Voz de Nazaré

ARQUIDIOCESE

DE BELÉM

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

www.fundacaonazare.com.br BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

D O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA D

ANO CIV - Nº 819 - PREÇO AVULSO: R$1,00

CNBB abre Assembleia Geral

Reunião dos Bispos começou no dia 11 e segue até o dia 20. No centro das discussões a formação dos presbíteros na Igreja do Brasil. Outros temas são debatidos também, dentre eles, a realidade nacional do país. CADERNO 2, PÁGINA 1.

DIVULGAÇÃO

w MISSA na abertura dos trabalhos da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. O episcopado discute a formação dos presbíteros na Igreja brasileira LUIZ ESTUMANO

Belém celebra Divina Misericórdia A data foi marcada seguida de missa na Cacom procissão pelas ru- tedral Metropolitana de as do centro da cidade, Belém. CAD. 2, PÁG. 3.

Honras a Santo Expedito

Patrocinador e apoiador do Círio 2018

Jurunas e o Corpo de Paróquia de Nazaré e Bombeiros prestam hon- a Diretoria do Círio reras ao santo das causas alizaram o lançamento urgentes. dos projetos.

CAD. 2, PÁG. 11.

w DEVOTOS percorrem diversas ruas do centro da cidade em procissão no domingo, 8

CAD. 2, PÁG. 9.

w SANTO EXPEDITO recebe homenagens em Belém

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Opinião Privilégio de ser católico

CHARGE DO ANDRÉ ABREU

João Carlos Pereira Jornalista e professor jcparis@orm.com.br

O adeus ao monsenhor Geraldo (final)

Comente esta charge:

A

voz@fundacaonazare.com.br

Relembrando com saudade nosso querido chargista André Abreu

Panorama José Pereira Ramos joseulina1@gmail.com

Bom Pastor

L

Economista e escritor

emos no Evangelho de São João (Jo 10, 11): “O bom Pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas”. Este foi o gesto espontâneo de Cristo por nós, pobres e pecadores.

Foi um mistério difícil para o nosso entendimento. Um mistério de amor e de obediência de Jesus, que cumpriu o desejo do Pai em favor de nós, seres humanos. Cristo não veio para ser servido, mas, para servir.

Deus não deseja a nossa condenação e, sim, a nossa conversão, que aprendamos a perdoar. Fomos o objetivo da missão de Cristo em nossa terra, como celebramos na semana passada a que chamamos de “Misericórdia Divina”.

Neste mistério de misericórdia infinita, o amor de Jesus une-se e confunde-se com o do Pai. Não estamos aqui para analisar apenas conceitos, mas para estudar como

Encontro Fraterno ivens Coimbra Brandão ivenscb@oi.com.br; ivenscb@gmail.com

Sentir e consentir

C Engenheiro civil e escritor

onforme o dicionário Aurélio, a palavra ‘sentir’ tem como significado, constando nos dois primeiros verbetes o seguinte: “Perceber por meio dos sentidos; Experimentar (sensação física ou moral) ”.

De fato, o ser humano é aquinhoado com uma verdadeira rede da captação do que se passa a sua volta, tudo começando na vida uterina. São mensagens que nos chegam através dos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato), por vezes avaliado no mais íntimo de nosso ser, a consciência moral.

Também encima o presente texto a palavra ‘consentir’ que, segundo o já citado dicionário, tem os seguintes significados, ora citando-se o primeiro verbete: “Dar consenso ou aprovação a; concordar com; permitir; tolerar”.

Assim, enquanto o ‘sentir’ é inerente à natureza humana, o consentir é um ato da vontade, nos fazendo respon-

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Monsenhor Marcelino Ferreira Vigário-geral da Arquidiocese de Belém do Pará

podemos atender aos preceitos pregados por Jesus. O mestre atendeu a muitos pedidos de “misericórdia”.

