A Hora - 18/07/2020

A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020 | Ano 18 - Nº 2635 | Fechamento da edição: 19h ARISTIDES TAVARES/ACERVO PESSOAL

Avulso: R$ 6,00

FLÁVIO JAEGER/ACERVO PESSOAL

Memórias de outras enchentes História do Vale é repleta de cheias que assolaram a região. Conviver com impactos das águas do Taquari já é um desafio crônico da comunidade regional “ALTO RISCO DE CONTÁGIO”

Vale do Taquari volta à bandeira vermelha O mapa do Distanciamento Controlado do RS foi atualizado nessa sextafeira. Na classificação do governo do estado, o Vale retorna ao status de “alto

OPINIÃO ADAIR WEISS

O desafio profissional É necessário um novo mindset para se adaptar às transformações.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Saneamento básico Novo marco regulatório mexe na zona de conforto do setor.

risco de contágio”. Municípios têm até domingo para recorrer. Nesta segundafeira, Piratini anuncia situação definitiva para a próxima semana.

Página 5

A

formação dos principais municípios do Vale do Taquari sempre esteve ligada à proximidade com as margens de cursos d’água. Para aqueles que viven-

MATHEUS CHAPARINI

DEOLI GRÄFF

ARQUIVO HISTÓRICO LAJEADO

ciaram enchentes em outras épocas e contextos, a cheia histórica da semana passada traz lembranças de como a região encarava a elevação do nível do rio.

Páginas 6 e 7

BALANÇO DOS DANOS

Amvat elabora laudo para levar a Brasília Comitiva de prefeitos tem viagem marcada à capital federal para solicitar auxílio da União a pelo menos 12 municípios atingidos pela enchente da semana pas-

sada. Grupo se reunirá com Defesa Civil Nacional e ministros em busca de recursos. Relatório preliminar aponta prejuízo de mais de R$ 50 milhões. Página 8

Página 2

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020

ABRE ASPAS

“Todo professor ou técnico sonha com grandes conquistas” ARQUIVO PESSOAL

Jaqueline Nonnenmacher vive a patinação. Desde 1981, a diretora e técnica da Cia de Patinação ‘Sobre Rodas’, de Lajeado, se dedica a treinar e desenvolver novos atletas. Jaqueline se emociona a cada conquista de um aluno, seja um troféu de primeiro lugar ou a execução perfeita de um passo.

LAURA MALLMANN laura@jornalahora.inf.br

• Como iniciou sua trajetória na patinação?

Sou natural de Estrela e, aos 10 anos, comecei aulas de patinação com um professor que vinha de Porto Alegre para atender alunos no Vale. Em 1981, me mudei para Lajeado, e no ano seguinte, eu e uma colega começamos a auxiliar o grupo de patinação que já existia no Colégio Madre Bárbara. Minha trajetória seguiu assim por anos. Em 1989, as irmãs da escola construíram um ginásio específico para o esporte e o grupo foi aumentando. Nos anos 90, as turmas triplicaram de tamanho. Neste momento, levamos os alunos para participar de competições estaduais e desde então esta prática se mantém.

• O que mais te marcou na carreira?

Todo professor ou técnico sonha com grandes conquistas. Tenho na memória, três momentos que me marcaram muito. O primeiro, foram todas as conquistas do patinador Marcel Stürmer, que é natural daqui. Eu sempre depositei muita fé na carreira dele, e

logo veio a recompensa. O segundo foi nos anos de 2006 e 2007, quando formamos um grupo de show para competir no campeonato mundial disputado na Austrália. O grupo também foi destaque no campeonato brasileiro, no qual o grupo conquistou o 1º lugar com nota 10. O terceiro momento marcante é a inclusão. Já trabalhei com alunos com deficiências de audição, visual e física. Quando percebo que mesmo com deficiências, meus alunos conseguem executar este esporte que é tão artístico, plástico, sinto meu coração pulsando com eles. É uma sensação ímpar.

• Foste treinadora do Marcel Stürmer, um dos maiores campeões da patinação do país. Te orgulhas deste trabalho?

• A patinação encanta pela parte artística. O que ela tem de diferente dos demais esportes?

Não é um esporte fácil. Na patinação, temos que adquirir todas as qualidades de resistência, capacidade para executar movimentos e equilíbrio. Além ainda da necessidade de autoconfiança. Estar em cima de oito rodas e ser completo naquilo que apresenta, não é tarefa fácil. Quanto mais cedo iniciar neste esporte, melhor. As crianças têm mais facilidade em alguns movimentos.

Porém, nada impede de um adulto começar na patinação. Todos podem patinar.

A patinação é um esporte diferente, pois trabalha toda condição física do atleta. Treina velocidade, força expressão e sempre busca o melhor desempenho. Ela encanta porque exige muita técnica e, ao mesmo tempo, o patinador precisa demonstrar leveza e plasticidade. O patinador é um bailarino sobre rodas.

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

assinaturas@jornalahora.inf.br comercial@jornalahora.inf.br faturamento@jornalahora.inf.br financeiro@jornalahora.inf.br logistica@jornalahora.inf.br redacao@jornalahora.inf.br

Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS

CEP 95900-104

Me sinto privilegiada e orgulhosa de ter trabalhado com ele. Sou grata por ele ter passado por mim e pela minha escola de patinação. Sempre foi um atleta com muito diferencial, muito dedicado. Com muita luta, ele chegou lá. Treinei ele por cerca de 20 anos.

• Para quem quer começar na patinação, qual a mensagem que você deixa?

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EDITORIAL

Esforço conjunto e antecipado

N

a 11ª rodada das bandeiras de risco, o Vale do Taquari retornou à bandeira vermelha.

Cabe ressaltar, o resultado divulgado pelo governo estadual ainda é preliminar e a região agora se articula para mudar esse patamar.

A bandeira definitiva será conhecida na segunda-feira, e começa a valer na terçafeira. Pelo grau de evolução da doença, estimativas apontam para o pico de contágio neste inverno. Mais do que nunca, é fundamental colaboração de toda a sociedade regional para que o Vale do Taquari para estabilizar os contágios e não comprometer o sistema de saúde.

Como as notas da região dependem das análises de Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul, houve consequência sobre o Vale do Taquari. A macrorregião foi avaliada com o alerta vermelho devido o agravamento dos indicadores de capacidade de atendimento em saúde.

Dentro disso, importante ressaltar o fato de que as autoridades públicas, os representantes das entidades de classe e as equipes médicas têm mantido um diálogo permanente e se antecipado às decisões estaduais e a esperança é por reversão.

“Agora é reforçar os cuidados, mostrar que o vírus está controlado e convencer o Estado da segurança para a continuidade das atividades econômicas.”

Um exemplo foi nesta semana, quando o Vale encaminhou uma série de apontamentos para o governo de Estado. O documento continha a reivindicação para mudanças nos critérios de tabulação referente à ocupação da infraestrutura hospitalar, tendo em vista o fato da região receber pacientes de outras localidades gaúchas.

Também sobre os contágios, com detalhes sobre as peculiaridades das últimas confirmações, de um possível surto controlado no presídio estadual e do resultado da aglomeração gerada pela retirada de famílias das áreas alagadiças diante da enchente da semana passada.

O Vale do Taquari precisa se esforçar ao máximo para conseguir a mudança. Como alertam instituições locais, os prejuízos à saúde da comunidade e na economia são grandes. Caso se confirme esse novo fechamento, pode trazer consequências como o fechamento de empresas, desemprego e empobrecimento da população.

O esforço para reduzir esse risco e manter o convívio social e as atividades econômicas apesar do vírus é de todos. A responsabilidade está em cada habitante.

Agora é reforçar o controle, mostrar que o vírus está controlado e convencer o Estado da segurança para a continuidade das atividades econômicas.

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ADAIR WEISS adairweiss@jornalahora.inf.br

MINHA FUNÇÃO ACABOU. O QUE FAÇO AGORA? THIAGO MAURIQUE

A transformação tecnológica e digital foi acelerada pelo coronavírus e impõe mudança de mindset aos profissionais. UnimedVTRP lançou seu hub de inovação nesta semana e se prepara para um novo ecossistema

M

uita gente acha que a pandemia acelerou e antecipou mudanças nas organizações em pelo menos 10 anos. Exagero ou não, fato é que o hábito e o comportamento das pessoas forçaram novas estratégias às marcas e aos profissionais.

Sistemas tradicionais e engessados perderam relevância e competitividade para modelos mais versáteis, ágeis e econômicos. De repente, o processo consolidado cai e, em seu lugar, adota-se formatos mais dinâmicos, para atender a um mundo cada vez mais colaborativo, integrado e desapegado.

O fenômeno ocorre faz algum tempo, mas foi durante a covid-19 que acelerou e saltou aos olhos e bolso do consumidor e das empresas. Muita gente ficou pelo caminho, outros tentam sobreviver, esperando a volta do “normal”.

Alguns aproveitam o momento para se preparar.

Uma coisa é certa: sobreviverá quem melhor se adaptar. Enxugar custos, potencializar equipes e, principalmente, estabelecer um novo mindset na cultura da organização serão vitais. Significa

Unimed-VTRP inaugurou seu novo hub de inovação, denominado de Vibee. O espaço eclético, moderno e inspirador tem capacidade para 60 profissionais. Incentivar jovens empreendedores é a proposta da cooperativa que se prepara para um novo ciclo de transformação conectada com o ecossistema regional, diante das oportunidades globais

estabelecer um novo padrão de pensamento, o qual definirá o sucesso ou não dos negócios daqui para frente.

Na Unimed-VTRP, este caminho já foi percorrido, criando um cenário favorável para maturar a cultura de inovação. O Vibee – um hub de inovação na área da saúde -, lançado nesta semana consolida o avanço. O presidente Aldo Pricladnitzki resumiu o novo mindset: “invertemos a lógica do 'ver para crer', e adotamos o 'crer para ver'”.

A superintendente executiva, Rosilene Knebel, lembrou o processo exaustivo de adaptação e quebra de paradigmas. Em 2017, a cooperativa de saúde queria avançar, mas não estava pronta.

“Criamos então o Simplifica Unimed. Diminuímos controles, enxugamos custos e trocamos equipes. Mantivemos o essencial e o relevante. Economizamos R$ 10 milhões (quase 20%)”.

A demissão ou troca de pelo menos 117 pessoas no quadro da Unimed é reflexo das mudanças em curso. Não apenas na cooperativa de saúde, mas em qualquer organização que se pretende competitiva e sustentável.”

Tamanha mudança na cultura de uma cooperativa tradicional teve de ser construída de dentro para fora. Quando veio a pandemia, vários processos até então apenas ensaiados, foram colocados à prova, em prática. “A telemedicina foi uma delas. Em poucos dias estava operando”, lembra Knebel.

Hoje, a Unimed-VTRP está mais leve, menos burocrática e sem tantos controles. “Assumimos alguns riscos, mas dentro do conceito antifrágil”, explicou. “Nos permitimos errar, corrigimos rápido”.

O Vibee é uma aposta para fortalecer o ecossistema regional, onde a saúde e as pessoas estão no centro. A Unimed acredita que o espaço será essencial para estimular e fomentar inovações em serviços e produtos nos negócios da saúde. Além disso, se integra a um dos pilares do Pro_Move Lajeado, alicerçado por três áreas principais: saúde, alimentos e TI.

