Revista Motos #99

www revistamotos pt

recordar bmw r 75

Nº 99 ıı junho 2024 - Mensal

2000 apenas

'95

contacto

t CFMOTO 450mt

a r a p o d Tu r a s a r ar

CONTACTO

kawasaki Ninja 500 se /z 500 se jovens e rebeldes

CONTACTO

900gp yamaha xsr ão dos reencarnaç iosos anos glor CONTACTO

contacto

suzuki gsx-8r a nova geração desportiva contacto bmw f 800 GS

a mais coerente

QJ MOTOR ER GAMA SCOOT 2024 três novas a propostas n a gama asiátic reportagem 26ª EXPOMOTO MATOSINHOS

sector saudável

reportagem 8º Lisbon Motorcycle film fest

sessões esgotadas!

sumário

nº 99 • Junho 2024

04

supermoto

VANTAGE VELOCITY

by ROUGH CRAFTS

Não nos cansamos de apreciar os trabalhos da Rough Crafts, a maioria deles com base em modelos HarleyDavidson. Este é um dos seus últimos projetos, que nos deixa de queixo caído!

8. noticiário 10. dicas by liqui moly 12. contacto

yamaha xsr900gp 20. contacto

bmw f 800 gs 26. contacto suzuki gsx-8r

32. contacto

kawasaki ninja 500 se e z 500 se

38. contacto

cfmoto 450mt 44. contacto

qj motor gama scooter

2024

52. reportagem

26ª edição expomoto 68. reportagem

lisbon motorcycle film

fest - 8ª edição

72. sinistralidade

projecto vamos viver na estrada SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Sinistralidade Rodoviária

mototurismo 58 monchique, algarve

O programa era aliciante! Imperdível mesmo.... Um convite para conhecer uma aldeia outrora em ruinas e hoje recuperada, um amigo com cicerone e a Fóia!

Editorial

Quando, ainda em 1969, a marca bávara lançou a Série 5, com as denominações R50, R60 e a topo de gama, que aqui apresentamos, R75, causou grande impacto no mundo das motos.

Feios, porcos e ... rentáveis!

A imagem de feios, porcos e maus que grande parte da sociedade ainda nutre pelos motociclistas está longe de ser um mito, continua bem presente na sociedade que nos rodeia. Para muitos, todos os que andam de moto são, imediatamente rotulados como “delinquentes”, mas é verdade que isso também, já foi bem pior. A culpa continua a ser daquela franja de pessoas que usam a moto para dar asas à sua veia “hooligan” e que por detrás de uma viseira se sentem os reis da estrada e que pensam que estão acima de tudo e todos. Não conseguimos ter um policia em cada esquina, é certo, mas há muitas medidas que podem ser tomadas, em prol da nossa segurança e como factor de dissuasão de comportamentos mais erráticos. Mas, embora as redes sociais estejam pejadas de maus exemplos, na ânsia de ganhar uns likes extra que os possam tornar “alguém” na

3 motos

recordar 64 BMW R75/5

POR Domingos Janeiro Diretor da revista motos

Quando falamos de segurança rodoviácoloca os números em perspetiva face à ria, a sinistralidade que assalta-nos a dimensão de cada País. Somos o 5.º pior mente. É vertente mais dramática e sobre em termos da UE (à nossa frente apenas a qual com maior facilidade qualquer um países do antigo leste europeu que aderitem opinião, por vezes reflexo da própria ram à UE 20 anos depois de nós), com 61 experiência.

VM/milhão de habitantes.

Tal não significa que seja simples a aborE que neste domínio a nossa posição dagem. Muito menos simplista como é tem vindo a piorar, aproximando-nos apanágio da vox populi (com a comudo “topo” (estávamos em 8.º lugar em nicação social à frente) para a qual so2010). Muitos outros países estão efetibressai o número de vítimas em detrivamente a fazer melhor que nós!

E isso mento de procurar as causas ou sugerir é dramático porque demonstra que é soluções. possível...

Aprofundar a questão requer analisar informação, dados, procurar fontes.

E nesse aspeto,temos que referir que no final do 1.º quadrimestre de 2024, ainda não foram publicados os dados finais sobre sinistralidade referentes a 2023.

Sem informação, não se podem tomar decisões.

Ou se se tomam, só por casualidade serão acertadas...

esfera digital, muito do trabalho que grande parte dos motociclistas têm vindo a fazer ao longo dos anos, através de comportamentos educados no trânsito, têm servido para melhorar a imagem dos motociclistas, assim como o grande crescimento dos utilizadores das 125 cc, onde constam muitos executivos e pessoas “comuns” de qualquer estrato social. Mas há mais, à boleia de um artigo escrito pelo nosso colaborador Henrique Saraiva, publicado na edição #93 de Dezembro de 2023 da MOTOS, com o título “O Mototurismo Existe?” e publicado agora no nosso site em https://revistamotos.pt/o-mototurismoexiste/7/, leva-nos a refletir sobre a importância crescente das motos para a economia portuguesa, na vertente do mototurismo. O nosso país tem condições únicas e pouco exploradas pelas autarquias locais e até mesmo pelos nossos governantes, que podem

QUAL O PANORAMA EM TERMOS EUROPEUS? Primeiro dado relevante: desde 2001 até 2023, o número anual de vítimas mortais (VM) nas estradas da UE reduziu de 51.400 para 20.400 - um decréscimo de 60%. Sendo que o objetivo a alcançar no final da década é um decréscimo de 78%.

Em Portugal, de 2001 para 2022 (desconhece-se o número final de 2023, mas os dados de novembro apontam para agravamento), a redução foi de 58%, em linha portanto com o panorama europeu.

O que não é ainda assim uma boa notícia, porque não somos exemplares neste domínio e deveria ser nosso objetivo aproximarmo-nos dos que melhores resultados alcançam.

Outro dado reforça esta evidência: o número de VM por milhão de habitante, que

UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA A via pública é um espaço de convivência. De veículos, quem por eles é trans-

portado e de peões. Todos contam no rol de vítimas. A interação entre todos é fator fundamental na sinistralidade.

Ou seja, sem surpresa, é nos peões a maior incidência em meio urbano, o que revela a falta de proteção aos mesmos.

Já nas estradas, a maior sinistralidade resulta nos ocupantes de veículos ligeiros, o que advém de estes serem largamente maioritários na ocupação deste espaço.

Vejamos os dados a nível europeu (2022) das vítimas mortais de acidentes rodoviários, como resultado dessas interações

Vejamos agora, os números que resultam da interação entre carros e motociclos

Fonte: https://etsc.eu/euroadsafetydata/

A primeira conclusão é que 63% das O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES OFICIAIS VM motociclistas resultam da ça, questionamos porque razão colisão não há Em Portugal, a Segurança Rodoviária é com outros veículos de 4 ou mais melhorias significativas na Segurança romissão da ANSR - Autoridade Nacional das. Ao invés, a percentagem Rodoviária? Estarão estas verbas de VM em a ser de Segurança Rodoviária, na deocupantes de veículos ligeiros utilizadas para aquilo que deveriam? resulpendência direta do Ministério da tantes de interações com motociclos Para garantir mais segurança aos é utilizaAdministração Interna. É esta a cadeia de insignificante. dores das ruas, avenidas e estradas de responsabilidades.

Acresce a este dado que outras Portugal? estatístiÀ ANSR cabem todas as competências cas (UE e seguradoras) sugerem Responda quem souber... que cerde prevenção, regulação e aplicação sanca de 60% dos acidentes entre veículos cionatória legais. ligeiros e motociclos ocorrem por NOTA FINAL: respon- É esta última função que maior destaque sabilidade dos primeiros.

Já depois de escrito este texto, a ANSR tem para o comum dos cidadãos (aqueOu seja, a convivência no espaço publicou o relatório com os dados públide sila que com maior frequência é destacaco entre automóveis e motociclos nistralidade referentes a 2023 não é mas apeda): é um centro de proveitos do Estado. pacífica, com uma clara incidência nas os números “a 24 horas”. Ou no núseja, Precisamente das receitas das multas mero de vítimas nos condutores aqueles que referem as vítimas destes ocorridas e coimas aplicadas aos utentes da via últimos. O que deveria merecer no local do acidente. uma república. flexão de ambos (recordar que Quer nacional quer internacionalmente, a esmaDo Relatório e Contas de 2022 o (o de 2023 gadora maioria de motociclistas que releva para as estatísticas tamsão os daainda não é público) se destaca: bém é automobilista) e principalmente dos a 30 dias, isto é, as vítimas ocorridas As receitas cobrem em 3 vezes os cusdas entidades reguladoras, cuja devido ao acidente, não só as miscontabilitos operacionais da ANSR, pelo que dessão é essa: regular a utilização zadas no local mas também as das vias que são te saldo saem verbas não despiciendas públicas! transportadas para hospitais e veem a para outros órgãos do Estado (deA ausência de dados com este sua situação aí alterada. O desfasamento nível de preende-se que relativos a Segurança detalhe na informação disponibilizaé de cerca 32% (em 2019)... para mais!

Rodoviária). da publicamente em Portugal Por outro lado, é referido que face será, uma a 2019 Em 2022, previam-se receitas de 146 midas razões porque os cidadãos terão ocorrido menos 41 vítimas não estão mortais. lhões de euros (M€), dos quais foram sensibilizados para a questão Ora o relatório de 2019, disponível da convino site executados cerca de 50%. A diferença, vência entre os diferentes tipos da ANSR, afirma que ocorreram de veícu474 vitimas deveu-se a falta de pessoal, ausência de los e as respetivas idiossincrasias. mortais (a 24H). E em 2023, foram 479.... serviços postais e a um atraso no funcioEm 2013, a ANSR publicou uma Refira-se, porque é essencial, em “ficha te2019 namento da rede de radares SINCRO. mática” intitulada “2 Rodas a Motor”. ocorreu um grave acidente na Ilha da O A ANSR distribuiu cerca de 59% destas nível de detalhe e a riqueza da Madeira, com um autocarro de informaturistas, receitas (45,8 M€) pelo Estado, GNR, PSP no qual perderam ção eram substanciais. Pergunta-se, a vida 29 pessoas e pore Fundo de Modernização da Justiça.

Dos que mais de uma década depois, mais 27 feridos. tal esrestantes 41% (31,8 M€) a ANSR apenas tudo não foi atualizado?

Foram contabilizados nas estatísticas desconsumiu para os seus gastos de funSeria fundamental para a tomada se ano, mas são “outliers”. Uma de deocorrêncionamento 12,5 M€ , tendo ainda discisões relevantes em prol da sobrevivência anormal, ocasional e não recorrente. tribuído mais 19,3 M€ para as Entidades cia dos motociclistas, em vez do Em bom rigor, para uma análise tradiciomais fina, Municipais e para o MAI ao abrigo da Lei nal “achismo” que parece ser a os números de 2019 deviam ser norma. expurgade Programação das Infraestruturas e Aliás, outro estudo com a mesma dos deste valor e nesse sentido origem, Equipamentos para teríamos as Forças e Serviço mas mais recente (2019), conclui um agravamento no caso das VM que “O em 2023 de Segurança do MAI. custo económico e social médio (onde não ocorreu nenhum acidente de uma daNo total, a ANSR entregou em 2022, vítima mortal de acidente rodoviário quela dimensão) face a 2019 superior é a 5%!

84% das receitas cobradas (65,1 M€) ao estimado em 3,055 milhões de Aguardemos então pelo relatório euros por final de Estado, Forças de Segurança, MAI, FMJ, fatalidade”.

2023, com os dados de vítimas a 30 dias, EM. Para além disso, ainda contribuiu Em 2022 contaram-se 140 vítimas para que possam ser retiradas morconclucom 19,9 M€ para a SGMAI, GNR e PSP re- sões mais definitivas. tais motociclistas de um total Mas a realidade é de 618. correndo a receitas de anos anteriores.

Façam-se as contas. Provavelmente desanimadora! em Face a estes valores, o volume de ver2023 esses números serão superiores. bas utilizadas pela ANSR e as distribuíAlgo não está a resultar...

VAMOS VIVER NA ESTRADA das pelo MAI e pelas forças de seguranby Seguro Directo!

82. última curva

ajudar a projetar para o mundo a ideia de “paraíso do mototurismo”, de norte a sul, de este a oeste de Portugal. Temos paisagens deslumbrantes e estradas de beleza única, que se batem com as melhores e mais famosas estradas dos tradicionais “paraísos” para os mototuristas. Hoje em dia, já há muito turismo em duas rodas pelo nosso país fora, que resulta em importantes ganhos económicos para as economias locais, mas que pode ser ainda mais amplificado, explorado e rentabilizado. Um trabalho muito completo que nos faz pensar sobre esta realidade que para muitos lhes passa ao lado, mas que na verdade, e rapidamente, se pode tornar numa área de negócio altamente rentável mas que, por agora, está pouco explorado e menos ainda quantificado pelas entidades competentes. Talvez quando decidirem fazer contas tenham uma agradável surpresa!

3

Supermoto

Vantage Velocity by Rough Crafts

Onde está a minha Harley?

Não nos cansamos de apreciar os trabalhos da Rough Crafts, a maioria deles com base em modelos Harley-Davidson, porque o preparador das Formosas, apesar de ser tremendamente fiel ao seu estilo bem definido, tem sempre um trunfo na manga para surpreender. Este é um dos seus últimos projetos, que nos deixa de queixo caído!

POR José Armando Gómez • Fotos Rough Crafts

H

á que reconhecer que a frenética atividade de Winston Yeh dá para encher uma revista inteira mensal de motos da especialidade. Daí, e sem desprimor para muitos outros, incluíndo os nossos portugueses, se tenha tornado numa presença habitual nesta secção, tanto pela quantidade como, sobretudo, pela qualidade do seu trabalho. Uma das últimas obras que acaba de sair do seu atelier é a batizada como “Vantage Velocity”, encomendada por um feliz cliente, como par de baile do Aston Martin Vantage que já habitava na sua garagem. Como não podia deixar de ser, os génios da Rough Crafts, vestiram-na da sempre elegante cor negra, assinatura da marca, a cargo da Rover Works Custom Paint, que, de forma intencional, está a condizer com o exclusivo automó-

vel britânico com o qual passará, a partir de agora, a partilhar o mesmo espaço na garagem.

Por baixo da pele negra está um dos modelos com o qual a equipa de Yeh se sente mais confortável a trabalhar, uma HarleyDavidson Sportster Roadster (neste caso de 2017), a qual é quase impossível de reconhecer à primeira vista. Esta serviu de base, mas o modelo que serviu de inspiração foi outro dos melhores trabalhos do taiwanés, a Sportster Stealth Bullet, merecida vencedora de um dos mais prestigiantes prémios a nível mundial no universo da customização sobre duas rodas, mas tendo bem presente que a ideia do cliente é ter uma moto que possa ser utilizada no dia-a-dia. Assim, com essas ideias e esta H-D de 2017 estacionada na oficina, a Rough Crafts pôs mãos à obra!

Jante dianteira, agora de 21”. Disco de travão Roland Sands e pinças Beringer, na frente e atrás

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reconhecer É impossível vidson a Harley-Da ter de ads Sportster Ro de base viu 2017 que ser

O quadro foi modificado para receber o assento numa posição mais baixa e recuada. A traseira foi redesenhada

O depósito de combustível original foi substituído por outro do catálogo de componentes da MS Pro, mais pequeno que o de série

roughcrafts.com

MENTOR E FORNECEDOR

Roland Sands não é apenas um dos mentores que Winston Yeh teve durante a sua formação no mundo da customização nos Estados Unidos, onde esteve antes de montar a sua própria oficina em Taiwan. Também é um dos principais fornecedores habituais para os trabalhos da Rough Crafts, uma vez que lhe asseguram a qualidade, estilo muito característico e, não menos importante, uma compatibilidade perfeita com os componentes de série, em especial da Harley-Davidson, marca com a qual Yeh trabalha com grande frequência.

ficha VANTAGE técnica VELOCITY

Travão traseiro

O V2 de Milwaukee manteve a mecânica inalterada

Novo escape artesanal da marca da casa. A equipa da Rough Crafts está por detrás deste espetacular desenho 2 em 1

A transmissão original por correia foi substituída por esta com corrente RK Takasago, cremalheira e pinhão de ataque da SuperSprox

Pneu dianteiro Pneu traseiro Distância entre eixos* Altura assento* Peso declarado* PVP

2 cilindros em V 1.202 cc n.d.

96 Nm às 3.500 rpm Não 6 velocidades n.d.

Dupla cunha de aço forquilha Öhlins FG621 Duplo amortecedor Öhlins HD757 Disco Roland Sands 330 mm pinça Beringer de 6 pistões Disco Roland Sands 280 mm pinça Beringer de 4 pistões 90/60 - 21” 160/60 - 18” 1.495 mm 710 mm 247 kg (aprox.) n.d.

*Dados do modelo de serie

Motor Cilindrada Potência Binário* Limitável a A2 Caixa Velocidade máxima Quadro Suspensão dianteira Suspensão traseira Travão dianteiro

Guiador equipado com velocímetro OEM. Punhos Rough Crafts x Arlen Ness e comandos Rebuffini

5

herda O último trabalho da Rough Crafts l vai o nome do Aston Martin com o qua ora partilhar a garagem a partir de ag TRANFORMAÇÃO COMPLETA A ideia foi criar algo a meio caminho entre uma café racer e uma bobber, sendo que uma das principais alterações passava por modificar as suspensões de série, substituindo-as por umas completas Öhlins com forquilha telescópica FG621 para a frente e um par de amortecedores HD757 atrás, do mesmo fabricante, fielmente pintados na cor negra. Também foram substituídas as jantes, por umas de sete raios, assinadas pelo especialista Rick Motorcycles que, ainda que se

tenha respeitado a medida da traseira (18”), a dianteira passou para uma maior de 21”, ambas calçadas com pneus Metzeler. Os travões são novos, disponibilizados por outros fornecedores habituais do preparador asiático, com discos de travão Roland Sands e pinças Beringer, com seis pistões na frente e quatro atrás. Outra alteração importante está na transmissão, onde se procedeu à troca da correia de série por um sistema de corrente da RK Takasago com cremalheira e pinhão de ataque da SuperSprox. Além dos componentes mecânicos, um dos ele-

mentos que mais se destaca é o novo depósito de combustível, proveniente do catálogo da MS Pro, mais pequeno que o de série e colocado numa posição mais baixa e recuada para distanciá-lo do guiador e criar esse efeito estético tão pessoal, já quase um selo de identidade do preparador.

Tanto o assento como o para-lamas também são novos, adaptando ligeiramente o quadro para que o condutor possa ter uma postura de condução mais recuada e baixa.

Isto levou à recolocação dos pousa-pés, estes da

Sato Racing. Não é a única alteração que afecta diretamente a ergonomia do condutor, já que tanto o guiador como os instrumentos foram redesenhados, passando a usar velocímetro OEM instalado num suporte Roland Sands Design, punhos Rough Crafts x Arlen Ness, manetes e interruptores da Rebuffini. Em resumo, outro espectacular trabalho de Winston Yeh com o seu inconfundível selo de qualidade e estilo.

A posição de condução está mais baixa, com os pés mais recuados em comparação com a Sportster ori ginal

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RIDE EXPERIENCE

SENTE O PODER DA CROSSOVER DESPORTIVA

RIDE EXPERIENCE

RIDE EXPERIENCE

MARCA JÁ O TEU TEST RIDE! Campanha de Test Ride da nova Suzuki GSX-S1000GX, válida até dia 30/06/2024 nos concessionários aderentes. Os Test Rides requerem marcação prévia nos concessionários aderentes. Disponibilidade de Motos para Test Ride a confirmar junto de cada concessionário.

/SuzukiPT

/suzukimotospt

www.suzukimoto.pt

news Nova Voge SR1 ADV 125

Novos cursos de mecânica

Para espíritos aventureiros

A Voge apresenta a nova scooter SR1 ADV 125 cc, uma resposta ao crescente segmento de scooters CrossOver “todo-o-terreno”. Esta scooter, derivada da SR1 apresenta um design mais robusto, com para-brisas ajustável eletronicamente, suspensões de maior curso, amortecedores a gás e um depósito de combustível de maior capacidade. Equipada com pneus mistos e um novo painel de instrumentos com ecrã a cores, brinda-nos com conexão via Bluetooth e navegação GPS simplificada “curva a curva”. As jantes de novo desenho e os travões de disco com sistema ABS de duplo canal e controle de tração TCS garantem assim, uma performance segura e estável.

A comercialização da nova SR1 ADV 125 cc já começou este mês, disponível em cinzento antracite e vermelho, com um preço competitivo de 2987€ e uma garantia de 5 anos.

Mais informações em www.vogeportugal.pt

Lisboa, Porto e Coimbra

A FabriMotos está de volta com oportunidades de aprendizagem em mecânica de motos para o ano de 2024, em diferentes regiões. Para os residentes na região de Porto – Trofa, a FabriMotos oferecerá turmas nas quintas e sextas-feiras das 20h00 às 24h00, a partir do dia 6 de junho. Além disso, os sábados também estão reservados para a formação, com aulas das 8h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 iniciando no dia 1 de junho. Em Cascais, as oportunidades de aprendizagem em mecânica de motos são contínuas, com turmas já em andamento às quintas e sextas-feiras. Além disso novas turmas estão programadas para os sábados das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, a partir de junho. Já em Coimbra, para o ano de 2024, a FabriMotos oferecerá turmas às quintas e sextas-feiras além de inscrições disponíveis para os sábados, proporcionando flexibilidade e variedade de horários para os interessados.

Mais informações em www.cursodemecanicademotosfb.com

Portugal Lés-a-Lés 2024

Com navegação eletrónica

Após 25 anos dedicados ao tradicional “road-book”, o Portugal de Lés-a-Lés, na sua 26ª edição, recebe uma significativa inovação tecnológica: uma aplicação que combina praticidade da navegação eletrónica com os destacáveis detalhes dos tradicionais itinerários em papel. A DMD2 não substitui os clássicos “road-book”, mas complementa-os, oferecendo uma versão eletrónica que estará disponível exclusivamente para os dispositivos com sistema operacional Android. Gratuita e de fácil acesso através do Google Play, a aplicação permitirá aos participantes do evento, durante as verificações técnicas e documentais em Portimão, no dia 6 de junho, terem acesso aos detalhes do percurso, incluindo informações sobre a fauna, flora e aspetos históricos das regiões em que se encontrarão. Pondem saber mais em www.les-a-les.com

kappamoto.com

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TAN 0,000%. TAEG 3,8%. Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC) de 7.386,18 €. A TAEG incluí o Imposto de selo no valor de 121,26 €.

Campanha válida até 31/08/2024. Proposta sujeita a aprovação. A alteração do montante financiado refletir-se-á nos cálculos financeiros. Para mais informações consulte a BBVA Instituição Financeira De Crédito S.A.. A imagem pode não corresponder ao modelo em campanha. A Multimoto Motor Portugal S.A. está registada junto do Banco de Portugal sob o nº 0002590 e atua como Intermediário de Crédito a título acessório em regime de não exclusividade. Valores com IVA incluído. O PVP não inclui despesas de documentação e de transporte. Campanha válida para toda a gama Kawasaki.

Para mais informações visite www.kawasaki.pt ou num concessionário

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by liqui moly

Do MXGP para o dia a dia A

s mais elevadas exigências obrigam a uma qualidade máxima. Por isso, a equipa de fábrica do construtor italiano de motos Beta aposta na LIQUI MOLY na categoria de topo de motos todo-o-terreno! Estivemos no MXGP de Portugal e mostramos os bastidores da área técnica.

Motorbike 4T Synth 10W-50 Offroad Race

Todas as motos da equipa, bem como todas as motos da Betamotor recebem de fábrica os óleos LIQUI MOLY, com o mais elevado desempenho.

• Lubrificação ideal em condições de utilização extremas • Elevada estabilidade ao cisalhamento • Elevada resistência ao envelhecimento • Excecionalmente adequado para embraiagens húmidas • Garante um reduzido consumo de óleo • Excelente proteção contra o desgaste • Limpeza excecional do motor Além dos lubrificantes certos, a equipa utiliza muitos outros produtos LIQUI MOLY para preparar as motos para as corridas. O que torna tudo ainda mais desafiante é quando se tem de ser muito rápido durante a corrida.

Claro que a equipa usa este produto em maiores quantidades depois de as

10 motos

Caso seja necessário substituir algum componente novo, deve usar-se o nosso fixador de roscas de resistência média. Isto evita que os parafusos se soltem devido às cargas e vibrações elevadas provocadas por terrenos irregulares.

Antes da roda voltar a oscilar, os suportes são lubrificados com a massa lubrificante de longa duração que reduz a fricção e o desgaste, para uma montagem mais fácil e uma proteção anticorrosiva de longa duração. Oferece uma excelente capacidade de lubrificação e um elevado desempenho.

Pouco antes do regresso à pista, seguem-se os últimos preparativos. Isto inclui uma boa visibilidade. Para limpar os óculos de proteção da sujidade da pista da melhor forma possível e garantir uma boa visibilidade no início da próxima corrida, os óculos são limpos com o produto de limpeza de viseiras altamente eficaz, rápido e fácil de utilizar.

É por isso que os nossos produtos de manutenção ou serviço para motos, fiáveis e de eficácia rápida, são utilizados na tenda técnica das corridas. Por exemplo, as motos têm de ser adequadamente limpas após cada corrida, para remover a sujidade da pista. É importante para evitar cargas desnecessárias, mas também para manter o mecanismo, incluindo todos os cabos, contactos e superfícies de contacto num estado perfeito, e para poder verificar o seu bom funcionamento. À primeira vista, possíveis danos no revestimento ou na mecânica não são visíveis debaixo da sujidade. Por isso, antes de a moto ir para a tenda, tem de passar pela estação de lavagem. O nosso Motorbike Cleaner é excecional para remover também as sujidades maiores.

os contactos, a eliminar a humidade e a reduzir as resistências de contacto.

motos terem de ser lavadas várias vezes ao dia. Para isso é fundamental a bomba de pulverização da LIQUI MOLY. Tem maior capacidade e é mais prática para uma utilização frequente.

A seguir, a moto é seca, as sujidades provocadas pelo óleo e gordura são novamente limpas com o produto de limpeza para correntes e travões de ação rápida e a moto é controlada quanto a eventuais danos.

Em seguida, todas as peças são adicionalmente impregnadas com o nosso spray de silicone para serem cuidadas

e protegidas. Além disso, garante que a nova sujidade não adira tão facilmente, tornando a moto mais fácil de limpar na próxima passagem.

Para garantir características de funcionamento perfeitas, reduzir a fricção e o desgaste, e proteger contra a corrosão, a corrente é lubrificada com spray para correntes de motociclos.

O sistema eletrónico também é verificado, os dados do veículo são lidos e reconfigurados. Se houver problemas com o contacto entre duas ligações, o spray para sistemas eletrónicos ajuda a limpar

Evidentemente, há muitos outros trabalhos a fazer na moto antes e depois do fim de semana de corrida. A nossa gama de produtos LIQUI MOLY para motociclos é utilizada em muitas situações diferentes, como, por exemplo, para a manutenção, a conservação e a resolução de problemas.

Confie também na qualidade dos nossos produtos, pois estes não foram desenvolvidos especificamente para equipas de desporto motorizado, mas também para o uso em estrada. Aposte também na melhor qualidade – A sua moto merece!

contacto

YAMAHA XSR900GP

ADN de campeã A gama XSR da Yamaha já nos habituou a motos com grande carga nostálgica, acompanhadas pela tecnologia mais moderna e desempenhos que não deixam ninguém indiferente. Agora, a ousadia dá um passo em frente e a nova XSR900GP presta homenagem às motos de competição da marca dos anos ‘80.

Uma autêntica pedrada no charco!

POR Domingos Janeiro • Fotos Yamaha

É impossível ficarm os indiferentes à esté tica saudosista da GP

É

sempre com enorme entusiasmo que recebemos as motos que fogem aos “cânones” atuais do mercado e desde que esta GP viu a luz do dia, que conquistou muitos corações, incluíndo o nosso e por diversos motivos. Desde logo porque evoca e nos faz recuar até aos anos ‘80, ao universo da competição onde a Yamaha conquistou importantes vitórias, mas, por outro lado,

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porque é uma moto que mantém bem vivo o conceito “Sport Heritage” da Yamaha, onde o que se pretende é unir o estilo retro com as mais atuais tecnologias. A GP tem ainda o grande argumento de estar equipada com o muitíssimo bem conseguido motor CP3 de três cilindros com 890 cc, eletrónica moderna com IMU de seis eixos (derivada da desportiva R1), um quadro rígido e revisto Deltabox, sus-

pensões ajustáveis e pneus desportivos Bridgestone S23.

Uma longa história Se gostam de história, em particular no universo das motos e ainda mais em específico no universo da competição, então estão no parágrafo certo, pois temos muito para vos contar.

Este modelo não nasce ao acaso, nasce depois da última versão da

XSR900 já começar a aparentar uns traços que nos remetiam para o ADN desportivo da marca, que começou a fazer história na velocidade nos anos ‘70. Esta última versão, a GP é apenas o assumir por inteiro essa inspiração.

Na competição de velocidade, a Yamaha começou a sua história de sucesso na década de 1970, onde a marca conquistou o seu primeiro

www.yamaha-motor.eu/pt

A frente est á muito bem desenh ada e pare de competiçã ce o

Veja aqui o vídeo https://www.youtube.com/ watch?v=5Fz_l-NsiG8&t=6s

ficha YAMAHA técnica XSR900 GP Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Versão limitada A2 Velocidade máx.

Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro

9 18.85 os eur

título, pela mão de Giacomo Agostini.

