Gazeta da Zona Leste - 1870

GAZETA DA ZONA LESTE nº 1.870

SÃO PAULO, 19 DE NOVEMBRO DE 2023

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Vai viajar? se proteja Com o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado amanhã, dia 20, mais motoristas devem viajar para as praias do litoral e cidades do interior do Estado. Pensando em um trajeto seguro para todos os condutores, o Detran lista dez dicas importantes para que todos curtam de uma maneira tranquila. > VEJA + PÁGINA 3 Divulgação

Programação vai destacar a cultura

ESTAÇÃO BRÁS

Como gastar com responsabilidade?

A Estação Brás da CPTM receberá, nos próximos dias 22 e 23, uma “Clínica Financeira” gratuita da Sicoob UniMais. A ação, busca tirar dúvidas e levar informações sobre investimentos e no âmbito da organização financeira. > VEJA + PÁGINA 3

A Secretaria Estadual da Cultura organizou eventos para celebrar o Dia da Consciência Negra. Os museus, as Fábricas de Cultura, teatros, bibliotecas e oficinas culturais oferecem um roteiro variado. Os encontros são gratuitos e contarão com a presença de diversos artistas. > VEJA + PÁGINA 5

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Página 2 19 de novembro de 2023

19 de novembro de 2023

GAZETA DA ZONA LESTE

editorial

direito

opinião

Cultura

A função social da Ordem dos Advogados do Brasil

A reforma tributária e os municípios

O

s coletivos culturais existentes na Zona Leste promovem estudantes, artistas, atores, músicos e pessoas envolvidas com criatividade. Com dificuldade, esses agentes de diversos espaços das artes conseguem produzir espetáculos teatrais, exposições, oficinas e aulas em vários campos do conhecimento. Voltados a pessoas de todas as idades, alguns locais começam a se fortalecer. No entanto, a presença desses lugares em áreas da periferia só é possível por conta da paciência e resiliência de todos os envolvidos no processo.

O desenvolvimento cultural se dá por quem promove e pelo público. Assim, a responsabilidade pode ser dividida com a Prefeitura, com os produtores das artes e ainda com os espectadores ou alunos.

As secretarias municipais podem apontar caminhos que facilitem o uso de locais públicos, além de incentivar os grupos com aporte financeiro, entre outras ações. Oficineiros e professores podem envolver toda a comunidade nas propostas de ideias para peças, shows e cursos, sem contar o trabalho de pintura, limpeza e zeladoria. Ao mesmo tempo, pode-se organizar pesquisas e análises sobre os interesses de aprendizados de quem está no entorno dos projetos.

A preservação e o surgimento de novos coletivos vão ocorrer se todos abraçarem as produções.

Primeiro, divulgando as grades e programações nos próprios condomínios onde moram, com amigos, na escola, trabalho ou universidade. Depois, replicando os movimentos culturais nas redes sociais, buscando atingir um número cada vez maior de pessoas. Quem já teve curiosidade de acompanhar ou participar das produções apresentadas nos bairros sabe das dificuldades na área. Para os que não conhecem, vale a pena conferir como se consegue realizar tanto com pouco dinheiro.

Atualmente, a cidade possui 34 coletivos culturais reconhecidos pela Prefeitura. Contudo, quando se olha para um contexto mais amplo, São Paulo contabiliza mais de 12 milhões de habitantes. Ou seja, por um lado, há muitos projetos ainda invisíveis no âmbito da Secretaria da Cultura e, por outro, nos deparamos com uma monstruosa defasagem em termos comparativos. Essa discrepância revela como os bairros mais afastados do centro estão abandonados em matéria de espaços lúdicos e criativos.

Do mesmo modo, a periferia praticamente não é beneficiada com espetáculos de música e apresentações teatrais com artistas de renome. Geralmente são apresentações alternativas, que também devem ser valorizadas. Porém, se grandes empresas, que patrocinam essas atrações, ou mesmo os governos dessem mais atenção a bairros distantes, haveria mais inclusão.

Como isso ainda foge da realidade, não podemos negar que a Virada Cultural é um avanço em relação ao que o município oferece. No entanto, geralmente a distribuição das atrações é questionada porque os eventos diferenciados acabam sendo direcionados para parques como Villa Lobos e Ibirapuera. É hora de mudar.