O desafio dos profissionais A demissão ou troca de pelo menos 117 pessoas no quadro da Unimed-VTRP é reflexo das mudanças em curso. Não apenas na cooperativa de saúde, mas em qualquer organização que se pretende competitividade e sustentável logo adiante, a aposta deve ser na mudança de mentalidade.

Funções ou profissões estão desaparecendo ou se adaptando. Isso mexe, sobremaneira, com os indivíduos. Costuma ser traumático, mas pode ser positivo ou de oportunidades para ambas as partes. Depende do interesse e da capacidade do profissional em se permitir mudar e aprender.

No caso da Unimed-VTRP, quase 20% dos colaboradores escolheram seguir outro caminho, mas liberaram espaço para implementar as mudanças que as diretrizes do negócio pautaram. O resultado é uma empresa com equipes adaptadas às novas realidades.

Portanto, quem imagina ou percebe o fim de sua função ou profissão dentro, tem duas opções: esperar ou antecipar um movimento de adaptação, seja dentro do que já faz, ou buscar alternativas fora.

Aqui no A Hora, a prática adotada é a de realocar. Quando a função deixa de ser relevante, a empresa recolocar o profissional.

Alguns se adaptam, outros não.

São escolhas ou circunstâncias distintas, conforme a capacidade e entrega de cada profissional.

Como discorro no início, talvez o momento seja de incertezas para muitos. Mas é também de oportunidades para aprender e, principalmente, abrir a cabeça e compreender as mudanças.

Aliás, elas nos acompanham desde sempre. Mudamos o tempo todo, desde o óvulo. Alguns mais e outros menos. A diferença está na percepção e compreensão da velocidade que nos é exigida.

Afinal, que mundo é esse? É um novo ciclo de problemas e oportunidades. Podemos escolher encarar ou nos anular perante elas. Cada um é livre para escolher.

Seguros no trabalho A construtora Lyall de Lajeado testou nesta sexta-feira 100% de seus funcionários das obras, com o teste covid. Pelo menos 96,2 % não tiveram contato com a doença, enquanto 3,8% estão

recuperados e nenhum contaminado no momento.

“Fizemos isso pra mostrar que cuidamos com ações de quem está na linha de frente da empresa”, afirma Roberto

Lucchese, que repete uma prática verificada na maioria das construtoras.

Isso denota que uma possível paralisação das atividades merece, no mínimo, ser

questionada. Muitos trabalhadores estão mais seguros no trabalho do que em casa, onde a prevenção tem sido menor, conforme relatos e constatações mais atentas.

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Vermelhou!

RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

O Vale do Taquari voltou a ser punido com a temida bandeira vermelha no programa de distanciamento social do Governo Estadual. Desta vez, e diferente da sexta-feira da semana passada, quando a região ainda estava submersa, não teve jeito. O desafio é reverter a indigesta decisão ainda neste fim de semana. E as chances são grandes!

O Marco e a Zona de Conforto

A

pós anos de inoperância em áreas cruciais do nosso saneamento básico, em especial o tratamento de esgoto, a União deve abrir de vez o mercado para a iniciativa privada. Hoje já é permitida a atuação de empresas privadas neste segmento da economia. Porém, as estatais e demais empresas públicas têm maior garantia – e fatia – dos contratos, principalmente pela facilidade de “driblar” processos licitatórios.

A partir de agora, a concorrência aumenta. E as metas, também.

Lembro bem a assinatura de renovação de contrato entre governo de Lajeado e a Corsan, em 2008. E lembro, também, a sequência de promessas – e consequentes capas de jornais

– apresentadas por ambos os envolvidos. Um ano após a referida assinatura, e a companhia inaugurava uma pomposa Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Lajeado. Milhões de reais do contribuinte foram investidos na obra instalada na Av. Castelo Branco, próximo ao Fórum. A primeira em todo o Vale do Taquari em décadas de serviços prestados.

Em abril de 2012, o então diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento, Arnaldo Dutra, veio até Lajeado anunciar o início das obras de instalação da rede coletora de efluentes domésticos no bairro Florestal. Ao lado de diversos políticos locais, foram diversas fotos com os canos na mão. A partir dali, a Corsan picotou e recapeou

ruas entre os bairros Florestal e Moinhos. As promessas eram de um aumento substancial nos índices de tratamento de efluentes domésticos na principal cidade do Vale do Taquari.

Novamente, capas de jornais anunciavam as boas intenções de quem é muito bem pago pelos contribuintes gaúchos. Para a surpresa de poucos, pouco avançamos. Além de um considerável atraso na obra da rede, poucas

Cota 27,39 O estudo do novo Plano Diretor de Lajeado aponta para a necessidade de uma Cota 29 em diversos pontos do bairro Carneiros, lindeiros ao Rio Taquari. O mesmo deve valer para algumas áreas próximas ao Rio Forqueta, atingindo bairros como o Universitário, Campestre e outros. Nos demais pontos, a cidade

residências foram de fato interligadas aos novos canos. Cinco anos depois, em maio de 2017, noticiamos o óbvio. O gerente municipal da Corsan em Lajeado, Alexander Pacico, anunciou. “A estrutura recebe efluentes domésticos de 320 residências. É pouco mais de 10% da capacidade total, que supera três mil economias”.

Naquele mesmo mês de maio de 2017, Pacico anunciou também a intenção de ampliar o

seguirá com a Cota 27 para novas edificações. O projeto de lei será votado em menos de quatro semanas – ao menos é o que se espera –, e certamente a enchente do dia nove de julho será duramente debatida no plenário. Afinal, são mais de 1,3 mil edificações abaixo da Cota 27. E o Rio Taquari chegou aos 27,39m...

tratamento de esgoto na cidade.

Segundo ele, a Corsan negociava a compra de uma área próxima ao Rio Taquari, entre os bairros Santo Antônio e Morro 25.

O objetivo era construir uma nova ETE para atender todas as residências da cidade. O negócio girava em torno de R$ 60 milhões. Novamente, capas e capas para as promessas da companhia estadual. Três anos depois, e por ora, nada disso saiu do papel.

Estamos em julho de 2020, e o índice esgoto na principal cidade do Vale segue sendo uma infâmia. É uma ofensa à inteligência de todo o pagador de imposto minimamente ligado às questões de saúde pública. A única ETE atende menos de 10% da sua capacidade estrutural no Florestal e no Moinhos. E todos os demais bairros lajeadenses seguem desprovidos. É a comprovação de que algo precisa ser feito, mesmo após as promessas de Parcerias Público-Privadas (PPP). Certo ou errado, o Marco Regulatório vai mexer na zona de conforto.

Posto e Covid-19 Em Estrela, opositores questionam os novos horários da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Boa União – 7h às 15h. Ocorre que o local é a referência para suspeitas de Covid-19 ou de pacientes com síndromes gripais. Os opositores também apontam aumento nas consultas junto ao Pronto Atendimento do hospital após a mudança de horários na UBS.

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“Vamos ter um Natal muito bom”, afirma ministro Onyx Lorenzoni diz que Brasil inicia reação econômica ainda em 2020. Segundo ele, União está atenta aos prejuízos da enchente no Vale do Taquari

DIVULGAÇÃO AGÊNCIA BRASIL

RAMIRO BRITES

VALE DO TAQUARI

A

FÁBIO KUHN

PAÍS

Fraudes no auxílio emergencial Lorenzoni destacou a importância do benefício repassado para mais de 70 milhões de brasileiros em função da pandemia do coronavírus. Relembrou a cronologia de criação do auxílio emergencial. No dia 2 de abril, a lei foi aprovada no Congresso. Um dia depois, publicado no Diário Oficial e, no dia 7 de abril, o aplicativo foi colocado no ar.

Conforme Lorenzoni, avaliações feitas pela Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Receita Federal apontaram uma média de 0,4% a 0,5% de fraudes nos auxílio. “95,5% do que fizemos foi certo”, defendeu.

Na avaliação dele, essa quantidade de ilícitos é inexpressiva se comparado com a rede de proteção montada pelo governo federal em meio a maior pandemia da

Na 11ª rodada preliminar do Distanciamento Controlado, região é classificada em vermelho. Prefeitos podem contestar os cálculos até a manhã de domingo ramiro@grupoahora.net.br

fabiokuhn@jornalahora.inf.br

A economia brasileira começa a reagir após a crise provocada pela pandemia. Essa é a avaliação do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Para ele, o Brasil será o país latino-americano que mais se recuperará no próximo ano e esse avanço ainda será sentido em 2020. “Vamos ter um Natal muito bom”, garantiu em entrevista à Rádio A Hora na manhã de sexta-feira, 17.

A exportação recorde de grãos no mês de abril, desempenho superior de 10% no fluxo dos portos e o aumento de 40% na emissão de notas foram citados pelo ministro como fatores positivos já registrados no país.

Lorenzoni também falou das características do mandato de Jair Bolsonaro. Trata-se de um “governo disruptivo” que acaba com a cultura de fatiamento do poder entre partidos, sistema que resultou em escândalos como o Mensalão e Petrolão, avalia o ministro.

Vale retorna à bandeira vermelha

Ministro da Cidadania participou de entrevista no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9

atual geração. Ele compara com o sistema de pensões americana (um dos maiores sistemas de auxílio no mundo), que registra 0,8% de fraude.

“De maneira ágil conseguimos repassar o auxílio a um volume extraordinário de pessoas que necessitavam. A cada nova rodada fomos corrigindo o sistema”, afirmou.

Lorenzoni também afirmou que o sistema conseguiu identificar mais de 26 milhões de brasileiros que não possuíam nenhuma conexão com o estado brasileiro, mas que também vivam à margem da sociedade. “Hoje essas pessoas tem CPF, sabemos de sua situação familiar e sua atividade de trabalho”, aponta.

Para o ministro, um dos desafios do governo será a retomada desse grupo de pessoas ao mercado consumidor. Para ele, é necessário investir em linhas de microcrédito para que esse grupo de pessoas volte a ter poder de compra.

Auxílio na enchente Lorenzoni afirmou estar em contato com o presidente da Amvat e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan e se colocou à disposição para ajudar em medidas de auxílio após a enchente histórica que atingiu a região na semana passada.

Lorenzoni citou uma portaria de 2013 que permite transferir R$ 20 mil para municípios com Decreto de Calamidade. Esse valor deve ser utilizado para compra de alimentos, roupas e alugueis aos desalojados.

Sobre os prejuízos de R$ 100 milhões na iniciativa privada, comentou que auxiliará no agendamento de uma reunião no Ministério da Economia para se encontrar linhas de créditos que possam beneficiar as empresas da região.

região foi enquadrada com bandeira vermelha (alto risco de contágio) no Mapa do Distanciamento Controlado do RS. O Vale do Taquari esteve em bandeira laranja nas últimas nove semanas.

Nos últimos dias, prefeitos demonstraram preocupação em relação ao comportamento do vírus após infecções no Presídio Estadual de Lajeado e aglomerações causadas pelo resgate das famílias durante a enchente.

Os municípios também constataram um aumento no número de pacientes, residentes de outras regiões do RS, internados em hospitais do Vale.

Das 20 regiões do Distanciamento Controlado, apenas duas foram classificadas com bandeira laranja (risco médio) no mapa preliminar da 11ª rodada, divulgado ontem. Significa que 90% do Estado apresenta alto risco para disseminação de coronavírus e ocupação de leitos.

As bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira, 20.

Além de Lajeado, regiões apresentaram piora nos indicadores com relação à semana an-

Apenas duas regiões permanecem na bandeira laranja

terior. Cruz Alta, Erechim, Lajeado, Ijuí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e Uruguaiana saíram da bandeira laranja para a vermelha, juntando-se a Porto Alegre, Canoas, Cachoeira do Sul, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Taquara, que já estavam com risco alto.

Com isso, 469 municípios estarão preliminarmente classificados em bandeira vermelha, somando 10,2 milhões de habitantes, ou seja, 91% da população gaúcha (11,3 milhões de habitantes).

Deste total, 270 cidades e seus 1,7 milhão de habitantes (15,3% da população) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0,

ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

Contestação da bandeira Os municípios têm até as 6h de domingo, 19, para contestar a classificação. O prazo cumpre o limite de 36h da divulgação das bandeiras, estipulado pelo Piratini.

Os pedidos de reconsideração serão avaliados pelas equipes técnicas do governo. A decisão será tomada pelo Gabinete de Crise na segunda-feira, dia 20 e, à tarde, o mapa definitivo para a semana será divulgado. Portanto, as regras para a próxima semana passam a valer a partir da terça-feira, 21.

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AS CHEIAS NA HISTÓRIA DO VALE

MEMÓRIAS DE UM PROBLEMA CRÔNICO Em 1941, a região enfrentou a maior enchente já vista desde o início do século XX. Muito antes, porém, o Vale convive com os desafios das cheias do Taquari. Alguns destes fenômenos marcaram época e permanecem na memória de quem vivenciou MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

S

omos moldados pela presença do Rio Taquari. As cidades da região nascem e se formam a partir das margens do rio. O manancial influencia a forma como organizamos o espaço, a economia e a habitação.

Os centros dos municípios, onde estão os poderes político e religioso, ficam em locais altos, próximos aos rios, mas livres de enchentes.

“A cidade se moldou desta forma. Existe um fator topográfico, uma adaptação das pessoas que colonizaram e construíram a estas condições objetivas do terreno.

Isso é muito marcante”, avalia o urbanista e professor da Univates Augusto Alves, especialista em planejamento urbano e regional.

Alves aponta a construção da rua Júlio de Castilhos como via principal do Centro por ficar em um “divisor de águas”, um ponto alto da região central. Antes da Júlio, a primeira via principal da cidade foi a Silva Jardim. “Ela é diagonal justamente para ser uma ligação direta entre o porto e a Matriz, antes mesmo do traçado regular da cidade”.

Parques na enchente

suía baixo valor econômico e não serviria para outras finalidades.

A situação é semelhante em outros locais como o Parque Princesa do Vale, em Estrela; Pérola do Vale, em Arroio do Meio e o Caminhodrómo, em Encantado.

“A gente só tem grandes parques urbanos, por força da cheia. Não deixa de ser um lado bom. Nenhuma cidade teria um parque urbano se não fosse pelas enchentes”.

O interior vinha para assistir

João Hennemann é um observador das enchentes. Desde a juventude, acompanha as ocorrências do fenômeno, guarda livros e recortes de jornais. Muitas das informações de que dispõe obteve ouvindo os mais antigos contarem sobre as época que não presenciou. Em 1956, quando o Taquari chegou a fechar a avenida Benjamin Constant, ele tinha 12 anos.

“Parou no potreiro do velho Juca Dresch, no Cantão. Não tinha banheiro nas casas, era capunga, uma casinha de madeira com um buraco. A água levava tudo.

Aquilo era leve, primeira coisa que ia”, conta.

A cidade ainda se concentrava próximo à água. Bairros mais altos, hoje densamente povoados, como São Cristóvão e Floresta,

O parque Professor Theobaldo Dick foi construído em uma antiga área de mato completamente alagável. Alves explica que se tratava de um amplo terreno que pos-

1873 - A região sempre conviveu com cheias do Rio Taquari. Nos primeiros anos de fundação do município de Lajeado, o nível do rio chegou a 28,47 metros de acordo com levantamento do CIH.

eram tomados de mato.

Hennemann recorda que quando o rio subia, atraía pessoas de fora da cidade, curiosas com os efeitos do fenômeno. “Os colonos do interior vinham de caminhão e traziam gente para ver onde havia parado a enchente. Chamava atenção porque virava tudo água”.

As cheias nas ondas do rádio

Como gerente e repórter da rádio Alto Taquari, Waldir Sudbrack, 80 anos, cobriu diversas enchentes do Rio Taquari.

Os colonos do interior vinham de caminhão para ver onde havia parado a enchente.

Chamava atenção porque virava tudo água” JOÃO HENNEMANN

Em uma época muito anterior à internet, o rádio era a principal fonte de informações e os desafios da cobertura jornalística eram outros.

“A rádio Alto Taquari transmitia dia e noite, só saía do ar quando a água baixava. Se a rádio dizia que a enchente ia chegar em tantas horas, a população ribeirinha já sabia: ‘vamos dar no pé’. Era um trabalho de utilidade pública”, conta.

O acompanhamento do nível do rio era feito por telefone ou rádio amador com outras emissoras. Não eram medições oficiais, mas ele garante que funcionavam a contento. Para oferecer ao ouvinte um relato ao vivo, era utilizada uma unidade móvel.

“Em um barco emprestado, eu colocava um pequeno transmissor de ondas curtas que funcionava a bateria e transmitia ao vivo. Não tinha o celular. Hoje seria uma barbada”. Ele recorda que ainda não existiam a ponte alta nem a Trans Santa Rita.

“Estrela virava uma ilha rodeada de água por todos os lados, ninguém entrava ou saia a não ser de barco”.

MORADOR DE LAJEADO, 76 ANOS

1912 - Enchente de dimensão semelhante à da semana passada. Em Estrela, o nível medido chegou a 27,87 metros

1941 - Há discrepância em relação ao pico.

O levantamento feito por Sofia Moraes aponta um nível de 29,92 metros, enquanto o livro de Ferri e Togni indica 28,85 em Estrela e 28,13 em Lajeado. Um fator é consenso: é a maior cheia desde o início do século passado na região.

1946 - O nível do rio chegou a 27,40 metros. Após essa cheia, a cidade ficou pelo menos oito anos sem uma grande cheia. Em 54, ocorreu outra semelhante.

CHEIAS QUE MARCARAM ÉPOCA FLAVIO JAEGER/ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO HISTORICO LAJEADO

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ENTREVISTA

FOTOS ARISTIDES TAVARES

“São lembranças que evocam sofrimento físico e psicológico ”

Silvana Rossetti Faleiro é historiadora e doutora em História. Ela analisa o surgimento das cidades junto aos rios e como a ação humana impacta as características dos mananciais.

Porco ilhado

Em uma das incursões às áreas alagáveis, o radialista recorda que passaram em frente a uma residência, onde havia um porco amarrado junto à porta. Ele conta

que havia muita resistência por parte dos ribeirinhos para deixar suas casas. Após circular pela região, voltou ao local. “O porco estava só com a cabeça fora d’água, ia morrer. Cheguei lá e cortei a corda, deixei o porco se mandar”, recorda.

Onde a água não havia chegado Em um barco emprestado, eu colocava um pequeno transmissor de ondas curtas que funcionava a bateria e transmitia ao vivo. Não tinha o celular. Hoje seria uma barbada.

WALDIR SUDBRACK

Empresário e líder comunitário, Ítalo Reali mora na região conhecida como Cantão do Sapo desde 1957. “Convivo com a enchente há 63 anos. Morei na casa mais antiga de Lajeado, onde é o estacionamento do Rede Super. Eu e meus irmãos ficávamos na janela vendo o rio correr. Mas ali nunca pegou.”

Hoje vivendo na avenida Silva Jardim presenciou a maior enchente desde que chegou a Lajeado. “Aos 73 anos, estou vendo a enchente chegar na beira da minha casa onde nunca tinha chegado.”

Dados históricos são imprecisos Há discrepâncias nos registros disponí-

RADIALISTA, 80 ANOS

Registros ainda guardados por moradores e pesquisadores ajudam a contar em imagens a história das cheias no Vale do Taquari

veis de enchentes antigas. Os métodos eram menos eficazes e as medições, muitas vezes, extra oficiais.

Há pelo menos duas referências principais neste sentido. A engenheira ambiental Sofia Moraes relacionou as enchentes de 1940 a 2015. O levantamento consta em seu Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado na Univates em 2015. Sofia compilou informações do Porto de Estrela, Rádio Independente, AHSul/Dnit, Centro de Informações Hidrometeorológicas da Univates, ANEEL e Hidroweb.

Outra relação foi fornecida pelo Centro de Informações Hidrometeorológicas (CIH) da Univates e foi publicada no livro “A História da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas”, de Gino Ferri e Ana Cecília Togni. Ele abrange de 1873 a 2011.

1956 - A água fechou a avenida Benjamin Constant, na altura da Santos Filho. Por pouco, a cheia da semana passada não ultrapassa a de 56. Havia uma pedra em um terreno no Cantão com o nível de 1941.

Muitas pessoas iam até o local para ver se a marca seria batida.

FLAVIO JAEGER/ARQUIVO PESSOAL

1990 - Em junho,

2001 - Foram duas cheias,

2011 - O nível do taquari

o nível do rio chegou a 26,64 metros, inundando as cidades ribeirinhas.

em julho e outubro, ambas com mais de 26 metros.

Milhares de pessoas ficaram desalojadas. Propriedades rurais tiveram grande prejuízo.

chegou a 26,85 metros. Mais de 1,2 mil pessoas tiveram de sair de casa na região. O Vale não via uma cheia tão grande desde a década de 1950.

DEOLI GRÄFF

Por que é comum as cidades nascerem nas margens dos rios?

Historicamente, os processos de ocupação dos espaços territoriais pelo homem priorizam a presença da água: rios, arroios, riachos, nascentes, fontes.

Quanto mais caudalosos mais interessantes para as populações.

No caso do Vale do Taquari, todas as ocupações humanas privilegiaram a aproximação com os rios. Isso, desde os tempos mais pretéritos, quando os indígenas se aproximaram e se estabeleceram na região, até os processos posteriores de povoamento das terras no período de colonização com europeus e africanos e os processos em curso, com as migrações contemporâneas .

Que impactos essa ocupação causa?

Essa ocupação sem cautelas, dos espaços que margeiam os cursos d'água foi, com o passar do tempo, comprometendo de forma dramática a vegetação que margeia os rios e os protege da ação erosiva do tempo e das intempéries. Essa destruição gratuita e de tempo todo fragilizou de forma intensa e irreparável suas margens, e o impacto aparece na forma como os rios "saem de si".

O "sair de si" furioso, forte, veloz, em todas as direções por onde encontra espaço, indica que as populações e seus aparelhamentos são inexistentes, ou insuficientes e ineficazes para minimizar a força das águas.

Que marcas permanentes ficaram de enchentes históricas nas cidades?

As "cicatrizes" mais cruéis, mais doloridas são aquelas que o olho alcança quando a observação é atenta e criteriosa: as margens estão nuas, a descoberto, raspadas pela incessante ação humana ao longo do tempo. Necessidade? Sim. Freios, cuidados, planejamento? Não.

Esse ainda é um desafio para a comunidade regional.

