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24ª Edição - Revista Hookah Brasil Experience

Eduardo Macário

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Se Liga!

Pensa numa “moda” que tomou conta dos jovens. Muitos pais sequer suspeitam que seus filhos consumam regularmente essa nova moda. Outros, incentivam esse absurdo. Os jovens acham que o gostinho de laranja é saboroso e não faz mal, mas não suspeitam do veneno que está invadindo o próprio corpo. A presença de substâncias cancerígenas pode apresentar sérios problemas no futuro. Além disso, essa nova moda talvez seja um vício. Vício esse, que pode ter sido responsável pela morte de 3,7 milhões de pessoas no ano passado, vítimas de diabetes. Sim! Estou me referindo a refrigerantes gaseificados. Achou que fosse sobre tabaco de arguile?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1 em cada 11 pessoas no mundo possui diabetes e cerca de 60% das mortes cardiovasculares estão ligadas a ela. É uma epidemia. E mesmo assim, você tem acesso a refrigerante em qualquer esquina do planeta. Não passa de uma variação de Soda Cáustica com aroma artificial. Se isso vale para o refrigerante, também deveria valer para tudo que possui flavorizantes para ficar

mais agradável de consumir, correto? Claro que não!

O tabaco flavorizado foi banido do estado da Califórnia (EUA) no mês de abril deste ano (2019). O senador José Serra, propôs uma emenda na Constituição sobre as leis antitabagistas, proibindo a importação de tabacos flavorizados. Esse seria o primeiro passo para uma eventual proibição completa.

A falta de lógica se aplica quando temos um mesmo peso e utilizamos duas medidas. Querer proibir você de consumir um tipo de tabaco, que comprará com seu dinheiro e prejudicará o seu corpo, é o mais alto absurdo do direito individual de escolha. Chega a soar esquizofrênico ver um país com 13 milhões de desempregados, mais de 60.000 homicídios anuais, média de escolaridade de 7 anos, acesso à universidade para 2% da população, e ser obrigado a ler proposta de político corrupto querendo cercear minha liberdade de escolha.

Na edição passada, agraciamos vossas senhorias com um mar de informações no que tange os mitos e verdades deste esfumaçado meio no qual nós, em nossa condição de ‘fumeta’, nos situamos.

Mas não pense você, caro líder de

ginásio, que acabamos por lá. Viemos, por meio desta lhe trazer a segunda parte desse tão famigerado tema, que causa burburinho e alvoroço, além de uma tremenda algazarra, até nas mais remotas rodas de arguile.

Tamanho é documento?

Olá meus caros, tudo bem com vocês? Muita fumaça por aí? Hoje gostaria de dar minha opinião, e trocar com a de vocês. Quando o assunto é o tamanho do seu setup, isso influencia na sessão? Prós? Contras? Cheguem mais ‘xovenssss’!!!

Indo direto ao ponto, que é minha preferência desde sempre, meu primeiro arguile foi um grande, sírio lindo (que inclusive na edição número 1 da revista conta um pouco da minha história e ele está lá). Setups grandes sempre tiveram meu apreço, antes pela beleza ou por ser maior que os demais, chamar atenção. Claro que tinha minha ‘China Abobrinha’, que encostava comigo na maioria dos lugares, porém, sempre achei que a fumaça vem quente, pelo caminho ser menor do rosh até o vaso, isso sempre me incomodava, por mais que colocasse gelo, sentia a fumaça quente, coisa que não acontece com os grandes (salvo nos dias quentes, na praia embaixo do sol rs).

Talvez o arguile pequeno traga mais fumaça, uma concentração maior ou até mesmo só essa sensação, mas nunca

fumei por quantidade de fumaça e sim por sabor e por uma boa sessão. Com o tempo e a evolução no nosso mercado e da indústria, surgiram os arguiles médios, ficando no meio termo, nem grande, nem pequeno. Hoje são os que mais uso, acho prático para levar, usar em casa, em todo lugar. Nele não sinto a sensação de fumaça quente e a quantidade de fumaça pra quem gosta, é igual ou similar aos pequenos!

Hoje temos arguiles de todas as formas, tamanhos e preços, cabe a você escolher o que melhor lhe atende e caiba no seu orçamento, o importante é sempre ter uma boa sessão e aproveitar esse momento! Abraços e até a próxima ‘xovens’!

