Culto das sete palavras da cruz 2016

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Boletim Especial de Páscoa

Sexta-feira da Paixão, 25 de março de 2016

PASTORAL

Esteve pendurado em nosso Lugar

N

osso Rei foi crucificado às 9 hs da manhã (terceira hora no relógio judaico – Mc. 15:25).

Nada neste mundo poderia ser comparado ao que Cristo sofreu durante seis horas na cruz. Mesmo antes de ser crucificado, já estava muito machucado devido aos açoites, as bofetadas, a coroa de espinhos... e agora na cruz, tem seus punhos e pés pregados com grandes cravos de ferro. Se já não bastasse a dor, ainda surgem indivíduos para zombarem dele e escarnecerem dele na cruz. Mas, a despeito de tudo isso, intercede por seus algozes, dizendo: “Pai, perdoalhes, porque não sabem o que fazem” (Lc. 23:34); evangeliza um ladrão: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc. 23:43) e consola seus entes queridos: “Mulher, eis ai teu filho... filho, eis ai tua mãe” (Jo. 19:26-27).

IPC

- Interessados pela Palavra de Deus

A Bíblia nos conta que “chegada a hora sexta (meio-dia) houve trevas sobre toda a terra até a hora nona (quinze horas)” (Mc. 15:33). Nestas últimas três horas de vida de Jesus, nosso rei sentiu a maior agonia, peso e dor, ao ponto de bradar em alta voz: “Eli, Eli, lamá sabactani? – Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt. 27:46). Mas a agonia, o sentimento de abandono, a dor, o peso, não era da cruz, mas sim, dos nossos pecados que Ele tomou sobre si (Is. 53:4). Em seus últimos minutos de vida, ainda faltava cumprir-se nela uma profecia do Salmo 69:21 – “Por alimento me deram fel e na minha sede me deram a beber vinagre”. Mesmo sabendo do que lhe dariam, ele então declara: “Tenho sede” (Jo. 19:28) e recebe um vaso cheio de vinagre. Percebendo então que tudo estava terminado, disse: “Está consumado” (Jo. 19:30) e inclinando a cabeça, - Prestando Serviço em Amor

rendeu o espírito, dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc. 23:46). Morreu nosso Redentor. Morreu em nosso lugar. Morreu para que nós pudéssemos ter vida. Não dá para conhecer esta história e ficar inerte. É impossível compreender a morte de Jesus e não se render a Ele. É incongruente dizermos que entendemos o que Jesus fez na cruz e continuar vivendo do mesmo jeito. Portanto, reconheçamos o amor de Cristo por nós na cruz, e arrependidos demonstremos nosso amor, em gratidão pelo alto preço que Ele pagou. Não era para ser Jesus ali, era para ser eu e você. Ele esteve pendurado em nosso lugar.

Daniel Alves Pastor da Igreja

- Cultuando ao Deus vivo

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