2 minute read

Carol Castro é a ativista Irene na ‘Amor

Por Raquel Rodrigues Ag Ncia

Carol Castro se encantou pelas tramas que envolvem Darlene em ‘Amor Perfeito’. Na novela das 18h da Globo, a moça teve um relacionamento com o frei João (Allan Souza Lima). E, após ficar viúva, decidiu apresentar a filha, Clara (Vitória Pabst), ao pai biológico. A menina sofre de paralisia infantil, decorrente de uma infecção pelo poliovírus. Como o folhetim se passa nos anos 1940, ainda não existia vacina contra a poliomielite, que foi criada na década de 1950. Para a intérprete, o enredo ressalta a importância de manter a imunização em dia

“Peguei o trem andando. Encarei o convite como uma grande missão. É um alerta sobre a importância da vacinação. Darlene é uma mãe atípica de uma menina cadeirante. Me sinto honrada por simbolizar essa mãe, que luta pela filha e tem essa história de amor. São temas que precisam ser debatidos”, afirma.

Frei João voltou a pensar em Darlene depois de aconselhar o noviço Luís Evaristo (Paulo Mendes) a respeito da vocação religiosa. O padre se sentirá balançado ao conviver com a filha e o grande amor do passado. Ele notará como a criança é inteligente, com interesse especial pelas ciências e a matemática. Rapidamente, a garotinha conquista o coração do pai, cada vez mais presente na rotina dela.

“Amor é a resposta, pois é o que a gente necessita para salvar o mundo e começa com a gente mesmo. Precisamos estar bem para ficar bem com o outro. Também é um ato revolucionário. Amor perfeito é escuta”, opina.

Em 2023, faz 20 anos da estreia de Carol Castro na televisão como a espevitada Gracinha, de ‘Mulheres

Apaixonadas’ (2003), atualmente no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, da Globo. Na história de Manoel Carlos, a moça rivaliza com Edwiges (Carolina Dieckmann) pelo amor de Cláudio (Erik Marmo). Segundo a atriz, a personagem provocou um frio na barriga.

“É um momento bem marcante da minha vida. Comecei em ‘Mulheres

Apaixonadas’, com 18 para 19 anos e, agora, estou com 39. Iniciei no teatro e no cinema. Depois fui para a televisão, que tem essa força de te levar para o Brasil e o mundo. Entrar em todos os tipos de casa com meu trabalho é muito bacana. Sentia falta disso”, comenta

No ar em dose dupla, a artista relata que não tem o costume de assistir às suas cenas. No entanto, a longevidade na carreira trouxe um olhar diferente para o próprio trabalho. Agora, a atriz pensa que é interessante ver a evolução e a maturidade que adquiriu com o passar dos anos.

“Na época da Gracinha, por exemplo, eu era crua, com nenhuma quilometragem de TV nem tempo de set de filmagem suficiente para passar mais experiência. Acho que era isso que estavam procurando: esse frescor de começo, certa ingenuidade que dá veracidade ao papel”, relembra.