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A juventude fala (entrevista

à conversa com a juventude

Joana

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Voluntariado que marca e que impulsiona ao caminho

Joana Alves, 17 anos Natural de Lisboa – Queluz Estudante, a caminho do mundo da Enfermagem. Faz parte do grupo Focos de Esperança da Estrela e faz voluntariado na Obra de Santa Zita, na Estrela, colaborando na animação dos idosos. Adora desporto e tenciona voltar ao ativo. “Ultimamente o que me move é saber que aquilo que dou de mim é útil para o outro e que há pessoas que gostam daquilo que faço”, afirma. O voluntariado com os idosos faz-lhe sentir isso e vê nisso a sua força e garra para evoluir.

Já alguma vez participaste numa Jornada Mundial da Juventude? Tens interesse em participar na próxima, em Lisboa 2023?

Nunca participei, gostava de o ter feito, mas como foram sempre em países distantes, não tinha autorização para ir. Quanto ao evento em 2023 em Lisboa, acho que vai ser interessante e sendo no meu país, acho que vai ser vivido com uma emoção diferente.

Estás a efetuar algum tipo de preparação?

Sim, eu pertenço ao grupo de Focos de Esperança, na Estrela, e temos feito encontros quinzenais, onde temos conversado sobre o que são as jornadas, o seu objetivo. Temos trabalha-

do as catequeses propostas pela organização da JMJ, mas ainda temos uma longa caminhada durante este ano até agosto.

O que sentes ao saber que vais participar na JMJ, numa semana que irá ser intensa?

Sinto que é uma grande responsabilidade, até porque vêm imensos jovens de outros países e temos de os acolher e fazê-los sentirem-se em casa, uma vez que vão estar num país que não é a “casa deles”. No entanto, acho que vai ser uma tarefa fácil, pois vamos estar todos ali com o mesmo propósito e estou bastante ansiosa para sentir o evento, uma vez que nunca o vivi tão de perto e presente no recinto. Estou com bastante expectativa e certamente que vou gostar!

Achas que as JMJ 2023 te vão fazer crescer na fé?

Eu penso que sim, não só pelo facto de serem várias culturas diferentes juntas no mesmo local, mas porque a garnde maioria dos participantes serão jovens cristãos. Acho que posso aprender muito com os outros e é o que quero: crescer, aprender e tentar entender bem, pois a forma como se celebra aqui, pode ser diferente da dos outros países. O objetivo é crescer na fé e crescer como pessoa!

Achas que de alguma forma o voluntariado na Obra de Santa Zita te influenciou e te vai ajudar a pensar na JMJ de uma outra forma?

Eu penso que sim. Antes de começar a fazer voluntariado, não pensava muito, nem dava muita importância à JMJ, mas agora que aqui estou e convivo com pessoas que vivem a fé de uma forma mais intensa, o ambiente tornou-se diferente, mais focado na JMJ Lisboa. Gosto de estar aqui, pois é um lugar que me ajuda a pensar naquilo que sou e naquilo que sonho ser.

Achas que vais conseguir trazer a alegria da JMJ aos idosos do lar?

Vou aproveitar ao máximo a Jornada e a experiência que vou viver. Depois tentarei testemunhar aquilo que viverei de forma a que eles sintam e se alegrem como se lá estivessem. São pessoas que também se interessam pelas tuas histórias e experiências, pois é uma forma de viajarem. Alguns destes idosos, com a sua fragilidade, não se podem deslocar até ao exterior! •