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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2020/34 Domingo, o dia do Senhor, 23 de agosto de 2020
Pr. Hugo S. Zica Ao lado, a pintura do artista holandês Jerônimo Bosch, intitulada “A Morte e o Avarento”. Achei muito curioso ler sobre esta peça e compartilho com os irmãos, para sua própria reflexão: No leito, está um homem, que é um avarento. Ter uma cama em 1492 era sinal de riqueza (os pobres dormiam em catres, tábuas forradas). Pela porta vem a morte, preparada para acertá-lo com uma lança. À beira da cama, um pequeno monstrinho (talvez um demônio?) quer roubar um saco de ouro que o rico tinha na cama consigo; acima dele, um anjo que lhe aponta o crucifixo, de onde vem luz. O artista quis retratar que até à última hora, esse homem estava hesitando entre a salvação e seus tesouros, mesmo com a morte já à porta. Esta mesma verdade aplica-se a muitos dos nossos dias. São aqueles que trocam rapidamente os deleites de Cristo pelos oferecimentos do mundo. É aquele indivíduo que sacrifica a fé no altar do trabalho, ou do relacionamento, ou dos estudos. É aquela pessoa que sabe, pois a Bíblia o diz, que o melhor é ajuntar tesouros no Céu, mas que por ora vai juntá-los aqui na terra mesmo. O Céu que espere. O mal de tudo isso é que portar-se assim deixa a sua alma morta de fome. A inanição espiritual mata. A alma fraca não suporta as reviravoltas da vida, tem pavor de tudo, paga um preço alto demais pelas riquezas e deleites deste mundo. Se alguém for sábio, optará por ajuntar tesouros no Céu, fazendo-se um amigo de Deus; vivendo assim, terá alma robusta, pronta para estar firme até no vendaval, e cheia de esperança para uma eternidade com o Senhor da Glória. Disse nosso Senhor: “Onde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração.” O seu coração, onde está?