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Polícia Civil prende casal acusado de matar filho de apenas 3 meses
Na noite de sábado passado (8), a Polícia Civil prendeu um casal acusado de matar asfixiado o filho, de apenas 3 meses, na casa onde moravam, na Vila Santa Rita. Aline Nascimento Santos, de 24 anos, mentiu em seu primeiro depoimento, mas depois confessou o crime. Ela contou que colocou a chupeta na boca de Anthony, enrolou uma coberta “bem forte” em seu rosto e o colocou de bruços no carrinho onde ele dormia. Segundo Aline, o bebê chorava muito e ela estava cansada de tudo. Anthony foi levado desacordado pelos pais ao ProntoSocorro de Amador Bueno, onde uma médica realizou manobras de reanimação cardiopulmonar. Ele não reagiu e o óbito foi constatado às 9h50. O bebê chegou no local com braços e pernas arroxeadas e rígidas, corpo pálido, além de hematomas em todo o corpo e assaduras não tratadas.


A Polícia Civil apurou que o pai do bebê, Gabriel de Sousa Hyppolito, não teve participação direta na morte da criança, no entanto, ele preso, pois sabia o que havia acontecido e também mentiu durante depoimento.

Logo após a constatação da morte de Anthony, a Polícia Militar foi acionada. No pronto-socorro, os PMs conversaram com Aline e Gabriel e os dois alegaram que amamentaram o bebê por volta das 4h da madrugada e, depois de fazêlo arrotar, o colocaram no carrinho. De acordo com eles, por volta das 6h30, Gabriel acordou para trabalhar e percebeu que Anthony não estava respirando e que havia leite saindo pela boca e nariz. Em seguida, informaram que pediram socorro ao tio de Gabriel, que mora na mesma rua onde residem, e levaram Anthony ao pronto-socorro.
A delegada Francini Ibrahim, titular da Delegacia de Defesa da
Mulher de Itapevi, que também atende ocorrências envolvendo crianças e adolescentes vítimas de violência física, moral e sexual, desconfiou da versão apresentada pelos pais do bebê e pediu exame necroscópico. Por volta das 21h00, a perícia constatou que não havia leite no esôfago e vias aéreas de Anthony e que a causa da morte foi asfixia mecânica por sufocação indireta. Assim que receberam o laudo do IML, o delegado Adair Marques Correa Júnior, que registrou a ocorrência, e a titular da DDM, Francini Ibrahim, pediram a prisão temporária de Aline e Gabriel. Os dois, que podem responder pelo crime de homicídio qualificado, foram presos e conduzidos à Delegacia de Polícia de Itapevi.
Aline tem um filho de dois anos de um outro relacionamento que também morava na mesma casa. A criança agora está sendo cuidada pelos avós.
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