Outra série de cicatrizes doloridas são aquelas que habitam a memória das pessoas alcançadas efetivamente pelas enchentes. São lembranças que evocam sofrimento físico e psicológico e que escancaram as peripécias da desigualdade social no Vale do Taquari, revelando a fragilidade e a vulnerabilidade de pessoas que, a cada enchente repetida, embora recebam os socorros necessários, ficam expostas à situações de penúria.

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APÓS A CHEIA, OS ESTRAGOS

ALDO CESÁR LOPEZ

Relatório preliminar aponta prejuízo de R$ 50 milhões Amvat prepara laudo sobre perdas à população, setor primário, empresas e infraestrutura de 12 cidades.

Documento será levado para Brasília.

Comitiva regional terá audiência com Defesa Civil nacional e com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

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estimativa de danos causados pela enchente aponta para mais de R$ 50 milhões em prejuízos. O laudo preliminar em 12 cidades da região está sendo compilado pela Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). O documento será levado para uma série de reuniões agendadas para a próxima semana em Brasília.

Uma comitiva de oito prefeitos

do Vale se encontra com diversos setores federais. A agenda foi organizada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP). De acordo com o presidente da Amvat e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan, a região almeja conseguir agilizar a liberação de verbas para mitigar prejuízos sociais, econômicos e na infraestrutura das cidades.

A tabulação dos dados considera impactos em todos os setores dos municípios, sejam privados, públicos, sociais e no setor agrícola. Também pormenoriza os prejuízos das famílias, em imóveis, mobiliários e os danos ambientais.

Reuniões em Brasília A comitiva regional é composta pelo presidente da Amvat e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan, pelo presidente da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs) e prefeito de Taquari, Emanuel Hassen de Jesus. Também estarão os prefeitos de Bom Retiro do Sul, Edmilson Busatto; de Colinas, Sandro Herrmann; de Cruzeiro do Sul, Lairton Hauschild; de Estrela, Rafael Mallmann; de Roca Sales, Amilton Fontana; de Encantado, Adroaldo Conzatti, e de Lajeado, Marcelo Caumo.

Na terça-feira, 21, às 14h, os prefeitos se reúnem com o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Coronel Alexandre Lucas Alves e com o Secretário Nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos. Há possibilidade de participação do Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Em seguida, às 17h, terão au-

diência com Renato Clark, assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência, sobre pagamentos de convênios.

Na quarta, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni recebe a comitiva regional às 10h.

Por fim, às 16h do mesmo dia, os prefeitos se reúnem com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte.

Promessa de agilidade Uma força-tarefa da Secretaria Estadual de Articulação e Apoio aos Municípios (SAAM), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e de deputados da bancada gaúcha na câmara federal, promete mais agilidade para homologação dos decretos de calamidade pública.

Dois dias após a baixa do Rio Taquari, foi formada uma sala de monitoramento virtual. A organização funciona dentro do Ministério e estabelece um sistema em tempo real para pedidos de assistência humanitária, no reestabelecimento de serviços emergenciais e também acesso de moradia às famílias flageladas.

Por esse sistema, pode-se antecipar o preenchimento dos laudos de perdas. Conforme dados da Defesa Civil Estadual, foram mais de 3 mil gaúchos desalojados e 1,1 mil desabrigados. A enxurrada provocou duas mortes, uma em Caxias do Sul e outra em Colinas. Mais de 430 imóveis foram danificados pela cheia em 25 municípios.

Compilação dos dados sobre impacto da enchente na região será levado a Brasília e apresentado ao ministro Onyx Lorenzoni

ESTIMATIVA DE PERDAS Três cidades ainda não finalizaram os laudos. São: Lajeado, Bom Retiro do Sul e Encantado. Nas demais, os dados preliminares apontam para: • Cruzeiro do Sul: R$ 12 MILHÕES • Imigrantes: R$ 2 MILHÕES • Roca Sales: R$ 11,5 MILHÕES • Muçum: R$ 3,2 MILHÕES • Estrela (só em propriedades rurais até então):

R$ 800 MIL

• Arroio do Meio: 15,7 MILHÕES • Colinas: R$ 1,4 MILHÕES • Taquari: R$ 2,5 MILHÕES

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Enchentes expõem riscos às margens do rio Estrela

Municípios como Lajeado, Estrela e Arroio do Meio ainda contabilizam prejuízos e buscam estratégias para solucionar problemas de erosão e desmoronamentos

A Defesa Civil interditou 20 casas na Rua dos Marinheiros, no bairro Moinhos. Nessa semana, uma das residências chegou a desabar e as outras correm o risco de desmoronar.

Arroio do Meio A Rua Campos Sales foi interditada no trecho entre os fundos da Brigada Militar até a estação da Corsan. São cerca de 100 metros onde estão cinco residências.

Considerado a rua mais atingida pela enchente, a Campos Sales registrou ainda a destruição parcial ou total de 15 residências.

FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

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esidências com risco de desmoronar, ruas bloqueadas e até pontos turísticos destruídos. A enchente de 27,39 metros registrada na semana passada causou uma série de desmoronamentos e acelerou, ainda mais, o processo natural de erosão às margens do rio Taquari.

Em Lajeado, foram registrados desbarrancamentos em 14 pontos situados em áreas públicas. A margem deverá ser recuperada com a colocação de grandes pedras e camadas de terras nas encostas até que o barranco alcance a altura normal.

Num segundo momento, será feita a reposição da vegetação da mata ciliar, destaca o titular da Coordenadoria de Projetos Especiais, Isidoro Fornari Neto. O

prefeito Marcelo Caumo deverá ir a Brasília buscar recursos para esse trabalho de reestruturação das margens do rio.

Em Arroio do Meio, a enchente histórica fez ressurgir a preocupação com habitações localizadas na rua Campos Sales. Em 2011, foram registrados primeiros deslizamentos. Quatro anos depois, um desbarrancamento maior fez a administração municipal estudar a desapropriação de casa em trecho da rua – medida não aceita pelos moradores.

Nessa semana, o ponto entre os fundos da Brigada Militar (BM) e a estação da Corsan foi bloqueado

para o trânsito. “O município está dando suporte as famílias e ainda estamos estudando o que fazer no local”, informa o coordenador de Planejamento, Enéias Bruxel.

Na Rua dos Marinheiros, em Estrela, foi registrado a interdição de casas devido ao desbarrancamento. As famílias prejudicadas recebem auxílio do aluguel social.

Ainda se estuda o que será feito no local, entretanto a coordenadora de Habitação, Daiana Ávila cita possibilidade de desapropriação das casas, inscrição das famílias em uma etapa futura projeto habitacional do município e reflorestamento das margens do rio.

Lajeado Foram nove pontos da rua Oswaldo Aranha com desbarrancamento.

Entre eles, no belvedere situado em frente ao Restaurante Barranco. Na rua Bento Rosa e avenida Beira Rio também foram registradas erosões que prejudicam até o fluxo de veículos nesses locais.

“Rio não é estático”

O processo erosivo e de acúmulo de materiais nas margens dos rios é um processo natural, afirma o pesquisador e mestre em geologia, Everaldo Ferreira. A alteração causadas pela água no solo ocorre em processos lentos, mas acaba sendo evidenciado em momentos de cheia.

“O rio não é estático. Sempre digo que ele serpenteia as margens e irá alterá-las com o passar dos anos”, relata o geólogo.

Conforme o estudioso, pontos que já desbarrancaram tendem a registrar reincidência do problema no futuro.

Medidas estruturais podem ser adotadas para desacelerar esse processo. Entre elas, a construção de muros de arrimo (gabião) ou obras de bioengenharia como a compressão das margens com troncos e vegetação.

Ferreira cita também medidas não estruturais como a proibição de construção próximo às águas, deixando as margens para o rio.

“A melhor solução depende da área erodida. Há pontos em que o reflorestamento basta. Outros é melhor a desocupação”, exemplifica Ferreira. Conforme ele, estudos técnicos são necessários para identificar a melhor estratégia.

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Mais de 300 imigrantes fora de casa Além de perder móveis e eletrodomésticos, muitos ficaram sem documentos e enfrentam dificuldades para encaminhar novos em meio à pandemia MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

uando a água chegou, não deu tempo de resgatar muita coisa. “Não salvei nada, apenas os documentos e uma máquina de lavar.

Hoje preciso de alimentos, móveis e meu fogão só funciona uma boca”, relata Jean Techenel Louis, 50 anos.

“Luis”, como é conhecido, vive em Lajeado há mais de 10 anos.

Morador do “Cantão”, na área central da cidade, o haitiano foi um dos atingidos pela cheia do Taquari da semana passada.

Na casa moram ele, a esposa, filhos e um primo. Todos ficaram abrigados na casa de conhecidos.

A enchente histórica deixou mi-

GABRIEL SANTOS

lhares de pessoas pessoas fora de casa em toda a região. Muitos perderam tudo o que tinham em suas residências. Entre os desalojados e desabrigados de Lajeado estão cerca de 200 imigrantes, principalmente senegaleses e haitianos.

Em Arroio do Meio, são pelo menos 50 pessoas afetadas diretamente. Em Encantado, a estimativa é de 25 famílias, entre dois e sete membros cada. No município, além de haitianos, há uma diversos dominicanos.

Os dados são do Fórum Permanente da Mobilidade Humana (FPMH), órgão que reúne diversas entidades e estudiosos dos processos de migração.

A entidade promoveu uma reunião virtual nessa quarta-feira para fazer o balanço dos prejuízos causados pela enchentes aos imigrantes e encaminhar soluções. Além de duas professoras da Univates, participaram do encontro organizações como Cáritas, CNBB e ONU Migrações.

Ainda fora de casa Funcionário do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) responsável pelo acolhimento aos imigrantes, Simon Renel estima que, ao todo, 300

Morador de Lajeado há dez anos, Jean Louis só conseguiu salvar documentos e a máquina de lavar

imigrantes tenham ficado fora de casa no município, mas parte conseguiu retornar. “Tem muitos que ainda não voltaram para suas casas porque só têm o básico, não têm cama, móveis, nada. Então, ainda estão desalojados.”

Ele avalia que há duas situações mais comuns. Muitos estavam trabalhando e, quando chegaram em

casa, a água já havia invadido. Outros residem no segundo andar de casas e não acreditaram que a água chegaria tão alto.

Documentos e aluguel Doutora em História e professora da Univates, Silvana Faleiro participou da reunião do FPMH.o encontro.

Ela afirma que os imigrantes

enfrentam também dificuldade em relação aos aluguéis. Muitos tiveram de deixar as casas onde moravam e não conseguem encontrar fiadores ou arcar com uma parcela maior na entrada.

“Está bem complicado para os brasileiros, mas eles têm algumas peculiaridades que dificultam ainda mais”, avalia Silvana.

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Universidades tentam reduzir inadimplência Pesquisa nacional aponta que houve um crescimento de 51,7% no atraso das mensalidades.

Na região, Univates estabelece descontos para manter acadêmicos e estima desistência abaixo da média de outras instituições de ensino FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

ulas virtuais, menos alunos e adaptação à nova realidade. A pandemia atinge as universidades e obriga estratégias para manterem as matrículas e o orçamento. Sem estimativa para o retorno das aulas presenciais, os desafios exigem gestão e contato permanente com os alunos.

