Gazeta do Tatuapé - 2465

TATUAPÉ Consegs acolhem as reclamações

DESCASO NO CERET

Aparelhos deteriorados

Frequentadores do Ceret reclamam do descaso com os aparelhos de ginástica voltados à terceira idade. Eles denunciam o fato dos equipamentos estarem há três anos se deteriorando. Além da falta de peças, os acessórios esportivos retirados do local não são repostos. Há quatro meses, o secretário de Esportes e Lazer, Carlos Vianna, esteve no clube, mas não houve encaminhamentos sobre a questão. > VEJA + Página 3

Os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) da região vão se reunir nas próximas semanas. O Conseg Parque São Jorge, por exemplo, receberá os moradores no próximo dia 14, às 20 horas, na Unicid, localizada na Rua Cesário Galeno, 448. Já oConseg Tatuapé atenderá os visitantes no dia 21, no mesmo horário, no Colégio Amorim, situado à Rua Cantagalo, 339. > VEJA + Página 4

CRIME NO TATUAPÉ Sequestro é investigado

A “Operação Coelho Lisboa”, que investiga um crime de sequestro, está em curso. A ação está sendo comandada pelos investigadores do 30º DP –Tatuapé, Priscila Moreira e Eduardo Kill e supervisionada pelo delegado titular, Marcos Galli Casseb. Por enquanto, três suspeitos foram presos. > VEJA + Página 4

Trânsito louco

Onúmero de mortes no trânsito e de acidentes graves ainda assustam. Isso porque vemos que as falhas não estão sendo corrigidas. Como não é possível apontar culpados diretamente, sem provas, é preciso avaliar a nossa relação com os veículos, sejam motos, carros, ônibus e caminhões. Lembrando que as bicicletas também entraram com força no plano de mobilidade, com as ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas.

Que tipo de objetivos tem o aluno quando procura uma autoescola?

Ele quer ter um carro, uma moto ou os dois? Quer dirigir pro ssionalmente, guiando veículos de carga ou de passageiros? São perguntas que talvez o professor possa fazer durante o curso de condutor, mas, com certeza, não é uma regra. Geralmente são apresentados os conteúdos teóricos de trânsito, como leis e sinalizações. Se o aprendiz consegue uma boa nota na avaliação, vai para a parte prática de direção.

Em espaços controlados, o candidato ao posto de motorista conhece o funcionamento do veículo, como faróis, lanternas, espelhos retrovisores, setas e pedais de embreagem, freio e de aceleração. Em seguida, sob supervisão, administra as primeiras marchas, que são as menos velozes. Quando terminam as aulas, vem a prova de direção. Quem passa está apto a obter a CNH. Ou seja, nesse mundo tutelado o pretenso condutor manteve o cuidado, seguiu as regras e obedeceu a práticas da direção segura.

Utilizando esse contexto como parâmetro, esse estudante, que está nas ruas agora, deveria ter total condição de exercer todos os ensinamentos a ele transmitidos. Sim?

Poderia, mas, infelizmente, não é a realidade. Em algum ponto parece que há uma ruptura entre o conhecimento e a sua utilização no trânsito. Em muitos casos, temos a impressão de que a CNH é uma autorização sem limites.

Com isso, vemos que a noção de trânsito e de suas leis devem ser apresentadas às crianças no primeiro momento em que elas conseguirem entender o processo. Depois, a ideia de respeito e empatia entre motoristas, pedestres e ciclistas precisa ser retomada ano a ano, sem descanso. Caso contrário, vamos continuar construindo um tráfego cada vez mais violento. Com o início de um controle da pandemia e a circulação maior de motociclistas nas vias, por exemplo, explodiu a quantidade de acidentes.

Nesses casos, quando as pessoas não morrem cam com sequelas físicas para o resto da vida. Motoristas que ingerem bebidas alcoólicas e depois dirigem acabam com suas vidas e a de várias famílias. Outros que usam drogas para se manterem acordados também causam acidentes gravíssimos e sequer têm consciência do que estão fazendo. Estamos muito atrasados em relação às atitudes necessárias para conter o avanço da irresponsabilidade. O tempo passa e continuamos banalizando vidas perdidas para a ignorância, o egoísmo e a vaidade. Tudo porque não queremos investir em mais educação, convívio e altruísmo.

EDUCAÇÃO DIGITAL

União em sala de aula

POR RAPHAEL COELHO

Nos dias atuais é quase impossível negar que a tecnologia faz parte da rotina de crianças, adolescentes e jovens. Inclusive, essa relação com o digital ultrapassou barreiras e atingiu ambientes tradicionais como o escolar, impactando diretamente os vínculos entre aluno e professor. Se por um lado, os docentes que resistem às mudanças tecnológicas ficam desatualizados e presos a métodos antigos, por outro o professor que alia tecnologia à dinâmica dos alunos, consegue se beneficiar de funcionalidades e facilidades, que tornam a jornada de aprendizagem mais dinâmica e atraente para os discentes.

Com o auxílio da tecnologia, o professor tem acesso mais rápido aos conteúdos e consegue desenvolver aulas e atividades mais dinâmicas e interativas, além de estar mais conectado ao aluno e suas necessidades, estabelecendo uma comunicação e acompanhamento pedagógico mais contínuo e interativo. Dessa forma, o docente consegue ser mais objetivo em suas aulas e potencializar capacidades acadêmicas e intelectuais em toda a turma. A transformação digital promove mudanças significativas relacionadas ao comportamento, engajamento e performance de cada estudante, que se transforma em protagonista e pensador capaz de encontrar a solução de problemas. Além de aproximar a rotina escolar a um ambiente que é bastante familiarizado com o do estudante, soluções tecnológicas são capazes de aproximar o professor dos alunos, para que possam compartilhar dos mesmos hábitos e realidade. De recursos di-

A difícil tarefa de acolher e tratar moradores de rua e drogados

gitais, como tablets e lousas inteligentes, a aplicativos e plataformas de tutoria on-line e em tempo real, a digitalização da sala de aula tem como objetivo central promover educação de mais qualidade e personalizada, que contribua para o desenvolvimento educacional do aluno.

