Gazeta do Tatuapé - 2586

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Prefeitura adota o transplante de árvores

A Prefeitura de São Paulo tem adotado uma estratégia inovadora para conciliar desenvolvimento urbano e preservação ambiental: o transplante de árvores. A técnica, que vem sendo aplicada em áreas de obras e grandes intervenções, garante que exemplares adultos sejam removidos com segurança e replantados em bosques urbanos da capital, evitando seu corte e assegurando a continuidade de seu papel ecológico. > VEJA + Página 3

FÉRIAS

Atividades para bebês e crianças

As inscrições para a 47ª edição do Programa Recreio nas Férias que atende bebês e crianças de 0 a 14 anos já estão abertas. Atividades culturais, esportivas, lazer e passeios, além de refeições nutritivas fazem parte do programa. > VEJA + Página 4

POLÍCIA MILITAR CPA/M-11 comemora 21 anos O Comando de Policiamento de Área Metropolitano Onze (CPA/M-11) comemorou na última sexta-feira, dia 5, seu 21º aniversário de fundação. A cerimônia foi conduzida pelo estafe do comandante do CPA/M-11, coronel Alex dos Reis Asaka. > VEJA + Página 4

2 OPINIAO GAZETA 40 ANOS ACONTECENDO ~

Nossos inimigos não são quem imaginamos

POR ANDRÉ NEVES

Eu acredito na humanidade. Com todo egoísmo e materialismo em que a consciência humana ainda está presa, precisamos admitir que estamos evoluindo.

Já tivemos várias engenhocas de torturas, já queimamos pessoas em fogueiras, já nos escravizamos, dizimamos populações nativas. Ainda somos cruéis, mas o nível de crueldade vem diminuindo. Já não toleramos mais discriminações. A quantidade de organizações humanitárias aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Não admitimos maus tratos a animais e uma agenda verde é consolidada globalmente.

Em meio a uma transição de um mundo analógico para um digital, as gerações não conseguem se entender. Pais não estão sabendo lidar com os filhos. Falamos mal das gerações novas, mas esquecemos que são frutos da anterior. A saúde mental vai de mal a pior, com níveis de depressão, síndrome do pânico e burnout aumentando a cada ano. Colocamos a culpa no estresse do trabalho. Mas por que crianças estão tendo os mesmos sintomas, sem trabalhar?

Os inimigos nós já elegemos, o carbono, os bilionários e as pessoas de esquerda ou de direita, sempre quem pensa diferente de nós. Será que eles são realmente inimigos ou somente fruto da nossa própria forma de enxergar a vida?

Temos a necessidade de apontar culpados para o que não queremos ver em nós. Queremos diminuir a emissão de carbono, mas não aceitamos reavaliar o nosso consumo pessoal. Compramos o que desejamos e não o que precisamos. Falamos mal dos bilionários, mas esperamos que a economia do nosso país cresça e ofereça melhores oportunidades, esquecendo que são eles que têm talento para fazer negócios prosperarem. Reclamamos da intolerância de pessoas de partidos contrários, mas não enxergamos que estamos assim, nos dividindo em grupos políticos e ideológicos. Se o momento que vivemos é desafiador, precisamos nos unir e não dividir.

Estamos olhando para o lugar errado. O inimigo não é externo, ele está dentro de nós.

André Neves é economista e empresário

O problema dos três corpos: o terapeuta, o paciente e o código

POR

Uma das características mais marcantes da civilização humana é a busca por progresso. Marcada por pólvora, germes e aço, a história cambaleia em direção da diminuição da fome, extensão da longevidade e acúmulo de capital (notavelmente de maneira desigual). Examinando as mais diversas inovações tecnológicas que ficaram, geralmente todas têm uma característica marcante: são eficientes do ponto de vista de custo-benefício. Uma dose de penicilina custa centavos, a iluminação de LED consome 75% menos energia e um celular básico tem custo baixo e conecta bilhões de pessoas. Baixo custo de replicação em escala, impacto exponencial e acessibilidade crescente.

Agora, modelos de linguagem (LLMs) têm se sofisticado a ponto de replicar a nuance da conversação humana, inaugurando uma nova e delicada fronteira: o uso de confidentes artificiais para suporte emocional e terapia. Adotar IA para tratar de temas pessoais parece natural. Afinal, quem nunca buscou a resolução dos seus problemas num motor de busca?

Mas como qualquer tecnologia incipiente, a trajetória é repleta de acidentes. Apenas em novembro de 2024, sete processos judiciais foram movidos

contra a OpenAI, acusando seu chatbot de ter conduzido usuários a estados delirantes e, em alguns casos, ao suicídio. Uma possível conclusão é que o ser humano já não distingue quem está do outro lado “da linha”.

Se a IA consegue simular a empatia e auxiliar na mitigação de sintomas de depressão e ansiedade de forma comparável a um humano, surge a provocação: acolhimento reside na biologia ou na técnica? Uma meta-análise de 2024 (NPJ Digital Medicine) demonstrou que chatbots especializados conseguem reduzir sintomas depressivos comparável à terapia cognitivo-comportamental humana em casos leves a moderados. Os pacientes relatam "sentir-se compreendidos", desenvolvem "vínculo" com suas IAs, e — aqui está o golpe — preferem a IA em 40% dos casos. Não por ela ser melhor. Mas por estar sempre disponível. Nunca julgar. Nunca se cansar. Nunca olhar o relógio. Não há dúvida de que computadores são melhores que humanos para processar dados. Parecem nos alcançar em processar emoções, também.

A pergunta que surge não é se a IA pode substituir o terapeuta, mas o que significa buscar consolo em algo que simula compreensão sem jamais compreender. Onde termina o código e começa a alma?

