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FILMES DE LAURA GONÇALVES E ARY ZARA PREMIADOS EM FESTIVAL

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Chamar a música

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Acurta-metragem “O homem do lixo”, de Laura Gonçalves, venceu o prémio de melhor filme de animação do Festival de Cinema de Clermont-Ferrand (França), numa edição em que o realizador Ary Zara saiu duplamente premiado.

O festival, dedicado à curta-metragem, terminou sábado com o anúncio dos filmes vencedores, tendo sido atribuído o prémio de melhor curta de animação a “O homem do lixo”, de Laura Gonçalves, que esteve na corrida para uma nomeação nos Óscares.

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“O homem do lixo”, produzido pelo BAP Studio, tem uma inspiração na família da realizadora. É um filme sobre recordações e memórias, a partir da história de vida “do tio Botão”, que trabalhou em França como homem do lixo.

No filme, há uma família que se junta à mesa, num almoço de Verão, partilhando memórias sobre esse tio que esteve na guerra colonial e emigrou à procura de melhores condições de vida.

A curta-metragem portuguesa “Um caroço de abacate”, realizada por Ary Zara, venceu o Prémio Internacional de Estudante, juntando-se ao prémio de melhor filme queer que tinha obtido na sexta-feira.

Produzido pela Take it Easy, “Um caroço de

Hoje Terapia

Paula Bicho Naturopata e Fitoterapeuta • obichodabotica@gmail.com

Queimaduras (PARTE III)

abacate” é uma ficção que narra o encontro entre “Larissa, uma mulher trans e Cláudio, um homem cis”, numa noite em Lisboa, como refere a sinopse, sendo as interpretações de Gaya de Medeiros e Ivo Canelas.

Num curto vídeo divulgado pelo festival, Ary Zara explica que o filme é “uma história muito simples, livre de violência e de morte, e a pensar em novas possibilidades para pessoas trans”.

“Escolhi este tema, porque sou uma pessoa trans e estou habituado a ver pessoas como eu no grande ecrã a serem constantemente vítimas de violência, a morrerem e a não poderem expressar felicidade e amor”, disse.

Na competição internacional de Clermont-Ferrand, este ano, estiveram “Um caroço de abacate”, “O homem do lixo”, “Ice Merchants”, de João Gonzalez, “As sacrificadas”, de Aurélie Oliveira Pernet, e “Slow Light”, dos polacos Przemyslaw Adamski e Katarzyna Kijek, coproduzido por Portugal.

O cartaz oficial do festival foi assinado pela realizadora e ilustradora portuguesa Regina Pessoa.

Cinema “Pe San Ié O Poeta de Macau” no Paris Film Awards

• DESCRIÇÃO Diariamente despendemos o nosso capital de energia e, à noite, um sono restaurador proporciona-nos a energia necessária para enfrentarmos um novo dia. Mas nem sempre é assim quando nos sentimos fatigados. A fadiga pode ser um sintoma de diversas patologias, ou ter origem em maus hábitos alimentares (excesso de açúcares, deficiências nutricionais, alergias alimentares, intoxicação), estilo de vida desadequado (excesso de trabalho, maus hábitos de sono, stress, consumo excessivo de cafeína ou de álcool) ou até na toma de alguns medicamentos. Neste caso, convém averiguar a causa de forma a, sempre que possível, ser corrigida ou tratada.

Diversas plantas medicinais podem ser úteis para o tratamento de queimaduras na pele, sendo de realçar as plantas anti-inflamatórias, emolientes (suavizantes da pele) e cicatrizantes. São igualmente benéficas as plantas com acção anti-infecciosa (previnem a infecção) e analgésica (acalmam a dor). Por norma, o tratamento é a aplicação tópica, quer de preparações caseiras (compressas e cataplasmas, por exemplo), quer de preparações farmacêuticas (creme, pomada, gel, etc.). É ainda de referir que, de acordo com a gravidade da queimadura, pode ser necessário a consulta de um profissional. Vamos conhecer Hoje algumas destas plantas:

