Edição 987 - 07 a 13 de Março de 2015

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07 a 13 de Março de 2015

Parada de ônibus Afonso Braz segue Cresce número de sem cobertura após três meses Cracolândias na zona sul A Crédito: Daia Oliver R7

Concentração de moradores de rua no final da Av. Atlântica com Av. Senador Teotônio Vilela

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zona sul de São Paulo registra um aumento expressivo no número de barracos e moradias precárias sobre as calçadas e debaixo de viadutos, onde vivem famílias sem moradia e usuários de droga, geralmente crack, que não tem para onde ir. Na região, a redação do Grupo Sul News identificou grupos que vivem à sombra dos viadutos Jabaquara e Santo Amaro, nos arredores da Av. Roberto Marinho e na Rua Dr. Estácio Coimbra, no Brooklin, e também na Av. Atlântica em Interlagos, Praça Santa Cruz em Santo Amaro, em terrenos e praças do Campo Limpo e Capão Redondo. A Prefeitura

informa que “monitora” os grupos por meio do CAPS, programa de atenção aos viciados em drogas e conta com a ajuda da Guarda Civil Metropolitana. “Fico aqui durante a tarde só, de noite vou para outro lugar porque tenho medo de alguém mexer comigo”, diz Ivone, moradora de rua que junto de sua irmã Rosângela dizem não descartar lixo, nem fazer fogueiras na Praça Santa Cruz. “Se me dessem uma vassoura eu mesma limpava essa praça”, completa. Com a distribuição das “cracolândias” pela cidade, a gestão Fernando Haddad afirma que irá expandir o atendimento a viciados

por meio do projeto De Braços Abertos, que já introduzido na região da Luz no centro da cidade. Outros seis bairros devem passar a receber a medida da prefeitura que fornece emprego e moradia aos viciados, entre eles a região da Vila Mariana, Santo Amaro e M’Boi Mirim, na zona sul. A ação, que custará cerca de R$ 6 milhões e deve começar dentro de dois meses, trará trailers nos chamados “fluxos” onde estão concentrados os viciados com o objetivo de, em um primeiro momento, ganhar a confiança dos usuários para transmitir os benefícios da medida e em seguida realizar a assistência.

Monotrilho só ficará pronto em 2017 Pág.

parada Afonso Braz, localizada na Av. Santo Amaro em frente a Faculdade FMU, conta com duas plataformas no sentido bairro mas uma delas aguarda uma reforma da cobertura desde o ano passado. Em dezembro do ano passado o Grupo Sul News, por sugestão de leitores e moradores da Vila Nova Conceição, esteve no local e constatou o abandono do ponto, que é um dos principais do bairro. Naquela ocasião a SPObras informou que o reparo e instalação de uma nova cobertura na Plataforma 2 da Parada Afonso Braz seria realizado até fevereiro de 2015 mas após três meses a parada segue sem cobertura. O ponto atende a necessidade de muitos funcionários e estudantes que se deslocam até a região por meio do transporte público, além dos comerciantes que se fixam na parada nos horários de maior movimento. Justamente no período do ano com maior índice de chuvas na cidade de São Paulo, entre dezembro e março, os passageiros não têm onde se proteger da água e durante a noite a falta de iluminação torna a parada insegura. Após ter se expirado o prazo informado pela SPObras para a instalação de um novo abrigo, o Grupo Sul News entrou novamente em contato com o órgão. Segundo a SPObras, o não cumprimento do prazo se deve a dificuldade em viabilizar um “Contrato Guarda Chuva”, para pequenas obras e reparos que não justificam abrir uma licitação. “Não existe um modelo de concreto para ser reposto no lugar deste que foi danificado e não há como fazer um remendo”, diz a SPObras sobre

Foto: GB

a dificuldade encontrada para conseguir uma empresa que faça o serviço nos moldes desejados. A concessão para a substituição e manutenção dos abrigos na cidade de São Paulo está aos cuidados da empresa Ótima. Segundo o setor de serviços concedidos, que faz parte da Diretoria de Projetos e Obras, o complicador neste caso específico é a decisão de não substituir os abrigos antigos de concreto (modelo SP450) pelos que foram instalados no resto da cidade. A decisão da Prefeitura é manter o mesmo padrão de quando os abrigos foram feitos nos

anos 90 para não descaracterizar a parada Afonso Braz, umas das primeiras desde que os corredores foram implantados na cidade. A SPObras informa que também está sendo estudada a possibilidade de transferir um abrigo no modelo de concreto que esteja em outro lugar para instalar na Plataforma 2 da parada Afonso Braz. A SPObras diz que não há descaso por parte dos responsáveis com relação a este abrigo. A área técnica responsável solicitou mais 20 dias de prazo para apresentar uma solução final para o caso.

Joerg Bruder ganha centro de treinamento para atletas

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Fevereiro foi o mês mais chuvoso desde 1995 Pág.

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Foto: Instituto Península

Câmara aprova multa para quem desperdiçar água Pág.

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