Porém, é importante ressaltar que mesmo com avanços significativos nos últimos anos, a transformação digital na educação brasileira caminha a passos lentos e levará um tempo para impactar todos os estudantes do País. Desde investimentos em estrutura e capacitação de professores à introdução dessas ferramentas em sala de aula, o Brasil ainda tem muito que aprender com as nações de primeiro mundo, como Estados Unidos, Inglaterra e alguns países europeus, para introduzir tecnologia que ajude o professor em sala de aula e desenvolva o aluno. Há muitas novidades em tecnologia para educação que deverão surgir em um curto espaço de tempo, e assim, ditar como será o futuro da sala de aula - seja no Brasil ou no mundo - e entendemos que, apesar de estar em um ritmo mais lento, a digitalização da sala de aula vai acontecer no País e, ao longo do tempo, conseguiremos quebrar as barreiras e ampliar o acesso ao ensino de qualidade para todos. Além de transformar o mercado, a era digital vai direcionar o futuro da educação. Mudanças, como a chegada do pensamento computacional, já são realidade.

espaço do síndico

Combate à inadimplência

Para quem vive em condomínio, a inadimplência é um problema presente. Seja o devedor contumaz (aquele que está sempre com as suas contas atrasadas) ou aquele que passa por um problema financeiro pontual. Não pagar suas responsabilidades com o condomínio deixa o clima pesado e faz com que a massa adimplente se responsabilize pelos custos daquele que não anda colaborando com as suas despesas.

Dentre as alternativas para resolver o problema, primeiro deve-se procurar o devedor para uma conversa, e oferecer soluções como parcelamento da dívida, por exemplo – tudo já previamente acordado em assembleia.

Uma vez por mês, alguém da administradora do condomínio, ou o próprio síndico, fica disponível para os moradores que gostariam de pagar suas dívidas. É importante que as possibilidades de pagamento e parcelamento sejam claramente discutidas e aprovadas em assembleia, evitando que o síndico arque com uma responsabilidade maior do que deve.

Atualmente já é possível cadastrar o nome dos inadimplentes de condomínio nas listas de proteção ao crédito. Vale salientar que o síndico não deve, sozinho, tomar a decisão de protestar o morador em débito com o condomínio.

O ideal é que o assunto seja posto em pauta em assembleia e que haja uma ata explicando como isso poderá ser feito: depois de quantos meses de inadimplência, por exemplo, o condomínio poderá mandar o nome do devedor ser protestado.

Uma das maiores queixas dos mora-

dores de condomínio a respeito das mudanças do novo Código Civil foi o teto da multa a ser paga pelos inadimplentes: 2% ao mês. Mesmo assim, a comunidade condominial é livre para fixar os juros cobrados dos devedores.

Para tanto, deve-se convocar uma assembleia para esse fim, para que haja essa alteração na convenção. A aprovação se dá com a anuência de dois terços dos condôminos.

O sugerido pelas fontes consultadas foram juros de no máximo 10% ao mês. Dessa forma, as cotas condominiais atrasadas não são deixadas de lado pelos devedores.

As Câmaras arbitrais e de mediação são instituições privadas de direito. A ideia é que elas sejam usadas como uma alternativa à Justiça comum.

Caso as partes se entendam em uma arbitragem, o acordo tem valor formal – o mesmo que uma sentença expedida pela Justiça comum e não cabe apelação. Já em uma mediação, o acordo pode ser registrado como título extra oficial e pode ser executado na Justiça caso uma das partes não o cumpra. A mediação tem se mostrado mais presente, graças à câmara de mediação do Secovi-SP, que também não pode obrigar uma das partes a comparecer à mediação.

Porém, se conseguirem chegar a um acordo, isso será extremamente vantajoso para o condomínio, que economiza dinheiro com custas processuais, perícias, entre outros, advogados e tempo, já que recebe antes o valor devido. Vale lembrar que uma ação de cobrança na Justiça comum pode demorar até dez anos para ser paga.

A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br

ou pelo Whatsapp 11 98193-8399

DIVULGAÇÃO

Entra governo, sai governo e continuamos na mesma. Por um lado, eles não desejam ser tratados. Por outro, também não querem ser exilados em reformatórios distantes da população.

Da mesma forma, a lei e até mesmo os juízes decidem que ninguém pode obrigá-los a nada. Afinal, segundo o Lula, estamos em uma democracia relativa, o que significa, que não é absoluta.

O governo na terceira ponta fica sem saber o que fazer.

Levá-los de um bairro a outro da capital também não é solução. É só mudar o problema de lugar e, com razão, os moradores e comerciantes de cada região os repele, porque acabam criando uma série de problemas que prejudicam a vida de todos.

Todavia, uma coisa é certa, uma atitude tem que ser tomada. No governo do Haddad, houve até um pagamento mensal para os drogados em troca de serviços para o poder público. Ainda foi pior porque, com dinheiro, eles tinham maior chance de comprar a droga.

Alugar espaços em hotéis do centro, praticamente abandonados, também não é a solução.

Enfim, é bem difícil mesmo a solução. Especialmente quando a própria pessoa não quer se recuperar, não quer ser internada e não quer sair de onde está. Prefere a rua, o desconforto, a mendicância. Sem dúvida que causa dó e pena e até as instituições de caridade procuram ajudar, mas são apenas paliativos, não são soluções definitivas.