Até 1980 foram diversas as vitórias importantes, mas a década de ‘80 viria a ser de ouro para a marca dos três diapasões e o grande responsável por isso foi Kenny Roberts, que levou a sua YZR500 a um terceiro título consecutivo. Depois, a Yamaha passou por algumas temporadas muito difíceis, na competição, conseguindo vencer seis títulos de Grande

Prémio entre 1984 e 1992. Uma experiência importante que moldou as motos desportivas nos anos seguintes, as quais estão na génese das mais tecnológicas do presente.

Outra mudança importante foi em 1982, quando os engenheiros se depararam com um motor V4 mais estreito, que os obrigou a desenvolver um novo quadro, que envolvesse o motor como uma jaula. Nasce assim

EQUIPAMENTO: Capacete: nexx Blusão: bering Calças: ixon mike c Luvas: bering Botas: tcx

o emblemático quadro Deltabox, que se estreou pela primeira vez na moto de Grande Prémio YZR500 OW61 de 1982. Com uma excelente rigidez e resposta, exatamente onde um piloto mais necessitava, o quadro Deltabox representou um avanço tão importante que, passados apenas três anos, a Yamaha equipou-o num modelo de produção pela primeira vez, com a TZR250 a trazer para a estrada as

Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Distância entre eixos Depósito Peso (em ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

Três cilindros, refrigerado por líquido DOHC, 4 válvulas por cilindro 890 cc 119 cv às 10 500 rpm 93 Nm às 7000 rpm SIM Mais de 200 km/h Deslizante, multidiscos em banho de óleo 6 velocidades, com quick shift Por corrente Tipo Deltabox Forquilha invertida, curso de 130 mm, ajustável Amortecedor, totalmente ajustável Dois discos 298 mm, pinças de dois pistões, ABS Disco 245 mm, pinça de pistão simples, ABS 120/70-17” 180/55-17” 835 mm 1500 mm 14 litros 200 kg Legend Red, Power Grey 3 anos Yamaha Motor Portugal 18 859€

YAMAHA PONTUAÇÃO XSR900 GP Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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Painel de instrumentos TFT de 5” de fácil navegação e com conectividade com os smartphones. Muito completo e intuitivo

Para manter a estética impecável, mas ser polivalente, contamos com uma tampa traseria que oculta o assento do passageiro

Tal como o conjunto de suspensões, também a travagem é moderna e altamente eficiente, capaz de parar a GP sempre em segurança

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características da máquina de fábrica YZR. E agora, passados 40 anos, o quadro ao estilo Deltabox continua a ser o coração de muitas motos Yamaha, incluindo a nova XSR900 GP. No que à estética diz respeito, a XSR900 GP conta com uma carenagem superior que remete para esta era, não só com uma influência evidente das motos de GP da década de 1980, mas também com apontamentos das versões desportivas de produção FZR e TZR do final da década de 1980 e do início da década de 1990. Para manter a aparência de moto de competição, o farol LED redondo da XSR900 é substituído por um módulo de lentes compacto, perfeitamente enquadrado na carenagem dianteira, o que cria uma sensação de unidade com a carenagem dianteira ao mesmo tempo que mantém a melhor iluminação possível.

A carenagem não é apenas um símbolo do passado na aparência, também o método de fixação vai buscar inspiração à década de 1980, com uma estrutura tubular que liga a carenagem ao quadro e aos suportes retos de apoio ao painel de instrumentos para proporcionar ao condutor uma sensação genuína da era

dourada. Para realçar a sensação do cockpit clássico, o suporte da carenagem superior é suportado por uma estrutura de porcas idêntica à usada na TZ250 original. Com um verdadeiro estilo de competição, esta estrutura é fixada com uma cavilha beta.

A cobertura do assento do passageiro em cor a condizer ajuda a completar o visual de competição com uma traseira em formato quadrado ao estilo da década de 1980 que oculta a luz traseira, enquanto o batente da tampa para o assento mantém o condutor numa posição que melhora a sensação de aceleração.

A lista de acessórios é ampla e existe um kit “Racer”, que dota a GP de uma imagem e desempenho mais desportivo

Desportiva e sofisticada Se dúvidas pudessem existir quanto ao ADN desportivo da nova GP, estas ficam de imediato desfeitas quando olhamos para a cilística, com os avanços a denunciarem uma postura de condução totalmente desportiva, ainda que sem exageros ou extremismos.

Esta nova opção altera por completo a postura de condução das anteriores XSR, colocando o corpo do condutor mais à frente, deitado sobre o depósito o que tem nos traz pontos positivos e outros negativos: nos positivos temos maior carga sobre a frente que ajuda a melhorar a precisão da condução mas por outro lado, torna-se mais exigente a nível físico para os condutores, com veremos mais adiante. Já que estamos no campo da ergonomia, acrescentar que os pousa-pés apresentam duas posições ajustáveis, que nos permite optar por uma colocação mais ou menos elevada. Devido à nova vocação da XSR900, elementos como o sub-quadro também foram alvo de retoques e melhorias, com este a ser reforçado. Para se adequar ainda mais ao estilo de condução desportivo, com incidência na dianteira, a XSR900 é o único modelo CP3 que apresenta

Um conjun to equilibrado q se deixa le ue var nas curva s com grand e facilidade

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O motor de três cilindros, o espetacular CP3 está cada vez melhor e encaixa muito bem neste conceito da XSR900GP

um eixo na coluna de direção em alumínio que ajusta a rigidez nesta zona para melhor equilibrar as sensações, muitas vezes contraditórias, de leveza e estabilidade nas mudanças de direção ou em rápida desaceleração. Em conjunto com as leves jantes “Spinforged” e os novos pneus Bridgestone Battlax Hypersport S23, o utilizador

A eletrónica é de última geração, pois a Imu de 6 eixos é proveniente da desportiva r1 Seja através do painel TFT ou da aplicação Yamaha MyRide podemos personalizar os modos de condução

Para que possamos desfrutar em pleno, a GP brinda-nos com suspensões totalmente ajustáveis, quer na frente como atrás

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desfruta de grande confiança para explorar a XSR900GP exatamente da forma que quer.

Seguindo a tendência de misturar o estilo retro com tecnologia moderna, a XSR900GP conta com uma suspensão cuidada, personificada numa forquilha dianteira invertida KYB totalmente ajustável, na pré-carga e com-

pressão, bem como na recuperação.

Já a traseira tipo biela, aciona um amortecedor KYB também ajustável e inclinado para a frente, inclui regulação remota da pré-carga para facilitar a vida aos condutores. A travagem é, também ela, de alta qualidade, com bomba Brembo radial na frente, duplo travão de 298 mm e atrás um disco de 245 mm.

Eletrónica de topo Por baixo deste aspecto “retro” esconde-se uma autêntica montra tecnológica graças à IMU de seis eixos que provém, diretamente da super-desportiva a R1. À nossa disposição temos três modos de condução pré-definidos, o Sport, Street e Rain, que contam com definições de fábrica com diferentes níveis de interveção eletrónica e de entrega de potência (sendo que o modo Sport é o mais potente e com menos intervenção da eletrónica, contrapondo-se ao Rain). Para aqueles que pretende um intermédio, têm o Street à sua disposição. Além disso, se gostam de ter total controlo e desfrutar à vossa maneira das motos, saibam que têm ainda mais dois modos totalmente personalizáveis, onde podem alterar todos os parâmetros

eletrónicos da XSR900GP. Os modos personalizáveis podem ser alterados na própria moto ou através de um smartphone com a aplicação MyRide. O painel de instrumentos é um TFT de 5” com conectividade e está muito bem enquadrado no conjunto, permitindo uma excelente leitura. Tem toda a informação que necessitamos para retirar o máximo partido da GP. Os comandos são ergonómicos e foram pensados nos movimentos intuitivos e de facto funcionam de forma fácil e muito intuitiva. Tal como havíamos referido, a IMU de seis eixos é proveniente da desportiva R1, e envia dados em tempo real para a ECU que controla o conjunto de ajudas eletrónicas à condução, incluíndo o sistema de controlo de tração (TCS) sensível à inclinação, o sistema de controlo de derrapagem lateral (SCS), bem como o sistema de controlo de elevação (LIF) da roda dianteira e o sistema de controlo de travão (BC). A XSR900GP é o primeiro modelo Sport Heritage a ser equipado com o sistema Quick Shift bidirecional de terceira geração.

Momentos especiais Desde a primeira vez que cruzamos olhares, na passada edição do

Graças à iluminação LED é possível termos uma frente limpa mas com iluminação eficiente

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A estética remete-nos para as motos desportivas dos anos ‘80 e é uma autêntica pedrada no charco, algo realmente diferente

Para aqueles que pretendam ir mais longe no aspecto desportivo, a Yamaha coloca à disposição o kit Racer, com diversos acessórios

A estrutura da “aranha” também reproduz o sistema usado nos anos ‘80 nas motos desportivas

A gama de acessórios é ampla e acentua o ADN desportivo

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salão de Milão, que ficou bem clara uma química entre nós. E isso deve-se ao facto de estarmos perante algo realmente diferenciador disponível no mercado, uma moto inspirada nas motos de corrida da Yamaha dos anos ‘80. Esse ADN desportivo está mais presente na versão decorada em branco e vermelho, cores que evocam as motos de competição dessa época gloriosa da competição de velocidade para a Yamaha. Já a versão decorada em cinzento e preto, já nos remete para um universo mais “café racer”... curioso!

Com a chama da paixão bem acesa, lá fomos nós para o nosso primeiro encontro, nas belíssimas estradas sinuosas da região de Sintra e Cascais, com direito a uma passagem pelo traçado do Estoril, onde conseguimos desfrutar por breves instantes da XSR900GP num ambiente também ele icónico, capaz de fazer vir ao de cima o ADN desportivo da GP. Não podemos dizer que é uma moto super-confortável, porque a postura de condução desportiva, embora não muito extrema, faz com que rodemos com o corpo curvado sobre a frente e com

isso, colocamos mais carga nos pulsos que passados uns quilómetros começam a acusar alguma fadiga. No entanto, a geometria mostra-se bem conseguida. É um modelo rápido e ágil a mudar de direção, assim como nas manobras nos centros urbanos.

motor de três cilindros cp3 com 119 cv e 93 nm de binário. disponível em versão a2 Os 200 kg de peso a cheio não apresentam qualquer problema ao conjunto. O motor de três cilindros, o reputado CP3 da Yamaha está cada vez melhor, mais apurado, e os 119 cv de potência e 93 Nm mostram-se perfeitos para este conceito. A XSR900GP está também disponível numa versão A2, limitada a 35 kW. O motor é muito forte nos baixos e médios regimes e quando parece que não tem mais

nada para nos dar, acima das 7000 rpm transforma-se por completo e torna-se muito agressiva na reta final de rotação. A eletrónica permite-nos desfrutar em pleno da GP, permitindo-nos evoluir a condução, caso sejamos principiantes, ou pelo contrário, desligar as ajudas que não pretendemos para desfrutar de um conjunto firme mas muito ágil. A travagem é suficiente, igual à anterior geração XSR900 e as suspensões funcionam muito bem, com a mais-valia de serem totalmente ajustáveis, adaptando-se na perfeição ao nosso estilo de condução. Os pneus Bridgestone S23 funcionam muito bem e tornam a moto muito eficiente e equilibrada. No que a consumo diz respeito, este fixou-se nos 5,2 litros aos 100 km; as manetes são ajustáveis; a embraiagem é deslizante; o quick shift é muito “certinho”; a proteção aerodinâmica é envolvente e brinda-nos com tomada USB-C no lado direito do cockpit.

O preço a pagar por esta moto distinta é 13 859€, valor que nos parece justo e as cores disponíveis é o Legend Red e o Power Grey. Já disponível nos concessionários.

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contacto

BMW F 800 GS

Chega e sobra!

Desde que a BMW lançou a família intermédia das tão afamadas GS que temos assistido a diversos fenómenos.

Um deles é que em todas as gerações, a mais pequena das versões acaba por ser a mais equilibrada e acessível.

Será que a nova F 800 GS mantém essa tendência, ou pelo contrário, afasta-se por completo da “irmã” mais irreverente F 900 GS? Vamos descobrir!

POR Domingos Janeiro • Fotos Bruno Ribeiro

J

á aqui testámos uma das “motos do ano” não só para a BMW como para o mercado global, a nova F 900 GS, que vem acompanhada por mais duas versões, a tradicional Adventure e a não menos “tradicional” versão mais contida e urbana, desta feita apelidada de F 800 GS. A convite da BMW Portugal, rumámos a Marrocos para participar em mais uma edição do BMW GS Experience (reportagem na edição #98 da Revista MOTOS) e à nossa espera, encontrámos a mais humilde das “manas” GS, a F 800 GS. O primeiro impacto levou-nos a ver de imediato que continua a manter a mesma vocação, fazer do dia a dia a sua utilização preferencial, bem como ser mais acessível em termos monetários, mas também, com equipamento mais simples, despida de excessos com o principal objetivo a ser a versatilidade, facilidade, conforto e ser democrática a todos os público, incluíndo o feminino e até os menos experientes. Para isso, apresenta dimensões mais contidas face às irmãs, uma de vocação mais Rally e outra que continua a ambicionar dar a volta ao mundo, com um motor mais domesticado, mas nem assim menos empolgante, como tivemos oportunidade de ver ao longo dos quase 700 quilómetros que tivemos oportunidade de fazer em solo marroquino.

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Sem surpresas Já sabia de antemão que esta iria ser a minha companheira nesta experiência africana e foi com agrado que recebi a noticia, primeiro porque ainda não tinha tido a oportunidade de rolar aos seus comandos e depois, porque a menor altura do assento ao solo é logo sinónimo de maior confiança na hora do “aperto” caso haja necessidade de colocar os pés no chão para ajudar a sair de alguma “enrascada” inesperada... em Marrocos, nunca se sabe! A única surpresa, foi mesmo constatar o aspecto de “tanque de guerra” que os pneus cardados lhe conferem e que, acaba por mudar um pouco o comportamento do conjunto, como vamos ver mais adiante.

Sem surpresas foi constatar também que a filosofia da mais pequena das versões intermédias da GS se mantém fiel às origens, pretendendo ser, nada mais que a moto ideal de entrada para os motociclistas que estão a dar os primeiros passos nas duas rodas. O motor que a equipa é o dois cilindros em linha da Loncin estreado em 2018, mas agora profundamente revisto e modernizado. A cilindrada sobe para os 895 cc e a potência, nesta versão 800, fixa-se nos 87 cv, enquanto que as irmãs (F 900 GS e Adventure) chegam aos 105 cv. Em comum com as demais versões tem também os modos de potência, que

são dois, o Rain e o Road, controlo dinâmico de tração e ainda o sistema de ABS Pro. Como opcional podemos optar ainda pelos modos “Pro” dotando a F 800 GS de maior controlo eletrónico. O quadro, tipo ponte em tubos de aço também se mantém da anterior geração e para aqueles que pretenderem retirar o máximo partido da suspensão da sua F 800 GS, podem optar por dotá-la do sistema Dynamic ESA, disponível na lista de opcionais. Com iluminação total em LED, passa a contar com painel TFT de 6,5”, que substitui o anterior

O motor é suave, mais domesticado mas suficiente para qualquer desafio EQUIPAMENTO: Capacete: schuberth Blusão: rev’it!

Calças: rev’it!

Luvas: rev’it!

Botas: tcx

www.bmw-motorrad.pt ficha BMW técnica F 800 GS

O conforto é palavra de ordem e permite-nos grandes tiradas

Motor Distribuição

a partir de

11.250 euros

Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Limitável a A2 Velocidade máx.

Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro

Veja aqui o vídeo https://www.youtube.com/ watch?v=VnnnfmZ3WN4

Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Distância entre eixos Depósito Peso (em ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

Dois cilindros em linha, refrigerado por líquido DOHC, 4 válvulas por cilindro 895 cc 87 cv às 6750 rpm 91 Nm às 4500 rpm Sim Mais de 200 km/h Deslizante, multidiscos em banho de óleo 6 velocidades Por corrente Estrutura tubular em aço Forquilha telescópica Ø41 mm Amortecedor, ajustável na pré-carga da mola Dois discos 305 mm, pinças de dois pistões, ABS Pro Disco 265 mm, pinça de pistão simples, ABS Pro 110/80-19” 150/70-17” 815 mm 1556 mm 15 litros 227 kg Branco, azul e preto 3 anos (ou 5 anos opcional) BMW Motorrad Portugal (a partir de) 11 250€

Uma moto tecnologicamente evoluída, muito ágil e versátil BMW PONTUAÇÃO F 800 GS Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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O painel de instrumentos passa a ser totalmente digital e com toda a informação que as demais versões

painel analógico, deixando também a 800 preparada para beneficiar de todas as possibilidades de conectividade de que as suas irmãs já desfrutavam antes. No que diz respeito a cores e versões, a F 800 GS passa a estar disponível na “Lightwhite”, “Racing Blue” e “Triple Black”.

Fácil e intuitiva

O duplo disco instalado na frente brindanos com uma travagem muito forte, equilibrada e com a possibilidade de desligarmos o ABS

A evolução, face à anterior geração é notável e transversal a quase todos os pontos de análise da F 800 GS, embora sem grandes novidades, mas antes “upgrades” ao anteriormente existente. No entanto, as melhorias são notórias e fazem-se sentir. Mais potência, ciclística mais cuidada, mais moderna, elegante, eletrónica de última geração, mais conforto e grande facilidade de condução, tornam esta GS “urbana” uma das opções mais racionais e até sensatas para uma grande parte daqueles que vêm na família intermédia da GS o seu objectivo. A estética é um ponto sempre discutível e continua a ser bastante diferente das outras duas opções.

Sentados na F 800 GS gozamos de uma sensação familiar, com ambos os pés apoiados no chão, uma

grande sensação de segurança e confiança, que nos leva a enfrentar qualquer desafio sem hesitar. O motor, embora menos potente face às 900, é suficientemente forte e encorpado para nos fazer desfrutar em pleno de longas viagens ou de troços mais revirados em toadas mais desportivas, sempre acompanhados por

A proteção aerodinâmica é a mais reduzida das três versões mas ainda assim suficiente uma grande estabilidade do conjunto, cortesia das suspensões, que se mantêm inalteradas, com uma forquilha telescópica de 41 mm na frente, com curso de 170 mm (na frente e atrás) e o monoamortecedor traseiro, ajustável na pré-carga da mola. A menor proteção aerodinâmica é tam-

bém bem conhecida deste modelo, mas, aqueles que se sentirem mais incomodados, têm sempre a possibilidade de colocar um mais alto, disponível na lista de opcionais. Notamos também que o conjunto está mais suave, as vibrações não incomodam.

De série já contamos com dois modos, suficientes para nos deixar preparados para qualquer eventualidade de clima ou de condições do asfalto.

Mas se acharem pouco, podem optar por uns modos extra como opcionais.

De série contamos ainda com proteções de mãos e punhos aquecidos. A travagem funciona muito bem, é muito forte, cortesia dos dois discos instalados na dianteira, um na traseira e a preciosa ajuda do sistema de ABS Pro, que torna cada paragem simples, eficiente e segura, a qualquer velocidade ou em qualquer cenário.

Ergonomicamente é um modelo que se enquadra muito bem na minha estatura (1,69m), mas, confesso, que para estaturas maiores pode ser algo acanhada. O peso está bem distribuido pela frente e traseira e o baixo centro de gravidade torna até as manobras por entre o caótico trânsito urbano, numa brincadeira de crianças. Uma moto claramen-

O motor de dois cilindros disponibiliza 87 cv de potência, com três modos de entrega disponíveis

Mais simplicidade, mais humildade, menos potente e mais simples de utilizar 22

O RESISTENTE EQUIPAMENTO DE NAVEGAÇÃO PARA MOTOCICLOS DE 6˝ COM PLANEADOR DE ROTA VISUAL, ROTAS DE MOTOCICLOS POPULARES E SEGUIMENTO DE GRUPO* PARA AJUDÁ-LO A ENCONTRAR NOVOS LUGARES PARA VIAJAR

*O seguimento via Group Ride Mobile requer a aplicação Tread® a ser executada no seu telefone e no smartphone de cada amigo, compatível com a tecnologia BLUETOOTH® e uma conexão de telemóvel ativa.

© 2023 Garmin Ltd. ou suas subsidiárias. Todos os direitos reservados. A marca e os logótipos Bluetooth são marcas registadas e propriedade da Bluetooth SIG, Inc. e qualquer uso de tais marcas pela Garmin é feito sob licença.

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No que ao design diz respeito também está bastante diferente, mais moderna, elegante e esguia. A simplicidade continua a marcar

A secção traseira acompanha o bonito design e como opcional temos a corrente de baixa manutenção, uma tecnologia exclusiva BMW

O silenciador colocado na lateral continua a dar um toque muito especial nos acabamentos da F800 GS

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te mais pensada para as cidades e para uma utilização preferencial no asfalto, mas que, saco seja necessário, não fecha a porta a viagens de aventura como uma escapadela até Marrocos, por exemplo. A contar com umas eventuais saídas do asfalto para desfrutar de umas “pistas” marroquinas, tínhamos instalados na nossa moto uns pneus de tacos, os Michelin Anakee Wild. Como é tradicional, e seja em que moto for, os pneus de tacos transforma por completo o comportamento e as reações das motos, mas rapidamente nos habituamos, ganhamos confiança e damos por nós a curvar muito rápido mesmo no asfalto. Estes pneus funcionam realmente bem e transmitem confiança. A travagem é forte, com bom tacto e progressiva e as suspensões continuam a mostrar-se à altura dos desafios. O motor, nota-se a diferença para o mais vitaminado, das irmãs, mas chega e sobra para a utilização que fizemos, sempre enérgico, disponível e com um regime de rotação mais baixo, com o pico do binário (este muito próximo ao das 900 cc) a chegar de forma madrugadora às 4500 rpm, deixando clara

a sua vocação mais urbana e tranquila. A caixa, que estava equipada com sistema quick shift, funciona de forma eficiente e suave, bem escalonada.

No fundo, e contas feitas, a mais modesta das GS de média cilindrada co-

a mais modesta das gs de média cilindrada deixa-nos a pensar se não será suficiente... locam-nos sempre a pensar se, para a maioria dos clientes da F 900 GS, não faria mais sentido esta versão mais “pequena”... é uma questão de testarem antes de fechar negócio...

Para nós, revelou-se a companheira ideal para estes dias em solo marroquino, onde fizemos mais de 650 quilómetros em três dias!

OPCIONAIS Como é apanágio da BMW, disponibiliza uma enorme variedade de opcionais, para que os proprietários possam ajustar o melhor possível a sua moto ao seu gosto pessoal e mais de acordo com a utilização que fazem da moto. Assim, do equipamento opcional disponível para a F 800 GS encontramos o pacote Dynamic (que inclui Modos de Condução Pro; Dynamic ESA e sistema de quick shift Pro) e o pacote Comfort (cruise control; sistema de ignição sem chave; pré-instalação para sistema de navegação; corrente de transmissão M Endurance e pré-instalação para as malas laterais e top case). Mas há mais, podemos ainda optar pelos sensores de pressão dos pneus (apenas em conjunto com o sistema de ignição sem chave); sistema de chamada de emergência; alarme anti-roubo; suspensão rebaixada (760 mm (- 55 mm), em conjunto com o assento baixo extra); assento Comfort (assento alto, 830 mm (+ 15mm)); kit de redução de potência (para os 35 kW enquadrado com carta A2) e descanso central (em conjunto com a suspensão rebaixada).

Com pneus de tacos presta-se a aventuras fora de estrada

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contacto

SUZUKI GSX-8R

Inversão de papéis Existem no universo motociclístico as mais diversas correntes filosóficas. Como na vida, afinal! Algumas mais facilmente aceites do que outras, é verdade, o que não quer dizer que estas sejam menos válidas! E se há muitos exemplos de bem-sucedidos modelos ‘naked’ criados a partir de desportivas, já o inverso é menos usual. Mas será que isso é fator limitativo do sucesso? Com a GSX-8R a Suzuki quer provar que não!

POR ALBERTO PIRES/MOTOX.PT • Fotos RUI JORGE/MOTEO

G

émea verdadeira da Suzuki GSX-8S e irmã muito próxima da V-Strom 800DE, a versão mais desportiva 8R foi desenvolvida em conjunto com as mais novas da família. Embora, por uma questão de calendário, tenham sido apresentadas à sociedade em momentos diferentes ressaltando, no entanto, as naturais semelhanças, próprias de quem partilha o ADN. Afinal, e por força de uma economia de escala cada vez mais importante, o motor é comum tal como grande parte da ciclística. E no caso da GSX-8R é ainda maior a proximidade com a já conhecida 8S, mesmo se a envolvência desportiva obrigou a intenso trabalho para lá da simplicidade da ‘naked’.

Nova filosofia de utilização, apresentada como ‘uma nova era nas motos desportivas’, que começa a fazer sentido na definição estética.

Linhas mais arrojadas, mais vincadas, combinando agressividade com modernidade, distanciam-se dos mais tradicionais traços arredondados. E mesmo sem asas ou outras formas inspiradas na gestão dos fluxos aerodinâmicos, a

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9.999 os eur

Preço competitivo e bem ajustado face ao nível de equipamento disponibilizado

www.suzukimoto.pt

Veja aqui o vídeo https://revistamotos.pt/ video-suzuki-gsx-8-r/

ficha SUZUKI técnica GSX-8R Motor

Cilindrada Alimentação Potência Máxima Binário Máximo Caixa Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira

Jantes de dez braços inclinados mantêm-se e assentam muito bem no design da 8R

Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Distância entre eixos Altura do Assento Peso (em ordem de marcha) Depósito Consumo (anunciado) Cores Garantia Importador PVP

Dois cilindros paralelos, refrigeração líquida, DOHC, 8 válvulas 776 cc Injeção eletrónica 83 cv às 8500 rpm 78 Nm às 6800 rpm 6 velocidades. ‘Quickshifter’ de série Estrutura em tubos de aço. Sub quadro aparafusado Forquilha telescópica invertida Showa SFF-BP, diâmetro 43 mm, curso 130 mm Mono amortecedor Showa com ajuste em pré-carga, curso n.d.

Dois discos de 310 mm, pinças radiais Nissin de 4 pistões Disco de 240 mm, pinça de pistão simples 120/70 x 17” Dunlop Roadsmart 2 180/55 x 17” Dunlop Roadsmart 2 1465 mm 810 mm 205 kg 14 L. 4,2 L/100 km Azul, cinzento e preto 3 anos, sem limite de quilómetros Moteo Portugal 9999 €

SUZUKI PONTUAÇÃO GSX-8R

EQUIPAMENTO: Capacete: arai fato: spidi Luvas: spidi Botas: xpd

Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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verdade é que esse cuidado é evidente. O que fica mais patente ao atentar na diferenciação cromática, com os vários tons de negro a distinguir os componentes mecânicos.

Painel de instrumentos, de 12,7 cm, tem duas configurações cromáticas para as funções principais e luzes indicadoras nas laterais, ficando muito bem emoldurado pela parte superior da carenagem

O assento traseiro mantém as formas da versão ‘naked’ 8S com o farol embutido na extremidade do guarda-lamas

A travagem, a cargo de dois discos de 310 mm com pinças radiais de quatro pistões resulta potente e com bom tacto

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Separadas à nascença Partilhando o berço desde a nascença, as versões S e R são motos substancialmente distintas, apesar dos poucos elementos em que diferem. Desde logo na ligação entre o depósito e as carenagens, algo que se prolonga nos faróis hexagonais, em LED, que, apesar de serem idênticos, ganham outra dinâmica pela diferente integração, sublinhada pelos rasgos laterais. A luz de presença é mais discreta e elegante e está situada por cima dos faróis, sendo ainda diferentes os piscas e os espelhos retrovisores, tanto na sua forma como na dos suportes, com um desenho bem conseguido.

No capítulo ciclístico, e sem grande surpresa, a Suzuki GSX-8R é praticamente igual à 8S, com um quadro simples na forma como suporta o motor e de grande robustez na zona da coluna de direção. O braço oscilante em alumínio aproveita as

nervuras do desenho para reforçar a sua resistência, sublinhando imagem de grande solidez de todo o conjunto. Que viu o sistema amortecimento passar da Kayaba para a Showa, mantendo diâmetro e curso dos elementos, mas com novos ‘settings’ internos, enquanto na

A eficácia demonstrada justifica a ausência de afinações nas suspensões travagem, de potência mais que suficiente, não houve necessidade de qualquer alteração. A eficácia demonstrada em todos os ambientes justifica a ausência de afinações, mantendo a compostura nas estradas sinuosas, incluindo nos ressaltos em momentos críticos de apoio ou nas travagens muito fortes que o conhecido conjunto da Nissin permite. E que a elevada performance dos Dunlop Sportmax 2 exponen-

Conjunto ágil, equilibrado e muito divertido de conduzir

Preto mate, cinza mate e azul Triton, sempre com acabamento metalizado, são as três cores comercializadas

cia, sendo que após pouco mais de duas voltas ao kartódromo Internacional do Algarve já ofereciam a confiança necessária para validar o R que diferencia esta versão.

Motor bem conhecido Sendo um dos elementos em grande destaque na 8S, a prova da qualidade da unidade motriz é que foi mantido inalterado nesta Suzuki GSX-8R, seguindo com o carácter próprio da ordem de ignição a 270º sendo as vibrações eliminadas através da adoção de dois eixos de contrabalanço. E foi uma boa surpresa o primeiro contacto, apesar de estar consciente que a altura dos poisa pés ao solo era a mesma, estranhei a posição de condução. Os avanços obrigam o tronco a ficar mais inclinado para a frente, mas continuamos a tocar com facilidade com os dois pés no chão. Ou seja, ficou mais desportiva, mas não obriga a estarmos encavalitados.

Agradável surpresa que continua no comportamento em estrada.

