AH - Negócios em Pauta| 25 de fevereiro de 2017

ENTREVISTA ESPECIAL Lírio Parisotto: s da infância simples em Nova Bassano, para uma das maiores fortunas do país.

Vale do Taquari

Fevereiro de 2017

Edição 01

Quebra de paradigma 'HVDÀR GRV FRQWDGRUHV p HYROXLU QD SUHVWDomR GRV VHUYLoRV H LQFRUSRUDU FRQFHLWRV GH JHVWmR HPSUHVDULDO

Páginas 4 a 7

Região desperta para a economia colaborativa Tendência nos grandes centros urbanos e tecnológicos, a economia colaborativa será o tema da 8ª Construmóbil, que ocorre entre 26 de setembro e 1º de outubro em Lajeado.

Modelo compartilhado começa a fazer parte da realidade regional a partir de iniciativas de coworking e ações como o Arte na Praça. Avanço do conceito está ligado ao crescimento das redes sociais.

Páginas 14 e 15 ANDERSON LOPES

Páginas 4 a 7

4EMRIP HIWEƤSY IQTVIIRHIHSVIW E VITIRWEVIQ WIYW TVSGIWWSW E TEVXMV HS TPERINEQIRXS 4EPIWXVERXI 4EYPS 4IVIMVE IRJEXM^SY E RIGIWWMHEHI HI GVMEV YQ WMWXIQE HI MRHMGEHSVIW UYI ENYHI RE XSQEHE HI HIGMWɺIW

Páginas 8 a 11

2

Fevereiro de 2017

EDITORIAL

Realização

Informaçþes para superar cenårio adverso

A

Parceiros

necessidade de TVSƤWWMSREPM^EV E KIWXɪS IQTVIWEVMEP ƤGSY I\TPɴGMXE E TEVXMV HE GVMWI (MERXI HI MRWXEFMPMHEHIW IGSRɺQMGEW sem precedentes, os empreendedores são SFVMKEHSW E VIRSZEV )WXEFIPIGIV TVSGIWWSW VIZIV HIWTIWEW I EZEPMEV IUYMTIW WI XSVREQ JYRHEQIRXEP TEVE E WSFVIZMZɹRGME HSW RIKɚGMSW Pensando nesse cenårio, o A Hora e o 7MRGSZEX HIWIRZSPZIQ S TVSNIXS 2IKɚGMSW IQ 4EYXE % MRXIRɎɪS ɰ IWXMQYPEV E MRXIKVEɎɪS I E UYEPMƤGEɎɪS IQTVIWEVMEP I TVSQSZIV YQ IWTEɎS TEVE XVSGE HI MHIMEW I I\TIVMɹRGMEW HS WIXSV 6IEPM^EHE IQ TEVGIVME GSQ 7IWGSR 67 9RMZEXIW 'VMI 7IFVEI 'ETMXEP :IVHI '-' :8 I +SZIVRS HI 0ENIEHS E TVSTSWXE ɰ HMVIGMSREHE ɧW TIUYIREW I QɰHMEW IQTVIWEW UYI WSQEHEW IWXɪS IRXVI EW TVMRGMTEMW VIWTSRWɨZIMW TIPS HIWIRZSPZMmento IGSRɺQMGS HS :EPI HS 8EUYEVM )WXE TYFPMGEɎɪS ɰ TEVXI HEW EɎɝIW TVSTSWXEW RS 2IKɚGMSW IQ 4EYXE 2IPE SW PIMXSVIW HS A Hora terão acesso a entrevistas, reportagens e ao conteúdo debatido HYVERXI EW EɎɝIW HS TVSNIXS )RGEVXEHE QIRWEPQIRXI EXɰ NERIMVS HI HEVɨ HIWXEUYI ESW [SVOWLSTW WSFVI KIWXɪS UYI SGSVVIVɪS XSHSW SW QIWIW IQ HMJIVIRXIW GMHEHIW

Diante de instabilidades econĂ´micas sem precedentes, os empreendedores sĂŁo obrigados a renovar.

2IWXE TVMQIMVE IHMɎɪS IWXɪS SW HIXEPLIW WSFVI S TEMRIP HI EFIVXYVE VIEPM^EHS RS HME HI JIZIVIMVS RE WIHI HS 7MRGSZEX IQ 0ENIEHS 1MRMWXVEHS TIPS GSRXEFMPMWXE I EHQMRMWXVEHSV 4EYPS 4IVIMVE XIZI GSQS XIQE S TPERINEQIRXS IWXVEXɰKMGS I TVSZSGSY VIƼI\ɝIW WSFVI E RIGIWWMHEHI HI estaFIPIGIV YQ WMWXIQE HI KIWXɪS EHIUYEHS 3 IRXVIZMWXEHS HS QɹW ɰ S IQTVIWɨVMS I MRZIWXMHSV HS QIVGEHS ƤRERGIMVS 0ɴVMS

4EVMWSXXS (SRS HI YQE HEW QEMSVIW JSVXYREW HS TEɴW IPI GSRXE GSQS WEMY HI YQE MRJɊRGME LYQMPHI RS MRXIVMSV HI 2SZE &EWWERS EXɰ EGYQYPEV YQE JSVXYRE IWXMQEHE IQ 6 FMPLɝIW 8IQE HE l 'SRWXVYQɚFMP E IGSRSQME GSPEFSVEXMZE ɰ YQ HSW GSRGIMXSW IQTVIWEVMEMW QEMW MRWXMKERXIW UYERHS WI XVEXE HI MRSZEɎɪS 3 QSHIPS HI RIKɚGMSW FEWIEHS RS GSQTEVXMPLEQIRXS GSQIɎE E WI XSVREV VIEPMHEHI RE VIKMɪS IQ EɎɝIW de GS[SVOMRK e em iniciativas como o %VXI RE 4VEɎE % VITSVXEKIQ WSFVI S XIQE SYZI VITVIWIRXERXIW HE GSQMWWɪS SVKERM^EHSVE HE JIMVE EPɰQ HI IQTVIWɨVMSW XVEFEPLEHSVIW I ZSPYRXɨVMSW HI TVSNIXSW HI IGSRSQME GSQTEVXMPLEHE % TYFPMGEɎɪS EMRHE EFSVHE E IGSRSQME HSQɰWXMGE IQ QEXɰVME WSFVI HMJIVIRXIW XMTSW HI MRZIWXMQIRXS I ETVIWIRXE YQE TɨKMRE GSQ XɚTMGSW WSFVI EWWYRXSW I EGSRXIGMQIRXSW HS QYRHS GSVTSVEXMZS VIKMSREP 3 SFNIXMZS HS 2IKɚGMSW IQ 4EYXE ɰ SJIVIGIV MRJSVQEɎɝIW HI UYEPMHEHI GETE^IW HI HIWTIVXEV E QYHERɎE RIGIWWɨVME TEVE E TVSƤWWMSREPM^EɎɪS HEW KIWXɝIW IQTVIWEVMEMW 6IWTSRWɨZIP TIPE KIVEɎɪS HI IQTVIKS VIRHE I HIWIRZSPZMQIRXS S WIXSV QIVIGI XSHE E EXIRɎɪS HITSWMXEHE RIWXI QEXIVMEP &SE PIMXYVE

FRASES

QUEM FEZ ESTA EDIĂ‡ĂƒO Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss Produção: 8LMEKS 1EYVMUYI Diagramação: FĂĄbio Costa e +MERMRM 3PMZIMVE RevisĂŁo :MERHEVE 6IQTIP

A dica Ê, essencialmente, ter uma sede inesgotåvel de boa e qualificada informação, correr atrås dela sem cansaço ou certezas.�

LĂ­rio Parisotto EmpresĂĄrio

Quando se busca a classe contåbil para exercer um projeto como esse, temos uma capilaridade entre todas as empresas.�

O modelo estå mudando. Grandes corporaçþes cresceram e outras desapareceram graças a essa tendência de economia colaborativa.�

Ana Rodrigues

Marcos Mallmann

Vice-presidente do CRC-RS

Presidente da ConstrumĂłbil

Fevereiro de 2017

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Fevereiro de 2017

A

Entrevista

LÍRIO PARISOTTO

“Investir sem informação é pecado capital” Nascido no interior de Nova Bassano, empresário é um dos 30 maiores bilionários do Brasil.

pontado pela revista Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, Lírio Albino Parissoto acumulou ao longo de seus 62 anos uma fortuna estimada em R$ 3,96 bilhões. Nascido no interior de Nova Bassano, na Serra Gaúcha, teve uma infância humilde e apostou nos estudos para se tornar um dos 30 maiores bilionários brasileiros.