O governo do Tarcísio de Freitas parece

gazeta há 40 anos gazeta há 40 anos

que está mesmo seriamente empenhado em resolver. Foi uma promessa de campanha e ele cumpre as promessas, não como alguns que só mentem e depois esquecem, porque como era mentira, não houve registro em suas agendas.

Há, neste momento, em andamento, um bom projeto, ou seja, escolas rurais, espécie de internato rural para os moradores de rua e para os usuários de drogas. Claro que irá esbarrar nos defensores dos direitos humanos, que não fazem e nem resolvem nada, dizendo que ninguém poderá ser obrigado a se internar. Mas, quando uma pessoa está no limite do vício, ou mesmo no limite da pobreza, é inegável que precisa ser tutelada. Ele não está em seu juízo prefeito, portanto, alguém deverá pensar por ele e escolher o que for melhor para ele. Ele não tem condições de escolher, porque a única realidade que é boa para ele é viver na rua. Ele não conhece uma vida melhor, de um teto, de uma cama limpa e só para ele, de um bom chuveiro, de uma mesa e de uma cadeira para comer uma boa e fresca comida, de um bom espaço de repouso e do convívio com outras pessoas que têm os mesmos problemas e necessidades.

O governo planeja criar escolas rurais para acolher esses moradores de rua e os dependentes químicos no formato de um internato. O modelo é “inovador”, embora desconhecido e está sendo elaborado com muito carinho. A ideia é a de estabelecer um plano de instrução de acordo com a capacidade cognitiva de cada um. Se for igual para todos, será um fracasso.

O QUE ERA NOTÍCIA EM 7 de agosto de 1983 EDIÇÃONº 432

O FLAGELO DA ECONOMIA

Existe o flagelo da seca no Nordeste, triste e melancólico, onde assistimos nossos irmãos daquela região sendo dizimados. Uma seca que vem há mais de 5 anos, castigando aquele povo.

Existe o flagelo da chuva no Sul, triste e melancólico onde assistimos nossos irmãos daquela região sendo engolidos pelas águas, num abrir e piscar de olhos. Em pouco tempo, menos de 15 dias, Santa Catarina toda, partes do Paraná e Rio Grande do Sul, estavam alagadas; frio e fome tomavam conta desses locais, há bem pouco tempo atrás, rios e abundantes. É um contraste, seca lá em cima, água em excesso aqui embaixo; contraste triste e melancólico.

Porém, os flagelos não param por aí, pois, SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS, GOIÁS e MATO GROSSO e outros estados, vivem um outro, o FLAGELO DA ECONOMIA. Nesses locais foram se acentuando o desemprego, os achatamentos salariais, a inflação desenfreada, os aumentos da casa própria, e tantas outras coisas, liquidaram as clas-

nascimento

Nasce Giuseppe Romano Barricelli

ses operacionais e média, estrangulando a economia. As empresas gradativamente vão diminuindo suas atividades, umas por necessidades próprias, outras por imposições de terceiros na decretação de suas insolvências, ocasionadas muito mais pela força da Atual Conjuntura Econômica.

Assim, nós vamos assistindo estados outrora ricos, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, além de outros, entrando no flagelo da Economia, onde, principalmente, a SEGURANÇA fica em plano prioritário das necessidades e, onde os ajustes da receita individual ou familiar, levam o cidadão ao desespero.

E, quando o JORNAL DA TARDE, em arrojadas reportsgens, aborda os “status” das nossas 560 estatais só na área federal e a economia privada sendo dizimada por toda uma indigestão econômica, vinda de homens que fechados em gabinetes, sem noção de que tudo que é motivado para a Recessão, leva ao desemprego e paralisação de atividades produtivas, num país onde o improdutivo tem muito mais valor e é caçado por bancos e instituições financeiras.

de Engenharia de Tráfego (CET) para o cruzamento das ruas Ica-

Vieira. Após o recapeamento entregue pela Prefeitura, o número de acidentes aumentou. Apesar de existirem placas de pare, muitos motoristas não estão respeitando. Por conta disso, quem vive nas proximidades sugere a instalação

Oprimogênito Giuseppe Romano Barricelli chegou, às 20h46, do dia 23 de julho, trazendo muita alegria e foi recebido com grande festa! Giuseppe nasceu pesando 3,410 kg e medindo 50 cm, motivo este de grande orgulho e emoção para os papais Letícia e Gianlucca. Cercado do carinho dos avós, bisavós, titios, titias, dindos, dindas, primos e primas, Giuseppe recebeu as boas-vindas de familiares e amigos que foram conhecê-lo no Hospital e Maternidade Santa Maria, no Paraíso. Esta Gazeta deseja ao Giuseppe uma vida repleta de muita saúde, paz e grandes realizações.

sinalização em amarelo piscante, rotatória, lombadas ou até mesmo semáforos para conter os mais abusados.

DA REDAÇÃO

Luiz Gonzaga Alves Pereira é presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre)

Moradores do Tatuapé pedem a atenção da Companhia

raí e Doutor Miguel

de placas maiores,

Sergio Carreiro de Teves é jornalista, professor e advogado atuante nas áreas civil, trabalhista, tributarista, administrativa e comercial

COTIDIANOFATOS

RUA HONÓRIO MAIA

Gambá foge, mas órgãos não fazem resgate

Moradora acionou 156, polícia ambiental, Corpo de Bombeiros e Divisão de Fauna

Amoradora Nathalia de Sousa Nunes, da Rua Honório Maia, altura do número 515, no Tatuapé, criticou a dificuldade em obter a ajuda da Prefeitura e de outras instituições no resgate de um animal silvestre. Na última quinta-feira, dia 3, ela notou que havia um gamba andando na fiação, próximo à sua casa. No momento em que viu a cena, procurou órgãos públicos que pudessem ajudar a salvar o bicho. Para isso, ela afirmou ter ligado para o 156, corpo de bombeiros e polícia ambiental, que passou os seguintes números 3885-6669 e 952200219. No entanto, segundo Nathalia, todos se negaram a atender.

