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A juventude fala (entrevista

à conversa com a juventude

Danielal

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A voz de uma peregrina!

Daniela Silva 28 anos, natural de Vila do Conde Assistente dentária Aquilo que mais gosta de fazer no seus tempos livres é ler, passear com o marido e a família, jantar com os amigos, caminhar pela praia. O que a move é a luta diária para alcançar a verdadeira felicidade, seja a nível profissional ou familiar. Ser feliz, é sentir-se plena e estável! A sua origem e aquilo que é hoje deve-se ao seu pai, desde sempre foi a “personagem a seguir”, o herói que via, que seguia sempre as suas opiniões e os seus ideais.

O mês de Maria está a terminar, quais foram as sensações e emoções que sentiste?

Está a terminar um que é o mês mais importante para mim durante o ano, faço questão de na paróquia assistir ao terço mariano, ou quando não me é possível presencial, escutá-lo nas redes sociais.. Faço-o em família, com o meu marido, acredito que a família que reza junta permanece junta.

Maria é especial para ti, dizes-lhe SIM todos os dias?

Sim, faço questão de lhe dizer SIM todos os dias, acima de tudo agradecer o meu dia, que esteja presentes nas coisas mais pequenas do meu dia. Acredito que Ela está sempre lá, mesmo quando tudo corre bem e não nos lembramos muito de agradecer, eu tento muitas vezes fazê-lo mesmo quando algo corre menos bem…

Como peregrina que és, e que já foste ao encontro dela, da Mãe, o que sentiste, que desafios te surgiram,

como foi a caminhada, como foi o encontro com Ela?

O desafio de caminhar até Maria, foi realmente o maior desafio a que me propus. Uma semana, conhecer tudo o que estava inerente a esse desafio, privar-me de estar junto da minha família, dos bens materiais mais básicos, como ter uma boa cama, um banho quente, de ver televisão, de simplesmente estarmos no conforto do nosso lar… Tudo isso deixa de existir durante aquele tempo. No entanto, percebes que é possível viver, e que é possível darmos essa semana a Maria, oferecermos o nosso sacrifício. No fundo foi apenas isso que eu fiz. Não tinha qualquer tipo de promessa a cumprir, simplesmente me desafiei a mim mesma, ir ao encontro dela, agradecer tudo aquilo que tinha até hoje, perceber até onde conseguia chegar. É inexplicável o que tu sentes na partilha com o próximo, as pessoas ficam muito mais dóceis, sem julgamentos, na caminhada senti-me completamente livre! A chegada: não há palavras para a descrever... o conforto, a felicidade, a calma, tudo vivido com mais intensidade quando se entra no recinto de Fátima, principalmente depois de uma peregrinação de 280 km.

Qual a esperança que Maria te traz, à tua vida e àquilo que tu segues?

Maria traz-me precisamente

a juventude fala

isso, a Esperança. Penso que traz a todos os que creem nela. Traz a esperança de dias melhores, sem guerra, sem doença, sem sofrimento. Apesar de acreditar que tudo isto é necessário para valorizar aquilo que temos de bom, sem dúvida, mas nós pedimos-lhe sempre este tipo de conforto: o ombro amigo, de mãe que só ela sabe ter. É muito importante para mim enquanto peregrina, enquanto devota, ter essa certeza de que ela me ouve e de que dias felizes virão.

Maria é lembrada todo o ano, ou apenas em mês de Maria, Maio?

Maria, na minha opinião deveria ser lembrada todo o ano. Penso que estamos a caminhar para uma Era onde cada vez mais existem jovens ligados à Igreja e acredito que isto nunca será esquecido neste sentido. Por mim, Maria é lembrada, todos os dias, semanas e todos os outros meses que não Maio, mas admito que Maio é muito importante, principalmente porque fiz a peregrinação a pé, a Fátima, porque criou em mim alguém diferente deixando marcas que levarei para o resto da vida. Apesar de Maio ser um mês muito especial para mim, lembro Maria sempre, independente do dia correr bem ou menos bem... •