1 minute read

Histórias de serenata A SERENATA E O ROMANTISMO ATRAVESSANDO A ERA TECNOLÓGICA

Você lembra dos tempos da serenata onde cantar na janela era a grande demonstração de amor?

Advertisement

Pois é, no século 21 essa prática ainda acontece mas de maneiras muito diferentes.

Existe a forma presencial usando o visual contemporâneo e aquela, mais pedida, que remete a época de 1920 ou 1930 assim como também a forma virtual atingindo qualquer parte do Globo terrestre de maneira quase instantânea e onde o repertório atual se mescla com as canções clássicas.

Na forma presencial ainda temos a possibilidade do registro por parte da plateia onde as redes sociais são abastecidas imediatamente, isso quando o próprio contratante não acompanha pela telinha a sua homenagem contratada onde quer que esteja.

Fredi Jon, responsável pelo grupo Serenata & Cia, há 23 anos no mercado, nos conta que algumas mudanças significativas na logística deste trabalho foram aperfeiçoadas pela tecnologia como a troca do guia impresso pelos aplicativos informando rotas, distâncias e pedágios, instrumentos elétricos e amplificadores são usados em condomínio de apartamentos para atingir os mais altos andares, mesmo depois da pandemia quando esta prática era a mais solicitada.

Lives ou registros instantâneos do evento via celular e tablets agora substituem os fotógrafos e os vídeos makers do passado.

Segundo Fredi Jon, nesses 23 anos, 90% dos pedidos de serenata são oferecidos das mulheres para os homens ou para a família. Os homens arriscam mais na comemoração familiar reforçando votos ou em momentos de crise na relação.

A idade do homenageado hoje é bem variada. Geralmente a faixa entre os 30 e 60 anos são os clientes mais assiduos.

As datas mais solicitadas: Carnaval, dia das mães, namorados, professores e natal

E os cenários são os mais diversos e inusitados, como praças públicas, restaurantes, motéis, bor- déis, cemitério, centros religiosos, asilos, viagem de balão, dentro do ônibus, em escolas e até em danceterias. Fredi Jon acrescenta:

“O importante é o exercício da afetividade. Numa era onde as máquinas estão cada vez mais presentes na vida humana, exercitar o olho no olho, a palavra e a canção nos torna ainda humanos e sensíveis à realidade que a cada dia se transforma rapidamente.” Confira no site www.serenataecia.com.br outras histórias emocionantes na aba Minuto Serenata