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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2019/43 Domingo, o dia do Senhor, 27 de outubro de 2019 A TENDA DE DEUS NO DESERTO (5): O SANTO LUGAR E OS OBJETOS ALI (Leia Êxodo 26:33-36 e 37:10-16, 17-24, 25-28) Entramos no tabernáculo. Há muito para contemplar. Cada elemento é cheio de lições muitíssimo importantes para o salvo do Novo Testamento. Esta primeira divisão, chamada de Santo Lugar, pode muito bem ser vista como uma figura da vida cristã. Considere comigo este pensamento: Era o lugar mais próximo do Santíssimo Lugar. O Céu, onde está nosso Salvador e Deus, Jesus Cristo, ao qual nos precederam todos os irmãos e irmãs que já deixaram este mundo, é maravilhoso, porém, enquanto estivermos na carne, estamos fora dele. O que existe de mais perto do Céu, na terra? A vida cristã. Seus privilégios, sua condição de bênção e favor da parte de Deus, suas características enquanto jornadeia pelo mundo em busca da Pátria, da Cidade que tem fundamentos, cujo artífice e edificador é Deus (Hebreus 11:10). Ali se prestava serviço diário. Os sacerdotes revezavam-se continuamente para prestar o que o ritual exigia. Lembra-se de Zacarias, esposo de Isabel, tia do Senhor Jesus? Foi no cumprimento de sua escala que ele se encontrou com um anjo de Deus que lhe anunciou que teria um filho, João o Batista (Lucas 1:5-25). Observe: serviço diário. Não há um dia de folga para o salvo. Estamos continuamente, cada quadradinho do calendário, cada pauta da agenda, no serviço do Deus Vivo. Havia ali três objetos cheios de ensinos. O primeiro deles era uma mesa de pães, os "pães da proposição", ou "da exibição" (Êxodo 25:23-30 / 37:10-16). Pela manhã um sacerdote punha ali doze pães, quentinhos, que eram retirados no fim do dia. Uma mesa com pães em cima é símbolo de comunhão, portanto de proximidade com Deus. Cristão, inaugure o seu dia colocando pão fresco sobre a mesa da sua comunhão com Deus e não deixe de passar o dia provando do sabor de estar perto de seu Deus, que te recebe em Sua tenda. O segundo objeto era um candelabro (Êxodo 25:31-40 / 37:17-24). Feito de 34kg de ouro puro deveria estar aceso incessantemente, durante todo o serviço do dia, para iluminar e para servir como sinal daquela luz interior que recebemos no Evangelho. “Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens” (João 1:5). “Eu sou a luz do mundo”, disse Jesus, em João 8:12. “O Senhor é a minha luz e a minha salvação” (Salmo 27:1). A unção que há sobre nós (pois a luz vinha do azeite ali colocado) é que nos dá iluminação que esclarece e aquece, enquanto peregrinamos neste mundo. Jamais, Cristão, se permita habitar, sequer momentaneamente, fora da luz do Senhor. Busque que as sete hastes estejam acesas continuamente. “Na escuridão, oh, brilha, meiga luz! Guiar-me vem! Na negra noite brilha e me conduz; guiar-me vem!”, diz nosso hino 355. Por fim o terceiro objeto, o altar do incenso (Êxodo 30:1-10 / 37:25-29). O próprio Apocalipse deixa claro “salvas de ouro, cheias de incenso, que são as orações dos santos” (Apocalipse 5:8). Portanto a oração faz parte do serviço diário do Cristão. Bem ensinou o Apóstolo, “orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:18). Nosso hinário, em sua entrada de número 156, assim coloca: “Que privilégio santo e doce temos de ter a paz de Cristo, o Salvador; e em Seu bendito nome a Deus louvemos, alegres, fortes, cheios de fervor! Oh, que prazer glorioso a Deus orar! Pois é queimar incenso sobre o altar!” Nós, portanto, figuradamente falando, vivemos no Santo Lugar. Hebreus também o afirma (Hebreus 10:19-23). O Santo Lugar muito bem figura as bênçãos que já temos: A Luz, o Pão, o Incenso, significam o tempo diário do salvo ao abrir sua Bíblia e orar a Deus, buscando-O e tendo com Ele doce e revigorante comunhão. Como está sua vida, Cristão, com relação a este serviço sacerdotal diário? Bênçãos imensas você encontrará, ao praticar com zelo os deveres do seu sacerdócio. Deus nos guarde em Seu amor. Pastor Hugo S. Zica