SAÚDE

Cannabis medicinal: um passo que pode mudar o setor

POR MICHELE FARRAN

Arecente autorização da Anvisa para que a Embrapa pesquise o cultivo de cannabis sativa ocorre em um momento de expansão do setor no Brasil.

Segundo o anuário da consultoria

Kaya Mind, o mercado nacional deve fechar 2025 com uma movimentação de R$ 971 milhões, enquanto o número de pacientes em tratamento com medicamentos à base de cannabis saltou para 672 mil. Esses dados mostram que o país não pode mais tratar a cannabis medicinal como um tema periférico. Permitir que uma instituição pública com o prestígio da Embrapa conduza pesquisas estruturadas representa um avanço científico e regulatório. Do ponto de vista prático, essa pesquisa abre portas para resultados que podem transformar completamente o setor.

A Embrapa poderá identificar cultivares mais estáveis e produtivas, desenvolver técnicas de plantio que reduzam custos, aprimorar formas de controle de qualidade e padronização, além de gerar dados robustos sobre segurança e eficácia dos compostos medicinais. Isso também cria oportunidades para que pequenas empresas, laboratórios e polos tecnológicos se conectem a uma cadeia produtiva nacional, incentivando

inovação e competitividade.

A autorização também traz um impacto simbólico importante: reforça que a cannabis medicinal é, de fato, um tema de saúde pública.

O respaldo de órgãos como a Anvisa e a Embrapa ajuda a reduzir o estigma que ainda envolve o assunto e oferece mais segurança a pacientes, profissionais e investidores.

Com pesquisas avançadas, o Brasil poderá ampliar o conhecimento sobre a planta, descobrir novas aplicações terapêuticas e desenvolver produtos mais acessíveis.

Hoje, boa parte dos tratamentos depende de importações, o que encarece o custo final para as famílias. Um ecossistema produtivo nacional, baseado em ciência e regulação eficiente, pode reduzir preços e democratizar o acesso.

A decisão da Anvisa não encerra o debate — ela abre o caminho para uma nova fase.

Se conduzido com rigor e transparência, esse movimento permitirá que o país avance para modelos de cultivo controlado, fortaleça sua indústria, gere inovação e finalmente coloque a cannabis medicinal em um lugar estratégico dentro da bioeconomia brasileira. É um passo que reconhece o presente e projeta um futuro mais justo, científico e acessível para todos.

Michele Farran é empresária e fundadora da Cannabis Company

O melhor perfil é você: siga e curta

Sem medo de ser feliz ou de se perder no caminho. Seguir, curtir e acompanhar todos os passos deste perfil sempre foi, é e será a experiência mais incrível que se possa ter: você. Você ser original, autêntico e único é o perfil da hora, o que tem o poder de lhe dar as melhores dicas a todo instante. É certo que seguir a si mesmo é um grande desafio, mas também é verdade que quanto mais se conhece e curte, mais iluminado este caminho fica. Como numa aventura cibernética, imagine-se entrando num labirinto em direção a si mesmo: se você for persistente e seguir adiante, tenha certeza, vai curtir de verdade e se maravilhar cada vez mais.

E o inusitado de tudo isso é que a aventura acontece “dentro”, em nosso interior, e o que se passa “fora”, no mundo a nossa volta, representa indicadores de que se está errando ou acertando neste processo que também podemos chamar de jogo da vida.

O que significa de fato seguir a nós mesmos e o que nos impede de ir adiante, já que a proposta é de que seja a maior e melhor das aventuras?

Aí é que se justifica comparar a experiência a um labirinto. Porque, afinal, devemos, antes de tudo, responder

com sinceridade se nos conhecemos de fato. Sem nos conhecermos, sem identificar quais são as nossas qualidades – forças ou fraquezas que possam nos impactar –, como poderemos saber se estamos avançando ou andando em círculos no processo?

Mas como podemos nos conhecer?

Prestando atenção a nós mesmos, colocando-nos como o perfil a ser seguido, curtido – e até “descurtido” quando não aprovamos o nosso modo de ser.

É o que muitos chamam de ouvir a voz interior, aquela que está afinada com os nossos valores, princípios e a que poderá nos levar ao encontro do nosso “Eu Ideal”.

Voltando à imaginação de uma aventura cibernética, pense na recompensa da chegada. De quão maravilhoso deve ser o pódio dos que chegaram lá, daqueles que se ouviram de fato, apesar de tantos ruídos exteriores: nossa rotina diária com seus afazeres, compromissos, divisões de papéis – como profissionais, mães ou pais – e demais desafios sociais.

Desperte para a verdade de que a completude está dentro de cada um de nós. Só você tem o poder de dar sentido à vida e de fazer de si mesmo o único e melhor influenciador.

É com profundo pesar que comunicamos a morte de Cesar Augusto Silva

Faleceu no dia 1º de dezembro, o tatuapeense Cesar Augusto Silva, aos 85 anos de idade.

Homem probo e de caráter ilibado, Cesar nasceu em Ribeirão Preto, a “Califórnia Brasileira”, mas ainda menino veio com a família morar nas proximidades do Largo do Maranhão, no Tatuapé. Durante a juventude, nos campos de várzea, defendeu as cores do Grêmio Maranhense e da Portuguesinha.