Se a definição ciclística e as características do motor, enquanto traves-mestras, pressupõem

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O motor de dois cilindros brinda-nos com um binário excelente e com 80% disponível logo a partir das 3500 rpm

O design está muito bem conseguido, com um aspecto agressivo, moderno e ágil, mas onde se nota claramente o ADN Suzuki

A frente apresenta um design distinto, com as óticas sobrepostas a darem um ar rebelde, mas muito funcional à noite

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determinado comportamento, é nos detalhes que esta GSX-8R se afirma. A suavidade e ausência de vibrações é atestada pelo facto de, às 2.500 rpm, em 6ª velocidade, a 60 km/h, podermos acelerar com jeitinho e não sentir qualquer relutância na progressão. Por outro lado, já experienciei motores mais exaltados com menos potência, e isso deve-se ao excelente binário que este bicilíndrico produz. Com 80% do torque disponível a partir das 3.500 rpm, a aceleração é forte e abrangente ao longo de uma enorme faixa de rotação. Ou seja, não temos que andar no último terço do regime de funcionamento para que se torne interessante e eficaz, sobretudo à saída das curvas em estradas sinuosas, não obrigando a escarafunchar a caixa à procura de potência. No entanto, se for essa a disposição mental, podemos contar com um acionamento do ‘Quick-shifter’, nas duas direções, rápido e leve. Sem nunca ‘cair’ num falso ponto morto, mesmo com o tratamento ‘selvagem’ a que foi submetida na utilização em pista, o acionamento do sistema de rampas da embraiagem é capaz

de digerir doses quase intragáveis de reduções no limite do admissível. Já em estrada aberta, por volta dos 150 km/h, com o punho a menos de metade do seu curso, quando o rodamos obtemos uma resposta pronta, fluida, e que só para quando algo nos diz que nos

através dos três modos de condução podemos alterar o seu temperamento estamos a candidatar a ficar com uma recordação fotográfica exageradamente cara.

Os três modos de condução, A, B e C, sendo este último mais suave e criado para condições de piso molhado, podem ser complementados com três níveis de controlo de tração, do 1 ao 3, sendo que esta função pode ser desligada. Não será, porém, muito previdente dispensar a sua contribuição já que, em vários

Uma desportiva com uma postura de condução menos extremada

momentos, a luz piscou no painel, denunciando o seu funcionamento, mesmo quando não era evidente o porquê. A razão, óbvia, é que a intervenção acontecia sem que a sentíssemos, na justa medida de que podíamos continuar a acelerar à saída de curva sem corrermos o risco de estragar o dia. A posição 3, a mais interventiva, tem o seu lugar reservado como complemento do modo C para piso escorregadio.

CONCLUSÃO A questão final que se coloca é se esta GSX-8R é efetivamente uma desportiva. Ou seja, quais as características obrigatórias para que uma moto tenha direito à letra R. Regressamos assim ao conceito enunciado pela Suzuki para a situar na gama e no mercado. A nova era nas motos desportivas pode incluir a abrangência de utilização, uma posição de condução menos esforçada e um motor não necessariamente desperto apenas em altas. A última palavra será dada, como sempre, pelo mercado.

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Motor bicilindrico paralelo, 451 cc e 45 cv de potência

ficha KAWASAKI técnica Ninja 500 SE Motor Cilindrada Potência Binário Limitável a A2 Caixa Vel.máxima Quadro Suspensão dianteira Suspensão traseira Travão dianteiro

Travão traseiro Pneu dianteiro Pneu traseiro Distância entre eixos Altura assento Peso declarado Depósito Consumo PVP

Bicilíndrico paralelo, DOHC, 8v, refrig. líquida 451 cc 45,4 cv às 9.000 rpm 42,6 Nm às 6.000 rpm 6 n.d.

Tubular de aço Forquilha telescópica convencional de 41 mm Monoamortecedor Uni-Track, ajuste na pré-carga da mola Disco semiflutuante de 310 mm, pinça axial de duplo pistão, ABS Disco de 220 mm com pinça de pistão simples, ABS 110/70 - 17” 150/60 - 17” 1.375 mm 785 mm 171 kg (172 kg SE) 14 litros 4,5 l/100 km 6.970 € 7.395 € SE

KAWASAKI pontuação Ninja 500 SE Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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nta uma A Z500 SE aprese ssiva imagem mais agre que a versão base

A cor verde li ma é exclusiva d as versões SE

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KAWASAKI NINJA 500 SE E Z500 SE

Virtuosas e equilibradas Desportividade não tem que ser sinónimo de radicalismo ou extremismo. Desde há 16 anos que a Kawasaki vem a revolucionar uma fórmula tremendamente eficiente, capaz de satisfazer os utilizadores mais exigentes e os pilotos mais rapidos. As novas Ninja e Z de média cilindrada são ideais para utilizadores com carta A2, além de fazerem valer a sua experiência e eficácia.

POR JESSE MACH • Fotos Kawasaki Motorcycles

A

s motos desportivas puras ças à comercialização de modelos continuam a marcar preentre os 40 e os 95 cv, aptas para sença nos catálogos de todos os gostos e legais para podealguns dos fabricantes, mas o seu rem ser conduzidas por portadores espírito de competição inclina a de carta A2. A Kawasaki foi uma balança até à vertente de circuito. das pioneiras no que a modelos liNos últimos anos, o segmento das mitados diz respeito, apresentando motos desportivas de média cilina Ninja 250R em 2008. A evolução drada revolucionou o mercado,1 gra-21/05/2024 natural chegou em 2013 com a NinAF_22x6cm_voucher_mmm9.pdf 12:06

ja 300 e em 2018 através da Ninja 400. Com esta última conseguiu os maiores êxitos na competição, acumulando cinco campeonatos do mundo na classe Supersport 300 com pilotos como Ana Carrasco, Manu González ou Adrián Huertas.

Por outro lado, uma vez criada a desportiva, torna-se mais fácil deri-

var para uma versão mais simples, naked, que beneficia das mesmas evoluções geracionais. Assim, atualmente a gama naked desportiva da casa de Akashi é composta por cinco modelos (Z125, Z500, Z650, Z900 e Z H2) e 20 opções, se somarmos todas as versões disponíveis.

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CARACTERÍSTICAS

O motor de dois cilindros paralelos é um velho conhecido. Fiável e robusto, tem-se vindo a atualizar e a evoluir desde o seu lançamento em 2008

O painel de instrumentos TFT a cores, com conectividade, é exclusivo das versões SE

Assento de dois lugares com duas alturas com espaço justo para o passageiro.

A tampa do assento traseiro é um acessório muito recomendável

edo É um brinqu ra uma divertido pa ada tr animada es de curvas

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O motor com que a Kawasaki equipa a Ninja 500 SE e a Z500 SE é um bicilindrico paralelo de 451 cc que declara 45,4 cv de potência às 9000 rpm e 42,6 Nm às 6000 rpm. Corpos de injeção de 32 mm, maior curso (58,6 mm por 51,8 mm), cambota diferente, volante de inércia mais leve e caixa do filtro de ar de maior capacidade (5,8 litros) são algumas das alterações. A embraiagem conta com acionamento assistido e sistema deslizante. A ciclistica é composta por um quadro de tubos de aço, braço oscilante de alumínio, suspensões Showa (forquilha convencional de 41 mm sem ajuste e um monoamortecedor traseiro ajustável na pré-carga, em cinco posições). É uma moto com curta distância entre eixos (1375 mm) e o peso em ordem de marcha é de 172 kg (Ninja 500) e 168 kg (Z500), dois aspectos que interferem diretamente na sua agilidade. Outros pormenores passam pela pinça de travão axial Nissin de duplo pistão, ABS também Nissin, mesa de direção mais leve, iluminação LED, assento a 785 mm do solo, depósito de combustível de 14 litros e pneus Dunlop Sportmax GPR 300.

As versões SE são mais completas e, ainda que a plataforma seja idêntica, há certos pormenores que adicionam um “plus” que melhora o conjunto.

Além das diferenças comuns entre ambas as SE em comparação com

as suas homónimas (decoração especial, piscas LED e instrumentação TFT a cores com conectividade Bluetooth (app Rideology que mostra o nível de carga da bateria, GPS, emails, chamadas, manutenção periódica,

A Z500 ES É UMA NAKED CÓMODA, NOTA-SE LEVE E TORNA TUDO FÁCIL. OS SEUS 45 CV SÃO SUFICIENTES etc.) e indicador ECO, a Z SE também inclui a quilha. No caso da Ninja SE, adiciona-se a chave de aproximação (KIPASS). O ecrã nas SE também são diferentes, com outro formato, algo mais completo e atrativo.

Z500 SE A Z500 é o segundo escalão da gama naked desportiva da Kawasaki, a seguir à Z125 e o salto é notável. Não só por ter mais 30 cv que o modelo oitavo de litro, mas porque é mais “motos”, com capacidade para fugir ao quotidiano urbano de forma confortável e com garantia de grande diversão nas estradas mais reviradas. É uma naked muito confortável,

ficha KAWASAKI técnica Z 500 SE Motor Cilindrada Potência Binário Limitável a A2 Caixa Vel.máxima Quadro Suspensão dianteira Suspensão traseira Travão dianteiro

Travão traseiro Pneu dianteiro Pneu traseiro Distância entre eixos Altura assento Peso declarado Depósito Consumo PVP

Bicilíndrico paralelo, DOHC, 8v, refrig. líquida 451 cc 45,4 cv às 9.000 rpm 42,6 Nm às 6.000 rpm 6 n.d.

Tubular de aço Forquilha telescópica convencional de 41 mm Monoamortecedor Uni-Track, ajustável na pré-carga Disco semiflutuante de 310 mm, pinça axial de duplo pistão, ABS Disco de 220 mm com pinça de pistão simples, ABS 110/70 - 17” 150/60 - 17” 1.375 mm 785 mm 172 kg 14 litros 4,5 l/100 km 6.290 € 6.690 € SE

KAWASAKI pontuação Z 500 SE Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

sente-se leve, ágil e torna tudo muito fácil de fazer. Pesa menos 4 kg que a irmã carenada e surpreende pelo desempenho geral, muito elevado, tratando-se de uma moto com “apenas” 45 cv, porque parece que tem mais potência. As boas prestações fazem-te esquecer esse desejo de mais potência. Entre as 6000 e as 8000 rpm entramos noutra dimensão, empurra-nos com determinação e nos regimes mais baixos, sente-se contundente e nota-se o ganho de binário, como consequência do aumento da cilindrada.

Recupera com brio, admite rodar em mudanças altas a baixos regimes e a caixa de seis velocidades funciona de forma correta. O tacto da embraiagem assistida é pura manteiga e conseguimos operá-la com apenas um dedo, a postura é muito confortável e o facto de ser uma moto estreita faz com que a consigamos envolver bem com as pernas para ajudar a mete-la em curva. Tem um grande raio de viragem da direção, que em conjunto com o largo guiador, nos facilita as manobras na cidade. Um dos ponto-chave da Z500 é pesar menos de 170 kg e tem uma distância entre eixos de 1375 mm, duas cifras que a colocam como uma referência segmento. verdaMOTOS_MTno HELMETS BRAKER SV É CHENTO B5.pdf 1 08/05/2024 17:06:19

A Z500 SE está bamento disponível em aca vermelho/preto ou lima/preto

#RIDINGYOURDREAM De linhas desportivas e certificação ECE 22.06, conta com a mais recente tecnologia desenvolvida pela MT Helmets.

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A passagem por curva da Ninja 500 SE é muito rápida A conectividade via Bluetooth com o smartphone e a app Rideology oferece informação extra como a carga da bateria, GPS, emails, chamadas ou manutenção periódica

Sub quadro e conjunto assento/tampa são semelhantes em ambos os modelos.

A distância do assento ao solo é de 785 mm

A chave de proximidade e a fechadura de comando único é exclusivo da Kawasaki Ninja500 SE

de que tem forquilha convencional e monodisco dianteiro, mas foi dada prioridade a “tudo o que não se vê”, para que o seu comportamento seja o mais completo possível.

A Z500 está disponível nas cores verde/preto e vermelho/preto. As principais rivais neste segmento são a Honda CB500 Hornet, Keeway MBP M502N, QJ SRK 400, Voge 525R e a Yamaha MT-03.

NINJA 500 SE Pese embora se trate de um modelo com ADN puro desportivo, a ergono-

mia da Ninja mostra-se muito acertada e pouco incómoda. Isto deve-se ao facto dos avanços estarem colocados por cima das bainhas e os pousa-pés estão colocados numa posição mais baixa, o que potencia a sua faceta mais touring desta supersport. É certo que a cúpula é baixa e não protege muito, a não ser que inclinemos o corpo para a frente, mas também não sofres muito com a ação do vento. Ao nível do motor, o “feeling” é idêntico ao da Z500 mas, dinamicamente, mostra-se mais estável e equilibrada. A taragem da forqui-

Desportividade e comodidade em partes iguais

lha é mais dura e a ergonomia que obriga a carregar mais peso no trem dianteiro, altera a percepção que temos da condução, convidando-nos a fazer uma condução mais ao “ataque”, em comparação com a naked.

A Ninja incita-nos a deixá-la rolar, sem travagens bruscas à entrada de curva, brindando-nos com passagens por curva rápidas, ágeis e seguras.

A travagem, idêntica à Z500, cumpre, mas necessitas de apoiar-te no disco traseiro se pretendes sentir mais potência: um segundo disco na frente seria o ideal. O consumo médio fixa-se nos 5 litros por cada 100 km, o que nos permite gozar de cerca de 300 km de autonomia. Numa estrada de montanha, uma moto como esta, com esta cilindrada, permite-te ser muito rápido porque consegues retirar todo o partido da ciclística e motor, que não irias conseguir numa moto mais potente. Consegues aproveitar a moto a 100%.

O catálogo de acessórios é muito interessante, praticamente comum para ambos os modelos: assento ergonómico 3 mm mais alto, saco de depósito, proteções para a carroceria e radiador, tomada de corrente USB-C, para-brisas fumado, tampa para o assento traseiro, escape Akrapovic, etc.

As concorrentes diretas nesta classe supersport limitadas para carta A2 são as também bicilindricas Aprilia RS 459, CFMOTO 450SR, Honda CBR500R e a Yamaha R3.

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CFMOTO 450MT

Sucesso garantido!

Depois de alguma espera, expectativa, ansiedade e muitas apresentações estáticas, eis que a CFMOTO Portugal apresenta uma das suas novidades mais aguardadas para este ano, a trail 450MT. Uma moto com clara vocação para as viagens, sejam elas em estrada como fora dela e dona de uma estética arrebatadora. Mais uma boa surpresa!

POR Fernando Pereira • Fotos Rui Jorge

A

completar 35 anos de actividade, a CFMOTO continua a colocar produtos no mercado, que se pautam pela qualidade e inovação. Neste caso, a marca asiática volta a mostrar que tem a lição muito bem estudada e que fez muito bem o trabalho de casa, demonstrando um cuidado e atenção especial à opinião dos clientes, respondendo com um produto que incide precisamente num dos segmentos que maior crescimento e interesse tem suscitado ao longo destes últimos meses. As motos

trail de media cilindrada têm tido um crescimento e procura exponenciais, e estas novas propostas com preços altamente competitivos e muito abaixo dos praticados pelas europeias ou japonesas têm-se mostrado uma aposta totalmente ganha, ao mesmo tempo que deixam bem claras as mudanças no mercado, onde os produtos provenientes da China ganham cada vez mais força e destaque nas tabelas de vendas. Com o crescimento deste segmento de aventura, para a CFMOTO foi relativamente fácil de ri-

A estética estilo rally está na moda e nesta MT muito bem conseguida

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postar de imediato, porque já possuía um motor de dois cilindros com 450 cc, que dava vida a outros modelos do seu portefólio para estrada, ao qual apenas juntou um design arrojado, moderno, agressivo e até disruptivo, criando esta bem conseguida 450MT. Além disso, assume por completo a dianteira no mercado, ao ser a única opção disponível com esta cilindrada e configuração do motor, abrindo as portas a uma nova geração que pretende combater as propostas semelhantes, mas com apenas um

www.cf-moto.pt

Veja aqui o vídeo

Bons acabam entos, motor de 2 cil indros e muito equipa mento

https://revistamotos.pt/ video-cf-moto-450-mt/

ficha CFMOTO técnica 450MT Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Versão limitada A2 Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira

5.990 os eur

Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Comprimento Largura Máxima Altura Máxima Distância entre eixos Depósito Peso (a seco) Cores Garantia Importador

Dinamicamente é muito equilibrada, pensada para a estrada e fora dela

PVP

Dois cilindros em linha, refrigerado por líquido DOHC, 4 válvulas por cilindro 449 cc 43 cv às 8500 rpm 42 Nm às 6500 rpm Sim Deslizante, multidiscos em banho de óleo 6 velocidades Por corrente Estrutura tubular em aço Forquilha telescópica KYB Ø41 mm, ajustável, curso 200 mm Amortecedor, ajustável, curso 200 mm Disco de 320 mm, pinça de dois pistões, ABS Disco 240 mm, pinça de pistão simples, ABS 90/90-21” 140/70-18” 800/820 mm 2210 mm 870 mm 1430 mm 1505 mm 17,5 litros 175 kg Azul e cinzento 3 anos CFPT – Veículos e Acessórios 5990€

CFMOTO PONTUAÇÃO 450MT EQUIPAMENTO: Capacete: leatt Óculos: leatt Blusão: rev’it!

Calças: rev’it!

Luvas: rev’it!

Botas: tcx

Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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Diversos encantos

Para todos os gostos: disponível em duas versões, uma com o para-lamas alto, outra com o para-lamas baixo e em duas cores

Como moto moderna que é, permite emparelhar os smartphones com o completo painel TFT digital de 5”

Para uma utilização mais off road, podemos desmontar as borrachas dos pousa-pés para maior aderência das botas

40

Estamos a falar de uma verdadeira “lightweigt adventure bike”, (se nos permitem o inglesismo...), com apenas 450 cc; jante de 21” na dianteira e 18” na traseira (medidas típicas das motos off road); forquilha invertida KYM de 41mm, totalmente ajustável e com 200 mm de curso na frente, amortecedor do mesmo fabricante, também ele ajustável e com 200 mm de curso; 43 cavalos de potência; 42 Nm de binário e o “tal” motor de arquitetura bicilíndrica, que tanta gente sonhou para as viagens mistas de terra e asfalto, sem as habituais vibrações com que os blocos de um cilindro nos brindam, ainda que, essa característica esteja cada vez mais suavizada, por força das imposições das mais recentes normas anti-poluição. Por estas razões, a CFMOTO optou por lhe dar a designação de MT, as iniciais de “Multi-Touring”. O peso?

Esse fixa-se nuns anoréticos 175 kg a seco, o que representa mais uma vantagem, tendo em conta que em todas as “big trail” do mercado esse número é largamente ultrapassado.

Mas há mais argumentos de peso, como, por exemplo, o controlo de tração, ABS de dois canais, altura do

assento de uns acessíveis 800 mm ao solo, painel TFT de 5” com conectividade aos smartphones, duas portas USB, para-brisas ajustável, retrovisores rebatíveis... Tudo isto por 5990€, valor ao qual acrescem as despesas legais, fazendo subir o preço final de aquisição para uns imbatíveis 6800€, chave na mão!

Ou seja, não vemos no mercado mais receitas como esta, o que nos leva a augurar um grande sucesso de vendas, como aliás, nos transmitiu um dos responsáveis pela marca, Paulo Cintra, durante a apresentação que decorreu em Penamacor, atendendo ao grande número de encomendas já recebidas para o modelo.

Bonita e eficaz É indiscutível que as linhas estão muito bem conseguidas e muito apelativas (é uma questão do gosto de cada um, mas para a maioria é esta a sua opinião), mas a boa surpresa chega-nos depois de rodarmos por uns bons 200 km aos seus comandos, onde nos foi possível ficar a conhecer melhor como tudo funciona.

As suspensões KYB permitem-nos um ajuste quase total, pois o traseiro apenas oferece a possibilidade (mais

Os pneus CST de piso misto funcionam bem, principalmente a seco

s e com Disponível em duas core to para-lamas baixo ou al

que suficiente, diga-se de passagem) de afinar a pré-carga e extensão da mola, mas na frente os ajustes são completos, permitindo-nos alterar a extensão, compressão e pré-carga, tudo com 20 cliques. Assim, de acordo com a utilização que vamos fazer, temos a possibilidade de colocar a 450MT exatamente ao nosso gosto.

Destaque ainda para o facto de na traseira, o link do amortecedor ter duas posições selecionáveis, permitindo assim com apenas a mudança de um parafuso alterar a altura do assento dos 800 mm para os 820 mm. Nota ainda para o assento original que é bastante confortável, como tivemos a oportunidade de comprovar ao longo das duas centenas de quilómetros que fizemos pela fantástica região da Beira Baixa, sem qualquer sinal de desconforto ou fadiga. No entanto, a pensar em todos aqueles que preferem ter mais altura, a CFMOTO tem disponível nos acessórios um assento mais alto e mais plano, que eleva a altura para os 870 mm. À semelhança de grande parte dos modelos da sua gama, também a 450MT tinha instalados um par de pneus CST, estes da gama adventure, com o desenho do piso a fazer-

-nos lembrar os Pirelli Scorpion Rally STR, cujo comportamento se mostrou bastante aceitável e adequados para uma utilização mista e em piso seco.

A travagem é perfeitamente aceitável, com uma mordida inicial muito suave (sem dúvida uma vantagem em todo-o-terreno). O disco único na frente de 320 mm com pinça de dois pistões e o traseiro de 240 mm cumprem a sua função de uma forma muito eficiente e sem surpresas. Um grande interrutor instalado no guiador, permite-nos desactivar o ABS traseiro e o controlo de tracção em segundos, em movimento, se assim o desejarmos. Para voltarmos a ativar estas ajudas, basta-nos voltar a tocar no interruptor e temos novamente todas as funções ativas. Simples e prático!

O depósito de combustível apresenta uma capacidade pouco comum para esta faixa de cilindrada, oferecendo-nos 17,5 litros, capazes de nos garantir uma autonomia para cerca de 300km. O para-brisas é facilmente ajustável com apenas uma mão, os retrovisores são rebatíveis, uma clara vantagem, uma vez que este costuma ser um acessório extra e muito popular entre os utilizadores mais aventureiros. O painel de instrumentos

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Embora tenha apenas um disco na frente, este assegura bom tacto e potência suficiente. o ABS é desligável

O assento é amplo e confortável. O passageiro goza ainda de pegas para sua segurança. A grelha de carga é sempre útil

O motor de 43 cv assenta muito bem no conjunto, é muito forte e por vezes parece de maior cilindrada. A caixa está bem escalonada

Postura de condução correta e assento com regulação de altura

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TFT é de 5”, muito completo e com a possibilidade de emparelharmos os nossos smartphones e desfrutar de todas as funcionalidades acrescidas, cortesia da aplicação gratuita CFMOTO Ride. Contamos ainda com duas tomadas USB, uma convencional e outra tipo C e muito em breve serão disponibilizados diversos acessórios genuínos para a 450MT como malas rígidas, barras de proteção e até um ecrã mais alto.

As cores disponíveis são azul e cinzento e o comprador pode ainda optar, no acto da compra, se deseja a versão com para-lamas em baixo ou em cima (estilo mais estradista ou aventureiro), ou, em última análise, optar pelos dois e alterar conforme o seu gosto e/ou utilização.

Coração bondoso O motor desta 450MT anuncia 31 kW (43 cv), o que coloca este modelo elegível para portadores de carta A2.

O bloco incorpora uma cambota com 270º para garantir mais suavidade na entrega de potência, dois eixos de contra-balanço para minimizar as vibrações e uma gestão electrónica de última geração, diferente da utilizada nos modelos de estrada da CFMOTO, tudo isto para garantir mais binário e menos velocidade de ponta, as

características mais apreciadas em motos com vocação mais off road!

Apesar deste motor apresentar um comportamento muito equilibrado, tanto em estrada com fora dela, o tacto inicial do acelerador é um pouco brusco, o que para uma utilização exclusiva em estrada não apresenta qualquer tipo de problema, podendo este aspecto mudar de figura numa

o motor de dois cilindros com 450 cc é opção única neste segmento em emergência utilização mais off road. É uma questão de hábito, principalmente no que às baixas rotações diz respeito. A negociar um obstáculo, a fazer um gancho em primeira em zonas mais sinuosas, este comportamento do motor exige mais atenção e uma utilização da embraiagem mais frequente para minimizar este efeito.

Algo a melhorar numa próxima atualização da CFMOTO 450MT. A posição

de condução é muito boa tanto em estrada como em off road, mesmo quando rodamos de pé. Para maior conforto, temos que ajustar o guiador numa posição intermédia, que seja confortável tanto em asfalto como fora dele. A mudanças de direção em off road são muito precisas e quase nos esquecemos que estamos numa moto com este peso e tamanho, para isso, contribui o ângulo da coluna de direção de 26º o que demonstra bem o empenho da CFMOTO em fazer uma moto com verdadeiras capacidades TT, acima da média neste segmento. O comportamento das suspensões revelou-se eficiente nos vários tipos de piso em que rodámos (asfalto, terra solta, pedras), transmitindo grande sensação de confiança, que ajuda bastante na ligação entre o condutor e a moto.

A CFMOTO 450MT provou ser uma moto realmente Muti-Touring conforme o seu nome indica e o prazer de condução tanto na estrada como fora dela é enorme. Este foi de facto um trabalho bem feito pelos engenheiros da CFMOTO, que nos permite desfrutar em pleno das aventuras dentro e fora de estrada sempre em total conforto, segurança, de forma divertida e económica. Já disponível nos concessionários.

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Idealizada para desafiar os limites da estrada, a 450MT leva-te a explorar terrenos desconhecidos e a descobrir a verdadeira liberdade sobre duas rodas. Com a sua resistência extra e capacidade multiterreno, combinando potência, torque e versatilidade, a 450MT é a parceira perfeita para as tuas aventuras mais ousadas e enfrentar qualquer desafio que se apresente.

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QJ MOTOR GAMA SCOOTER 2024

Portfólio em expansão A FORT 4.0 é uma GT muito elegante e completa

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www.qjmotor.pt

Veja aqui o vídeo Chegada há um par de anos ao mercado nacional, a QJ MOTOR enfrenta tempos de crescimento e evolução, com uma vasta gama disponível, capaz de cobrir praticamente todos os segmentos.

Agora, é chegada a vez de ficarmos a conhecer a nova gama de scooters, através de duas opções na cilindrada de 125 cc (a mais urbana MTX 125 e a mais clássica LTR 125) e outra com 400 cc (a FORT 4.0), que reforçam ainda mais a sua oferta.

https://revistamotos.pt/ video-gama-scooter-da-qj-motor/

POR Fernando Pereira • Fotos QJ MOTOR

Estilo cláss ico, tecnologia m o d e rn a , muito leve e ágil

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T O sistema de ignição por chave oferece uma segurança extra contra roubos ou simplesmente contra os elementos

Pese embora tenha uma ciclística humilde, na prática funciona bem, de forma suficiente e equilibrada, como a travagem e suspensões

razida para Portugal pela mão do grupo espanhol Motos Bordoy há um par de anos, 2023 marcou, verdadeiramente o início da atividade plena da asiática QJ MOTOR no mercado português, depois de já estar implementada na nossa vizinha Espanha. A gama de oferta da marca pertencente ao “colossal” grupo chinês Qianjiang Motorcycle é ampla mas não estava completa, pois faltavam opções no segmento das versáteis e polivalentes scooter, o que fica agora ultrapassado e logo em dose tripla. A estreia no segmento das automáticas, faz-se através de duas opções entre as oitavo-de-litro, com a urbana MTX 125 a assumir posição de destaque pois pretende atacar diretamente um dos segmentos mais disputados do mercado nacional e aquele que rende mais unidades em termos de vendas, segundo-se a LTR 125 que aponta a um segmento de estilo mais “retro” e, por fim a FORT 4.0 no segmento de média cilindrada, com 400 cc. Com este reforço de gama, para Portugal passam agora a estar disponíveis um total de 16 modelos (distribuídos pelos segmentos adventure, custom, street e scooter), o

que nos pode parecer um “abuso”, mas que na verdade é apenas uma gota no oceano, atendendo a que no total, a QJ MOTOR tem no seu portefólio internacional nada menos que 90 modelos disponíveis... por isso não será de estranhar se no futuro a marca decidir adicionar mais modelos à oferta para território nacional!

Como já referimos, o segmento das scooter, em particular 125 cc, é um dos “motores” das vendas nas duas rodas e por isso, tendo a QJ MOTOR opções disponíveis, não fazia sentido estar a perder vendas nesse segmento, até porque a tendência é de crescimento para o mercado das automáticas e não o contrário.

LTR 125, a retro elegante Quanto aos modelos propriamente ditos, temos a LTR que é o mais clássico da gama, mas que partilha com a versátil MTX o motor de um cilindro, com quatro válvulas e 15 cv (o máximo de potência permitida no segmento das 125 cc) e também ela com sistema start & e stop para poupar combustível e reduzir emissões. Ambas as 125 cc beneficiam da oferta da top case, um atrativo

ficha QJ MOTOR técnica LTR (MTX) 125 Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Limitável a A2 Velocidade máx.

Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Distância entre eixos Depósito Peso (em ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

O motor é um alegre monocilindro de 15 cv de potência, com sistema start & stop que o torna mais econímico e silencioso

O estilo retro continua na moda. O estrado plano é uma vantagem extra

EQUIPAMENTO: Capacete: hjc Blusão: bering Luvas: bering Botas: tcx

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Monocilindro, refrigerado por líquido SOHC, 4 válvulas por cilindro 125 cc 15 cv às 8750 rpm 12 Nm às 8250 rpm 115 km/h Automática, CVT Automática Por correia Estrutura tubular em aço Forquilha telescópica Amortecedor (dois amortecedores), ajustável na pré-carga da mola Disco 220 (240) mm, ABS Disco 190 (220) mm, ABS 100/90-12” (110/8014”) 110/90-12” (130/7013”) 760 (755) mm 1300 (1335) mm 6 (8) litros 118 (138) kg Preto, azul e branco (preto, branco e cinzento) 6 anos QJ MOTOR Portugal 2999€

QJ MOTOR PONTUAÇÃO LTR 125 Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

Para aumentar a capacidade de carga, a top case vem instalada de série

extra para quem está a pensar em adquirir uma scooter para facilitar a sua vida no dia a dia em cenário urbano. Neste primeiro contacto que tivemos a oportunidade de fazer na região de Barcelona, deu para conhecer as três novas opções, e mesmo partilhando as 125 cc de alguns aspectos como a base mecânica, por exemplo, apresentam notórias diferenças. Desde logo o motor, que na LTR consegue ter ligeiramente mais velocidade de ponta, pois são menos 20 kg de peso frente à MTX. Por outro lado, o comportamento das suspensões e do quadro é menos eficiente, embora o conforto seja nota dominante nas duas opções. Iluminação total em LED, painel de instrumentos LCD e travagem com ABS. Disponível pelo preço de 2999€.

MTX 125 Como supra referido, o bloco da MTX é igual ao da LTR, mas depois as diferenças são mais que muitas. Desde logo porque esta versão pretende disputar o mercado das scooter urbanas, onde encontramos, a título de exemplo, a Honda PCX ou a Yamaha NMAX (para

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Outra diferença para as principais concorrentes é o facto de podermos fazer espelho dos nossos smartphones

O motor tem tecnologia “híbrida” que através de maior injecção de corrente no alternador, consegue “aliviar” o arranque do motor

O assento é amplo e confortável para ambos os ocupantes, com o passageiro a ter pegas laterais para sua segurança

A MT X apresenta fortes argumentos e um deles é o preço

QJ MOTOR PONTUAÇÃO MTX 125 Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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citar apenas algumas opções) e por isso, obrigatoriamente tem que esgrimir outros argumentos. A par do motor com o máximo de potência possível no segmento, temos ainda uma estética mais moderna, jovial e agressiva, com uma postura de condução mais alta e natural, com guiador estilo moto e melhores acabamentos como o sistema “start & stop” que permite maior poupança de combustível. O arranque é forte e tem como auxilio um sistema híbrido que, graças à mudança de polaridade do alternador integrado no motor de arranque, dá uma ajuda ao motor de combustão no momento do arranque, permitindo assim reduzir os consumos e também as emissões poluentes. Este sistema exige a utilização de uma bateria de maior capacidade e maior dimensão o que acaba por “roubar” espaço por baixo do assento, onde, ainda assim, conseguimos colocar um capacete integral, dependendo do formato e tamanho da calota. O painel de instrumentos é um moderno ecrã digital de 5”, com todas as informações necessária, mas com uma função, que, quanto a nós deveria passar a ser regra, que é a possibilidade de fazer

espelho do nosso telemóvel, caso único entre as mais diretas concorrentes. Aos seus comandos, a MTX mostra-se muito equilibrada, muito precisa em tudo o que faz, seja a

Surpreende pela quase ausência de vibrações.

Parece uma scooter elétrica... curvar ou a travar, com o conjunto de suspensões a mostrar o conforto e a firmeza necessários para nos fazer desfrutar em pleno quer do dia a dia na cidade, como no regresso a casa por aquela estrada de curvas que tanto gostamos de fazer. A travagem conta com discos recortados de 240 mm na frente e 220 mm atrás.

Se é verdade que ficámos, de certa forma, surpreendidos com a eficiência do conjunto, também é verdade que o que mais nos surpreendeu até

Postura de condução confortável e boa proteção aerodinâmica

foi a suavidade do motor, que, passe algum exagero, até parece um motor elétrico... Em termos estéticos é um modelo que rapidamente cativa e pareceu-nos um produto bem enquadrado ao nosso mercado e com um preço muito competitivo: 2999€, não esquecendo a oferta da top case e os seis anos de garantia.

Fort 4.0 Para aqueles que entretanto pretendem evoluir das 125 cc para as cilindradas superiores, ou que acabaram de tirar carta mas que pretendem desfrutar da simplicidade e versatilidade que só as scooter conseguem oferecer, a QJ MOTOR propõe esta elegante Fort 4.0, com motor também de um cilindro e quatro válvulas, mas com 350 cc de cilindrada e uma potência que se fixa nos 33 cv às 7500 rpm.É também um segmento com concorrentes de peso, onde estão presentes as principais marcas, com modelos pautados por bons desempenhos dinâmicos, mas também por bons acabamentos e tecnologias de ponta. Assim sendo, temos logo o painel TFT de 7” que nos dá todas as informações de que necessitamos e, mais uma vez, a

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O painel é um TFT muito completo e com a possibilidade de podermos fazer espelho dos nossos telemóveis

O desenho do assento é elegante e o espaço para o passageiro é muito confortável. Pegas para para passageiro e útil grelha de carga

possibilidade de fazermos espelho do nosso smartphone deixando-nos aceder a toda a informação do nosso telefone. Para facilitar o manuseamento dos comandos à noite, temos comandos retro iluminados. A iluminação é full LED, o para brisas é de ajuste elétrico, temos ignição sem chave e ainda dois compartimentos no “tablier” para transportarmos pequenos objectos. Por baixo do assento, que é bastante confortável, por sinal, temos espaço para guardar até dois capacetes. A suspensão dianteira é KYB e a travagem conta com dois discos de 265 mm na frente, com pinças de quatro pistões e ABS e atrás temos instalado um disco de 265 mm também com ABS. Ainda no terreno da segurança, acrescentar que temos disponível o sempre útil controlo de tração.

O comportamento do motor é bastante alegre e encorpado, com recuperações rápidas de velocidade. O único ponto menos positivo que detetamos foi alguma vibração na travagem, pormenor que pode ser melhorado numa próxima atualização.

Três modelos que prometem agitar as águas no segmento das scooter 125 cc e de média cilindrada, segmentos onde o mercado continua em crescimento e onde a QJ

iluminação total em led, para brisas de ajuste eletrico, forquilha KYB e duplo travão dianteiro MOTOR pretende, a partir de agora, também afirmar-se como tem vindo a fazer nos demais segmentos. A nova gama de scooter da QJ já está disponível nos concessionários, com a LTR 125 disponível nas cores preto, azul e branco, a MTX em preto, branco e cinzento e, por fim a FORT em cinza mate, preto e bronze, cujo preço se inicia nos 5499€.

ficha QJ MOTOR técnica FORT 4.0 Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Limitável a A2 Velocidade máx.

Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Distância entre eixos Depósito Peso (em ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

A travagem dianteira conta com dois discos e pinças radiais. Sentimos algumas vibrações no conjunto, mas é potente e com bom tacto

Motor poderoso com recuperações rápidas e imediatas

QJ MOTOR PONTUAÇÃO FORT 4.0 Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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Monocilindro, refrigerado por líquido SOHC, 4 válvulas por cilindro 350 cc 33 cv às 7500 rpm 35,5 Nm às 6000 rpm Automática, CVT Automática Por correia Estrutura tubular em aço Forquilha telescópica Dois amortecedores, ajustáveis na pré-carga da mola 2 discos 265 mm, ABS Disco 265 mm, ABS 120/70-15” 150/70-14” 775 mm 1565 mm 14 litros 213 kg Bronze, cinzento e preto 6 anos QJ MOTOR Portugal 5499€

Conforto , lux elegância o, e ampla capacida de de carga

350TX

IMPORTADOR: TERRA BASTOS, LDA. | TELEF. 256 600 540 | EMAIL: GERAL@TERRABASTOS.COM | WWW.ZONTES.PT AS IMAGENS E DESCRIÇÕES NÃO SÃO CONTRATUAIS, PODENDO OCORRER VARIAÇÕES DE COR, VERSÕES OU EQUIPAMENTO, ACESSÓRIOS E EXTRAS.

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REPORTAGEM

26ª EXPOMOTO - MATOSINHOS

Festa com enchente

k Sanders, O conhecido viajante Nic ra de visitou a Expomoto, à bei ao ta vol a um is ma r sta conqui de uma mundo aos comandos aha bicicleta elétrica da Yam

A 26ª edição da Expomoto, que teve lugar nos passados dias 25 a 28 de abril, foi um autêntico sucesso, levando até ao espaço da Exponor, em Matosinhos, mais de 60 000 visitantes.

Quatro dias de festa e celebração, onde as duas rodas foram rainhas.

POR Domingos Janeiro • Fotos Delfina Sordo

A

Expomoto, evento bienal dedicado em exclusivo ao sector das motos, voltou a concentrar as mais recentes novidades no espaço da Exponor, em Matosinhos.

Ao longo de dois bem preenchidos pavilhões, os visitantes puderam ficar a par das mais recentes novidades das principais marcas presentes no mercado nacional, com a excepção

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feita para um par de delas que não fizeram questão de marcar presença.

Mas a festa fez-se na mesma, com períodos de enorme afluência que tornava, por vezes, muito difícil a circulação por entre os stands. Este ano, sob a ameaça constante da chuva, a festa fez-se, essencialmente dentro de portas, à excepção de um trio de marcas (Triumph, Yamaha e Seat) que

permitiram alguns test rides. De fora do programa ficaram outros eventos habituais como, por exemplo, os espectáculos de freestyle.

Muitas novidades Desde novas marcas que passam a integrar o portefólio nacional, como modelos que foram vistos pela primeira vez em Portugal, outros ainda

em versão protótipo, novas marcas e propostas de quads, ssv, utv e elétricas, acessórios e serviços, tudo isto serviu para engrandecer este certame que vai na 26ª edição e que, para a própria organização, acabou por ser um dos maiores eventos de sempre da Expomoto. Com cerca de 45 marcas presentes, foram os próprios agentes do sector que, certos de que

www.exponor.pt iria ser uma edição de sucesso, pediram à organização para alargar o horário de encerramento diário e assim, entre 25 e 27 de abril (quinta a sábado) o horário de abertura foi às 10h00 com as portas a encerrarem às 21h00. No domingo, as portas fecharam uma hora mais cedo.

Todas as marcas presentes fizeram questão de apresentar as suas mais recentes novidades, mostrando a vitalidade pela qual atravessa o mercado. Espaços com muita qualidade e um sector modernizado, foi a sensação com que todos os visitantes ficaram com a visita, onde tiveram a oportunidade de ver de perto as mais recentes novidades, mas também ver de perto alguns dos melhores pilotos nacionais, em diversas sessões de autógrafos. Seria, de todo injusto da nossa parte estarmos a nomear as principais novidades, porque, na verdade, todas as marcas acabaram por levar até à Invicta, as gamas completas e as mais recentes adições ou futuros projectos que brevemente sairão do papel para as linhas de produção.

Sem grande lógica de marcas ou importadores, vamos agora dar conta de algumas das principais novida-

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des que os muitos visitantes puderam ver de perto e, em muitos casos, sentir e registar a oportunidade em fotos.

Começamos pela Multimoto, que foi uma das presenças de destaque, fruto da enorme gama de marcas que representam e que aproveitou a ocasião para juntar à Kawasaki, Bimota, Keeway, Kymco, UM Motorcycles, Benelli, CFMOTO, Segway, Linhai e Zeeho, a nova representação por parte da MBP Moto, a Morbidelli, com uma gama completa que contempla desde as versões mais pequenas de 125 cc até a modelos custom

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e trail com 1000 cc. No espaço da Yamaha, além de toda a gama da marca, em todos os segmentos, com excepção da náutica, os visitantes puderam tomar contacto com a nova gama de bicicletas elétricas ou com a nova XSR900GP. A Puretech Motor apresentou importantes novidades na Moto Morini e na MITT. O espaço da Indian tinha em destaque a nova gama de modelos Scout 1250 e no espaço da MotoEspinha, a Beta deu colorido especial no que à oferta para off road diz respeito. A Moteo, também nos brindou com espaços recheados de propostas, como na

SYM, Suzuki, Lambretta, KL Motors e FB Mondial. Porque este é um certame com grande envolvimento dos concessionários, a Norboxe dedicou um espaço à gama KTM e a MT Motor trouxe até ao público as novidades de maior destaque da BMW. Sempre muito concorrido foi o espaço Honda, um enorme e desafogado stand com a enorme panóplia de modelos disponível para um contacto com os visitantes. A portuguesa AJP continua a encantar com a qualidade dos seus modelos, com a PR7 35º aniversário em destaque, assim como o protótipo elétrico Fulgora.

Não podemos falar em destaques sem mencionarmos a forte presença da espanhola Motos Bordoy e as suas carismáticas marcas Macbor, Kove e QJ MOTOR... muita oferta em todos os segmentos de mercado! O espaço da Conceição Machado foi ocupado pela Aprilia e Moto Guzzi, sendo que na primeira o destaque recaiu sobre a nova desportiva RS 457 e na Guzzi, a Stelvio e V85. Da Itália passamos para a América, onde a Harley-Davidson deu nas vistas com os cromados da ampla e modernizada gama, seguindo-se a Triumph que mostrou pela primeira vez

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eléctricas YADEA. Por falar em elétricas a Energica e a Vmoto também responderam à chamada!

Demais atrações

em Portugal alguns dos seus novos modelos, como a novíssima TF250 X, a moto de motocross que tantas vitórias já conquistou para a marca inglesa, só este ano! Não podemos falar em marcas asiáticas sem falar numa das referências, a Zontes que nos brindou com a presença das ainda protótipos Super-Adventure e RR, equipadas com motor de três cilindros e 700 cc. Focada na

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mobilidade pura, a Gingabike deu a conhecer a sua marca própria, e portuguesa, Vortex, com diversas opções de segmentos e cilindradas, sem esquecer a mobilidade elétrica.

Com modelos que são quase uma obra de relojoaria, a exclusiva TM Moto levou modelos off road e uma opção para circuito, que não passou desapercebida. À MOTOCIDADE coube as honras de mostrar as novida-

des tão aguardadas da Royal Enfield e da Vogue e as constantes enchentes ao seu espaço demonstram bem a pujança e reconhecimento que estas marcas atravessam no nosso país. Outro “gigante” nacional, a Lusomotos, esteve presente em diversas frentes, mas especialmente com interessantes propostas da SWM ou no campo das elétricas com uma enorme variedade das

Tanto no campo dos acessórios como dos moto4, ssv e utv, uma vez mais a Multimoto se destacou, com grande oferta, assim como a Lusomotos, que apresentou a nova representação da ACCESS (moto4).

No campo das quatro rodas, foi ainda possível ver modelos da Polaris, MITT, CFMOTO, Linhai, Segway, KYMCO, AODES, LONCIN, Yamaha e Kawasaki. A CFL apresentou a sua mais recente aposta, nos modelos de vocação off road elétricos e nas bicicletas de iniciação para crianças; a Bicimotor foi um dos espaços nobres no que a acessórios diz respeito, assim como a Bihr, Touratech, Jasil, Moto Veiga, Roleuropa, a portuguesa RSW, Lusomotos, Multimoto, Jomotos, Martimotos, Caparica Peles e Rodamoto. Instituições de crédito, seguradoras, empresas de lubrificantes, de sistemas de localização, acessórios para oficinas, cursos de mecânica e até o simulador da Moto Trainer completaram a oferta.

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mototurismo

Roteiros - VIAGENS AO VIRAR DA ESQUINA

Diversão no jardim do Algarve O programa era aliciante! Imperdível mesmo... Um convite para conhecer uma aldeia outrora em ruínas e hoje recuperada...

Um Amigo como cicerone para me guiar pelos segredos da Serra de Monchique... E a Fóia!

POR Henrique Saraiva - Viagens ao Virar da Esquina • Fotos Henrique Saraiva

Praia do Amado

O

convite para visitar uma aldeia na transição do Alentejo para o Algarve, ao mesmo tempo próxima das praias da Costa Vicentina e das curvas e contra-curvas da serra de Monchique era tentador. Mas sabendo que essa aldeia, há duas dezenas de anos estava praticamente abandonada, em ruínas, condenada, e que hoje, está reconstruida e disponível para podermos usufruir da tranquilidade que só o campo nos transmite, era uma história imperdível. O convite dos Solares de Portugal era irrecusável. Só faltava completar o roteiro com uma estrada a preceito.

Foi o que fiz!

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NA ALDEIA DA PEDRALVA Situada 20 km a sul de Aljezur, a 10km de Vila do Bispo e nem tanto de praias maravilhosas como a Bordeira ou o Amado, tem uma localização privilegiada! Um pequeno desvio na EN268 e chegámos lá. Uma aldeia pequenina com apenas duas ruas e uma trintena de casas, quase todas elas afectas à exploração hoteleira. É a “Aldeia da Pedralva - Slow Village”.

E está quase tudo dito. Ou não... porque convém acrescentar ao “slow” o isolamento permitido pela ausência de rede telemóvel e de TV. Mas não desesperem...a rede Wi-Fi é boa! E o resto é excelente!

Depois de 300 e muitos quilómetros de viagem...foi neste oásis que recuperei! A Aldeia da Pedralva tem uma história que merece ser contada. Porque já esteve totalmente em ruínas....

O ROTEIRO DESTA VIAGEM A Aldeia da Pedralva foi o ponto de partida para irmos à descoberta da Serra de Monchique. Na véspera tinha passado por alguns dos ex-libris da Costa Vicentina ali próximos: Cordoama, Amado e Bordeira. Agora era altura de rumar ao interior. Até Alzejur, a EN268 serve para aquecermos os reflexos e a máquina. Depois para nascente, “perdemo-nos” na especta-

cular Serra de Monchique incluindo a subida à Fóia. Depois rumo a norte, para Odemira e terminar no Cercal do Alentejo. assim este roteiro “cola” com o publicado na revista MOTOS de Fevereiro (#95). Lembram-se? Fomos às migas...

EM ALJEZUR - ENCONTRO DE AMIGOS Feito o “aquecimento” era a altura de ir ao encontro do Rad Raven. Amizade forjada nestas coisas das motos e de fazer conteúdos para quem nos acompanha, de há muito que estava pendente o convite para descobrir os segredos da Serra de Monchique. Foi

ClassificAÇÃO MONCHIQUE da rota - ALGARVE

Barragem de Santa Clara a Velha

Sinuosidade Declive Panorâmica Cultura e História Diversão Distância TOTAL

O horizonte na Serra de Monchique

agora! Mas primeiro, uma visita ao Castelo de Alzejur. Fortaleza impressionante que denota a importância de antanho. E também uma vista panorâmica sobre a vila que nos permite perceber a sua história que vos conto: Terra ancestral, povoada pelos Mouros foi conquistada pelos Cristãos no Séc. XIII; Em 1280 recebe o foral concedido por D. Dinis; Dominada pelo Castelo podemos observar que Alzejur se divide em dois núcleos urbanos. É uma herança do terramoto de 1755.

Se deste restou a fama da devastação de Lisboa — que à época era uma das maiores e mais cosmopoli-

MONCHIQUE - ALGARVE

tas cidades do mundo — é justo que se diga que foi o pedaço de território que vai daqui até a Sagres e que percorri ontem, onde a intensidade do sismo foi maior tendo-se traduzido na quase total destruição de Alzejur, Vila do Bispo e outras povoações menores.

Assim, nessa altura o casario, que se situava nas encostas do Castelo, foi completamente devastado. O Bispo do Algarve, D. Francisco Gomes de Avelar mandou construir a Igreja de Nª. Srª d’Alva num local em frente da antiga vila por forma a que a população para aí se transferisse e abandonasse os terrenos destruídos nas

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ALJEZUR A ver Castelo de Alzejur

Costa Vicentina

Igreja da Misericórdia Ponte Antiga sobre o Rio Alzejur Centro histórico Museu Municipal

Na Fóia

Aldeia da Pedralva

A saborear Percebes (e outros mariscos da costa) Pratos de caça Couvada de batata-doce Feijão com batata-doce Rojões de porco com batata-doce frita Bolo de batata-doce Pastéis de batata-doce Torta de batata-doce

Serra de Monchique

MONCHIQUE A ver Convento de Nª Sª do Desterro Igreja Matriz Núcleo Museológico do Mel e da Cortiça Fonte dos Passarinhos Mercado Municipal Caldas de Monchique

A saborear Couve à Monchique Assadura “Besnegas” - Bisnagas Caldo Mouro Couve à Monchique Feijão com Arroz (e Porco Preto) Feijão com Couve (e Porco Preto) Grão com Arroz (e Porco Preto) Grão com Massa (e Porco Preto) Papas de Milho Tiborna Presunto de Porco Preto Enchidos Mel e aguardente de medronho Folar de Monchique

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encostas do Castelo. Alguns aceitaram a opção, outros preferiram ficar, daí ser hoje visível que Alzejur se espraia pelas duas encostas fronteiras.

E lá fui ter com o Rad Raven!

A CAMINHO DA SERRA DE MONCHIQUE Se a conversa fica entre nós, já o caminho que percorremos é para partilhar com quem lê estas linhas. E este é apenas um... dos muitos que Monchique tem para oferecer. Um verdadeiro paraíso para quem gosta de percorrer estradas sinuosas e com paisagens de encher o olho! Saímos de Alzejur rumo a nascente, pela EN267. Passámos Marmelete e logo a seguir à Tasca do Petrol virámos à esquerda

rumo à Fóia. A estrada estreitou bastante, começou a empinar e as curvas sucediam-se. Foram 5 km até encontrarmos a EN266-3: a subida para a Fóia. No Miradouro da Fonte Santa tivemos um vislumbre do que é uma vista fantástica mas que a neblina impediu. Ainda assim, víamos para sul, o Autódromo Internacional do Algarve e mais à frente, junto ao mar, Portimão.

Subimos mais um pouco e chegámos à mítica Fóia. As fotos da praxe e seguimos para descermos pela outra encosta. Agora, tínhamos a paisagem virada a noroeste e o Atlântico lá ao fundo. Mas, logo ali, junto à estrada, a Cascata do Penedo do Buraco obrigou a mais uma paragem. Entrámos em Monchique pelo Caminho da Fóia.

DE MONCHIQUE A...

MONCHIQUE Saímos da vila algarvia pela EN267 (outra vez) até ao cruzamento que indica Alferce à direita. Virámos e logo a seguir à direita novamente. Estávamos de novo a entrar na Serra pela EM1073. As estradas percorridas eram ou estreitas ou... muito estreitas.

Retorcidas ou... muito retorcidas.

As paisagens essas eram sempre muito bonitas! Incluindo a soberba vista para a Barragem de Odelouca!

A diversão era máxima e apenas as muitas paragens para mais esta ou aquela foto impediam um maior ritmo. Terminámos este percurso junto às Caldas de Monchique.

Um pequeno recanto paradisíaco, num vale apertado rodeado de arvoredo frondoso e um pequeno fio de água - a Água de Monchique - dá o tom idílico. A Capela de Santa Teresa abençoa este pedaço de terra. Pela EN266, regressámos a Monchique. O “mata-bicho” foi à beira da estrada e soube pelo mundo, porque a hora já ía avançada. Também se desejava rapidez porque ainda havia muito a ver...

ALDEIA DA PEDRALVA No nosso País, infelizmente o que não faltam são aldeias abandonadas, em ruínas. Poder constatar o renascimento de uma, é um privilégio. É o caso da Aldeia da Pedralva.

Naturalmente que hoje os seus habitantes já não são permanentes. A vida já não é dedicada à agricultura de sobrevivência. Agora, quem lá mora fá-lo por pouco tempo e a indústria é outra: lazer e desfrutar da tranquilidade que só a natureza permite. Mas são muitos mais os que por lá passam, de diferentes nacionalidades e culturas o que é uma nova forma de riqueza. E a Aldeia da Pedralva não perdeu a sua História. Pelo contrário, continua a escrevê-la.

Em 2006, aí viviam apenas nove pessoas (chegou a ter uma centena de habitantes) e 50 casas em estado de ruína. E foi assim que um grupo de amigos de Lisboa decidiu lançar-se à empreitada de a reconstruir e lhe transmitir a dignidade de outrora.

Tarefa ciclópica, acredito. Porque foi necessário procurar os herdeiros que partilhavam em fracções mínimas a propriedade dessas ruínas. Mais de 220 herdeiros espalhados pelo mundo foram contactados e a eles adquirido um conjunto de 50 casas, para que o processo de recuperação se iniciasse. Recorrendo à utilização de materiais de construção fiéis aos originais e restaurando mobiliário tradicional, com apoio da autarquia de Vila do Bispo, foi possível fazer renascer a Aldeia da Pedralva. Tardou quatro anos.... mas valeu a pena!

Para lá de meia dúzia de casa pertencentes a outros residentes, são cerca de 25 as que podem ser desfrutadas por qualquer um de nós. As diferentes tipologias adaptam-se às necessidades de cada um. Nelas temos tudo o que

é necessário para uma estadia tranquila, sem luxos, mas com o verdadeiro ambiente tradicional de uma pequena aldeia do interior algarvio. Com a curiosidade de os nossos vizinhos serem... outros como nós. Não falta a saudação matinal, o sorriso trocado quando nos cruzamos na rua ou o convívio nos espaços comuns.

Dotada de um restaurante que faz as delícias do palato - o Sítio da Pedralva - e de uma prazenteira esplanada, podemos ainda apanhar sol ou dar umas braçadas na piscina.

Ou percorrer os campos...

Para motociclistas, deixo a sugestão: este é um local ideal para um grupo que se reúna e daqui se lance à conquista da Costa Vicentina ou da Serra de Monchique. Ou de ambas...

Formação de mecânica de motos

O MEIO-DIA DA TARDE Saímos de Monchique já revigorados, rumo a norte continuando na EN266.

Mas apenas por breves quilómetros.

Curva apertada e subida íngreme, rumámos até Peso (EM501). Pouco mais à frente, nova paragem. Mais uma queda de água, uma pequeno parque de merendas, um regato que alimenta o Moinho de Água do Poucochinho. Prosseguimos até encontramos novamente a EN266. Era aqui a altura de me separar do amigo e cicerone Rad Raven. Nada como ter o privilégio de um guia que conhece os segredos destas paragens. E sobretudo a oportunidade para reforçar os laços de camaradagem que as paixões comuns reforçam: este mundo das motos e as múltiplas formas

meses 12 e d o ã ç dura aberTas s e õ iç r c s in adas vagas limiT

PORTO - TROFA Turma das quintas e sextas, início a 6 de Junho.

6 e 7 de Junho (quinta e sexta feira), das 20h00 às 24h00 (total de 8 horas).

Turma dos sábados, a 1 de Junho.

1 de Junho (sábado), das 9h às 13h e das 14h às 18h (total 8 horas).

Turma das segundas e terças, início a 3 de Junho.

3 e 4 de Junho (segunda e terça feira), das 20h00 às 24h00 (total de 8 horas).

CASCAIS Turma dos sábados em Junho.

8 de Junho (sábado), das 9h às 13h e das 14h às 18h (total 8 horas).

Turma das quintas e sextas em andamento.

Um curso profissionalizante onde abordamos tudo sobre mecânica de motos e respetivas ferramentas, em aulas teóricas e práticas.

www.cursodemecanicademotosfb.com

Novidades

COImbRA Turmas das quintas e sextas e inscrições para o sábado.

Depois de muitos pedidos, estamos a aceitar inscrições para Albufeira

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ODEMIRA A ver Castelo de Odemira Igreja Matriz de Santa Maria

de o comunicar! Um enorme bem haja, Rad Raven. Até breve!

Para mim, era altura de agora sim rumar decididamente a norte. Para terminar este roteiro... e depois regressar a casa.

O CAPÍTULO FINAL

Moinhos de Vento de Odemira Ponte Romana sobre o Rio Mira Mercado Municipal A saborear Ensopado de Borrego Açorda Alentejana Sopa de Tomate Alentejana Pratos de Porco Preto Queijos e enchidos regionais

CERCAL DO ALENTEJO A ver Igreja Matriz de Nº Sª da Conceição Capela de S. Sebastião

Núcleo Museológico do Cercal do Alentejo Fonte Nova e Fonte Velha A saborear Açorda Alentejana Açorda com bacalhau Jantares de feijão e de grão Sopa de tomate Migas Sopa de beldroegas

Arqueologia Rodoviária

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Agora, sempre por estrada nacional, rumei a Odemira. A estrada que passa em Nave Redonda, é divertidíssima até chegar ao cruzamento para Santa Clara a Velha e para a barragem que lhe leva o nome. Fomos verificar o nível da água... já esteve pior mas continua preocupante. Quanto à paisagem, linda como esperado!

Regresso à estrada. Pela EM552 seguimos até Odemira. E uma alteração: passámos a encontrar algumas rectas mais longas. Não havia que enganar: é o Alentejo!

Em Odemira, aproveitei para atestar a minha companheira de viagem: a Honda NT1100. Não é uma novidade, longe disso, já em tempos lhe chamei-lhe “Viajante Compulsiva”!

E essa será a melhor definição para uma moto que está especialmente vocacionada para estes trajectos tem o conforto e o comportamento de uma pura estradista, mantendo algumas valências da sua herança genética proveniente da Africa Twin.

O último pedaço deste roteiro levou-te até o seu final, num sítio bem conhecido destes roteiros: Cercal do Alentejo! Recordam-se de em Fevereiro (na vossa MOTOS, pois claro) vos ter sugerido uma belas migas alentejanas? Precisamente aqui! Ou seja, se juntarem estes dois roteiros, já têm entretém para uns dias! Com a cortesia da Revista MOTOS aproveitem. Boas curvas, que por aqui não faltam!