Obstinado pelo sucesso, foi seminarista, bancário, comerciante e formou-se médico, mas foi a veia empreendedora que garantiu a ascensão. Com a empresa Videolar, percebeu a oportunidade de mudar E JSVQE GSQS EW ƤXEW :,7 IVEQ produzidas e alcançou a vantagem competitiva para dominar o setor. ,SNI YQ HSW TVMRGMTEMW MRZIWXMdores da bolsa de valores, Parisotto EQEVKSY KVERHIW TVINYɳ^SW IQ WYEW primeiras experiências no mercado de ações. Aponta a sede por informações de qualidade como a principal responsável pelo sucesso.

Para Parisotto, o setor empresarial tem como legado a própria sobrevivência em um ambiente de risco como o brasileiro, mas as oportunidades existem para os que se esforçam e persistem em WIYW SFNIXMZSW

Negócios em Pauta – Quais as suas primeiras lembranças da infância?

Como era a vida da família em Nova Bassano?

LÍRIO PARISOTTO – Venho da área rural, a cerca de dez quilômetros de Nova Bassano, na Serra Gaúcha. Neto de italianos, primogênito de 11 irmãos. Meu

pai era marceneiro e agricultor, gostava de construir casas, um homem muito engenhoso. Minha mãe cuidava da família e tomava conta da propriedade. Fazia as roupas de todos, tratava também dos animais, da ordenha e produção do queijo. Era uma vida na fazenda, na colônia. Quando meu avô chegou ao Brasil, recebeu um pedaço de terra com 24 hectares.

Antes dos 7 anos, eu falava apenas o que imaginava ser italiano, mas era o dialeto do Vêneto.

Naquela época, produzíamos 12, 15 toneladas de milho por ano e não havia soja. Hoje, a mesma terra gera 180 toneladas de soja e 90 de milho. Arávamos a terra usando bois. Trabalho duríssimo.

Fazíamos o pão, plantávamos o trigo. Eu montava o cavalo e ia para moinho, levando o milho e o trigo para trazer a farinha. Quando havia algo mais importante a fazer na cidade, era minha responsabilidade chegar lá a cavalo. Esse cenário onde nasci foi determinante. Mesmo com pais tão dedicados, precisei ajudar a tomar conta dos irmãos. Lembro-me de meu pai sempre dizendo: “para mim é impossível dar herança em dinheiVS ESW QIYW ƤPLSW QEW TSWWS lutar para fazê-los estudar”. Ele repetia: “aqueles que estudam têm as oportunidades”. Todos meus irmãos têm formação universitária.

O senhor também foi seminarista. Por que a decisão de ingressar no seminário?

PARISOTTO – Há meio século, LEZME HYEW ƤKYVEW TVSIQMRIRXIW em uma comunidade de descendentes de italianos, o padre e o médico. Dois líderes, sempre bem trajados e alvo das atenções.

5 DIVULGAÇÃO

Fevereiro de 2017 Então, o interesse pelo seminário nasce com essa singeleza. Foi a oportunidade para escapar da roça. Nunca contei a ninguém que fui expulso. Eu disse a meus pais UYI QI VIGSQIRHEVEQ ƤGEV YQ ou dois anos em casa, pensando melhor a respeito da vocação.

Hoje, falo de forma divertida e lembro com carinho daquela época, dos 14 aos 19 anos. O seminário me inoculou foco e disciplina. Sou um leitor voraz e devo isso àquela experiência. Fui expulso porque era um anarquista.

O senhor é formado em Medicina na UCS. Quando e como ocorreu a escolha por essa área?

Ao longo dos seus 62 anos, Lírio Parisotto acumulou uma fortuna avaliada em R$ 3,96 bilhões

PARISOTTO – Não deu certo o seminário e lá está o médico da comunidade, sempre asseado, bem vestido e num bom carro.

Igualmente um líder. Essa visão me levou a cursar e concluir a faculdade de Medicina. Muita coisa interessante aconteceu naquela fase. Eu tomava conta do Departamento de Recursos Humanos de YQ TIUYIRS JVMKSVɳƤGS GSQ GIQ empregados, de onde também fui expulso por dormir no trabalho.

Havia comprado uma Kombi. À noite, levava universitários por 100 quilômetros até Passo Fundo, onde cursava o pré-vestibular. Fazia algum dinheiro com o transporte, rodando 200 quilômetros por noite.

Ficava exausto no dia seguinte.

Um dia, o diretor descobriu que eu estava dormindo nos fundos da fábrica, onde o inspetor federal tinha uma cama. Ele era meu amigo e me HIM\EZE HIWGEWEV TSVUYI RSW ƤRW de semana saíamos com a Kombi para as boates e bares. Quando o diretor me demitiu, perguntou o que eu ia fazer da vida. Respondi: “estudar Medicina”. Ele falou que eu estava louco. Fui aprovado para

três universidades, em Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul. Agora, eu precisava pagar a faculdade.

Como conseguiu ƤRERGMEV S GYVWS# PARISOTTO – Vendi a Kombi e, durante os meses de janeiro, fevereiro e março, prestei serviços preenchendo declarações do Imposto de Renda, pois havia feito um pequeno curso quando morava em Brasília. Descobri algo interessante no caso de caminhoneiros. Naquela época, eles eram descontados em 5% no recebimento, a título de Imposto de Renda. Acreditavam que esse era o tributo total, mas percebi que se tratava de uma antecipação. %S ƤQ HS ERS IVE RIGIWWɧVMS fazer o balanço, pagar mais ou ser restituído. A maioria deles fazia jus à restituição, porque pagava demais na origem. Nesse ponto, IY TVSTYRLE ZIVMƤGEV SW RɽQIVSW “Talvez você possa receber dinheiro”. A maioria duvidava. Eu então fazia uma proposta, não cobraria pela consulta, mas se recebessem ƤGEVME GSQ %WWMQ MRXYMXMZEmente, sem saber direito, começava a aceitar o risco. O dinheiro começou a chegar em setembro.

2ɩS PIQFVS UYERXS QEW S WYƤciente para comprar um Fusca. Foi o pagamento para meus estudos.

E mais, não cheguei a padre, mas me tornei o santo da cidade, pois conseguia tomar dinheiro do governo.

O senhor teve atuação TVSƤWWMSREP GSQS bancário. Como foi essa experiência?

PARISOTTO – Meu trabalho como bancário é pouco abordado

*IZIVIMVS HI

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LUIZ CHAVES/DIVULGAÇÃO

nas entrevistas e tem enorme importância, não pelo aspecto das ƤRERɭEW QEW TSV IRZSPZIV YQE HIcisão delicada, talvez a mais difícil UYI XSQIM IQ QMRLE ZMHE )Y IWXEZE IWXYHERHS IQ 4SVXS %PIKVI I WSYFI HI YQ GSRGYVWS TɽFPMGS TEVE S &ERGS HS &VEWMP (IƤRMXMZEQIRXI YQ WSRLS IQTVIKS ZMXEPɳGMS I I\GIPIRXI WEPɧVMS 8SHSW XIRXEZEQ I IVE QEMW GSRGSVVMHS UYI S ZIWXMFYPEV TEVE 1IHMGMRE *MUYIM IRXVI SW QIPLSVIW GSPSGEHSW I QI HIWMKREVEQ TEVE 4EPQIMVE HEW 1MWWɺIW RS RSVSIWXI HS 67 -WWS EGSRXIGIY IRXVI E QMRLE HIQMWWɩS I SW IWXYHSW HI 1IHMGMRE +ERLEZE GMRGS ZI^IW QEMW HS UYI RS JVMKSVɳƤGS *YM E 4EPQIMVE HEW 1MWWɺIW RɩS KSWXIM HE GMHEHI I JYM IQFSVE (IGMHM UYI RɩS WIVME S QIY GEQMRLS 1IY TEM QMRLE QɩI XSHSW RE GMHEHI HMWWIVEQ UYI IY IWXEZE PSYGS %UYM VIEƤVQEZE QIYW ZSXSW IQ EGIMXEV I GSRZMZIV GSQ S VMWGS

Parisotto recebeu o governador José Ivo Sartori durante a inauguração da fábrica da Videolar-Inova, no Polo Petroquímico de Triunfo

Por que a escolha pelos eletrodomésticos?

