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A SUA DOENÇA TEM UM FUNDO EMOCIONAL? Pág
CASO REAL
“LI VÁRIOS LIVROS DE AUTOAJUDA, MAS NADA ERA CAPAZ DE ARRANCAR A DOR QUE SENTIA NA ALMA”
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deles uma atenção exagerada. Tomei muitos medicamentos, fui a psiquiatras, psicoterapeutas e, por ser formada em psicologia, também tentei tratar-me sozinha. Li vários livros de autoajuda, mas nada era capaz de arrancar a dor que sentia na alma, a qual ‘sangrava’ diariamente, por causa da depressão. Por vezes, pensei em morrer!”
DATA MEMORÁVEL. 21 de junho de 2020, foi o dia em que Uta descobriu que existia uma saída para a sua situação. “Ao caminhar na rua, vi a porta da Universal aberta. Não sabia do que se tratava exatamente, mas entrei. Vi que naquele lugar havia algo diferente. A partir de então, passei a frequentar as reuniões, quase que diariamente. Comecei a ler a Bíblia, a participar dos propósitos de fé e a praticar o que aprendia. Passei a falar com Deus e a pedir-Lhe ajuda. Um dia, ouvi na reunião que não devemos aceitar os problemas como se fossem normais, foi quando me revoltei contra a minha terrível situação.”
SINAIS DE ALERTA:
PACTO COM DEUS. “Comecei a abandonar os meus pecados. Aprendi a perdoar, o que foi muito difícil para mim, mas, com a ajuda de Deus, tornou-se possível. Hoje, não dependo mais de antidepressivos, não tenho mais ataques de pânico, durmo bem e voltei a ganhar peso. Tenho uma boa relação com os meus pais, com os meus filhos, e também com o pai dos meus filhos. Perdoei a todos e estou livre! Não tenho ódio e procuro viver de acordo com a Palavra de Deus. Tornei-me numa mulher forte, sem medos ou dúvidas!”
Uta Unterweger
Existem sinais claros de que uma doença pode apresentar como origem um ou vários problemas emocionais:
Passar por perdas constantes e não saber lidar com as mesmas; Problemas na relação/casamento; Dificuldades financeiras decorrentes de perda do emprego ou problemas na empresa; O desequilíbrio interior é inegável; A desarmonia familiar faz aumentar a insegurança interior;
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QUER NASCER DE NOVO?
Se procuramos a cura para uma doença física, a especialidade médica a escolher é clara, mas, e quando a doença é na alma?
Não é palpável ou visível, mas é tão real quanto o corpo físico... falamos da alma, cuja necessidade de bem-estar pode determinar a saúde humana a todos os níveis. Mas, como curar a alma dos seus problemas ou ‘doenças’? Venha descobrir os princípios fundamentais para uma alma saudável.
NA NOITE DA ALMA, QUE ACONTECE TODAS AS QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H!
O nervosismo é constante, assim como o nível de inquietação; A pessoa vive ansiosa, profundamente triste e com ataques de pânico.

RANCOR, ÓDIO, DESILUSÃO: QUAL O ANTÍDOTO?
Estes três estados emocionais provocam no ser humano o mesmo efeito de um veneno.
Saiba a diferença entre eles e como combatê-los… A DESILUSÃO
Tem a ver com as expetativas que criamos em relação aos outros e/ou situações, ou seja, quando esperamos que algo do exterior, sobre o qual não temos controlo, corresponda àquilo que julgamos como certo. Quando estas expetativas não são satisfeitas, sentimo-nos revoltados, frustrados e/ou zangados, adotando frequentemente o papel de “vítima”. O ideal é diminuir as expetativas, pois, fazendo-o, diminuem-se as desilusões!
RANCOR
A desilusão pode piorar e evoluir para algo mais profundo, o rancor. Este sentimento forte de mágoa, que perdura após uma afronta ou ofensa sofridas, traz sofrimento e amargura, na medida em que faz com que nos fixemos em qualquer ação da outra pessoa para nos colocarmos contra ela, criando uma nuvem de pensamentos negativos na nossa mente.
ÓDIO
Subproduto da mágoa e do rancor, o ódio, sentimento de intensa animosidade relativamente a algo ou alguém, traz consigo, na maioria dos casos, a vingança. Como consequência deste sentimento, assistimos com frequência a crimes passionais, publicações deliberadas de vídeos íntimos, entre outras condutas de retaliação.
O DOMÍNIO PRÓPRIO é o antídoto contra estes três estados emocionais.