Falou para o povo, não apenas daquele tempo, mas deixou perpetuada sua Palavra, para todo o sempre, para todos nós, batizados.

Precisamos entender que devemos nos modificar interiormente. O que nos faz mal não é o que vem de fora, mas, sim, o que arquitetamos com o nosso coração ou a nossa mente.

O nosso Bom Pastor doou sua vida por nós. A ninguém excluiu do seu rebanho. Somos nós que nos excluímos conscientemente da mensagem de Jesus Cristo.

Este é o motivo do nosso país estar vivendo um momento tão complicado. Num ano eleitoral, a maioria não sebe em quem votar. Num país sul americano e grande produtor de petróleo, o povo vive com a escassez de alimentos está fugindo.

No Oriente Médio, cidades e populações são destruídas e outros matam em nome de Deus. No Brasil um ex-presidente foi preso!

Precisamos rezar mais, valorizar mais a nossa família, colocarmo-nos com mais amor a serviço de Jesus. sáveis pelas atitudes tomadas, pelo nosso agir. Por vezes, o sentir gera atitudes incontroláveis, na medida em que ficamos reféns dos impulsos. No dia a dia das grandes cidades, o trânsito pode gerar situações conflituosas que escapam do nosso controle, embotando até mesmo a razão, podendo levar a consequências imprevisíveis.

Dizem os entendidos em psicologia, que dentre outras características, o homem a se encanta mais pelo que vê do que pelo que ouve. Mesmo casado, ao ‘sentirse’momentaneamente motivado por uma mulher, que julgue atraente, isto não o condena. No entanto, quando alimenta tal sentimento, ‘consentindo’ ser conduzido pelo impulso, fica refém do instinto, e sua atitude é condenável. É quando o sentir se deixa dominar pelo consentir, comprometendo a liberdade.

Entre o sentir e o consentir medeia a consciência moral, um dos sentimentos que brinda a condição humana, credenciando o homem e a mulher a desfrutarem dos valores sobrenaturais: a fé, a esperança e o amor.

DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Arnaldo Pinheiro

pesar das imensas dificuldades que cercaram a reta final de sua vida, Monsenhor Geraldo Menezes não se deixava abater.

Acordava muito cedo e ligava o radinho. Fazia as orações, rezava o terço e se preparava para o dia. Ouvia música clássica e se mantinha informado através da leitura (feita pelos acompanhantes) dos jornais. Às sextas-feiras, esperava a “Voz de Nazaré”. Algumas vezes me disse que apreciava muito deste espaço. Eu ficava lisonjeado e preocupado.

Sempre que eu começava a escrever, vinha à minha cabeça a ideia de que o Monsenhor leria e, depois, comentaria. Logo, deveria ter mais cuidado, tanto com o tema, quanto com a forma. Às vezes, irmã Marília Menezes me dizia: o Geraldo gostou muito do teu artigo na “Voz”.

A aprovação (assim como algum reparo) do querido religioso era uma espécie de farol nessa missão, assumida há muitos anos, desde o tempo em que Dom Vicente, o Arce-

bispo, me convidou para escrever aqui. Ao longo dos anos, me amparei no saber do meu falecido confessor, padre Luciano Ciman e, mais recentemente, no do cônego Ronaldo Menezes. Monsenhor Geraldo, sem saber, era uma espécie de orientador dos meus artigos.

Também por isso serei eternamente grato.

No dia em que seu corpo foi devolvido ao pó, percebi a dimensão do vazio que sua morte provocou. A igreja de Belém perdeu não apenas o padre mais antigo, mas um modelo de rigidez moral, de amor e de dedicação à casa e à causa do Senhor. No recolhimento que a idade e as condições de saúde lhe impuseram, quando levaram a luz dos seus olhos e limitaram seus passos, Monsenhor Geraldo se transformou no sacerdote que, mesmo no silêncio, falava pelo exemplo e pela história construída.

Deus o guarde e o recompense largamente, querido Monsenhor Geraldo, pelo bem que fez a esse mundo.