De acordo com o presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Instituições Comunitárias de Educação Superior do RS, o pró-reitor de Administração da Univates, Oto Moerschbaecher, há um grande receio das universidade quanto a evasão dos acadêmicos neste ano.

Para ele, a pandemia ensina que as instituições precisam pensar soluções e se adaptar. Uma das formas é a implementação de modelos híbridos de ensino, divi-

FILIPE FALEIRO

Univates está desde 18 de março sem aulas presenciais. No mês passado, Estado liberou atividades em laboratórios, mas com limite de alunos

dindo algumas atividades presenciais e aulas virtuais. “Já havia um debate em curso sobre isso. Agora será um modelo O que ficou para as instituições e que vinha se comentando que o modelo híbrido. De presencial e remota. Isso de fato será implementado em uma velocidade maior do que se pudesse ser.

Levantamento nacional feito pelo Semesp, entidade que representa instituições de ensino superior privadas, aponta para a maior taxa de inadimplência dos alunos já tabulada.

A organização prevê que 11% dos acadêmicos terminem o ano com algum débito. Em 2019, esse percentual foi de 9,5%.

Os dados foram divulgados no início deste mês e fazem parte da 3ª Pesquisa Cenário Econômico das Instituições de Ensino Superior Privadas.

O diagnóstico demonstra dois cenários: o aumento do desemprego e a redução na renda das famílias. A taxa de inadimplência em maio no

país foi de 23,9%, número 51,7% maior do que o mesmo período do ano passado.

Evasão e demissões Pelos dados da pesquisa do Semesp, a pandemia resultou em um aumento de 14,2% no abandono dos cursos. O diretor-executivo da organização, Rodrigo Capelato, esse índice é impulsionado por acadêmicos em início de curso. Os mais avançados não querem perder o semestre, diz.

Ainda assim, a previsão é que até o fim do ano, haja uma elevação de até 40% nas desistências.

Em outra ponta, os aumentos nos débitos e nas desistências também traz desligamentos de professores e funcionários das universidades. Com a perspectiva

de aumento na evasão, há impacto sobre o orçamento e na ociosidade dos complexos. Como resultado, a tendência aponta para aumento no desemprego.

A pesquisa foi feita em 146 instituições de ensino superior do país, sendo 71% de pequeno e médio porte, com até oito mil alunos.

Univates concede descontos O prazo para quitar as mensalidades foi alterado do dia 10 para 20 de cada mês. Aos acadêmicos

que pagarem até o vencimento, o desconto chega a 20% neste mês, conta o reitor administrativo da Univates, Oto Moerschbaecher.

Segundo ele, enquanto as instituições gaúchas, em especial da Região Metropolitana, tiveram cancelamentos de matrículas e um alto índice de inadimplência, na universidade do Vale, a situação permaneceu nos patamares anteriores da pandemia.

Isso, na avaliação dele, passou justamente pelas medidas de desconto e prazos, mas também pelo contato com os acadêmicos. “Tivemos 2% de aumento da inadimplência. Algo dentro do normal.

Ainda assim, teremos uma radiografia mais precisa no período de rematrícula deste mês.”

Conforme Moerschbaecher, do total de quase 7 mil acadêmicos dos cursos presenciais, em torno de 5% tiveram alguma dificuldade para quitar as parcelas. Nestes casos, a universidade fez uma análise caso a caso para criar condições diferenciadas para acerto dos débitos. “Metade desse percentual não foi necessário parcelamentos.

Isso se deve a cultura regional de honrar os compromissos”, acredita o reitor.

A Univates estabeleceu aulas virtuais nos mesmos horários previstos pelas disciplinas. O percentual de participação das atividades ficou em 98,6%. “A pandemia e as aulas distantes não foi motivo para suspender os estudos.”

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18

A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br / © Revistas COQUETEL Falhas do aluno Ramo da Medicina que trata de lesões nos ossos e articulações Mudar (a data) "Talento" do chato

Obriga o governo a executar as emendas parlamentares para o cálculo de receita e despesa Prato típico Relação de bens de do almoço de domingo uma pessoa falecida

Felino da América Viagem aérea Anda para cá Meu, em espanhol

(?) que: subitamente

Resumo da novela

Nativo polinésio da Nova Zelândia

Fina Estampa

Dê título qualificativo a Afável; delicado Unidade do baralho

Sucesso da cantora baiana Pitty

guém. Álvaro implora a Griselda que não conte o segredo de Tereza Cristina. Renê Junior desliga o celular na cara de Tereza Cristina. Renê aceita a sugestão de Tereza Cristina e leva para Griselda o cheque com o valor de seu investimento no Brasileiríssimo.

Menino, em "gauchês" Animalsímbolo de protestos da Fiesp

São maioria religiosa em Utah (EUA)

"Deus (?) livre!", frase de repulsa

Palmeira com que se fabricam vassouras Objetivo, em inglês Utensílio do carpinteiro Horário sagrado para os católicos

4 2 6 1 9 8 6 7 5 0 6 4 3 6 8 6 8 9 0 6 9 0 8 7 9 7 4 2 6 1 9 8 4 2 2 7 8 6 4 3 2 1 6 7 5 0 6 4 3 6 8 6 8 9 0 6 9 0 8 7 9 7 4 2 6 1 9 8 4 2 2 7 8 6 4 3 2 1 6 7 5 0 6 4 3 6 8 6 8 9 0 6 9 0 8 7 9 7 4 2 6 1 9 8 4 2 2 7 8 6 4 3 2 1 6 7 5 0 6 4 3 6 8 6 8 9 0 6 9 0 8 7 9 7 4 2 6 1 9 8 4 2 2 7 8 6 4 3 2 1 6 7

7 4 8 9 4 8 7 4 8 9 4 8 7 4 8 9 4 8 7 4 8 9 4 8 7 4 8

6 8 9 5 1 9 6 8 9 5 1 9 6 8 9 5 1 9 6 8 9 5 1 9 6 8 9

5 0 8 6 3 7 5 0 8 6 3 7 5 0 8 6 3 7 5 0 8 6 3 7 5 0 8

7 9 5 7 5 5 7 9 5 7 5 5 7 9 5 7 5 5 7 9 5 7 5 5 7 9 5

0 6 0 4 7 4 0 6 0 4 7 4 0 6 0 4 7 4 0 6 0 4 7 4 0 6 0

2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5

8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2

Grupo que combate o alcoolismo (sigla)

201, em romanos

44

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28-29-31-50-58-59 ACUMULOU

01 03 04 05 06 08 09 10 13 15 16 20 21 22 23

Concurso nº 5315- 16/07/20

18-19-20-26-74 ACUMULOU

6 0 4 7 4 0 6 0 4 7 4 0 6 0 4 7 4 0 6 0 4 7 4 0 6 0 4 7 4 0 6 0 9 5 7 5 5 7 9 5 7 5 5 7 9 5 7 5 5 7 9 5 7 5 5 7 9 5 7 5 5 7 9 5 0 8 6 3 7 5 0 8 6 3 7 5 0 8 6 3 7 5 0 8 6 3 7 5 0 8 6 3 7 5 0 8 8 9 5 1 9 6 8 9 5 1 9 6 8 9 5 1 9 6 8 9 5 1 9 6 8 9 5 1 9 6 8 9 4 8 9 4 8 7 4 8 9 4 8 7 4 8 9 4 8 7 4 8 9 4 8 7 4 8 9 4 8 7 4 8

6 6 7 8 6 7 6 6 7 8 6 7 6 6 7 8 6 7 6 6 7 8 6 7 6 6 7 8 6 7 6 6 7 8 6 7

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do aluno Medicina e lesões nos rticulações

"É9mais fá5 6 7 4 cil4 prome1 3 5 7 ter que 8 9 7 5 4 7 6(dito) 5 7 0 (?)"

2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5 2 5 3 8 3 5

8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2 8 8 0 6 4 2

ACUMULOU

@coquetel

@coquetel Concurso nº 1993- 15/07/20

/coquetel

/coquetel

C R U Z P A L A V R A S D A S

Grupo que combate o alcoolismo (sigla)

Loterias e divirta-se com diversos passatempos

Concurso nº 2280- 16/07/20

Solução

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201, em romanos

O suposto ser de Varginha (MG)

Solução

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Evento "off-road" O (?): o bamba

(?)

Brandão, sambista

4 2 2 7 8 BANCO 4 3 2 1 6

Sensação comum após a ginástica

Afável; delicado Unidade do baralho

Apelido de "É mais fá5 0 6 4 3 6 9 5 6 7 4 cil prome8"Caetano" 6 8 9 0 6 4 1 3 5 7 9 0 8 7 9 7 ter 8 9 que 7 5 4 4 O2 poder 6 1 9 8(?)"

7 6(dito) 5 7 0 4represen2 2 7 8 6 4 8 0 9 6 4 3 2 1 6 7 8 9 8 5 0 tado pelo 5 0 6 4 3 6 9 5 6 7 4 Congresso 8 6 8 9 0 6 4 1 3 5 7 9Nacional 0 8 7 9 7 8 9 7 5 4

Mamífero de tromba Farrapo, em inglês

Palmeira com que se fabricam vassouras "Deus (?) livre!", frase de repulsa

(?) que: subitamente

Tecido de toldos

Objetivo, em inglês Utensílio do carpinteiro

Animalsímbolo de protestos da Fiesp

Horário sagrado para os católicos

Menino, em "gauchês"

Anda para cá Meu, em espanhol Felino da América Viagem aérea

Dê título qualificativo a

Ar, em inglês

9 9 8 5 5 0 9 9 8 5 5 0 9 9 8 5 5 0 9 9 8 5 5 0 9 9 8 5 5 0 9 9 8 5 5 0

I M

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FR

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M A

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O F E R I R R O N ÇA VE M A V N O MI N E G O T N O P A TO A R I R I S A I M SA S O P D E N S O O R O S R A L I T A E T A C C I L A T I VO

FOFI!

Olá. Eu sou a Fofi. Fui adotada e devolvida, e até agora não entendi muito bem o porquê... Minha mãe aqui da sede diz que eu sou perfeita. Quem me adotar precisa me dar um comprimidinho. Senão, eu fico com muita coceira... Será que tem um lugarzinho na sua casa para mim?

Entre em contato para adotar ou para ajudar a APAMA pelo Whats:

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B C

ME LEVA PRA CASA

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Espesso

PEIXES: O sabadão ganha ares mais alegres com a entrada da Lua em sua Casa do Prazer.

2 0 8 7 9 2 6 0 8 7 9 2 2 0 8 7 9 2 2 0 8 7 9 2 6 0 8 7 9 2 2 0 8 7 9 2

Liga o estômago ao duodeno (Anat.)

VIRGEM: neste sabadão a Lua traz boas novas para o seu signo ao começar seu rolê em Câncer.

A conduta Obriga o governo a executar as emendas que fere parlamentares para o cálculo de receita e as regras despesa Prato típico Relação de bens de do torneio do almoço de domingo uma pessoa falecida

AQUÁRIO: Se depender da fada sensata Lua, você vai pular da cama com disposição e vontade de curtir as coisas boas.

O suposto ser de Varginha (MG)

A A N S I T A R I D E M E I A S S P M O N E R O T P I L A V O A N A AR G I S

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LEÃO: O sabadão começa de boas para o seu signo, mas a Lua ingressa em sua Casa 12 no período da manhã.