Ser humano de uma simplicidade inconteste, sempre se destacou pela humildade e cordialidade com que tratava a todos com quem conviveu. Profissionalmente, foi industriário e técnico eletrônico tendo, posteriormente, assumido a gerência de manu-

ara finalizar 2025, os Centros de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (Cresan) preparam uma programação de oficinas culinárias voltadas às celebrações de fim de ano. As capacitações são gratuitas e tem o intuito de promover o empreendedorismo e geração de renda, além de estimular a educação alimentar, o consumo consciente e a convivência social e comunitária. A unidade da Vila Maria recebe mais uma oficina, no próximo dia 17, que convida os participantes a revisitarem receitas natalinas, com

seio e distribuição desta Gazeta, onde trabalhou durante décadas e até os últimos dias de sua vida. Marido carinhoso, pai exemplar e avô dedicado, ele parte, deixando um profundo sentimento de incompletude na esposa Therezinha, no filho Mauro, na nora Natália, nas netas Nicolli e Giovanna e em uma grande legião de amigos que conquistou ao longo de sua profícua existência. Seu corpo foi velado no Memorial Ossel e cremado no Crematório de Vila Alpina. A missa de sétimo dia em intenção de sua alma será rezada neste domingo, dia 7, às 10 horas, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Praça Sílvio Romero, no Tatuapé.

a oficina "Histórias e Memória: Caderno de Receitas e Encerramento do Ano".

ATIVIDADES GRATUITAS

Em paralelo, o Cresan Butantã realizará a oficina "Faça Você Mesmo: Sobremesas de Natal", no próximo dia 18, encerrando as atividades das duas unidades dos Centros de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional. As atividades são gratuitas, presenciais e abertas ao público, além de contarem com certificado de participação. Para participar, os interessados devem se inscrever

previamente por meio da plataforma Sympla, ou acessar o site da Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Nutricional e de Abastecimento

para mais informações.

SERVIÇO

1)

Data:

2)

Data:

(Sesana)
Oficina Histórias e Memórias: Caderno de Receitas e Encerramento do Ano
17/12/2025; das 14 às 17 horas; Cresan Vila Maria.
Oficina Faça Você Mesmo: Sobremesas de Natal
18/12/2025; das 13 às 16 horas; Cresan Butantã.
Clélia Gorski é escritora, jornalista e publicitária
Alex Lopez Lima é economista

COTIDIANOFATOS

BRT RADIAL LESTE

Já ouviu falar em transplante de árvores?

Método

da Prefeitura preserva espécies

Técnica, que envolve um grande desafio logístico e custo de até R$ 30 mil permite que exemplar seja removido, transportado e replantado em bosques urbanos

Prefeitura de São Paulo

Atem adotado uma estratégia inovadora para conciliar desenvolvimento urbano e preservação ambiental: o transplante de árvores. A técnica, que vem sendo aplicada em áreas de obras e grandes intervenções, garante que exemplares adultos sejam removidos com segurança e replantados em bosques urbanos da capital, evitando seu corte e assegurando a continuidade de seu papel ecológico.

BRT RADIAL LESTE

Nas grandes obras da Prefeitura, como a construção do BRT Radial Leste e do reservatório da Mooca, o transplante tem sido a solução para preservar árvores que inevitavelmente seriam removidas. Trata-se de uma grande operação. O transplante de uma árvore de médio porte pode envolver cerca de sete profissionais — entre operadores de maquinário, técnicos de manejo e agrônomos — e custar entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, a depender da complexidade do processo e da distância de transporte.

No caso do BRT, sete exemplares — entre eles três guarirobas, duas sibipirunas, um pau-brasil e uma manduirana — foram realocados para o Bosque do Canário, na Avenida 23 de Maio. Já o reservatório da Mooca deu origem a outro exemplo marcante: uma goiabeira adulta foi cuidadosamente retirada e transportada por mais de 10 km até o Bosque do Macuco, que está em implantação na região da Ponte Jânio Quadros.

MANUTENÇÃO

De acordo com o engenheiro agrônomo, Matheus Roussenq, da Secretaria Municipal das Subprefeituras, por serem, normalmente, adultas e maduras, as árvores transplantadas preservam o valor paisagístico e contribuem para a manutenção da fauna local, que usa essas espécies como habitat. “Além disso, as árvores adultas capturam e armazenam mais dióxido de carbono do que as jovens, o que contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas e evita a liberação do carbono armazenado”, explicou Roussenq. O transplante dessas espécies envolve um grande desafio logístico, já que cada árvore adul-

ta, somada ao torrão de solo que protege suas raízes, pode pesar tanto quanto um caminhão carregado. Uma guariroba, por exemplo, pode atingir de 2 a 3 toneladas quando transplantada; já uma manduirana chega a até 5 toneladas. Árvores maiores, como o pau-brasil, alcançam entre 6 e 10 toneladas, enquanto uma sibipiruna pode superar 15 toneladas. Esses números explicam a necessidade de maquinário pesado, equipes especializadas e planejamento detalhado em cada operação — fatores que elevam o custo do processo e ajudam a compreender por que a técnica, embora eficaz, não pode ser aplicada em todas as situações.

VALOR PAISAGÍSTICO

“Por normalmente serem adultas e maduras, as árvores transplantadas preservam o valor paisagístico e contribuem para a manutenção da fauna local, que usa essas espécies como habitat. Além disso, árvores adultas capturam e armazenam mais dióxido de carbono do que as jovens, o que contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas”, explica Roussenq. Para escolher as árvores que serão transplantadas, os especialistas observam a saúde do exemplar, se há danos estruturais significativos ou problemas fitossanitários. “As espécies mais adequadas para o transplante possuem raízes superficiais e fibrosas, que facilitam a preser-

vação e aumentam as chances de adaptação. Já as árvores com raízes profundas são menos indicadas, pois a remoção pode danificar suas raízes, comprometendo a sobrevivência”, explicou. A prática reforça a política de criação dos Bosques Urbanos, áreas verdes que funcionam como verdadeiros pulmões da cidade. Já são dez unidades inauguradas e outras 40 previstas, com o plantio de mais de 120 mil mudas. Além de recuperar ecossistemas, ampliar a permeabilidade do solo e atrair fauna nativa, os bosques têm ajudado a reduzir a poluição do ar: a cada sete árvores plantadas, é possível retirar uma tonelada de carbono da atmosfera nos primeiros 20 anos.