POR THIAGO MASSICANO

A

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), desempenha um papel de extrema importância na sociedade brasileira, atuando como uma instituição essencial para o funcionamento do sistema jurídico.

Neste artigo, exploraremos a função social da OAB, destacando sua missão, valores e sua significativa contribuição para a comunidade e a sociedade como um todo. A Ordem dos Advogados do Brasil foi fundada em 1930, com o objetivo de defender os direitos dos advogados e promover a ética e a excelência na prática jurídica.

Sua missão é representar, regular e defender a advocacia, zelando pela justiça, pelos direitos humanos e pela cidadania. A OAB é pautada por uma série de valores que guiam sua atuação e orientam seus membros. Entre esses valores destacam-se a ética, a independência, a igualdade, a defesa dos direitos humanos, a justiça social e a busca pela democracia.

Esses valores fundamentais são importantes para a manutenção do Estado de Direito e para a garantia de uma sociedade mais justa e equitativa.

Através de suas comissões e programas, a OAB busca garantir que todos tenham acesso igualitário aos serviços jurídicos, independentemente de sua condição social ou econômica.

A OAB desempenha uma função so-

cial relevante perante a comunidade e a sociedade. Entre as principais contribuições da OAB estão: Defesa dos direitos e prerrogativas dos advogados; Fiscalização e disciplina da advocacia; Promoção do acesso à justiça; Participação na construção de políticas públicas; e Promoção da educação jurídica e da cultura legal.

Além disso, a OAB também busca fomentar a cultura legal na sociedade, proporcionando informações e conscientização sobre os direitos e deveres dos cidadãos.

A OAB exerce uma função social essencial na sociedade brasileira, representando, regulando e defendendo a advocacia, além de promover a justiça, os direitos humanos e a cidadania.

Através de sua missão e valores, a OAB contribui para a construção de uma sociedade mais justa, ética e inclusiva, fortalecendo o Estado de Direito e garantindo o pleno exercício dos direitos individuais.

Sua atuação é fundamental para a promoção do acesso à justiça, a defesa dos direitos dos advogados e a construção de um sistema jurídico mais transparente e eficiente.

Thiago Massicano, especialista em Direito Empresarial e do Consumidor, sócio-presidente da Massicano Advogados e presidente eleito da OAB Subseção Tatuapé.

Acompanhe outras informações sobre o Direito Empresarial e do Consumidor no site www.massicano.adv.br, que é atualizado semanalmente.

ambiente

A

Terra está sufocada e nem todos se dão conta disso. É que os ouvidos para a ciência estão surdos e os olhos humanos não conseguem enxergar a tragédia que a insensatez causou ao planeta.

Poucos são os que se motivam a alertar a consciência dos que se dizem racionais, quanto ao pavoroso porvir que nos espera, se nada for feito e com a urgência requerida.

Recentemente, mais de 250 organizações firmaram um documento com vistas a promover a “grande transição” em favor da sustentabilidade e da prosperidade global. Valeram-se da advertência que a Covid-19 fez aos terráqueos: o planeta está gravemente enfermo, com a doença da poluição, mudanças climáticas, desmatamento, degradação ambiental, extinção de espécies, perda da biodiversidade e as demais comorbidades causadas pelo bicho-homem.

O paradoxal é que a humanidade é, há um tempo, a vilã – a algoz do ambiente –, mas também a vítima e, de qualquer forma, a única alternativa para a solução. Só que não há mais tempo. Há quem sustente que o ponto de inflexão já passou. Mas sempre resta uma esperança.

A declaração emitida é contundente, embora não tenha produzido o alarde que seria necessário: “Nós, a comunidade global de saúde planetária, emitimos o alarme de que a deterioração contínua dos sistemas naturais de nosso planeta é um perigo claro e presente para a saúde de todas as pessoas em todos os lugares”. Chamada “Declaração de São Paulo sobre Saúde Planetária”,

A

o longo da minha vida pública, não foram poucas as vezes em que ouvi prefeitos se queixarem da divisão da receita tributária do País. Os municípios, afinal, embora sejam a ponta de lança da execução das políticas públicas, recebem uma fatia pequena do bolo.

