será maior neste sábado GABRIEL SANTOS Gabriel@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

O cenário imposto na última semana com a mudança nas bandeiras do Distanciamento Controlado do Governo do Estado prejudicou o comércio em uma das datas mais importantes do ano, o Dia dos Pais. Nas maiores cidades do Vale, lojistas esperam aumentar as vendas neste final de semana com o lançamento de promoções.

Um estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigen-

tes Lojistas (CNDL) aponta uma diminuição de 9% nas intenções de compra dos brasileiros. A expectativa é que a data movimente cerca de R$ 18 bilhões na economia do país. A pesquisa ouviu 1.006 consumidores das 27 capitais entre os dias 9 e 15 de julho.

Com o fechamento de muitas lojas, somado à insegurança de parte da população em manter o isolamento social, as compras pela internet também devem aumentar, assim como o número de empresas que abriram canais na internet para o atendimento ao consumidor.

O presidente da CDL Lajeado, Aquiles Mallmann, destaca a importância dos lojistas se adaptarem à realidade imposta pela pandemia e o sistema de bandeiras, principalmente na adoção de protocolos de segurança. “Estamos apostando na confiança do cliente”.

Um dos fatores citados por Mallmann é os primeiros dias

úteis do mês, na qual a maioria da população recebe o pagamento. Para o presidente do Sindilojas, Kiko Weimer, o comportamento do consumidor deve ser cauteloso. “A principal procura é por itens de necessidade como confecções e calçados”.

Weimer acredita que as medidas anunciadas pelo governo estadual durante a semana afetaram bastante o comércio local.

“Muitos ficaram indecisos. Não se sabia de poderia abrir ou fechar. Isso trouxe um efeito negativo nas vendas”, avalia.

Mais promoções Em Estrela, o gerente de loja Danúbio Scheer, 25, percebeu uma movimentação menor no início da semana após a região ser classificada na bandeira vermelha. “Com a flexibilização, clientes voltaram a procurar as lojas. A procura de produtos aumentou”, destaca.

Gasolina e energia elétrica puxam alta da inflação DIVULGAÇÃO

Apesar da redução no consumo, preços regidos por contratos e pelo mercado externo elevam IPCA de julho para o maior patamar dos últimos quatro anos FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

Preço dos alimentos se mantiveram estáveis em julho, aponta IBGE

PAÍS

O preço do barril de petróleo e a conta de luz puxaram o aumento da inflação no país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,36% em julho, o maior resultado para o mês desde 2016, quando o IPCA foi de 0,52%.

Nos últimos 12 meses, o acumulado da inflação é de 2,31%. Percentual abaixo da meta do governo, prevista para 4% no ano.

A economista Cintia Agostini pontua as diferenças no conjunto de preços. Segundo ela, há três conceitos. O primeiro baseado na lógica de oferta e demanda. Neste quesito,

não houve aumento, pois o consumo das famílias está baixo. Isso faz com que os preços caiam.

O segundo tem relação com serviços concedidos, em que há contratos prevendo reajustes, como é o caso das tarifas de energia elétrica, um dos responsáveis pela alta da inflação. O outro se trata do mercado externo, do preço do barril de petróleo. Com a alta, a gasolina teve um aumento acima dos 3%, o que impactou sobre o IPCA. Os dados sobre a inflação em julho foram divulgados nessa sextafeira pelo IBGE. Conforme a última pesquisa Focus, do Banco Central, a

estimativa é que a inflação fique em 1,63% neste ano.

Deflação no vestuário e alimentos estáveis Entre os grupos com queda nos preços, o destaque foi vestuário (-0,52%), que registrou o 3º mês consecutivo de deflação.

Os preços dos alimentos e bebidas seguiram estáveis. As maiores elevações nos neste grupo fica por conta das carnes (3,68%), leite longa vida (3,79%), arroz (2,20%) e frutas (1,09%).

Os produtos que mais caíram foram: batata-inglesa (-24,79%), cenoura (-20,67%) e tomate (-16,78%).

Lojistas apostam em promoções para impulsionar vendas na reta final

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020 Apresentado por

SICREDI OURO BRANCO - Teutônia

Sicredi disponibiliza R$ 22,9 bi para o Plano Safra 2020/2021 O SICREDI INICIA O NOVO ANO SAFRA COM A EXPECTATIVA DE REALIZAR, APROXIMADAMENTE, 227 MIL OPERAÇÕES DE FOMENTO AO AGRONEGÓCIO E A AGRICULTURA FAMILIAR

P

ara reforçar sua forte atuação junto ao produtor rural brasileiro, consolidando a posição entre os principais financiadores do setor, o Sicredi irá disponibilizar mais de R$ 22,9 bilhões em crédito rural no Plano Safra 2020/2021. A projeção é que os recursos sejam disponibilizados para, aproximadamente, 227 mil operações em todo País.

Sicredi Ouro Branco

No Plano Safra 2019/2020, a Sicredi Ouro Branco, com atuação em 21 municí-

pios dos Vales do Caí e Taquari, realizou 2.473 operações, totalizando R$ 181 milhões de crédito disponibilizado. Do total de operações, 60% foram destinadas para a agricultura familiar, principalmente com recursos provenientes da Poupança.

No Plano Safra 2020/2021, a Cooperativa estará disponibilizando 242 milhões em recursos, um crescimento de 34% em relação ao ano Safra anterior e já está recebendo os projetos e iniciando as contratações.

O Sicredi desenvolve a democratização do acesso ao crédito, direcionando os recursos da sua Carteira de Poupança para financiar a agricultura familiar e o agronegócio como um todo, impactando diretamente nas comunidades com geração de renda, empregos e qualidade de vida às pessoas.

“O crédito rural é fundamental para a agricultura familiar e o agronegócio continuarem sendo a mola propulsora do desenvolvimento da região, do Estado e do País”.

Ressalta Neori Ernani Abel, Presidente da Sicredi Ouro Branco.

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Produzido por

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

LAJEAD

PARA ONDE VAI A CIDADE CO

Aprovado nesta semana pela câmara, documento visa regrar o crescimento da cidade para os próximos anos. Plano divide a cidade em sete zoneamentos. Desafio é orientar a expansão urbana e garantir qualidade de vida MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

LAJEADO

A

pós mais de um ano em tramitação no Legislativo, o novo Plano Diretor agora aguarda sanção do prefeito Marcelo Caumo. O texto substituirá a lei anterior, que era de 2006.

Nos 14 anos que separam a apreciação das duas matérias, muita coisa mudou. Lajeado teve um crescimento acelerado e, por vezes, desordenado.

Embora seja de extrema relevância para projetar o crescimento da cidade, o Plano Diretor é um projeto denso, complexo e recheado de termos técnicos. Até por isso, poucas pessoas possuem um entendimento geral sobre o que ele impactará

na vida da comunidade.

A novela envolvendo o novo Plano Diretor durou mais de três anos. Iniciou com a contratação de um arquiteto para revisão e elaboração, ainda em março de 2017, passando pela realização de reuniões nos bairros e de audiências públicas, a entrega à câmara de vereadores – onde teve longa tramitação – até chegar a agosto deste ano, com a votação e aprovação em plenário.

Zona de Controle Especial (ZCE): área periférica do território municipal, garantindo a preservação e manutenção de suas características naturais, com o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo compatíveis com a proteção ambiental e segurança da população.

