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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2019/40 Domingo, o dia do Senhor, 29 de setembro de 2019 A TENDA DE DEUS NO DESERTO (1): O MURO E A PORTA (Leia Êxodo 27:9-19)
Ao iniciarmos esta série de meditações breves, porém bíblicas, a respeito daquela Tenda que Deus mandou ser erguida no deserto, durante a peregrinação do povo de Israel, devemos principalmente nos lembrar que ali estavam as "figuras das coisas que há no Céu", como o Autor da carta aos Hebreus fala com bastante clareza, capítulo 9, verso 23. O Tabernáculo era cercado com um muro, não feito de concreto, mas de tecido. Leia Êxodo 27:9-19 onde verá as instruções dadas por Deus. Devemos começar por aqui. As bases de cobre, até mesmo os pregos, sustentavam cortinas de linho fino, que delimitavam a área de cerca de 45 metros de comprimento por cerca de 22,5 metros de largura. Com que finalidade determinou Deus que fosse assim? Afirmo que para que uma verdade de suma importância fosse evidenciada, verdade terrivelmente esquecida e menosprezada em nossos dias: Deus é santo, e nós estamos distantes Dele, somos indignos de entrar em Sua presença, somos seres falhos e nossa falha é fatal. Em dias de pluralismo em que querem manietar e sufocar as igrejas para que digam que todos os caminhos são igualmente válidos, convém-nos relembrar que o Tabernáculo era cercado. As bases eram de bronze, bem como os pregos, para que houvesse força, sustento, para que as divisas são fossem frouxas. Está nossa compreensão desta verdade bem estabelecida, como se sobre bases de bronze? Ou somos frouxos ao separar as trevas da luz?
As cortinas eram de linho fino torcido. Um tecido leve, mas resistente o suficiente para cumprir sua tarefa. Os sustentos eram de prata, afixados às colunas. O que nos separa do mundo? Doces, porem firmíssimas, verdades reveladas na Palavra do SENHOR. Elas dizem quem está dentro e quem está fora, bem como por quê. Doçura e amor não podem faltar em nossa firmeza e convicções. Se nos tornarmos pessoas odiosas e cheias de palavras e ações amargas, como poderemos ganhar alguém para o Senhor Jesus? Como estaríamos nós verdadeiramente aprovados por Deus, se não houver amor em nossas ações? O linho era leve, mas não deixava de separar. Quero ainda considerar que esta verdade, perseguida em dias de "tolerância", é importante porque quando melhor a compreendermos, melhor saberemos e cumpriremos o nosso dever de tentar resgatar alguns em amor, trazendo-os para dentro das tendas do Salvador. Lembre-se que havia uma porta. Só uma, mas larga e aberta. Ele disse, "Eu sou a Porta" (João 10:9), e é por Ele que temos acesso ao Reino de Deus. Eis por onde devemos começar: aos homens o acesso a Deus está banido; mas Ele fez o caminho, Ele é a porta. A Igreja é fiel quando mantém as estacas firmes enquanto luta para trazer mais e mais pessoas para dentro do Reino. Você, cristão, cristã, têm, portanto, dois deveres aqui revelados: Um deles é sustentar as estacas, o outro é trazer mais e mais gente para a porta. Como vai sua vida nisso? Que Deus, para tanto, nos abençoe. Pastor Hugo S. Zica