Eles têm razão nisso. Dados de 2021 mostram que dois terços desse montante são de competência federal. Os estados, por sua vez, respondem por 26,8% dele, e os municípios, por apenas 6,9%.

Concebida para ter impacto neutro não apenas sobre o total da carga fiscal, mas também sobre os respectivos percentuais que cabem a cada uma das três esferas da Federação, a reforma tributária ora em apreciação pelo Congresso infelizmente não deve alterar essa realidade.

Seus efeitos, contudo, tendem a ser expressivos quando se trata da distribuição de dinheiro entre os municípios. Assim, não surpreende que muitos agentes políticos locais manifestem receios quanto a eventuais perdas de arrecadação, sobretudo num contexto em que eles já encontram dificuldades para obter recursos suficientes para custear despesas obrigatórias e cumprir com suas atribuições constitucionais.

Não por acaso, esse foi um dos assuntos discutidos num encontro com 200 gestores públicos da região central do Estado de São Paulo do qual participei há algumas semanas.

A reforma, como se sabe, tem o objetivo de simplificar o sistema de impostos do País. Para isso, o texto da proposta de emenda constitucional define que os cinco tribu-

tos atuais sobre o consumo serão substituídos por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual.

Os impostos federais IPI, PIS e Cofins serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), ao passo que os atuais ICMS (estadual) e ISS (municipal) serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Haverá ainda um terceiro imposto, federal, chamado de Imposto Seletivo, que incidirá apenas sobre bens e serviços considerados prejudiciais à saúde da população ou ao meio ambiente.

Embora ainda restem muitas dúvidas sobre os desdobramentos que a reforma terá para os municípios, estudos têm mostrado que ela tem potencial para reduzir de forma substancial a desigualdade na partilha dos tributos.

Não se trata de uma questão menor. Considerados apenas os impostos municipais, isto é, o ISS e a cota-parte do ICMS, a diferença de receita per capita entre o município mais rico e o mais pobre alcança nada menos que duzentas vezes.

Um trabalho recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que é uma fundação pública federal vinculada ao Ministério do Planejamento e Orçamento, ajuda a jogar luz sobre o assunto. Ainda que o estudo tenha sido publicado após a aprovação da reforma pela Câmara dos Deputados e erigido a partir de premissas ligeiramente diferentes das definidas pelo Senado, ele é capaz de dar a dimensão dos impactos da reforma para os municípios brasileiros.

Dimas Ramalho é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

acontecendo

Terra sufocada POR JOSÉ RENATO NALINI

POR DIMAS RAMALHO

foi redigida em conjunto pela USP e pela Planetary Health Alliance, consórcio internacional sediado na Faculdade de Saúde Pública de Harvard, com o apoio do PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Tudo converge para um porvir tenebroso, se não se tomar providência séria, consistente e imediata.

A pandemia é um recado explícito: um pedido de socorro que ecoa, juntamente com tantos outros, em todo o globo. As mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, a destruição da qualidade do ar, da água e do solo corroem os sistemas de suporte de vida fundamentais e dos quais todos os habitantes dependem.

Não há nenhuma possibilidade de proteger a saúde humana, se não cuidarmos também – e primeiro – da saúde da Terra. Não é apenas reflorestar, apoiar a economia circular e a logística reversa. A mudança de curso é mais ambiciosa. Precisa ser um giro completo na forma como se vive na Terra: a grande transição.

Temos de exigir reformas estruturais que mudarão a maneira de produzir, consumir, construir e cuidar do ambiente natural. Não faltam leis. Elas até sobram. Falta é cumpri-las. Falta é um comportamento racional. Você está preparado para isso? Caso não esteja, é melhor modificar a forma de pensar e de agir, pois, nos próximos anos, é enorme a probabilidade de que algumas cidades do mundo fiquem em parte submersas. Outras ficarão cobertas pela areia ao se tornarem desertos.