“Grandes benefícios”

Arquiteto, Giancarlo Bervian assumiu a secretaria de Planejamento e Urbanismo em abril. Herdou de seu antecessor, Rafael Zanatta, um projeto pronto e completo.

Mas nem por isso deixou de estudá-lo, de analisar cada detalhe do texto.

Para Bervian, o novo Plano Diretor trará grandes benefícios à comunidade. Primeiro, pelo fato de ser um documento novo, 14 anos após a atualização mais recente. Neste período, a cidade passou por grandes transformações.

“Uma das coisas que se pretende é facilitar a vida de pessoas que moram em bairros mais distantes. Elas acabam vindo ao Centro por uma razão ou outra. Seja por hospital, supermercado, comércio, coisas que se concentram no Centro e que os zoneamentos anteriores não permitiam que construísse isso em outros bairros. Agora, teremos uma distribuição mais equilibrada”, explica.

Divisão por zonas Uma das grandes mudanças com o novo Plano Diretor é a divisão da cidade em zoneamentos. Inicialmente, seriam 11 zonas

Zona 5: ocupação unifamiliar, com baixa densidade, permitindo atividades de apoio aos moradores locais.

Zona Industrial (ZI): predominância de indústrias e prestadores de serviços, com tamanho de lotes maiores e localização estratégica para minimizar conflitos entre outras atividades.

espalhadas entre os bairros. Porém, o governo alterou o projeto ao longo do processo, reduzindo para sete.

“Para fazer uma construção, tem que entender a cidade, as características de cada local e o que ela tem de suporte. Sem esse regramento, se evita prejuízos futuros. Antes, era complicado de entender cada zoneamento. A partir do mapa, se consegue identificar o zoneamento, o

Detalhes do zoneamento Zona 1: diversidade de usos, de alta de veitamento da infraestrutura existente; Zona 2: diversidade de usos, de média-a aproveitamento da infraestrutura existen Zona 3: ocupação unifamiliar, multifa mento da infraestrutura existente e diver Zona 4: ocupação unifamiliar e multif infraestrutura existente e diversificação d Zona 5: ocupação unifamiliar, com ba moradores locais; Zona de Controle Especial (ZCE): áre preservação e manutenção de suas carac râmetros de uso e ocupação do solo com população; Zona Industrial (ZI): predominância d nho de lotes maiores e localização estraté des.

que aquilo te permite, se é área residencial, comercial, se pode ter posto de saúde”, salienta Bervian.

Conforme a tabela de índices, para três zonas (1, 2 ,3) não haverá limite de altura para edificações. Isso ocorre em áreas do Centro e bairros como Florestal, São Cristóvão, Moinhos e Universitário. Já nas zonas 4 e 5 – e na Zona de Controle Especial (ZCE) – o limite máximo será de

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

ALDO CÉSAR LOPES

DO 2040

OM O NOVO PLANO DIRETOR

Áreas como o bairro Conventos estão em plena expansão, com o surgimento de loteamentos

DETALHES DO ZONEAMENTO

ensidade, indutoras de desenvolvimento com apro-

alta densidade, indutoras de desenvolvimento, com nte; amiliar e misto, com média densidade, aproveitarsificação de atividades; familiar, com baixa densidade, aproveitamento da de atividades, inclusive atividades agrícolas; aixa densidade, permitindo atividades de apoio aos

ea periférica do território municipal, garantindo a cterísticas naturais, com o estabelecimento de pampatíveis com a proteção ambiental e segurança da

de indústrias e prestadores de serviços, com tamaégica para minimizar conflitos entre outras ativida-

nove metros. Elas ficam em áreas mais distantes dos bairros Conventos, São Bento e Imigrante.

Cidade mista

Vice-presidente da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Vale do Taquari (Seavat), Marta Peixoto avalia que a intenção do Plano Diretor é tornar a cidade mista, criando novos centros para facilitar

Zona 4: ocupação unifamiliar e multifamiliar, com baixa densidade, aproveitamento da infraestrutura existente e diversificação de atividades, inclusive atividades agrícolas.

Zona 3: ocupação unifamiliar, multifamiliar e misto, com média densidade, aproveitamento da infraestrutura existente e diversificação de atividades.

Zona 2: diversidade de usos, de média-alta densidade, indutoras de desenvolvimento, com aproveitamento da infraestrutura existente.

Zona 1: diversidade de usos, de alta densidade, indutoras de desenvolvimento com aproveitamento da infraestrutura existente.

a convivência. A entidade participou da construção do documento e das discussões promovidas pela câmara de vereadores.

“Houve uma simplificação das tabelas e mapas. A verticalização já vem ocorrendo e passa a ser um fator consolidado, mas agora é necessário ter áreas maiores para poder subir construções”, sintetiza.

Marta elogia o plano vigente, que também contou com a participação de

AS PRINCIPAIS NOVIDADES DO PLANO DIRETOR • Permissão para que mais áreas tenham mais tipos de uso para que as pessoas possam resolver seu dia a dia mais perto de casa, sem necessidade de grandes deslocamentos; • Projeção das principais futuras vias do município, evitando que se construa sobre estes espaços, organizando melhor o fluxo do trânsito; • Realização de oito transposições urbanas ao longo da BR-386, da ERS-130, da ERS-421 e da ERS-413 para permitir melhor ligação entre bairros e áreas cortadas por estas vias; • Novo zoneamento, prevendo tipos de ocupação para cada espaço e áreas específicas para determinadas atividades. O novo Plano Diretor prevê o incentivo ao uso mais comercial de grandes vias urbanas e o de construções em algumas áreas mais do que outras; • Simplificação das tabelas de uso e zoneamento, tornando mais fácil para os empreendedores saberem as características dos empreendimentos que poderão construir em cada local e o tipo de atividade que pode ser desenvolvida em cada área; • Implantação de atividades inovadoras em determinadas regiões do município para incentivar a revitalização de locais históricos e a ocupação de áreas voltadas à tecnologia e inovação.

profissionais da Seavat. “Durante os anos e com o crescimento da cidade ele foi modificado, o que lhe rendeu o termo de colcha de retalhos. Mas foi o norteador do nosso crescimento ordenado como cidade”, ressalta.

“O crescimento é certo.

Tem que ter estrutura” Presidente do Centro de Apoio às Asso-

ciações de Bairros (antiga Uambla), Martires Valandro elogiou a construção do Plano Diretor, que vai regrar o progresso da principal cidade da região.

“Somos uma cidade polo. O crescimento é certo. Mas tem que ter estrutura. Acredito que o plano foi muito bem estudado. Da maneira como estava, muitas pessoas que queriam empreender na cidade não conseguiam”, opina.

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

ALDO CÉSAR LOPES

DO 2040

OM O NOVO PLANO DIRETOR

Áreas como o bairro Conventos estão em plena expansão, com o surgimento de loteamentos

DETALHES DO ZONEAMENTO

ensidade, indutoras de desenvolvimento com apro-

alta densidade, indutoras de desenvolvimento, com nte; amiliar e misto, com média densidade, aproveitarsificação de atividades; familiar, com baixa densidade, aproveitamento da de atividades, inclusive atividades agrícolas; aixa densidade, permitindo atividades de apoio aos

ea periférica do território municipal, garantindo a cterísticas naturais, com o estabelecimento de pampatíveis com a proteção ambiental e segurança da

de indústrias e prestadores de serviços, com tamaégica para minimizar conflitos entre outras ativida-

nove metros. Elas ficam em áreas mais distantes dos bairros Conventos, São Bento e Imigrante.

