POR ANDRÉ NAVES
omundo da literatura
Ntem uma lenda tão asquerosa que me arrepia sempre que penso nela. Camões sofreu um naufrágio (na verdade, ele tripulava um barco que foi devorado pelo mar)... Naquele clima de barata-voa, no corre-corre do "deus nos acuda", ele correu para salvar "Os Lusíadas", e deixou sua "amada" Dinamene, uma Alfonsina ancestral, ter como tumba a pacífica imensidão azul... Eu, tão ufanista como qualquer Policarpo, sempre admiro as vantagens brasileiras, desde suas raízes também lusitanas. Admirar Camões já é pedir demais!
Sabe, não me importa que ocidadão escreva os maiores tesouros da última flor... Ele é um lixo de ser humano! Pelo menos ele perdeu um olho na confusão... Camões, o caolho d'Os Lusíadas, que deixou a covardia vencer e perdeu o mais valioso tesouro...
Mas a gente nunca pode desistir de buscar o entendimento... Lixo também aduba!
Ao que parece, ele se arrependeu. A partir daquilo, sua pena começou a homenagear o Amor Igual um lobo, uivando para a Lua, ele parece, nos versos dos sonetos, procurar o olhar de sua Dinamene... Olhar submerso, salgado... Lágrimas e mar Quanto do sal que tempera o mar são lágrimas portuguesas?
Se pelo menos o tempo voltasse... Mas ele é implacável! Tão grande Amor para tão curta vida! Séculos depois, um outro poeta português, esse sim, enorme em honra e sensibilidade, parecia dialogar com Camões, perguntando: "Valeu a pena?"... Soneto 29 de Camões. De verdade! Nunca li nada tão lindo! O tema é conhecido... Jacó trabalhava para Labão. Amava Raquel. Depois de sete anos, Labão o fez casar com Lia... Camões, o caolho arrependido! Daria tudo para voltar no dia fatal. Lá seria perdido o maior poema épico ocidental desde a Antiguidade! Os argonautas se perderiam nas brumas do olvido... O velho do Restelo se calaria... O gigante Adamastor ruiria... Nesse dia, Dinamene, como uma Raquel, como uma matriarca amorosa e bela, perdoaria... O perdão de quem enxerga. No fim, ela teria essa beleza da mulher... Perseverança e perdão!
André Naves é defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Sociais, Inclusão Social e mestre em Economia Política
POR MANUELA PATTA MORIMATSU E NICOLE GON C. DOMINGUES*
Ofilme “Capitão América: Admirável Mundo Novo” traz, para seus espectadores, o novo protagonista, Sam Wilson, que voltou aos telões com grandes objetivos e disputas a enfrentar. Com a nova presidência de Thaddeus Ross, novas missões tinham de ser realizadas a favor do governo relacionadas ao Adamantium.
Julius Onah é o diretor do filme, com oito indicações e três vitórias, como, por exemplo, melhor diretor pelo filme: “Luce”. Mestre pela escola de artes da NYU, Tisch School, Malcolm Spellman é um dos roteiristas do filme e também da série que antecede a história do novo Capitão América. Já teve quatro indicações, sendo uma delas como melhor roteirista em série dramática, em “Falcão e o Soldado Invernal”.
Assistir ao filme vale a pena para quem já vem acompanhando o Universo Marvel há muito tempo, ou para quem assiste e aprecia os filmes desde a era de “Vingadores: Ultimato”. A película pode atrair, também, amantes de ação e política, mesmo os que não gostam de filmes de super-heróis.
De acordo com Pedro Henrique Ribeiro, repórter e jornalista formado na FIAM-FAAM e, atualmente, repórter de entretenimento do site Omelete. “[...] O novo Capitão América entrega excelentes cenas de luta. Sem magia ou festival de luzes, os combates ficam na coreografia e entregam o que a Marvel sabe fazer de melhor: ação. [...]”. Para aqueles que acham que Sam Wilson não se adequa ao protagonismo, vale lembrar que, desde o início de “Falcão e o Soldado Invernal”, Sam se mostrou muito competente para proteger a nação americana, substituindo Steve e que, mesmo sem poderes, ele deu conta de todas as missões propostas. O filme pode ser uma boa opção para aqueles que não apreciam muito os efeitos mágicos e surreais, mas que gostam de ver filmes super-heróis envolvidos com política e ação.