Mamífero de tromba Farrapo, em inglês

2/mi. 3/aim — air — rag. 4/leci. 7/mórmons. 8/fracasso.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

CAPRICÓRNIO: Começa o sabadão com o foco no trabalho, mas logo poderá voltar as suas atenções para outros interesses.

I M

CÂNCER: Lua fica em seu inferno astral quase toda a manhã, recomenda-se a começar o dia com mais sossego.

Evento "off-road" O (?): o bamba

FR

SAGITÁRIO: Sagita, meu cristalzinho, abra-se para novas oportunidades e não tenha receio de encerrar ciclos.

(?)

Brandão, sambista

M A

GÊMEOS: A Lua passa algumas horas em sua companhia e logo após migra para sua Casa da Fortuna.

Sensação comum após a ginástica

B C

ESCORPIÃO: Pode acordar cismado(a) com alguma coisa ou com a sensação de que tem algo pendente para resolver.

Espesso Tecido de toldos

O F E R I R R O N ÇA A V VE M N O MI N E G O T N O P A TO A R I R I S A I M SA S O P D E N S O O R O S R A L I T A E T A C C I L A T I VO

TOURO: Favorável para você cuidar dos interesses materiais, quitar contas e descolar uma graninha.

Liga o estômago ao duodeno (Anat.)

A Capital das (?): Belo Horizonte D. João VI, em relação à princesa Isabel

A A N S I T A R I D E M E I A S S P M O N E R O T P I L A V O A N AR A G I S

LIBRA: O dia começa positivo para você fazer as coisas de que gosta e dar asas à sua criatividade.

2/mi. 3/aim — air — rag. 4/leci. 7/mórmons. 8/fracasso.

ÁRIES: Os assuntos que envolvam a sua família terão atenção quase exclusiva neste sabadão e quem garante é a Lua.

E T R R R A O U S M A C T A O R L T O A G I S A E D L E

© Revistas COQUETEL

HORÓSCOPO

E T R R R A O U S M A C T A O R L T O A G I S A E D L E

Griselda hesita em revelar o segredo de Tereza Cristina. Esther fala com Danielle sobre Beatriz. Ferdinand arma um plano contra Quinzé. Álvaro decide contar o segredo de Tereza Cristina para Zambeze. Íris garante a Alice que não irá mais chantagear nin-

A conduta que fere as regras do torneio

Ar, em inglês

SEGUNDA À SEXTA 12h20min às 13h

APRESENTAÇÃO

EZEQUIEL NEITZKE E CAETANO PRETTO

Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020

SOLIDARIEDADE

SERVIÇO

TODOS JUNTOS EM PROL DE MATTEO

Live beneficente ocorre no campo do Sete de Setembro, no domingo, a partir das 10h

Onde assistir: Facebook do Emerson Neves ou na página do youtube de Fernando Feil, o DJ Lima PROGRAMAÇÃO 10h15min – Lançamento da live 10h30min – Início da live 10h40min – Hino do município 10h45min – Início dos trabalhos Formas de ajudar: Pic Pay picpay.me@ juntospeloteteo

MINIFUTEBOL

CTC ESCOLHE A MELHOR DEFESA DIVULGAÇÃO

Banrisul Agência: 0843 C/P: 39.084271.0-6 Matteo Schmitz Piccin Jardim CPF: 827.070.060-68 Banco Itaú Agência: 1687 C/P: 54032-6 – 500 Matteo Schmitz Piccin Jardim CPF: 063.883.190-33 Caixa Econômica Federal Agência: 3453 C/P: op. 013 – 7717-1 Matteo Schmitz Piccin Jardim CPF: 063.883.190-33 Banco do Brasil Agência: 2797-9 C/C: 43636-4 André Piccin Jardim CPF: 827.070.060-68

PARTICIPARÃO DA LIVE Goleiros profissionais: Jonathan Walker (União Frederiquense), Vinicius Parise (Pelotas), Everton Souza (Veranópolis)

Emerson se especializou no treinamento de goleiros. Live deste domingo terá diversos goleiros amadores e profissionais EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

A

s mãos que salvam tantos gols se unem para salvar a vida de Matteo Schmitz Piccin Jardim.

Neste domingo, Emerson Neves e o filho Lucas promovem uma live solidária para ajudar o menino que busca recursos para tratar a Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1.

O evento será transmitido pelo facebook do Emerson Neves e pelo canal do Dj Lima Fernando Feil no Youtube, a partir das 10h.

A live será realizada no campo do Sete de Setembro, no Bairro São Caetano, em Arroio do Meio.

A live vai ser focada especialmente para os treinamentos de goleiros, onde haverá troca ideias, informações e experiências de vidas. Além disso, as pessoas po-

derão acompanhar o método de trabalho de Emerson e Lucas, e também presenciar a rotina de goleiros profissionais. A live terá o apoio da Liga Arroiomeense de Futebol Amador (Lafa), Alaf e Bruxellas Esportes.

Durante o evento ocorrerão diversos sorteios de brindes para quem colaborar com o menino Teteo, como a camisa do Grêmio autografada por todos os jogadores,

Goleiros amadores: Fernando Feil/Lima, Vilson Sontag/ Tafarel, Leandro Mayer/Moya (Arroio do Meio), Leonardo Fuchs (Travesseiro), Delvino Pitol, Matheus Navacosquy/ Poio, Giordan Marmitt (Lajeado), Ricardo Souza (Paverama) Goleiros da base: Nayéry Gallas (Estrela), Vinicius Abel (Santa Clara do Sul), Renan Schmitz e Lucas Stroher (Arroio do Meio) Preparadores de goleiro: Emerson Bohn (Veranópolis), Guilherme Dias (Cruzeiro-Poa) e Lucas Neves (Arroio do Meio).

a luva do goleiro Tadeu, do Goiás, entre outros.

Além disso, terá um ponto de recolhimento de mantimentos e doações para as vítimas das cheias do Rio Taquari. Segundo Emerson, a expectativa é muito grande. “Quando se trata de ajudar o próximo sempre criamos a esperança de que podemos ser alguém melhor, ainda mais nesse período que estamos vivendo.”

Mais informações podem ser obtidas com Emerson ou Lucas nos telefones 999096102 e 996251717.

Diego Diedrich e Rafael Zanatta disputam o título

A

ação virtual “Relembrar é CTC/Defesas que Marcaram” chega ao fim com uma transmissão especial para divulgar o resultado da melhor defesa da Copa CTC/Construtora Diamond de Minifutebol na opinião dos internautas.

Na segunda-feira, dia 20, a partir das 19h30min, o Clube Tiro e Caça (CTC) realizará uma live beneficente com transmissão no canal do CTC no Youtube, na página no Facebook e no perfil do Instagram. Rafael Zanatta e Diego Diedrich disputam o título de melhor defesa do CTC em 2019 O encerramento terá um bate-papo com os convidados João Zwetsch, treinador de tênis e ex-tenista profissional, professores de tênis do Clube e Ewerton Machado Jaenisch, sócio do CTC e ex-goleiro profissional. A programação também terá boa música com Diana Dick e banda. A live será transmitida diretamente do Salão Panorâmico do Clube e arrecadará fundos para auxiliar as vítimas da enchente em Lajeado.

Ao longo do mês, o público votou nas enquetes diárias nos stories do Instagram e escolheu entre os duelos sorteados para o desafio.

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020

LAJEADENSE

O PAPA TÍTULO DE ROCA SALES

Esperança FC é o maior campeão municipal da cidade com oito troféus EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

F

undado em 21 de outubro de 1943, o Esperança, de Linha Fazenda Lohmann, é o papa títulos de Roca Sales, com oito títulos na categoria titular e cinco no aspirante.

Atualmente a diretoria está com um projeto mais caseiro

na busca pelo nono título.

Além dos troféus municipais, o Esperança tem um título do Regional Sicredi Assine e uma Copa Integração. “Logo após a fundação ganhamos algumas taças como torneios intermunicipais, mas não temos tantos registros”, conta o presidente Rodrigo Alex.

REFORMA DO ESTATUTO VISA A MELHOR GESTÃO Assembleia Ordinária e Extraordinária ocorrerá no dia 30 CAETANO PRETTO

FICHA TÉCNICA Nome: Esperança FC Fundação: 21/10/1943 Localização: Linha Fazenda Lohmann, Roca Sales Principais títulos: Octacampeão municipal categoria titular; Pentacampeão municipal na categoria aspirante; Campeão Regional Sicredi/Assine na categoria titular; Campeão da Copa Integração na categoria titular.

A principal novidade é a criação de um Conselho de Administração CAETANO PRETTO

O Clube Esportivo Lajeadense realiza no próximo dia 30 uma Assembleia Ordinária e Extraordinária para tratar, dentre outros assuntos, sobre a reforma do Estatuto Social. São convocados a participar todos os sócios que estejam em dia nas últimas doze mensalidades.

Depois de ter feito a reforma no Conselho Deliberativo, quando dois anos atrás foi ampliado o acesso à democratização e transparência, este ano o foco são os órgãos diretivos.

“Não é uma ação isolada, ela faz parte de um projeto de reestruturação de todos os órgãos do clube”, comenta Neidemar José Fachinetto, vice-presidente do Conselho Deliberativo.

Para ter a participação massiva dos sócios, a diretoria está de plantão para resolver casos pendentes. Os sócios podem entrar em contato pelo telefone geral do clube: 3710-1911.

presidente, mas terá mais quatro vices eleitos. “A grande vantagem é a distribuição e o partilhamento das decisões do clube”, afirma o vice-presidente.

Além dos cargos eleitos, o estatuto prevê a obrigatoriedade de criar outras cinco vice-presidências que não terão direito a voto no Conselho de Administração e serão responsáveis por áreas específicas. Além disso, o vice-presidente de futebol e categorias de base deverá ser indicado pelo Conselho de Administração, que também deverá contratar um gerente executivo.

Ainda nas alterações, será criado o Conselho Consultivo, um órgão formado por ilustres pessoas com vínculo ao clube, como ex-presidentes, membros de diretorias anteriores e ex-atletas. O estatuto prevê também a criação de ferramentas de gestão, práticas que impõe ao Conselho de Administração algumas metas, entre elas um planejamento estratégico anual e o orçamento anual.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

SERVIÇO DE VOLUNTARIADO

A principal novidade é a criação de um Conselho de Administração, o que vem ao encontro das boas práticas de gestão administrativa dos principais clubes do país. “Fizemos visitas no Inter e no Grêmio e buscamos essas informações de como funciona a parte da direção”, comenta Fachinetto.

Ao invés de ter um presidente e vice-presidentes temáticos, o clube passará a trabalhar com um Conselho de Administração que irá administrar o clube.

Sendo assim, ao invés de ter uma pessoa que dita as regras, no caso o presidente, ele passa a ter um grupo de pessoas. O modelo continuará tendo um

O serviço de voluntariado é outra criação que terá bastante importância. “Estamos prevendo a possibilidade de criar comitês de assessoramento, grupos de pessoas ligadas às vice-presidências que poderão ser chamadas para realizar determinadas tarefas. Estes comitês seriam temporários e voluntários”, diz Fachinetto.

caetano@jornalahora.inf.br

Esperança FC conquistou o título na temporada passada. Equipe de Fazenda Lohmann busca o nono título em 2020

Qual a importância do clube para a cidade?