Cidade mista

Vice-presidente da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Vale do Taquari (Seavat), Marta Peixoto avalia que a intenção do Plano Diretor é tornar a cidade mista, criando novos centros para facilitar

Zona 4: ocupação unifamiliar e multifamiliar, com baixa densidade, aproveitamento da infraestrutura existente e diversificação de atividades, inclusive atividades agrícolas.

Zona 3: ocupação unifamiliar, multifamiliar e misto, com média densidade, aproveitamento da infraestrutura existente e diversificação de atividades.

Zona 2: diversidade de usos, de média-alta densidade, indutoras de desenvolvimento, com aproveitamento da infraestrutura existente.

Zona 1: diversidade de usos, de alta densidade, indutoras de desenvolvimento com aproveitamento da infraestrutura existente.

a convivência. A entidade participou da construção do documento e das discussões promovidas pela câmara de vereadores.

“Houve uma simplificação das tabelas e mapas. A verticalização já vem ocorrendo e passa a ser um fator consolidado, mas agora é necessário ter áreas maiores para poder subir construções”, sintetiza.

Marta elogia o plano vigente, que também contou com a participação de

AS PRINCIPAIS NOVIDADES DO PLANO DIRETOR • Permissão para que mais áreas tenham mais tipos de uso para que as pessoas possam resolver seu dia a dia mais perto de casa, sem necessidade de grandes deslocamentos; • Projeção das principais futuras vias do município, evitando que se construa sobre estes espaços, organizando melhor o fluxo do trânsito; • Realização de oito transposições urbanas ao longo da BR-386, da ERS-130, da ERS-421 e da ERS-413 para permitir melhor ligação entre bairros e áreas cortadas por estas vias; • Novo zoneamento, prevendo tipos de ocupação para cada espaço e áreas específicas para determinadas atividades. O novo Plano Diretor prevê o incentivo ao uso mais comercial de grandes vias urbanas e o de construções em algumas áreas mais do que outras; • Simplificação das tabelas de uso e zoneamento, tornando mais fácil para os empreendedores saberem as características dos empreendimentos que poderão construir em cada local e o tipo de atividade que pode ser desenvolvida em cada área; • Implantação de atividades inovadoras em determinadas regiões do município para incentivar a revitalização de locais históricos e a ocupação de áreas voltadas à tecnologia e inovação.

profissionais da Seavat. “Durante os anos e com o crescimento da cidade ele foi modificado, o que lhe rendeu o termo de colcha de retalhos. Mas foi o norteador do nosso crescimento ordenado como cidade”, ressalta.

“O crescimento é certo.

Tem que ter estrutura” Presidente do Centro de Apoio às Asso-

ciações de Bairros (antiga Uambla), Martires Valandro elogiou a construção do Plano Diretor, que vai regrar o progresso da principal cidade da região.

“Somos uma cidade polo. O crescimento é certo. Mas tem que ter estrutura. Acredito que o plano foi muito bem estudado. Da maneira como estava, muitas pessoas que queriam empreender na cidade não conseguiam”, opina.

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A HORA | Final de Semana, 8 e 9 de agosto de 2020

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br / © Revistas COQUETEL Surpreso; admirado (p. ext.)

Característica colorida de vestidos Que gasta dinheiro excessivamente

"A Fonte", escultura de Marcel Duchamp Liga metálica alternativa à platina

Cada nível de um jogo eletrônico Conterrâneas do atleta Usain Bolt

Cidade italiana Morcego, em inglês

(?)

Chapéu, jogador de sinuca Permanências Iguaria mineira Livro do Antigo Testamento (Bíblia)

Resumo da novela Fina Estampa

Juan fica impressionado com a disposição de Wallace no treino da consola Guaracy, e os dois acabam se beijando. Esther chega com Vitória a uma casa de campo. Juan fica impressionado com a disposição de Wallace no treino. Guaracy revela a Paulo que Esther fugiu porque a mãe biológica de Vitória quer afastá-la da filha.

Privilégio inexistente na casa do "BBB"

TOURO: Conforto e sossego serão as palavras de ordem para o seu signo neste sábado. Credo, que delícia, hein?!

ESCORPIÃO: Sabadou e você pode contar com um dia muito produtivo no trabalho.

GÊMEOS: Gêmeos, meu cristalzinho, a Lua brilha em sua Casa 11 e estimula as parcerias e associações.

SAGITÁRIO: Sagita, hoje o sabadão é perfeito sem defeitos para curtir as coisas boas e divertidas da vida.

CÂNCER: Você não merece palmas, merece o Tocantins inteiro! É que hoje, o dia deve ser muito produtivo para você no trabalho.

CAPRICÓRNIO: Hoje a Lua está de rolê por sua Casa 4, significa que assuntos de casa e família terão prioridade para você.

LEÃO: O céu dá sinal verde para você viajar e visitar quem mora longe, mas tome medidas de prevenção caso decida matar a saudade.

AQUÁRIO: Simpatia e boa lábia ajudarão você a conseguir tudo que quiser hoje. É pra glorificar de pé, hein?!

VIRGEM: Virgem, a Lua brilha na sua Casa das Transformações e desperta um desejo enorme de mudar a vibe ao seu redor.

PEIXES: Peixes, a Lua é fada sensata?

Com certeza, que ela brilha em sua Casa 2 e indica uma boa fase para você.

Agência reguladora do petróleo (sigla)

Forma das rampas de skate

Cobalto (símbolo)

Determinada antecipadamente

Possuidor

Filha de Júpiter na Mitologia romana

Queimação Time que revelou Neymar

Escolha difícil (p. ext.)

Festa católica do dia 25 de dezembro

Espaço para jogos de azar Timbre, em inglês

A raça "pura", segundo Hitler

Inscrição à porta do banheiro masculino

Aveia, em inglês Flecha Consoantes de "roque"

Desafio constante para o surfista

Marca da caricatura Rede local (Inform.)

Primeiro Produto posto de obtido da oficial mamona superior Doido; maluco (bras.)

37

37

BANCO

Primeiro posto de oficial superior ,

@editorapixel

/editorapixel

Livro A vida de Bela

Marca da caricatura Rede local (Inform.)

Flecha Consoantes de "roque" Desafio constante para o surfista

Aveia, em inglês

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Escolha difícil (p. ext.)

-

Conheça as histórias e os segredos do talento teen por trás das câmeras!

Inscrição à porta do banheiro masculino Timbre, em inglês

Queimação Time que revelou Neymar

Forma das rampas de skate

Erva-doce País encravado em Roma Gosta de Bebida de maçã do réveillon

Solução

Festa católica do dia 25 de dezembro Possuidor

Cobalto (símbolo)

Agência reguladora do petróleo (sigla)

Rita Lee, cantora Cede; outorga

Oferenda de Candomblé (bras.)

"A Fonte", escultura de Marcel Duchamp Liga metálica alternativa à platina

(?)

Chapéu, jogador de sinuca

Melão, em inglês Alimento milagroso

E

1 GANHADOR

A

ACUMULOU!

F

09-21-30-41-42-43

01 03 04 08 10 11 12 13 14 15 18 19 21 22 25

A

Cada nível de um jogo eletrônico Conterrâneas do atleta Usain Bolt

O

Cidade italiana Morcego, em inglês

F U A D O R S RU I E L O N E B O S R L I D A DE A N P A C O R D O R I NO C T O N E A A L S E T A L A N U E L A

; admirado ext.) tica colorida stidos

P B A N J A D I A T U M A M A S AN I I V A C D A A R T U N A I A CA S S A N A O N D O T A J O R T U S Q

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LIBRA: Vários astros vão dar aquele up maroto em sua popularidade e geral vai querer a sua companhia neste sábado.