CAPITÃO América. Direção: Julius Onah. Produção: Marvel Studios. Local: Estados Unidos: Walt Disney Studios Motion Pictures, 2025.
*As autoras são moradoras do Tatuapé e alunas do nono ano do Ensino Fundamental do Colégio Espírito Santo. O texto faz parte de um trabalho de Língua Portuguesa.
Osíndico é figura essencial para ofuncionamento do condomínio, e a partir do momento da sua eleição, assume responsabilidades legais pela gestão do empreendimento. Responsabilidades estas que implicam também no cuidado e na manutenção das piscinas e áreas periféricas. Esses locais precisam ser observados com muito cuidado.
Infelizmente a taxa de morte por afogamento no Brasil está entre as maiores do mundo e o condomínio faz parte dessa triste estatística. Para se ter uma ideia, segundo levantamento da Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático), essa é a segunda causa de morte externa em crianças de 1 a 4 anos. Além disso, é a terceira causa de morte na faixa de 5 a 14 anos e a quarta entre 15 e 19 anos.
Para o advogado Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário, o índice de mortalidade em piscinas é muito grande e pode ser minimizado com medidas previstas na ABNT 10.339, dentre outras medidas simples, como por exemplo, o isolamento da área da piscina com gradil ou cerca. E ainda, em condomínios-clube, em horários de pico ou férias, a contratação de salva-vidas.
Nesse sentido, o advogado Alfredo Pasanisi, especialista em questões condominiais, afirmou ser importante o síndico ficar de olho no Projeto de Lei federal nº 1.162/07. Conforme o documento, entre as principais normas estão o uso de tampas que evitam o aprisionamento dos usuários (pelos pés e braços), assim como a utilização de
algum equipamento ou acessório nos ralos. Além disso, o poder de sucção das bombas é outro grande fator de acidentes em piscinas.
O sistema de sucção deve ser montado com, no mínimo, dois drenos de fundo equipados com grelha antiaprisionamento, interligados entre si, distantes no mínimo de 1,5 m de centro a centro, equilibrados hidraulicamente.
Deve-se dimensionar a capacitação de água pela superfície por meio de coadeira (skimmer) ou canaletas, com vazão adequada para a sucção da bomba instalada. Em tanque onde a sucção for feita somente pela coadeira, dimensionar, no mínimo, duas coadeiras para que não ocorra risco de aprisionamento nele.
A advogada Célia Dourado, da Karpat Advogados, relatou que a norma ainda traz obrigatoriedades quanto ao piso antiderrapante, escada com corrimão e equipamentos de segurança que devem ficar disponíveis no local, tais como: caixa de primeiros socorros, boia e prancha de salvamento, entre outros. Os condomínios, inadvertidamente, têm negligenciado as piscinas por desconhecimento ou falta de orientação neste sentido.
O síndico precisa se adequar à norma da ABNT, bem como isolar a área da piscina, colocar piso antiescorregamento, manter equipamento de salvamento, criar normas no regimento interno a fim de impedir o consumo de bebida alcoólica no local, bem como menores desacompanhados, entre outras soluções que devem levar em conta as características de cada local.
