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Lula não quer dar Saúde nem controle de emendas para deputado Arthur Lira
Adecisão até pode mudar, mas, hoje, Lula não está disposto a dar a Arthur Lira nenhuma das duas principais reivindicações do presidente da Câmara: o Ministério da Saúde e o controle da distribui- ção das emendas, como ele tinha no governo Bolsonaro. sobre ataques ao Supremo. “Não sei se ele estará disposto a compartilhar as informações, mas existe um inquérito em curso e eu pretendo dialogar”, declarou. A próxima reunião da CPMI está agendada para as 9h da terça 13.
Nenhum dos dois pedidos foi feito por Lira diretamente a Lula. São os interlocutores de Lira, muitos do próprio PT, que levam a Alexandre Padilha e a Lula os recados.
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Lula tem dito que o governo deve insistir em retomar a relação com o Congresso como era no passado, ou seja, nutrida à base de cargos e emendas, mas sem o Executivo perder o papel que constitucionalmente lhe cabe.

Sabatina a Zanin no Senado tende ocorrer ainda na semana que vem
Membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, presidida por Davi Alcolumbre (União-AP), têm dito a jornalistas que o senador "está comprometido em seguir o calendário do governo Lula (PT)" para a sabatina ao advogado Cristiano Zanin, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O advogado Cristiano Zanin é o indicado por Lula para uma vaga no STF É a CCJ do Senado a primeira a analisar os nomes indicados ao STF. Em seguida, a sabatina é levada ao Plenário da Casa. A decisão pelo dia oficial da votação da pauta, no entanto, também fica sob responsabilidade da CCJ. Nos bastidores, há um ambiente de confiança quanto a sessão ocorrer antes do recesso parlamentar, previsto para 17 de julho.
Alcolumbre chegou a travar a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (PL) à Suprema Corte em 2021, por 141 dias - o ministro havia sido indicado em 1º de julho e sua aprovação apenas se deu em 1º de dezembro daquele ano, em meio a distúrbios na relação entre o governo Bolsonaro (PL) e o presidente da CCJ.

ESTRUTURAÇÃO
Zanin participou, na semana passada, de em um jantar com Pacheco e os ministros do STF Gilmar Mendes (decano da Corte) e Alexandre de Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alcolumbre esteve entre os convidados. — Nada vai travar no Senado. Nós vamos andar bem com todas as pautas porque é importante para o país. É importante compor o Banco Central, o Supremo Tribunal Federal, para que o governo possa ter sua estruturação administrativa — resumiu Pacheco.