“Quando eu disse que estávamos com medo do gambá ser atropelado, por se tratar de uma rua movimentada, a pessoa que atendeu disse que, infelizmente, era o risco que o animal corria, porém não iria mandar ninguém para resgatar”, relatou. Como nenhuma entidade se prontificou a dar apoio, a moradora afirmou que o animal deve ter se escondido em alguma residência, ou até mesmo na escola que está próxima ao último local em que ele foi visto.

Conforme dados da Divisão da Fauna Silvestre (DFS), da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, o Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), no Parque Anhanguera, e a outra unidade da DFS, localizada no Parque Ibirapuera, possuem técnicos responsáveis por receber as solicitações de resgate, identificar as espécies e atender os animais feridos ou em risco.

Ainda de acordo com o órgão, entre todas as atividades

Animal caminhou pelos fios e, provavelmente, está escondido em alguma casa ou escola próximas

desenvolvidas pela Divisão da Fauna, a que mais se destaca está relacionada ao atendimento veterinário com suporte laboratorial visando à recuperação dos animais silvestres vitimados na cidade de São Paulo. O setor cuida não só do atendimento veterinário, como também da reabilitação, triagem e destinação de animais silvestres, devolvendo-os à natureza ou repatriando-os, quando sua origem está localizada fora do estado.

O atendimento é feito pelos telefones 3885-6669 e 952200219 (somente whatsapp), inclusive nos fins de semana e feriados, das 8 às 17 horas. A instituição ainda disponibiliza o e-mail: faunasvma@prefeitura. sp.gov.br.

TERCEIRA IDADE

Usuários do Ceret denunciam péssimo cuidado com aparelhos

Frequentador afirmou que equipamentos estão se deteriorando há três anos

Frequentadores do Ceret

(Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador) reclamam das péssimas condições dos aparelhos de ginástica voltados à terceira idade.

Dorival Meneghetti Fernandes afirmou que os equipamentos estão se deteriorando há pelo menos três anos, mas a Secretaria de Esportes e Lazer não toma providências. Em abril, o secretário Carlos Vianna esteve no Ceret para acompanhar as obras dos campos de futebol e da pista de atletismo. Contudo, conforme moradores da região, ele não pediu atenção para outros pontos do clube. Fernandes lembrou que o secretário não conseguiu ver que a maioria dos equipamentos apresenta pontos de ferrugem. Do mesmo modo, representantes da secretaria não repararam na falta de peças dos apa-

relhos, como pedais e apoios para as mãos. Nesse sentido, o usuário faz

outro alerta: “Os aparelhos de madeira direcionados à prática da pedalada estão em estado de abandono total”, avisou. Os assentos e encostos estão completamente corroídos. Além disso, muitos pedais não existem mais. Aliás, o problema também afeta as barras de flexão ou alongamento.

SERVIÇO

da administração não foram repostos

Outra denúncia feita pelo morador diz respeito ao fato de alguns aparelhos terem sido retirados, mas sem que fosse feita a reposição. “Os equipamentos estão sendo jogados em um canto junto da administração, sob a ação da chuva e do sol”, apontou Fernandes. Para o frequentador, na condição atual do espaço de exercícios direcionado à terceira idade, é possível que as pessoas se machuquem, ao invés de fortalecer a musculatura.

O horário de funcionamento é das 6 às 22 horas, de segunda à sexta-feira, e nos fins de semana e feriados, das 6 às 20 horas. As piscinas funcionam de terça a domingo, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas. Caso os frequentadores tenham dúvidas, podem procurar a administração do clube ou ligar para 2671-8788. Nesses mesmos dias, outros locais também oferecerem atividades. São eles, o Centro Esportivo Mooca, localizado na Rua Taquari, 635 (telefone 2694-7668), Centro Esportivo Vila Manchester, situado à Praça Haroldo Daltro (telefone 2295-2391), Centro Esportivo Vila Prudente, na Avenida Francisco Falconi, 83 (telefone 32673263) e o Centro Esportivo Tatuapé, localizado na Rua Monte Serrat, 230 (telefone 2097-7435).

350

A falta de manutenção faz com que os frequentadores deixem de usar os equipamentos

COTIDIANOFATOS

EMPRESÁRIO DO TATUAPÉ

Sequestradores são presos após ação de

policiais do 30º DP

Investigadores avisam que outros participantes do crime continuam sendo procurados

TATUAPÉ

Consegs vão atender moradores nas próximas semanas. Agende-se

Reuniões discutem segurança, zeladoria, fiscalização, trânsito, transporte e outros temas

Os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) da região vão se reunir nas próximas semanas. Como os encontros ocorrem sempre às segundas-feiras, o Conseg Parque São Jorge, por exemplo, receberá os moradores no próximo dia 14, às 20 horas, na Unicid, localizada na Rua Cesário Galeno, 448. Já o Conseg Tatuapé atenderá os visitantes no dia 21, no mesmo horário, no Colégio Amorim, situado à Rua Cantagalo, 339.

