SEMANAL 18 de abril | ano 8, edição 327
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DIA A DIA
Divulgação ICESP
Semana é marcada por mesa-redonda de saúde
Os profissionais do Instituto convivem dia após dia com a temática do câncer, mas, muitos ainda possuem uma série de questionamentos. O que é a doença? Ela é 100% hereditária? Quais são seus fatores de risco? Para sanar essas e outras dúvidas, o ICESP promoveu, na última quarta-feira (14), uma mesa-redonda de saúde com a presença de profissionais do Corpo Clínico da instituição. Mediados pela diretora executiva do hospital, Joyce Chacon, o urologista Maurício Cordeiro, a oncologista clínica Daniela de Freitas, o chefe do serviço de pneumologia, Frederico Fernandes, e a coordenadora do serviço de reabilitação, Christina Brito, participaram de uma bateria de quatro blocos e estiveram abertos a perguntas da plateia. Logo na primeira etapa, a doutora Christina falou da importância da atividade física rotineira, que deve ser realizada 30 minutos por dia, cinco vezes na semana, e amenizou “a boa notícia é que não tem desculpa para fugir, já que podemos dividir esses 30 minutos em blocos de 10, o que facilita até mesmo para aqueles com agenda mais corrida”.
Para ela, essa é a prova de que é possível aderir diversas estratégias para escapar do sedentarismo e isso se faz importante, principalmente, pelo fato de que a obesidade tem relação com alguns tipos de câncer, como o de mama, de próstata e de cólon. Já no segundo bloco, o tabagismo entrou em foco e o pneumologista alertou para a necessidade de compreensão e oferta de apoio aos tabagistas, que sofrem de uma doença e necessitam de suporte para abandonar o vício. “Nós temos que estender a mão e tratar essas pessoas. Dentro do ICESP, por exemplo, os pacientes têm vergonha de assumir que fumam, o que pode prejudicar nas nossas propostas de tratamento”, comentou Fernandes. Segundo o médico, procurar ajuda para parar é sempre um importante passo. O cigarro é fator de risco não somente para os tumores de pulmão, como também para os de bexiga, de rim, de cabeça e pescoço. “Além do impacto no desenvolvimento da doença, os pacientes que já possuem diagnóstico de câncer e são fumantes têm uma maior dificuldade de adesão e resposta ao tratamento”. Semanal ICESP | 1 |