Folha diocesana ed242

Page 1


DAREDAÇÃO

Calendário Diocesano

Editorial

FOLHA

2 DIOCESANA novembro2016 Todos os anos nas dioceses brasileiras acontece o DNJ – dia nacional da juventude – geralmente no mês de outubro. Em nossa diocese não foi diferente e por isso Materlândia – cidade sede de 2016 – amanheceu festiva no domingo, dia 30 de outubro com o grito “Juventude e nossa casa comum”, “vou criar um novo céu e uma nova terra” (Is 65, 17). Um grande número de jovens proveniente de caravanas de diversas paróquias da Diocese de Guanhães marcou presença. “Momentos como esses contribuem para o fortalecimento dos laços juvenis em nossa diocese, para o amadurecimento de nossos jovens, para reacender as chamas da fé em nossos corações” é

o que nos partilha Adenil Borges – Dedé – Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude. O texto do jornalista Juliano Nunes “De: Futuro, Para: Jovem” segue a inspiração do DNJ e ajuda a refletir sobre Liderança e Juventude. Padre Ismar Dias de Matos nos ajuda a compreender aquilo que celebramos no início do mês na liturgia do dia de todos os santos e finados: con-

forme o título “Santidade e finitude”. Em novembro é também celebrado o Dia do Cristão Leigo e Leiga na comemoração da festa de Cristo Rei. A Diocese de Guanhães ainda não criou seu Conselho Diocesano de Leigos – CDL – mas está se organizando para isso. Com paciência e perseverança avançaremos possibilitando “um espaço que promove a participação comprometida como cidadãos, buscando sua formação permanente

no processo de construção da Sociedade que tanto almejamos – justa e solidária – o Reino aqui e agora” conforme Tereza Gamba no texto de Mariza Pimenta. Outras notícias também nos são dadas: sobre a Festa de Nossa Senhora das Dores (um registro Histórico); a Festa do Rosário da paróquia Sant’Ana, da cidade de Ferros; a presença de representantes da Diocese de Guanhães no 4º Seminário Igreja e Bens Culturais em Vitória/ES; e também a celebração do dia dos músicos e o dia de Santa Cecília no próximo dia 22 de novembro. Sigamos apoiados na esperança que não desanima (Rm 5,5). Boa leitura!

NOVEMBRO 02 FINADOS 08

Colégio dos Consultores às 8h30min

08 a 10

Assembleia do Regional Leste II

08

PASCOM

15

Assembleia Diocesana

16

Reunião de Avaliação e Planejamento

19

Escola de Teologia: Bíblia VI ( Mateus, Lucas e Atos) – Pe. Bruno

19 e 20

Retiro espiritual para Servos da RCC

19

Missa e Confraternização do ECC em Guanhães

19,20,21 Encontro Diocesano da Pastoral da Criança 20

Festa de Cristo Rei – Dia do Laicato

22

Reunião dos Padres

25

Aniversário de Ordenação Sacerdotal do Pe. Elair (60 anos)

DEZEMBRO Estudo da Campanha da Fraternidade 2016 05

Aniversário de ordenação presbiteral do Bispo e Confraternização de final de ano dos padres

10

Quarto enc. Formação de líderes da PJ

13

PASCOM

17

Escola de Teologia: Trindade Dom Jeremias

25

NATAL

expediente

FOLHA

DIOCESANA

Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, padre Saint-Clair Ferreira Filho, Taisson dos Santos Bicalho, Padre Bruno Costa Ribeiro e Juliano Nunes Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-3331

folhadiocesana@gmail.com Editora Folha Diocesana de Guanhães Ltda CNPJ: 11.364.024/0001-46 www.diocesedeguanhaes.com.br Produção Gráfica: Geração BHZ - 31 3243-3829 Av. Francisco Sales, 40/906 Floresta - Belo Horizonte - MG E-mail: geracaobhz@gmail.com

O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

a m o c a u b i r t n o c A N A S E C O I D FOLHA A FOLHA DIOCESANA PRECISA DE VOCÊ

Dados para depósito bancário: Editora Folha Diocesana de Guanhães Cooperativa: 4103-3 Conta Corrente: 10.643.001-7 SICOOB-CREDICENM

COMEMORAÇÃO - NOVEMBRO e DEZEMBRO de 2016 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães NOVEMBRO 03 04 05 15 20 22 25 25 27

Thiago Dione Vileforte Pe. Valter Guedes de Oliveira Maria das Neves de Matos (MP) Pe. Manoel Godoy Pe. José Aparecido de Pinho Mário Gomes do Santos Pe. Elair Sales Diniz Marcos Vinícius Pe. José Aparecido dos Santos

DEZEMBRO 04 Pe. Alípio José de Souza 08 Maria Raquel Mendes Soares (Guanhães) 08 Pe. Itamar José Pereira 10 Pe. João Evangelista dos Santos 13 Pe. Ismar Dias de Matos 17 Dom Marcello Romano 20 Dom José Maria Pires

Nascimento Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento

Nasc./Ord. Profissão Religiosa Ordenação Ordenação Nascimento Ordenação Ord. Presb.


Fé & Política

ARTIGOS

FOLHA

novembro2016

3

Pe. Ismar Dias de Matos * p.ismar@pucminas.br

Santidade e finitude oucas são as nossas certezas, aliás, pouquíssimas. Duas delas: a de que estamos vivos, e a de que somos finitos e vamos morrer. E a nossa vida possui um destino comum: somos chamados à santidade.