PEDAL SAMPA A Prefeitura, em parceria com a Associação Brasileira de Ciclomobilidade (ABC), promove hoje, dia 19, o passeio ciclístico Pedal Sampa Consciência Negra. Quem não tiver bike também poderá participar. A partir das 7 horas serão disponibilizadas 200 bicicletas para empréstimo. Os interessados devem ter mais de 18 anos e apresentar documento com foto (RG ou CNH) dentro da validade, e comprovante de endereço. O documento ficará com a organização durante o empréstimo. Na Zona Leste, o evento ocorre no Centro Esportivo Tiquatira, na Avenida Governador Carvalho Pinto, 2; e no Parque do Carmo, na Avenida Afonso de Sampaio e Sousa, 951 – Itaquera. O Pedal Sampa teve início em agosto de 2023 e faz os empréstimos aos domingos e feriados, das 8 às 16 horas.

José Renato Nalini é um jurista, professor, escritor, magistrado e membro da Academia Brasileira da Educação

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No próximo dia 25, das 10 às 14 horas, o Tatuapé irá receber o “FliHans - Festival do livro nas bibliotecas Hans Christian Andersen e Cassiano Ricardo”. Durante todo o período os espaços realizarão encontros com escritores de HQs e ilustradores. Ao mesmo tempo, a programação começa com a apresentação “Família Violão”. Em seguida, às 10h30, ocorrerá a “Oficina de Gibis”, com a Darla JMC. Mais tarde, às 11h30, acontecerá a mediação de leitura, com Renata Rossi. Ao meio-dia o público poderá desfrutar do “Sarau Café com Poesia”. Por fim, o encontro de contação de histórias chega às 13 horas. Local: Praça José Moreno.

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GAZETA DA ZONA LESTE

Editor e Diretor Responsável: Jaime Braz Romano Diretora de Redação: Antonia Cristina Romano Revisão: Fabiana Nascimento Diretor-Comercial: Mauro Tadeu Silva Não nós responsabilizamos pelas ideias ou opiniões emitidas em matérias assinadas

Impressão:

GAZETA DA ZONA LESTE

SEGURANÇA

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DENGUE

Dicas para quem vai viajar no fim de ano ou nas férias de verão

Com cuidados essenciais é possível evitar criadouros

Na chuva, o condutor deve ligar os limpadores de para-brisa e reduzir a velocidade

Este ano, já são 2.015 casos, atingindo 85% dos casos diagnosticados no ano passado

DA REDAÇÃO

C

om a chegada das férias de verão e feriados de fim de ano, aumenta o número de motoristas circulando com seus veículos pelas praias do litoral e cidades do interior do Estado.

Pensando em um trajeto seguro para todos os condutores, sempre tendo em vista o objetivo de coordenar a convivência pacífica no trânsito, o Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran) lista dez dicas e orientações importantes para que todos curtam suas viagens do feriado de uma maneira tranquila e sem esquecer da segurança viária.

O motorista deve fazer a revisão do veículo antes de pegar a estrada.

Além disso, não deve esquecer os documentos. Tanto os documentos do veículo, quanto os de todos os ocupantes, incluindo crianças e

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adolescentes. Isso inclui a CNH. Dirigir com documento vencido implica em multa de R$ 293,47.

Todos os ocupantes do veículo devem usar o cinto de segurança.

Se houver crianças menores de dez anos, é obrigatório o uso de equipamento de segurança (bebê conforto, cadeirinha…). Valor da multa sem cinto de segurança é de R$ 195,23.

E para quem está sem cadeirinha é de R$293,47.

Respeite os limites de velocidade. As multas são de R$ 195,23, quando o excesso é de 20% a 50% acima do limite permitido. Ao exceder a velocidade máxima permitida em mais de 50% a multa é de R$ 880,41. Outro aviso é o de manter uma distância segura do veículo à frente, a fim de evitar colisões. É importante levar água e alimentos durante a viagem, para caso aconteça alguma situação inespera-

da, como sinistros ou congestionamento. Em caso de chuva, o condutor deve ligar os limpadores de para-brisa, aumentar a distância do veículo à frente e diminuir a velocidade. É preciso dirigir sempre com os faróis acesos, mesmo durante o dia. Acionar os faróis aumenta a visibilidade aos pedestres e demais condutores.