Temas relacionados à segurança, zeladoria, fiscalização, trânsito e transporte, entre outros podem ser discutidos nos Consegs. Ao propósito, o 30º DP – Tatuapé (ligado à 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM) e o 52º DP – Parque São Jorge (ligado à 5ª Cia. do 8º Batalhão da PM) são responsáveis por cuidar de uma

área que começa na Marginal Tietê e vai até as proximidades da Avenida Vereador Abel Ferreira. Além disso, os trechos em questão ainda abrangem as divisas com os bairros da Penha e Belém. Por outro lado, a subprefeitura tem a atribuição de executar ou contratar pequenas obras e serviços públicos de manutenção de logradouros. Similarmente, à administração compete, também, a incumbência de acompanhar e fiscalizar os serviços das equipes de zeladoria contratadas para limpeza, manutenção e conservação do sistema de drenagem (bocas de lobo, ramais, galerias, córregos e piscinões), sem contar a poda e remoção de árvores. À Sub Mooca cabe fiscalizar obras e edificações residenciais, instalações de comércio e de ser-

viços de pequeno porte (de até 1.500m²). A instituição também tem sob sua tutela a autorização e fiscalização de eventos em espaços públicos com até 250 pessoas.

A CET é responsável por verificar sinalizações de solo e aéreas, além da fiscalização de trânsito. A companhia de tráfego também pode guinchar veículos estacionados em áreas proibidas. O órgão ainda responde pela SPTrans nos Consegs e é responsável pelas campanhas de orientação aos motoristas e pedestres. A GCM presta apoio à zeladoria urbana, principalmente em áreas ocupadas por barracos, de segunda a sexta-feira. De quinta-feira a domingo, a entidade acompanha o Psiu em fiscalizações. A Guarda Civil também realiza rondas 24 horas e atua na Operação Baixas Temperaturas.

GUIADELIVERY

VIU?

Anunciando todo mundo vê! Anuncie: 2095-8200

Na semana anterior, os investigadores do 30º DP – Tatuapé, Priscila Moreira e Eduardo Kill, comandaram a “Operação Coelho Lisboa”, que investiga um crime de sequestro. Sob a supervisão do delegado titular, Marcos Galli Casseb, a equipe efetuou a prisão de três suspeitos e agora busca encontrar outros três participantes do ataque. Segundo a investigadora Priscila, foram quatro meses acompanhando o caso que envolveu um empresário do ramo da publicidade. Os indiciados, de posse de informações privilegiadas, conforme os investigadores, passaram a observar a rotina da vítima. Primeiro conheceram o local 15 dias antes do ataque. Depois, no dia 20 de abril, esperaram o publicitário na frente de sua empresa, quando retornava do banco. Na abordagem, os indivíduos se apresentaram como policiais civis e colocaram o empresário dentro de uma falsa viatura, marca Chevrolet, modelo Spin, cinza. Após a ação, Priscila relatou

que o sequestrado foi levado para um cativeiro na região de Guaianases e liberado cinco horas depois da abordagem.

Diante de homens armados e violentos, que se revezavam no cativeiro, a vítima sofreu diversas ameaças. De acordo com a Polícia Civil, como os indiciados estavam interessados em conseguir pelo menos R$ 2 milhões para liberar o publicitário, começaram

a expor situações particulares da vida do sequestrado. No entanto, descobriram não ser possível obter quantia tão elevada. Frustrados, os envolvidos transferiram cerca de R$ 120 mil para contas do Rio de Janeiro e avisaram que a vítima teria de continuar fazendo depósitos todos os meses, porém a estratégia não funcionou. Para chegar aos indiciados, os investigadores conseguiram cinco mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão. Com imagens dos carros usados no crime e de alguns dos sequestradores, Priscila e Kill chegaram a um condomínio de casas em Guaianases.

O Spin cinza foi usado para abordar a vítima na Rua Coelho Lisboa, próximo à Praça Silvio Romero

CREMOSO E AERADO

Semifredo de doce de leite com café

Aclássica sobremesa italiana ganha aqui uma receita cheia de truques para deixar o preparo mais cremoso e aerado. É quase um sorvete e a vantagem é que você não precisa ter uma máquina de sorvete em casa. Nesta versão, traz uma perfeita combinação dos sabores do café e do doce de leite. É amarguinho, é doce, é gelado, é irresistível! Confira a receita do Panelinha!

INGREDIENTES: ⅔ de xícara (chá) de doce de leite (cerca de 180 g); 1 lata de creme de leite (300 g); 1 colher (sopa) de café solúvel; 2 claras de ovo; ¼ de xícara (chá) de açúcar; e cacau em pó a gosto para servir.

MODO DE PREPARO: separe 6 forminhas lisas com capacidade para 150 ml. Coloque a lata de creme de leite no congelador por 30 minutos — esse é o truque para tirar o soro do creme de leite de lata, assim o preparo fica mais cremoso. Enquanto isso, separe os outros ingredientes. Passados os 30 minutos, retire a lata do congelador e vire de ponta-cabeça. Com o abridor de latas, faça dois furos opostos na lata e vire numa tigela para extrair o soro até parar de pingar. Termine de abrir a lata e transfira o creme de leite para uma tigela grande. Junte o café solúvel e misture bem com uma espátula para dissolver — não se preocupe se restarem alguns grãozinhos, eles se dissolverão até o fim do preparo. Acrescente o doce de leite e misture novamente, para incorporar. Reserve. Leve uma panela pequena com um pouco de água ao fogo médio para aquecer — ela vai ser usada para o banho-maria. Numa tigela média, coloque as claras, o açúcar e encaixe na panela com água quente. Mexa com o batedor de arame até aquecer as claras e dissolver os grãozinhos de açúcar, cerca de 3 minutos. Transfira as claras para a batedeira e bata em velocidade média por cerca de 2 minutos, até formar um merengue — ele fica marcado pelo batedor, mas o bico ainda deve estar no ponto intermediário, nem tão firme, nem tão mole. Caso o merengue fique muito firme, será mais difícil de ser incorporado, e você terá que mexer demasiadamente a base do semifredo, o que pode deixá-lo não tão aerado. Junte cerca de ⅓ do merengue ao creme de doce de leite e misture bem com a espátula de silicone para incorporar. Adicione o restante do merengue e misture delicadamente, com movimentos de baixo para cima. Com uma concha, preencha as forminhas com a base do semifredo; coloque numa assadeira (assim fica mais fácil de levar ao freezer) e leve ao congelador para firmar por pelo menos 3 horas (se preferir, prepare no dia anterior). Para servir: retire o semifredo do congelador, passe uma faquinha afiada na lateral da forminha e desenforme num prato de sobremesa. Sirva a seguir polvilhado com cacau em pó a gosto.