Como começou sua relação com o comércio varejista?

PARISOTTO – *SM YQE PSRKE I IWWIRGMEP IWGSPE 2E ɯTSGE HE JEGYPHEHI IY GSQTVEZE GEVVSW IQ 7ɩS 4EYPS TEVE ZIRHIV IQ 'E\MEW HS 7YP 2SW ƤRW HI WIQERE TIKEZE S ɹRMFYW I ZMENEZE QMP UYMPɹQIXVSW 'SQIGIM IRXɩS E GSQTVEV SW KVEZEHSVIW XETI HIGOW )Q 'E\MEW HS 7YP LEZME YQE PSNE UYI SW MRWXEPEZE I IY JSVRIGME TEVE IPIW )Q HEHS QSQIRXS S TVSTVMIXɧVMS GSQIɭSY E XIV TVSFPIQEW ƤRERGIMVSW I QIY GETMXEP ƤGSY GSQTVSQIXMHS )PI RɩS UYIVME QEMW S RIKɸGMS I QI SJIVIGIY E PSNE 2IKSGMIM SW XIVQSW GSQ S HɯFMXS GSQS WMREP I S WEPHS ƤRERGMEHS IQ TEVGIPEW 7IKYM XVEFEPLERHS ƤVQI I QEMW EHMERXI GVMIM E PSNE HI IPIXVSHSQɯWXMGSW %YHMSPEV

O seminário me inoculou foco e disciplina.

Fui expulso porque era um anarquista

PARISOTTO – 7IQTVI JYM QYMXS GYVMSWS HIZSVEZE EW revistas especializadas e li WSFVI SW ZMHISGEWWIXIW )Q JYM E 2SZE -SVUYI :M TIPE TVMQIMVE ZI^ YQ ZMHISGEWWIXI I YQE GɨQIVE QSHIPS .:' 2E &VSEH[E] S ZIRHIHSV KVEZEZE E VYE I E MQEKIQ ETEVIGME HI MQIHMEXS RE 8: 'SRLIGM XEQFɯQ SW WLS[W IQ ZɳHIS %PKYRW HSW IWTIXɧGYPSW HE &VSEH[E] IVEQ ZIRHMHSW REW PSNEW NYRXS GSQ SW IUYMTEQIRXSW )RGLM HYEW QEPEW GSQ ƤPQIW ZSPXIM E 'E\MEW HS 7YP I EFVM YQ ZMHISGPYFI RSW JYRHSW HE %YHMSPEV )RXɩS EW TIWWSEW TVIGMWEZEQ GEQMRLEV TSV IRXVI SW IUYMTEQIRXSW TEVE GLIKEV ɦW ƤXEW )WXɧ Eɳ EPKS TEVE XIV IQ QIRXI UYERHS WI QSRXE YQ RIKɸGMS 5YERHS JE^ EPKS MKYEP ESW SYXVSW ZSGɰ RɩS ɯ REHE *EɭE

HMJIVIRXI )Y GSRZIRGM GPMIRXIW E ZMV ɦ QMRLE PSNE RɩS EW SYXVEW -WWS XIQ ZEPSV IQ IWTIGMEP TEVE S ZEVINS SRHI XSHSW ZIRHIQ SW QIWQSW MXIRW 1MRLE WMXYEɭɩS IVE HMJIVIRXI HEW KVERHIW VIHIW GYNEW QEXVM^IW IWXEZEQ IQ 4SVXS %PIKVI SY SYXVSW IWXEHSW )Y IVE PSGEP I QMRLE PSNE KIVMHE TIPS HSRS 4EWWIM E EGIMXEV IUYMTEQIRXSW YWEHSW GSQS ZEPSV TEVGMEP RE GSQTVE HI RSZSW 2E EXYEP VIEPMHEHI HI TVIɭSW IWWI XMTS HI RIKɸGMS ɯ MRZMɧZIP 1EW REUYIPE ɯTSGE SW IUYMTEQIRXSW IPIXVɹRMGSW IVEQ QYMXS GEVSW

Tudo isso durante a graduação em Medicina?

PARISOTTO – )Y XMRLE YQE KIVɰRGME TEVE GYMHEV HS RIKɸGMS I TYHI IWXYHEV QI KVEHYERHS IQ 1IHMGMRE IQ (ITSMW ES MRZɯW HI WIKYMV GSQ

E VIWMHɰRGME QɯHMGE JYM XVEFEPLEV RE PSNE 3YXVS TEWWS HMJɳGMP 3YXVEW TIWWSEW QI EGLERHS PSYGS 3 RIKɸGMS IVE QYMXS TIUYIRS )Q JYM GSRZMHEHS E ZMWMXEV E 7SR] RS .ETɩS TIPS QɯVMXS IQ ZIRHEW HE %YHMSPEV 3 ERJMXVMɩS IVE RMRKYɯQ QIRSW UYI S PIRHɧVMS %OMS 1SVMXE YQ HSW QIYW KYVYW 0ɧ GSRLIGM S PEFSVEXɸVMS SRHI KVEZEZEQ EW JMXEW WSF QIHMHE YWERHS ETIREW E QEXɯVME TVMQE WYJMciente para o tempo filme, sem WSFVEW %UYM LEZME SW JEFVMGERXIW HI JMXEW IQ XIQTSW TVɯ-determinados e as empresas HYTPMGEHSVEW % 7SR] YRMJMGEZE EQFEW EW EXMZMHEHIW I IPMQMREZE S HIWTIVHɳGMS TEVE YQ JMPQI HI QMRYXSW YQE JMXE GSQ QMRYXSW HI HYVEɭɩS KIVERHS IGSRSQME HI IWGEPE )WWE JSM E WIQIRXI HE :MHISPEV MREYKYVEHE HSMW ERSW HITSMW IQ 'E\MEW HS 7YP

7

Fevereiro de 2017

De que forma a empresa foi constituída e qual era a lacuna do mercado que visava cobrir?

PARISOTTO – No momento em que observei a fabricação sob QIHMHE HEW ƤXEW :,7 RE 7SR] IQ 8ɸUYMS IR\IVKYIM QMRLE ZERXEKIQ GSQTIXMXMZE 3 VIWXS WI JI^ GSQ MRZIWXMQIRXSW MRMRXIVVYTXSW QYMXS XVEFEPLS I\GIPIRXIW GPMIRXIW I GSPEFSVEHSVIW 'LIKEQSW E TVSHY^MV QMPLɩS HI QɳHMEW TSV HME RS 4SPS -RHYWXVMEP HI 1EREYW *SQSW E ɽRMGE IQTVIWE RS QYRHS E EXIRHIV IQ WMQYPXɨRIS os seis maiores estúdios cinemaXSKVɧƤGSW HI ,SPP][SSH EPɯQ HEW MRHITIRHIRXIW HI XSHSW SW TSVXIW MRHɽWXVME JSRSKVɧƤGE I QIVGEHS IHMXSVMEP 'LIKEQSW E MRGVɳZIMW HS QIVGEHS FVEWMPIMVS

5YEMW SW HIWEƤSW IRfrentados no ramo da tecnologia? Que atividades a Videolar deixou de realizar e quais realiza hoje?