Bebida e direção não combinam. O álcool reduz os reflexos e a capacidade de reação do motorista, podendo gerar sinistros. Motoristas flagrados embriagados ou que se recusam ao teste do bafômetro recebem multa de quase R$ 3 mil e respondem a processo de suspensão da CNH. Quem apresenta mais de 0,33 miligramas de álcool por litro expelido no sangue, também responde na Justiça por crime de trânsito.

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O motorista deve fazer a revisão dos principais itens de segurança do veículo antes de pegar a estrada

É preciso se certificar de que não haja recipientes, como baldes, garrafas ou pneus velhos acumulando água no quintal DA REDAÇÃO

A

dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ainda é um sério problema de saúde pública em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil.

Em 2023, a maioria dos casos - mais de 2,6 milhões - foi registrada no Cone Sul, sendo o Brasil responsável por 80% deles, de acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

"No ano passado, o Centro de Estudos e Pesquisas ‘Dr. João Amorim’ (Cejam) notificou cerca de 2.352 casos de dengue, que foram atendidos em unidades de saúde pública sob sua gestão. Este ano, até o momento, já são 2.015 casos, atingindo 85% dos casos diagnosticados no ano

passado", afirma Bruno Saito, gestor ambiental do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (Pavs), criado pela Secretaria Municipal de Saúde e incorporado ao Cejam em 2015.

Para evitar esse transtorno, algumas dicas são essenciais. O primeiro passo para prevenir a dengue é eliminar os criadouros do mosquito.

Para isso, é preciso se certificar de que não haja recipientes, como baldes, garrafas ou pneus velhos acumulando água no quintal.

Cobrir reservatórios de água, fossas e manter as piscinas tratadas. Deve-se manter as calhas e caleiras limpas e desentupidas. É necessário virar para baixo recipientes ou pequenos objetos que possam acumular água. Mesmo pe-

quenos objetos, como tampas de garrafas e pratos, podem acumular água e se tornarem criadouros. O ideal é virá-los ou eliminá-los, se não forem necessários. É preciso colocar areia fina nos pratos de vasos ou jarras para evitar a acumulação de água. Também é importante mudar a água dos recipientes de flores uma vez por semana. Cortar o mato também faz a diferença. Isso porque os mosquitos podem se esconder na vegetação alta. Assim, manter a grama do jardim curta pode ajudar a reduzir essas chances. “A caixa de água merece toda a atenção. Ela deve ser limpa periodicamente e sua tampa deve sempre estar bem ajustada”, finaliza Saito.

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BRÁS

CELEBRAÇÃO

Eventos culturais vão marcar o Dia da Consciência Negra em SP

Estação da CPTM vai receber ação de orientação financeira

O tema “Áfricas no Brasil” estará no roteiro das palestras do Museu Catavento

A intenção é gerar benefícios econômicos e sociais para quem procura estabilidade

DA REDAÇÃO

A

Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado preparou uma extensa programação para celebrar o Dia da Consciência Negra. Os museus, as Fábricas de Cultura, teatros, bibliotecas e oficinas culturais oferecem um roteiro variado. O Museu Afro Brasil Emanoel Araújo terá o 2º Ocupa MAB, Festival de Música e Gastronomia Africana e Afro-brasileira, repleto de apresentações musicais e de cultura popular com musicalidades. Desta vez, terá parceria com o Museu das Favelas, amanhã, dia 20, das 9 às 18 horas.

Dentre as atrações estão: Kemetic Yoga de Ana Sou, Roda de Jongo do Grupo Jongo Filhos da Semente, Capoeira do Mestre Limãozinho, Roda do Samba de Dandara e muito charme no Resenha Black Bom. A gastronomia surpreenderá com sabores provenientes de Ango-

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la, Brasil, Cabo Verde, Egito, Marrocos, República Democrática do Congo, Sudão e Uganda. A entrada e a programação são gratuitas, mediante doação de 1 kg de alimento não-perecível que será destinado a instituições parceiras do museu.

No Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, de 21 a 24, das 9 às 18 horas, acontecerá o Booggie Week, o festival de cultura preta que reunirá arte, moda, entretenimento, música, homenagens etc.