O DCT EXPLICADINHO! Mais uma vez, viajei numa Honda NT1100. A mesma que utilizei recentemente, pelo que remeto a sua apreciação para a Revista MOTOS de Abril (#97) ou para uma análise mais pormenorizada no site revistamotos. pt. Vou antes falar de uma característica especial desta e de outros modelos da marca japonesa. De uma forma muito sucinta vou explicar como conduzir uma Honda com DCT. Não vou explicar o funcionamento mas sim a sua utilização.

Neste sistema - DCT - “Dual Clutch Transmission - há três componentes aos quais devemos prestar atenção e utilizar de forma coordenada. São eles: a) Os modos de condução (no caso da NT1100, são Tour, Urban, Rain e mais dois configuráveis pelo utilizador). O que fazem é adequar em função das condições de utilização, a intervenção de três parâmetros relacionados com a mecânica da moto: entrega de potência do motor, efeito do travão motor e nível de intervenção do controlo de tracção. Não actuam directamente sobre o sistema DCT mas influem no comportamento da moto pelo que devem ser levados em consideração para o desempenho óptimo; b) É preciso chamar a atenção para algo fundamental: esta transmissão não é uma “caixa automática”; é uma caixa convencional com um mecanismo automático para fazer as passagens de caixa!

O DCT tem 4 níveis de intervenção: Drive, Sport1, Sport2 e Sport3.

De uma forma muito simplista (na realidade o efeito de cada um é mais complexo mas não compliquemos) o que eles definem é o regime de rotação do motor (rpm) a que são feitas as passagens de caixa. Sendo que o regime mais baixo é o Drive e o que o faz a mais alta rotação é o Sport3.

Dessa forma, é conveniente utilizar cada um deles na situação mais adequada sob pena de a moto ficar com

um comportamento estranho (é aqui que falha a maioria dos test-drives de 15 minutos...). O Drive é útil por exemplo em manobras na garagem ou se quisermos rolar a velocidade estabilizada em auto-estrada. O S1 serve na perfeição para o dia-a-dia.

O S2 para estradas sinuosas em que queremos sentir melhor a tracção da moto nas curvas. O S3 fica para as estradas de montanha, por exemplo. É evidente que cada um tem a sua forma de conduzir a adaptar-se-á. E para isso falta o 3º elemento... c) A caixa DCT tem duas opções: automática (R) e manual (A). Ou seja, em R corresponde à descrição anterior e em M a caixa fica em manual, isto é, as passagens de caixa são feitas apenas por intervenção do condutor, operando nos shifters que ficam no punho direito e são operados com o polegar (para reduzir) e com o indicador (para subir).

E é aqui que está a melhor parte da utilização do DCT: é que se estivermos no modo automático (em qualquer das opções de D a S3) podemos através dos shifters antecipar o automatismo: reduzir ou “subir” mais cedo. E com uma grande vantagem: passagens de caixa mais suaves e muito mais rápidas que com uma caixa de velocidades convencional. Numa estrada bem sinuosa, acreditem...é muito divertido!

Feita esta explicação muito simplista, a recomendação que deixo é: se forem experimentar uma moto com caixa DCT, não se fiquem pelos 15 minutos habituais dos test-drives.

Uma manhã ou uma tarde, pelo menos uns 50 km e o mais diversificados possível, para poderem experimentar os diferentes cambiantes desta caixa.

Vão por mim, estou convencido que vão gostar! Aliás, nos modelos que a Honda produz e que têm a opção DCT, a maioria das vendas corresponde aos que estão equipados com ela.

Quer dizer alguma coisa...

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RECORDAR

BMW R75/5

O encanto do motor Boxer

A R75 contin ua a ser um dos modelos favoritos par a personalizaçõ es

Quando, ainda em 1969, a marca bávara lançou a Série 5, com as denominações R50, R60 e a topo de gama, que aqui apresentamos, R75, causou grande impacto no mundo das motos.

Modelos pautados pela qualidade de construção e acabamentos, dotadas de arranque elétrico (algo raro à época) e pedal, componentes bem dimensionados, peso contido, confortáveis, motor fiável e robusto. Fortes argumentos para enfrentar as rivais na época!

POR Pedro Pereira • Fotos Paulo Calisto

S

e quisermos viajar às origens deste peculiar motor Boxer, teremos que recuar até 1887 quando foi apresentado ao mundo pelo genial engenheiro Karl Benz, mas vamos antes focar-nos na sua utilização pela marca alemã, que o continua a usar ainda nos dias de hoje e com excelentes resultados.

Após a pesada e humilhante derrota na 1.ª Guerra Mundial, a Alemanha havia sido proibida de produzir aviões e motores para estes, como forma de

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tentar travar quaisquer propósitos belicosos que pudessem existir. Naturalmente que as empresas alemãs, incluindo a BMW, tinham de sobreviver e é aí que surge o criativo engenheiro Martin Stolle. Usando a arquitetura boxer, desenha um motor de dois cilindros, com 500 cc, refrigerado a ar e com câmaras de combustão opostas horizontalmente, mas para aplicação em motos.

Os primeiros motores começaram a ser produzidos ainda em 1920 e de-

morou apenas três anos para que a BMW criasse uma moto de raiz, utilizando o motor de arquitetura boxer.

Com o lançamento, em 1923, da inovadora R 32, o motor boxer passou a ser associado à marca alemã e ainda o ano passado esta arquitetura de motores completou o seu centésimo aniversário. Novos desenvolvimentos, mais uma Guerra Mundial, a Alemanha de rastos, mas o boxer sobrevivia a tudo e a todos, sendo que no final da década de 60 o construtor alemão

apresenta a Série 5 e o motor boxer está agora melhor que nunca, embora com nítidas semelhanças com o da pioneira R 32. Em rigor, as primeiras alterações dignas de monta só surgiram com a adoção da injeção. A BMW Série 5 era de construção modular.

Um verdadeiro “três em um”, sendo que as três motos eram basicamente iguais, tirando alguns autocolantes e o motor que se declinava no modelo de entrada, o R50/5, de 498 cc, o intermédio R60/5 de 599 cc e o

www.bmw-motorrad.pt ficha BMW técnica R75/5 Motor Admissão Cilindrada Potência Binário Embraiagem Final Caixa Arranque Quadro

Mesmo passados todos estes anos, o desempenho é atual

Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Comprimento Largura Total Altura Total Distância entre Eixos Altura do Assento Peso Depósito Cores Importador

Bicilíndrico boxer horizontal, refrigeração a ar Quatro tempos, duas válvulas por cilindro Potência 50 Cv às 6200 rpm 60 Nm às 5000 rpm Diafragma a seco Veio 4 velocidades Pedal e elétrico Aço tubular, com subquadro aparafusado Garfo hidráulico 208 mm de curso Dois amortecedores, 125 mm de curso Tambor de 200 mm Tambor de 200 mm 3.25/19 4/18 2100 mm 850 mm 1040 mm 1380 mm 850 mm 210 Kg 24 litros Variáveis ao longo dos anos BMW

C

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BMW PONTUAÇÃO R75/5

EQUIPAMENTO: Capacete: Schuberth S3 Casaco: Merlin Luvas: VQuattro Calças: Alpinestars Botas: Forma

Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

MY

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CMY

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A estética está tão bem conseguida, que ainda hoje continua a dar nas vistas independentemente do ângulo que a olhemos

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A imagem é simples e esse tem sido um dos trunfos Assento amplo e plano com capacidade para albergar dois passageiros em total conforto. Tem pegas para segurança do passageiro

A instrumentação acompanha tudo o resto, é simples mas funcional. Tem um conta quilómetros digital

O motor boxer continua a ser o ponto central dos modelos bávaros, em especial nesta geração R75

A frente mais “limpa” e simples, contrasta com o imponente bloco e depósito de combustível

Os comandos remetem-nos para tempos idos, mas mostram-se simples e intuitivos para facilitar o manuseamento

topo da pirâmide R75/5, com 745 cc com uns respeitáveis 50 cv e um elevado binário de 60 Nm.

O branco tem muito encanto Apesar da tradicional sobriedade da marca alemã, não há como negar que este branco tem um charme único e nos conquista ao primeiro olhar, mais ainda com as malas Krauser, de 20 litros cada, originais da época, reforçando a capacidade de viajante incansável desta moto e este motor de maior cilindrada. O exemplar de 1970 que aqui apresentamos, está

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num estado de colecionador e o seu proprietário, Octávio Sousa, usa-a regularmente. É a moto que nunca o deixa ficar mal, desde que tenha em atenção alguns detalhes, nomeadamente a limitada capacidade dos travões, sobretudo se tivermos em linha de conta a performance do motor. Já foi alvo de trabalho de restauro e os manómetros já não são os originais, mas a moto no seu todo está praticamente perfeita e até o delicioso pormenor da pala no farol dianteiro lhe assenta bem, tal como as proteções dos cilindros.

Esta R75/5 é uma moto encantadora

e independentemente do ângulo de visão consegue conquistar-nos. Uma moto bem-nascida e muito apreciada também pelas forças de segurança, sendo que equipou as forças policiais de muitos países, tal a sua robustez e simplicidade.

Impressões de condução Como não podia deixar de ser, um teste desta natureza só podia ficar completo com alguns quilómetros ao guiador (perigosamente estreito) para melhor desfrutar das suas potencialidades e perceber as suas limitações.

O ritual de arranque é simples com o motor a frio, mas obedece a uma ordem: abrir as duas torneiras de gasolina para que os carburadores Bing possam alimentar os cilindros, “enriquecer a mistura ar/gasolina”, ignição ligada e só depois dar uso ao motor de arranque ou, em alternativa, ao pedal que fica em posição transversal e obriga a algum exercício. Quando o motor atinge alguma temperatura podemos “empobrecer a mistura” e fazer-nos à estrada, sendo que o motor, ao ralenti, tem aquela tradicional vibração, mas que desaparece assim que arrancamos e percebemos como

esta moto é especial. A embraiagem é algo pesada e sente-se a transmissão secundária, mas nada que nos preocupe e estamos a falar de uma senhora com mais de 50 anos que merece muito respeito, carinho e gosta de ser tratada como tal. Ainda assim, aceita uma toada mais desportiva, desde que se tenham em conta as suas especificidades. Apesar do peso ligeiramente superior a 200 kg, deixa-se conduzir com facilidade, o motor é suave e muito disponível logo a baixas rotações. O quadro tem uma rigidez assinalável e as suspensões cumprem, desde que não sejamos muito exigentes ou o piso não esteja muito degradado. Já os travões são o seu verdadeiro Calcanhar de Aquiles. Na R50/5, com os seus modestos 32 cv, certamente que cumprem, mas nesta moto a situação é mais delicada, até porque a sua velocidade de ponta é elevada e dá facilmente para fazer voar pontos na Carta de Condução. Para agudizar, ao ter apenas quatro velocidades, não podemos reduzir de forma mais empenhada ou corremos o risco de bloquear a roda traseira com

relativa facilidade e ficarmos em problemas. A solução passa mesmo por acelerar apenas um pouco mais onde tivermos condições para o fazer. Esta duas limitações, sobretudo face às motos japonesas que agora estavam a chegar, só foram corrigidas na geração seguinte, em 1974, com a Série 6, com a adoção de uma caixa de cinco velocidades e pelo menos um travão de disco na roda dianteira.

Notas finais Mesmo a R 50/5 e a R60/5 já carregam toda a mística e encanto do motor boxer, mas nesta versão mais potente somos transportados para um mundo superior e desfrutamos em pleno de uma moto que nos consegue fazer esboçar grandes sorrisos.

Naturalmente que, para os cânones atuais, é uma moto completamente datada, nomeadamente no que à segurança diz respeito, mas a sua graciosidade e encanto estão lá todos. É uma moto clássica em estado puro e a sua tendência para continuar a valorizar mostra isso mesmo.

Um conjunto simples que ainda hoje se apresenta muito prazeroso de utilizar nuns belos passeios Os capacetes fabricados pelas mãos dedicadas daqueles que trabalham na Arai têm dado um exemplo de proteção suprema durante décadas.

Numerosos melhoramentos feitos por mãos experientes e um desejo pessoal de melhorar a proteção da cabeça dos motociclistas estão entre as muitas razões pelas quais os capacetes Arai funcionam como funcionam.

Desde o nosso primeiro capacete até aos capacetes que fabricamos atualmente, a proteção do motociclista continua a ser a nossa principal prioridade e, na Arai, nunca esqueceremos o valor daquilo que tentámos proteger, que não tem preço.

W W W. A R A I H E L M E T. E U

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REPORTAGEM

8º Lisbon Motorcycle Film Fest

De alto nível!

De 10 a 12 de maio o carismático Cinema São Jorge foi novamente invadido por amantes das motos e do cinema. Uma festa que, ano após ano, continua a conquistar o seu espaço e a reinventar-se, como pudemos constatar pela sala gostada na primeira noite, que obrigou a organização a improvisar e a abrir uma sala extra!

POR Pedro Pereira • Fotos Pedro Lopes / Organização

A

o longo destas oito edições o LxMFF (Lisbon Motorcycle Film Fest) já tomou um lugar especial no coração e na agenda de todos aqueles que aperciam motos e cinema e para aqui convergem também para conviver, ficar a par das mais recentes novidades ou, simplesmente, para desfrutar do vasto programa que a organização cuidadosamente preparou.

Apesar de se continuar a realizar naquele que é, provavelmente, o cinema mais icónico de Portugal e situado na emblemática - e cara - Av. da Liberdade, não deixa de ser um evento para todos, bem na lógica da nossa democracia que ainda há pouco comemorou os seus 50 anos.

Os preços dos vários eventos continuam acessíveis, a visualização das motos em exposição é gratuita e no caso do Passeio Noturno a participação também não tem qualquer custo. Basta aparecer com a sua moto e descobrir a cidade de uma forma

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única e irrepetível em qualquer outra altura do ano.

Sintetizando, apesar de terem sido apenas três dias (na edição de 2023 foram quatro), é inegável que foi mais um sucesso e o número visitantes ilustra isso de forma inequívoca, mostrando também que Lisboa não é apenas para os turistas ou para aqueles que cá trabalham. É de todos e as motos são muito bem-vindas!

Primeiro dia: começar em grande A sexta-feira, dia 10 não podia ter começado da melhor forma: a ante-estreia do filme “The BikeRiders” foi um tremendo sucesso, superando até as melhores expetativas. Na prática, acabou por se ocupar mais uma sala, além da Manoel de Oliveira, o que representou mais de 1000 pessoas a verem este magnífico filme que corre o risco de se tornar mais um clássico no mundo das motos. Mesmo com uma segunda sala os bilhetes esgo-

www.lxmff.com

2024 recebeu uma das melhores edições de sempre do LxMFF

taram, o que se revela com um indício auspicioso para quando chegar às bilheteiras das salas de cinema.

Sob a batuta da Universal Studios e com direção de Jeff Nichols o filme é muito mais que apenas a história de um gang de motos. A trama decorre em torno de um clube de motociclistas “The Vandals” e da maneira como cresceu e influenciou toda a região de Chicago e, de certa forma, ajudou a criar uma cultura das motos, mas nem sempre pelas melhores razões.

Há desempenhos soberbos, casos de Jodie Comer, Austin Butler e Tom Hardy que têm os papéis principais e ajudam a contar uma história de forma credível e capaz de nos agarrar ao grande ecrã. Além disso, um pouco como na vida de todos nós, há ação, amor, tragédia, companheirismo e dor, distribuídos de forma mais ou menos heterogénea. Está previsto que seja lançado nos cinemas no final de junho e é um filme a não perder.

Depois do final do filme, que terminou um pouco mais tarde que o previsto, deu-se início ao tradicional Night Ride.

Continua a ser uma forma de visitar, de moto, algumas das principais artérias da capital, sempre com controlo e apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Foi, provavelmente, a edição com mais motos e apanhou de surpresa a cidade de Lisboa, nomeadamente os turistas, que ficaram positivamente perplexos com este espetáculo.

Existiram algumas queixas sobre o facto de ter sido um passeio bastante curto, mas o elevado número de participantes acabou por condicionar um pouco o passeio noturno, até porque nunca se consegue ter uma ideia aproximada do número de participantes. A noite terminou no ponto de partida com o Nexx X Garage DJ SET. Outra alteração nesta edição foi deixarem de existir passes para todos os dias. É uma opção de gestão e deve ser aceite como tal, mas para os visitantes acaba por ser menos cómodo e, eventualmente, mais oneroso.

Sábado: o dia mais longo No segundo dia o programa era extenso e bastante diversificado: começou logo a partir das 15:00, na Sala Manoel de Oliveira com uma sessão de sete curtas e que durou cerca de uma hora. Passou num instante e foi um momento muito agradável. Às 16:30, na Sala 3, foi possível visionar o filme “The Last Motocycle on Earth”. A ação decorre num futuro próximo em que as motos correm o risco de ser completamente banidas das estradas, com base em argu-

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O passeio no c t u rn é outro even o to que já ganh ou vida própria

Salas cheias e um público que alterna entre o fiel e os que aqui chegam pela primeira vez. Um crescimento estrondoso em 2024 A organização goza de experiência (e paixão...) únicas que se refletem no crescimento do evento de ano para ano

mentos de elevado risco de acidente, mas esse é apenas o primeiro passo para a condução autónoma. Uma ótima reflexão sobre o papel das motos na nossa vida, da tecnologia, incluindo a Inteligência Artificial e da forma como somos controlados, sobretudo se não reagirmos e continuarmos acomodados. Um verdadeiro pesadelo, que se pode vir a tornar real. Às 18:00 nova sessão de Curtas, novamente na Sala Manoel de Oliveira e o dia encerrou com mais um grande filme, a partir das 21:00, “The Dark

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Rider”. Manuel Portugal, um dos organizadores do LxMFF referiu-se ao mesmo como um “filmaço” e não era exagero.

Um filme que é, acima de tudo, uma história de superação: juntamente com o campeão australiano Kevin Magee, Ben Felten, que é invisual (daí o nome do filme), quer realizar o seu sonho de infância: ser um piloto profissional de motos. Apesar dos riscos, eles decidem tentar alcançar o recorde mundial do invisual mais rápido numa moto. Estarão à altura

do desafio? Ter no final do filme a oportunidade de trocar impressões com vários dos envolvidos no filme foi a melhor forma de encerrar o sábado.

Domingo: dia da despedida Como a tradição ainda é o que era, o último dia voltou a ter transmissão em direto da Sala Manoel de Oliveira mais uma grande prova de motociclismo: neste caso concreto, com o apoio da SportTV, foi possível ver a prova do MotoGP em Le Mans, França, a partir

das 13:00, de forma gratuita. Às 15:00, com o apoio do Jornal dos Clássicos foi possível ter um talk com um dos mais destacados colecionadores nacionais de motos, apaixonado por peças inglesas: Frederico Valsassina. Uma hora que passou depressa e mostrou a paixão pelas motos, nomeadamente pelas clássicas. Também na Revista MOTOS, na seção “Recordar”, temos dado destaque às mesmas, sendo que neste mês de junho o realce vai para a BMW R75/5.

O encerramento, a partir das 17:00, na Sala 3, foi com uma “Sessão de Curtas Tugas”. Dificilmente haveria melhor forma de encerrar esta oitava edição do que dando destaque ao que de melhor se faz em termos cinematográficos, com ligação às motos, em Portugal. Sala completamente cheia e um público bastante jovem, o que representa um excelente indicador para o futuro.

Resumindo, a 8.ª edição do LXMFF foi mais uma grande festa e, provavelmente, a mais concorrida de todas as edições, o que reforça algo que nós, que gostamos de motos e cinema, sabemos: a cultura motociclística está de boa saúde e recomenda-se e se for associada ao cinema, ainda melhor! Até 2025!

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SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Sinistralidade Rodoviária Quando falamos de segurança rodoviária, a sinistralidade que assalta-nos a mente. É vertente mais dramática e sobre a qual com maior facilidade qualquer um tem opinião, por vezes reflexo da própria experiência.

Tal não significa que seja simples a abordagem. Muito menos simplista como é apanágio da vox populi (com a comunicação social à frente) para a qual sobressai o número de vítimas em detrimento de procurar as causas ou sugerir soluções.

Aprofundar a questão requer analisar informação, dados, procurar fontes. E nesse aspeto,temos que referir que no final do 1.º quadrimestre de 2024, ainda não foram publicados os dados finais sobre sinistralidade referentes a 2023. Sem informação, não se podem tomar decisões.

Ou se se tomam, só por casualidade serão acertadas...

coloca os números em perspetiva face à dimensão de cada País. Somos o 5.º pior em termos da UE (à nossa frente apenas países do antigo leste europeu que aderiram à UE 20 anos depois de nós), com 61 VM/milhão de habitantes.

E que neste domínio a nossa posição tem vindo a piorar, aproximando-nos do “topo” (estávamos em 8.º lugar em 2010). Muitos outros países estão efetivamente a fazer melhor que nós! E isso é dramático porque demonstra que é possível...

UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA A via pública é um espaço de convivência. De veículos, quem por eles é transportado e de peões. Todos contam no rol de vítimas. A interação entre todos é fator fundamental na sinistralidade.

Ou seja, sem surpresa, é nos peões a maior incidência em meio urbano, o que revela a falta de proteção aos mesmos.

Já nas estradas, a maior sinistralidade resulta nos ocupantes de veículos ligeiros, o que advém de estes serem largamente maioritários na ocupação deste espaço.

Vejamos os dados a nível europeu (2022) das vítimas mortais de acidentes rodoviários, como resultado dessas interações

QUAL O PANORAMA EM TERMOS EUROPEUS? Primeiro dado relevante: desde 2001 até 2023, o número anual de vítimas mortais (VM) nas estradas da UE reduziu de 51.400 para 20.400 - um decréscimo de 60%. Sendo que o objetivo a alcançar no final da década é um decréscimo de 78%.

Em Portugal, de 2001 para 2022 (desconhece-se o número final de 2023, mas os dados de novembro apontam para agravamento), a redução foi de 58%, em linha portanto com o panorama europeu.

O que não é ainda assim uma boa notícia, porque não somos exemplares neste domínio e deveria ser nosso objetivo aproximarmo-nos dos que melhores resultados alcançam.

Outro dado reforça esta evidência: o número de VM por milhão de habitante, que

Vejamos agora, os números que resultam da interação entre carros e motociclos

Fonte: https://etsc.eu/euroadsafetydata/

A primeira conclusão é que 63% das VM motociclistas resultam da colisão com outros veículos de 4 ou mais rodas. Ao invés, a percentagem de VM em ocupantes de veículos ligeiros resultantes de interações com motociclos é insignificante.

Acresce a este dado que outras estatísticas (UE e seguradoras) sugerem que cerca de 60% dos acidentes entre veículos ligeiros e motociclos ocorrem por responsabilidade dos primeiros.

Ou seja, a convivência no espaço público entre automóveis e motociclos não é pacífica, com uma clara incidência no número de vítimas nos condutores destes últimos. O que deveria merecer uma reflexão de ambos (recordar que a esmagadora maioria de motociclistas também é automobilista) e principalmente das entidades reguladoras, cuja missão é essa: regular a utilização das vias públicas!

A ausência de dados com este nível de detalhe na informação disponibilizada publicamente em Portugal será, uma das razões porque os cidadãos não estão sensibilizados para a questão da convivência entre os diferentes tipos de veículos e as respetivas idiossincrasias.

Em 2013, a ANSR publicou uma “ficha temática” intitulada “2 Rodas a Motor”. O nível de detalhe e a riqueza da informação eram substanciais. Pergunta-se, porque mais de uma década depois, tal estudo não foi atualizado?

Seria fundamental para a tomada de decisões relevantes em prol da sobrevivência dos motociclistas, em vez do tradicional “achismo” que parece ser a norma.

Aliás, outro estudo com a mesma origem, mas mais recente (2019), conclui que “O custo económico e social médio de uma vítima mortal de acidente rodoviário é estimado em 3,055 milhões de euros por fatalidade”.

Em 2022 contaram-se 140 vítimas mortais motociclistas de um total de 618.

Façam-se as contas. Provavelmente em 2023 esses números serão superiores.

Algo não está a resultar...

O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES OFICIAIS Em Portugal, a Segurança Rodoviária é missão da ANSR - Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, na dependência direta do Ministério da Administração Interna. É esta a cadeia de responsabilidades. À ANSR cabem todas as competências de prevenção, regulação e aplicação sancionatória legais. É esta última função que maior destaque tem para o comum dos cidadãos (aquela que com maior frequência é destacada): é um centro de proveitos do Estado.

Precisamente das receitas das multas e coimas aplicadas aos utentes da via pública.

Do Relatório e Contas de 2022 (o de 2023 ainda não é público) se destaca: As receitas cobrem em 3 vezes os custos operacionais da ANSR, pelo que deste saldo saem verbas não despiciendas para outros órgãos do Estado (depreende-se que relativos a Segurança Rodoviária).

Em 2022, previam-se receitas de 146 milhões de euros (M€), dos quais foram executados cerca de 50%. A diferença, deveu-se a falta de pessoal, ausência de serviços postais e a um atraso no funcionamento da rede de radares SINCRO. A ANSR distribuiu cerca de 59% destas receitas (45,8 M€) pelo Estado, GNR, PSP e Fundo de Modernização da Justiça. Dos restantes 41% (31,8 M€) a ANSR apenas consumiu para os seus gastos de funcionamento 12,5 M€ , tendo ainda distribuído mais 19,3 M€ para as Entidades Municipais e para o MAI ao abrigo da Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviço de Segurança do MAI. No total, a ANSR entregou em 2022, 84% das receitas cobradas (65,1 M€) ao Estado, Forças de Segurança, MAI, FMJ, EM. Para além disso, ainda contribuiu com 19,9 M€ para a SGMAI, GNR e PSP recorrendo a receitas de anos anteriores.

Face a estes valores, o volume de verbas utilizadas pela ANSR e as distribuídas pelo MAI e pelas forças de seguran-

ça, questionamos porque razão não há melhorias significativas na Segurança Rodoviária? Estarão estas verbas a ser utilizadas para aquilo que deveriam?

Para garantir mais segurança aos utilizadores das ruas, avenidas e estradas de Portugal?

Responda quem souber...

NOTA FINAL: Já depois de escrito este texto, a ANSR publicou o relatório com os dados de sinistralidade referentes a 2023 mas apenas os números “a 24 horas”. Ou seja, aqueles que referem as vítimas ocorridas no local do acidente.

Quer nacional quer internacionalmente, o que releva para as estatísticas são os dados a 30 dias, isto é, as vítimas ocorridas devido ao acidente, não só as contabilizadas no local mas também as que são transportadas para hospitais e veem a sua situação aí alterada. O desfasamento é de cerca 32% (em 2019)... para mais!

Por outro lado, é referido que face a 2019 terão ocorrido menos 41 vítimas mortais.

Ora o relatório de 2019, disponível no site da ANSR, afirma que ocorreram 474 vitimas mortais (a 24H). E em 2023, foram 479....

Refira-se, porque é essencial, em 2019 ocorreu um grave acidente na Ilha da Madeira, com um autocarro de turistas, no qual perderam a vida 29 pessoas e mais 27 feridos.

Foram contabilizados nas estatísticas desse ano, mas são “outliers”. Uma ocorrência anormal, ocasional e não recorrente.

Em bom rigor, para uma análise mais fina, os números de 2019 deviam ser expurgados deste valor e nesse sentido teríamos um agravamento no caso das VM em 2023 (onde não ocorreu nenhum acidente daquela dimensão) face a 2019 superior a 5%!

Aguardemos então pelo relatório final de 2023, com os dados de vítimas a 30 dias, para que possam ser retiradas conclusões mais definitivas. Mas a realidade é desanimadora!

VAMOS VIVER NA ESTRADA

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13 13 13 20 20 20 13 13 20 20 20 60

70/100-19 70/100-19 100/80-17 70/100-19 70/100-19 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 90/90-21 100/80-17 90/90-21

SXR 50 AM SR GT A1 SR GT ABS A1 SR GT SPORT ABS A1 RX 125 A1 SX 125 A1 Tuareg 660 A Tuareg 660 Evocative A Tuono 125 A1 Tuono 660 A Tuono 660 Factory A Tuono V4 A Tuono V4 Factory A RS 125 A1 RS 125 Réplica A1 RS 457 A2 RS 660 / 35KW A2 RSV4 A RSV4 Factory A

PREÇO

Peso declarado

TRAVÃO TRASEIRO

Altura ASSENTO

840 840 810 840 840 810 880 880 880 920 870 920 920 870 920

104 104 104 108 108 108 112 112 115 116 115 148

3.640 3.370 3.490 3.890 3.620 3.740 6.250 6.350 7.995 8.195 8.350 8.550 3.800 3.850 3.995 4.750 4.100 10.455

775 799 799 799 905 880 860 860 810 820 820 835 835 820 820 820 820 851 851

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

204 204 n.d.

183 183 n.d. n.d. n.d. n.d.