P

Chamados à santidade O dia de Todos os Santos, 1º de novembro, para ser mais solene, será transferido para o primeiro domingo, dia 06. São lembrados não apenas os que já foram canonizados, os que entraram para o calendário litúrgico, mas todos. Afinal, santos (as) são todos(as) aqueles(as) que viveram de modo heroico as virtudes cristãs, seguindo o convite/mandato do Senhor: “Sede perfeitos [santos], como o vosso Pai Celestial é perfeito” (Mt 5, 48). É, pois, uma multidão incontável! Santidade é a única vocação a que todos, em todas as épocas, somos chamados a viver, e sua fonte é o próprio Deus, como nos ensina a Oração Eucarística III: “Na verdade só vós sois santo, ó Deus do Universo [...], porque dais vida e santidade a todas as coisas”. Nossa santidade

Fé & Política

DIOCESANA

é participação na única santidade divina, como também nos recorda o Levítico: “Eu sou Javé, o Deus de vocês. E vocês foram santificados e se tornaram santos, porque eu sou santo” (11, 44). A etimologia de santo tem o sentido de “separado ou distinto do comum”. A palavra faz referência a tudo o que é divino, sagrado e numinoso. Santo(a) é alguém que vive intensamente neste mundo, é solidário com todos, e não se deixa contaminar com o que é pecado e nocivo. Muitos pensam que o(a) santo(a) é alguém que vive alheio ao que acontece ao seu redor. Pelo contrário, é alguém antenado a tudo o que acontece a todos, e se mostra fraterno(a) e solidário(o). A santidade acontece durante a vida de uma pessoa, não depois de sua morte. E a vida do(a) santo(a) é celebrada no dia de sua morte, no dia de sua partida para a Casa d’Aquele que é a Fonte de toda a Santidade. Nosso fim comum Outra comemoração, no início de novembro, é a de “Todos os fiéis defuntos”, ou seja, Finados, dia 02. Vem de longa data o costume de se

rezar pelos mortos, e teve início entre os monges beneditinos, na França, no final do primeiro milênio. A origem bíblica de Finados está no 2º livro de Macabeus, quando Judas, após uma batalha em que morreram diversos soldados seus, muitos deles com amuletos dos inimigos presos na mão fechada, manda oferecer um culto pelos seus combatentes, invocando de Deus o perdão pela possível idolatria, e também cultuando a memória heroica de seus homens. Judas Macabeu, “depois, tendo organizado uma coleta individual, enviou a Jerusalém cerca de duas mil dracmas de prata a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo pecado; agiu assim absolutamente bem e nobremente, com o pensamento na ressurreição. De fato, se ele não esperasse que os que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos” (2 Mc 12, 43-44). No livro de Tobias também temos outro fundamento: o Arcanjo Rafael diz a Tobias: “Quando tu e Sara fazíeis oração, era eu quem apresentava vossas súplicas diante da Glória do Senhor e as lia; eu fazia o mesmo quando enterravas os mortos” (Tb 12,12). Enterrar os mortos, eis aí

Juliano Nunes Jornalista/Palestrante-nunesjuliano@outlook.com

DE: FUTURO PARA: JOVEM Algum lugar do mundo, uma data especial, como todas são, ano... Olá, você ainda não me conhece, mas pensa em mim todos os dias e tem sofrido por isso. Seus pensamentos estão tão presos a mim e esse ao seu lado está esquecido. Tenho a idade da vida e já vi muitas coisas impensáveis acontecerem. Vi homens sendo colocados e se colocando em posições de destaque – na maioria das vezes pela mera visão do poder – e caírem dela como uma fruta cai de uma árvore; vi projetos serem colocados em prática apenas pelas boas intenções aparentemente trazidas por eles, mas, ao final, gerações pagaram um preço alto por erros até infantis; testemunhei o mundo se renovar a cada dia e ainda não vi tudo.

Muitos querem estar ao meu lado agora, entretanto, estão se esquecendo de focar em outro lugar: no presente. Para chegar a mim é preciso passar primeiro por ele; é preciso estar dentro dele de corpo e alma; é preciso trabalhar, estudar e cercar-se de pessoas de excelência, ouvir e aprender com elas, para, aí sim, ter condições de caminhar. Pior ainda: muitos desejam diariamente chegar a mim, contudo, sequer estão vivendo no presente. Prenderam-se a um tempo distante, onde o melhor lugar para conhecê-lo é o museu. Dizem alguns: quem gosta de passado é museu. Cuidado! Muitos museus já se renderam ao novo. Existe até o Museu do Amanhã! Por que você ainda se prende a esse lugar onde nem seus avós que-

rem ficar? Acaso não viu o perfil de sua avó e avô nas redes sociais? Melhor ver. Meu amigo jovem, eu preciso muito de você. Não consigo construir o mundo sozinho. Muitos homens de sua idade já me ajudaram; a lâmpada foi inventada por um deles, outros descobriram curas para doenças, até as distâncias eles conseguiram encurtar quando criaram o carro, o avião e a internet. Todos foram assistentes muito humildes, disciplinados e focados. Queriam aprender todo dia, não se contentavam com a realidade, ousaram e ajudaram o próximo a ter uma vida melhor. Chegar a mim não é fácil, porém, não é impossível. A primeira coisa a ser desenvolvida é sua liderança. Comece limpando seu quarto – pode