MPOR MARIANA ROMANO R. CHAVES
uitos já ouviram falar, mas pouco sabem sobre seus direitos acerca do que se denomina “Bem de Família”, nem como constituir parte do patrimônio a este título. Primeiramente, importa dizer que a finalidade do “Bem de Família” é a proteção da habitação do núcleo familiar, qualquer que seja sua constituição e configuração; ou seja, uma parcela do patrimônio do núcleo familiar estará completamente blindado e protegido das eventuais dívidas contraídas pela unidade familiar. Esta proteção contra penhora ou alienação recai sobre o bem imóvel utilizado pela família como residência e, também, sobre valores mobiliários destinados à manutenção deste imóvel; para tanto, é necessário que a convenção da unidade familiar sobre o patrimônio gravado como “Bem de Família” observe o limite legal de um terço do patrimônio líquido total e, no caso dos valores mobiliários, que não excedam ovalor do imóvel gravado como “Bem de Família”. Esta proteção convencional (ou seja, estabelecida por declaração de vontade dos cônjuges), só terá validade após ser registrada junto ao Cartório de Registro de Imóveis, conforme previsto nos artigos 1.711 e seguintes do Código Civil. E mais: a proteção legal do “Bem de Família” instituído por convenção só é eficaz em relação às dívidas posteriores a sua instituição junto ao Registro de Imóveis. De outro lado, tem-se a constituição mais comum de “Bem de Família” que é aquela prevista na Lei 8.009/90, segundo a qual “o imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorá-
vel e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei”. Portanto, mesmo que o imóvel em que estabelecida a residência da unidade familiar não esteja gravado como “Bem de Família” junto ao Registro de Imóveis, este será impenhorável em razão da disposição legal, qualquer que seja a natureza ou data em que a dívida tenha sido contraída pelos proprietários; no entanto, há algumas exceções:
A proteção do “Bem de Família” contra penhora não se aplica a alguns credores específicos, quais sejam: ao titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel gravado como “Bem de Família”, ao credor de pensão alimentícia, ao credor de tributos relacionados ao próprio imóvel (sejam anteriores ou posteriores à gravação do mesmo como “Bem de Família”), à execução de hipoteca sobre o imóvel gravado como “Bem de Família” e, também, se o imóvel for produto de crime ou para garantir execução penal. Por fim – e mais importante – a proteção legal do imóvel residencial da unidade familiar não é impenhorável para o caso de execução de obrigações decorrentes de fiança locatícia.
Mariana Romano Rangel Chaves - OAB 336333 é advogada, especialista em contencioso cível e consumidor e sócia do escritório “Souza Queiroz Ferraz & Romano Advogados”. Contato através do telefone: 982198822 e no e-mail: mchaves@sqf.adv.br
posse do novo Conselho da Distrital-Penha Um apelo para a União da Classe Empresarial
m ato solene, na noite dessa quinta-feira (11-04), com o auditório da Casa abrigando o máximo de sua locação, tomou posse o novo conselho diretor da Distrital Penha da Associação Comercial da São Paulo (ACSP), para o mandato 1985-86. A numerosa presença de empresários, autoridades, dirigentes das outras Sedes Distritais da entidade do comércio, representantes de outras entidades e clubes de serviço foi interpretada como "sinal de sangue novo na entidade do comércio”. A mesa diretora do ato, presidida pelo titular da entidade central. Guilherme Afif Domingos, tomaram assento ainda: Nicolas Fadel ex-superintendente, Valmir Madazio superintendente empossando na Distrital, Abilio Borin, superintendente do Conselho das Sedes Distritais, Romeu Trussardi Filho, vice-presidente da ACSP, o cel. PM. Jolo Thomaz, comandante Na
Divulgação
do Comando do Policiamento Militar Metropolitano da Zona Leste, Walter Mauro Nascimento, diretor da ACSP, Roberto Santa Cruz Salgueiro, presidente da Associação Comercial do Pernambuco, e vereador Alfredo Martins. Mereceu destaque também o grande número de senhoras presentes, as quais foram homenageadas com flores. OS NOVOS DIRIGENTES EMPOSSADOS Os novos órgãos diretivos da entidade do comércio penhense empossados ficaram assim compostos: CONSELHO DIRETOR EXECUTIVO: Valmir Madazio, superintendente, Ubirajara Jarbas de Souza, 1º vice superintendente, Aoud Id, 2º vice superintendente, Abel Ferreira Castilho, 1º secretário, Loris Fausto Allegrini, 2º secretário. CONSELHEIROS NATOS: Abdo Antônio Hadade, Abel de Maltos Cabral Filho, Celso Martins de Carvalho, Hatiro Shimomoto. José Mendes de Oliveira, Luiz Moutinho, Miquel Barifaldi Hirs e Nicolas Fadel.
Prefeitura de São Paulo promoverá uma série de audiências públicas nos meses de abril e maio para debater os instrumentos de planejamento municipal. Os encontros abordarão o Orçamento Cidadão do exercício de 2026, o Programa de Metas 20252028, o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029 e o Plano de Ação das subprefeituras 2026-2029. As reuniões ocorrerão de segunda a sábado, exceto feriados, em diferentes regiões da cidade.