PARISOTTO – Não estamos QEMW IQ RSWWS VEQS SVMKMRɧVMS 5YIQ MQEKMRE LSNI GSQS TVMQIMVE STɭɩS KVEZEV GSRXIɽHSW IQ ƤXEW :,7 ɧYHMS GEWWIXIW HMWUYIXIW '(W (:(W SY SYXVS WYTSVXI HI QɳHME# 5YIQ MQEKMRE TVSHY^MV (:(W IQ 1EREYW I WYTVMV S &VEWMP UYERHS E TMVEXEVME JE^ WIY WIVZMɭS RIJEWXS WSF EW ZMWXEW HEW EYXSVMHEHIW# ) S JEXSV HEW QYHERɭEW XIGRSPɸKMGEW# )Q IRXIRHIQSW UYI WIVME EPKS

TSWWɳZIP I MRXIVIWWERXI TEWWEVQSW de maiores consumidores nacionais E TVSHYXSVIW HE VIWMRE TSPMIWXMVIRS )VKYIQSW IQ 1EREYW E TVMQIMVE TIXVSUYɳQMGE HE 6IKMɩS 2SVXI MRMGMEPQIRXI GSQ GETEGMHEHI HI QMP XSRIPEHEW ERS 3 TSPMIWXMVIRS IVE YWEHS GSQS QEXɯVME TVMQE RE JEFVMGEɭɩS HSW RSWWSW IWXSNSW HI '(W I RSW ZMHISGEWWIXIW QEW EXIRHME XEQFɯQ E HMZIVWSW WIKQIRXSW instalados no Polo Industrial de 1EREYW )Q MRZIWXMQSW QEMW HI 6 QMPLɺIW IQ PMRLEW HI JEFVMGEɭɩS HI XEQTEW TPɧWXMGEW TEVE FIFMHEW 9Q ERS HITSMW QEMW HI 6 QMPLɺIW IQ YQE TPERXE HI JEFVMGEɭɩS HI ƤPQIW HI TSPMTVSTMPIRS TEVE E MRHɽWXVME HI IQFEPEKIRW )Q GSQTVEQSW HE 4IXVSFVɧW GSQ XSXEP XVERWTEVɰRGME E -RRSZE WMXYEHE RS 4SPS 4IXVSUYɳQMGS HI 8VMYRJS 2SW GYWXSY 9 QMPLɺIW IQ KVERHI TEVXI ƤRERGMEHSW *EFVMGEQSW VIWMREW XIVQSTPɧWXMGEW I XVERWJSVQEHSW TPɧWXMGSW

Como iniciaram suas experiências na Bolsa de Valores? Quais foram os erros cometidos nas primeiras aplicações?

PARISOTTO – 1IY TVMQIMVS HMRLIMVS TIVHM RS QIVGEHS HI EɭɺIW )Y XMRLE ERSW IQ I XVEFEPLEZE RE WIGVIXEVME HS 'SPɯKMS 1EVMWXE IQ &VEWɳPME SRHI QIY XMS IVE HMVIXSV 2EUYIPE ɯTSGE S QMRMWXVS HE (IJIWE IWXEZE IQ ZMEW HI QSHMƤGEV S WMWXIQE HS 7IVZMɭS 1MPMXEV I PERɭSY GSRGYVWS TEVE YQE QSRSKVEƤE HI

LUIZ CHAVES/DIVULGAÇÃO

Meu primeiro dinheiro perdi no mercado de ações. Perdi o equivalente ao valor de um Fusca

TɧKMREW WSFVI E PIM IWTIGɳƤGE 1IY XI\XS JSM IPIMXS 3 QSQIRXS HE &SPWE IVE JERXɧWXMGS I Wɸ WI JEPEZE IQ QYPXMTPMGEV S GETMXEP TSV RSZI Perdi o equivalente ao valor de um *YWGE 5YERHS ZSPXIM ES 67 HSMW ERSW HITSMW S HMRLIMVS HEZE TEVE TEKEV YQ NERXEV GSQ ZMRLS FEVEXS % WIKYRHE ZI^ JSM IQ -RZIWXM 97 QMP (SMW ERSW HITSMW IY ZIRHM EW EɭɺIW TSVUYI TVIGMWEZE GSPSGEV HMRLIMVS RE :MHISPEV )RXɩS VIGIFM 97 QMP I TIVHM 97 QMP 1IVGEHS \ 0MVMS )Q retornei em uma única ação da )PIXVSFVɧW -RZIWXM 97 QMPLɺIW UYI JSVEQ SW TVMQIMVSW HMZMHIRHSW HE :MHISPEV -WWS PIZSY YQ QɰW TSVque o montante de movimentação HMɧVME XSXEP IVE HI 9 QMPLɺIW E 9 QMPLɺIW IQ XSHS S QIVGEHS -QEKMRI IRXɩS GSPSGEV 9 QMPLɺIW RYQE ɽRMGE IQTVIWE )Q QIRSW HI HSMW ERSW HITSMW S QIVGEHS HSFVSY )WTIVIM QEMW XIQTS I EW EɭɺIW EXMRKMVEQ SW 97 QMPLɺIW 2E QMRLE QIRXI IWXEZE S SFNIXMZS ɔ MQTSVXERXI TEVE XSHS QYRHS XIV YQE QIXE )Q GSQ E GVMWI RE ɌWME E FSPWE GEMY E 6IXSVRIM I IWWI ɯ S JYRHS UYI IY EMRHE XIRLS EXɯ LSNI

Quando ocorreu o momento da virada em que seus investimentos passaram a ser certeiros?

Que dicas daria para pessoas que querem começar a investir?

PARISOTTO – É tudo um

TVSGIWWS UYI EGSRXIGI ES PSRKS HS XIQTS 2ɩS GSRLIɭS UYIQ ETVIRHE GSQ SW EGIVXSW QEW WMQ I WIQTVI GSQ SW IVVSW 7IQ QɧKMGE % HMGE ɯ IWWIRGMEPQIRXI XIV YQE WIHI MRIWKSXɧZIP HI FSE I UYEPMJMGEHE MRJSVQEɭɩS GSVVIV EXVɧW HIPE WIQ GERWEɭS SY GIVXI^EW 'LIGEV EW JSRXIW 7EFIV IWTIVEV XEQFɯQ ENYHE 7EFIV UYI RɩS Lɧ HI GIVXI^E RYQE HIGMWɩS I TSV ZI^IW RIQ QIXEHI HMWWS -RZIWXMV WIQ MRJSVQEɭɩS ɯ TIGEHS GETMXEP ) NEQEMW ZIRHIV RE FEM\E

Quais seus conselhos para os jovens que ingressam no empreendedorismo?

PARISOTTO – 7IQTVI Lɧ STSVXYRMHEHIW Lɧ HI WI IWXEV EXIRXS 7I IY RɩS EGLEWWI TSWWɳZIP WIVME S IUYMZEPIRXI E acreditar que tudo o que conUYMWXIM EGSRXIGIY TSV QMPEKVI I RɩS TSV QIMS HS MQIRWS IWJSVɭS I HMWTSWMɭɩS IQ EGIMXEV VMWGSW I FYWGEV MRJSVQEɭɺIW 3W NSZIRW UYI MRKVIWWEQ RS IQTVIIRHIHSVMWQS S JE^IQ TSV YQ GLEQEQIRXS MRXIVRS 2ɩS ɯ EPKS UYI WI TPERINI SY WI TSWWE IZMXEV 3 GEQMRLS ɯ QYMXS HYVS QEW TEVE RɸW IUYMZEPI E VIWTMVEV I IWXEV ZMZS 7IQ QIHSW SY EVVITIRHMQIRXSW FIQ ZMRHSW RSZSW IQTVIIRHIHSVIW

Fevereirode de2017 2017 quinta-feira, 9 de fevereiro

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OFICINA

A

sede do Sincovat, em Lajeado, foi o palco para o lançamento e a realização do primeiro painel do projeto Negócios em Pauta. O evento teve como palestrante convidado o contador e administrador Paulo Pereira.

Graduado em Ciências Contábeis pela Univates, com especialização na PUC-SP e pósgraduação em Planejamento Estratégico na USP, Pereira atuou em empresas do Brasil e do exterior. É sócio-fundador da Bestway Logistic Services, especializada em soluções para gestão empresarial. % EFIVXYVE HS TEMRIP ƤGSY TSV conta da proprietária da empresa Capital Verde, Raquel Winter. Ela reforçou a proposta do projeto IQ ETVIWIRXEV MRMGMEXMZEW IƤGEzes de gestão.

“Temos muitos empresários e empreendedores de sucesso anônimos e essa é a oportunidade de socializar essas prátiGEWű EƤVQE 7IKYRHS 6EUYIP S KVERHI HIWEƤS ɰ IWXEFIPIGIV o planejamento estratégico diante das incertezas nos cenários político e econômico.

A solução, segundo a administradora ɰ EPMEV TVSƤWWMSREMW de diversas áreas de atuação HI JSVQE E MHIRXMƤGEV EɮɻIW GEpazes de colocar as empresas em vantagem competitiva no mercado. O empecilho, alega, é a falta de uma cultura estratégica para empresas.