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3/bat — oat — rui. 4/tone. 5/melon — pádua. 7/fortuna.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Erva-doce País encravado em Roma

Orlando Drummond, humorista carioca

ÁRIES: Você pode contar com um sábado animado, empolgante e com fartos momentos de alegria e descontração.

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E E S S T T U A P M O P R A DA F O L O D R I A L L E M M A

© Revistas COQUETEL

HORÓSCOPO

Gosta de Bebida de maçã do réveillon

3/bat — oat — rui. 4/tone. 5/melon — pádua. 7/fortuna.

Gouveia explica para Beatriz e Celina como será o processo que enfrentarão.

Beto entra em contato com Esther, e Guaracy fica perplexo ao saber que Beatriz denunciou Danielle. Alice estranha a depressão de Íris. Pereirinha dispensa Tereza Cristina, que fica furiosa. Grisel-

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

SEGUNDA À SEXTA 12h20min às 13h

APRESENTAÇÃO

EZEQUIEL NEITZKE E CAETANO PRETTO

Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

CRAQUES DO VALE

“O LAJEADENSE ESTÁ NO MEU CORAÇÃO”

Lateral-direito e capitão do alviazul fixou residência em Lajeado após passagem pelo clube em 2011 EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

O

esporte é apaixonante por vários motivos, o principal são pelas histórias contadas e proporcionadas pelos atletas, sejam eles profissionais ou amadores. A história contada hoje é um exemplo disso. Alexandre Bindé teve que superar várias negativas até conseguir realizar o sonho de ser jogador de futebol.

Natural de Três Passos, no norte do Rio Grande do Sul, Bindé participou de diversas peneiras pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina e em todos os lugares recebeu a mesma resposta: “Não!” O sonho de ser atleta profissional ainda teve outro desafio para superar.

Ainda na adolescência se tornou pai. Apesar de todas essas dificuldades nunca desistiu e conseguiu realizar o sonho em 2003.

Na ocasião, Beto Campos (in memorium) iniciou um projeto em Santa Rosa e chamou o atleta para fazer um teste. Depois de um período de treinos foi aprovado.

“Tive um começo tarde, mas bem promissor e que me projetou para a carreira bonita que tive.”

Atleta também atuou no Avenida

Engana-se quem pensa que Bindé sempre foi lateral-direito. O começo no futebol foi bem mais adiantado, com o jogador atuando de meia-atacante. “Sempre fui goleador, era muito metido.” O recuo foi uma estratégia de Beto Campo, pois viu no jogador um misto de marcação com poder de ataque. “Me adaptei tão bem a posição que fui eleito em 2003 o melhor lateral do Estadual Junior e também na Copa FGF.”

“FOI AMOR À PRIMEIRA VISTA” Depois que surgiu no Juventus, Bindé passou por sete clubes até chegar no Lajeadense. A chegada no alviazul foi por acaso. Retornando de Criciúma, decidiu parar em Lajeado para visitar o amigo Serginho Almeida. Na visita, já conversou com Everton Giovanella e Luiz Freire, dirigentes do clube e se acertaram para a temporada. “Foi um amor a primeira vista, desde então o Lajeadense está no meu coração.”

A primeira das duas passagens durou uma temporada e meia, mas foi muito proveitosa. Destaca como positivo ter jogado no Estádio Florestal. “A torcida ficava no campo, fazendo aquele agito. É algo marcante, foi ali que surgiu a paixão pelo clube.”

Depois que saiu do Lajeadense, girou ainda por outros sete clubes até voltar para Lajeado novamen-

te, em 2018. Na cidade encontrou o Lajeadense em outra situação.

Diferente de 2011, o clube agora está na segunda divisão e jogando no Estádio Alviazul. Para Bindé, a troca de lugar distanciou os torcedores do clube. “O Florestal abraçava os jogadores de forma diferente.”

REALIDADE

“Nós vivemos o submundo do futebol”, a frase do jogador relata a realidade de muitos jogadores de futebol no Brasil. Nos 14 clubes que passou na carreira cita o Treze, Paraíba, como o pior clube. No período em que ficou lá, teve complicações de saúde e recebeu pouca assistência. Depois que deixou o clube, moveu uma ação na justiça e ganhou a causa. “A nossa realidade não é o que se passa na Televisão.”

SONHOS

Desde que iniciou a carreira, Bindé sempre teve o sonho de jogar em um clube de Série A de Brasileiro ou jogar na Europa.

Comenta que várias vezes esteve perto de acertar com o Grêmio e Internacional. A que chegou mais perto foi em 2012, quando após ser eleito o melhor lateral-direito do Gauchão, sentou para conversar com os dirigentes mas não houve acerto. “Não levo isso como frustração, levo como uma vitória

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por ter sido lembrado por grandes clubes.”

O atleta comenta que apesar da frustração de não ter jogado em um clube de Série A, conseguiu atuar em grande nível por onde passou. “Minha vontade de jogar futebol sempre foi a mesma por onde passei.”

Indagado se faria algo diferente se fosse começar do zero, Bindé explica que não. “Não sei se tomaria uma decisão diferente dentro da minha carreira, honrei as camisas que vesti.

Sempre fui o mais correto possível.”

MOMENTO MARCANTE Para o lateral, a primeira passagem pelo Lajeadense foi a mais especial. “Foi muito bem acolhido pelos torcedores, clube e funcionários.

Nunca tive isso em outro clube.”

A passagem pelo Lajeadense também mudou a vida da família Bindé, que hoje fixou residência em Lajeado e pretende seguir na cidade após encerrar a carreira. “Amo Lajeado e o Vale. Fui acolhido de uma forma especial por todos.”

FUTURO

Com 36 anos, Bindé caminha para a reta final da carreira. “Apesar da idade, me sinto fisicamente muito bem para jogar.” Atualmente além de jogar, treina a categoria sub 15 do Lajeadense. Com a carteira para trabalhar como treinador na base, Bindé planeja seguir no esporte depois que se aposentar. “Enquanto que tiver perna ainda e os guris não estiverem me atropelando, eu vou seguir jogando. A hora que mudar a situação e a coisa ficar feia, vou parar (risos).

FICHA TÉCNICA NOME: Alexandre Bindé IDADE: 36 NATURAL DE: Três Passos MORA EM: Lajeado POSIÇÃO: lateral-direito CLUBES POR ONDE PASSOU:

Juventus (Santa Rosa), São Luiz (Ijuí), TAC (Três Passos), Glória (Vacaria), Porto Alegre (Porto Alegre), Avenida (Santa Cruz do Sul), Caxias (Caxias), Criciúma (Santa Catarina), Lajeadense (Lajeado), Cerâmica (Gravataí), São José (Porto Alegre), Brasil (Farroupilha), Ypiranga (Erechim), Treze (Paraíba), São Paulo (Rio Grande) e Novo Hamburgo (Novo Hamburgo).

