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Expectativa x Realidade: o que esperar de 2023
Com menos planos para o ano que vem, brasileiros mudam hábitos de consumo e misturam sentimentos como angústia e esperança.
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Por Marisa Sei
Não há boas perspectivas de crescimento da economia no próximo ano. O crescimento negativo da economia afeta diretamente as empresas. Isso porque a taxa de crescimento das empresas tende a acompanhar a taxa de crescimento da economia. E quando tem uma queda, tem um impacto negativo porque as empresas terão menores oportunidades de crescer e o valor das ações delas também cai.
Para 2023 a expectativa de infl ação é que ainda fi que dentro do intervalo da meta”, analisa.
Segundo Krebs, quanto ao crescimento, houve um inesperado aumento de demanda, especialmente de demanda de consumo de serviços. A parte de consumo da sociedade apresentou um aumento ao longo do ano maior que o esperado. Aconteceu a recuperação desse setor de serviço, que estava muito paralisado, e a não concretização de algumas estimativas negativas. “Por enquanto, são boas notícias para este ano, porém as notícias ainda são ruins quanto as perspectivas de crescimento para 2023”, afi rma o economista. Ele acrescenta que o mercado, de uma forma geral, estima crescimento entre 0 a 0,4% e há algumas projeções até de crescimento negativo para 2023.
Expectativas para 2023: dinheiro e saúde continuam no topo As expectativas para o próximo ano se dividem entre os respondentes: enquanto metade estabeleceu metas, a outra metade não criou nenhum plano. Essas metas estão relacionadas principalmente a dinheiro (54%), saúde física e mental (50% e 49%), vida profi ssional (47%) e lazer (36%). Menos citadas, estão os objetivos relacionadas a educação (33%), bens materiais de grande porte, como casa e carro (28%), beleza e estética (22%) e família (18%).
As únicas metas que aumentaram para 2023 em relação ao estabelecido para 2022 foram:


guardar dinheiro (77%, 3% a mais); começar alguma modalidade de exercícios, como yoga ou pilates (27%, 2% a mais); trocar de emprego (27%, aumento de 7%); ir em shows e festivais de música (39%, aumento de 3%); começar ou concluir um novo período acadêmico (55%, 9% a mais); fazer um curso de curto período (aumento de 4%); e renovar o guarda-roupas (65%, 4% a mais que em 2022).
O restante permaneceu o mesmo ou tiveram as expectativas reduzidas para 2023, como investir em negócio próprio, fazer exames de rotina, consultar um psicólogo, ter reconhecimento profi ssional, assistir a mais séries, aprender um novo idioma e comprar uma casa.