O transplante será considerado sempre que houver necessidade de supressão de árvores devido a alguma obra ou necessidade, e quando o transplante for possível
O transplante dessas espécies envolve um grande desafio logístico

COTIDIANOFATOS 4

INSCRIÇÕES ABERTAS

Recreio nas Férias terá programação para bebês e crianças de até 14 anos

Inscrições podem ser realizadas em qualquer unidade da Rede Municipal de Ensino da capital paulista

As férias mais divertidas da cidade estão chegando e os pais ou responsáveis já podem fazer as inscrições para a 47ª edição do Programa Recreio nas Férias que atende bebês e crianças de 0 a 14 anos com atividades culturais, esportivas, lazer e passeios, além de refeições nutritivas. A previsão é de atender cerca de 53 mil participantes em 132 polos, sendo 61 CEUs, 3 CECIs, 54 CEIs, 13 CEMEIS, uma EMEF e uma EMEI. As inscrições para a edição de 2026 do programa podem ser realizadas em qualquer unidade educacional da Rede Municipal de Ensino até o dia 19 de dezembro. A partir de 20 de dezembro as inscrições acontecem somente nos polos CEUS. Para realizar

a inscrição é necessário levar RG do responsável, certidão de nascimento ou RG do participante e comprovante de residência. A partir de 4 anos podem se inscrever crianças e adolescentes que não estão matriculadas na Rede Municipal.

FÁBRICA DE DIVERSÃO Com o tema “Fábrica de Diversão”, o Recreio nas Férias acontece entre os dias 7 e 23 de janeiro. Para as crianças a partir de 4 anos o horário de atendimento é das 8h30 às 16h30 com três refeições diárias, sendo café da manhã, almoço e lanche da tarde. Já os bebês de 0 a 3 anos e 11 meses são atendidos nas creches polos das 7 às 17 horas e recebem cinco refeições diárias.

A programação conta com atividades de cultura, esporte, lazer e até passeios para espaços e instituições como museus, teatros, cinemas, exposições e muito mais. O objetivo do programa é funcionar como mais uma ferramenta para potencializar a educação integral e inclusiva, garantir refeições nutritivas, além de ampliar repertório cultural nos espaços da cidade promovendo o fortalecimento de vínculos em ambientes de convivência lúdica.

INSCRIÇÕES

No site https://escolaaberta. sme.prefeitura.sp.gov.br/ você pode encontrar a unidade mais próxima de sua residência para a inscrição. Em 2025, a Prefeitura de São Paulo contabilizou mais de 50 mil inscrições no programa.

www.gazetavirtual.com.br

A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br ou pelo Whatsapp 11 98193-8399

Evento reuniu um grande número de autoridades

OComando de Policiamento de Área Metropolitano Onze (CPA/M-11) comemorou na última sexta-feira, dia 5, seu 21º aniversário de fundação. A cerimônia, conduzida pelo estafe do comandante do CPA/M-11, coronel Alex dos Reis Asaka, foi realizada na sede do Comando, localizado na Rua Bento Quirino, 467, na Vila Talarico

juntamente com outros comandantes da Polícia Militar nente-coronel Paulo Ricardo e major Marcus Vinícius Quitshal (interino), respectivamente, que compõem a abrangência do CPA/M-11, além dos comandantes das 14 companhias.

HOMENAGENS

Entre as autoridades presentes, estiveram coronel Reges Meira Peres, comandante da Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos da Polícia Militar; coronel Caio Marcos de Oliveira, comandante do Policiamento Metropolitano de São Paulo; coronel Adriana Kimie, comandante do Departamento Correcional de Polícia Judiciária Militar do Comando de Policiamento da Capital; delegado titular da 5ª Delegacia Seccional, José Severo; subprefeita da Penha, Katia Falcão, entre outros convidados civis e millitares. O evento também reuniu os comandantes do 8º e do 21º Batalhão de Polícia Militar, te-

Mais de 3 milhões de refeições servidas todos os dias.

Mais de um milhão de alunos alimentados.

comandante é o

foram as agraciadas. A festiva também contou com a inauguração da foto do coronel João Alves Cangerana Júnior na galeria de

Durante a cerimônia foram prestadas várias homenagens como a Láurea do Mérito Pessoal para os policiais que mais se destacaram, a Challenge Coin para pessoas de destaque da comunidade, além da premiação aos comandantes das duas companhias pelo desempenho das atividades que tiveram em suas áreas durante o último semestre. A 5ª Cia. do 8º BPM/M, comandada pelo capitão Felipe e a 5ª Cia. do

mandantes

Mais de 300 mil cestas básicas.

Mais de 900 toneladas de alimentos distribuídas.

Para realizar a inscrição é necessário levar RG do responsável, certidão de nascimento ou RG do participante e comprovante de residência
O coronel Asaka (ao centro),
21º BPM/M, cujo
capitão Pavani,
eternos co-
do CPA/M-11.
Da esq.: Tenente-coronel Paulo Ricardo, capitão Felipe, coronel Asaka, capitão Pavani e major Quitshal

CULTURAARTES

Doce disputa

Parte da programação de fim de ano, o “Bake Off Brasil: Mão na Massa – Celebridades” irá ao ar no SBT. A produção reunirá alguns dos talentos da emissora na famosa disputa de confeitaria. O programa irá ao ar no dia 27 de dezembro.

