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30 ANOS DE RP ALTERNATIVO

A Revista RP Alternativo, que foi consolidada como parte da formação dos profissionais de Relações Públicas maranhenses, completa 30 anos de existência em 2023.

ARevista RP Alternativo que foi consolidada como parte da formação dos profissionais de Relações Públicas maranhenses, completa 30 anos de existência em 2023. A publicação, criada em 1993, é uma Revista Institucional produzida por discentes de Relações Públicas da Universidade Federal do Maranhão durante a disciplina de Produção de Revista Institucional, com o objetivo de oportunizar aos graduandos/as a prática de redação, ofertar informações sobre a área da Comunicação e divulgar a profissão. Alinhada à importância desse tipo de publicação para manutenção do posicionamento do curso e da Universidade perante seus públicos, durante esses 30 anos de existência, a RP Alternativo reúne conteúdos sobre inovações na área, oportunidades para profissionais e estudantes, além de ter se tornado um amplo banco de dados de memória institucional do curso de Relações Públicas da Ufma.

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Em 1993, quando foi lançada, a RP Alternativo era disponibilizada em formato de Boletim Informativo, com cerca de quatro páginas, na disciplina de “Redação em Relações Públicas II”. Posteriormente, no segundo semestre de 1995, tornou-se um jornal com oito páginas, e, finalmente, em 1997 o formato de Revista Institucional foi implementado, abrangendo, inclusive, espaço para publicidade. A partir de 2007, com a mudança do currículo, a disciplina original se tornou a atual “Produção de Revista Institucional”.

Ellida Guedes, professora aposentada da Universidade Federal do Maranhão e Doutora em Ciências da Comunicação, foi uma das principais idealizadoras da revista. À frente da disciplina por treze anos, a relações-públicas coordenou a RP Alternativo desde a sua criação, participando e liderando diversas mudanças na dinâmica da publicação. “Nós criamos inicialmente um boletim, para que os alunos tivessem seus textos publicados. Então, os temas eram sempre voltados para Relações Públicas ou acontecimentos e fatos associados à comunicação como um todo, em especial na Ufma“ lembra a precursora.

EDIÇÕES ANTERIORES:

44ª edição

Escrita por 7 alunos, ao longo de 33 páginas, essa edição se debruçou no fator social da atuação de Relações Pública, abordando a comunicação comunitária em rádios, projetos e ONGs, assim como a utilização de espaços da UFMA como agregador de experiência para os alunos.

Acha que conhece tudo o que um RP pode participar? Essa edição tem a proposta de te fazer repensar isso.

Escrita por 16 alunos em incríveis 68 páginas, essa edição produzida após 1 ano da pandemia de covid-19, foram abordadas as adaptações de inúmeras empresas para o novo normal assim como seus efeitos acadêmicos

Éllida nos conta que depois de algum tempo a revista evoluiu para um jornal e quando completou 5 anos de existência se tornou uma revista. A partir daí foi só evoluindo nesse formato. Inicialmente só com a capa colorida, depois com capa e conteúdo colorido, por último tornou-se digital.

A passagem da versão impressa para a digital, apesar de ser feita também por motivos relacionados aos custos de impressão, representou o alinhamento às novas necessidades globais, voltadas para a sustentabilidade e para a presença no mundo virtual. Segundo Ellida, atualmente grande parte das publicações universitárias são feitas digitalmente, sendo assim, “mais cedo ou mais tarde a RP Alternativo se tornaria digital”, assegura.

Para o professor Esnel Fagundes, Doutor em Ciências da Comunicação e Coordenador da RP Alternativo por cerca de quinze anos, a disciplina e a revista como um todo representam o momento do aluno se mostrar para o mercado de trabalho.

“Os lançamentos aconteciam fora dos muros da Universidade, dando a chance para que não só professores, estudantes e gestores da UFMA participassem, mas também empresários e autoridades em vários níveis”, afirmou o professor.

A visibilidade da revista se aplica também para os profissionais de destaque da UFMA, com as editorias “Pratas da Casa”, que aborda entrevistas com ex-alunos do curso, e “Conhecendo o Mestre”, que apresenta os professores da graduação e pós-graduação da Comunicação na universidade.

A professora Francinete Louseiro de Almeida, Doutora em Comunicação e Coordenadora do curso de Comunicação Social da Ufma, fez parte da revista na editorial “conhecendo o mestre”. A Relações Públicas afirma que participar da RP Alternativo dessa maneira foi uma honra e um orgulho. “Na minha época, ainda era um boletim que a gente fazia. Até pouco tempo, nós éramos o único curso de Relações Públicas no Brasil a ter uma revista produzida, então ela sempre foi motivo de muito orgulho para todos nós”, contou Francinete. Para o relações-públicas André Souza, Mestrando em Comunicação pela Ufma, “participar na sessão ‘pratas da casa’ foi motivo de muito orgulho enquanto ex-aluno e uma oportunidade de compartilhar a trajetória profissional com a comunidade acadêmica”.

Éllida Guedes, professora aposentada da Universidade Federal do Maranhão e Doutora em Ciências da Comunicação.

Esnel Fagundes, Doutor em Ciências da Comunicação e ex-Coordenador da RP Alternativo.

Após 30 anos de existência, a RP Alternativo está consolidada não apenas no cenário das Relações Públicas no Maranhão, mas também nacionalmente, com participação em congressos nacionais, como Intercom e Abrapcorp. Nesta edição, a comemoração dos 30 anos é realizada por meio de uma revista comemorativa, bem como um aperfeiçoamento da distribuição digital, visando reforçar cada vez mais a importância desse produto do curso de Relações Públicas para a sociedade como um todo. A RP Alternativo é atualmente dirigida pela professora Sarah Fontenelle Santos, jornalista e relações-públicas, Doutora em estudos da mídia, que está à frente da produção textual assim como do design da revista, juntamente com o professor Franklin Douglas Ferreira, jornalista e Doutor em políticas públicas. O design da revista está sendo realizado em parceria com a disciplina Design da Notícia, do curso de jornalismo da UFMA.

“Assumir o desafio de co-criar uma revista institucional com 30 anos de história dá um frio na barriga, mas o caminho se revela uma boa aventura quando a caminhada é coletiva”

Para a professora Sarah, “Assumir o desafio de co-criar uma revista institucional com 30 anos de história dá um frio na barriga, mas o caminho se revela uma boa aventura quando a caminhada é coletiva. De mãos dadas, fomos sonhando e criando cada linha, cada cor, cada forma. Agradeço o compromisso e empenho da turma de Revista Institucional e a turma de Design da notícias, juntas desenhamos não só uma revista, mas um caminho transdisciplinar”.

Francinete Louseiro, Doutora em Comunicação e Coordenadora do curso de Comunicação Social

Sarah Fontenele, Doutora em Estudos da Mídia e professora do departamento de Comunicação Social.

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