uma tradição que revela a esperança na ressurreição dos mortos. No Evangelho, Mateus fala de um “mundo vindouro” (Mt 12, 32), que é a Casa do Pai. Outro motivo de celebrarmos Finados está no Credo: “Creio na ressurreição da carne, e na vida eterna”. Há uma grande esperança de que a vida não termine com nossa existência terrena, breve e passageira. A fé, sobretudo aquela centrada nas Escrituras, fortalece os que creem na vida eterna, como diz um canto litúrgico: “A vida, para quem acredita, não é passageira ilusão; e a morte se torna bendita, porque é nossa libertação! Nós cremos na vida eterna, e na feliz ressurreição”. A etimologia de “defunto” designa aquele que cumpriu a sua missão, a sua função (functio), e agora está livre, desimpedido de tudo (de functus). Para com essas pessoas, restanos celebrá-las, torná-las sempre vivas em nossa memória. E a Missa, memorial do Senhor Ressuscitado, é o presente maior que aos nossos mortos podemos oferecer. * Professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas

parecer algo tolo, mas no mínimo sua mãe já ficará feliz –, dedique-se a atividades benéficas, como esportes, boas leituras, bons eventos, como uma palestra, por exemplo; converse com pessoas mais experientes – sempre tem um amigo, avô, tio, mestre disposto a dividir um tempo com um jovem disposto a aprender; por fim, mas não menos importante, vá a lugares construtivos. É uma questão de escolha. Fica a dica. Creio que você esteja bastante ocupado agora já pensando em aproveitar seu presente e deve ter algumas atividades da escola ou faculdade para fazer. Não vou mais tomar seu tempo porque também preciso dar atenção a muitas pessoas. Sabia que tomo conta de mais de 7 bilhões de pessoas como você? Elas moram em quase 200 países diferentes, falam línguas diferentes, têm costumes diferentes dos seus... Não é fácil ajudar a todos, por isso, repito: eu preciso de você. Com afeto, Futuro.


pag4e5 2016_PAG1N.QXD 07/11/2016 11:39 Página 1

FOLHA

DIOCESANA

FOLHA

DNJ2016

4 DIOCESANA novembro2016

novembro2016

35

DIOCESE DE GUANHÃES CELEBRA O DIA NACIONAL DA JUVENTUDE NA PARÓQUIA DE MATERLÂNDIA/MG A juventude da Diocese de Guanhães/MG celebrou domingo, 30 de outubro, em Materlândia, o Dia Nacional da Juventude – DNJ 2016. As atividades iniciaram-se pela manhã com a acolhida das caravanas e muita animação e música conduzido pelo Ministério Filhos de Maria de Itabira. Em seguida, Dom Jeremias - bispo diocesano - presidiu a celebração da Santa Missa, concelebrada por outros padres da diocese. Durante a homilia, Dom Jeremias relembrou a fala de São João Paulo II que “precisamos de santos de calças jeans, que curtem baladas, bebem Coca-Cola”. Após a Santa Missa, a juventude organizou a tradicional Caminhada da Juventude pelas ruas da cidade. O período da tarde foi de animação, conduzido pelo Ministério de Música Kairós do Grupo de Jovens Kairós, de

São João Evangelista, e pelas apresentações preparadas pelas paróquias. Antes do encerramento das atividades foi feito o sorteio da paróquia sede do próximo DNJ que ocorrerá em 2017. Estavam na disputa as paróquias de Peçanha e Santa Maria do Suaçuí. Padre Salomão – assessor da pastoral da Juventude na diocese, agradeceu a todos e à paróquia de Materlândia e anunciou que o próximo DNJ, em 2017, realizar-se-á na paróquia de Peçanha. Para o coordenador da Pastoral da Juventude na diocese, momentos como esses contribuem para o fortalecimento dos laços juvenis em nossa diocese, para o amadurecimento de nossos jovens, para reacender as chamas da fé em nossos corações. Agradecemos a Deus por esse dia; ao nosso bispo Dom Jeremias, pelo ca-

rinho com a Igreja e em especial com a juventude; aos padres da diocese, que apoiam e incentivam seus jovens; à paróquia de Materlândia e ao Grupo de Jovens Cristo Online, pela dedicação e comprometimento. De forma geral; a todos que colaboraram, participaram, rezaram para que este dia em mais um ano acontecesse em nossa diocese. Que Santo Antônio, padroeiro da paróquia sede do DNJ 2017, interceda por todos nós, filhos de Deus nesta Igreja Particular de Guanhães. E que nossos jovens estejam continuamente a serviço da missão de Jesus em nossas comunidades! Aguardamos DNJ 2017, em Peçanha. Adenil Borges – Dedé Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude adenil.borges@hotmail.com