Bindé é o atual capitão do Lajeadense e sonha com o acesso para a primeira divisão

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

“TENTAMOS FAZER COM QUE AS CRIANÇAS SE SINTAM FELIZES” Professor de educação física, Dirceu Vieira Cardoso realiza trabalhos na Adefil e na Alaf ARQUIVO PESSOAL

A FORÇA DO UNIÃO ARQUIVO A HORA

Com uma categoria Veterano atuante, clube viaja pelo Rio Grande do Sul disputando amistosos EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

N EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

• Como iniciou esse projeto na Adefil?

Dirceu Vieira Cardoso – Eu trabalho há muitos anos na Alaf. Sempre trabalhei com projetos sociais. Sempre acompanhei o trabalho da Adefil e cheguei na entidade através do professor Bella, que me indicou. Comecei o trabalho ano passado com eles.

• Quais são os trabalhos que você desenvolve com elas?

Cardoso – Eu faço todas as modalidades esportivas com as crianças, tudo adaptado. Por exemplo o basquete, adapto todas as estruturas para eles poder praticar o esporte. Faço trabalhos artesanais como bocha e disco, nós mesmos fizemos os objetos. É tudo planejado. Planejo bem as atividades, pois não é um numero de exatos de alunos todas aulas, tem vez que tem menos, tem vez que tem mais. A gente sempre tenta trazer qualquer brincadeira ou esporte para que todos possam participar. A gente tenta incluir todos na brincadeira, não excluímos ninguém. Uma vez, uma mãe me questionou como eu conseguia fazer com que todas as crianças participassem, pois sempre que chega na sexta-feira, e o filho dela quer ir para Adefil. A gente tenta fazer com que as crianças se sintam mais feliz possível e que elas se sintam a vontade de vir para as aulas.

• Nesse período de pandemia, como estão os trabalhos?

Cardoso – Com as atividades presenciais paradas. Geralmente faço um vídeo dos brinquedos, das atividades que faço em casa e coloco no grupo. Geralmente peço para eles fazer e registrar com fotos e vídeos. Aí eles fazem. Tem vários vídeos na página do facebook da Adefil que as próprias crianças fizeram e mandaram para gente.

• Como trabalhar o psicológico da criança nesse momento tão difícil como estamos passando?

Cardoso – Eu normalmente faço vídeos chamadas com eles. Brinco, converso, conto piadas e interajo.

Tento ser positivo e digo que logo a gente está de volta. De vez em quando a gente faz visitas para os alunos. Alguns a gente distribuiu brinquedos. Chegamos a fazer até uma mini gincana virtual. Assim a gente vai trabalhando com ele.

• Além do trabalho na Adefil, você também tem uma participação muito boa nos projetos sociais da Alaf.

Qual a importância desses trabalhos na formação da criança como cidadã?

Cardoso – Faz dez anos que trabalho com isso. Muitos pais me perguntam se meu filho vai ser jogador, eu tento falar para eles para trabalhar a disciplina das crianças. A gente tem que trabalhar sempre a cabeça das crianças. Se eles tiverem uma cabeça boa, vão ser o profissional que quiserem.

o coração do bairro Carneiros, surge um dos principais clubes do Vale do Taquari. A história da Sociedade União Carneiros iniciou em 1972 com um grupo de amigos interessado em disputar competições de futebol.

A primeira diretoria era composta por: Danilo Gerhardt (presidente), Milton Gerhardt (vice-presidente), Valmor Gerhardt (primeiro secretário), Egon Diedrich (segundo secretário), Avelino Yungs (tesoureiro) e Heitor Becker (se-

Em 2014, União Carneiros fez história ao conquistar dois títulos regionais

gundo tesoureiro).

Junto com o crescimento estrutural, surgiram os títulos. O primeiro foi o municipal de Lajeado, em 1981. O União voltaria a vencer a competição em outras oito oportunidades, sendo considerado o maior campeão de Lajeado.

Em 2007, a equipe levantou a primeira taça regional. A conquista, conforme o técnico Sírio Pereira, foi uma homenagem ao então diretor Guido Gerhardt. Na época, ele enfrentava um câncer e

• Quais as ações que vocês fazem para movimentar a sede esportiva?

Airton Becker – Hoje temos uma sede social onde acomodamos 500 pessoas. Fizemos nosso eventos sociais ali, além de alugar o espaço para terceiros. Nossa estrutura tem uma arquibancada de 800m coberto com capacidade para 2,5 mil pessoas. Nos últimos anos fizemos uma reforma completa nos vestiários, trabalhamos muito para deixar o clube em boas condições para receber atletas de várias partes do Estado. Fizemos jogos de veteranos onde a gente recebe Grêmio, Caxias, Esportivo. Acho bacana essa integração, o pessoal que vem jogar aqui. Ex-jogadores, eles tiram fotos, elogiam a estrutura. Isso no estimula para trabalhar, deixar sempre o nosso estádio limpo e organizado. Cada fim do ano fizemos festas dos sócios e outras turmas que trabalham dentro do clube. A grande força que mantém o clube são as atividades do veterano que tem calendário fechado o ano todo.

Através dele conseguimos ter renda. A cada jogo por exemplo temos de 70 a 80 almoços.

• Vocês vão para o Regional Aslivata? É muito cedo para falar. Não sabemos o que vai acontecer. O clube tem muita vontade de participar novamente, vamos ver o que acontece, tomara que tudo passe o mais breve possível. Isso faz falta para gente, estamos motivado para participar, mas de momento é cedo pra falar.

sonhava em ver o time que fundou ser campeão do Vale do Taquari.

“Aprendi a amar o União por causa dele, pois ele fazia do clube uma extensão de sua casa e da família,” relata Pereira.

Em 2014, o União viveu o ápice ao conquistar o Regional nas duas categorias: titular e aspirante. Foi a primeira vez na história da Aslivata que um clube levantou as duas taças em uma mesma edição.

FICHA TÉCNICA NOME COMPLETO DO CLUBE:

Sociedade União Carneiros

ANO DE FUNDAÇÃO: 1972 MUNICÍPIO: Lajeado PRINCIPAIS TÍTULOS:

Bicampeão regional na categoria titular (2007 e 2014), bicampeão regional na categoria aspirante (2013 e 2014). Nove vezes campeão municipal (1981, 1990, 1991, 2002, 2004, 2007, 2008, 2009 e 2010). Campeão Municipal feminino de Lajeado (2016);

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Temporada 2020 inicia de forma tardia e, com incertezas em meio à pandemia, tem o final previsto apenas para 2021

A HORA ESPORTE | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

VAI COMEÇAR

CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

O

Campeonato Brasileiro finalmente vai começar.

Em meio à pandemia de coronavírus e com um calendário atípico, o Brasileirão 2020 estava previsto para iniciar em maio e será finalizado apenas em 2021. Sem torcidas, respeitando protocolos de segurança e higiene, e com diversas peculiaridades causadas pelas covid-19, o campeonato tem tudo para ser um dos mais diferentes dos últimos anos.

Atual campeão, o Flamengo segue como o grande favorito ao título. Mesmo sem Jorge Jesus na casamata, o Rubro-Negro manteve praticamente todo o elenco e se reforçou bem para conquistar o bicampeonato.

A Dupla Gre-Nal entra com expectativas parecidas para o campeonato. Com Renato Portaluppi, o Grêmio quer manter o retrospecto recente e se manter nas primeiras posições para garantir a classificação direta para a Libertadores ou, até, brigar pelo título.