Aponta que o conceito nasceu

na Grécia e remete aos generais que subiam as colinas para MHIRXMƤGEV EW EɮɻIW MRMQMKEW I assim, não serem pegos de surpresa. “Nosso empresário acaba se atendo aos problemas do dia a dia e perde o foco do desenvolvimento.”

Na falta de um posicionamento claro sobre a sua situação no mercado, alerta, as empresas vão à falência, muitas vezes, sem que os proprietários compreendam os motivos. Como não existem fórmulas prontas, destacou a relevância da busca constante por informações e conhecimento.

Pereira iniciou a apresentação falando sobre suas experiências EGEHɱQMGEW I TVSƤWWMSREMW %TɹW se formar na Univates, viveu em vários lugares do mundo como gerente da Budweiser. A empresa teve sedes no Japão e nos Estados Unidos. “Meu primeiro passo foi a graduação da Univates.”

Conforme Pereira, a experiência internacional permitiu perceber os modelos que garantem o desenvolvimento. Na Coreia do Sul, conheceu a realidade de um país que começava a traçar uma estratégia sólida de investimento em educação.

“Naquela época, o PIB da Coreia representava 1/3 do brasileiro, hoje o nosso PIB representa 1/5 do deles”, aponta. Para Pereira, o avanço do Brasil só será possível com uma revolução educacional.

Planejamento prático Para Pereira, as empresas de-

“Precisam o medo de m

Primeiro Workshop Negócios em Pauta desperta para a necessidad

Painel foi protagonizado pelo contabilista e administrador Paulo Pereira. Graduado pela Univates, com pós-grad vem ser pragmáticas e visar sempre a lucratividade. Segundo ele, uma companhia que não ganha dinheiro pode explicar todos

os conceitos de planejamento e gestão, mas não passará de medíocre.

“Eu não gosto da palavra estra-

tégico, pois a empresa precisa do planejamento prático, necessário”, provoca. Comparou as realidades que conheceu em empresas

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mos perder mudanças”

de de aliar planejamento estratégico à administração das empresas ANDERSON LOPES

verso com empresários, recebo olhares atravessados. Como uma pequena empresa vai fazer isso?”

Ressalta que o movimento é necessário para a sobrevivência dos negócios. Para Pereira, mesmo a contratação de uma empresa de informática para a instalação de um sistema qualquer, cujos resultados são compilados em poucos VIPEXɹVMSW ɰ MRWYƤGMIRXI TEVE JE^IV gestão.

“Gestão é planejamento móvel, pensando nos próximos 12 meses e com acompanhamento constante dos indicadores por meio de um sistema adaptado às necessidades da empresa”, aponta.

Resistência à mudança

duação em Planejamento Estratégico pela USP, Pereira atuou em empresas do Brasil e do exterior japonesas e americanas, que estabelecem planejamentos pensando nos próximos 20 ou 10 anos. “No &VEWMP XɴRLEQSW YQE MRƥEɮɪS

de 80% ao mês naquela época e pensávamos ser impossível fazer planejamento.”

De acordo com o painelista, o

empresário pequeno e médio do país precisa estabelecer uma estratégia sempre pensando nos próximos 12 meses. “Quando con-

O palestrante abordou os motivos pelos quais as pessoas evitam sair de suas zonas de conforto e, portanto, resistem a assumir os riscos de uma mudança.

Comentou sobre a época em que foi diretor da Ambev, nos primeiros cinco anos da companhia.

Aos poucos, a equipe foi sendo preenchida com pessoas muito mais jovens que a primeira leva de diretores. “Nós, os mais velhos, dizíamos que a empresa ia afundar quando saíssemos, pois nós tínhamos o conhecimento.”

Os resultados, porém, mostraram o contrário. Com a saída dos diretores antigos, a nova geração assumiu e dobrou os resultados obtidos no primeiro ano sem o apoio dos mais velhos. “Envelhecer nos torna covardes e nos traz HMƤGYPHEHI TEVE JE^IV EW GSMWEW acontecerem.”

De acordo com Pereira, é necessário perder esse medo de mudança que se acumula ao longo

Nosso empresário acaba se atendo aos problemas do dia a dia e perde o foco do desenvolvimento.

Raquel Winter

O empresário não se satisfaz mais em apenas receber os Darfs dos impostos Rui Mallmann

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ANDERSON LOPES

ta apenas ter vontade”, ressalta.

Lembra que a economia exige a sistematização das operações e a medição constante dos indicadores. Caso contrário, alerta, as IQTVIWEW ƤGEQ ZYPRIVɨZIMW I com risco de quebrar.

dos anos e aceitar as inovações da contemporaneidade. Para isso, desaconselha seguir conselhos de livros sobre o sucesso de grandes empresas mundiais.

“Nossas empresas não terão sucesso seguindo as mesmas estratégias de marketing”, alerta.

Diante de um mundo que muda constantemente, ressalta, mesmo as fórmulas que deram certo por muitos anos deixam de funcionar.

Pensar o futuro

Panorama econômico Pereira também apresentou o cenário enfrentado pelas empresas na realidade brasileira.

Segundo ele, a desorganização impera, motivada pelas incertezas políticas e econômicas e pela forma como o sindicalismo está estabelecido.

Para o painelista, o Brasil está na mão de um ciclo de políticos antigos que atrasam o desenvolvimento. “Deus queira que apareça um ciclo de políticos jovens e que possamos viver em um país diferente.”

Lembra que em praticamente todas as manhãs são realizadas operações da Polícia Federal para prender envolvidos em esquemas de corrupção. Por outro lado, avalia positivamente o panorama econômico diante da adoção de medidas direcionadas ao setor.

Entre elas, estão a PEC dos gastos públicos, novas regras do setor elétrico e as reformas previdenciária e trabalhista.

Para este ano, projeta um PIB estabilizado nos mesmos patamares obtidos em 2016. No ano que vem, o panorama deve ser de crescimento tímido. Segundo ele, é preciso estar organizado para viver a realidade de pouca elevação no PIB. O cenário se completa com queda nas taxas de juros e no

Após a palestra, Pereira participou de sabatina com perguntas dos participantes do workshop

3W HIWEƤSW HSW pequenos, médios e grandes empresários se traduzem na resiliência.

Não basta apenas ter vontade”

Gestão é a palavra do momento e tem que estar embaixo do braço de qualquer empreendedor.

Paulo Pereira

Diogo Chamun

preço do dólar. “As commodities voltam a impulsionar a economia, reduzindo o preço da moeda americana, mas sabemos até onde isso vai.”

4SV ƤQ 4IVIMVE GVMXMGSY EW SVganizações sindicais do país.

“Ama-se o emprego, mas criminaliza-se quem o cria”, sentencia.

Conforme o palestrante, a CLT chega ao requinte de invalidar a homologação de um pedido de demissão, mesmo que as partes estejam de acordos.

4IVIMVE EƤVQE UYI S GIRɨVMS EHverso pode ser vencido com planejamento prático. Reforça o papel dos contabilistas em trabalhar menos para cumprir obrigações com o Fisco e mais em gerar e fornecer informações voltadas à gestão. Ű3W HIWEƤSW HSW TIUYIRSW médios e grandes empresários se traduzem na resiliência, não bas-

De acordo com o painelista, o planejamento pode evitar a extinção de uma empresa. Lembra que muitos empresários sequer compreendem quais são os fatores responsáveis por sua lucratividade. “Esse está fadado a morrer no primeiro momento de crise.”

Segundo ele, fazer planejamento e gestão não são medidas a serem adotadas apenas por empresas que passam por HMƤGYPHEHIW % EHIWɪS HIZI SGSVrer enquanto a companhia estiver saudável para evitar surpresas e contratempos.

Diz ser fundamental o estabelecimento de indicadores de gestão de vendas. Cita como exemplo empresas com 6,5 mil produtos em seu portfólio, mas cuja venda de 300 deles representa 90% da lucratividade do negócio. “É uma fragilidade, pois se uma grande rede descobre quais são esses produtos e decide fazer uma guerra de concorrência essa empresa quebra.”

Ressalta a importância de estabelecer uma boa estratégia de compras, evitando despesas desnecessárias.

Destaca ainda a necessidade de estabelecer um sistema para fechamento de caixa e o controle de estoque. Com essas medidas, alega, o empresário é capaz de conhecer os indicadores da empresa e consegue direcionar a energia para as áreas onde ele ganha dinheiro.