No elenco

Laila Garin está na nova série original da Netflix. A produção, que está em fase de gravações, ainda não tem data de estreia prevista.

Projeto fragmentos

A trama de “Champagne” chega ao Globoplay. Com cinco episódios disponibilizados, a produção estreia no dia 8 de dezembro. Suzane Carvalho, Sebastião Vasconcelos e Tony Ramos integraram o elenco.

Ceia nos estúdios

O GNT exibirá, no próximo dia 22, o especial de Natal do programa “Que Seja Doce”. Pela primeira vez, os participantes recebem familiares e amigos para montar uma verdadeira ceia em estúdio.

Boas conversas O programa “Espelho” retornará em janeiro ao Canal Brasil. A produção é comandada por Lázaro Ramos.

Trabalho novo Após “Vale Tudo”, Ramille participará de “Coração Acelerado”, próxima novela das sete. Na produção, ela viverá a ambiciosa Cinara, que será aliada de Zilá, papel de Leandra Leal, em suas tramoias. O folhetim estreia em janeiro.

Especial na tela

O “Especial Beleza Fatal”, original HBO Max, irá ao ar no dia 15 de dezembro. A produção reúne o elenco e os criadores da novela assinada por Raphael Montes. Camila Pitanga, Camila Queiroz e Giovanna Antonelli participam da produção.

Em viagem

Patrícia Poeta sairá dos estúdios no dia 15 de dezembro. Ainda em celebração ao aniversário de Belo Horizonte, o “Encontro” será transmitido ao vivo diretamente da Lagoa da Pampulha, um dos cartões-postais da cidade. Neste progra-

Canal Zap

Game do amor

Em “Êta Mundo Melhor”, Monique Alfradique também investe em sua porção apresentadora. Ela retorna ao comando da segunda temporada de “Crush Animal”, do Multishow. O game show promete despertar os instintos mais selvagens dos solteiros em busca da sua alma gêmea. “Estou muito animada com a nova temporada de Crush

ma especial, a apresentadora recebe Marina Sena e outros convidados e explora a riqueza cultural mineira, com um mergulho nas tradições do congado e no melhor da gastronomia local, com gravações no Mercado Central.

Memória da infância

Estrelada por Juliana Silveira, a novela “Floribella” chegará à HBO Max. Originalmente exibida pela Band, a produção infantojuvenil estreia dia 8 de dezembro.

Encontro de gerações

Roberta Miranda e Ana Castela estarão no palco do “Prêmio Multishow 2025”. Apresentada por Kenya Sade e Tadeu Schmidt, a produção vai ao ar dia 9 de dezembro.

Tempo bíblico

Felipe Roque estará no elenco de “Sete Marias”, nova minissérie bíblica da Record. A produção não tem data de estreia prevista.

Novo projeto

Marjorie Estiano irá estrelar a série “Habeas Corpus”, ori-

Animal. A energia no estúdio estava deliciosa e os participantes se jogaram sem medo, do jeito que o programa pede. Acho incrível ver como o humor e o clima lúdico do universo animal ajudam a quebrar o gelo e revelar conexões de verdade. Foi uma experiência divertida demais, e tenho certeza de que o público vai sentir essa vibração”, afirma ela, que divide a apresentação com Pedro Ottoni.

ginal Netflix. Com direção de Luiz Villaça, o projeto aborda questões do mundo jurídico. Papai Noel digital

A trama de “A Caverna Encantada” ganhará um “spin-off” natalino. Com exibição marcada para o dia 20 de dezembro, o especial “Papai Noel Bugou” conta a história do bom velhinho, que decide abandonar seu trabalho e virar influenciador digital. Após descobrirem a notícia, as crianças embarcam em uma jornada para trazer o Papai Noel de volta à sua verdadeira missão.

Mundo sertanejo

Os cantores Daniel e Michel Teló gravaram uma participação em “Coração Acelerado”, próxima novela das sete da Globo. Os sertanejos aparecerão em uma cena de roda de viola ao lado do protagonista João Raul, papel de Filipe Bragança, e do seu amigo Luan, de Lucas Wickhaus, e juntos cantam clássicos do sertanejo acompanhados de violão e acordeon. O folhetim estreia em janeiro do próximo ano.

(Apple TV+) Sucesso recente dos cinemas, no longa "F1", um piloto veterano de Fórmula 1 volta da aposentadoria para ser o mentor de seu jovem colega de equipe. No filme produzido pelo heptacampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton, depois de abandonar as pistas, o lendário piloto Sonny Hayes (Brad Pitt) é convencido a voltar a correr para apoiar Joshua Pearce (Damson Idris), o jovem nova-

Forças ocultas

(Netflix) Em "Os Abandonados", da Netflix, um grupo de famílias diversas e marginalizadas tenta construir uma vida longe das injustiças da sociedade na Washington da década de 1850. Porém, uma força corrupta e muito poderosa, passa a cobiçar as ter-

ras onde elas se estabeleceram e tenta expulsá-las de todas as formas. Agora, unidas por um destino comum, essas pessoas consideradas à margem lutam para defender seu lugar, mesmo que isso signifique cruzar os limites da lei em nome da própria sobrevivência e de uma justiça.