DNJ em Materlândia Materlândia amanheceu festiva neste domingo, dia 30 de outubro. Um grande número de jovens esteve presente na cidade para celebrar o DNJ. Caravanas de diversas paróquias da Diocese de Guanhães marcaram presença. A cidade despertou com a algazarra produzida pela juventude diocesana O dia amanheceu chuvoso, o que minou a expectativa pelo comparecimento dos jovens. Mas, nem a chuva fina que caiu durante todo o dia tirou sua animação. Comandada por Pe Dilton e Fernando Araújo, da Rádio Vida Nova, a festa começou às oito horas da manhã e só acabou às cinco da tarde. Tivemos a presença de Dom Jeremias e alguns padres e seminaristas da diocese. Celebramos a Santa Missa, animada pelo ministério de música Filhos de Maria, de Itabira. Depois da missa, houve a tradicional caminhada do DNJ, onde a juventude mostrou toda sua força e animação, cele-

brando a alegria do encontro, pelas ruas de Materlândia. Depois do almoço, a partir de duas da tarde, a festa continuou animada. Algumas paróquias fizeram apresentações falando sobre o tema do DNJ 2016: juventude e nossa casa comum. As apresentações foram através música, dança, teatro e poema, tudo feito com muito amor e alegria pelos próprios jovens. Também contamos com a animação do ministério de música Kairós de São João Evangelista, que intercalou as apresentações dando um show de alegria, vitalidade, oração, com muito estilo e competência. Até no último momento, os jovens mantiveram o pique alto. A música da juventude ressoa em nosso coração tão alto e tão bonito, que parece que Deus é jovem. Fica a saudade deste momento tão bonito e a expectativa de, em 2017, refazermos esta festa em Peçanha, a próxima paroquia a sediar o DNJ.


pag4e5 2016_PAG1N.QXD 07/11/2016 11:39 Página 1

FOLHA

DIOCESANA

FOLHA

DNJ2016

4 DIOCESANA novembro2016

novembro2016

35

DIOCESE DE GUANHÃES CELEBRA O DIA NACIONAL DA JUVENTUDE NA PARÓQUIA DE MATERLÂNDIA/MG A juventude da Diocese de Guanhães/MG celebrou domingo, 30 de outubro, em Materlândia, o Dia Nacional da Juventude – DNJ 2016. As atividades iniciaram-se pela manhã com a acolhida das caravanas e muita animação e música conduzido pelo Ministério Filhos de Maria de Itabira. Em seguida, Dom Jeremias - bispo diocesano - presidiu a celebração da Santa Missa, concelebrada por outros padres da diocese. Durante a homilia, Dom Jeremias relembrou a fala de São João Paulo II que “precisamos de santos de calças jeans, que curtem baladas, bebem Coca-Cola”. Após a Santa Missa, a juventude organizou a tradicional Caminhada da Juventude pelas ruas da cidade. O período da tarde foi de animação, conduzido pelo Ministério de Música Kairós do Grupo de Jovens Kairós, de

São João Evangelista, e pelas apresentações preparadas pelas paróquias. Antes do encerramento das atividades foi feito o sorteio da paróquia sede do próximo DNJ que ocorrerá em 2017. Estavam na disputa as paróquias de Peçanha e Santa Maria do Suaçuí. Padre Salomão – assessor da pastoral da Juventude na diocese, agradeceu a todos e à paróquia de Materlândia e anunciou que o próximo DNJ, em 2017, realizar-se-á na paróquia de Peçanha. Para o coordenador da Pastoral da Juventude na diocese, momentos como esses contribuem para o fortalecimento dos laços juvenis em nossa diocese, para o amadurecimento de nossos jovens, para reacender as chamas da fé em nossos corações. Agradecemos a Deus por esse dia; ao nosso bispo Dom Jeremias, pelo ca-

rinho com a Igreja e em especial com a juventude; aos padres da diocese, que apoiam e incentivam seus jovens; à paróquia de Materlândia e ao Grupo de Jovens Cristo Online, pela dedicação e comprometimento. De forma geral; a todos que colaboraram, participaram, rezaram para que este dia em mais um ano acontecesse em nossa diocese. Que Santo Antônio, padroeiro da paróquia sede do DNJ 2017, interceda por todos nós, filhos de Deus nesta Igreja Particular de Guanhães. E que nossos jovens estejam continuamente a serviço da missão de Jesus em nossas comunidades! Aguardamos DNJ 2017, em Peçanha. Adenil Borges – Dedé Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude adenil.borges@hotmail.com

DNJ em Materlândia Materlândia amanheceu festiva neste domingo, dia 30 de outubro. Um grande número de jovens esteve presente na cidade para celebrar o DNJ. Caravanas de diversas paróquias da Diocese de Guanhães marcaram presença. A cidade despertou com a algazarra produzida pela juventude diocesana O dia amanheceu chuvoso, o que minou a expectativa pelo comparecimento dos jovens. Mas, nem a chuva fina que caiu durante todo o dia tirou sua animação. Comandada por Pe Dilton e Fernando Araújo, da Rádio Vida Nova, a festa começou às oito horas da manhã e só acabou às cinco da tarde. Tivemos a presença de Dom Jeremias e alguns padres e seminaristas da diocese. Celebramos a Santa Missa, animada pelo ministério de música Filhos de Maria, de Itabira. Depois da missa, houve a tradicional caminhada do DNJ, onde a juventude mostrou toda sua força e animação, cele-

brando a alegria do encontro, pelas ruas de Materlândia. Depois do almoço, a partir de duas da tarde, a festa continuou animada. Algumas paróquias fizeram apresentações falando sobre o tema do DNJ 2016: juventude e nossa casa comum. As apresentações foram através música, dança, teatro e poema, tudo feito com muito amor e alegria pelos próprios jovens. Também contamos com a animação do ministério de música Kairós de São João Evangelista, que intercalou as apresentações dando um show de alegria, vitalidade, oração, com muito estilo e competência. Até no último momento, os jovens mantiveram o pique alto. A música da juventude ressoa em nosso coração tão alto e tão bonito, que parece que Deus é jovem. Fica a saudade deste momento tão bonito e a expectativa de, em 2017, refazermos esta festa em Peçanha, a próxima paroquia a sediar o DNJ.