Porém, é uma caraterística que não faz parte da constituição humana, pois somos mais inclinados aos sentimentos. O valor do autocontrolo é tal, que a Bíblia diz que melhor é “o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” (Provérbios 16.32). Apenas Deus nos pode dar essa qualidade, através do Seu Espírito, pois ela é parte do “fruto” do Espírito Santo. Não seja uma pessoa controlada pelos maus sentimentos. Peça a Deus, e Ele Lhe dará o antídoto.
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CASO REAL
STRESS E ANSIEDADE
Se controlado, diminuiria a taxa de AVC em 17,4%
Tensão exacerbada e transtornos como ansiedade e depressão figuram na lista dos grandes fatores de risco para o AVC. O stress e a ansiedade abalam a pessoa em 4 domínios: família, sociedade, trabalho e finanças. Ou seja, o bem-estar mental de cada um contribui para a ocorrência do Acidente Vascular Cerebral. A ciência já confirmou a existência de uma relação direta significativa entre o nervosismo constante e as alterações circulatórias capazes de gerar um AVC. A realidade é que quem é mais espiritual e calmo possui um risco menor de enfrentar o problema.
São bem conhecidos os sintomas de um acidente vascular cerebral, mas, por não identificar os seus, Fernando estava longe de pensar que estaria a passar por um...
“Fiquei com a visão turva, de facto, quase perdi a visão. Fui de imediato para casa. O médico de família supôs que fosse uma enxaqueca ocular e fez uma carta, aconselhando-me a ir às urgências do hospital de Faro, acompanhado da mesma. Após cerca de 7h na sala de espera, fui submetido a diversos exames que não detetaram nada. A conclusão é de que seria um problema de neurologia...”, Fernando foi mandado para casa, para aguardar a consulta da especialidade. “Quando me levantei na segunda-feira para ir trabalhar, a minha esposa apercebeu-se que eu não estava normal. A fala estava enrolada...”
“O MÉDICO DISSE QUE NÃO SABIA COMO É QUE EU ESTAVA VIVO”
CUIDADOS INTENSIVOS. “Nesta fase, ainda estava longe de ima-

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ginar o que tinha. Mas, ao ficar internado, fui diretamente para os cuidados intensivos. Os sintomas foram-se agravando, perdi a fala, as forças físicas. Como não conseguia falar, tentei escrever, mas não tinha sensibilidade nas mãos. Alternava entre a consciência e a inconsciência... estava a sofrer um AVC.”
1 NUM MILHÃO? “O médico disse que não sabia como é que eu estava vivo, que num milhão dos que acontece o que me aconteceu a mim, um escapa com vida e esse que escapa acaba por ficar a vegetar numa cama. Tinha sofrido uma rutura na carótida esquerda, tendo ficado bloqueada e não fazendo a irrigação do cérebro. Isso era um caso muito raro, mas aconteceu-me a mim. Todos os dias agradeço a Deus, pois o facto de estar vivo e sem sequelas foi um verdadeiro milagre, tanto que a medicina não tem explicação para o resultado que tive, pois hoje faço a minha vida normal.” Fernando
PERDOAR: A DECISÃO QUE INICIA O PROCESSO DE CURA
POUCAS PESSOAS ENTENDEM O PODER DO PERDÃO E, POR ISSO, “ABRAÇAM” A MÁGOA, VIVEM DELA E POR ELA

Não se trata apenas de uma cura física. Mas, da cura interior, da alma…, a mais importante.
O QUE É O PERDÃO? Etimologicamente, a palavra “perdão” vem do latim perdonare, que significa a AÇÃO de perdoar. O perdão é um ATO DE DECISÃO no que se refere às questões internas que perturbam a nossa paz interior.
PORQUE DEVO PERDOAR? Existem muitas razões para perdoar. Sentimentos como a mágoa e o ressentimento são nocivos, tanto mentalmente, quanto fisicamené como beber veneno e esperar que a outra pessoa morra por isso.
PERDOAR É ESQUECER? Não! Perdoar não significa esquecer, mas sim lembrar do ocorrido e permanecer em paz com o outro e consigo mesmo. Ao perdoar, é possível livrar-se do sentimento de amargura que pode nos aprisionar em torno de uma memória negativa.