Monique Alfradique

EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO E AFETO

Cartas que conectam passado, presente e futuro

Em um mundo acelerado, parar para escrever sobre si mesmo é um gesto de cuidado e presença

Estudantes participam da atividade “Carta

Co fim do

têm apostado em uma prática simples, mas poderosa: as “cartas para o futuro”. A proposta é que os alunos escrevam mensagens para si mesmos, projetando sonhos, metas e reflexões que só serão lidas no final do próximo ano. A atividade, além de simbólica, estimula o protagonismo estudantil, a autorreflexão e o planejamento pessoal — habilidades cada vez mais valorizadas em um mundo que exige consciência emocional e capacidade de projetar caminhos.

A pedagoga Ana Luísa D’Maschio, do portal Porvir, explica que esse tipo de prática fortalece vínculos e ajuda os estudantes a reconhecerem suas conquistas. “É uma forma de valorizar o percurso, não apenas

o resultado. Quando o aluno lê a carta um ano depois, ele percebe o quanto cresceu — e isso é muito potente”, afirma. Segundo ela, o exercício também desenvolve a noção de temporalidade, algo essencial para que crianças e adolescentes compreendam que metas são construídas aos poucos.

ESCUTA INTERNA

As cartas funcionam ainda como um exercício de escuta interna. Em um mundo acelerado, parar para escrever sobre si mesmo é um gesto de cuidado e presença. Algumas escolas envolvem as famílias, propondo que pais e responsáveis escrevam cartas aos filhos, criando um momento de afeto, memória e conexão. Em muitos casos, esse ritual se transforma em um registro precioso, guardado por anos. Além do valor emocional, a ati-

e protagonismo.

vidade tem impacto pedagógico. Professores relatam que os alunos se tornam mais engajados e conscientes de seus objetivos. “Eles passam a entender que o aprendizado não é só nota, mas também trajetória, esforço e autoconhecimento”, conta a coordenadora pedagógica Juliana Prado, de uma escola no Tatuapé. Educadores também observam melhora na escrita, já que os estudantes se dedicam mais quando percebem que o texto tem significado pessoal. Em tempos de tanta pressão e ansiedade, iniciativas como essa mostram que a educação vai além do conteúdo. Ela toca o emocional, constrói identidade e prepara para o futuro — com lápis, papel e muita sensibilidade. E quando o envelope finalmente é aberto, o que se revela não é apenas uma carta, mas um encontro consigo mesmo.

NOVAÇÃO NA ESCOLA Tecnologia na sala de aula: aliada ou distração?

Algumas instituições também têm criado protocolos de uso, definindo momentos com e sem telas, para garantir equilíbrio e preservar a convivência presencial

Com o avanço das ferramentas digitais, a presença da tecnologia nas escolas se tornou inevitável — e cada vez mais estratégica. Tablets, plataformas de ensino, inteligência artificial e jogos educativos estão transformando a forma como os alunos aprendem e interagem com o conteúdo. Mas até que ponto essa revolução digital contribui para o desenvolvimento pedagógico? A discussão tem ganhado força entre educadores, famílias e gestores, especialmente diante das mudanças aceleradas no comportamento e nas expectativas dos estudantes.

A professora de matemática Simone Duarte acredita que o equilíbrio é a chave. “A tecnologia é uma aliada poderosa, mas precisa ser usada com propósito. Quando bem aplicada, ela estimula o raciocínio, a autonomia e o engajamento dos alunos”, afirma. Segundo ela, recursos digitais podem ampliar o repertório dos estudantes, oferecendo diferentes formas de visualizar problemas, testar hipóteses e acompanhar o próprio progresso.

SAÚDE OCULAR DOS ESTUDANTES

Plataformas de gestão escolar, como as que integram tarefas, avaliações e comunicação com as famílias, têm facilitado o trabalho dos professores e aproximado os responsáveis do cotidiano escolar. Já os aplicativos de reforço e gamificação ajudam os alunos a aprender de forma lúdica e personaliza-

A tecnologia pode ser uma aliada na educação, desde que usada com propósito e equilíbrio

da, respeitando ritmos e estilos de aprendizagem. Em algumas escolas, até laboratórios virtuais e simuladores têm sido utilizados para complementar aulas de ciências, matemática e tecnologia. Por outro lado, especialistas alertam para o risco da hiperexposição. O excesso de telas pode comprometer a atenção, a socialização e até a saúde ocular dos estudantes. “É preciso dosar. A tecnologia não substitui o vínculo humano, o olhar do professor, a troca entre colegas”, diz a psicopedagoga Carla Mendes. Ela reforça que o uso indiscriminado de dispositivos pode gerar ansiedade, dispersão e até dependência digital, especialmente entre os mais jovens.

INTELIGÊNCIA

ARTIFICIAL

Muitos educadores têm buscado formações específicas

para integrar tecnologia de forma consciente. O uso de inteligência artificial, por exemplo, já começa a ser explorado em projetos de redação, pesquisa e organização de estudos, mas sempre com acompanhamento pedagógico. Algumas instituições também têm criado protocolos de uso, definindo momentos com e sem telas, para garantir equilíbrio e preservar a convivência presencial. O futuro da educação passa pela tecnologia — mas também pela sensibilidade de quem ensina. Saber quando e como usar cada recurso é o que transforma a inovação em aprendizado. No fim das contas, a tecnologia é apenas uma ferramenta; o que faz diferença é a intencionalidade pedagógica e a capacidade de conectar conhecimento, pessoas e experiências de forma significativa.