EVANGELIZAÇÃO

FOLHA

6 DIOCESANA novembro2016

Dia do Cristão Leigo e Leiga na comemoração da festa de Cristo Rei “...Leigo ou leiga é quem assume sua fé, com o compromisso do batismo, para seguir a Jesus Cristo, imitando-o e promovendo a cidadania em todas as situações, com os valores humanos, éticos e cristãos”. “No exercício da vocação e missão, os leigos ‘são interpelados a viver a santidade no mundo. Para isso, são instalados pelo Espírito Santo a cultivar com solicitude a vida interior e a relação pessoal com Cristo, de modo que, iluminados pelo Espírito Santo, em todas as circunstâncias, tudo façam para a glória de Deus, a salvação do mundo e bem de todos. A santidade de vida torna a Igreja atraente e convincente, pois os santos movem e abalam o mundo”’(CNBB, Doc. 105, n.116). “São, assim, chamados e enviados para darem testemunho de Cristo. E, aos que pedirem, deem as razões da sua esperançada vida eterna” (1Pd 3,15;cf.LG,n. 10). Assim sendo, “a articulação e a formação dos leigos é vital, pois é um espaço que promove a participação comprometida como cidadãos, buscando sua formação permanente no processo de construção da Sociedade que tanto almejamos – justa e solidária – o Reino aqui e agora”. (Tereza Gamba). A Diocese de Guanhães, embora ainda não

tendo criado seu Conselho Diocesano de Leigos – CDL -, tem promovido encontros para estudo dos documentos que se referem ao laicato, despertando nos leigos e leigos o desejo ardente de exercício da missão, recebido no Batismo, a serem anúncio e testemunho da Vida Nova que receberam em Cristo. Em 2015 houve encontros de formação do laicato – nível diocesano e em uma área de pastoral da diocese, além dos paroquiais. Em 2016 o empenho foi maior e muitos diocesanos tiveram a oportunidade de se encontrarem para partilha de experiências e estudo do Documento 105 da CNBB - CRISTÃOS

LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE – Sal da Terra e Luz do Mundo. O último encontro se deu em Paulistas, área pastoral São João Evangelista, formada pelas paróquias de Peçanha, São Pedro do Suaçuí, Coluna, São José de Jacuri, São João Evangelista e Paulistas. Somos convidados a vencer a indiferença pela misericórdia. Papa Francisco diz que “a globalização da indiferença nos tornou insensíveis”. “Corremos o risco de perder a capacidade de chorar com quem chora, mas também de nos alegrar com que se alegra”. (Rm 12,15). Nesta caminhada são muitos os de-

safios, por isso, pedimos a Jesus Cristo que nos permita ser “a Igreja da escuta, do diálogo e do encontro, inseridos no Mundo como quem ensina e aprende, diz sim e diz não, mas, sobretudo, como quem serve”. ( CNBB, Doc. 105, n.90). Pedimos à Maria, mãe da Igreja, exemplo de mulher, consagrada ao Senhor, que nos acompanhe – leigos e leigas - , seus filhos e filhas, em cada dia de nossa vida. Que tenhamos a graça de sermos “Sal da Terra e Luz do Mundo”. (Mt 5,13-14). Que o Dia do Cristão Leigo e Leiga, comemorado na festa de Cristo Rei, seja vivido ao longo de todo o ano. E que cada leigo e leigo se conscientize do seu verdadeiro papel, sendo fermento na sua comunidade através do anúncio da Palavra de Deus. Mariza da Consolação Pimenta Dupim – Guanhães - Equipe de articulação para a criação do Conselho Diocesano dos Leigos da Diocese de Guanhães/MG.

Música sacra, tesouro da igreja e da humanidade Irmão em Cristo desta igreja particular de Guanhães, celebraremos dia 22 de novembro próximo o dia dos músicos e o dia de Santa Cecilia, virgem e mártir do IV séc. da cristandade. Santa Cecilia é considerada já pela antiga tradição da igreja como patrona dos músicos e também cantores, pessoas estas que cumprem um importante dever em nossas comunidades; sejam elas tocando seus instrumentos e partilhando seus dons e talentos, ou cantando, estão todos a serviço da liturgia e por isso devem sempre ser lembradas com carinho por toda comunidade. Entre a liturgia e a música existiu, desde o início da igreja, uma relação fraterna. Quando o homem louva Deus, a palavra sozinha é insuficiente. A palavra dirigida a Deus transpõe os limites da linguagem humana. Por esse motivo, tal palavra, em todos os tempos, precisamente devido à sua natureza, buscou o auxílio da arte e da música, do canto e da voz da criação no som dos instrumentos. Com isto não só o homem participa no louvor de Deus, mas toda a criação; estar a serviço da liturgia não é apenas um privilégio, mas sim um dever de cada cristão batizado que deve participar dos mistérios de Cristo em toda a sua grandeza e dignidade. Sabemos que existem pessoas em nossas comunidades, paróquias e capelas que se dedicam ao sustento da louvação, seja através do canto ou de seus instrumentos, que tornam o mistério celebrado mais bonito e digno; é