Rodrigo Alex – A comunidade gosta muito do futebol e adotou o clube. A comunidade ao longo de toda a história ajuda no que precisamos. É um ponto que a gente sempre fala, que dá graça fazer futebol quando o pessoal pega junto. Temos uma turma de amigos na diretoria, é uma turma forte, que trabalha em prol do clube e se diverte junto.

A nível de cidade sempre procuramos fazer ações, recentemente doamos água sanitária para o hospital. Temos a noite natalina que arrecadamos alimentos para o hospital e instituição de caridade. Além do esporte procuramos fazer o bem para ajudar bastante pessoas.

Quais são as ações para deixar o clube em dia?

Rodrigo Alex – Não tá fácil fazer amador, ainda mais quando falamos de clube de interior. O time é junto da comunidade. Não temos quadro social, pois as pessoas são sócias da comunidade. O clube pertence a comunidade então não temos essa receita anual. Temos o baile, que começamos em 2016 e vamos para a quinta edição.

Recentemente lançamos uma rifa de um fuscão. Temos um time de sábado de tarde, com copa e cozinha que sempre ajudam. Temos que nos virar desse jeito.

Qual a avaliação que você faz sobre o municipal de Roca Sales?

Rodrigo Alex – Sempre foi forte. Sempre teve muitos clubes e de alguns anos pra cá se tornou o maior da região.

Ele se tornou muito competitivo. Essa maneira de fazer sem aspirante deu a oportunidade de mais times jogar. Tem os veteranos também e isso fez com que o campeonato se torne forte. Tem times do interior que estavam fechado e voltando a ativa. Só quem vive o amador do interior sabe o quanto é apaixonante o esporte.

Qual é o planejamento de 2020?

Rodrigo Alex – O segundo semestre vai ser só do municipal. O nosso sonho é voltar a disputar o Regional. Tivemos várias participações, ganhamos a disciplina em 1989. Participamos do primeiro Regional em 1985. Nosso sonho é voltar a jogar, mas precisamos estar bem preparados e prontos para jogar. Não adianta entrar só pra fazer número.

A torcida do Esperança é muito apaixonada, ela não aceita que o time entre apenas para participar. Para ela o clube tem que competir. A gente vai ter que entrar para fazer bonito. Nosso sonho é esse, quem sabe a gente consegue realizar ele ano que vem.

APOIO DA DIRETORIA A reforma do estatuto teve o suporte e consultoria de Fernando Röhsig e contou com o apoio da atual diretoria. Toda a reforma será debatido e votada no dia 30 de julho, no SER São Cristóvão.

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020

AGENDA DO

FUTEBOL SÁBADO

18h30min Fortaleza

x Guarany

DOMINGO

CEARENSE

16h

x Ferroviário

Ceará

SÁBADO

14h

Rio Branco

x Cascavel

16h

Cianorte

x Operário

DOMINGO

PARANAENSE

16h

Paraná

x Coritiba

18h

Londrina

x Athletico

DOMINGO

PERNAMBUCANO 16h

Salgueiro

x Náutico

16h

Sport

x Santa Cruz

“COMECEI A LEVAR O ESPORTE COMO PROFISSÃO” Natural de Teutônia, Jaqueline Weber busca o índice para participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

DOMINGO

12h

Alavés

x Barcelona

16h

Atlético de Madrid

x Real Sociedad

16h

Villareal

x Eibar

16h

Espanyol

x Celta de Vigo

16h

Granada

x Athletic Bilbao

16h

Leganés

x Real Madrid

16h

Levante

x Getafe

16h

Osasuna

x Mallorca

16h

Sevilla

x Valencia

DOMINGO

SÁBADO

INGLÊS – 1ª DIVISÃO 13h30min Norwich

x Burnley

10h

Bournemouth

x Southampton

12h

Tottenham

x Leicester

DOMINGO

SÁBADO

INGLÊS – 2ª DIVISÃO 8h30min

Charlton

x Wigan

8h30min

Stoke

x Brentford

11h

Blackburn

x Reading

11h

Fulham

x

11h

Hull City

x Luton

11h

Middlesbrough

x Cardiff

11h

Preston

x Birmingham

11h

QPR

x Millwall

11h

Swansea

x Bristol City

10h

Derby

x Leeds

11h

Barnsley

x Nottingham

Sheffield Wednesday

SÁBADO

15h45min Arsenal

DOMINGO

COPA DA INGLATERRA

14h

Manchester United

x Manchester City

x Chelsea

• Como iniciou a paixão pelo atletismo?

A paixão despertou na escola.

Estudei no Colégio Teutônia e eles tem um trabalho muito forte nas atividades extracurriculares.

Fiz tudo que foi do meu alcance.

Participei do Grêmio Estudantil, cantei em coral, participei do conjunto musical e pratiquei todas as modalidades esportivas.

Logo a gente notou que tinha uma facilidade enorme no atletismo. Nunca me esqueço que na primeira prova quase fiquei em último, era uma prova de velocidade. Logo depois, participei em Ivoti de um torneio, disputando uma prova de 500m e venci. A partir dali despertou uma sensação muito boa em mim. Com o passar do tempo, a brincadeira começou a ficar séria e comecei a levar o esporte como profissão. Foi uma maneira que usei para me formar no ensino superior, conhecer outras pessoas e países.

• Nessas inúmeras provas que você disputou. Qual a que não sai da tua memória?

Essa do Pan-Americano foi especial. Um dia antes corri os 1,5mil metros e perdi a prova.

Lembro de uma conversa com o Fabiano Peçanha, meu treinador e também meu namorado, ele foi bem duro comigo, falando que merecia ganhar, que era para me concentrar, dar o gás final. Ele falou de estratégias. No outro dia venci a prova de 800m ficando a frente da menina que havia ganhado os 1500 metros. Ela também é a principal adversária minha no Brasil. Essa vitória foi saborosa.

• Você vivia uma fase muito boa até a lesão. O que ela atrapalhou no teu desenvolvimento?

Infelizmente o atleta de alto

DIVULGAÇÃO

ESPANHOL

nível está perto da lesão, pois treinamos muito intensamente.

Na última temporada, quando estava há uma semana na Europa para uma turnê internacional, tive uma ruptura da face plantar de quase um centímetro.

Foi muito duro de assimilar.

Estávamos a um ano dos Jogos Olímpicos e vivendo o meu auge, podendo disputar contra as melhores atletas do mundo. Foi um momento duro, tivemos seis meses de recuperação, vinha em uma crescente legal e veio essa pandemia. Estou um ano sem competir. Meus treinamentos são adaptados para não perder muito ritmo de treinos. Acredito que se possível, por outubro e novembro, pretendo ir para a Europa treinar, lá aos poucos eles estão liberando as atividades.

Talvez vamos ter que fazer um momento de competição fora para estar no nível dessas atletas internacionais.

sem mascara. Treinamentos de força faço na academia e vamos adaptando do jeito que dá, não é a mesma coisa, mas conseguimos fazer algo para nos mantermos em atividade.

• Nesse período de pandemia, sem nenhuma prova prevista no continente, como estão os teus treinamentos?

Acredito muito no atletismo associado a educação. Tudo que passa pela educação transforma ainda mais a pessoa. Vejo que um trabalho bem feito na base, aliando as escolas a nível municipal e estadual. Cito o trabalho que a Unisc faz muito bem, que é disponibilizar bolsa para os alunos poder seguir treinando e estudando. Quando a gente faz 18 e 19 anos, a gente pode seguir treinando, ele vai se desenvolver, conseguir resultados vai conseguir bolsa, patrocínio.

Vejo no esporte universitário a peça chave para desenvolver todos os esportes. Falta descobrir e lapidar mais talentos.

Desde 2013, resido em Santa Cruz do Sul onde representava a Unisc agora represento a Associação Medalha de Ouro (AMO), que é de Santa Cruz do Sul. Estamos adaptando, fazendo treinamentos no interior e quando possível venho para a região de Teutônia, pois em Westfália tem uma pista aberta.

Em Santa Cruz do Sul está tudo fechado. Não temos acesso. A gente esta fazendo muito treino no interior, onde podemos correr

• As olimpíadas ocorrem ano que vem. É possível vermos Jaqueline Weber nos jogos?

Esse é meu objetivo. Para isso que vivo. O foco é para isso.

Estamos estudando os melhores treinamentos e opções pensando na Olimpíada. A gente sabe que é difícil, pois venho de uma temporada de lesão, quando retorno entra a pandemia. Não sei como vou estar quando voltar a competir. Só a competição faz a gente evoluir. Objetivo existe, estou trabalhando para isso e vamos tentar chegar o mais próximo dessa realidade.

• Como fazer para desenvolver ainda mais o atletismo?

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020

IDEIAS

Este é um espaço fixo de colunistas convidados pelo A Hora. Cada um escreve um artigo mensal, em espaços previamente estabelecidos e reservados.

CAROLINE LIMA SILVA

Psicóloga (CRP 07/16371) Mestre em Psicologia - UFRGS

D

iante do caos aparecem muitas perguntas. Algumas perturbadoras, cujas respostas inquietam mais do que acalmam a alma. Outras um tanto evasivas, sem deixar com que consigamos completar o quebra-cabeça dos acontecimentos.

Entretanto, em algum momento, somos arrastados para o confronto direto com nossos pensamentos mais íntimos. E parece que o sofrimento acaba por ser o catalisador de tudo. Viktor Frankl, psicólogo austríaco

O sentido da vida: para além de nós mesmos e criador da Logoterapia, narra no seu livro “Em busca de sentido” a procura de significado dentro de um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Como judeu, viveu o auge do sofrimento diante das atrocidades do Nazismo, desprovido de alimentos, afeto e dignidade.

Conquanto a realidade inóspita vivida lá, Frankl acabou por transformar o cenário de horror na busca pelo sentido da sua vida, ultrapassando a sua individualidade e tornando-se exemplo de resiliência, superação e motivação para viver. Parece incrível, mas justamente ele, subumanizado tanto psíquica, quanto fisicamente acabou por nos provocar em relação à vida. Hoje vivemos uma pandemia de origem natural, que nos priva através

Caroline escreve sempre no terceiro fim de semana do mês. Fale com ela: carolswasthya@yahoo.com.br

Presidente do Sindicomerciários

Senador pelo Podemos-RS

O SUS EM TEMPOS DE PANDEMIA

A

nós a centelha divina, a fé em nós mesmos, independente de crença, que nos arrebata e nos põe de pé diante até mesmo da morte. Viktor Frankl nos deixou esse legado: a esperança que independe da circunstância. O propósito que nasce da consciência diante da dor.

O “novo normal”, experienciado agora, precisa de tempo para o assimilarmos. Assim, e através da lente da Psicologia, entendemos a evolução como um subir de degraus, cujo momento platô, entre um degrau e outro, se faz necessário para a compreensão do processo de crescimento. Que saibamos dar um passo de cada vez com sabedoria.

MARCO D. ROCKEMBACH

LASIER MARTINS

o longo de mais de três décadas de existência, o Sistema Único de Saúde (SUS) sobreviveu a uma série de crises e segue como importante conquista dos brasileiros. Seu desafio atual, em meio à maior catástrofe sanitária da história provocada pelo novo coronavírus, é o de modernizar estruturas e procedimentos para ampliar avanços em serviços oferecidos de graça a 210 milhões de pessoas em todo o território nacional.