Para os admiradores da dança, uma das opções gratuitas é o “Especial Consciência”, na Fábrica de Cultura Sapopemba. O evento homenageará a cultura negra, através de danças, músicas, entre outros elementos. Destaque para as apresentações artísticas Escola de Curimba Tribo de Zambi, Grupo Afoxé Filhos do Cacique, Grupo de Capoeira Forças das Raízes e Instituto do Samba, no dia 25, a partir das 13 horas.

Ainda neste universo dançante,

a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) faz a estreia do 41ª documentário da série Figuras da Dança, com o vídeo do artista, bailarino, diretor, professor e coreógrafo Carlos Demitre, em formato on-line, amanhã, dia 20, às 11 horas, pelo canal da companhia, no YouTube.

Na tradicional série de concertos matinais da Sala São Paulo, realizada pela Fundação Osesp, a USP Filarmônica apresentará um repertório que traz compositores pretos e partos para lembrar da importância da Semana da Consciência Negra, a imensa maioria deles brasileiros, hoje, dia 19, às 10h50.

As palestras também estão presentes no roteiro, por exemplo, no Museu Catavento, Parque Dom Pedro II, será conversado o tema “Áfricas no Brasil”, dia 25, das 14 às 16 horas. A programação completa pode ser acessada pelo link: https://viradadaconsciencia.com. br/eventos/.

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A Fábrica de Cultura Sapopemba irá receber o Grupo Afoxé Filhos do Cacique, no dia 25

As faixas etárias com as maiores fatias da população com nome restrito são de 41 a 60 anos DA REDAÇÃO

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Estação do Brás da CPTM receberá, nos próximos dias 22 e 23, uma “Clínica Financeira” gratuita da Sicoob UniMais. A ação, busca tirar dúvidas e levar informações sobre investimentos e no âmbito da organização financeira. O atendimento acontece das 10 às 16 horas.

A “Clínica” têm o objetivo de promover a educação financeira à comunidade, levando às estações um espaço para tirar dúvidas sobre a organização do orçamento, investimentos, dicas para evitar endividamentos e outros assuntos relacionados à educação financeira.

A iniciativa está ligada ao “7º Princípio do Cooperativismo”, que é o interesse pela comunidade.

A intenção é a de gerar benefícios econômicos e sociais não apenas para os associados ao Sicoob, mas

para toda a sociedade.

“Trabalhar educação financeira é uma missão. Estamos oferecendo não só os produtos e serviços financeiros, mas também educação e cidadania”, afirma o Coordenador de Sustentabilidade da empresa, Alberto Alves. Para encerrar, no próximo dia 28 deve ocorrer mais uma Clínica Financeira, na estação Luz da CPTM. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) vem apontando, desde o ano passado, que a situação da inadimplência no País preocupa. A pesquisa revelou que o volume de consumidores com dívidas atrasadas atingiu a maior proporção, com 30% das pessoas enfrentando algum compromisso financeiro em atraso. Além disso, os dados mostram que 12,7% dos consumidores afirmaram não ter condições de

pagar suas dívidas de meses anteriores. Por outro lado, também foi possível observar uma leve redução, de 0,1 ponto percentual, do volume de endividados no cheque especial (que ficou em 4,1%) e no crédito consignado (5,1%).

Os dados do levantamento realizado pela Serasa em setembro de 2023 indicam um aumento no número de inadimplentes no Brasil pelo segundo mês consecutivo.

Com 71,82 milhões de brasileiros em situação de inadimplência, o crescimento foi de 83 mil em relação ao mês anterior.

As faixas etárias com as maiores fatias da população com nome restrito são de 41 a 60 anos, representando 34,9%, e 26 a 40 anos, correspondendo a 34,5% do total de inadimplentes. A faixa etária acima de 60 anos representa 18,4%.

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GAZETA DA ZONA LESTE

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19 de novembro de 2023

VE RE AD O R C O RO N E L SAL LE S

Ex-comandante da PM e morador do Tatuapé revela seus planos para a Zona Leste na Câmara de Vereadores

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O Coronel Salles ingressou na Academia do Barro Branco aos 17 anos de idade e agora encara o primeiro mandato como vereador da cidade de São Paulo

ex-comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo e ex-subprefeito da Sé, Coronel Salles, está em uma nova fase de sua vida pública, agora como vereador do PSD (Partido Social Democrático) na Câmara Municipal de São Paulo desde fevereiro de 2023.

