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o da Volume 1 de 2

Cor Simona Manara Tradução

Jorge Vaz de Carvalho

Título original Il Nome Della Rosa Autores Umberto Eco e Milo Manara © Milo Manara, 2023 © La nave di Teseo Editore, Milão, 2023 Todos os direitos reservados

Tradução Jorge Vaz de Carvalho Revisão Elisabete Lucas

Fotocomposição Gradiva Impressão e acabamento Multitipo — Artes Gráficas, L.da Reservados os direitos para Portugal por Gradiva Publicações, S. A. Rua Almeida e Sousa, 21 – r/c esq. — 1399 041 Lisboa Telef. 21 393 37 60 geral@gradiva.mail.pt

1. a edição maio de 2023 Depósito legal 514 752/2023 ISBN 978‑989‑785‑213‑8

Editor Guilherme Valente

Dada a imperatividade de utilização do chamado «novo acordo ortográfico» para os livros serem disponibilizados nos estabelecimentos de ensino, a Gradiva segue esta norma ortográfica nas obras que o público escolar e académico lerá com proveito acrescido.

Procurei a paz por todo o lado, não a encontrei em partealguma,anãosernumcantocomumlivro.

QuandomeapetecerelaxarleioumensaiodeEngels, porém,semedesejoempenharleioCortoMaltese.

UmberTo eco

A pique sobre uma curva do Danúbio, perto de Melk, ergue‑se o belíssimo Stift, um mosteiro várias vezes restaurado ao longo dos séculos.

Desloquei me lá no final de agosto de 1968, para procurar algum vestígio de um antigo manuscrito, naturalmente. Era mencionado num livro devido à pena de um tal abade Vallet

O livro intitulava‑se

Le manuscript de Dom Adson de Melk, traduit en français d’aprés l’édition de Dom J. Mabillon, e foi‑me parar às mãos em Praga, a 16 de agosto de 1968

Seis dias depois, as tropas soviéticas invadiam a desventurada cidade. Afortunadamente, consegui alcançar a fronteira austríaca em Linz dali dirigi‑me a Viena, onde me reuni com a pessoa esperada, e subimos juntos o curso do Danúbio. Antes de chegar a Salzburgo, uma trágica noite, num pequeno hotel nas margens do Mondsee... a pessoa com quem viajava desapareceu, levando consigo o livro do abade Vallet. Assim, fiquei com uma série de cadernos manuscritos pelo meu punho e um grande vazio no coração.

Alguns meses depois, em Paris, na biblioteca Sainte Geneviève, encontrei os Vetera Anacleta a que se referia Vallet. Inútil dizer que não continham qualquer manuscrito de Adso, ou Adson, de Melk.

Esperando uma pessoa querida, fiz quase de jato uma tradução nalguns cadernos da Papeterie Joseph Cilbert, nos quais é muito agradável escrever se a caneta for macia.

Provavelmente estaria ainda aqui a perguntar me de onde viria a história de Adso de Melk, e eis que, em 1970, em Buenos Aires, nas bancas de um pequeno alfarrabista, na Corrientes, me veio parar às mãos um livrinho de Milo Temesvar

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