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Boletim Semanal – 2019/17 Domingo, dia do Senhor, 28 de abril de 2019
O ÓDIO AO CRISTIANISMO Vimos, chocados, as reportagens do ataque que aconteceu no domingo passado em um número de lugares, particularmente igrejas, no Sri Lanka. O número de mortes é apavorante, assim como o expediente de violência planejada para ceifar aquelas vidas. Um dos muitos pontos de conflito em nossa sociedade se expressou ali: ou, mais exatamente, quando imediatamente muitos levantaram suas vozes para afirmar que não se deve atribuir este atentado à “Cristofobia”, mas sim a questões sociais que em última análise lançam uma cortina de fumaça no assunto fazendo com que este, e outros, ataques que são, inegavelmente, intencionais e dirigidos contra Cristãos, sejam tratados como se fossem questões locais, sociais, em que não se sabe exatamente quem é o algoz e quem é a vítima. O fato é que a fé em Jesus Cristo é sempre colocada em ótica desfavorável pelo “espírito” deste nosso tempo. Ao Cristianismo deve atribuir a culpa por um número de guerras, das diferenças em nossa sociedade, de uma série de assuntos do nosso tempo; mas quanto à violência praticada contra os cristãos, jamais será vista assim, ou, como já vimos também, será apresentada como reação causada pelas culpas que a fé Cristã carrega, alegam, sobre si. Compare com outra notícia da semana passada: um professor de arquitetura da nobre Universidade de Harvard fez sua proposta de que a Catedral de Notre Dame de Paris seja, sim, reconstruída, mas “descarregada de seu predominante viés cristão”. Fez coro a outro ícone do secularismo que acha mais digno ela se tornar em ambiente multi-uso secularizado, do que reerguer como Catedral. Ressalvado que o sistema Romano é uma representação muito inadequada do Cristianismo autêntico e novitestamentário, não se pode deixar de perceber o quanto o antagonismo, a antipatia, para com o Cristianismo, permeia o ideário de muitos. Na manhã de hoje leremos Atos 4:1-33, em que Deus nos revela o ímpeto dos inimigos da fé cristã: são membros da elite social e intelectual, são religiosos, são forças do governo, que formam um consórcio maligno entre si, atacando, constrangendo, ameaçando, até mesmo lançando mão da vida de alguns dos servos do Senhor. Aconteceu nos dias de Pedro, acontece até hoje. Mas no mesmo texto se retrata a reação áurea da igreja: firmeza, indisposição para concessões e busca de Deus pela oração que confia absolutamente em Sua soberania. O resultado foi assim lá, será também hoje: igrejas fortes, cheias do Espírito Santo, conversões maravilhosas, operadas pela mão do Grande e Altíssimo Deus. Ecoa-se o ensino de nosso Salvador: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, Me odiou a Mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes Eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. (...) Mas tudo isso farão por causa do Meu nome. (...) Aquele que Me odeia, odeia também a Meu Pai.” (João 15:18,19,21,23). Quanto a nós, que estejamos firmes pregando, orando, enfrentando o mal e aguardando que venha nosso Redentor. Amém. Pastor Hugo Santos Zica