159 183 199 199

2.903 4.463 4.763 4.863 4.763 4.763 12.863 13.633 5.963 11.563 11.863 18.212 21.312 6.163 6.463 7.735 12.563 21.812 26.812

IMEXmoto, SA Rua Paulo, VI , nº2215, 2415-614 Leiria • Telf: 244 101500 globalbajaj.com/portugal

A1 A2 A2 A2

124 13 2.75 x 17 199 23,5 100/80 - 17 199 24 100/80 - 17 373 35 110/60 - 17

100/90 x 17 130/70 - 17 130/70 - 17 150/60 - 17

D D D D

T D D D

-

122 145 165 182

1.799 3.200 3.750 4.100

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - 3720-917 Oliveira de Azeméis • Telf: 256 000200 benelli.pt

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

125 125 125 125 125 124 249 249 374 500 500 500 500 500 754 754 754

11,1 120/70-12 130/70-12 11,1 120/70-12 130/70-12 11,1 110/80-17 130/80-17 11,1 110/80-17 130/80-17 11,1 110/80-17 130/80-17 11,1 110/80-17 130/80-17 25,8 110/70-R17 150/60-R17 25,8 110/70-R17 150/60-R17 21 100/90-19 130/80-18 47,6 120/70-ZR17 160/60-ZR17 47,6 110/80-R19 150/70-R17 47,6 120/70-ZR17 160/60-ZR17 47,6 110/80-R19 150/70-R17 47,6 120/70-ZR17 160/60-ZR17 75 120/70-17 180/55-17 75 120/70-19 170/60-17 76 120/70-17 180/55-17

D D D D D D D-280 D-280 D-300 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-280 2D-320 2D-320 2D-320

D D D D D D D-240 D-240 D-240 D-260 D-260 D-260 D-260 D-240 D-260 D-260 D-260

780 780 780 780 780 780 800 800 780 785 825 800 840 750 805 834 810

124 124 142 142 142 142 162 176 205 207 210 213 213 220 -

2.690 3.393 2.970 3.095 3.490 3.635 4.390 4.390 4.490 6.290 6.780 6.380 6.780 6.870 8.590 8.990 8.790

Moto Espinha, Lda Rua 25 de Abril, Brito, 4805-022 Guimarães • Telf: 253 533227 betaportugal.com

BETA

74 motos

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D D D D D D D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-240

50 3,2 120/70-12 120/70-12 D-220 T-140 125 14,7 110/80-14 130/70-13 D-260 D-220 125 14,7 110/80-14 130/70-13 D-260 D-220 125 14,7 110/80-14 130/70-13 D-260 D-220 124 14,7 90/90 -21 120/80 - 18 D-300 D-220 124 14,7 100/80-17 130/70 - 17 D-300 D-220 659 80 90/90 -21 150/70-18 D-300 D-260 659 80 90/90 -21 150/70-18 D-300 D-260 124 15,2 100/80-17 130/70-17 D-300 D-218 659 95 120/70-17 180/55-17 2F-320 D-260 659 95 120/70-17 180/55-17 2F-320 D-260 1077 175 120/70-17 190/55-17 2F-320 D-220 1077 175 120/70-17 190/55-17 2F-320 D-220 124 n.d. 100/80-17 140/70-17 D-300 D-220 124 15,2 100/80-17 140/70-17 D-300 D-220 457 47 110/70-17 150/60-17 D-320 D-220 659 100 120/70-17 180/55-17 2F-320 D-260 1.078 217 120/70-17 200/55-17 2F-330 D-220 1.078 217 120/70-17 200/55-17 2F-330 D-220 Preços com ISV, IUC e todas as despesas incluídas

BENELLI

Minicross R10 RR T 50 Mini Trial Mini Trial E 20” Mini Trial E 16” RR T 50 RR T 50 Factory RR T 50 Motard

D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D D D D D D D-260 D-260 D-260 D-270 D-260 D-300

C. Machado, Lda Largo das Fontaínhas, 29, 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 apriliaportugal.pt

Bajaj

TNT 125 TNT 125 Stunt Edition BN 125 BN 125 Pack SH1 Leoncino 125 LEONCINO 125 PACK SH1 Leoncino 250 TRK 251 Imperiale 400 Leoncino 500 Leoncino Trail TRK 502 NOVA VERSÃO TRK 502 X NOVA VERSÃO 502C Leoncino 800 Leoncino 800 Trail 752 S

100/100-17 100/100-17 130/70-17 100/100-17 100/100-17 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 120/90-18 130/70-17 140/80-18

AM 49 n.d.

AM 49 n.d. n.d.

- eléctrica n.d.

- eléctrica n.d.

AM 49 n.d.

AM 49 n.d.

AM 49 n.d.

2,4x16 2,4x16 2,4x20 80/90-21 80/90-21 110/80-17

2,4x16 2,4x16 2,4x20 110/80-18 110/80-18 130/70-17

D D D D D D-260 D-260 D-260

D D D D D D-220 D-220 D-220

480 480 480 930 930 910

24 24 85 85 85

1.630 1.780 1.990 2.160 1.960 3.630 4.120 3.250

RODA DIANTEIRA

BMW G 310 R G 310 GS C 400 X C 400 GT C 650 Sport C 650 GT C-Evolution F 750 GS F 850 GS F 850 GS Adventure F 900 R A2 F 900 R F 900 XR A2 F 900 XR S 1000 R S 1000 RR M 1000 RR S 1000 XR R nineT R nineT Pure R nineT Racer R nineT Scrambler R nineT Urban G/S R 1250 GS R 1250 GS Adventure R 1250 RT R 1250 R R 1250 RS K 1600 B K 1600 GT K 1600 GTL R 18

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A A2 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

Bluroc Heritage

Heritage Legend Hunt XC Spirit Hero 125

Tracker Hero 250 V-BOB

AM A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2

313 34 110/70 ZR17 313 34 110/80 R19 350 34 120/70 ZR15 350 34 120/70 ZR15 647 60 120/70 ZR15 647 60 120/70 ZR15 eléctrico 48 120/70 R15 853 77 110/80-19 853 95 90/90-21 853 95 90/90-21 895 95(48) 120/70 ZR17 895 105 120/70 ZR17 895 95(48) 120/70 ZR17 895 105 120/70 ZR17 999 165 120/70 ZR17 999 199 120/70 ZR17 999 212 120/70 ZR17 999 160 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.254 136 120/70 R19 1.254 136 120/70 R19 1.254 136 120/70 ZR17 1.254 136 120/70 ZR17 1.254 136 120/70 ZR17 1.649 160 120/70 ZR17 1.649 160 120/70 ZR17 1.649 160 120/70 ZR17 1.802 91 120/70 R19

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2

CFmoto CF 300 NK CF 300 CL-X CF 650 NK CF 650 GT

A2 A2 A2 A2

130/70-17 130/70-17 3,50x17 4x18 120/80-18 120/90-18 130/70-17 120/90-16 120/90-16 4x18 110/80-18 4x18 4x18 120/90-16 120/90-16 140/80-18 4x18 4x18 140/80-18 140/80-18 4x18 4x18 130/80-18 140/80-18 140/80-18 140/80-18

D-300 D-300 D-175 D-185 D-245 D-260 F-300 F-300 D-245 D-245 D-185 D-260 D-185 D-245 D-245 D-245 F-255 D-185 D-185 F-260 F-260 D-185 D-185 D-260 D-260 D-260 D-260

D-220 D-220 D-150 D-150 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-160 D-220 D-160 D-220 D-220 D-220 D-240 D-160 D-160 D-240 D-240 D-160 D-160 D-220 D-240 D-240 D-240

910 910 620 678 850 890 925 925 835 835 660 915 660 830 830 830 940 660 660 930 930 660 660 863 940 940 940

85 85 60 66 101 102 102 102 101 101 66 101 66 108 110 110 117 67 n.d.

104 104 67 n.d.

133 112 113 113

3.510 3.410 3.600 4.020 4.360 3.750 5.300 5.300 4.150 4.350 6.175 3.890 6.175 5.510 4.970 4.970 8.350 6.560 8.115 8.550 6.990 6.710 8.115 6.090 9.190 9.290 9.450

BMW Portugal Lagoas Park, Edifício 11 - 2740-244 Porto Salvo • Telf: 21 4873000 bmw-motorrad.pt

150/60 ZR17 150/70 R17 150/70 ZR14 150/70 ZR14 160/60 ZR15 160/60 ZR15 160/60 R15 150/70-17 150/70-17 150/70-17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 200/55 ZR17 190/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 170/60 R1 7 170/60 R17 180/55 ZR17 180/55 ZR7 180/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 180/65 B 16

D-300 D-300 2D-265 2D-265 2D-270 2D-270 2D-270 2D-305 2D-305 2D-305 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-305 2D-305 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-300

D-240 D-240 D-265 D-265 D-270 D-270 D-270 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-220 D-220 D-220 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-276 D-276 D-276 D-276 D-276 D-320 D-320 D-320 D-300

785 835 775 810 805 780 815 860 815 815 825 825 814 815 832 840 785 785 785 785 785 850 805 790 820 750 810 750 690

158 169 204 249 261 265 224 229 211 211 219 219 205 208 192 228 222 219 220 220 221 249 279 336 334 350 345

5.622 6.196 6.826 7.872 11.859 12.311 14.580 9.974 12.750 13.616 8.925 8.925 11.700 11.700 14.626 19.826 34.385 17.995 17.326 14.581 15.278 15.025 15.025 18.091 19.419 19.329 15.046 15.749 26.344 26.432 28.527 23.626

Motoxpert, de Green Factory Lda Avenida da Guadalupe, LT79 Arm. C, Porto Alto, 2135-037 Samora Correia • Telf: 263 652 274 blurocmotorcycles.com

50 3,2 3,50-10 3,50-10 125 8,5 125 8,5 110/70-17 110/70-17 125 8,5 4,10-18 120/90-18 125 8,5 110/70-17 140/70-17 125 7,34 4,00-18 4,60-17 125 11 110/70ZR17 150/60ZR17 250 19,5 4,10-18 4,60-17 250 13,5 120/80-16 140/70-16

BRIXTON Cromwell 125 Cromwell 125 ABS Felsberg 125 CBS Felsberg 125 ABS Felsberg 125 XC Sunray 125 ABS Rayburn 125 Crossfire 125 XS Cromwell 250 Felsberg 250 Crossfire 500 Crossfire 500 X

PREÇO

A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A1 A1 A2 A2 A2 A

APRILIA

Pulsar NS 125 Pulsar NS 200 Pulsar RS 200 Dominar D400

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

AJP Motos, Lda. Zona Industrial de Santana, Pias - 4650-5011 Lousada • Telf: 255815122 ajpmotos.pt

AJP PR3 125 Enduro Pro PR3 125 Enduro PR3 125 Supermoto PR3 240 Enduro Pro PR3 240 Enduro PR3 240 Supermoto SPR 250 Enduro SPR 250 Supermoto SPR 310 R Enduro SPR 310 R Supermoto SPR 510 R Enduro SPR 510 R Supermoto PR4 125 Enduro Pro PR4 125 Supermoto Pro PR4 240 Enduro Pro PR4 240 Extreme PR4 240 Supermoto Pro PR7 650

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

CILINDRADA

CoM CARTA

MODELO

Legenda Cilindrada: (em cc) • Potência: (em CV) • Travões: D= Disco T= Tambor F= Disco Flutuante Ø= Diametro em mm • Altura: (em mm) • Peso: (em kg)

Peso declarado

s

Altura ASSENTO

a

n.d. 110/80-17 n.d. 110/80-17 n.d.

2,50x19 n.d.

2,75x21 n.d. 90/90-21 n.d. 90/90-21 n.d. 110/80-17 n.d. n.d. 80/100-19 n.d. 80/100-19 n.d.

2,75x21 n.d. 80/90-21 n.d.

2,75x21 n.d.

2,75x21 n.d. 80/100/19 n.d. 80/100/19 n.d. 90/90-21 n.d.

2,75x21 n.d.

2,75x21 n.d. 90/90-21 n.d. 90/90-21 n.d.

2,75x21 n.d.

2,75x21 n.d. 90/90-21 n.d. 90/90-21 n.d. 90/90-21 n.d. 90/90-21

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

v

49 49 76 76 124 124 124 124 124 124 124 124 199 199 199 199 250 250 250 293 293 296 296 349 349 431 478

TRAVÃO TRASEIRO

o

AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A A A A A A A A A A A A A A

TRAVÃO DIANTEIRO

n

RR T 50 Motard Track RR T 50 Motard Sport Evo 80 Junior Evo 80 ALP 125 RE 125 RR 125 LC WR 125 L/C Urban 125 Urban 125 Special Evo 125 RR 125 Evo 200 ALP 200 Urban 200 Urban 200 Special RR 250 2T Evo 250 2T Evo 250 4T RR 300 2T X-Trainer 300 2T Evo 300 2T Evo 300 4T ALP 4.0 RR 4T 350 RR 4T 430 RR 4T 480

RODA TRASEIRA

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TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

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POTÊNCIA

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CILINDRADA

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CILINDRADA

MODELO

CoM CARTA

Guia de Preços

MODELO

preços de motos novas

125 125 125 125 125 125 125 125 249 249 486 486

11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 17,6 17,6 47 47

D-160 D-160 D-295 D-275 D-300 D-275 D-300 D-290 D-280

T 720 85 D 720 85 D-205 745 110 D-210 745 118 D-210 745 115 D-210 860 118 D-220 830 110 D-240 855-970 149 D-240 715 179

2.299 2.499 2.799 3.099 3.699 3.799 4.799 4.999 5.599

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 brixton-motorcycles.com

100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18 4.00-17 4.00-17 120/70-12 100/90-18 100/90-18 120/70-17 120/70-17

120/80-17 120/80-17 120/80-17 120/80-17 120/80-17 4.50-17 4.50-17 130/70-12 120/80-17 120/80-17 160/60-17 160/60-17

D-276 D-276 D-276 D-276 D-276 D-276 D-276 D-220 D-276 D-276 D-320 D-320

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-190 D-220 D-220 D-240 D-240

770 770 780 780 782 790 790 760 770 780 795 795

134 134 134 134 134 134 134 111 145 155 180 180

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CFPT Veículos e Acessórios, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, 277 – Z. Ind. 3720-917 Oliveira de Azeméis • Telf: 256 000 200 cf-moto.pt

249 26,5 110/70-17 249 26,5 110/70-17 649 71 120/70-17 649 71 120/70-17

140/60-17 140/60-17 160/60-17 160/60-17

D D 2D 2D

D D D D

795 795 815 790

151 151 -

4.290 4.680 6.590 6.990

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 daelim.pt

DAELIM S3 125 FI S3 125 Touring FI ABS/CBS Steezer 125 P Steezer 125 S Steezer 125 S ABS Besbi 125 S16 XQ 125 Daystar VL 125F FI Roadwin 125 R FI S3 250 FI ABS/CBS Daystar VL 250 FI ABS/CBS

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2

124 124 124 124 124 124 124 124 124 124 247 247

14 14 12 12 12 8,8 8,8 12,9 12,8 14,8 25 23,1

120/70-14 120/70-14 120/70-14 120/70-14 120/70-14 110/70-12 100/80-16 120/70-15 120/70-14 110/70-17 120/70-14 90/90-18

Senda XTreme 50 R

AM AM

DUCATI Supersport 950 Supersport 950 S Hypermotard 950 Hypermotard 950 SP Hypermotard 950 RVE Hypermotard 698 Mono Diavel V4 Diavel For Bentley X-Diavel Dark X-Diavel S Monster Monster+ Monster SP Monster 30º Annivers.

Multistrada V4 Multistrada V4 S Multistrada V4 Pikes Peak Multistrada V4 Rally Multistrada V2 Multistrada V2 S Multistrada V4 S Grand Tour Multistrada V4 RS Panigale V2 Panigale V4 Panigale V4 S Panigale V4 R Panigale V2 Bayliss Panigale V4 SP2 Streetfighter V4 Streetfighter V4 S Streetfighter V2 Streetfighter V4 SP2 Desert X Desert X Rally

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A A A A A2 A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

D D D D D D D D D D D 2D-290

D D D D D D D D D D D D-218

745 745 740 790 790 790 800 740 745 780 775 720

159 159 130 130 130 115 111 130 159 150 167 165

3.399 3.599 3.099 3.199 3.399 2.149 2.049 3.495 2.799 2.949 3.899 3.799

C. Machado, Lda Largo das Fontadínhas, 29, 1300-255 Lisboa • Telf: 219 609 110 derbi.com.pt

DERBI Senda XTreme 50 SM

140/60-13 140/60-13 140/60-14 140/60-14 140/60-14 130/70-12 120/70-14 140/60-14 140/60-13 140/60-17 140/60-13 130/90-15

49 49

n.d. n.d.

100/80-17 80/90-21

130/70-17 110/80-18

D-260 D-260

D-220 D-220

865 880

96 99

3.075 3.160

Ducati Ibérica Desmotron S.L. Pol. Ind. Mediterráneo, Calle Noria, 11, 46550 Albuixech, Valência• Telf: + 34 961539330 ducati.pt

937 110 937 110 937 114 937 114 937 114 659 77.5 1158 168 1.158 168 1.262 160 1.262 156 937 111 937 111 937 111 937 111 1.158 170 1.158 170 1.158 170 1.158 170 937 113 937 113 1158 170 1103 180 955 155 1.103 215 1.103 215 998 218 955 155 1.103 215 1.103 208 1.103 208 955 153 1.103 208 937 110 937 110

120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70 -17 120/70-17 120/70-17 120/70 -19 120/70 -19 120/70 -17 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 90/90-21 90/90-21

180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 160/60-17 240/45-17 240/45-17 240/45-17 240/45-17 180/60-17 180/60-17 180/55-17 180/55-17 170/60-17 170/60-17 190/55-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 190/55-17 180/60-17 200/60-17 200/60-17 200/60-17 180/60-17 200/60-17 200/60-17 200/60-17 180/60-17 200/60-17 150/70-18 150/70-18

2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 D-330 2D-330 2D-330 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-330 2D-320 2D-320 2D-330 2D-330 2D-320 2D320 2D330 2D330 2D-320 2D-330 2D-330 2D-330 2D-320 2D-330 2D-330 2D-330 2D-320 2D-330 2D-320 2D-320

D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-265 D-265 D-265 D-265 D-245 D-245 D-245 D-245 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D265 D265 D265 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-265 D-265

810 810 870 870 870 904 790 790 755 755 820 820 840 840 840 840 840 870 830 830 840 840 840 850 835 850 835 850 845 845 845 845 875 910

210 210 200 200 200 151 211 211 247 247 188 188 186 184 240 240 239 260 222 225 200 198 195 193 197 195 201 197 200 196 223 223

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FB Mondial HPS 125 Pagani 125 SMX 125 Enduro SMX 125 Supermoto HPS 300

A1 A1 A1 A1 A2

A1 A1 A1

125 10,6 120/70-12 125 10,6 110/70-17 125 10,6 110/70-17

D-280 D-280 D-240 D-280 D

D-220 D-220 D-220 D-220 D

785 795 946 890 785

130/70-12 140/60-17 140/60-17

D-220 D-300 D-300

D-190 D-240 D-240

740 780 780

AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

n.d. 5kW 60/100-12 n.d. 3kW 60/100-12 49 - 60/100-12 65 - 60/100-14 85 - 70/100-19 125 2.75-21 125 - 80/100-21 250 - 80/100-21 250 - 80/100-21 250 2.75-21 250 2.75-21 250 - 80/100-21 250 - 80/100-21 280 2.75-21 300 2.75-21 300 2.75-21 300 - 80/100-21 350 - 80/100-21 350 - 80/100-21 450 - 80/100-21 700 - 80/100-21 700 -

2.75-10 2.75-10 2.75-10 80/100-12 90/100-16 4.00-18 100/100-19 100/100-19 100/100-19 4.00-18 4.00-18 140/80-18 140/80-18 4.00-18 4.00-18 4.00-18 140/80-18 140/80-18 100/100-19 100/100-19 140/80-18 -

D-160 D-160 D-160 D-198 D-240 D-185 D-260 D-260 D-260 D-185 D-185 D-260 D-260 D-185 D-185 D-185 D-260 D-260 D-260 D-260 -

D-160 D-160 D-160 D-160 D-220 D-150 D-220 D-220 D-220 D-150 D-150 D-220 D-220 D-150 D-150 D-150 D-220 D-220 D-220 D-220 -

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A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1

124 124 124 124 124 124 124 124 124

n.d. n.d.

116 138 138

2.299 2.699 2.799

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A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

975 975 975 1250 125 125 125 125 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1868 1868

110/70-17 -

130/70-17 -

D D D D D D D D-300 -

D D D D D D D D-220 -

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

830 -

110 -

1.995 2.295 2.395 2.195 2.495 3.145 1.995 2.450 2.250

Harley-Davidson Lisboa Rua Vitor Hugo Nº 16 F (Areeiro) - 1000-294 Lisboa - comercial@hdlisboa.com hdlisboa.com

HARLEY DAVIDSON Nightster 2022 Nightster 2023 Nightster S Sportster S Pan America Pan America Special Pan America S (Raios / ARH) Pan America S (Raios + ARH) Softail Standard 107 Street Bob 114 Fat Bob 114 Low Rider S 117 Low Rider ST 117 Sport Glide 107 Fat Boy 114 Heritage Softail Classic 114 Heritage Softail Classic 114 BP

3.695 3.995 3.545 3.695 4.395

Desmotron Portugal • Telf: 96 1539330 hanwaymotos.com

HANWAY Raw 125 Café Raw 125 Café Racer Raw 125 SR Chrome Raw 125 SR Sport Scrambler 125 Furious125 Flash 125 X-Ray 125 STR 125

130 133 122 122 133

JETMAR Rua Terra da Vinha – Quinta de Pisões 2635-089 Rio de Mouro • Telf. 218 260 655 gasgas.com

GASGAS MC-E5*** MC-E3*** MC 50 MC 65 MC 85 19/16 TXT RACING 125 MC 125 MC 250 MC 250 F TXT RACING 250 TXT GP 250 EC 250 EC 250 F TXT RACING 280 TXT RACING 300 TXT GP 300 EC 300 EC 350 F MC 350 F MC 450 F ES 700 SM 700

130/80-17 140/80-17 120/80-18 140/80-17 130/70-17

Desmotron Portugal Telf: 96 1539330 www.fbmondial.pt

Salgados Moto Rua de S. Francisco, nr. 470-A Armazém C-Adroana, 2645-019 Alcabideche • Telf: 214 69 14 84 www.salgadosmoto.pt

FK Motors Mini Scrambler Street Fighter Street Scrambler

125 13,6 100/90-18 125 13,4 110/80-17 125 15 90/90-21 125 15 110/80-17 249 25,1 100/90-18

PREÇO

7.590 7.590 8.570 6.970 7.550 10.980 12.000 12.060 12.290 11.970 13.050 13.280

Peso declarado

183 183 213 213 231 231 231 231 231 231 231

Altura ASSENTO

PREÇO

790 800 800 840 840 850 850 850 850 850 850 850

TRAVÃO TRASEIRO

Peso declarado

D D D D D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D

TRAVÃO DIANTEIRO

Altura ASSENTO

2D D D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D

RODA TRASEIRA

TRAVÃO TRASEIRO

160/60-17 180/55-17 180/55-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17

RODA DIANTEIRA

TRAVÃO DIANTEIRO

120/70-17 110/80-18 110/80-18 120/70-17 120/70-17 110/80-19 110/80-19 110/80-19 110/80-19 110/80-19 110/80-19 110/80-19

POTÊNCIA

RODA TRASEIRA

71 74 74 71 71 95 95 95 95 95 95 95

CILINDRADA

RODA DIANTEIRA

649 692 692 649 649 800 800 800 800 800 800 800

CoM CARTA

POTÊNCIA

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

MODELO

CILINDRADA

CF 650 GT SH3 CF 700 CL-X Herritage CF 700 CL-X Sport CF 650 MT CF 650 MT SH3 CF 800 MT Sport CF 800 MT Sport SH3 Terra CF 800 MT Sport SH3 T. Preto CF 800 MT Sport Origem 3 CF 800 MT Touring CF 800 MT Touring SH3 Terra CF 800 MT Touring Origem 3

CoM CARTA

MODELO

preços de motos n0vas

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15.900 17.750 19.000 19.900 21.600 23.300 24.100 24.800 20.300 20.950 23.100 23.950 25.100 22.600 27.950 27.950 29.600

motos 75

honda

GARONDA ESTRADA NACIONAL 16 SÍTIO DA CANTINA, CRUZAMENTO DE PINHEL, ARRIFANA 6300-035 GUARDA TLF 271 215 038

NSC 110 Vision NSS 125 A Forza PCX 125 CBF 125 M MSX 125A C125A Super Cub Monkey 125 CB 125R SH 125 Mode SH 125 AD CRF 50F CRF 110F CRF 125FB CRF 150 R CRF 250RX CRF 250 R CRF 300 LA SH 350A ‘Air Force’ NSS 350A Forza NSS 350AS Forza ADV 350 CRF 450 L CRF 450 R CRF 450 RX CMX 500 Rebel CMX 500 Rebel (SE) CB 500 RA CB 500 F CBR 500 RA CB 650 RA CBR 650 F CBR 650 RA X-ADV Forza 750 NC 750 XD DCT NC 750 XA CB 1000R CB 1000R (SE) CBR 1000 RR-R Fireblade CBR 1000 RR-R Fireblade SP AT ADV (DCT+Susp. Eletr.) Tricolor AT ADV (DCT+Susp. Eletr.) Preto AT ADV (MT+Susp. Eletr.) Tricolor AT ADV (MT+Susp. Eletr.) Preto AT DCT Tricolor e Vermelho Africa Twin DCT Preto AT MT Tricolor e Vermelho Africa Twin MT Preto CRF 1100 AT Adv. (Susp. Eletr.)

CRF 1100 AT Adv. (DCT+Susp. Eletr.)

CMX 1100 D Rebel (DCT) CMX 1100 A Rebel NT 1100 DCT NT 1100 MT GL 1800B Goldwing (DCT) Goldwing (DCT + Airbag)

CILINDRADA

POTÊNCIA

RODA DIANTEIRA

RODA TRASEIRA

TRAVÃO DIANTEIRO

TRAVÃO TRASEIRO

Altura ASSENTO

Peso declarado

PREÇO

Breakout 117 Road King Special Street Glide Special 114 Street Glide Special 114 BP Street Glide ST 117 Road Glide Special 114 Road Glide Special 114 BP Road Glide ST 117 Road Glide Limited 114 Road Glide Limited 114 BP Ultra Limited 114 Ultra Limited 114 BP (B Finish) Freewheeler 114 Tri Glide Ultra 114 Road Glide Limited 117

CoM CARTA

MODELO

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

CILINDRADA

CoM CARTA

MODELO

preços de motos novas

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

1868 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1923

-

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30.200 31.400 34.200 35.700 37.100 34.200 35 700 37 100 35.700 37.200 35.700 37.200 38.300 48.500 63.900

Honda Motor Europe Limited - Sucursal em Portugal Rua do Centro Empresarial, Lote 310, EE13, Esc. 2.16, Quinta da Beloura - 2710-444 Sintra • Telf: 21 9155300 honda.pt

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

108 8,4 80/90-16 124,9 14,2 120/70-15 125 11,7 90/90-14 125 10,6 80/100-18 125 10 120/70-12 125 9,5 70/90R17 125 9,2 120/80R12 125 13 110/70R17 125 11,8 100/80-16 125 11,8 100/80-16 49 110 125 149 - 70/100-R19 249 90/90-21 249 38,8 80/100-21 250 80/100-21 279 27,2 110/70-16 279 25,1 120/70-15 279 25,1 120/70-15 279 25,1 120/70-15 449 80/100-21 449 80/100-21 450 53,7 90/90-21 471 46 130/90-16 471 46 130/90-16 471 48 120/70 ZR17 471 48 110/80 R19 471 48 120/70 ZR17 649 95 120/70 ZR17 649 91 120/70 ZR17 649 95 120/70 ZR17 745 55 120/70 ZR17 745 58 120/70 ZR17 745 55 120/70 ZR17 745 55 120/70 ZR17 998 143 120/70 ZR17 998 143 120/70 ZR17 999 217 120/70 ZR17 999 217 120/70 ZR17 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.833 127 130/70 R18 1.833 127 130/70 R18

HUSQVARNA

MOTOTINO RUA B – ZONA INDUSTRIAL DA ÁRVORE, Nº 36 4480-108 ÁRVORE TLF 252 610 352

76 motos

TC 50 MINI TC 50 TC 65 TC 85 17/14 | 19/16 EE 5* EE 3* SVARTPILEN 125 TC 125 TE 150 i TC 250 TE 250 i FC 250 FE 250 TE 300 i FC 350 FE 350 401 VITPILEN

AM AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

49 49 64 85 n.d. n.d.

125 125 144 249 249 249 249 293 350 350 373

90/90-14 140/70-14 100/90-14 90/90-18 130/70-12 80/90R17 130/80R12 150/60R17 120/80-16 120/80-16 90/100-R16 110/100-R18 100/90-19 100/90-19 130/70 R16 140/70 R14 140/70 R14 140/70 R14 120/80-18 120/80-19 120/90-18 150/80-16 150/80-16 160/60 ZR17 160/60 ZR17 160/60 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 160/60 ZR15 160/60 ZR15 160/60 ZR17 160/60 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 190/50 ZR17 190/50 ZR17 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 200/55 R16 200/55 R16

D-220 D-256 D-220 D-240 D-220 D-220 D-220 D-240 D-240 D-240 D-220 D-260 D D D-256 D-256 D-256 D-256 D D-260 D-260 D-296 D-296 D-310 D-310 D-310 2D-320 2D-320 2D-320 2D 2D D-320 D-320 2D-310 2D-310 2D-320 2D-320 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-320 2D-320

T-130 755 102 D-240 780 161 T-130 760 130 T-130 775 128 D-190 765 102 T-130 780 109 D-190 776 107 D-220 816 126 D-240 799 134 D-240 799 134 D-190 866 84,4 D-240 961 111 D 951 106 D 951 106 D-256 785 167 D-240 780 182 D-240 780 182 D-240 780 182 D 940 130 D-240 960 111 D-240 959 118 D-240 690 190 D-240 690 190 D-240 785 190 D-240 830 197 D-240 785 194 D-240 810 202 D-240 810 211 D-240 810 207 D 820 238 D 790 235 D-240 790 238 D-240 830 219 D-256 830 212 D-256 830 212 D-220 831 202 D-220 831 201 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 240 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-316 745 365 D-316 745 383

2.300 5.200 3.150 2.750 3.850 3.800 4.125 4.690 2.900 3.850 2.200 2.550 3.000 5.600 9.250 9.200 5.500 5.950 6.050 5.950 6.250 10.750 9.900 9.950 6.650 7.000 7.200 6.525 7.200 8.200 9.150 9.150 12.400 11.500 9.200 8.300 13.350 14.800 22.200 26.200 19.500 19.300 18.400 18.200 15.650 15.400 14.550 14.300 18.925 20.025 11.300 10.300 15.100 14.100 28.200 36.400

Jetmar Rua Professor Reinaldo dos Santos, nº26 A, 1500-506 Lisboa • Email: geral@jetmar.pt husqvarna-motorcycles.com

n.d.