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para o Futuro”, promovendo reflexão

EDUCAÇÃO

APRENDER FAZENDO

Protagonismo estudantil: quando o aluno vira agente da própria aprendizagem

Algumas escolas têm adotado autoavaliações e portfólios, permitindo que os alunos reflitam sobre seu próprio desempenho

Cada vez mais escolas têm

adotado práticas que colocam o aluno no centro do processo educativo. O chamado protagonismo estudantil vai além de participar das aulas — é sobre tomar decisões, propor ideias, resolver problemas e construir conhecimento de forma ativa. Iniciativas que valorizam esse protagonismo têm transformado a rotina escolar e o engajamento dos estudantes, criando ambientes mais dinâmicos, colaborativos e conectados com a realidade dos jovens. A coordenadora pedagógica Beatriz Lima explica que o protagonismo começa com escuta. “Quando o aluno percebe que sua opinião importa, ele se sente parte do processo. Isso muda tudo: comportamento, interesse, autoestima”, afirma. Projetos interdisciplinares, assembleias escolares e atividades de pesquisa são algumas das estratégias adotadas para estimular essa participação ativa. Segundo ela, quando o estudante é convidado a opinar, ele passa a enxergar a escola como um espaço que também lhe pertence.

‘MINHA ESCOLA, MEU ESPAÇO’

Um exemplo é o projeto “Minha Escola, Meu Espaço”, em que alunos do ensino fundamental participaram da reorganização dos ambientes escolares. “Eles sugeriram mudanças na biblioteca, criaram murais e até organizaram um clube de leitura. Foi incrível ver a autonomia deles”, conta Beatriz. A iniciati-

va também fortaleceu o senso de pertencimento, já que os alunos passaram a cuidar mais dos espaços que ajudaram a construir. O protagonismo também aparece nas avaliações. Algumas escolas têm adotado autoavaliações e portfólios, permitindo que os alunos reflitam sobre seu próprio desempenho. “Eles aprendem a reconhecer seus avanços e desafios, sem depender apenas da nota”, diz o professor de história Rafael Mendes. Esse tipo de prática estimula a responsabilidade e o pensamento crítico, já que o estudante passa a analisar seu próprio percurso de aprendizagem.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Outro aspecto importante é o

Odesenvolvimento de competências socioemocionais. Ao participar de decisões, trabalhar em grupo e apresentar projetos, os alunos fortalecem habilidades como empatia, responsabilidade, comunicação e colaboração — competências essenciais para a vida adulta e para o mercado de trabalho. “O aluno protagonista não é só mais ativo — ele é mais consciente, mais preparado para o mundo”, resume Beatriz. Em um cenário educacional que busca formar cidadãos críticos e participativos, o protagonismo estudantil se mostra um caminho promissor. Ele transforma a escola em um espaço vivo, onde aprender é também experimentar, criar e assumir responsabilidades.

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PRIMEIRAS LETRAS

Cartilha Infantil: aprendizados que ficam para a vida

A integração entre o tradicional e o contemporâneo tem mostrado bons resultados, pois permite que a criança transite entre diferentes linguagens e formas de aprender

Em tempos de excesso de telas e estímulos digitais, a cartilha infantil continua sendo uma ferramenta poderosa na alfabetização e formação dos pequenos. Mais do que ensinar a ler e escrever, ela ajuda a desenvolver autonomia, organização mental e vínculo afetivo com o aprendizado. Muitas escolas ainda utilizam cartilhas como recurso complementar, valorizando o contato direto com o papel e o lápis, algo que resgata a simplicidade e a concentração em meio ao turbilhão tecnológico que cerca as crianças.

A pedagoga Marisa Teles, especialista em alfabetização, explica que a cartilha tem um papel afetivo importante. “Ela marca o início da jornada escolar. É o primeiro livro que a criança sente como seu, com páginas que ela vai preenchendo, rabiscando, descobrindo”, afirma. Segundo Marisa, esse vínculo emocional favorece o engajamento e a autoestima dos alunos, que passam a enxergar o processo de aprender como algo prazeroso e significativo. Para muitos, é também o primeiro contato com a ideia de responsabilidade: cuidar do próprio material, acompanhar as páginas, perceber sua evolução.

COORDENAÇÃO MOTORA

Além disso, a cartilha estimula a coordenação motora, a atenção e o senso de progressão. Cada página vencida é uma conquista. “É diferente de um aplicativo, onde tudo é imediato. Na cartilha, o aluno percebe que está avançando, que está construindo algo”, diz a professora Ana Pau-

dos alunos

la. Ela destaca que o movimento de segurar o lápis, traçar letras e repetir exercícios fortalece habilidades essenciais para etapas futuras da escrita e da leitura. É um aprendizado que envolve corpo, mente e emoção. Muitas escolas têm modernizado o uso da cartilha, combinando-a com atividades lúdicas, jogos e recursos digitais. A integração entre o tradicional e o contemporâneo tem mostrado bons resultados, pois permite que a criança transite entre diferentes linguagens e formas de aprender. Mas o papel da cartilha como base permanece. “Ela é o alicerce. Depois vêm os livros, os textos, os projetos. Mas tudo começa ali, com o ‘ba-be-bi-bo-bu’”, brinca Marisa.

COLÉGIO AMORIM MANTÉM PROTAGONISMO EM EDUCAÇÃO E ESPORTE

Instituição conquista tetracampeonato mundial de futsal

Para os educadores, a cartilha funciona como um mapa inicial, que orienta o aluno antes de ele explorar caminhos mais complexos.