Esses encontros têm como objetivo garantir a participação da população na definição das prioridades de investimentos, garantindo transparência e alinhamento com as demandas locais. A iniciativa atende
às normas da Lei Orgânica do Município de São Paulo e a Lei de Responsabilidade Fiscal. As audiências, no formato híbrido, serão realizadas nas 32 subprefeituras, presencialmente e por meio da plataforma Microsoft Teams, permitindo que cidadãos, representantes de conselhos municipais e entidades da sociedade civil apresentem suas demandas e sugestões. A iniciativa reforça o compromisso da administração municipal com a transparência e a gestão democrática dos recursos públicos. Durante os encontros, técnicos da Secretaria Municipal da Fazenda explicarão o planejamento orçamentário, esclarecerão dúvidas e receberão contribuições da população.
audiência pública terá duração máxima de três horas. DETALHAMENTO DE INFORMAÇÕES Para a construção do Orçamento Cidadão 2026, o processo seguirá as diretrizes do Decreto 59.574/2020, garantindo espaço para que a população contribua com propostas e sugestões para a alocação dos recursos municipais. As audiências públicas serão realizadas com a divisão dos participantes em grupos temáticos, permitindo a formulação e seleção de propostas de maneira organizada e democrática. Durante cada audiência, os interessados terão até três minutos para apresentar suas sugestões.
Unidade é conectada ao Smart Sampa, tem Internet de 1 GB e energia solar para aquecer a piscina
Oprefeito Ricardo Nunes inaugurou na última quinta-feira, o CEU Rei Pelé, o primeiro Centro Educacional Unificado sustentável, com conectividade de alta qualidade e segurança, e o 59º da cidade. O CEU agrega um complexo educacional com a EMEF Ruth de Souza, Uniceu/Polo de Formação, Cieja, salas de multiuso, laboratórios de educação digital (LED) e uma sala de coworking.
"Mais do que essa construção grande, bonita, com piscinas, salas climatizadas, auditório, pistas de skate, um ambiente que será sagrado, pois não há nada melhor que dar oportunidade para que cada criança possa ter um bom futuro. Estamos nos esforçando muito para que as pessoas tenham oportunidade. As crianças sairão daqui
com um currículo enorme e maravilhoso", destacou o prefeito Ricardo Nunes. Esse é o 1º equipamento entregue do lote 1 da PPP dos CEUs com a Concessionária Integra. O contrato tem duração de 25 anos, com responsabilidade pela construção, manutenção e conservação dos cinco CEUs, que serão entregues totalmente mobiliados e equipados.
DIFERENCIAIS SUSTENTÁVEIS O CEU Rei Pelé conta com diferenciais sustentáveis que reduzem o desperdício e aliviam a pressão sobre os sistemas de abastecimento de água potável, com sistema de utilização de água de reuso e captação de água pluvial, além do sistema de reutilização de águas residuais de pias, chuveiros e lavatórios. A água da chuva será utilizada para
irrigação dos jardins e limpeza, por meio de um reservatório de 60 m³, que auxilia na redução de enchentes na região e no uso sustentável da água.
O equipamento também conta com dois links Internet com velocidade de até 1GB que garantem a alta capacidade de navegação, além de 37 antenas de transmissão distribuídas em todo o prédio. Também utilizará fontes renováveis de energia, como células fotovoltaicas, que evitam a emissão de 1,7 toneladas de CO2 somente pelo sistema de aquecimento da piscina.
O CEU Rei Pelé, localizado na Rua Oanani, 420 – Jd. Santa Maria, tem um bloco esportivo, com quadras cobertas e descobertas, piscina semiolímpica, de lazer e pista de skate; além de equipamentos com infraestrutura para prática de esportes e cultura.
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O encontro foi realizado de forma on-line e contou com a participação de membros da comunidade
OConseg – Conselho Comunitário de Segurança do Parque São Jorge realizou na última quarta-feira, dia 9, uma reunião extraordinária e teve como pauta única um tema que vem assolando o bairro: a perturbação do sossego. Os trabalhos foram conduzidos pelos membros da diretoria do Conseg Parque São Jorge, presidente Eduardo de Almeida, primeira secretária Sara Locosque e segundo secretário, Sylvio Eduardo. Como tratou-se de uma reunião extraordinária e inédita no Estatuto da entidade, o encontro contou com a anuência dos membros natos do Conseg Parque São Jorge, delegado titular do 52º DP, João Batista Filogonio, do comandante da 5ª Cia. do 8º Batalhão da Polícia Militar, capitão Filipi da Silva Cassavara e do membro público e representante da Subprefeitura Mooca, Antônio Carlos Thadeu Martins Castanheira.
PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO
A participação dos moradores na reunião foi fundamental e produtiva. As perturbações são causadas por casas de entretenimento (beach sports, eventos e shows), bares e restaurantes, empresas de logísticas que realizam transbordo de carga durante a madrugada, empresas de saneamento básico, pancadões em vias públicas, entre outros.
O problema vem causando desgastes e diversos distúrbios de saúde fiscos e psicológicos nos moradores que se sentem reféns e impotentes, visto que essa questão se arrasta há anos.
DESRESPEITO
Segundo Eduardo de Almeida, “ações estruturadas serão desenvolvidas e colocadas em prática durante a jornada de que tem como objetivo final mitigar os efeitos da perturbação que cada vez mais vem aumentando”.
Ele destacou ainda que no caso de algumas casas de entretenimento que já foram autuadas várias vezes, “mas que continuam em pleno funcionamento desrespeitando, inclusive, a lacração do local feita
pela Prefeitura, as demandas foram encaminhadas para o Ministério Público pela Subprefeitura Mooca, que já esgotou sua alçada”, finaliza Almeida. PRÓXIMA REUNIÃO Eduardo de Almeida convida os munícipes a participarem da próxima reunião ordinária que será realizada na próxima segunda-feira, dia 14, a partir das 20 horas, no salão da Igreja N. Sra. de Fátima, localizada na Rua Ingu, 39 (cruzamento da Rua Dr. Ismael Dias).
Este ano o concurso contará com mais de 150 estabelecimentos participantes
São Paulo está recebendo mais uma edição do Comida di Buteco, o maior concurso de botecos do Brasil, que, em 2025, celebra 25 anos e tem como tema a paixão pelo buteco. O evento acontece até 11 de maio e contará com a participação de mais de 150 estabelecimentos espalhados por todas as regiões da capital. Criado em 2000 em Belo Horizonte, o Comida di Buteco tem como missão valorizar os botecos familiares e a cozinha raiz, promovendo um impacto positivo na economia e na cultura gastronômica local. O concurso acontece em todo o País e, este ano, serão 27 circuitos, que abrangem cerca de 50 municípios e quase 1.200 botecos. Os participantes são avaliados por meio do voto popular e de jurados, considerando critérios como atendimento, higiene, temperatura da bebida e, claro, o petisco – que tem peso de 70% na nota final. O voto do público vale 50% do peso total e dos jurados 50%. Em 2025, o tema será livre, incentivando os participantes a explorarem criatividade, inovação e tradição na criação dos petiscos.
A cada edição, 20% da base de butecos participantes é renovada, oxigenando o roteiro e mantendo a competitividade sempre animada. Desde 2016, o Comida di Buteco é realizado em duas etapas: depois de eleitos os vencedores de cada circuito, um outro corpo de jurados visita e avalia os campeões para que seja eleito, então, o melhor boteco do Brasil. Em julho, em uma festa realizada em São Paulo, é revelado o campeão nacional.
IMPACTO E NÚMEROS DO CONCURSO
O Comida di Buteco não é apenas uma competição gastronômica, mas um movimento que gera impactos socioeconômicos significativos. Em suas 25 edições, o evento já alcançou mais de 10 milhões de votos e movimentou mais de R$ 2,5 bilhões de reais em sua cadeia produtiva. Só na última edição, foram mais de 13 mil empregos gerados e 150 mil turistas passaram pelos circuitos do concurso.
OProjeto de Lei
4.872/2024, que aumenta as penas para furto, roubo e receptação de equipamentos de telefonia ou de transmissão de energia elétrica foi aprovado no Senado Federal na última quarta-feira, dia 9. Agora o projeto que foi modificado pelos senadores retorna à análise da Câmara dos Deputados.