D-160 D-160 40 4.325 n.d.

D-160 D-160 42 4.526 n.d. 5.746 n.d. 70/100-17 90/100-14 D-220 D-210 855 68 7.119 n.d. 6.805 n.d. 4.821 n.d. 6.175 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 92 9.476 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 960 92 9.619 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 960 92 10.899 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 98 10.409 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 960 104 10.538 n.d. 90/90-21 120/80-18 D-260 D-220 970 108 11.883 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 960 105 11.107 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-260 D-220 992 106 11.193 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 109 12.182 43 110/70 R17 150/60 R17 D-320 D 835 148 6.572

HYOSUNG Bobber GV 125 S Bobber GV 300 S

124 14 120/80-16 296 29,9 120/80-16

150/80-15 150/80-15

D-270 D-270

D-250 D-250

710 710

A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A A

999 1.133 1.133 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811

150/80-16 150/80-16 150/80-16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16

D-298 D-298 D-298 2F-300 2F-300 2D-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300

D-298 D-298 D-298 F-300 F-300 D-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300

643 635 649 660 660 660 660 660 660 660 660 660 660 660 673

KAWASAKI KX65 ‘23 KX85 (SW) ‘23 KX85 (BW) ‘23 KLX110 ‘23 Ninja 125 ´23 Ninja 125 “Performance” ´23 Ninja 125 SE ´23 Ninja 125 SE “Performance” Z125 ‘23 Z125 “Performance” ‘23 KX250 ‘23 KX250X (Homologada) ‘23 Z400 ‘23 Z400 “Performance” ‘23 Ninja 400 ´23 Ninja 400 “Performance” ´23 Ninja 400 Réplica KRT ´23 Ninja 400 KRT “Performance” ‘ KX450 ‘23 KX450X (Homologada) ‘23 Z650 RS ‘23 Z650 RS SE ´23 Z650 ‘23 Ninja 650 ´23 Ninja 650 Réplica KRT/SE ‘23 Versys 650 ‘23 Vulcan S ‘23 W800 ‘21/22 Z900 E-version ‘23 Z900 ‘23 Z900 SE ‘23 Z900 RS ‘23 Z900 RS SE ‘23 Z H2 SE ‘23

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

64 84 84 112 125 125 125 125 125 125 249 249 399 399 399 399 399 399 449 449 649 649 649 649 649 649 649 773 948 948 948 948 948 998

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

130/90-16 130/90-16 130/90-16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16

165 172

4.249 4.989

Polaris indianmotorcycle.pt

246 247 245 354 364 341 372 372 370 370 371 377 408 406 408

11.990 13.990 13.990 22.800 26.900 21.190 27.200 27.200 26.900 28.450 28.850 28.450 30.600 30.100 37.990

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - Oliveira de Azeméis • Telf: 256 600870 kawasaki.pt

n.d. 60/100-14 n.d. 70/100-17 n.d. 70/100-19 n.d.

2.50-14 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 n.d. 80/100-21 n.d. 80/100-21 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 n.d. 80/100-21 n.d. 80/100-21 68 120/70-17 68 120/70-17 68 120/70-17 68 120/70-17 68 120/70 -17 67 120/70-17 61 120/70-18 48 100/90-19 125 120/70-17 125 120/70-17 125 120/70-17 111 120/70-17 111 120/70-17 200 120/70-17

80/100-12 90/100-14 90/100-16 3.00-12 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 110/90-19 110/90-19 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 120/80-19 120/80-19 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 130/80-18 180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 190/55-17

D-180 D-220 D-220 T-90 D-290 D-290 D-290 D-290 D-290 D-290 D-270 D-270 D-310 D-310 D-310 D-310 D-310 D-310 D-270 D-270 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 D-300 D-320 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-320

D-180 D-184 D-184 T-110 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-240 D-240 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-250 D-250 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-250 D-270 D-250 D-250 D-250 D-250 D-250 D-260

760 830 870 680 785 785 785 785 815 815 960 960 785 785 785 785 785 785 955 955 820 820 820 790 790 845 705 790 820 820 820 835 835 830

60 75 77 76 148 148 148 148 146 146 106.2 106.2 167 167 167 167 167 167 108.8 108.8 187 187 187 193 187 217 229 221 210 210 210 215 215 235

3.990 4.995 5.100 3.250 5.790 6.890 5.690 6.690 5.350 6.290 8.995 11.390 6.790 7.650 7.190 8.095 7.390 8.295 9.490 11.890 8.795 8.995 7.890 8.595 8.795 9.690 8.790 10.990 10.790 10.890 12.490 14.450 15.950 23.495

CILINDRADA

POTÊNCIA

RODA DIANTEIRA

RODA TRASEIRA

TRAVÃO DIANTEIRO

TRAVÃO TRASEIRO

Altura ASSENTO

Peso declarado

PREÇO

Z H2 SE “Performance” ‘23 Ninja ZX-10R ‘22 Ninja ZX-10RR ‘23 Ninja H2R ‘23 Ninja 1000SX ´23 Ninja H2 SX ´22 Ninja H2 SX SE ´23 Versys 1000 S ‘23 Versys 1000 SE ‘23

CoM CARTA

MODELO

Peso declarado

PREÇO

6.797 11.564 12.542 12.542 12.305 12.979 12.693 12.887 16.013 17.473

Desmotron Portugal Telf: 90 2271149 hyosung.pt

A1 A2

INDIAN Scout Sixty Scout Scout Bobber Chief Classic Chief Vintage Chief Dark Horse Springfield Springfield Dark Horse Chieftain Chieftain Dark Horse Chieftain Limited Chieftain Classic Roadmaster Roadmaster Classic Roadmaster Elite

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

43 110/70 R17 150/60 R17 D-320 D 835 150 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-260 D-220 992 107 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 113 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 113 n.d. 120/70-17 160/60-17 D-310 D-220 927 105 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 114 74 D-275 D-275 950 145 74 120/70-17 160/60-17 D-320 D-240 890 145 n.d. n.d.

TRAVÃO DIANTEIRO

373 449 449 449 449 510 692 692 900 900

RODA TRASEIRA

POTÊNCIA

A2 A A A A A A A A A

RODA DIANTEIRA

CILINDRADA

401 SVARTPILEN FC 450 FE 450 FX 450 FS 450 FE 501 701 ENDURO 701 SUPERMOTO NORDEN 901 NORDEN 901 EXPEDITION

CoM CARTA

MODELO

preços de motos n0vas

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

998 998 998 998 1043 998 998 1043 1043

200 203 204 203 142 200 200 120 120

120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17

190/55-17 190/55-17 190/55-17 190/55-17 190/50-17 190/55-17 190/55-17 180/55-17 180/55-17

2D-320 2D-330 2D-330 2D-300 2D-300 2D-320 2D-320 2D-310 2D-310

D-260 D-220 D-220 D-220 D-250 D-250 D-250 D-250 D-250

830 835 835 835 835 835 835 840 840

235 206 206 206 235 267 267 257 257

24.890 22.250 31.490 63.990 15.990 27.290 31.790 16.495 18.695

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - Oliveira de Azeméis • Telf: 256 600870 keeway.pt

KEEWAY Urricane 50 F-ACT 50 Evo 4T Zahara 50 4T Zahara 50 4T Ext. Ace 50 RKF 125 RKF 125 Ext. RK V 125 C V-Cruise 125 F-ACT Evo 125 Superlight 125 Superlight 125 Edi. limitada Superlight 125 Edi. lim. Ext. K-Light 125 Zahara 125 Zahara 125 Ext. Vieste 125 Vieste 125 Ext. Vieste 300 Vieste 300 Ext. V 302 C M 502 N

AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2

KTM SX-E 5* SX-E 3* SX 50 Mini SX 50 SX 65 SX 85 (17/14 | 19/16) RC 125 125 DUKE 125 SX 150 EXC 250 EXC 250 EXC SIX DAYS 250 EXC-F 250 EXC-F SIX DAYS 250 SX 250 SX-F 300 SX 300 EXC 300 EXC SIX DAYS 300 EXC ERZBERGRODEO 350 EXC-F 350 EXC-F SIX DAYS 350 SX-F RC 390 390 DUKE 390 Adventure 450 EXC-F 450 EXC-F SIX DAYS 450 SX-F 450 SMR 500 EXC-F 500 EXC-F SIX DAYS

AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

49 3,4 49 3,4 49 3,4 49 3,4 49 2,9 124 12,6 124 12,6 125 14 124 12,6 124 12,6 125 10,4 125 10,4 125 10,4 125 10,4 125 9 125 9 125 10,3 125 10,3 278,2 21,4 278,2 21,4 278,2 21,4 500 21,4

120/70-12 120/70-12 90/90-12 90/90-12 2.75-18 100/80-17 100/80-17 120/80-17 100/80-17 100/80-17 110/90-16 110/90-16 110/90-16 90/90-17 90/90-12 90/90-12 110/70-13 110/70-13 110/70-13 110/70-13 110/70-13 110/70-13

130/70-12 130/70-12 100/90-10 100/90-10 3.0-18 130/70-17 130/70-17 140/70-17 130/70-17 130/70-17 130/90-15 130/90-15 130/90-15 130/90-15 100/90-10 100/90-10 130/70-13 130/70-13 130/70-13 130/70-13 130/70-13 130/70-13

D D D D D D D D-300 D D D D D D D D D D D D D D

D D T T T D D D-240 D D D D D D T T D D D D D D

770 770 725 725 690 725 725 770 770 820 820 820 820

94 94 102 102 84 147 147 164 153 153 162 162 162 151 110 110 134 134 147 147 147 147

1.995 2.390 2.180 2.335 1.490 3.290 3.445 3.880 4.690 2.599 2.940 2.780 3.010 2.880 2.475 2.630 2.790 2.920 4.490 4.690 5.390 6.490

Jetmar Rua Terra da Vinha - Quinta de Pisões, Albarraque, 2635-089 Rio de Mouro • Telf: 218 260655 ktm.pt

n.d. n.d. n.d. n.d.

49 n.d. 60/100-12 2.75x10 D-160 D-160 684 40 49 n.d. 60/100-12 2.75x10 D-160 D-160 684 40 65 n.d. 60/100-14 80/100-12 D-198 D-160 750 55 85 n.d. 70/100-19 90/100-12 D-220 D-210 855 68 125 15.2 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 820 135 125 15.2 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 800 127 125 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 91 144 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 91 249 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 91 249 n.d. 90/90-21 120/80-18 D-260 D-220 960 102 249 n.d. 90/90-21 120/80-18 D-260 D-220 960 102 250 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 106 250 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 96 250 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 103 293 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 293 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 293 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 293 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 350 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-260 D-220 970 107 350 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-260 D-220 970 107 350 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-260 D-220 970 107 373 n.d. 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 820 147 373 n.d. 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 800 139 373 n.d. 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 800 139 449 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 449 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 449 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 449 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 510 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 112 510 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 112

6.805 4.821 4.274 4.473 5.761 7.098 6.280 5.977 9.287 9.336 10.126 11.131 11.624 12.522 11.015 10.336 11.362 10.915 12.025 12.801 11.889 12.802 11.091 7.049 6.492 7.474 12.251 13.166 11.398 12.820 12.716 13.670

motos 77

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - Oliveira de Azeméis • Telf: 256 600870 kymcoportugal.pt

KYMCO Agility 50 Like 50 Super 8 R

Agility 125 16+ Like 125 DINK R 125 X-Town City 125 Down-Town 125 DTX 125 TCS Downtown 350 TCS Xciting VS 400 Xciting VS 400 Lim. Ed. AK550 Premium CV3 MXU 300 i T3 B MXU 550 i EPS T3 B MXU 700 i ABS EPS T3 B

AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

LAMBRETTA V50 Special V125 Special V200 Special ABS

AM A1 A2

49 49 49 125 125 125 125 125 125 350 399 399 550 550 271 501 695

3.2 3.2 3.5 9 11,5 11 11,5 11,5 11,5 36 36 36 50,9 50,2 13,4 30,4 46,2

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2

49 125 169

n.d. n.d. n.d.

110/70-12 110/70-12 110/70-12

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2

Mitt 50 XRS 125 GTS 125 XRS 125 ADV 125 TK 125 GT-MAX 300 GT-MAX 125 GP2 125 GP 125 MB V-TWIN 125 DS 125 Legend 530 TT

AM A1 A1 A1 A1 A1 A2 A1 A1 A1 A1 A1 A2

124 10,5 90/90-18 124 10,5 90/90-18 124 9,5 110/70-17 124 9,5 110/70-17 124 9,5 110/90-18 124 10,5 120/70-14 471 47 110/80-18 471 47 110/80-19 471 47 110/80-19

78 motos

A2 A2 A2 A2 A A A A A A A

T T T D-240 D-200 D D-200 D-200 D-200 D-240 D-240 D-240 D D D D D

780 810 n.d. n.d.

790 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

785 795 n.d.

880 895

97 112 120 131 128 140 128 128 128 209 209 209 238 282 327 442 484

1.999 2.690 2.690 2.590 2.999 3.390 4.490 4.999 4.990 5.995 7.590 7.790 11.990 13.490 5.490 9.990 11.990

120/70-12 120/70-12 120/70-12

D-220 D-220 D-220

T-110 D-220 D-220

770 770 770

n.d. n.d. n.d.

3. 799 3. 899 4.099-

120/90-15 120/90-15 130/70-17 130/70-17 130/80-17 130/70-14 160/60-17 150/70-17 150/70-17

D D D D D D 2D 2D 2D

D D D D D D D D D

730 730 770 770 800 786 790 820 840

127 127 112 112 112 125 194 195 178

2.799 2.799 2.899 3.099 2.999 2.599 6.599 6.999 6.999

Mash Portugal - Roda Gigante Lda. Rua General Sousa Reis 1685-136 Caneças • Telf: 219 818 589 mash.pt

124 124 124 124 124 124 249 249 397 397 397 397

11,6 11,6 11,6 11,6 11,6 11,6 20 23 27,7 27,7 29 27,7

90/90-18 110/70-17 110/70-17 90/90-18 90/90-17 90/90-17 110/70-17 110/70-17 100/90-19 100/90-19 100/90-19 100/90-19

120/80-16 130/70-17 130/70-17 110/90-16 110/80-17 110/80-17 130/70-17 130/70-17 130/70-18 130/70-18 130/70-18 110/80-18

D-220 D-298 D-300 D-220 D-300 D-300 D-300 D-300 D-280 D-280 D-280 D-280

T D-250 D-220 T D-220 D-220 D-220 D-220 T-160 T-160 T-220 T-160

780 780 780 780 780 780 780 780 780 780 880 780

90 96 96 96 96 96 120 120 151 151 151 151

1.800 2.200 2.250 2.200 2.300 2.450 3.450 3.200 4.350 4.750 5.350 6.400

Puretech Moto, Lda Rua Dom Frei Gonçalo Pais, nº 67, 4465-646 Leça do Bailio, Matosinhos • Telf: 220 99 87 87 puretech.pt

50 4 130/60-13 125 10 120/80-14 125 10 120/70-14 125 14 110/80-14124 12,7 110/90-17 125 10 120/80-14 276 23 120/80-14 124 11 110/90-17 124 14 110/70-16 124 11,2 110/90-17 124 14 120/80-17 124 14 110/70-17 476 47 120/70-17

120/70-12 130/60-13 120/70-14 130/70-13 130/80-17 150/70-13 150/70-13 130/80-17 140/70-16 130/80-17 140/70-17 150/70-17 160/60-17

D D D D D D D D D D D D 2D

D D D D D D D D D D D D D

780 730 780 780 730 830 820 750 785 680 785 800

102 141 110 130 159 147 102 159 136 135 159 196

2.190 3.190 2.390 3.490 2.990 3.990 3.390 3.190 3.990 3.190 4.690 3.990 6.490

C. Machado, Lda Largo das Fontaínhas, 29, 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 motoguzziportugal.pt

MOTO GUZZI V7 Stone V7 Special V7 Special Edition/Corsa V7 Ten V9 Bobber V9 Special Edition V85 TT V85 TT Guardia D’Onore V85 Evocative V85 TT Travel Stelvio

D D D D-260 D-220 D D-220 D-220 D-220 2D-280 2D-280 2D-280 2D 2D 2D 2D 2D

Motos Bordoy Portugal – Rua da Espinheira, Nr. 195A – Serém de Cima 3750-599 Macinhata do Vouga (Águeda) • Tel.: 234 023 175 www.macbor.pt

MAsh Seventy Seventy Five Seventy Five Vintage Scrambler Café Racer Café Racer Black Edition Café Racer Black Edition 250 Two Fifty Five Hundred Scrambler Adventure Von Dutch

130/70-12 130/70-12 120/80-14 120/80-14 130/70-12 130/70-13 130/70-12 130/70-12 130/70-12 150/70-14 150/70-14 150/70-14 160/60-15 160/60-15 22x10-10 25x10-12 26x10-14

Motoxpert, de Green Factory Lda Avenida da Guadalupe, LT79 Arm. C, Porto Alto, 2135-037 Samora Correia • Telf: 263 652 274 http://greenfactory.motoxpert.pt/

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120/70-12 110/70-12 120/70-14 100/80-16 110/70-12 120/70-13 110/70-12 110/70-12 110/70-12 120/70-15 120/70-15 120/70-15 120/70-15 110/70-13 22x7-10 25x8-12 26x8-14

850 850 850 850 850 850 853 853 853 853 1042

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D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 2D

D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D

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Stelvio PFF Rider Assist.

V100 V100 Avizione Navale V100 S

PREÇO

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Peso declarado

112 140 147 169 189 102 102 102 102 215 215 215 205 205

Altura ASSENTO

PREÇO

970 910 890 825 850 992 992 992 992 860 860 860 835 835

TRAVÃO TRASEIRO

Peso declarado

D-220 D-240 D-240 D-240 D-240 D-220 D-220 D-220 D-220 D-267 D-267 D-267 D-240 D-240

TRAVÃO DIANTEIRO

Altura ASSENTO

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RODA TRASEIRA

TRAVÃO TRASEIRO

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RODA DIANTEIRA

TRAVÃO DIANTEIRO

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POTÊNCIA

RODA TRASEIRA

n.d.

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CILINDRADA

RODA DIANTEIRA

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CoM CARTA

POTÊNCIA

A A A A A A A A A A A A A A

MODELO

CILINDRADA

FREERIDE E-XC* 690 ENDURO R 690 SMC R 790 DUKE/ 790 DUKE L 790 ADVENTURE 890 DUKE R 890 DUKE GP 890 SMT 890 ADVENTURE 890 ADVENTURE R 1290 SUPER ADVENTURE S 1290 SUPER ADVENTURE R 1290 SUPER DUKE R 1290 SUPER DUKE GT

CoM CARTA

MODELO

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A A A A

1042 1042 1042 1042

115 115 115 115

19” 120/70-17 120/70-17 120/70-17

17” 180/55-17 180/55-17 180/55-17

2D 2D-320 2D-320 2D-320

D D-280 D-280 D-280

815 815 815

233 233 233

18.112 16.712 17.812 19.312

Moto morini X-CAPE 650 SEIEMMEZZO STR SEIEMMEZZO SCR

A2 A2 A2

Puretech Moto, Lda Rua Dom Frei Gonçalo Pais, nº 67, 4465-646 Leça do Bailio, Matosinhos • Telf: 220 99 87 87 puretech.pt

650 650 650

60 61 61

110/80-19 120/70-18 120/70-18

150/70-17 160/60-17 160/60-17

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

Neco Mojito Dinno One 10” One SX Azurro GP Dinno Alexone NC-N01

AM AM AM AM A1 A1 A1 A1

675 675 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 998 998 998 998 998 1.078 1.078

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180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 200/50 ZR17 200/50 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 200/55 ZR17 200/55 ZR17 200/55 ZR17 190/55 ZR17 180/55 ZR17

2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2F-310 2F-310

A A A A

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120/70-17 120/70-17 120/70-17 -

SK03 300

A1 A1 A1 A1

A2

124 124 124 124

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AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1

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PIAGGIO Typhoon 50 Liberty 50 NRG 50 DD Liberty 125 Liberty 125 Sport Medley 125 Medley 125 Sport Beverly 300 Beverly 300 Sport MP3 300 HPE MP3 300 HPE Sport Beverly 350 Sport Tour. ABS Beverly 350 LT Bus. /Sport MP3 500 HPE LT Bus. / Sport MP3 500 HPE LT Sport Ad.

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D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-210 D-210 D-210 D-210 D-210 D-210 D-210

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D D D D D D D D

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2D-320 2D-320 2D-320 2D-330

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Desmotron Portugal Telf: 90 2271149 www.nortonmotorcycles.com

D-240 D-240 D-240 D-245

810 810 810 -

. .

179

18.595 18.595 22.095 36.695

A1

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150/60-17

D D D D

D

D D D D

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755 -

810

126 126 126 126

163

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4.190

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 peugeotscooters.pt

PEUGEOT Kisbee 50 2T Active Django 50 4T Tweet 50 4T Pro Django 125 ABS Tweet 125 Evo Tweet 125 Pro Pulsion 125 Metropolis 400 GT Metropolis 400 SW

213 200 200

Lusomotos, Veículos e Acessórios, S.A. Rua do Barreiro, nº31 - 3780-621 Aguim - Anadia •Telf: 231 510860 lusomotos.com

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820 810 810

Motoxpert, de Green Factory Lda Avenida da Guadalupe, LT79 Arm. C, Porto Alto, 2135-037 Samora Correia • Telf: 263 652 274 https://neco.be/scooter

Norton Commando 961 Sport Std. Commando 961 Café Racer Dominator 961 Standard V4RR

D-255 D-255 D-255

IMEXmoto, SA Rua Paulo VI - 2415-614 Leiria • Telf: 244 101500 imexmoto.com

MV AGUSTA F3 675 F3 675 RC Brutale 800 Brutale 800 RR Brutale 800 America Brutale 800 RR Pirelli Brutale 800 RR RC Brutale 800 RR Lewis H. Dragster 800 RR Dragster 800 RC RVS#1 Turismo Veloce Turismo Veloce Lusso Turismo Veloce Lusso SCS Turismo Veloce RC Turismo Veloce RC SCS F3 800 F3 800 RC F4 ABS F4 RR ABS F4 RC F4 Lewis Hamilton F4 CC Brutale 1090 ABS Brutale 1090 RR

2F-298 2F-298 2F-298

125

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C. Machado, Lda Largo das Fontadínhas, 29. 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 piaggio.pt

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MB MOTOR PORTUGAL Rua da Espinheira, N195A, Serém de Cima 3750-599, Macinhata do Vouga (Águeda). qjmotor.pt

15

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D-280

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Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 scomadi.pt

Scomadi Turismo Leggera TL 50 Turismo Leggera TL 125

79 79 79 85 91 140

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 royalenfield.com

ROYAL ENFIELD Classic 350 Halcyon Classic 350 Dark Classic 350 Chrome Meteor Fireball Meteor Stellar Meteor Supernova Himalayan 410 1 cor Himalayan 410 2 cores Himalayan 410 Adv 1 cor Himalayan 410 Adv 2 cores Interceptor 650 Int. S1 Tono Interceptor 650 Int. 2 Tonos Interceptor 650 Int. Chrome Continental 650 GT 1 Tono Continental 650 GT 2 Tonos Continental 650 GT Chrome

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

760

AM A1

50 3,26 110/70-12 125 9,86 110/70-12

120/70-12 120/70-12

D-220 D-220

T D-220

805 805

89 100

1.695 2.595

Ducati Ibérica Desmotron S.L.

• Telf: + 34 961539330 Scrambler Ducati Pol. Ind. Mediterráneo, Calle Noria, 11, 46550 Albuixech, Valência scramblerducati.com/pt

400 Sixty2 800 Icon Dark 800 Icon Yellow 800 Icon Tangerine 800 Full Throttle 800 Café Racer 800 Desert Sled Scrambler 1100 Pro Scrambler 1100 Sport Pro

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

399 803 803 803 803 803 803 1079 1079

40 73 73 73 73 73 73 86 86

110/80 R18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 120/70 ZR19 120/70 ZR18 120/70 ZR18

AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

D-320 D-330 D-330 D-330 D-330 D-330 D-330 2D-320 2D-320

D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245

770 790 790 790 790 790 860 810 810

183 189 189 189 189 196 209 211 211

7.795 9.245 9.745 9.745 11.045 11.895 11.995 13.895 15.895

Sherco Portugal Rua da Figueira da Foz S/N, 3080-437 Brenha • Telf: 233 098 082 shercoportugal.com

Sherco E-KID Enduro E-KID Trial 50 SM Factory R / R Euro 4 50 SM Factory Std / SM Std 50 SE Factory R 50 SE Factory Standard ST 125 Homologada (Trial) ST 125 Factory (Trial) X-Ride 125 2T Freeride X-Ride 125 2T Freeride TY 125 4T Freeride 125 SE (2T) Cross Country 125 SE (2T) Racing 125 SE (2T) Factory ST 250 Homologada - Trial ST 250 Factory - Trial 250 SEF (4T) Racing 250 SEF (4T) Cross Country 250 SEF (4T) Factory 250 SE (2T) Racing 250 SE (2T) Cross Country 250 SE (2T) Factory X-Ride 290 2T Freeride ST 300 Homologada - Trial ST 300 Factory 300 SEF (4T) Racing 300 SEF (4T) Cross Country 300 SEF (4T) Factory 300 SEF (2T) Racing 300 SEF (2T) Cross Country 300 SEF (2T) Factory 450 SEF (4T) Racing 450 SEF (4T) Cross Country 450 SEF (4T) Factory 450 SEF (4T) Factory Baja 500 SEF (4T) Factory 500 SEF (4T) Cross Country

160/60 R17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 170/60 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17

49,7 49,7 49,7 49,7 123 123 124 124 124 124 124 124 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 449 449 449 449 478 478

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

2.50 x 17’’ 2.50 x 17’’ -

2.15 x 18’’ 2.15 x 18’’ -

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

850 850 910 910 685 -

83 83 83 83 -

1.549 1.449 3.594 3.094 3.594 3.185 6.650 7.030 5.750 5.750 4.600 8.050 7.900 8.200 6.690 7.310 9.370 10.080 10.290 8.060 8.610 8.890 5.700 7.095 7.460 9.550 10.290 10.505 8.390 8.930 9.170 9.870 10.580 10.890 13.440 11.040 10.480

A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A A A A A A A

125 125 399 645 645 645 645 749 999 999 999 1.037 1.037 1.340

n.d. 90/80-17 n.d. 90/80-17 31 120/70 -15 n.d. 110/80 R19 n.d. 110/80 R19 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 114 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 110/80 R19 n.d. 110/80 R19 n.d. 120/70 ZR17

A A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A1

1202 124 124 124 124 124 297 297 445 445 600 501 125

80 15 29 30 15

AM AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2

49 49 49 49 49 49 124 124 124 124 124 124 124 124 124 278 399 465

3,9 3,5 3,2 3,2 3,6 3,2 14,3 9,3 n.d.

11,3 10 10 10,2 10,2 10,2 27,3 25 41

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

TRIUMPH Trident 660 Street Triple R Street Triple R Low Street Triple RS Tiger SPORT 660 Tiger 850 SPORT Tiger 900 GT Tiger 900 GT ‘Low’

A2 A A A A A A A

D D D D D D D D D D D D D D

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

785 785 750 835 835 785 785 820 810 810 810 850 850 800

133 134 222 n.d. n.d.

197 197 213 207 207 207 247 247 264

4.499 4.999 8.999 9.699 9.199 9.199 7.899 9.399 11.999 13.449 15.449 13.699 14.999 19.999

150/80-16 110/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 110/70-17 120/70-17 120/70-17 100/90-19 100/90-19 110/80-19 90/90-21 110/70-17

150/80-16 140/70-17 150/70-17 150/60-17 150/60-17 140/70-17 150/70-17 150/70-17 130/80-17 130/80-17 140/80-19 140/80-18 140/70-17

2D D-300 D D D D-260 D D D-260 D-260 D-300 D-260 D-300

D D-220 D D D D-240 D D D-220 D-220 D-220 D-240 D-220

715 820 720 720 720 914 720 720 808 845 898 955 790

250 136 130 130 130 132 130 130 151 169 169 137 136

9.990 3.390 3.990 3.990 4.100 3.990 7.150 8.390 5.990 4.690 6.650 8.550 3.990

110/70-12 120/60-13 120/70-12 120/70-12 90/90-10 110/100-16 120/70-14 100/90-14 110/70-12 110/90-14 110/70-16 110/70-16 120/70-12 110/80-19 110/70-17 120/70-14 120/70-15 120/70-15

120/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 90/90-10 100/70-16 140/60-13 110/80-14 120/70-12 110/80-14 110/70-16 110/70-16 130/70-12 130/70-17 130/70-17 140/60-13 160/60-14 160/60-15

D-190 D-160 D-190 D-226 D-160 D-226 D-260 D-260 D-190 D-260 D-226 D-226 D-226 D-260 D-260 D-260 D-275 2D-275

T-130 T-95 T-130 T T-110 T D-240 D-220 T-130 D-220 D-226 D-226 T D-222 D-222 D-240 D-275 D-275

n.d. n.d.

