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Sala Terapêutica de Internação Sensorial

Imaginar a felicidade da criança que supera suas limitações e experimenta algo novo é a inspiração por trás deste projeto. Sabemos que a deficiência pode ser uma condição irreversível e muitas vezes falta apoio para ajudá-los a lidar com suas limitações de maneira mais pacífica e com segurança emocional. Muitas pessoas com deficiência vivem em espaços limitados e, portanto, têm poucas experiências, o que pode afetar seu desenvolvimento cognitivo.

Com isso em mente, a Sala de Estimulação Multissensorial oferecerá a oportunidade para crianças e adolescentes vivenciarem experiências e superarem as barreiras impostas por suas deficiências. Os pacientes poderão interagir com seu ambiente através das modalidades sensoriais e motoras de visão, audição, tato, olfato e paladar. A Sala será estruturada para encantá-los, apresentando um universo cheio de detalhes em forma de luzes, cores, fragrâncias, sabores e texturas. Seu objetivo é despertar sensações, aliviar o estresse, dimi- nuir a ansiedade e a dor, além de ser usada como ferramenta de aprendizado, relaxamento e lazer.

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OBJETIVO

Realizar a estruturação da Sala Terapêutica de Integração Sensorial na Rede de Reabilitação

Lucy Montoro de São José do Rio Preto

Crianças e Adolescentes que enfrentem dificuldades nas atividades cotidianas devido a limitações funcionais decorrentes de lesões adquiridas: disfunção cerebral adquirida por diversas patologias; perda de membros por diferentes causas; lesões no sistema nervoso periférico; Transtorno do Espectro Autista; anomalias congênitas de membros e atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor.

27.048 atendimentos

Atualmente, estima-se que haja em torno de 17 milhões de indivíduos com paralisia cerebral em todo o mundo. Entre as várias manifestações clínicas associadas à doença, a espasticidade é uma das mais comuns. Desde 2018, o Hospital Infantil e Maternidade de São José do Rio Preto tem realizado a Rizotomia Dorsal Seletiva em pacientes com Paralisia Cerebral e espasticidade de graus III a V, obtendo resultados surpreendentes. Em geral, a cirurgia proporciona uma redução significativa na hipertonia muscular. A reabilitação pós-operatória é fundamental e deve ser iniciada já no primeiro dia após o procedimento, com mobilização ativa no leito. O objetivo da movimentação precoce é maximizar os ganhos de amplitude de movimento resultantes da diminuição do tônus muscular. A cada sessão, os exercícios serão intensificados para aumentar a força muscular do paciente. No entanto, muitas vezes, os exercícios de fisioterapia são considerados difíceis e dolorosos pelos pacientes em recuperação, o que pode resultar em menor participação ativa da criança, especialmente durante o pós-operatório. É sabido que a reabilitação para crianças requer abordagens lúdicas. Brincar propor-

Pronas

ciona o desenvolvimento cognitivo, social e emocional do paciente, e para crianças com deficiência, pode ter impacto não apenas na cognição, na motricidade e na sensibilidade, mas também no desenvolvimento emocional e nas relações sociais. Oferecer para crianças e adolescentes com deficiência atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) reabilitação/habilitação de pacientes com paralisia cerebral e espasticidade graus IlI, IV e V, submetidos à cirurgia Rizotomia Dorsal Seletiva.

Crianças com paralisia cerebral atendidas pela Rede Lucy Montoro de São José do Rio Preto e submetidas à cirurgia de Rizotomia Dorsal Seletiva no HCM. Outras crianças e adolescentes malformados, amputados e com deficiências motoras poderão ser atendidos pelo projeto desde que hospitalizado no HCM.

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