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JF – A FNSP E O ISET FORAM ENTÃO DETERMINANTES NO CRESCIMENTO DOS DIRIGENTES DO STAAE-ZN E NO PRÓPRIO SINDICATO…

CG – Sem dúvida. Começámos a evoluir e percebemosqueeraprecisovalorizarostrabalhadores não docentes e as suas qualificações. Iniciámos então uma negociação de criação de novos profissionaisdentrodasescolas,comoospsicólogos e os assistentes de ação educava - um termo criado por Manuela Teixeira e por Dr Luís de Melo. Qual a importância e a finalidade destes assistentes? Porque nas escolas os alunos não podiam estar abandonados nos períodos de interrupção leva ou quando um professor vesse que faltar ao serviço. Mas nunca deixámosparatrásoutrosprofissionaisquejáestavam nosistemaeducavo,comoosauxiliaresdeação educava, que teriam de fazer um curso de formação e se ficassem aprovados passariam a assistentes de ação educava A princípio, a maior parte dos professores não acreditaram nesta situação e neste grupo de profissionais. Mais tarde, no tempo da Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, os professores faltavam e eram substuídos por professores de outras disciplinas. Foi uma marca porque os professores achavamqueosassistentesiamrar-lhesolugar Mas não. Tal jamais exisu. Os assistentes de ação educava passaram a acompanhar os alunos nas bibliotecas, nos recreios e noutro po de funções.

JF-ODLNº515/99,DE24DENOVEMBRO,ÉUM MARCO SINDICAL. E TROUXE A NOVIDADE DE UM REGIME JURÍDICO DO PESSOAL NÃO DOCENTE, NO TEMPO DE ANTÓNIO GUTERRES. COMO DECORREU O PROCESSO NEGOCIAL ATÉ

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ÀPUBLICAÇÃODESTEDIPLOMALEGAL? CG - Como conseguimos o DL 515/99? Foi uma batalha muito grande. Pracamente ninguém acreditava que este DL algum dia viesse a tornarserealidade.AFNEjuntou todos os sindicatos da UGT do pessoal não docente numa reunião na sede da Federação, em Lisboa. Entretanto, Luís de Melo nha falado previamente comigo sobre o que se ia passar Recordo que, nesse dia, Manuela Teixeira ia viajar para Helsínquia, pela UGT, mas mantendo-se em contacto permanentecomocursodareunião.Nãofoiumagreveque resolveu o DL "515". O que se decidiu nessa reunião foi dirigir uma carta reivindicava ao então Ministro da Educação, Guilherme d'Oliveira Marns, enchendo-lhe o fax com a ajuda dos nossosdirigentes.

Já íamos no comboio de regresso ao Porto quando Luís de Melo me pediu para cancelarmos os envios.Porquê? porque o Ministérionha ligado àDra.ManuelaTeixeiraadizerqueofaxdatutela nha sido de tal modo invadido que não havia sequer possibilidade de dar resposta a outros assuntos.Aparrdalifomosdiscurenegociaro "515". Mas havia um desentendimento, porque o Ministério não queria passar os assistentes de ação educava sem habilitações para a respeva categoria. A discussão foi grande, intensa, connuada, mas a FNE assinou o acordo, na condição de que os auxiliares de nível 1 e nível 2 passarem a assistentes, caso completassem cursos de formação. Assim nasceu e foi concrezado o saudosoetãolembradoDL-515/99,quemuitodignificouostrabalhadoresnãodocentes.

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