Nesta matéria falamos com o Alex, responsável pelas importações dos produtos de marcas consagradas fora do país que chegam aqui através do site do “Tio Bob Narguiles”, sem dúvida a maior porta de entrada desse tipo de produto. Mais adiante será possível entender um pouco mais sobre como é o processo de negociação e chegada desses itens aqui.

A ideia dessa matéria é fazer, de uma vez por todas, que as pessoas entendam que tudo que vem de fora, carrega um alto custo de imposto e transporte e ainda assim pessoas e empresas se dedicam a trazer essas novidades.

HBE: Conte um pouco mais sobre as marcas que o Tio Bob representa no Brasil, nomes e locais de origem.

O Terror da importação: vale ou não a pena?

Que a importação de produtos relacionados ao mundo do arguile é algo antigo, não podemos contestar. No início tudo que se via no mercado brasileiro eram os famosos “chinas”, que vendiam em locais especializados, e Rei/ Rainha era aquele que ostentava um arguile egípcio. Tanto no arguile, quanto em tabacos foi a mesma coisa, assim como em outros tipos de acessórios.

Hoje temos uma grande facilidade para importar tabaco, carvão, alumínio, até mesmo arguiles, com design completamente diferente dos produzidos nacionalmente.

Tendo em vista que o mercado está mais amplo mundialmente, cabe a dúvida quanto as questões burocráticas. Será que ainda vale a pena uma pessoa sozinha fazer grandes compras internacionais? Não é melhor uma distribuidora?

A respeito dessas questões, vale a pena aguardarmos a política brasileira trazer menos impostos para importação, visto que este é o maior vilão quando falamos de preços. E não estamos fa-

lando apenas sobre arguile, ok? É uma questão política e econômica que unifica todos os produtos. Sendo roupas, brinquedos, a nossa querida shisha e até mesmo bebidas (essa com leis mais rigorosas).

Enfim, é esperar para ver se vale a pena ou não. Estamos no caminho para ser facilitado? Não sabemos. Queremos muito isso? Com toda certeza.

Afinal, quem aqui não gostaria de comprar uma Cane Mint ou Horchata por apenas 80 reais?!

Hookah Club Show

Viajar sempre é bom, não é mesmo? Melhor ainda se for para aprender mais sobre um tema que amamos. Tive a honra de ir à Rússia para participar do ‘Hookah Club Show’, conhecer a cultura local e degustar boas shishas nos lounges mais comentados do mundo inteiro.

A cidade escolhida para seis dias de aventura e momentos únicos foi São Petersburgo. Logo de cara pode-se perceber a inigualável arquitetura russa, repleta de lindas construções.

A primeira experiência foi a degustação de um genuíno Strogonoff, prato criado no país e levado posteriormente ao Brasil. Feito o almoço, fomos conhecer o renomadíssimo TNG Lounge (Tangiers Lounge). Nunca tinha visto que algo minimamente semelhante. De um ambiente único até um serviço impecável de preparo, comunicação e higiene. Obviamente o tabaco escolhido foi da marca americana que leva o nome do estabelecimento. E consequentemente a experiência se tornou ainda mais intensa em todos os

O malnecessário

Mesmo sendo um espaço aberto a matérias informativas, tenho por base sempre escrever ou discorrer assuntos pertinentes ao núcleo do arguile, ou como costumamos dizer ‘dos bastidores’. O arguile no Brasil passou de um simples hábito nunca quisto por parte da sociedade para uma saída de muitos jovens que querem

buscar de alguma forma o famoso status, seja ele pelas mídias sociais “restritas ao público da Shisha”, ou quem sabe fazer parte desse mundo que está se tornando alvo do entretenimento e para quem olha de fora, um modo fácil de ganhar dinheiro.

Tudo isso seria muito bonito se não fosse

trágico, no ‘boom’ do arguile existiam alguns personagens emblemáticos, fossem eles os desbravadores do mercado ou os famosos “quem”, aqueles que de alguma forma eram bem conhecidos por frases prontas ou por histórias e ‘causos’ que somente quem vive o arguile vai saber e se recordar, e olha que poderia ficar uma edi-