O projeto estabelece pena de reclusão de dois a oito anos e multa para o crime de furto de fios e cabos de eletricidade ou de telefonia. No caso de roubo desses itens, isto é, quando o crime envolver ameaça ou violência, a pena prevista é de seis a doze anos de reclusão e multa; e no caso de receptação — que envolve, por exemplo, recebimento, transporte ou ocultação dos cabos —, a pena pode va-
riar de dois a 16 anos de reclusão e multa. Também a Lei Geral das Telecomunicações poderá impor sanções administrativas a concessionárias de serviços de telecomunicação que utilizarem fios ou cabos roubados.
SÃO PAULO
Em junho do ano passado, a Câmara Municipal de São Paulo realizou uma CPI dos Furtos de Fios e Cabos. A vereança paulista, aprovou por unanimidade o relatório final, elaborado pelo ex-vereador Coronel Salles, com 35 medidas a serem adotadas para lidar com o comércio ilegal de fios furtados na capital, principalmente cobre furtado de postes, e aprimorar a legislação para coibir o crime, que tem causado apagões de energia e internet em várias regiões da capital paulista.
O documento, elaborado por Salles cita que o cobre, por ser um metal valorizado no mercado, se tornou alvo de furtos para revenda ilegal em ferros-velhos e recicladoras. Os receptadores, então, compram o material a preços baixos e o revendem a empresas e fábricas, que utilizam esse cobre para a produção de novos fios e cabos que, em muitos casos, estão fora de conformidade com padrões de qualidade e segurança.
“Esse comércio ilegal revelou uma rede criminosa ainda mais complexa do que se imaginava”, destaca. “A descoberta da participação de fabricantes na cadeia criminosa do furto de fios de cobre destaca a necessidade de uma abordagem mais abrangente para combater este problema”, destacou Salles.
Artesãos e manualistas podem se inscrever para ter seus produtos em ponto fixo do empreendimento
APrefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), está com vagas abertas para artesãos e manualistas credenciados no Mãos e Mentes Paulistanas que desejem expor e comercializar seus produtos no Shopping Anália Franco.
Até 30 de abril os interessados deverão submeter seus produtos ao processo de seleção por curadoria do programa para ocupar um total de 110 vagas divididas entre os quiosques do Mercadão das Flores e Shopping Anália Franco e a loja do Shopping Center 3.
PRODUÇÃO PRÓPRIA
Os selecionados ocuparão os espaços físicos de maneira colaborativa por três meses, com a possibilidade de divulgar e vender produtos de produção própria. A ação também é uma oportunidade de aprendizado de técnicas de vendas, aceitação dos produtos e relacionamento com o cliente, uma vez que os artesãos também atuarão como vendedores voluntários com escalas pré-determinadas.
Serão selecionados 50 artesãos e manualistas para a turma 11 da loja do Shopping Center 3 no período de 1º de junho a 30 de agosto de 2025. Já a 16ª turma do Mercadão das Flores e a 4ª turma do Shopping Anália Franco terão 30 vagas cada para cobrir o mesmo período.
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
Para participar, é necessário estar credenciado no programa
Mãos e Mentes Paulistanas e ter concluído a qualificação empreendedora das turmas 01 a 15 ou ter concluído os cursos de qualificação empreendedora. São obrigatórios quatro cursos para os quiosques ("Modelagem de Negócio"; "Planejamento de Coleção"; "Planejamento Financeiro" e "Parcerias e Formalização") e seis para lojas (os mesmos que para os quiosques e mais dois "Planejamento de Futuro" e "Presença Digital").
ESCALAS SEMANAIS PRÉ-DEFINIDAS
Outras exigências de participação são: ter disponibilidade de trabalho voluntário presencial em escalas semanais
pré-definidas e possuir CNPJ ativo em nome próprio ou no quadro societário (CNPJ de terceiros não será permitido). O processo seletivo é realizado por meio de uma curadoria dos produtos confeccionados manualmente pelos artesãos. A avaliação dos curadores passa pelos critérios de técnica, segmento, acabamento, matéria-prima utilizada, criatividade, design e regionalidade.
SERVIÇO
Inscrições para a 4ª turmaShopping Anália Franco, 30 de abril. Período de participação: 1º de junho a 30 de agosto de 2025 (3 meses). Avenida Regente Feijó, 1739, Tatuapé. Vagas: 30.