Sob o comando de Eduardo Coudet, o Internacional quer no mínimo

Atual campeão, Flamengo entra como grande favorito e é o time a ser batido neste Brasileirão

manter a campanha feita no ano passado, quando se classificou para a fase prévia da Libertadores. Mas, com um novo estilo de jogo e com os reforços que chegaram, o time pode ainda surpreender e brigar entre as primeiras colocações.

ESTREIA FORA DE CASA O Colorado é o primeiro time do estado a estrear neste final de semana. No sábado, vai até o Paraná enfrentar o Coritiba, no Estádio Couto Pereira, às 19h30min. Depois de ser eliminado do Gauchão, o time terá RICARDO DUARTE

apenas o Brasileirão para jogar até que a Libertadores retorne.

Para este jogo, Coudet deve promover algumas alterações na equipe. De fora do Gre-Nal, Renzo Saravia deve voltar à lateral-direita. No meio, Musto pode ir para o banco para que Rodrigo Lindoso retorne ao time e, por conta de uma lesão, Edenilson pode dar lugar para Nonato ou Praxedes.

O provável time do Inter para a partida tem: Marcelo Lomba; Saravia, Bruno Fuchs, Victor Cuesta e Moisés; Musto (Lindoso), Marcos Guilherme, Nonato (Praxedes) e Boschilia; Thiago Galhardo e Paolo Guerrero.

Do outro lado, estará o Coritiba, time que retorna à primeira divisão depois de dois anos na Série B. Assim

como o Inter, o time inicia o Brasileirão depois de perder para o grande rival na final do Campeonato Paranaense.

Com figuras conhecidas da Dupla Gre-Nal, o time comandado por Eduardo Barroca deve ter: Alex Muralha; Patrick Vieira, Rhodolfo, Sabino e William Matheus; Nathan Silva, Matheus Galdezani e Gabriel; Thiago Lopes, Igor Jesus e Robson.

PARA INICIAR COM O PÉ DIREITO O Tricolor dá um tempo na disputa do Gauchão e passa a se concentrar no Campeonato Brasileiro. A estreia

do time é no domingo, às 19h, contra o Fluminense, na Arena. Depois de vencer e eliminar o grande rival no estadual, o Grêmio quer também iniciar o nacional com o pé direito.

Para a partida, o técnico Renato Portaluppi deve manter a mesma base de escalação das últimas partidas. As dúvidas são na lateral-direita, com a possível volta de Victor Ferraz no lugar de Orejuela, e no ataque. Everton está acertado com o Benfica e não deve mais atuar pelo Tricolor.

O provável time do Grêmio para a partida tem: Venderlei; Victor Ferraz (Orejuela), Pedro Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Maicon e Matheus Henrique; Alisson, Jean Pyerre e Pepê; Diego Souza.

Adversário da noite, o Fluminense é comandado por um velho conhecido do torcedor gaúcho: Odair Hellmann. O time carioca não joga uma partida oficial desde o início de julho, quando perdeu para o Flamengo a final do Campeonato Carioca.

Mesmo em início de campeonato, o Flu terá pelo menos cinco desfalques, entre eles Paulo Henrique Ganso.

A provável escalação para a partida tem: Muriel; Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Yuri, Dodi, Yago Felipe e Nenê; Marcos Paulo e Evanilson.

LUCAS UEBEL

10

primeiros jogos Coritiba x Inter – Couto Pereira Inter x Santos – Beira-Rio Fluminense x Inter – Maracanã

Grêmio x Fluminense – Arena Ceará x Grêmio x Castelão Grêmio x Corinthians – Arena

Inter x Atlético-GO – Beira-Rio

Flamengo x Grêmio – Maracanã

Inter x Atlético-MG – Beira-Rio

Vasco x Grêmio – São Januário

Botafogo x Inter – Nilton Santos

Grêmio x Goiás – Arena

Palmeiras x Inter – Allianz Parque

Grêmio x Sport – Arena

Inter x Bahia – Beira-Rio

Atlético-GO x Grêmio – Serra Dourada

Inter x Ceará – Beira-Rio

Bahia x Grêmio – Pituaçu

Goiás x Inter – Serra Dourada

Guerrero disputará o seu segundo Brasileirão com a camisa do Internacional

Grêmio x Fortaleza – Arena

Diego Souza é a principal esperança de gols para o Grêmio no Brasileirão

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

AGENDA DA BOLA

OBRASILEIRÃO AS INCÓGNITAS ENTRE OS GRANDES: SANTOS, BOTAFOGO, VASCO E FLUMINENSE

O QUE ESPERAR DO BRASILEIRÃO 2020?

Atual campeão, o Flamengo segue como o grande favorita ao título, mas outras equipes se reforçaram para tentar chegar na taça. No meio da tabela, clubes do Nordeste buscam vagas às competições sul-americanas.

Na luta contra o rebaixamento, clubes querem evitar o histórico de subir e logo voltar à Série B.

CAMPEÕES NA ERA DOS PONTOS CORRIDOS

2003 • Cruzeiros

FAVORITO AO TÍTULO: FLAMENGO

O time da Gávea perdeu Jorge Jesus, mas contratou o técnico espanhol Domènec Torrent para manter a hegemonia no Brasil. Com Gabigol, Bruno Henrique, Filipe Luís, Arrascaeta e sua legião de craques, o Flamengo tem tudo para cumprir a meta do bicampeonato

2004 • Santos 2005 • Corinthians 2006 • São Paulo 2007 • São Paulo 2008 • São Paulo 2009 • Flamengo

PODEM SURPREENDER: ATLÉTICO-MG E PALMEIRAS

Com Jorge Sampaoli no comando, o Atlético-MG é o time que mais se reforçou para a disputa do Brasileirão. Chegaram ao clube bons reforços como Keno, Mariano, Léo Sena e os estrangeiros Alan Franco e Junior Alonso. Já o Palmeiras, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, quer reconquistar o título que veio pela última vez em 2018. Entre os destaques do time estão Felipe Melo, Gustavo Gómez e Luiz Adriano.

2010 • Fluminense 2011 • Corinthians

O Corinthians contratou o técnico Tiago Nunes para dar uma nova cara ao Timão. Reforços como Jô, Luan e Cantillo pode fazer com que o time alce voos maiores na competição.

Um de seus maiores rivais, o São Paulo aposta no técnico Fernando Diniz e na mesma base de time do ano passado para conquistar a classificação direta à Libertadores. Já o Athletico quer manter o recente histórico de boas participações, e para isso conta com mais uma leva de bons jogadores vindo da base.

A GRANDE NOVIDADE: BRAGANTINO

Campeão da Série B em 2019, o Bragantino quer surpreender também na Série A. Com o aporte da Red Bull, o time aposta em jovens revelações para chegar abalando o Brasileirão. Destaque do Bahia no ano passado, Artur é o principal jogador do time.

2012 • Fluminense 2013 • Cruzeiro 2014 • Cruzeiro 2015 • Corinthians 2016 • Palmeiras 2017 – Corinthians 2018 – Palmeiras

BUSCAM A VAGA DIRETA À LIBERTADORES: CORINTHIANS, SÃO PAULO E ATHLETICO

Os três clubes cariocas e o Santos podem ser considerados incógnitas. O Botafogo aposta nos estrangeiros Honda e Kalou para surpreender, o Vasco confia no argentino Cano e numa mescla entre experiência e juventude, e o Fluminense contratou velhos conhecidos para reerguer o time. Já o Santos, nas vésperas de iniciar o Brasileirão, anunciou o técnico Cuca como seu novo treinador. Os quatro times podem tanto surpreender e brigar por vagas na parte de cima da tabela, quanto brigar contra o rebaixamento.