TRAJETÓRIA ESCOLAR Em um mundo cada vez mais acelerado, a cartilha infantil nos lembra que aprender também pode ser um processo lento, afetivo e cheio de descobertas. Ela convida a criança a olhar para cada letra com curiosidade, a celebrar pequenas vitórias e a construir, passo a passo, a base de toda a sua trajetória escolar. É um instrumento simples, mas carregado de significado — e que continua resistindo ao tempo justamente porque toca o essencial.

escolar, avança no sul-americano escolar e celebra resultados expressivos em Olimpíadas

Colégio Amorim, mais uma vez, é destaque no cenário escolar nacional e internacional. O Futsal Masculino conquistou, em Brasília, o Tetracampeonato Mundial Escolar, reforçando o alto nível esportivo da instituição. Além do título, a participação no Mundial possibilitou aos alunos vivências culturais, contato com diferentes idiomas e culturas entre 20 países participantes, ampliando o aprendizado para além das quadras e fortalecendo o desenvolvimento humano por meio do esporte. A agenda esportiva continua ativa. O colégio, representando o Brasil, segue disputando o Sul-Americano Escolar em Assunção, no Paraguai, competindo no Basquete Masculino e Natação. A viagem representa nova oportunidade de intercâmbio cultural, contato com outras realidades e uma vasta experiência prática, de convivência internacional. Elementos que enriquecem a formação dos estudantes e reafirmam o papel do esporte como ponte para o conhecimento. No âmbito acadêmico, o Co-

légio realizou a Cerimônia de Premiação das Olimpíadas Científicas 2025, reunindo medalhistas, convidados e Equipe Pedagógica. O evento, marcado pela presença de grandes nomes das Olimpíadas Científicas, contou TETRACAMPEÃO MUNDIAL ESCOLAR - O Futsal Masculino do Colégio Amorim é Tetracampeão Mundial Escolar em Brasília, representando o Brasil

com homenagens embaladas por canções que celebram superação e conquistas, executadas ao som da gaita de fole escocesa. O Colégio Amorim celebrou conquistas que totalizam mais de 1.300 medalhas ao longo do ano,

o

participando de 43 Olimpíadas, entre nacionais e internacionais, em áreas como Matemática, Ciências, Astronomia, Astrofísica e Tecnologia, com destaque para competições como Canguru de Matemática, OBAFOG e Olim-

píada Internacional Matemática Sem Fronteiras. A atuação contínua do Clube de Ciências tem ampliado o interesse pela pesquisa e garantindo visibilidade acadêmica, além de possibilitar acesso a bolsas

Científicas 2025

em universidades federais. Um dos destaques recentes é a estudante Paola, classificada entre os 10 melhores resultados do país na Olimpíada Nacional de Ciências, com participação confirmada na Cerimônia Oficial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília. O Colégio Amorim oferece oportunidades que vão desde o desenvolvimento pedagógico até vivências esportivas, garantindo que cada aluno encontre espaço para crescer, aprender e construir sua trajetória com segurança e propósito. Maiores informações na secretaria do colégio, pelos telefones: (11) 2293-9166, (Tatuapé); (11) 2909-1422, (Vl Guilherme); (11) 2943-0111, (Erm. Matarazzo).

SERVIÇO: R. Cantagalo, 339 – Tatuapé colegioamorim.com.br 11. 94755-8271 PREMIAÇÃO DA OLIMPÍADA NACIONAL DE CIÊNCIAS - A Equipe Pedagógica e a

A cartilha infantil continua sendo uma aliada essencial na alfabetização e no desenvolvimento emocional
Iniciativas que valorizam o protagonismo estudantil estimulam autonomia, criatividade e responsabilidade
SUL-AMERICANO ESCOLAR - O Basquete Masculino do Colégio Amorim embarcando para
Sul-Americano Escolar em Assunção, no Paraguai
CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO DAS OLIMPÍADAS CIENTÍFICAS 2025 - Alunos premiados na Cerimônia das Olimpíadas

alimentar do

APrefeitura

de São Paulo recebeu na última quarta-feira, dia 3, o título do GUINNESS WORLD RECORDS™ de maior programa municipal de segurança alimentar do mundo, tornando-se a primeira cidade do mundo com reconhecimento nessa categoria.

A conquista, que estabelece o modelo paulistano como referência internacional, reconheceu a política pública permanente da capital paulista de acesso digno e contínuo à alimentação para a população.

O recorde foi estabelecido após auditoria do Guiness comprovar a distribuição de 933,8 toneladas de alimentos em 24 horas. A Prefeitura de São Paulo distribui mais de 3 milhões de refeições por dia.

A rede de segurança alimentar administrada pela Prefeitura de São Paulo compreende refeições prontas, produtos in natura e cestas básicas. Para a comprovação oficial do recorde, foi realizada uma mobilização histórica no chamado “Dia D da Segurança Alimentar”, que envolveu, no último dia 25, mais de 5,6 mil pontos de aferição em toda a cidade e 1,5 mil pessoas na rua.

PRINCIPAIS PROGRAMAS

Entre os principais programas considerados na conquista está a alimentação escolar, que fornece até cinco refeições diárias para mais de 1 milhão de alunos da rede municipal. No segmento de primeira infância, mensalmente 325 mil crianças da educação infantil recebem leite em casa. No combate direto à vulnerabilidade social,são distribuídas por mês um total de 421 mil cestas.

A rede ainda inclui o Bom Prato Paulistano, com 7 mil refeições diárias a preços acessíveis, além da Rede Cozinha Escola, que entrega 26 mil refeições por dia e oferece formação profissional, e a Rede Cozinha Cidadã, responsável por 15 mil refeições diárias em territórios periféricos. Complementam as ações os Armazéns Solidários, que oferecem descontos de até 50% em alimentos essenciais para cadastrados no CadÚnico, e o Banco de Alimentos, que doa 55 toneladas de produtos por mês a instituições sociais.

Capital paulista comprova distribuição de mais de 3 milhões de refeições diárias e ganha reconhecimento internacional. A merenda escolar tem destaque

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