Desde então, tem demonstrado um compromisso profundo com a segurança da cidade, apresentando diversas propostas.

Quem é o vereador Coronel Salles?

Tenho 56 anos, nascido e morador do Tatuapé, Zona Leste, casado há 29 anos com a Márcia e temos um filho, o João. Ingressei na Polícia Militar do Estado de São Paulo aos 17 anos como cadete da Academia do Barro Branco. Após mais de três décadas de dedicação à causa pública, alcancei o desafiador cargo de comandante-geral.

Registramos as menores taxas de homicídios das últimas duas décadas, além de uma notável redução nos índices de furtos, roubos a bancos e crimes contra o patrimônio. Uma de minhas realizações mais notáveis foi a criação do aplicativo SOS Mulher, que está plenamente funcional e já prestou mais de 32 mil atendimentos em defesa de mulheres, crianças, idosos e demais pessoas com medidas protetivas expedidas pela Justiça.

Quais foram seus maiores desafios à frente do comando da maior polícia da América Latina?

Os desafios foram imensos, pois nosso estado tem números superiores a vários países, desde a concentração demográfica, quanto a indicadores e desigualdades econômicas que refletem diretamente na Segurança Pública.

A redução histórica de crimes contra o patrimônio (roubo a bancos) e contra a vida (homicídio) foi meu primeiro desafio vencido, seguido da gestão da grande crise da greve dos caminhoneiros, em 2018, e a transferência das principais lideranças do crime organizado para presídios federais.

Observamos que os criminosos estão atualmente usando armamentos de guerra, e a pergunta que se coloca é: a Polícia de São Paulo está preparada para enfrentar essa ameaça?

Não tenho a menor dúvida de que estamos. Durante nosso comando na Polícia Militar fizemos licitações, internacionais, inclusive que resultaram na compra de equipamentos e armamen-

tos mais avançados do mundo. Assim como as 50.000 modernas pistolas austríacas Glock e os 1.300 fuzis belgas FN Scar, utilizado pelas forças especiais norte americanas e agora também em toda Polícia Militar do Estado.

Como tem sido sua experiência na Câmara Municipal até o momento?

Apesar de estar apenas alguns meses no legislativo, não diminuí em nada o ritmo de trabalho que mantive tanto como comandante geral da PM quanto como subprefeito da Sé. Na Comissão de Educação, Cultura e Esportes e na Comissão de Segurança Pública, nos dedicamos à proteção dos cidadãos, revitalização e ocupação de espaços.

Sou autor do Projeto de Lei (149/23) Servidor Amigo do Autista; do (PL 414/2023) que restringe a venda de bebidas alcoólicas no entorno de eventos esportivos, garantindo a segurança; (PL 234/23) e coautor do (PL 307/19) gerando o aumento de segurança nas escolas para nossas crianças.

É nossa a emenda para igualar os valores da operação delegada, paga a policiais civis e militares, com a DEAC paga aos dedicados guardas civis. Sou também o relator e proponente da CPI dos Furtos de Cabos e Fios. Criamos a Frente Parlamentar Pela Vida, Contra as Drogas (PR 9/23), buscando políticas públicas abrangentes para enfrentar o problema das drogas em São Paulo.

Como você planeja lidar com desafios e questões que afetam a cidade, em especial a Zona Leste?

Com trabalho! Muito trabalho. Meu compromisso é retribuir à São Paulo tudo o que ela me proporcionou. Trabalhamos incessantemente para fortalecer a segurança na capital, investindo na Guarda Civil Metropolitana, apoiando as Polícias Militar e Civil e nas ações de prevenção primária. Buscando melhorar a infraestrutura para saúde, educação e segurança, trazer a qualidade de vida que os paulistanos merecem e requerem.

Para a nossa região estamos buscando atender as maiores demandas, tais como asfaltamento de ruas, investimentos em unidades de saúde e reforço na estrutura do sistema de segurança municipal, além da total integração com a Polícia Militar.