740 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

109 98 99 98 99 113 180 140 109 n.d.

116 116 99 150 143 196 215 223

2.099 2.249 1.899 1.799 2.199 2.199 4.699 2.949 2.599 2.749 2.499 2.399 2.049 3.099 2.999 5.699 7.099 8.499

ANTÓNIO CARMO MOTOS, comércio motociclos e acessórios, Lda Rua das Tojinhas, nº246, 3730 -205 Vale de Cambra Telf: 256 464 149 acmotos.pt

TM MX 80 Junior MX 85 Junior MX 85 SMX 85 MX 100 Junior MX 125 EN 125FI MX 144 EN 144FI MX 250 ES MX 250FI KS 4T SMX 250FI KS EN 250FI ES EN 250FI ES 4T EN 250FI Twin 4T MX 300 ES SMX 300 ES MX 300FI KS 4T EN 300FI ES EN 300FI ES 4T EN 300FI Twin 4T EN 450FI ES SMX 450FI KS SMX 450FI KS KIT MX 450FI KS EN 530FI ES SMX 530FI KS MX 530FI KS

D D 2D 2D 2D 2D 2D 2F 2D 2D 2D 2D 2D 2D

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 sym.pt

SYM Fiddle IV 50 Jet 14 50 Orbit III 50 Crox 50 Mio 50 Symphony 50 Cargo Cruisym 125 ABS Jet X 125 ABS Fiddle IV 125 Jet 14 125 LC ABS Symphony 125 S Symphony 125 Cargo Orbit III 125 NH-T 125 NH-X 125 Cruisym 300 Maxsym 400ABS Maxsym TL ABS

130/70-17 130/70-17 150/70-13 150/70 R17 150/70 R17 160/60 ZR17 160/60 ZR17 180/55 ZR17 190/50 ZR17 190/50 ZR17 190/50 ZR17 150/70 R17 150/70 R17 190/50 R17

Lusomotos, Veículos e Acessórios, S.A. Rua do Barreiro, nº31 - 3780-621 Aguim - Anadia •Telf: 231 510860/1 lusomotos.com

SWM STORMBREAKER 1200 VAREZ 125 (ABS) OUTLAW 125 (ABS) ACE OF SPADES 125 (ABS) RS 125 R SM 125 R (ABS) RS 300 R E4 RS 300 R E5 GRAN MILANO 500 SIX 6 SUPERDUAL 650 GT PACK RS 500 R Hoku 125

TRAVÃO TRASEIRO

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 suzuki.pt

SUZUKI GSX-S 125A ABS GSX-R 125A ABS Burgman 400 ABS V-Strom 650 XT ABS V-Strom 650 A SV 650A ABS SV 650XA ABS GSX-S 750A ABS GSX-S 950 GSX-S 1000 R GSX-S 1000 GT V-Strom 1050 V-Strom 1050 XT Hayabusa GSX

TRAVÃO DIANTEIRO

4.890 5.490 5.990 6.590 6.990 6.890 6.890 7.990 7.990 8.490 8.990

RODA TRASEIRA

PREÇO

164 186 206 235 243 196 196 240 240 254 260

RODA DIANTEIRA

Peso declarado

700 785 785 795 790 790 825 825 810 835

POTÊNCIA

Altura ASSENTO

D-240 D-240 D-260 D-260 D D-240 D-240 D-260 D-260 D-260 D-260

CILINDRADA

TRAVÃO TRASEIRO

D-280 2D-260 2D-320 2D-320 D 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320

CoM CARTA

TRAVÃO DIANTEIRO

150/80-15 150/60-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 150/70-17 180/55-17 150/70-17

MODELO

RODA TRASEIRA

300 30,3 120/80-16 400 41 110/70-17 500 47 120/70-17 500 47 120/70-17 500 47 110/80-19 698 47 120/70-17 700 72,4 120/70-17 700 47 110/80-19 700 73 110/80-19 754 75 120/70-17 754 75 120/70-19

RODA DIANTEIRA

A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

POTÊNCIA

CILINDRADA

SRV 300 SRK 400 SRV 550 SRT 550 On Road SRT 550X Off Road SRK 700 35 kw SRK 700 Full Power SRT 700X Off Road 35 kw SRT 700X Off Road SRT 800 On SRT 800X Off

CoM CARTA

MODELO

preços de motos n0vas

80 80 80 80 123 123 143 143 249 249 249 249 249 249 294 294 294 294 294 294 449 449w 449 449 -

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

70/100-17 70/100-19 70/100-19 100/90-12 70/100-19 80/100-21 90/90-21 80/100-21 90/90-21 80/100-21 80/100-21 120/70-17 90/90-21 90/90-21 90/90-21 80/100-21 120/70-17 80/100-21 90/90-21 90/90-21 90/90-21 80/100-21 120/70-17 120/70-17 80/100-21 80/100-21 120/70-17 80/100-21

90/100-14 90/100-16 90/100-16 120/80-12 90/100-16 110/90-19 120/90-18 110/90-19 120/90-18 110/90-19 110/90-19 150/70-17 140/80-18 140/80-18 140/80-18 110/90-19 150/70-17 110/90-19 140/80-18 120/90-18 140/80-18 140/80-18 150/60-17 150/60-17 110/90-19 140/80-18 150/60-17 110/90-19

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

-

-

6.000 6.000 7.300 6.500 6.100 7.750 8.650 8.150 9.100 8.650 9.850 10.900 9.250 10.000 10.350 8.750 9.380 9.850 9.400 10.310 10.700 10.260 10.950 12.550 9.800 10.260 11.150 9.600

Triumph Portugal Rua Augustinho Lourenço, nº2, 1000 -011 Lisboa Telf: 218 292 170 triumphmotorcycles.pt

660 45 120/70 ZR17 180/55 ZR17 765 118 120/70 ZR17 180/55 ZR17 765 118 120/70 ZR17 180/55 ZR17 765 123 120/70 ZR17 180/55 ZR17 660 81 120/70 ZR17 180/55 ZR17 888 85 100/90-19 150/70 R17 888 95 100/90-19 150/70 R17 888 95 100/90-19 150/70 R17

2F-310 2F-310 2F-310 2F-310 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320

D-220 D-220 D-220 D-220 D-255 D-255 D-255 D-255

810 825 825 825 835 810 810 760

166 168 168 166 194 192 194 194

8.295 10.100 10.100 12.750 9.095 11.550 13.400 13.500

motos 79

AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1

50 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125

3 8.1 8.1 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 9.8 15 15 15 15 15

110/70-12 110/70-12 110/70-12 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/90-16 110/90-16 110/90-16 110/90-16 110/80-17 110/80-17 90/90-21 100/80-17 100/80-17 90/90-21 100/80-17

AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

T T T D D D D D D D D D D D D D D D D D D

50 50 124 124 124 124 124 124 125 125 125 125 125 125 125 125 124 278 278 278 278 278 278 278

n.d. n.d.

15 15 15 15 15 15 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 n.d.

24 24 24 24 24 24 24

110/70-12 110/70-11 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 110/70-11 110/70-11 110/70-11 110/70-11 110/70-11 110/70-12 110/70-12 110/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12

120/70-12 120/70-11 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 120/70-11 120/70-11 120/70-11 120/70-11 120/70-11 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12

D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220

T-140 T-140 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 D D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220

80 motos

96 112 112 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 136 136 130 130 124 124

1.990 2.285 3.390 3.860 4.170 3.790 4.115 4.020 3.915 3.880 3.580 3.905 3.810 3.705 2.780 2.690 3.970 4.330 4.130 3.699 3.699

790 780 790 790 790 790 790 790 780 780 780 780 780 790 790 790 n.d.

790 790 790 790 790 790 790

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

3.715 3.581 5.460 5.584 5.680 5.683 5.806 5.929 4.576 4.676 4.686 4.809 4.822 4.760 4.945 5.006 10.370 6.175 6.396 6.421 6.482 6.604 6.913 6.913

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 vogeportugal.pt

voge 125 R 300 AC 300 R 300 ACX 300 DS 300 RALLY 350AC 500 R 500 DS 500 AC 500 DSX 525 ACX 525 DSX 525 AC 525 R

805 810 810 770 770 770 770 770 770 770 770 770 770 770 770 790 815 760 760 910 880

C. Machado, Lda Largo das Fontadínhas, 29. 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 vespa.pt

vespa Sprint 50 4T / Sport Primavera 50 4T GTS 125 Super GTS 125 IATE GTS 125 Super Sport GTS 125 Notte GTS 125 Touring GTS 125 SuperTech Primavera 125 ABS Primavera 125 50º Aniversário Primavera 125 IATE Primavera 125 Touring Primavera 125 Sport Sprint 125 Sprint 125 Notte Sprint Sport 125 946 125 Red GTS 300 HPE Super GTS 300 Super Sport GTS 300 HPE IATE GTS 300 HPE Touring GTS 300 HPE Notte 6 Giorni 300 HPE GTS 300 HPE Supertech

120/70-12 120/70-12 120/70-12 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/90-15 140/90-15 140/90-15 140/90-15 140/80-15 120/70-17 120/80-17 130/70-17 130/70-17 120/80-18 130/70-17

A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

125 292 292 292 292 292 321 471 471 471 471 494 494 494 494

11,6 24,7 25,8 28,5 25,8 28,5 40,7 46,9 46,9 47 47 47,6 47,6 47,6 47,6

110/70-14 110/70-17 110/70-17 110/70-17 110/80-17 3,00-21 110/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 110/80-19 110/80-19 110/80-19 120/70-17 120/70-17

130/70-13 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 5,10-18 150/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 160/60-17 160/60-17

D-240 2D-300 2D-300 2D-300 D-300 D-265 D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240

775 790 790 798 821 915 760 797 821 790 821 840 830 790 785

139 170 170 170 170 158 165 198 205 198 205 198 190 198 198

2.887 3.787 3.787 4.187 3.987 4487 4787 5.687 6.487 6.287 6.787 5.987 6.187 5.587 5.287

PREÇO

150/70-17 150/70-17 150/70-14 130/70-13

2D-298 2D-298 2D-265 D-240

D-240 D-240 D-265 D-220

820 820 761 775

219 219 213 139

7.187 7.487 5.787 2.787

Yamaha Motor Europe, N.V. - Sucursal em Portugal Rua Cidade de Córdova, 1 - Alfragide, 2610-038 Amadora Tlf: 214 722100 yamaha-motor.eu/pt

YAMAHA NEO’S elétrica AM elétr.

D’elight 125 A1 125 NMax 125 A1 125 NMax 155 A2 155 Tricity 125 A1 125 Tricity 300 A2 292 X-Max 125 A1 124 X-Max 125 Tech Max A1 124 X-Max 300 A2 292 X-Max 300 Tech Max A2 292 T-Max 560 A2 562 T-Max 560 Tech Max A2 562 YZF-R 125 A1 125 YZF R3 A2 321 YZF-R6 Race A 599 YZF-R6 GYTR A 599 YZF-R7 A 689 YZF-R1 A 998 YZF-R1 GYTR A 998 YZF-R1M A 998 Tracer 7 / 35kw A2 689 Tracer 7 GT / 35KW GT A2 689 Tracer 9 A 890 Tracer 9 GT A 890 Tracer 9 GT+ A 890 Niken GT A 847 MT-125 A1 125 MT-03 A2 321 MT-07A / 35KW A2 689 MT-09 2023 A 847 MT-09 SP 2023 A 847 MT-10 A 998 MT-10 SP A 998 XSR 125 A1 124 XSR 125 LEGACY A1 124 XSR 700 / 35KW A2 689 XSR 700 LEGACY / 35KW A2 689 XSR 900 / 35KW A 847 Ténéré 700 / 35KW A2 689 Ténéré 700 Extreme Ed. A2 689 Ténéré 700 Explore Ed. A2 689 Ténéré 700 World Raid A2 689 Ténéré 700 World Rally A2 689 PW 50 AM 49 TT-R 50E AM 49 TT R 110 E A1 110 TT-R 125 LWE A1 124 YZ 65 LW 65 YZ 85 LW 85 YZ 125 LC 124 YZ 125 LC 50 Anniversary 124 YZ 250 LC 249 YZ 250 LC 50 Anniversary 249 YZ 250 F 250 YZ 250 F 50 Edition 250 YZ 450 F 449 YZ 450 F 50 Edition 449 WR 250 F A2 250 WR 450 F A2 449

3,4 110/70-13 130/70-13 D-200 T 8,4 90/90-12 100/90-10 D T 12,2 110/70-13 130/70-13 D-230 D-230 15,1 110/70-13 130/70-13 D-230 D-230 11 90/80-14 110/90-12 2D-220 D-230 28 120/70-14 140/70-14 D-267 D-267 14,3 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 14,3 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 28 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 28 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 47 120/70-15 160/60-15 2D-267 D-282 47 120/70-15 160/60-15 2D-267 D-282 15 100/80-17 130/70-17 D-292 D-230 42 110/70-17 140/70-17 D-298 D-220 118 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 73,4 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 200 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 200 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 200 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 119 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 119 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 119 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 115 2x 120/70-15 190/55-17 2D-298 D-282 15 100/80-17 130/70-17 D-292 D-230 42 110/70-17 140/70-17 D-298 D-220 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 115 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 115 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 160 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 160 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 14,7 110/70-17 140/70-17 D-267 D-220 14,7 110/70-17 140/70-17 D-267 D-220 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 115 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 n.d.

2,50-10 2,50-10 T T 2,7 2,50-10 2,50-10 D T n.d.

2,50-14 3,00-12 D-95 T-110 n.d. 70/100-19 90/100-16 D-220 T n.d. 60/100-14 80/100-12 D-198 D-190 n.d. 70/100-17 90/100-14 D-220 D-190 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-270 D-245 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-270 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 90/90-21 130/90-18 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-250 D-245 Preços com ISV, IUC e todas as despesas incluídas

795 800 765 765 780 795 795 795 795 795 800 800 818 780 850 850 835 855 855 855 835 835 810 810 810 820 810 780 805 815 815 n.d. n.d.

815 815 815 815 830 875 910 910 910 910 485 555 670 805 755 864 973 973 976 976 970 970 965 965 965 960

90 101 127 131 152 239 175 175 179 179 213 213 138 169 190 190 188 199 199 202 196 203 213 213 213 267 138 168 182 193 193 210 210 140 140 186 186 195 204 205 205 205 205 39 54 72 90 61 71 94 94 103 103 106 106 111 111 118 129

3.165 3.537 3.887 4.537 4.838 9.747 5.837 6.537 6.941 7.746 14.175 16.510 6.037 7.296 14.536 18.536 10.315 21.560 25.031 28.760 10.065 11.110 13.015 15.660 17.665 19.281 5.907 6.896 8.565 11.515 13.515 17.115 20.115 5.417 5.972 9.310 10.010 12.360 11.549 12.749 12.594 14.049 15.049 2.170 2.070 3.615 4.570 5.085 5.520 8.145 8.595 8.765 9.015 9.970 10.170 10.415 10.615 9.320 9.970

Terra Bastos Lda Rua da Espinheira, nº 63, 3720-537 São Martinho da Gândara Tlf: 256 600540 zontes.pt

Zontes 125G 125H 125J 125V 125Z 125U 125G1 125G1X 250S 310R 310R1 Monobraço 310R2 310X 310X2 310T 310T2 310T2X 310T1 Monobraço 310V

Peso declarado

652 47,5 110/80-19 652 47,5 110/80-19 350 34 120/70-15 125 11,6 110/70-14

Altura ASSENTO

A2 A2 A2 A1

TRAVÃO TRASEIRO

650 DS 650 DSX SR 4 MAX SR 1

TRAVÃO DIANTEIRO

15.500 14.300 16.100 11.000 9.400 11.300 13.350 13.350 14.850 14.400 14.850 15.400 16.400 13.600 18.750 21.250 17.450 18.250 18.950 21.500 22.600 23.100 24.100 22.600 23.500 23.500

RODA TRASEIRA

198 196 201 203 198 213 224 224 228 237 245 205 207 196 196 196 197 197 244 248 248 242 248 291 291 294

RODA DIANTEIRA

PREÇO

810 850 850 790 760 790 785 785 690 690 705 840 870 807 807 807 810 810 835 835 835 835 835 773 773 773

POTÊNCIA

Peso declarado

D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-282 D-282 D-282 D-282 D-282 D-300 D-300 D-300

CILINDRADA

Altura ASSENTO

2D-320 2D-320 2D-320 D-310 D-310 D-310 2D-310 2D-310 D-310 2D-310 2D-310 2D-320 2D-320 2D-305 2D-305 2D-305 2D-310 2D-310 2D-305 2D-305 2D-305 2D-305 2D-305 2D-320 2D-320 2D-320

CoM CARTA

TRAVÃO TRASEIRO

150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/70-17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/80 R16 150/80 R16 150/80 R16 150/70R17 150/70R17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 240/50 R16 240/50 R16 240/50 R16

MODELO

TRAVÃO DIANTEIRO

100/90-19 90/90 R21 90/90 R21 100/90-19 100/90 R18 100/90 R18 100/90-18 100/90-18 100/90-19 130/90-16 130/90-16 90/90-21 90/90-21 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-19 150/80 R17 150/80 R17 150/80 R17

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, 277, 3720-917 Oveira de Azeméis • Telf: 256 600205 umiberica.com

UM CHILL 50 CHILL 125 XTREET 125 RENEGADE CLASSIC 125 RENEGADE CLASSIC 125 DELUXE RENEGADE VEGAS 125 REN. VEGAS 125 “GRAND TOURER” RENEGADE VEGAS 125 “TOURER” RENEGADE VEGAS 125 “URBAN” RENEGADE FREEDOM 125 REN. COMMANDO 125 REN. COMM. 125 “GRAND TOURER” REN. COMM. 125 “TOURER” REN. COMMANDO 125 “URBAN” RENEGADE SPORT 125 SCRAMBLER X CAFÉ 125 DSR ADVENTURE TT DSR ADVENTURE TT “GRAND TOURER” DSR ADVENTURE TT “URBAN” DSR EX DSR SM

RODA TRASEIRA

888 95 888 95 888 95 900 65 900 65 900 55 1200 80 1200 80 1200 77 1200 77 1200 77 1200 90 1200 90 1200 97 1200 97 1200 97 1200 105 1200 105 1.215 141 1.215 141 1.215 141 1.215 141 1.215 141 2.458 167 2.458 167 2.458 167

RODA DIANTEIRA

A A A A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

POTÊNCIA

CILINDRADA

Tiger 900 GT Pro Tiger 900 Rally Tiger 900 Rally Pro Street Scrambler Street Twin Bonneville T100 Bonneville T120 Bonneville T120 Black Bonneville Bobber Bonneville Bobber Black Speedmaster Scrambler 1200 XC Scrambler 1200 XE Speed Twin Speed Triple 1200 RS Speed Triple 1200 RR Thruxton RS Thruxton RS TON UP EDITION Tiger 1200 GT Tiger 1200 GT PRO Tiger 1200 RALLY PRO Tiger 1200 GT EXPLORER Tiger 1200 RALLY EXPLORER Rocket 3 R Rocket 3 R 221 EDITION Rocket 3 GT

CoM CARTA

MODELO

preços de motos novas

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

125 11 90/90-17 125 11 90/90-17 125 11 3.00-17 125 11 90/90-17 125 11 90/90-17 125 14,5 110/70R17 125 14,5 110/70R17 125 14,5 110/70R17 250 25 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17 312 35 110/70R17

130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 150/55R17 130/70R17 130/70R17 150/55R17 160/60R17 160/60R17 160/60R17 160/60R17 160/60R17 160/60R17 160/60R17 160/60R17 160/60R17 180/55R17

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795 795 795 795 795 780 795 795 790 795 795 795 830 830 830 830 830 830 720

113 113 125 113 113 150 160 160 145 159 159 159 158 158 158 158 158 158 157

2.093 2.113 2.078 2.178 2.198 3.008 2.983 3.256 3.103 4.063 4.538 4.323 4.118 4.378 4.188 4.488 4.733 4.683 4.573

Lusomotos, Veículos e Acessórios, S.A. Rua do Barreiro, nº31 - 3780-621 Aguim - Anadia •Telf: 231 510860/1 lusomotos.com

arena RENA S

A1

eléctrica n.d.

120/70

120/70

-

-

CUx CPx (1Bateria) CPx (2 Bateria) TC (1 Bateria) TC MAX (Jante Aluminio) TC MAX (Jante Raiada) VS 2 VS 1 (1Bateria) VS 1 (2Bateria)

AM AM AM -

eléctrica n.d. eléctrica n.d. eléctrica n.d. eléctrica n.d. eléctrica n.d. eléctrica n.d. eléctrica n.d. eléctrica n.d. eléctrica n.d.

90/90-12 100/80-16 100/80-16 90/80-17 90/80-17 90/80-17 100/80-16 100/80-16 100/80-16

90/90-12 100/80-14 100/80-14 110/70-17 120/70-17 120/70-17 100/80-14 100/80-14 100/80-14

-

-

C1S C1S PRO G5 G5S Y1S Y1S PRO E8S M6 U3

AM A1 AM A1 AM A1 AM AM -

elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico

n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d

90/90-12 90/90-12 90/90-12 90/90-12 90/90-14 90/90-14 90/80-12 3.00-10 2.50-10

100/80-12 100/80-12 100/80-12 100/80-12 100/90-14 100/90-14 90/80-12 3.00-10 2.50-10

D D D D D D D D T

D D D D D D D D T

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

3.990

FX EU INTEGRATED ZF7.2

-

elétrico n.d

15.410

MOTEO Portugal,SA Telf: 234300 760 vrmotosoco.pt

FXE EU INTEGRATED ZF7.2

-

elétrico n.d

15.690

FXE EU INT. ZF7.2 11KW

-

elétrico n.d

15.690

S EU ZF14.4 11KW

-

elétrico n.d

19.020

DS EU ZF14.4 11KW

-

elétrico n.d

19.020

DSR EU ZF14.4

-

elétrico n.d

20.630

DSR/X ADV. EU ZF17.3

-

elétrico n.d

27.435

SR STREET EU ZF15.6+

-

elétrico n.d

21.640

SR/F STREET EU ZF17.3

-

elétrico n.d

26.430

SR/F STREET EU ZF17.3

-

elétrico n.d

26.430

SR/S STREET EU ZF17.3

-

elétrico n.d

27.295

SR/S STREET EU ZF17.3

-

elétrico n.d

27.295

110

720 760 760 776 770 770 760 760 760

-

CILINDRADA

D’Maker Lda. | Zero Motorcycles Portugal Av. Associação Comercial e Industrial de Gondomar, 300 - 4510-688 Fânzeres Tel.: 224 672 010 dmaker@dmaker.pt

-

2.699 4.799 5.899 2.999 5.199 5.399 3.599 4.899 6.199

Lusomotos, Veículos e Acessórios, S.A. Rua do Barreiro, nº31 - 3780-621 Aguim - Anadia •Telf: 231 510860/1 lusomotos.com

YADEA

CoM CARTA

Zero

-

SUPER SOCO

MODELO

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

CILINDRADA

CoM CARTA

MODELO

preços de motos n0vas

83 87 75 81 82 85 76 61 35

3.090 5.250 2.990 4.890 3.650 3.750 1.690 1.490 1.090

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco Cabral - Apartado 3072 - 3801-101 Aveiro Telf: • 234 300 760 suzukimoto.pt

ENERGICA EGO+

-

elétrico n.d

32.910

EGO+ RS

-

elétrico n.d

34.284

EVA RIBELLE

-

elétrico n.d

31.038

EVA RIBELLE RS

-

elétrico n.d

32.411

ESSESSE9+

-

elétrico n.d

28.541

ESSESSE9+ RS

-

elétrico n.d

29.914

EXPERIA BASE VERSION

-

elétrico n.d

30.051

12 revistas

pelo preço d e 10 por apenas

19,t50 Boletim de Assinatura (Por favor, preencha de forma legível e com letra maiúscula) Sim, desejo subescrever a revista Motos por:

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úLTIMA CURVA BMW ULTIMATE EXPERIENCE 2024

A BMW voltou a fazer do Autódromo do Estoril o epicentro da festa alemã, colocando à disposição dos clientes e fãs das motos germânicas, toda a gama de motos para test ride. Uma festa que continua a crescer de ano para ano, única entres as marcas no nosso país e que para o ano comemora 20 anos desde a sua primeira edição!

POR: Domingos Janeiro FOTOS: Bruno Ribeiro Por mais que uma vez ouvimos enquanto circulávamos pelas boxes do Estoril nesta edição de 2024 do BMW Ultimate Experience “este é O evento do ano e pelo qual esperamos ansiosos ano, após ano”... palavras de ilustres conhecidos e desconhecidos, mas que demonstra bem a importância do evento. Com uma enorme estrutura que envolve desde o staff da BMW

Motorrad Portugal, passando pelos concessionários e outras empresas prestadoras de serviços, é uma enorme “máquina” já muito experiente e perfeitamente oleada que consegue tornar este evento gigantesco (que recebe largas centenas de participantes ao longo dos três dias, este ano, decorreu entre sexta-feira, dia 17 de maio até domingo à tarde, 19 de maio) num dia muito bem passado (e organizado...) aos fãs da marca europeia. Naturalmente que o factor “negócio” está presente e daí também a colaboração imprescindível dos concessionários, que providenciam as motos para test drive, mas que depois acabam por recolher frutos desse investimento, mais que não seja, por uma questão de reconhecimento e reputação, além de que, é uma oportunidade perfeita para envolver os clientes neste exclusivo evento, mas que está ao alcance de todos,

que para isso basta estarem atentos ao site da marca, redes sociais e concessionários, para fazerem a sua inscrição, livre de qualquer custo e de acordo com as suas preferências de horário! Uma vez inscritos têm acesso a testar os modelos de vocação mais desportiva no circuito do Estoril, a gama mais urbana/utilitária/touring pode ser testada num percurso ao redor do circuito lisboeta, com visita à serra de Sintra, na parte do off road, a experiente equipa dos MotoXplorers dá-nos as noções básicas de como conduzir fora de estrada, acompanhando-nos por umas voltas ao pequeno mas técnico percurso off road e além disso ainda podemos desfrutar de outras experiências como o “How slow can you go?”, “Parkour Motorrad”, “Corrida dos Campeões”, “Ramp Up” e “Wheelie Experience”.

A reportagem completa pode ser lida aqui:

Proprietário Editorial Grupo V Portugal, Lda Capital Social e gerência Nuno Gomes Sede de Editor e Redação Editorial Grupo V Portugal, Lda Rua Leopoldo de Almeida, nº 9 A – Escritório 13 1750-137 Lisboa Tel.: 218 310 920 NIF: 503976474 Editor Geral Nuno Gomes Contabilidade contabilidade@grupov.com

motos 2000

N.º 99 ii Junho 2024

Diretor Domingos Janeiro d.janeiro@grupov.com Colaboradores Pedro Vitorino, MotoX (Paulo Ribeiro, Alberto Pires e Fernando Pedrinho Martins), Bruno Costa Silva, Rui Reis, Augusto Trindade, Ricardo Carvalho, Pedro Pereira, José António Garcia, José Armando Gómez, Bruno Rebelo Departamento Gráfico Luís Sanchez Fotografia Paulo Calisto, Paloma Soria Diretor de Publicidade Nuno Gomes n.gomes@grupov.com Tel: 218 310 920 Tlm: 918 493 819 Gestão de Assinaturas e Distribuição Ana Lobo assinaturas@grupov.com a.lobo@grupov.com Tel. 218 310 920 / Tlm. 912 563 701 Impressão LIDERGRAF | SUSTAINABLE PRINTING

visto na INTERNET

VESPA ‘79 WORLD RECORD

D BILLY BOLT UNDEFEATEeão de

O jornalista italiano Valerio Boni voltou a inscrever o seu nome no Livro dos Recordes do Guinness depois de completar 1233 kms em 24 horas aos comandos de uma Vespa 50 de 1979. https://youtu.be/ENIAHqjXrmE

O piloto britânico sagrou-se Camp ete, a SuperEnduro 2024. A marca para a qual comp ilação comp a com ário ment docu um fez , Husqvarna dos melhores momentos da temporada. https://youtu.be/ GzLVD4wnSrE

BMW M 1000 XR

A moto mais “brutal” do momento, nas mãos do piloto mais rápido da Ilha de Man, Peter Hickman. Foi assim que a BMW apresentou o seu mais recente brinquedo. https://youtu.be/vCInPn7F5f0

82 motos

Distribuição VASP Distribuidora de Publicações Média Logistics Park Quinta do Grajal – Venda Seca 2739–511 Agualva Cacém Tiragem: 25.000 ex.

Periodicidade Mensal Preço (IVA inc.): 1.95€ Cont.

ERC N.º 126811 Depósito Legal N.º 404944/16 NOTA As opiniões, notas e comentários são da exclusiva responsabilidade dos autores ou das entidades que forneceram os dados.

A reprodução de artigos, fotografias e ilustrações, é proibida salvo com autorização expressa por escrito. © Editorial Grupo V. ESTATUTO EDITORIAL A revista Motos tem uma periodicidade mensal tendo como temática principal o motociclismo e os novos modelos no mercado, cujos conteúdos incidem sobre toda a sua área envolvente sem descurar os equipamentos e acessórios. Assim, o editor assume o compromisso de respeitar os compromissos deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não prosseguir apenas tendo em vista os fins comerciais nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação.

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CAMPEÃO DO MUNDO MOTOGP 2013 / 2014 / 2016 / 2017 / 2018 / 2019

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Todos os capacetes Shoei, comprados nos centros autorizados, beneficiam de 5 anos de garantia, a contar da data da fatura.

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* Nascido da competição

SISTEMA EXCECIONAL DE VENTILAÇÃO