Com as informações, os policiais conseguiram prender o irmão de um dos sequestradores, acusado de dar apoio ao crime. Depois, encontraram o próprio indiciado que estava foragido. Um terceiro comparsa, que também tinha fugido, foi preso no litoral. Dando continuidade às averiguações, os investigadores encontraram não só o Spin cinza, mas também um Fiat Pálio vermelho, usado pelo outro trio procurado.

O Pálio vermelho serviu para que outros três sequestradores se revezassem no cativeiro

Durante os encontros, organizadores pedem que as reclamações também sejam registradas por escrito

VITRINENEGOCIOS

Dia dos Pais Complexo Tatuapé promove ação Compre e Ganhe

Até o dia 13 de agosto, juntando R$ 350 em compras, os clientes poderão trocar seus cupons por um copo térmico personalizado

Para comemorar e presentear em dobro em meio a uma variedade de lojas de diferentes segmentos, o Complexo Tatuapé, formado pelos Shopping Metrô Tatuapé e Metrô Boulevard Tatuapé, preparou uma campanha Compre e Ganhe para este Dia dos Pais, em que os clientes terão a chance de garantir um brinde especial.

Para participar, basta juntar R$ 350 em compras, realizadas entre 1º e 13 de agosto, e resgatar um copo térmico personalizado apresentando os seus cupons em um dos pontos de troca dos shoppings. Os clientes poderão retirar um brinde por CPF.

Os shoppings da Zona Leste possuem um leque diversificado de lojas e serviços, como vestuário, saúde, beleza, calçados, acessórios, livraria e artigos para o lar, à disposição dos visitantes, que podem encontrar o presente ideal para celebrar a data.

O cadastro das notas fiscais pode ser realizado nos dois shoppings, nos pisos Metrô e Superior do Shopping Metrô Tatuapé; e no primeiro e segundo pisos do Shopping Metrô Boulevard Tatuapé. O regulamento completo da promoção está disponível no site do Complexo Tatuapé.

SERVIÇO

Promoção: Dia dos Pais.

Quando: de 1º a 13 de agosto de 2023. Horário: de segunda à sábado, das 10 às 22 horas; domingos e feriados, das 12 às 20 horas.

Onde: Shopping Metrô Tatuapé e Shopping Metrô Boulevard Tatuapé.

Endereços: Rua Domingos Agostim, 91; Rua Gonçalves Crespo, 78.

Os shoppings possuem um leque diversificado de lojas e serviços, como vestuário, saúde, beleza, calçados, acessórios, livraria e artigos para o lar

CULTURAARTES

Tudo novo de novo Canal Zap

SÉRIES / filmes

Trio investigativo

Nova missão

Nome em ascensão na Globo, Ana Clara irá estrear no GNT. Ela comandará o inédito “Panelaço Ao Vivo”, que tem estreia prevista para outubro. Na produção, a ex-“BBB” receberá dois convidados famosos a cada episódio. Enquanto cozinham juntos, ela comanda uma conversa informal, típica de amigos que se juntam na cozinha para apreciar boas receitas e histórias. O projeto será exibido ao vivo.

Outros traços

O “Roda Viva” voltará a ter um cartunista oficial a partir da próxima segunda, dia 7. Luciano Veronezi ocupará a cadeira eternizada por Paulo Caruso, que esteve no programa por mais de 30 anos e que faleceu em março deste ano. “É uma alegria que nenhuma palavra pode descrever. Eu, como desenhista, talvez não conseguisse expressar nem com o meu melhor traço ou desenho. Fazer parte de um dos programas mais importantes da tevê brasileira é uma imensa honra e uma responsabilidade com o telespectador, com a democracia e com o Brasil”, afirma Luciano.

Encontro musical

Micael Borges gravou uma participação especial em “Vai na Fé”, da Globo. Na história de Rosane Svartman, o ator viverá Jefinho Sem-Vergonha, papel que interpretará na trama de “Fuzuê”, próxima folhetim das sete. O personagem irá interagir com o cantor Lui Lorenzo, de José Loreto.

Atividade física Com Marcelo Serrado no elenco, o “sitcom” “Tem que Suar” estreia em setembro no Multishow. Robson Nunes, Mary Sheila e Mariana Xavier também integram o “casting” do humorístico.

Bela homenagem

O “Criança Esperança”, que acontece na próxima segunda, dia 7, contará com uma homenagem para a cantora Gal Costa. Preta Gil estará no palco do festival beneficente e interpretará a música “Força Estranha”. A produção será comandada por Ivete Sangalo e Marcos Mion.