dever de toda a comunidade sustentar a louvação com o auxílio de nossos cantores e instrumentistas. Como canto litúrgico se entende aquele que a Igreja admite por direito na celebração litúrgica, e por este mesmo motivo deve manifestar plenamente a fé católica. A música só será litúrgica quando nela a Igreja reconhecer sua oração, quando ela aparece para acompanhar os textos a serem cantados. Como dizia santo Agostinho aos pagãos que indagavam sobre sua fé: "Queres ver em que eu creio, venha à Igreja ouvir o que canto". A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor cultural que ultrapassa todas as outras expressões de arte, sobretu-

do porque o canto sagrado, intimamente unido ao texto, constitui parte integrante da liturgia solene (Constituição Sobre a Sagrada Liturgia). Esta afirmação do Concílio Vaticano II faz eco à Sagrada Escritura que apresenta em suas páginas mais de seiscentas referências ao canto e à música. Do primeiro livro, o Gênesis, ao último, o Apocalipse, o canto aparece como o desenrolar de uma grande e solene liturgia. “Celebrai o Senhor, aclamai o seu nome, pregai entre as nações suas obras. Cantai-lhe hinos e cânticos espirituais, anunciai todas as suas maravilhas”, diz o rei Davi em 1Cron 16,8-9. Este relato, entre tantos outros, deixa transparecer uma rica e jubilosa liturgia, na qual

as aclamações, a música e o canto são elementos que fazem parte da fé de um povo. Deste modo, os atos litúrgicos revestem-se de forma mais elevada e nobre quando os ofícios, nos quais o povo participa ativamente, são celebrados com canto, pois onde há manifestação de vida comunitária existe o canto e onde existe o canto, celebra-se a vida e aquele que venceu a morte. Podemos perceber então que, após a comunhão sacramental, o canto é o elemento que melhor colabora para uma verdadeira participação na liturgia, já que é uma das expressões mais profundas e autênticas da própria liturgia, possibilitando ao mesmo tempo a participação pessoal e comunitária dos fiéis. Por ser a celebração do Mistério Pascal realizada pelo povo de Deus, estão a serviço do Mistério da Fé e da assembleia. O que deve prevalecer não são os gostos, a estética individual, mas a essência do Mistério e a participação ativa de todos. Que santa Cecilia, nossa padroeira, abençoe nossos grupos de canto e que assim como ela possamos professar nossa fé no Deus uno e trino. Seminarista Daniel Bueno Borges


RELIGIOSIDADE

FOLHA

DIOCESANA novembro2016

37

Festa do Rosário 2016

No dia 16 de Outubro a comunidade católica da paróquia Sant’Ana, da cidade de Ferros, reuniu-se mais uma vez para celebrar a tradicional festa do Rosário, um misto de cultura e fé, que traz à cidade muitos visitantes que vêm apreciar a festa. A devoção á Nossa Senhora do Rosário é uma devoção antiga, que se enraizou no interior de Minas Gerais, através dos negros que a tinham como santa protetora. Em nossa paróquia as festividades sempre acontecem logo após o feriado nacional consagrado á Nossa Senhora Aparecida. Os organizadores da festa são denominados reis e rainhas, que ao tomar posse dos cargos, recebem as insígnias da festa: coroas e cetros. Depois de pouco tempo inicia-se os trabalhos para arrecadar fundos para a festa. Eventos, leilão de bezerros e outras doações são importantes para a manutenção da festa. O trabalho é ardo, porém muito gratificante. Os reis têm a missão de organizar toda a estrutura da festa como alojamento para os grupos folclóricos, alimentação, cortejo, dentre outros. Porém a mais nobre missão é anunciar o evangelho ao povo. Nos trabalhos que antecedem a festa é necessário que os organizadores transpi-

rem a boa nova de Cristo, mesmo com todo o cansaço, a alegria de servir a Jesus deve ser a força motivadora. Uma boa festa se faz na simplicidade, e no amor a Nossa Senhora, de modo que tudo que é realizado seja para o crescimento da comunidade. A base sólida para uma boa festa é uma novena bem celebrada. Se tivermos uma novena bem celebrada, iremos nos preparar espiritualmente para o ápice da festa. A festa de Nossa Senhora do Rosário desse ano meditou como tema o Magnificat, o canto entoado por Maria em louvor a Deus, na ocasião da visita a sua prima Izabel. Nossa Senhora em sua humildade e pureza declara diante do Senhor, sua submissão a Ele, para que se cumprisse as escrituras. Quando ao dizer: “O Poderoso fez por mim maravilhas, Santo é o seu nome”, Maria reconhece a grandiosidade de Deus Pai, que ao escolhe-la para dar luz ao Verbo encarnado, manifesta o seu imenso poder. Que assim como em Nossa Senhora, que Deus também possa realizar maravilhas em nossas vidas. Tudo o que somos e tudo o que temos deve ser para Deus. A festa em si, deve ser sobre tudo, para Deus, se a festa não for para Ele, tudo o que fi-

