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Jovens com síndrome de Down e espectro autista são atendidos

H14 anos o Tatuapé possui um lugar que acolhe e atende jovens com síndrome de Down e espectro autista. Atualmente, 25 rapazes e moças fazem parte do Projeto Mais Feliz, administrado pela estilista Lú Santoro e por alguns voluntários. No imóvel, localizado na Rua Tijuco Preto, 1.487, a ex-empresária do ramo de moda desenvolve uma ação que, antes de tudo, requer muito amor e dedicação.

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Questões sociais do Tatuapé precisam de ações da SMADS

A presença de menores e famílias

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Oproblemas sociais também estão presentes no Tatuapé. Moradores da região têm registrado, nas últimas semanas, crianças e adolescentes trabalhando em semáforos. Sem a presença de adultos por perto, eles oferecem balas, panos de prato e outros utensílios. De acordo com alguns motoristas, meninos e meninas costumam ficar em cruzamentos como da Rua Tuiuti, esquina com a Rua Padre Adelino; da Avenida Radial Leste, esquina com a Rua Antônio de Barros; da Rua Serra de Jureia, esquina com a Rua Serra de Bragança; entre outros endereços.

Além dessas questões, consumidores de algumas lojas de fast foods, padarias, restaurantes e drogarias também são abordados por crianças e adultos. Nesse caso, as pessoas buscam doações de latas de leite, fraldas, salgados, lanches e outros tipos de alimentos. Todas as ações, independente dos pe- didos, sugerem a necessidade de um projeto da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) para direcionar alguma forma de amparo e atendimento, principalmente às crianças.

A Praça Silvio Romero continua sendo ocupada por algumas barracas de pessoas em situação de vulnerabilidade. De acordo com a SMADS, os moradores de algumas tendas foram abordados, porém, não quiseram seguir para albergues da Prefeitura. Conforme a lei que lhes garante o direito de ir e vir, eles não são obrigados a aceitar. De acordo com o morador Antonio Vasconcelos, em relação às crianças, infelizmente, em muitos casos, os próprios familiares as exploram no sentido de comover os possíveis doadores. Segundo Vasconcelos, ele não costuma ver agentes do Conselho Tutelar Mooca nas ruas entrevistando ou cadastrando as famílias.

Os conselhos, como o da Mooca, passam por problemas. A infraestrutura das salas de atendimento, por exemplo, não condiz com a necessidade dos agentes. As salas cedidas na subprefeitura apresentam vazamentos e dificultam as conversas com crianças, homens e mulheres acusados de abusos. As instituições chegaram a receber veículos para auxiliar no trabalho de proteção e garantia de direitos e políticas públicas para crianças e adolescentes da cidade. Do mesmo modo, conforme o governo federal, os órgãos obtiveram computadores, impressora multifuncional, bebedouro e geladeira.

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDCH) o órgão responsável pela gestão e pelos encargos necessários para o funcionamento dos conselhos tutelares, enquanto as subprefeituras têm o papel de oferecer a estrutura administrativa.

A coragem e vontade de Lú de se doar a esse atendimento especial surgiu poucos anos após o nascimento de seu filho, Peterson, hoje com 48 anos. Segundo ela, os cuidados e igidos por ele fizeram com que o “Método Mãe” surgisse. “Me dividia entre produção de desfiles, vendas, mar eting e família. Assim, também dedicava horas ao meu menino”, recordou. Lú criou formas de comunicação com Peterson que resultaram nas primeiras palavras, como mamãe, por exemplo. Com o tempo, foi possível criar estruturas para o início da escrita e, com a mesma resiliência, melhorar a

Atualmente, os 25 assistidos estão em um prédio localizado na Rua Tijuco Preto, 1.487, Tatuapé postura, a fala e a interatividade do menino com outras pessoas. Para a diretora da entidade, tudo é desafiador uando as am lias confiam seus filhos ao meu trabalho necessário um olhar global, envolvendo tanto jovens, quanto pais, responsáveis, irmãos e outros familiares”, explicou. Com as experiências obtidas

Lú Santoro e o filho Peterson durante um dos eventos programados pela instituição em cursos, livros e em todos os anos de atividade, Lú decidiu oficializar a sua rotina com um roteiro. Nesse sentido, ela direcionou suas ações para que os jovens acolhidos melhorassem a autoestima e aprendessem a reconhecer o próprio espaço. Além disso, eles teriam exaltados a imagem pessoal, postura e comportamento, sem contar a sociabilização. Toda a luta da ex-empresária lhe rendeu voluntários, que colaboram com o projeto. Entre eles está a professora Júlia Fonseca, que compõe a “Aula inclusiva”, dentro do projeto. Toda terça-feira, das 14 às 17 horas, ela ensina pintura em tecido. Além da arte, há a oficina gourmet, oga e ginástica Para finalizar, outra atividade praticamente concluída a da sala de informática. uem puder a udar a instituição pode doar tintas para tecido, pincéis e panos de prato. Outros itens na lista de pedidos são: mesas para computadores, bancada de inox e um forno elétrico comum. Mais informações pelo 974751 77 ou nstagram e aceboo projetomaisfelizlusantoro.

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