Amor nas estrelas

Com apresentação de Ingrid Guimarães e Papisa, o “daiting show” “Match nas Estrelas”, ori-

Fernanda Rodrigues tem uma trajetória sólida nas novelas. Por isso mesmo, a atriz de 43 anos já encarou os mais diversos tipos de personagens. De volta aos folhetins em “Fuzuê”, nova trama das sete, ela, porém, se deparou com um tipo totalmente inédito. “Vai ser minha vigésima novela. Após todo esse tempo, é difícil fazer algo tão diferente. Mas feliz de encontrar um personagem que não tem nada a ver com a minha trajetória na televisão”, valoriza. Na história de Gustavo Reiz,

POR CAROL BORGES Fernanda viverá a espalhafatosa Alicia, filha de Nero, interpretado por Edson Celulari. Tão excêntrica quanto pai, ela sonha em entrar para a alta sociedade. A questão é que ela não tem o menor tino para os negócios. Alícia é a atual Rainha do Fuzuê, a garota-propaganda da loja, onde trabalha há anos. É expansiva e viciada em redes sociais. “Essa dependência do mundo ‘online’ é muito comum hoje em dia. Confesso que tenho certa dificuldade para me inserir nesse meio das redes sociais, mas precisei me inteirar mais pela personagem”, explica.

ginal Prime Vídeo, estreia no dia 15 de setembro. A produção une relacionamentos e astrologia.

Nobre trama

O Globoplay disponibilizará, a partir do próximo dia 14, a novela “Força de Um Desejo”. A produção, que foi ao ar originalmente em 1999, contou com Malu Mader, Fabio Assunção e Reginaldo Faria no elenco.

Papo de gerações

Marisa Orth ganhará um programa no Viva. A partir do próximo dia 28, a atriz comanda a produção “Dois em Cena: Encontro de Gerações”. A proposta do programa é reunir sempre um ator mais jovem e outro veterano para trocar experiências no palco. Eles vão bater um papo sobre suas carreiras, falar dos papéis mais desafiadores e até reencenar ou ler algumas cenas icônicas que marcaram suas trajetórias.

De volta ao tanque

A oitava temporada de “Shark Tank Brasil” estreia no dia 3 de outubro no Sony Channel. José Carlos Semenzato, Sergio Zi-

CLASSIFICADOS

merman, Monique Evelle, João Appolinário, Joel Jota e Carol Paiffer integram o time de investidores da nova leva de episódios.

Condução delicada

O documentário “Isabella: o Caso Nardoni”, novo original Netflix, estreia no 17 de agosto. A produção traz novas perspectivas e reflexões sobre o crime que chocou o país há 15 anos, além de depoimentos inéditos da mãe e dos avós maternos de Isabella Nardoni.

Segunda exibição

O quadro “Mulheres Fantásticas”, que vai ao ar no “Fantástico”, contará com uma versão especial para o “Saia Justa”, do GNT. A produção, que reestreia em setembro, fará parte das discussões do programa encabeçado por Astrid Fontenelle.

Data de estreia

Com Natália Lage no elenco, a série “Vizinhos” estreia no dia 25 de agosto no Canal Brasil. O projeto, que já foi inteiramente gravado, tem direção de José Eduardo Belmont.

(Star+)

A história de comédia, mistério e assassinatos, gira em torno de Charles (Steve Martin), Oliver (Martin Short) e Mabel (Selena Gomez), três vizinhos que compartilham uma obsessão por histórias de crimes reais e que de repente se veem envolvidos em uma. Na terceira temporada, Charles, Oliver e Mabel investigam um assassinato nos

bastidores de um espetáculo da Broadway. Ben Glenroy (Paul Rudd) é um astro de ação de Hollywood cuja estreia na Broadway é interrompida por sua morte prematura. Com a ajuda da coestrela Loretta Durkin (Meryl Streep), o trio embarca em seu caso mais difícil até o momento, enquanto o diretor Oliver tanta desesperadamente remontar o espetáculo.

Mãos ao alto

(Netflix)

A Netflix acaba de estrear a comédia "B.O.". Protagonizada por Leandro Hassum, a série mostra a rotina agitada e um tanto peculiar de uma delegacia de polícia no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde um novo e atrapalhado chefe acaba de chegar. Na trama, após capturar por acidente um bandido foragido ligado à máfia dos caça-níqueis, Suzano (Leandro Hassum), nascido e criado na

fictícia Campo Manso, no interior fluminense, é transferido para o olho do furacão na capital carioca. As confusões do novo delegado colocam a 8ª DP do Rio de Janeiro abaixo. Nenhum de seus colegas, sempre prontos para a ação, acredita que ele vai durar muito tempo ali, mas seus métodos nada convencionais aliados ao seu bom coração podem ser justamente a arma secreta que esse grupo precisa para neutralizar o crime.

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Fernanda Rodrigues

personagem

Novata, mas nem tanto

Atriz, dançarina e cantora, Emily Matte estreia na tevê em “Reis”, na oitava fase da novela bíblica da Record. Ela dá vida a Keren, uma jovem que, segundo a sinopse, transita entre a inocência e a maturidade de uma mulher. Na trama, a personagem se vê em meio a um turbilhão de acontecimentos e precisa de força para superar medos. “Quando fui apresentada à personagem, senti algo muito especial. É muito significativo porque ela é especial e tem me transformado”, deslumbra-se a jovem, que aos 24 anos tem mais de 15 peças teatrais no currículo e chegou a fazer cursos de atuação nos Estados Unidos e na Espanha, onde viveu.