zermos será em vão. Não há motivos, não há sentido em fazer tudo isso, se não for para agradar ao Senhor. A novena contou com grande participação dos paroquianos, com missa todos os dias e também a reza do ofício de Nossa Senhora, ladainha, terço e a oração do ângelus que enriqueceram e contribuíram para a vivencia da fé. Foi um momento muito enriquecedor, onde os féis reforçaram sua devoção á Nossa Senhora. Foi muita emoção por parte dos paroquianos que participaram da preparação. As invocações a Nossa Senhora, despertavam entre os presentes uma sensação de paz interior. “Ó do Rosário senhora nossa, quanto é sublime a glória vossa, Virgem rainha da perfeição, aos filhos vossos dai proteção...” O mais importante da festa, ocorre na igreja que é a novena, onde nos preparamos espiritualmente para celebrarmos o ponto alto das festividades. A eucaristia é o que nos une e o que nos alegra. A missa é o ponto mais auto da festa. Como disse São Pio de Pieltrecina: “Seria mais fácil que o mundo sobreviva sem o sol do que sem a Santa Missa”. Chegando ás vésperas da festa, foi hasteada a bandeira de São Cristóvão, que é uma antiga tradição da paróquia, pedindo proteção para todos os viajantes que vem prestigiar a festa. No sábado a bandeira de Nossa Senhora do Rosário percorreu as ruas da cidade, acompanhada por grupos folclóricos que enriquecem muito a festa e também por um grande número de fiéis. Chegada a bandeira na igreja, foi celebrada a missa e depois o hasteamento da bandeira, que foi elevada sob aplausos e vivas de todos presentes. No domingo de manhã, um clima de alegria tomava conta de toda cidade, pois era o dia final da festa. Logo cedo se ouvia o som dos tambores das congadas e marujadas que iam buscar os reis e rainhas em cortejo. Percorrendo boa parte da cidade, os organizadores da festa foram homena-

geados por todo empenho que tiveram na realização da mesma. Festa do Rosário é alegria, união, cultura e nos orgulhamos de ter em nossa cidade, tamanha carga cultural que sobrevive ao longo dos anos. A festa não é dos reis, mas sim de toda a comunidade, os reis apenas organizam a estrutura. Chegado o cortejo na igreja do Rosário, foi celebrada a santa eucaristia. De tarde para encerrar a festa, ouve a procissão em honra á Nossa Senhora, que contou com grande participação dos fiéis. No decorrer da procissão, foi cantado o magnificat, rezado o terço e os marujos louvavam a Nossa Senhora com seus tambores e cantos. Chegada a procissão, na igreja, foi rezado o ângelus, e feitos os agradecimentos, e a coroação dos reis 2017. Quando se termina uma festa religiosa, o primeiro balanço que devemos fazer não é quanto dinheiro foi arrecadado, se veio muitos visitantes, se ouve muitas atrações culturais ou se o comércio da cidade foi aquecido. O primeiro balanço que devemos fazer é o quanto a festa foi evangelizadora, o quanto rezamos. Temos que refletir se a festa mudou a vida de alguém, se passamos amar mais a Deus e a admirar mais a Nossa Senhora. Devemos fazer uma festa que não acabe no domingo á tarde, mas sim uma festa que faz com que na segunda-feira, as pessoas estejam transformadas pelo poder do evangelho de Jesus, que algo mude na comunidade. Tudo foi muito bonito e como deveria ser: a tradição foi guardada, a cultura preservada e a fé celebrada. Que Nossa Senhora do Rosário pela oração do santo terço, ajude-nos a meditar a vida Jesus e a segui-lo. Que Deus nos abençoe, tudo foi por Ele, e que Ele realize maravilhas em nossas vidas. E aos quatro cantos do mundo anunciemos, que Santo é o seu nome. Rogério Oliveira

Histórico da Festa de Nossa Senhora das Dores A devoção a Nossa Senhora das Dores, em Dores de Guanhães, tem uma longa história que completa neste ano 200 anos; tradição esta que se mantém viva e é celebrada com muito carinho pelos seus devotos. Os primeiros colonos chegaram à região em dezembro de 1816, com o orago já escolhido a Mater Dolorosa, relembrando as dores que a Mãe de Jesus passara aos pés da cruz. A festividade foi-se desenvolvendo com o passar dos tempos; no século XIX há um registro dela no jornal mineiro em 1880, em que o celebrante Pe. Cesário, pároco de Guanhães, fora convidado para a festa em setembro. A festa também teve mais de uma celebração: duas em 1917 por motivo de promessa de um devoto - uma foi celebrada em setembro e outra em outubro. A festividade em setembro, margeada pelo dia 15, dia da padroeira, também foi variável, em 1918 ela foi autorizada em abril. A estrutura intacta da festa é a permanência da novena, procissão e bandeira; alguns detalhes

foram abolidos e outros acrescidos. A presença dos festeiros e mordomos da bandeira existiu por muito tempo, na década de 80 não é mais citada. A divulgação por meio de cartazes é recente, da década de 70. A festa foi muito apreciada por visitantes, chegando a vir caravana para os três finais. A comida era farta como galinha com arroz, arroz à grega e diversos doces. As casas eram enfeitadas para o dia festivo do então arraial, distrito e, ultimamente, cidade. A marujada esteve sempre

presente no dia do levantamento da bandeira, ultimamente no sábado festivo; nos anos antigos invertia-se o que é hoje, a procissão no penúltimo dia e a bandeira no último. A bandeira também mudou, já esteve em um andor e desde a década de 70 o formato de estrela tem prevalecido. A procissão era precedida de uma cruz procissional, duas tochas laterais e o povo em fila atrás das tochas. Na década de 60 a banda de música de cidades vizinhas veio integrar-se ao momento da procissão e alvorada.