“O PRIMEIRO PASSO PARA PERDOAR VERDADEIRAMENTE É TER A HUMILDADE DE RECONHECER QUE TAMBÉM OFENDEMOS OS OUTROS E QUE TAMBÉM PRECISAMOS DE SER PERDOADOS”
te, e podem levar o ser humano à insónia, ao stress, à ansiedade e à depressão. Além disso, quem perdoa é, comprovadamente, mais feliz, saudável e convive melhor com os outros. Ter mágoa
8 COMO DEVEMOS PER-
DOAR. O primeiro passo para perdoar verdadeiramente é ter
5 SINAIS
DE QUE SENTE MÁGOA
Sentimento de raiva Evita a pessoa o máximo possível Não quer falar sobre o assunto Torce para que algo de errado aconteça a outra pessoa Faz de tudo para provar “ser” e “estar “melhor do que a outra pessoa
Fonte: Universal.org
QUERO PEDIR PERDÃO, E AGORA?
Seja sincero Não veja como um ato de fraqueza Escolha o momento adequado para conversar Saiba que o seu pedido pode não ser aceite Tenha em mente qual foi o erro Não assuma um papel de vítima

O interior de Aldina resumia-se a raiva, frustrações, tristeza e mágoas
“Após a separação dos meus pais, fui viver com os meus avós maternos que, por falta de condições, colocaram-me numa instituição, onde estive por 10 anos. Sentia-me rejeitada e, por isso, passei a sentir dentro de mim muita mágoa.”
DEPRESSÃO E SUICÍDIO. “A mágoa levou-me à depressão. Foi então que comecei a pensar no suicídio. A dor que existia dentro de mim só aumentava, por isso, tentei atirar-me da janela do meu quarto, num quinto andar…”
A SAÍDA. “Cheguei à Universal por meio de um convite. Recebi todo o apoio e orientações. Decidi perdoar os meus pais e a todos que me tinham magoado. A partir daí, a minha vida começou a mudar. Hoje, tenho paz interior, alegria e força, graças ao Espírito Santo.”
Aldina Castanheira
“AO PERDOAR, É POSSÍVEL LIVRAR-SE DO SENTIMENTO DE AMARGURA QUE PODE NOS APRISIONAR”
a humildade de reconhecer que também ofendemos os outros e que também precisamos de ser perdoados. Isto foi-nos dito pelo Senhor Jesus:
9 aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos
perdoará a vós”(Mateus 6.14). De seguida, lembrar-se de que o perdão é uma atitude. Não espere ter sentimentos bons por quem o magoou. Decida simplesmente perdoar. Ore por quem o feriu. Mencione o seu nome diante de Deus, peça-Lhe para abençoá-lo(a), e seja curado(a) da mágoa. O sentimento de paz é o grande indicador de que, de facto, uma pessoa perdoou a outra.
ENTREVISTA
Que efeitos visíveis, a nível da saúde física, as emoções, nomeadamente as negativas, podem ter numa pessoa?
Emoções negativas geram desregulação hormonal e do sistema imunológico, provocando o mau funcionamento do corpo, com o aparecimento de alterações neuro-endócrinas, cancro, doenças autoimunes e cardiovasculares. Tais efeitos emocionais, tanto podem surgir em pessoas aparentemente saudáveis, como em outras sob a forma de agravamento de uma doença estabelecida. multidisciplinar com equipas de profissionais das áreas da psicologia e psiquiatria, além do médico assistente. Nem sempre o paciente apresenta predisposição para ser ajudado e acreditar na cura, mesmo estando diante de situações graves. Tudo depende da forma como o diagnóstico é recebido pelo paciente. Se vai superar e encara o quadro clínico com serenidade, mas consegue transformar o desânimo em força.
Acredita que é possível curar o corpo a partir do interior?
É uma questão pertinente e complexa, mas diria que sim, é possível, desde que o indivíduo aceite uma orientação terapêutica
Do seu ponto de vista, pesa o que se poderá estar a passar no interior do paciente mediante o diagnóstico que possa efetuar?
Uma coisa são doentes com patologias puramente físicas e outra são as chamadas doenças psicossomáticas que são provocadas por alterações emocionais que causam sintomas físicos difíceis de se perceber a causa, e comprometem o diagnóstico e orientação terapêutica correta. Em algumas situações, são feitos exames complementares dos mais básicos aos mais complexos diante de queixas tão exacerbadas, mas nada é constatado. “Por exemplo, no início da minha carreira, tive o caso de uma paciente que foi internada durante 30 dias com quadro de paraplegia. Foi feita uma avaliação exaustiva, os exames complementares estavam todos dentro da normalidade, mas, ao exame neurológico mantinha falta de sensibilidade e de força motora, até ao dia em que por ter entrado uma melga no quarto, esqueceu-se que estava paraplégica levantou-se e andou pelo quarto para matar a melga! Esta paciente tinha-se divorciado
