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Boletim Semanal – 2019/03 Domingo, dia do Senhor, 20 de janeiro de 2019
QUEREMOS SER UMA IGREJA SAUDÁVEL (3) Que critérios devem ser usados para afirmar se nossa igreja é saudável? Não devemos fazer deste tema de tão grande importância apenas uma manifestação de nossas preferências, quando, ao encontrarmos um grupo que por esta ou aquela razão não se identifica com nosso padrão pessoal, afirmaremos ser um grupo não-saudável; a bem da verdade, esta é a verdadeira definição de coração não-saudável: busca ser agradado e comtemplado em seus desejos, mesmo os mais infantis. É necessário, portanto, que tenhamos critérios claros e oriundos da Bíblia para definir se nossa igreja é saudável. Sem dúvida nenhuma o lugar que a Palavra de Deus ocupa no seio da igreja é o mais exato e principal aferidor de sua saúde. Uma igreja local nasce pela oração espiritual da Palavra, é sustentada e dirigida pela Palavra; quando um grupo troca a Palavra por qualquer outro elemento, a saúde e por fim a vida, daquela igreja está em jogo. Pensemos primeiro em termos de coisas grandes: Há alguns anos algumas igrejas nos Estados Unidos e Europa negociaram, em troca da aceitação mundana, verdades espirituais inegociáveis. A saúde de tais igrejas ficou abalada, não é surpresa nenhuma que estejam prestes a morrer, ou já tenham morrido, hoje em dia. Pensemos em coisas mais sutis que podem tentar se infiltrar em nosso meio: Uma igreja local decide trocar o culto santo e reverente por um encontro “mais divertido”, “dinâmico” e “interessante”. O louvor de Deus passa a ser a apresentação de conjuntos musicais; é indispensável que a cada domingo venham novos e novos patamares de performance; a igreja adoeceu, se não for tratada, morrerá; seus cultos se transformaram em shows, ou recitais, seu sentimento puro de adoração se tornou na vaidade bruta da mente que se considera sofisticada. Há outros critérios, a respeito dos quais falaremos nos próximos domingos, mas o papel da Palavra de Deus na vida de uma igreja é o elemento definidor de seu status presente e de seu estado futuro; não devemos ser enganados pelas sutilezas ardilosas do mundo e de seu Príncipe, Satanás; pelo contrário, vigilantemente devemos ser guardas da pureza e da firmeza de nossa Igreja. Em todas as suas práticas, doutrina, pregações e atuações, nenhum dos critérios da Bíblia pode ser negociado. É claro que para isso é preciso conhecer a Escritura, então encontramos que este critério é positivo: A forma como o Púlpito, a liderança e toda a família de uma igreja local se comporta em relação à Bíblia deve ser de respeito, devoção, amor e carinho. Ler, estudar, amar, defender, divulgar, distribuir. A Bíblia é, numa figura de linguagem, o ar que mantem uma igreja viva – e saudável! Vivamos assim, sem arredar o pé de nossas posições. Pastor Hugo S. Zica