Na década de 40 chega uma imagem maior da padroeira em gesso; a anterior era bem antiga em roca e portuguesa. Na procissão alternava-se o uso das duas, a menor bem leve sobressaía-se. O termo festa, apesar de existir a novena, é referente mais aos três dias finais, geralmente à sexta, sábado e domingo. As comunidades rurais, por tradição, ficaram de animar alguns dias da novena desde que os festeiros não existiram mais. Uma integração que comove os corações pela beleza dos cantos e pelos carismas próprios de cada comunidade! Também sacerdotes convidados celebram cada dia da novena seguindo o molde do século XIX. Este ano de 2016, em que é celebrada a temática da misericórdia, recebemos a presença do nosso Bispo, Dom Jeremias, que juntamente com nosso pároco, Padre Mário Gomes Santos (Pe. Marinho), deram abertura no dia 09 de setembro. Recebemos vários padres que celebraram conosco: Pe. Salomão, Pe. José

Martins, Pe. Amarildo, Pe. Osmar, Pe. José Adriano e Pe. Mário. Mantivemos os dados centrais da festa, recebemos a Banda de Música “Imaculada Conceição” de Rio Vermelho e animação da Marujada Nossa Senhora do Rosário. Barraquinhas e a parte social também foram opções ao povo dorense e visitantes. Dores de Guanhães esteve em festa nestes dias de setembro tal e qual os antigos o fizeram, mantendo com carinho o que outrora recebemos, embora a modernidade nos dê inúmeros instrumentos a mais de divulgação, de som, cantos, entre outros; o cerne permanece, a memória venerável da Virgem das Dores, nossa querida padroeira. Gilson Mateus Soares


GERAL

FOLHA

8 DIOCESANA novembro2016

4º Seminário Igreja e Bens Culturais Aconteceu na arquidiocese de Vitória (ES) o 4º Seminário Igreja e Bens Culturais, de 24 a 27 de outubro. O evento foi uma parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a Comissão de Bens Culturais da Igreja do Regional Leste 2, que reúne as dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo. O seminário aconteceu no Centro de formação Dom João Batista e teve como tema “Arquitetura e Arte do Sagrado”. A iniciativa foi aberta à participação das pessoas interessadas na salvaguarda e preservação dos bens culturais da Igreja e arte sacra, incluindo bispos, padres, religiosos, arquitetos, conservadores, historiadores, museólogos, pesquisadores, restauradores, estudantes e professores. O evento teve o objetivo de difundir a importância da preservação das obras de arte sacras a bispos, párocos, vigários, padres, administradores, fiéis e comunidades ligadas às questões patrimoniais, que buscam capacitação e projetos de restauro para salvaguardar, de forma adequada, esses bens tão valiosos. A partir do esforço mútuo, a iniciativa visa garantir a segurança dos espaços, dos bens móveis e integrados, resguardando-os dos diversos fatores que concorrem para a deterioração, desvalorização, perda parcial ou total do riquíssimo patrimônio religioso. Com isso, será possível preservar seu valor patrimonial, monetário e, sobretudo, cultural,

herança preciosa para as gerações futuras; a arte sacra envolve desde paramento, imagens sacras, vasos sagrados, objetos utilizados no culto, instrumentos musicais, afrescos, retábulos (altares) vitrais, prédios com finalidade de culto. Outro material também importante lembrado são os documentos que tenham conteúdos históricos, como os livros de tombo de nossas paróquias, que trazem importantes informações sobre as paróquias e até mesmo sobre o município; muito daquilo que temos como objetos de informação histórica tem como fonte estes livros que merecem um cuidado todo especial em seu armazenamento. Estiveram representando a diocese de Guanhães o seminarista e restaurador de arte sacra, Daniel Bueno Borges, juntamente com os nossos presbíteros Pe. João Evangelista e Pe. José Geraldo.

Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista

Seminarista Daniel Bueno Borges

Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal

CRM-MG: 29104

CRO-MG: 23126

Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga

'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)

#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.

A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no facebook e nos dê sua opinião e sugestão!

Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG

CRFA-MG 8.160

Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753

Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva

Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista

CRM-MG: 47248

CRM-MG: 47459

Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174

Rua das Flores, 43 Centro – Capelinha/MG CEP: 39680-000 Fone: (33) 3516.1556 Cel.: (33) 99146.5453

Praça Batista Lopes, 30 Centro – Santa Maria/MG CEP: 39780-000 Fone: (33) 3431.1360

Rua Dr. Odilon Behrens, 164 – 2 andar Centro – Guanhães/MG CEP: 39740-000 Fone: (33) 3421.1804 (33) 3421.1645


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.