Na sinopse, Keren é uma jovem de 20 anos que nasceu em Hebrom e é filha de Amí, papel de Sidney Guedes, um ancião muito respeitado na cidade. “Ela chega na família de Davi com prestígio, pois se envolve com seu filho Absalão (Ricky Tavares). É a partir disso que sua vida começa a ser impactada”, descreve a atriz, que deixa claro quão envolvida está pela trama de sua personagem. “Keren se apresenta com a inocência de uma jovem descobrindo amores, afetos e desejos, mas que rapidamente precisa amadurecer para sustentar e resistir”, defende.

Assim que foi selecionada para integrar o elenco de “Reis”, Emily tratou de se aprofundar na história como um todo, pesquisando sobre a cultura, costumes, vivências, princípios e convenções da época. Um exercício

Estreante na tevê em “Reis”, Emily Matte já fez cursos de interpretação no exterior e atua em peças bíblicas desde os 3 anos de idade

que, na verdade, fez despertar alguns conhecimentos prévios que até já tinha. “As histórias bíblicas fazem parte do que sou, pois cresci tendo contato com elas. Então, de certa forma, já estava habituada e ambientada com boa parte do que iria interpretar”, reconhece.

Fisicamente, foi preciso mudar o cabelo. “Coloquei megahair bem grande e com bastante volume. Isso já deu outra camada e esfera para minha construção”, conta. O que de fato influenciou esse processo de criação, porém, foi justamente o texto. “Essa tra-

Virada de mesa

Há 10 temporadas no 'Masterchef Brasil', Érick Jacquin nutre grande gratidão ao talent-show da Band

POR CAROLINE BORGES

ma é bem intensa. O mais complexo foi detectar pontos e sutilezas que não poderiam passar despercebidos e que tornam Keren interessante e fundamental ali”, entrega Emily, que teve o suporte da preparadora de elenco Nara Marques.

Emily foi apresentada às artes bem nova. Aos 3 anos, já atuava em peças bíblicas e, um ano depois, começou a cantar e tocar violão. Com 5 anos, aprendeu a balé e dança folclórica e, assim, com uma agenda repleta de atividades culturais, não tem memórias de como era sua vida antes de estar nos palcos, camarins e coxias da vida. “A arte sempre me permitiu sonhar e me imaginar alcançado voos bem altos”, defende.

Mesmo com esse contato intenso com atividades culturais desde cedo, Emily chegou a traçar um plano B, caso não conseguisse se estabilizar no mercado artístico.

“Até os 14 anos, morei em cidades bem pequenas no Paraguai e não via a arte como profissão, porque era uma realidade muito distante para mim”, assume. Primeiro, no Rio de Janeiro, chegou a cursar faculdade de Cinema, mas acabou não se encontrando naquele momento. Foi então que veio a ideia de apostar na graduação em Administração. “Era uma oportunidade de me desafiar como pessoa e também de conhecer teorias que, mesmo em outra área, ampliariam meu horizonte. O curso que me dá uma gama alta de possibilidades, seja em minha própria carreira artística ou em um negócio próprio”, explica.

“Reis” – Record – Segunda a sábado, na faixa das 21h.

Seja no Brasil ou na França, Érick Jacquin escolheu trilhar uma carreira frutífera na gastronomia. E por muitos anos foi um caminho de relativo sucesso. O chef francês, no entanto, viveu um revés em sua trajetória profissional há cerca de 10 anos. Em um dos piores momentos de sua carreira, Jacquin estava endividado, falido e com o nome sujo na praça. A salvação, porém, não veio das panelas ou da cozinha, mas de um estúdio de tevê com a chegada do formato “Masterchef” ao Brasil. Há 10 temporadas como jurado do programa da Band, com poucos meses no ar, a produção alavancou a vida profissional do chef. “Eu sabia que a tevê poderia me salvar. A Band acreditou em mim e no meu português. Já havia sido rejeitado por outra emissora por conta do meu sotaque. Começou o ‘Masterchef’ e meu telefone voltou a tocar. Consegui abrir um restaurante, consegui pagar a minha dívida, eu consegui tanta coisa com o ‘Masterchef’ que eu posso só agradecer. ‘MasterChef’ é tudo”, valoriza. Ao chegar na televisão pela primeira vez, Jacquin contou com o auxílio da veterana Ana Paula Padrão. Jornalista de tevê há décadas, ela deu as primeiras orientações para o chef francês nos estúdios de televisão. “Ela disse: ‘Não olha para as câmeras. Elas vão te amar’”,

recorda. Hoje, quase 10 anos após a estreia do formato, é Jacquin que tem assessorado os jurados novatos Helena Rizzo e Rodrigo Oliveira a se ambientarem ao programa de gastronomia. “Se eu posso ajudar, sempre ajudo. Tudo que posso aprender, aprendo. Foi maravilhoso fazer o programa com a Paola (Carosella) e o Fogaça (Henrique). E vai ser incrível com a Helena e o Rodrigo. Sempre bom ter gente jovem do nosso lado, ter sangue novo”, valoriza. Jacquin, que é atualmente o único remanescente do trio de jurados original, confessa que mudou sua postura diante das avaliações ao longo das temporadas. O chef irritado e rabugento do começo foi dando espaço para uma persona mais amável com os participantes. “Eu acho que mudei. Todo mundo muda em um período de tempo. Estou mais gentil e gente boa”, explica o chef. Apesar da personalidade mais maleável, Jacquin confessa que não pretende dar moleza para ninguém nos episódios da 10ª temporada. “Quero gente que cozinhe bem, faça bons pratos, sempre respeitando os produtos, e que não traga nada muito complicado porque eu não gosto”, aponta o chef, que ficou conhecido por odiar canela nas receitas. “Não tenho nada contra, só acho que muita gente não sabe usar. Eu não acrescento nas minhas receitas”, completa.

“Masterchef Brasil” –Terça, às 22h30, na Band.