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Resultados práticos Convidado, o empresário Claudir Degasperi apresentou um testemunho sobre os resultados obtidos a partir da mudança na gestão do seu negócio. Ele implantou um novo sistema faz cerca de dez meses e conseguiu aumentar as margens de lucro das operações.

“Eu pensei que tinha sistema e minhas anotações do caderno e alguns relatórios eram suficientes, mas quando descobri os indicadores eles me mostraram muitas coisas que eu não enxergava na minha empresa.”

Com os dados em mãos, Degasperi passou a planejar sua ações com um ano de antecedência. Dessa forma, foi capaz de tomar decisões mais acertadas. “Antes eu ia no achômetro e pensava que aquele modelo de 30 anos atrás era suficiente.”

Em dez meses, Degasperi conseguiu descobrir e monitorar quais são os produtos mais vendidos e os principais clientes. Com isso, foi capaz de aumentar suas margens atacando os pontos fortes e fracos identificados pelo sistema

Próximo Evento O cronograma de workshops segue no dia 29 de março, em Estrela, com o tema Fluxo de Caixa: como mantêlo saudável?. O palestrante do evento será o pró-reitor de Administração da Univates, Oto Möerschbaecher.

Perguntas e Respostas

Antes eu ia no achômetro e pensava que aquele modelo de 30 anos EXVɧW IVE WYƤciente.”

Claudir Degasperi

Diante de um mundo que inova a cada instante, os modelos de negócios no Brasil mudam pouco.

João Carlos Britto

Diogo Chamun (presidente do Sescon-RS) – Qual a sua orientação às pequenas empresas que têm uma estrutura enxuta e seus donos envolvidos integralmente na execução das tarefas?

Paulo Pereira – Nessa região visitei muitas empresas e todas elas têm essas características.

Além disso, existe o conservadorismo e a preocupação de como fazer a mudança sem ter a expertise para isso. Primeiro tem que JE^IV YQE VIƥI\ɪS VɨTMHE WSFVI S sistema informatizado. Conheço um empresário que pagou R$ 100 mil para instalar um sistema que não dá sequer a margem de lucro dos produtos. O pequeno e médio empresário precisa de um sistema adequado e isso não se mede pelo preço e sim pela formulação e construção do banco de dados.

Também é preciso um modelo HI KIWXɪS GSQ MRɴGMS QIMS I ƤQ São coisas viáveis e que existem no mercado.

João Carlos Britto (coordenador de Pós-Graduação do Centro de Gestão Organizacional da Univates) – Diante de um mundo que inova a cada instante, os modelos de negócios no Brasil mudam pouco. Não estamos usando as ferramentas sem a expertise necessária para isso?

Pereira – Trabalho no planejamento estratégico na Rede TV, a menor rede de televisão do país.

Num primeiro momento, eles trouxeram diretores da Globo, porque queriam ser iguais. Aconteceu uma catástrofe. Os caras vinham com a expertise, a estrutura e a realidade da Rede Globo, para aplicar na rede TV. Qualquer empresário que se espelhar numa Ambev e numa Nestlé comete um erro. Essas empresas que são modelo de gestão não são espelho para nossa média empresa regional. Mas o modelo da Ambev deve ser ajustado para a pequena e média. É preciso customizar. O proprietário é o especialista no seu negócio, o que falta são as

ferramentas que sustentarão as tomadas de decisões. Modelo de gestão e indicadores nada mais ɰ UYI YQE XSQSKVEƤE FIQ JIMXE Raquel Winter – (Proprietária da Capital Verde) – Quais são os mecanismos para que as empresas de pequeno e médio porte acessem de forma ética informações sobre as intenções e movimentos dos concorrentes?

Pereira – Esse é o famoso benchmarking. Trabalhei na diretoria da Budweiser, na época maior cervejaria no mundo. Jamais passou pela nossa cabeça que a Ambev compraria a Budweiser. Eles tinham na sede em St. Louis uma sala com indicadores, e ao lado uma sala mais ou menos com 12 a 15 caras trabalhando no acompanhamento de Miller, principal concorrente na época. Fechavam o balanço da concorrência com quase 100% de exatidão. O passo é conhecer o seu negócio. No momento que isso ocorre até a cultura da empresa começa a mudar. Tive um cliente com vergonha de entrar na loja da concorrência. Levei ele para São Paulo para visitar 12 lojas do negócio dele para que pudesse voltar pensando no mundo, para abrir a cabeça.

Rui Mallmann (presidente do Sincovat) – Qual deveria ser o papel do escritório de contabilidade quando se trata da gestão de seus clientes?

Pereira – A classe dos contabilistas, da qual eu pertenço, também não está enxergando corretamente. Aí o problema é ainda maior, porque o cara que deveria fazer a empresa acordar também não pensa dessa inovadora. O número de empresas que morre no Brasil é enorme. Nós vamos viver de empresas sólidas, que conseguem evoluir e ganhar dinheiro. Os contabilistas ganharão dinheiro na medida que seus clientes estiverem saudáveis.

A classe precisa acordar agora,

começar a fazer a mudança necessária, e vender essa ideia para seus clientes.

Diogo Chamun – É possível trazer os conceitos de gestão e planejamento estratégico para o setor público?

Pereira – Conheço uma cidade com 35 mil habitantes e 1.441 funcionários da prefeitura. Paris tem 1,2 mil funcionários e as pessoas brigam porque acham que a máquina pública está inchada. É desalentador. Minha esperança é que essa geração que está chegando venha com ideias novas.

Existem soluções e modelos fora do Brasil, mas temos que desinchar essa máquina e privatizar. Não é possível entregar a presidência da Petrobrás para alguém que nunca trabalhou na área. Tenho esperança, mas essa virada só vai acontecer com democracia. As pessoas vão aprender a escolher seus representERXIW )WXEQSW RS MRɴGMS HS ƤQ do ciclo desses políticos antigos.

Ana Tércia Lopes Rodrigues (Vice-presidente de Gestão do CRC-RS) – Dentro do cenário da contabilidade hoje, em um estado conservador como o RS, como fazer a guinada para um novo modelo?

Pereira – A contabilidade que fazemos atende o Fisco e não gera para o empresário o que deveria gerar, que é um melhor modelo de gestão. A oportunidade para todas é não ser apenas um escritório de contabilidade. É preciso oferecer uma boa área jurídica, uma área de gestão e uma parceria com um sistema informatizado para levar para os clientes. Não precisa criar todas essas áreas, e sim estabelecer parceria com pessoas que façam isso. No momento que oferece isso ao cliente, você agrega valor no seu serviço e é reconhecido de maneira diferenciada. A oportunidade está em não pensar apenas como um contabilista.

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IDEIAS E NEGĂ“CIOS

Centro Administrativo do Sicredi serå inaugurado no segundo semestre Localizada no bairro Florestal, em Lajeado, o novo Centro Administrativo do Sicredi chama a atenção pela imponência. O prÊdio de 5,2 mil metros quadrados divididos em seis pavimentos estå em fase final de construção e fica ao lado da sede da Unimed, na avenida Piraí, no bairro São Cristóvão.

A obra foi projetada pela empresa Thomas Horn Arquitetos Associados e Ê realizada pela Construtora Zagonel. O espaço terå ainda 1,9 mil metros de garagem, com capacidade de receber atÊ 97 veículos.

O estacionamento foi construĂ­do pela empresa Vigas e Engenharia.

Robôs da Dålia começam a funcionar em abril A Cosuel projeta para abril a inauguração do condomínio leiteiro com ordenha robotizada construído em Candelåria, no Vale do Rio Pardo. Fruto de investimento de R$ 5,5 milhþes, o empreendimento terå capacidade para receber 262 animais. Esse Ê o quarto GSRHSQɴRMS PIMXIMVS GSRWXVYɴHS TIPE (ɨPME 3W SYXVSW XVɹW ƤGEQ IQ Nova BrÊscia, Roca Sales e Arroio do Meio.

Tecnologia em automação avança no Vale O investimento total na estrutura foi de R$ 25 milhþes. O prÊdio receberå a unidade de atendimento hoje localizada na avenida Se-

nador Alberto Pasqualini, a SuperintendĂŞncia da cooperativa, alĂŠm de auditĂłrio, memorial e ĂĄreas de convivĂŞncia.