2019 – Flamengo

O FANTASMA DO REBAIXAMENTO: ATLÉTICO-GO, CORITIBA, GOIÁS E SPORT

Dos quatro, o Goiás é o único time que estava na Série A em 2019.

Mesmo assim, entra no campeonato com a missão de não ser rebaixado. Entre os seus destaques, estão os experientes Sandro e Rafael Moura. Seu grande rival, o Atlético aposta na base do time que subiu de divisão para, também, permanecer na elite. Já Coritiba e Sport, voltam ao Brasileirão com a missão de ali ficar.

A FORÇA QUE VEM DO NORDESTE: BAHIA, FORTALEZA, CEARÁ

Os três únicos representantes do Nordeste querem fazer uma competição tranquila e, quem sabe, até sonhar com uma vaga para a Libertadores. O Bahia manteve o técnico Roger Machado e conta com os gols de Gilberto para fazer uma boa competição. O Fortaleza se manteve na primeira divisão, e com Rogério Ceni, sonha em melhorar a campanha do ano passado, quando terminou na nona classificação. Já o Ceará, campeão da Copa do Nordeste, quer estender o sucesso alcançado na região para o Brasil inteiro.

Sábado 19h – Fortaleza x Athletico 19h30min – Coritiba x Inter 21h – Sport x Ceará Domingo 16h – Flamengo x Atlético-MG 16h – Santos x Bragantino 16h – Goiás x São Paulo 19h – Grêmio x Fluminense

Série B Sábado 11h – Juventude x CRB 16h – Operário x Figueirense 19h – Cruzeiro x Botafogo-PB 19h – Vitória x Sampaio Corrêa 19h – Avaí x Náutico 21h – Ponte Preta x América 21h – CSA x Guarani Domingo 11h – Oeste x Chapecoense

Série C Sábado 15h – São José x São Bento 17h – Brusque x Ypiranga

Champions League Sábado 16h – Barcelona x Napoli 16h – Bayern de Mun. x Chelsea

Paulista – Final Sábado 16h30min – Palmeiras x Corinthians

Baiano – Final Sábado 16h30min – Bahia x Alagoinhas

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

IDEIAS

Este é um espaço fixo de colunistas convidados pelo A Hora. Cada um escreve um artigo mensal, em espaços previamente estabelecidos e reservados.

Os celulares e a sala de aula... nada como um dia após o outro

CARLOS CYRNE

Professor e vice reitor da Univates

N

a última quarta-feira, recebi uma mensagem da colega professora Viviane Bischoff com uma charge que aponta para a diferença na forma de “encarar” o uso dos telefones celulares em sala de aula. Se até 2019 poderiam ser considerados como um entrave para o desenvolvimento das aulas (pois seriam uma forma de distração para os alunos que deixavam de colocar a atenção nos professores e preferiam estar conectados com suas redes sociais), em 2020 passam a ser um dos canais que viabilizam a conexão dos alunos com os professores e os conteúdos.

As inovações tecnológicas chegam às salas de aula há muito tempo. Se considerarmos desde o surgimento da prensa e a impressão dos primeiros livros, passando pelo uso dos

quadros negros/verdes/brancos, retroprojetores, projetores de slides, tv, vídeo cassete, datashow e outras tantas “ferramentas” podemos dizer que todas trouxeram algum desconforto e a necessidade de adaptação por parte dos professores e dos alunos.

Porém, o impacto da internet, associada ao uso dos smartphones, é de um alcance maior, pois tem permitido a ampliação dos espaços e dos tempos de aprendizagem para além das salas tradicionais. Ao longo dos anos tenho presenciado a mudança de comportamento dos alunos que se mostram, em alguma medida, desestimulados com o uso de “técnicas” tradicionais de ensinagem. Neste contexto o uso de tecnologias de aprendizagem que permitam maior dinamicidade, mediadas ou não por tecnologias, é um requisito que tem de ser atendido. A sala de aula precisa ser ressignifi-

cada e permitir-se ser um espaço para construção coletiva e não somente de transmissão de conceitos, por vezes desconexos com a realidade dos alunos.

Importante destacar que o uso das tecnologias deve ser visto como um meio e não

JONAS RÜCKERT

A

Deputado Estadual MDB/RS

O melhor presente é estar presente!

Por mais que tente me desvincular da ideia que segue, não consigo escapar de um chavão que muito já usei. Ele diz: “mãe é essencial. Pai pode ser um diferencial! ” Tenho me debruçado sobre esta frase inúmeras vezes, dissecando suas possibilidades e buscando as mais diferentes concepções e interpretações. Em tempos de pandemia, quando tomamos as mais diferentes frentes em nossas casas, revezando funções e papéis, em uma ideia de “um por todos e todos por um” em meio a filhos, trabalho e atividades escolares domiciliares, instala-se também uma

Cyrne escreve sempre no segundo fim de semana do mês. Fale com ele: cccyrne@hotmail.com

EDSON BRUM

Diretor do Colégio Teutônia

temática de minha coluna, na condição de educador em escola comunitária, com todos os desafios que vivemos em tempos de pandemia, não pode ser outra que não faça referência ao Dia dos Pais. E quero trazer para o contexto a dimensão do pai avô, do pai padrinho, da mãe que é pai. O fato é: todos temos um pai. A triste realidade: nem todos os pais assumem suas paternidades. Oxalá todos tivessem, assim como eu, um pai presente e a imagem da paternidade espelhada positivamente em tantas outras pessoas, a exemplo do Seu Ivan Lagemann que há poucos dias nos deixou e a quem faço questão de referenciar.

como um fim em si mesmo, pois o objetivo é que os alunos aprendam, que possam apreender os conceitos e transferi-los, reinterpretando-os, para o seu dia-a-dia sendo capazes de resolver os problemas com que se deparam rotineiramente.

Para tanto os professores terão de ser capazes de promover metodologias que envolvam os alunos na construção de seus saberes, mediando, orientando o processo de aprendizagem, fazendo com que avancem na sua autonomia.

Acredito que, diante dos atuais desafios, os celulares podem ser sim, grandes aliados, que são essenciais, mas não suficientes. Professores ainda são os que fazem a diferença. E não esquecendo, Feliz dia dos Pais!

pandemia conceitual que já apresenta-se com diagnóstico bastante assertivo: famílias desestruturando-se!

A afirmação faço a partir das minhas vivências cotidianas. A partir de indicadores, a exemplo do consumo de energia elétrica residencial que, nos primeiros sete meses de 2020 foi 8,51% maior do que no mesmo período de 2019 na área de atuação da Cooperativa Certel e, possivelmente, não diferente nas demais concessionárias e permissionárias geradoras e distribuidoras de energia elétrica. Isso significa que há mais gente em maior número de horas nos lares.

Significa que a ideia do melhor presente é estar presente poderia ser uma afirmativa!

De toda forma não o é. Então, apenas a título de sugestão, lanço a ideia com vistas ao Dia dos Pais com possibilidade para boas conversas, compartilhamento de histórias, de ouvirmos e nos inspirarmos em nossos avós, nossos bisavós que gerenciavam seus filhos em ambientes harmoniosos sem internet, spotfy, netflix, games, redes sociais e coisas mais. Faziam-se eles o presente?

