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Jornal de Moema
Gazeta de Santo Amaro Ano 22 - Edição 1043
Gazeta do Brooklin & Campo Belo
São Paulo, 16 a 22 de Abril de 2016
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Aeroporto de SP completa 80 anos Foto: UHFolhapress
E
m abril de 1936, em uma área descampada e alta, surgia o local para a instalação do que já foi o maior aeroporto comercial do Brasil. Congonhas completa neste mês seus 80 anos de vida. Se por dentro um ar “retrô” domina o saguão principal com sua arquitetura curvilínea e piso quadriculado, seu estilo já foi
contemporâneo e o local já serviu como point dos mais jovens, local de festas de formatura e de grandes eventos da cidade. Sua história começa com o Campo de Marte, que já não conseguia abrigar os voos comerciais que cresciam naquela época. Lá havia muitas enchentes e o novo aeroporto então, deveria ser em um
local bastante alto. Lucas Antônio Monteiro de Barros (1823-1851), o Visconde de Congonhas do Campo, foi o primeiro governante da Província de São Paulo e seu nome batizou o nosso aeroporto. No momento da inauguração, a pista estava situada em uma colina alta e descampada, com 300 m de extensão e feita de
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terra batida. No projeto inicial, previa-se quatro pistas, com 1.200 m de extensão cada. Atualmente, o aeroporto tem duas pistas, uma com 1.940 m de extensão e outra com 1.435 m, suficiente para jatos comerciais de até médio porte. No bairro do Campo Belo, ainda não loteado, só haviam chácaras por onde voavam os aviões. Há 60 anos, o aeroporto vivia o seu auge. De Congonhas saiam voos em modernos aviões turboélice para a Europa e Estados Unidos. Assim, foi construída uma nova ala, bastante ampla para a época. Nessa mesma década, o café do aeroporto, que funcionava 24 horas, reunia os jovens após os bailes e também os fãs do automobilismo que iam correr em Interlagos. Nos anos 1970, os novos aviões, muito maiores, demandavam pistas e estruturas mais modernas. Assim, decidiu-se pela construção de Guarulhos, que ficou pronto na virada dos anos 1980 e todos os voos internacionais foram desviados para lá. Ainda assim, Congonhas continua muito movimentado, símbolo da cidade e do desenvolvimento da zona sul.
Marlene Campos Machado anuncia pré-candidatura a prefeitura de São Paulo Foto: Alexandre Maretti
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Metrô de SP anuncia novo consórcio para obras do monotrilho Foto: Divulgação
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Metrô de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 8, a contratação de um novo consórcio para retomar parte das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi), paralisadas oficialmente em janeiro deste ano após o rompimento do contrato com as empreiteiras que executavam o trecho de três estações. Segundo a estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), as obras para a construção das estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan devem ser retomadas ainda neste semestre e custarão R$ 74,2 milhões. A previsão é que sejam entregues à população em 17 me-
ses após a assinatura do contrato. As três estações, segundo o Metrô, devem receber cerca de 80 mil passageiros por dia, com a operação da linha entre as estações Jardim Aeroporto/Congonhas e Morumbi, na Linha 9-Esmeralda da CPTM. O consórcio contratado é formado pelas empresas Tiisa e DP Barros, que já constrói outras quatro estações da linha. As obras do trecho contratado foram paralisadas no início deste ano quando o Metrô anunciou o rompimento do contrato com o consórcio formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida, alegando abandono das obras. O Metrô afirmou que resolveu priorizar as obras iniciadas por causa da queda de arrecadação na crise econômica. A previsão é de que toda a linha seja concluída em julho de 2019.
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