De simples vacinações a prolongadas internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o sistema público de assistência à saúde do Brasil faz muito e pode fazer ainda melhor. Alcançar novo patamar de eficiência na nobre missão de garantir cobertura universal de atendimento médico e hospitalar depende não só de mais recursos pagos por impostos, mas da incorporação de metodologias de gestão e tecnologia avançadas.

Nesse sentido, priorizar de vez a atenção básica seria um bom alvo para o pós-Covid-19. A tragédia sanitária evidenciou a sobrecarga de prontos-socorros e UTIs. Exames periódicos, curativos e procedimentos menos complexos devem ser feitos em pontos próximos da população, evitando demandas sobrepostas ou o colapso nas principais unidades de referência.

Ciente da importância do SUS para o povo, sobretudo para camadas menos favorecidas, defini a saúde como prioridade no encaminhamento de recursos como congressista desde 2015. Não por acaso, destinei ao sistema público de

da liberdade, nos confinando na materialidade transitória das coisas, nos atrelando às necessidades básicas de fome e sono, mas nos protegendo, sem que nos demos conta. Talvez esse seja considerado o período “perdido” para alguns, mas, para outros, o renascer da vida por se estar vivo.

Para a Logoterapia, a necessidade mais profunda do indivíduo é dar sentido a sua vida.

Viktor Frankl nos dá o exemplo de que, mesmo reduzidos às piores condições humanas, ainda nos restará a liberdade de espírito para criarmos a realidade mental que queremos. Ainda será nosso o direito de sonhar, de buscar forças internas de experiências salutares antigas, como âncoras que catapultam o abismo em direção à felicidade. Ainda temos dentro de

saúde do Rio Grande do Sul, na forma de emendas parlamentares, cerca de 70% dos recursos reservados ao meu mandato no Orçamento Geral da União.

Em cinco anos, foram R$ 63 milhões destinados à compra de ambulâncias, equipamentos, reformas, leitos e outros insumos destinados a hospitais, laboratórios, clínicas e escolas de medicina. É gratificante verificar o rápido e significativo efeito gerado após a simples instalação de um tomógrafo ou de um mamógrafo em unidade do SUS localizada numa pequena ou média cidade.

Todo o sistema se robustece e satisfaz o cidadão à espera de atendimento.

Saúde sempre será prioridade e mais e mais recursos precisam continuar chegando, considerando o envelhecimento da população e da sofisticação dos tratamentos empregados. Nossa missão como representantes do povo é cuidar do bem-estar de todos, não só por meio da destinação de recursos federais para melhoria e ampliação no atendimento na rede pública. Mas também elaborando políticas públicas em favor da realidade desejada.

Após anos de planejamento e foco, o Rio Grande do Sul conseguiu formar uma boa infraestrutura do SUS. Apenas em Porto Alegre há mais de 5 mil leitos dos sistema público que, em especialidades mais específicas, servem a cidadãos de todos os municípios gaúchos e, com apoio das principais cidades do interior, formam uma valiosa retaguarda em tempos difíceis. Longa vida ao SUS, que tem tudo para ser ainda melhor.

COMÉRCIO AOS DOMINGOS

V

ivemos num país com regime capitalista, em que o mercado dita as regras. Trata-se da velha história da mão invisível, preconizada pelo filósofo e economista Adam Smith em 1759, para se referir à riqueza das nações e justificar a interferência natural que o mercado exerce na economia.

Neste contexto capitalista, de tempos em tempos, setores políticos, normalmente de direita, somados a alguns empresários e parte da imprensa, revivem a marcha pelo trabalho aos domingos em Lajeado. A ação pela abertura iniciou em 1993 com a construção do Shopping Lajeado, levando o Sindicomerciários, no ano 2000, a liderar a campanha do primeiro projeto de iniciativa popular, com o objetivo de restringir a abertura do comércio aos domingos.

A campanha resultou na coleta de mais de 5 mil assinaturas, contendo o número do título eleitoral dos assinantes, para comprovar que eles eram de Lajeado. O projeto histórico tramitou na Câmara de Vereadores e foi aprovado por unanimidade dos vereadores em 2003. É a Lei nº 7059/2003.

Está lei atende aos anseios dos empresários quanto à abertura do comércio aos domingos, ou seja, os próprios empresários declaram que desejam trabalhar somente nos domingos que antecedem datas comemorativas e não todos os domingos.

A referida lei prevê a liberdade de abertura do comércio aos domingos com mão de obra assalariada para setores como supermercados, farmácias, funerárias, postos de combustíveis, bares e restaurantes. Ainda, prevê que os demais setores do comércio varejis-

ta como lojas de vestuário, calçados, bazar, brinquedos, óticas e eletromóveis podem trabalhar em domingos que antecedem datas comemorativas como dia dos pais, dia das mães, dia das crianças, dia dos namorados, Páscoa e Natal, desde que as partes interessadas (patrão e empregado), por meio de suas entidades sindicais, regulem as condições de trabalho e a remuneração para essa abertura.

Considerando a existência desta lei, qual o objetivo de ter outra? O Sindicomerciários sabe qual é o objetivo: retirar o Sindicato das negociações, pois assim as empresas deixariam de pagar a bonificação aos trabalhadores, que hoje é de R$ 80,00, para substituir apenas por uma folga na semana.

Enquetes já mostram a rejeição da população local quanto à abertura do comércio aos domingos, mesmo assim queremos ter voz nesta discussão, pois sabemos que na negociação direta entre patrão e empregado vale a lei do manda quem pode e obedece quem precisa.

O Sindicomerciários continuará lutando para garantir que o trabalhador comerciário não tenha que pagar alguém para cuidar de seus filhos pela falta de atendimento das escolas de educação infantil nos finais de semana; que não sofra ou dependa de alguém para seu deslocamento ao trabalho e, da mesma maneira, seu retorno para casa pela falta de transporte público nos finais de semana; e, sobretudo, que o trabalhador comerciário possa ficar com a sua família nos finais de semana.

Marco escreve sempre no terceiro fim de semana do mês. Fale com ele: sec.lajeado@seclajeado.com.br

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020 FELIPE NEITZKE

artigo ardemio@bewnet.com.br

ARDÊMIO HEINECK

Mande sua foto para o A Hora.

WhatsApp (51) 9 92487689.

A região teve temperaturas negativas nesta semana.

Em Boqueirão do Leão, termômetros de rua chegaram a marcar -4ºC e a geada transformou as paisagens. No entanto, o sol predomina desde sexta-feira. Segundo meteorologistas, o sábado pode ter até 29ºC. Para o domingo, a máxima está projetada em 30ºC.

FRASES DA SEMANA “Erros acontecem e previsão é previsão, ainda mais num evento inédito.

Nunca tínhamos estudado um evento desses” Andrea Germano,

engenheira hidrológica da CPRM, órgão responsável pelo sistema de alertas para cheias com base na medição do nível do Rio Taquari.

“Quando eles mandavam o alerta, o nível já estava acima” Heitor Hoppe,

coordenador da Defesa Civil de Lajeado, acerca dos boletins da CPRM sobre o nível do Rio Taquari durante a enchente histórica da semana passada.

T

A vida precisa continuar

erça recebi chamada no Whats, de um número diferente. Relutei mas atendi, tendo uma surpresa agradável. Era de amigo que há anos não contatava. Francisco – o Chico – ligando do Japão, onde há cinco anos se fixara.

De repente, minha pergunta: - E a covid, Chico, como “tá” por aí?

- Pois olha, veio “prá” ficar. Bom ir se acostumando, inclusive com a consolidação dos novos hábitos adquiridos com ele, respondeu. Estamos em pleno verão e, mesmo assim, semana passada Tóquio registrou 32 novos casos, assim como, número idêntico na cidade onde resido. Indica que teremos que nos acostumar com a covid-19 como mais uma doença a nos afligir.

Ao perguntar-lhe sobre a postura de Governo diante do fato, restrições impostas (inclusive à atividade econômica), foi claro: - A vida continua e, sem a ilusão de eliminarmos o Covid, continuamos a trabalhar. Temos que viver.

Cuidamos muito os preceitos de segurança: máscaras, álcool gel, lavar mãos, sem aglomerações, reuniões virtuais, etc. Seremos regidos por estes hábitos necessários, concluiu.

Penso que este quadro poderia passar a nos nortear. Já não é relevante discutirmos se paramos cedo, em março, mais isto ou aquilo. Tudo acontece dentro de uma realidade do momento. Hoje nosso conhecimento sobre o assunto é outro, os exemplos e modelos observados já são mais claros. Enfim, olhar para a frente é preciso, como é necessário atualizarmos a gestão do problema e a visão que dele temos.

Pode parecer paradoxal e deixar “os contras” frustrados, mas os indicadores econômicos são favoráveis. Taxa de juros baixa convivendo com inflação baixa, recursos das aplicações financeiras aquecendo o mercado produtivo, previsão de retração do PIB já não nos níveis inicialmente pensados.

Adicionalmente, os efeitos positivos, na atividade econômica, dos bilhões de reais dos programas fe-

derais criados para mitigar a penúria de pessoas físicas e jurídicas com a pandemia. Paro por aí pois a pessoa certa para aprofundar este tema é o Fernando Röhsig, colega da bancada de comentaristas da Rádio A Hora.

Imprensa e segmentos da oposição já podem mudar sua pauta “covidiana” alarmista com que nos apavoram desde fevereiro. Do contrário, como a vida continua e o vírus veio para ficar, cansarão mais ainda a já cansada população com as desgraças do tema, divulgadas diariamente.

Desistam, pois, felizmente para nossa estabilidade política e econômica e a busca do bem viver, não será o vírus que derrubará Bolsonaro ou que tirará Eduardo Leite do Piratini.

Imprescindível até agosto alinhavarmos práticas perenes de mitigação dos efeitos penosos da covid-19. Para tanto, há medidas ao alcance. Por exemplo, endurecer com quem desobedecer às práticas preventivas determinadas. Nosso inverno torna mais necessário ainda estes cuidados.

Aprimoramento do Programa de Distanciamento do Governo do Estado. Este, das bandeiras, impraticável numa ideia de longo prazo. Manter a atividade econômica o máximo possível. Não é ela que infecta, com práticas conduzidas de forma segura. O seu fechamento gera efeitos que não podem imperar indefinidamente: insegurança social e psicológica, quebra de centenas de empresas, desemprego crescente, queda na arrecadação pública e desesperança. Aliás, bom que volte o futebol. Ótimo. Já estava sedento dele.

Mas, porque só o futebol – que também envolve riscos a considerar? Atendimento de interesses?

E, importante, enquanto não vem a vacina e remédios específicos, democratizarmos o acesso a medicações preventivas e de combate ao vírus na sua fase inicial de infecção, sugeridas por protocolos hoje já firmados por dezenas de médicos. Na região temos um, originário de Lajeado e adotado pela Amvat.

Fim de semana, 18 e 19 de julho de 2020

De repente,

youtubers Vando e Fabi publicaram o primeiro vídeo do seu canal em 2017. Em um ano, já eram mais de 50 mil apaixonados por suculentas inscritos para acompanhar as dicas e a rotina do casal, que faz sucesso ao ensinar sobre o cultivo das plantas e mostrar detalhes da vida simples no campo. Conheça a história destes “youtubers por acaso”.

MÍN: 15º MÁX: 27º

O tempo fica firme, com a presença do sol no Vale.

No amanhecer temos temperaturas amenas.