Startup dirigida por bom-retirense fecha parceria com gigante asiåtica Com projeção de alcançar R$24milhþes em receita neste ano, a Cupcake Entertaiment recebeu o investimento milionårio da Playlab, maior empresa do ramo de jogos on-line do sudeste asiåtico. A Startup localizada em Porto Alegre tem entre seus sócios o bom-retirense Gabriel Stßrmer, que tambÊm responde pela diretoria de marketing. Conforme Stßrmer, em um ano e meio, a empresa cresceu, em mÊdia, ES QɹW I TVIXIRHI GLIKEV ES ƤQ HI GSQS E TVMRcipal companhia de games do Brasil.

Empresa nascida na incubadora tecnológica da Univates, a STW Soluçþes em Automação

apresentou no ano passado um crescimento de 65% na comparação com 2015. Com negócios em Cuba, Argentina, Peru, Vietnã e em todo o Brasil, a companhia projeta a abertura de uma representação no Paraguai para facilitar a relação com os países do Mercosul.

Fruki inaugura Centro de Distribuição em Pelotas O novo Centro de Distribuição da Bebidas Fruki tem inauguração agendada para o dia 10 de março. A estrutura localizada em Pelotas tem årea de 10 mil metros quadrados e espaço para receber atÊ 180 caminhþes simultaneamente. Fruto de um investimento de R$ 20 QMPLɝIW ɰ S UYMRXS 'IRXVS HI (MWXVMFYMɎɪS HE QEVGE 3W HIQEMW Ƥcam em Lajeado, Canoas, Caxias do Sul e Santo Ângelo.

Calci projeta alcançar 38 lojas em 2017 Franquia criada em Lajeado em 2012, a Lojas Calci vive franco crescimento. Para 2017, a empresa projeta chegar a 38 lojas pelo RS, Paranå e Santa Catarina.

A meta para os prĂłximos cinco anos ĂŠ ainda mais ousada: chegar a 250 franquias em todo o paĂ­s.

Nos Ăşltimos dois anos, a Calci andou na contramĂŁo da crise e apresentou crescimento nas vendas. O nĂşmero de franquias dobrou de quatro em 2014, para

oito em 2015, chegando a 14 no ano seguinte.

Entre os motivos apontados para o sucesso, estão sistemas de tecnologia em gestão que WMQTPMƤGEQ E EHQMRMWXVEɎɪS HSW franqueados. Outras vantagens competitivas são as negociaçþes em grande volume, cartão de crÊdito próprio, estratÊgia de QEVOIXMRK YRMƤGEHE I treinamentos constantes com as equipes de vendas e atendimento.

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ECONOMIA DOMÉSTICA

Qual investimento IRGEM\E RS WIY TIVƤP# Poupança, títulos do tesouro, CBDs e previdência privada estão entre as opções

A

s incertezas na economia e no sistema de seguridade social expõem a importância de estabelecer investimentos de longo prazo.

Diante das mudanças previstas na Previdência e na legislação trabalhista, a população está cada vez mais atenta às opções de aplicaɮɻIW ƤRERGIMVEW WINE TEVE KEVERXMV aquisições ou para assegurar uma aposentadoria tranquila.

Se até meados dos anos 90 a caderneta de poupança era o principal instrumento para investidores HSQɰWXMGSW LSNI IPE TIVHI IWTEɮS ante a popularização das aplicações em títulos do tesouro público e outros fundos mais rentáveis.

Coordenador do curso de Administração da Univates, o professor Sandro Nero Faleiro lembra que a TVMQIMVE XEVIJE HI UYIQ HIWINE MRZIWXMV ɰ TIRWEV I TPERINEV S SFNIXMZS TEVE S JYXYVS 7INE IPI WIKYVERɮE ƤRERGIMVE E EUYMWMɮɪS HI FIRW QEteriais ou assegurar recursos para lazer e diversão. “É o plano que indicará qual o montante deverá ser guardado, por quanto tempo e a frequência da ETPMGEɮɪSű EƤVQE 7IKYRHS IPI E PMWXE HI HIWINSW HIZI WIV QSRIXM^EHE TEVE HIƤRMV SW ZEPSVIW ETPMGEHSW com mais exatidão.

Diante da maior oferta de modalidades para aplicações, considera importante avaliar as diferentes possibilidade levando em consideração os riscos envolvidos em cada uma. Conforme Faleiro, aplicações com riscos mais elevados teoricamente apresentam maior possibilidade de retorno.

Para o professor, o interessado em investir deve analisar criteriosamente as regras relativas a cada possibilidade investimento. Entre elas, estão a taxa de administração, retenção de Imposto de Renda sobre o rendimento, prazo de resgate do valor e o tempo de aplicação mínima.

Principais opções de investimento Caderneta de Poupança

Vantagens • Baixo custo • Não possui carência • Isenção de Imposto de Renda

• Disciplina forçada para poupar e investir com ETSVXIW QIRWEMW Ƥ\SW • Pode complementar a Previdência social com retiradas mensais • Pode ser abatida no Imposto de Renda

• Rentabilidade maior que a da poupança • Menor risco • Valor mínimo acessível • Liquidez diária • Oferece opções de curto, médio e longo prazo • Taxas baixas de administração e custódia

Não exige valor mínimo para as aplicações nem tem prazo mínimo para resgatar os recursos. É protegida pelo Fundo Garantidor de Crédito para investimentos de até R$ 250 mil, mas tem o risco de render meRSW HS UYI E MRƥEɮɪS

Desvantagens • Baixa rentabilidade, podendo WIV QIRSV UYI E MRƥEɮɪS • Não paga rendimento em aplicações com menos de 30 dias de duração

Previdência Privada Os planos de previdência privada são usados popularmente para complementar a renda das aposentadorias pagas pelo INSS. Os planos são regulamentados pera Superintendência de Seguros Privados, órgão do Ministério da Fazenda.

• Custos de administração elevados • Taxas para retirar o dinheiro antes do prazo • Baixa rentabilidade

Títulos do Tesouro Direto %XMZSW HI VIRHE Ƥ\E UYI ƤRERGMEQ E HɴZMHE TɾFPMGE permite aplicações a partir de R$ 30 e paga o mesQS NYVS TEVE TIUYIRSW I grandes investidores. Algumas aplicações tem prazo para resgate e condições QIRSW ZERXENSWEW TEVE saques antecipados.

• É tributado pelo Imposto de Renda • Possui taxas a serem pagas para a corretora e para a BM&F Bovespa

CBDs ou Fundo de Renda Fixa • Rentabilidade maior que a da poupança • Não há prazo para resgate • Quanto maior o investimento, maior a rentabilidade

Investimento de renda Ƥ\E GSQS SW XɴXYPSW HS XIsouro, com a diferença de ser emitido pelos bancos e não pelo governo. Tem retorno em índice superior ES HE MRƥEɮɪS SJIVIGI FSE segurança e tem proteção do FGC em aplicações de até R$ 250 mil.

• É tributado pelo Imposto de Renda • Taxas de rentabilidade variam entre os bancos • É cobrada taxa de administração do investimento

“Não é recomendado terceirizar a decisão sobre investimentos, e sim formar sua própria opinião”, alerta. Segundo ele, a idade é um fator determinante na forma como EW TIWWSEW TVSNIXEQ WIYW MRZIWXMQIRXSW )RUYERXS SW QEMW NSZIRW costumam assumir riscos maiores, os mais velhos costumam buscar aplicações seguras, mesmo que tenham menor rendimento.

Conhecimento e informação De acordo com Faleiro, as alternativas de investimento são inúmeras e vão desde a compra de terrenos e imóveis, passando por aplicações ƤRERGIMVEW RE FSPWEW HI ZEPSVIW IQ moedas estrangeiras, ouro ou em sociedades empresariais.

Além dos riscos e da perspectivas de retorno, o volume de trabalho que o investimento acarretará ao investidor em sua gestão e controle deve ser incluído na análise. “É importante considerar o nível de conheciQIRXS WSFVI E STɮɪS HIWINEHE ű Para Faleiro, a gestão dos investimento não deve ser terceirizada, sendo recomendável aplicações IQ ɨVIEW GYNS MRZIWXMHSV XIRLE YQ mínimo de compreensão. Outra medida é buscar orientações com TIWWSEW HI GSRƤERɮE “Se resolvo fazer uma aplicação ƤRERGIMVE XIVIM HI EGSQTERLEV RSXɴcias da economia, da instituição ƤRERGIMVE I SFWIVZEV E IZSPYɮɪS mensal dos recursos”, alega.