A temática do título faz referência ao Dia dos Pais como também ao tempo. A todos os Pais, felicidades pela passagem da data. A vocês deixo algumas ideias que não são de minha autoria, mas sobre as quais me pego a pensar comumente quando me dou conta do tempo que em que me fiz ausente e que não volta mais.

“O tempo é como um rio. Você nunca vai tocar a mesma água duas vezes. ” “Você ama a vida? Então não desperdice seu tempo, porque é disso que ela é feita. ” Saúde a todos com ricas bênçãos de Deus na certeza de que o melhor presente é estar presente!

Rückert escreve sempre no segundo fim de semana do mês. Fale com ele: direcao@colegioteutonia.com.br

Reforma ou cilada tributária?

O

governo estadual apresentou as medidas que compõem a reforma tributária com a alegação que “não haverá aumento da carga tributária”.

Bastou um olhar mais atento para percebermos que a proposta não passa de uma cilada e quem irá pagar a conta serão os cidadãos mais pobres e o setor primário.

Ora, como concordar com uma reforma que prevê aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre itens da cesta básica que atualmente têm baixa ou nenhuma tributação? Podemos citar como exemplos leite, ovos, hortifrutigranjeiros, pão francês, erva-mate, carne, frango, arroz, feijão e massa, que terão taxação de 17%.

Esses aumentos afetam severamente também o agronegócio, que tem sido o propulsor da economia diante da crise financeira.

Além do aumento do ICMS, a produção terá acréscimo de 10% no valor dos insumos usados na lavoura, como fertilizantes. Serão em torno de R$ 700 milhões por ano a mais que os agricultores terão de pagar.

No caso do vinho gaúcho, a taxa de 18% subirá para 25%, a partir de 2021. Isso reflete diretamente na agricultura familiar, responsável por grande parte da produção de uvas. Somam-se ainda as medidas que atingem todos os setores da economia, como o aumento no custo do frete (6,4%) e do gás de cozinha (12%) para 17%; do Imposto sobre a Proprie-

dade de Veículos Automotores (IPVA) de 3% para 3,5%, além de passar a cobrar o tributo de veículos com mais de 20 anos.

A sociedade gaúcha já se encontrava em um momento difícil, mas com o advento da pandemia de covid-19, da estiagem e de enchentes, a crise econômica se agravou no Estado. Não adianta aumentar impostos se a população não tem mais dinheiro para pagar. É preciso dar continuidade à reforma administrativa iniciada com o governador José Ivo Sartori, fechar órgãos desnecessários, diminuir custos e não onerar ainda mais o bolso do cidadão.

Além disso, estou no quinto mandato como deputado estadual e nunca votei aumento de alíquota de ICMS. Para completar, está em tramitação a reforma tributária nacional, proposta pelo deputado federal Baleia Rossi (MDB), que prevê, entre outros itens, a exclusão do ICMS e a criação de um novo imposto único sobre o valor agregado, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), com atribuição compartilhada entre os três entes federativos – governo federal, estados e municípios.

Portanto, não faz sentido votarmos um projeto estadual sobre o tema quando há outro em andamento no Congresso que irá influenciar diretamente no assunto.

Brum escreve sempre no segundo fim de semana do mês. Fale com ele: edson. brum@al.rs.gov.br

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A HORA | Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020 GABRIEL SANTOS

artigo ney@jornalahora.inf.br

NEY ARRUDA FILHO

No topo das árvores da avenida Décio Martins Costa (Lajeado), ainda é possível enxergar a altura que a água alcançou na cheia de julho. Neste fim de semana, completa um mês da maior enchente dos últimos 64 anos no Vale, em que o nível do Rio Taquari atingiu a marca histórica de 27,39m.

A pior das consequências

A

Covid atingiu o país e o mundo em momento crítico. A frase, de uma lógica absurda, foi dita pelo líder global em estratégia e liderança da PricewaterhouseCoopers, Blair Sheppard. Sim, é assim mesmo que se escreve o nome da empresa, tudo junto.

Pra quem não conhece a PwC, trata-se de um gigante mundial na área de auditoria, atuando em praticamente todos os países. Daí a razão dos

Mande sua foto para o A Hora.

WhatsApp (51) 9 92487689.

FRASES DA SEMANA

“Acreditamos que esse sistema de bandeiras não surte mais efeito. Nas semanas anteriores, houve mudanças que trouxeram descrédito”

Cristian Bergesch,

presidente da Acil, sobre o modelo de distanciamento controlado, após o Piratini confirmar bandeira vermelha ao Vale.

“Nosso modelo conseguiu, até aqui, fazer aquilo que propusemos: preservar a vida sem deixar de lado a atividade econômica.”

Eduardo Leite,

governador do RS, em reunião com associações de municípios para definir o modelo de cogestão do sistema de bandeiras.

caras lançarem um olhar sobre as consequências da pandemia nas mais diferentes realidades sociais. Para líder, a polarização e a perda da confiança nas instituições são fenômenos mundiais, mas especialmente preocupantes no Brasil. Sem confiança em quem está no comando, fica mais difícil para o país enfrentar um inimigo novo, desconhecido e cruel. A realidade local não é diferente. “Se líderes não conseguem unir a população, como você resolve os outros problemas? Se não há confiança nas instituições, por onde começar?”

Pois bem, a gente não é tão global, mas pode tentar localmente responder a essas perguntas, a partir da nossa realidade, mirando nossas barrancas tão assoreadas e judiadas pela ação do homem e da pró-

pria natureza. Curar algumas “fraturas” e deixar de lado os populismos pode ser um bom começo. Os medos, o de adoecer ou morrer de Covid em contraposição com o de perder o emprego em colapso econômico, não podem ser radicalizados. A frase já foi dita e repetida inúmeras vezes: se puder, fique em casa!

Se precisa trabalhar, mantenha o distanciamento, use máscara e não descuide da higiene. O cara da PwC fala que a gente tem que adotar uma postura mais “localista de espírito global”. Ser localista é saber que, por aqui, nossas autoridades estão atentas e as pesquisas apontam que o contágio se multiplica em razão das aglomerações, nos parques, nas canchas de bocha e em outros locais onde a galera se descuida. Se já temos essa informação, que é bem nossa e foi resultado da dedicação e do empenho das nossas autoridades em saúde, ela aponta um caminho seguro.

Ficam, então, as sugestões. Se o prefeito pede pra ficar em casa, quem puder fique em casa, especialmente evitando as aglomerações e os agradáveis encontros de amigos, ao menos por mais algum tempo. Mais um pouquinho. Se depois de um baita embate das entidades empresariais com o governador, ele flexibiliza as restrições e permite a abertura do comércio com horário reduzido, o setor deve ouvir seus líderes e trabalhar em horário reduzido, adotando uma atitude positiva em prol da preservação do nosso comércio. Não compensa mais um confronto, mais uma polarização, com risco de novas fraturas. O retorno das restrições extremas é a pior das consequências. Se a gente já abraçou as mães à distância, vamos agora abraçar nossos pais. Ano que vem vai ser diferente.

Fim de semana, 8 e 9 de agosto de 2020

MÍN: 13º MÁX: 26º

Tempo firme, com sol e alguns períodos de nebulosidade. A Temperatura segue elevada.

FO TO :

CAC

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AR IN/ D

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ÃO

“FOI AMOR À PRIMEIRA VISTA” Capitão do Lajeadense na Divisão de Acesso, Alexandre Bindé chegou no clube a convite de Serginho Almeida em 2010. Desde então, reside em Lajeado e é um torcedor apaixonado pelo clube.