Alfazema (Lavanda, Lavândula), Lavandula angustifolia (sin. L. officinalis e L. vera), sumidades floridas: Subarbusto lenhoso, que pode atingir 60 cm de altura, a Alfazema apresenta folhas estreitas e alongadas de cor verde-acinzentada, e pequenas flores azuis agrupadas em espigas terminais. Encontra-se em estado selvagem no Sul da Europa, onde habita em terrenos secos e soalheiros. O seu nome Lavanda deriva do latim lavare (lavar), numa alusão ao seu uso como produto de beleza e de higiene, cuja origem se perde nos tempos. Os Romanos adicionavam Alfazema à água dos seus banhos. Com propriedades anti-inflamatórias, anti-sépticas e cicatrizantes, a Alfazema é recomendada para aliviar a dor nas queimaduras leves (primeiro grau) e desinflamar as picadas de insectos, sendo aplicado topicamente o óleo medicinal de Alfazema, em forma de loção. Este óleo é obtido através da maceração da planta seca em azeite ou outro óleo de boa qualidade.

Cacau (Cacaueiro, Cacauzeiro), Theobroma cacao, sementes: Nativo do México e América Central, o Cacau é cultivado nas regiões tropicais da África e Ásia. Trata-se de uma árvore sempre-verde, que pode alcançar 6 a 10 metros de altura, com grandes folhas verdes e belas flores amarelas ou avermelhadas que, curiosamente, crescem ao longo do tronco e dos ramos formando cachos; os frutos são grandes bagas ovóides, de cor parda ou avermelhada aquando da maturação, e contêm 20 a 30 sementes. O Cacau era considerado um “alimento dos deuses” pelas civilizações pré-colombianas e com as suas sementes era preparada uma bebida que, mais tarde, deu origem ao universalmente conhecido chocolate. Além disso, das sementes torradas extrai-se por pressão um óleo, a manteiga de Cacau, com uma notável acção emoliente e cicatrizante, útil nas queimaduras, erupções e irritações da pele, e gretas dos lábios. A manteiga de Cacau pode ser aplicada na região da pele afectada como se fosse uma pomada, várias vezes por dia. É ainda um ingrediente de numerosos preparados farmacêuticos e cosméticos.

Cenoura (Cenoura-brava), Daucus carota, raízes: Mais conhecida como alimento, a Cenoura é igualmente uma planta medicinal, cuja utilização remonta à Antiguidade. No Papiro de Ebers, documento médico egípcio datado de cerca de 1500 a.C., já se recomendava a Cenoura como cosmético. Originária da Europa, encontra-se em estado selvagem nos campos e lugares incultos, sendo cultivada em todo o mundo. É uma planta herbácea, que cresce até 80 cm de altura, com folhas finamente divididas e pequeninas flores brancas dispostas em umbelas terminais; a raiz, a Cenoura, geralmente de cor alaranjada, possui a mesma designação que a planta. Com um elevado conteúdo em carotenos ou provitamina A (transformada no fígado em vitamina A ou retinol), benéfica para a saúde e beleza da pele, exerce uma intensa actividade suavizante, estando indicada para o tratamento de feridas infectadas, queimaduras, eczemas, abcessos e acne; pode também ser útil como cosmético, para o embelezamento da pele. Pode ser aplicada topicamente em cataplasmas, com a Cenoura cozida e esmagada.

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“Pe

Coutinho Cabral, foi seleccionado para o festival Paris Film Awards, para a categoria de melhor banda sonora. O evento realiza-se na capital francesa no final deste mês. Realizado em 2018 e rodado em Macau, “Pe San Ié – O Poeta de Macau” é um ensaio cinematográfico que retrata o exílio do poeta português Camilo Pessanha.

ADVERTÊNCIAS: Este artigo tem como objectivo apenas a divulgação e não deve substituir a consulta de um profissional de saúde, nem promover a auto-prescrição. Além disso, algumas plantas têm contra-indicações, efeitos adversos ou interacções com medicamentos.

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