Em relação aos planos de previdência privada, é fundamental saber quem são os administradores do plano, além de avaliar as taxas de administração e onde os recursos do plano são investidos.

Também é importante analisar o regime tributário, o histórico de rendimento do plano, os prazos de acumulação e as diferentes formas de remuneração propostas aos aposentados.

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ECONOMIA COLABORATIVA

Construmóbil desperta o Vale para economia colaborativa Tema da feira deste ano, conceito ganha EHITXSW IRXVI IQTVIWEW I TVSƤWWMSREMW

A

feira da Construção Civil, Mobiliårio e Decoração do Vale do Taquari traz para a região o debate de como a colaboração estå mudando as relaçþes de consumo. Tendência nos grandes centros urbanos e tecnológicos, a economia compartilhada serå o tema da 8ª Construmóbil, que ocorre entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro.

Presidente da feira deste ano, 1EVGSW 1EPPQER EƤVQE UYI S

XIQE É° HIWEƤEHSV TSV WI XVEXEV de um conceito recente e ainda em construção. Segundo ele, a intenção ĂŠ instigar as empresas a repensarem seus modelos de negĂłcio e com isso evoluir ao lado de seus clientes. â€œĂ‰ um modelo que estĂĄ mudando. Grandes corporaçþes cresceram e outras desapareceram KVEÉŽEW E IWWE XIRHÉąRGMEĹą EƤVQE Para o publicitĂĄrio e integrante da comissĂŁo organizadora da ConstrumĂłbil, MĂĄrcio Alessio, o avanço da economia compartil-

hada estĂĄ diretamente ligado ao crescimento das redes sociais.

De acordo com Alessio, as plataformas digitais aproximaram as pessoas, permitindo algumas situaçþes comerciais baseadas em trocas e eliminando a ƤKYVE HS MRXIVQIHMɨVMS 7IKYRHS ele, os principais exemplos sĂŁo os aplicativos como o Uber e o AirBnb. “Partem do conceito de que as pessoas nĂŁo precisam adquirir o produto, e sim usufruir deleâ€?, explica. No caso do AirBnb, ĂŠ

)WTEɎS GVMEHS TEVE S GS[SVOMRK IQ 0ENIEHS E 3ƤGMRE XIQ possível oferecer a própria casa para hospedagens por tempos prÊ-determinados.

O sistema Ê vantajoso para o proprietårio, que recebe dinheiro durante um período em que a propriedade estå ociosa. O cliente tem acesso a uma hospedagem mais acessível e a empresa garante o pagamento, lucra com a intermediação do negócio e assegura que a casa serå devolvida nas mesmas condiçþes em que foi alugada.

Espaço de trabalho compartilhado O conceito de economia colaborativa foi determinante para E EFIVXYVE HE 3ƤGMRE 'Sworking. Localizado no Genes Shopping, em Lajeado, o local funciona como um escritório

GSQTEVXMPLEHS SRHI TVSƤWWMSRais podem alugar o espaço para trabalhar, trocar ideias e fortalecer as redes de contatos.

A ideia foi criada pelo arquiteto Marcos Nesello e o advogado Tiago Neselo. Tio e sobrinho, os dois perceberam uma demanda reprimida por esse tipo de ambiente na regiĂŁo. “Existiam grupos HI TVSƤWWMSREMW UYI HMZMHMEQ residĂŞncias comerciais, mas barravam em quem tomaria conta HS MQÉšZIPĹą EƤVQE 1EVGSW Segundo ele, o conceito do coworking ĂŠ oferecer o espaço compartilhado para usar na LSVE UYI S TVSƤWWMSREP UYMWIV I pagando apenas pelo tempo de YWS 3 IWTEÉŽS ƤGE QSRXEHS TIVmanentemente e a manutenção ƤGE TSV GSRXE HSW TVSTVMIXɨVMSW assim como os custos com luz, ĂĄgua, IPTU, condomĂ­nio e demais encargos. “Tudo isso estĂĄ concentrado em um valor-hora tabeladoâ€?, EƤVQE %S XSHS E IQTVIWE SJIVIGI QIWEW HI XVEFEPLS HYEW salas de reuniĂŁo, um auditĂłrio, alĂŠm de cozinha e ĂĄreas de convivĂŞncia comuns.

AlĂŠm da comodidade e economia da proposta, Marcos saPMIRXE S FIRIƤGMS HE GSRZMZÉąRGME IRXVI SW HMJIVIRXIW TVSƤWWMSREMW “Nosso objetivo ĂŠ conseguir impulsionar esse contato entre as pessoas e promovemos eventos para integrar nossos coworkersâ€?, ressalta Tiago.

Uma vez por mĂŞs a empresa realiza uma sessĂŁo com vĂ­deos

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THIAGO MAURIQUE

alugávamos vendeu o imóvel e tivemos que nos mudar.”

Ao avaliar os custos e os benefícios da iniciativa, Zarpellon percebeu as vantagens do espaço compartilhado. “Além da vantagem em custos, aqui temos publicitários, programadores, adZSKEHSW I SYXVSW TVSƤWWMSREMW ligados a nossa área e que acabamos nos relacionando.”

Mais do que contatos proƤWWMSREMW >EVTIPPSR EMRHE JI^ novas amizades com os quais compartilha atividades fora do ambiente de trabalho.

Profissional de mídias sociais, André de Azevedo, 20, foi para o estúdio acompanhado dos colegas de empresa. Para ele, a rede de relacionamentos é o principal benefício da proposta. “O espaço de coworking é muito novo, assim como são as redes sociais, e esse contato com os profissionais gera novas ideias e até clientes para nossas empresas.”

QIWEW HI XVEFEPLS TEVE PSGEɮɪS de palestras do TED e depois promove um debate sobre o tema da película. “A ideia é que esse networking aconteça efetivamente. O custo-benefício do VIPEGMSREQIRXS I ƤRERGIMVS ɰ muito mais atrativo do que no trabalho isolado.”

Sócio de um estúdio de design, Vagner Zarpellon, 32, transferiu a sede da empresa para o Estúdio 670 logo que o Cowoking foi aberto, em abril de 2016. “Foi uma coincidência, pois o proprietário da sala que

Partem do conceito de que as pessoas não precisam adquirir o produto, e sim usufruir dele Márcio Alessio

cultura, lazer, sustentabilidade e a interação entre as pessoas.

O espaço é livre para exposição e comercialização de produtos artesanais, antiguidades e brechós, sem a necessidade de inscrição ou burocracia.

Coordenador do Arte na Praça, André Luiz Schossler afirma que o evento visa ocupar o espaço público permitindo a troca de ideias e conhecimento e ao mesmo tempo incentivar o consumo sustentável. “É nesse espaço rico em elementos da natureza, compartilhado entre os expositores e o público, que ocorre toda essa troca”, afirma. Segundo ele, foi a colaboração entre pessoas que criou o Arte na Praça e o conceito está fortemente presente no evento.

De acordo com Marcos Mallmann, a economia compartil-

hada faz parte das origens da região, principalmente na área rural. “Antigamente uma família produzia milho, a outra carne, e elas se trocavam para suprir as necessidades uma da outra.”

Outro exemplo são as empresas que se juntam em redes associativas. Dono de uma loja de material de construção, Mallmann integra ações de troca de informações, compras coletivas e treinamentos compartilhados com outras firmas da rede AgaEletro.

“Ao invés de cada uma fazer um contrato individual, contratamos juntos e dividimos os custos”, aponta. Segundo Mallmann, esta forma de economia faz parte da história da região, principalmente no interior, onde as familias trocavam produtos entre si, atendendo às necessidades de cada uma.

ANDERSON LOPES

Iniciativas locais Outro exemplo em que a economia compartilhada ocorre na prática é o Arte na Praça.

Criado em 2014, o evento reúne músicos, artesãos, pintores, fotógrafos, atores e poetas em um espaço de convivência comum em praças de Lajeado.

A intenção do evento, que tem como cenário principal a Praça João Zart Sobrinho, é promover

Arte na Praça incentiva a comercialização de produtos artesanais