Assim na terra como no céu ...

Pe. Helio Fronczak heliofronczak@gmail.com

Saber o destino

P

ense nesta situação: um jovem chega ao guichê da estação rodoviária da sua cidade e pede ao atendente: “Quero uma passagem!” Qual pergunta imediatamente o atendente fará? Tenho certeza que você pensou: “Para onde você quer a passagem?” Pois é exatamente assim; se não soubermos onde queremos chegar, não podemos organizar nenhuma viagem. Portanto, a primeira coisa para podermos fazer uma viagem é “saber o destino”. Uma vez que sabemos onde queremos chegar, então é preciso decidir qual o meio de transporte que vamos utilizar. Se é uma viagem de média ou longa distância, certamente, é mais prudente usar um meio de transporte. Normalmente usamos ônibus ou carro. Alguém pode também decidir fazer uma aventura e percorrer todo o trajeto a pé ou de bicicleta. Mas para viagens de médias ou longas distâncias normalmente usamos ônibus ou avião, não é?

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT/PA 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Edwaldo Lobo Monteiro EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Sérgio Santos (DRT/PA 579) Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

Saber o destino é fundamental, mas não é suficiente para realizar uma viagem.

Pode acontecer que, mesmo tendo a passagem de ônibus na mão, alguém não viaje.

Além de ter a passagem, o que mais não pode faltar?

Certamente você vai concordar comigo: “É preciso entrar no ônibus”. De nada adianta ter a passagem; pois se a pessoa não for até a rodoviária ou o ponto onde passa o ônibus e não entrar no ônibus certamente não realiza viagem nenhuma. Também é verdade que entrar no ônibus, por si só, não é garantia de chegar ao destino; pode acontecer imprevistos na viagem e ela pode não se completar, ou então você pode desistir de viajar mesmo já tendo começado a viagem.

A nossa vida é uma viagem.

Pergunto: Qual é o destino de nossa vida? E qual o melhor meio de transporte para chegar a este destino? Respostas na próxima semana.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Conversa com meu povo

Arcebispo

Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

J

esus se manifestou aos discípulos em várias formas após a Ressurreição. Foram cerca de quarenta dias até sua Ascensão, nos quais o primeiro grupo entreviu a amplidão das tarefas que lhes cabiam. E o Senhor prometeu o Espírito Santo, cuja efusão abundante levou a Igreja primitiva à vida pública, de acordo com os Atos dos Apóstolos (Cf. At 2,1-36).

A leitura dos Atos dos Apóstolos ajuda a entender as responsabilidades assumidas pouco a pouco por aquele grupo, certamente limitado, mas envolvido pelo Espírito Santo de ousadia e coragem. Os passos que deram iluminam a Igreja, para redescobrir continuamente as fontes de sua missão e seu método de trabalho. Sabendo que todos eles eram “iniciantes” na arte de viver o cristianismo, a bondade do Senhor lhes ofereceu indicações preciosas que ultrapassam os séculos, chegam aos nossos dias e acompanharão a Igreja até o fim dos tempos. Uma das aparições de Jesus encontra reunidos os discípulos, segundo a narrativa do Evangelho de São Lucas (Cf. Lc 24,35-48), e ali é descrita a missão confiada à Igreja e a todos os cristãos.

Igreja quer dizer convocação, assembleia! Os mesmos discípulos, antes fujões diante da perseguição, agora se encontram reunidos. Será sempre na convocação à assembleia, comunidade que se constitui, que a Igreja manifestará a sua visibilidade em todos os tempos. É ali, onde dois ou mais estão reunidos em nome de Jesus (Cf. Mt 18,20),

A Missão da Igreja

DIVULGAÇÃO

Caritas est, 1). Aos discípulos, Jesus se mostra vivo e a missão dos cristãos é reconhecê-lo vivo e comunicá-lo.

Ele está na Escritura, nos irmãos, na comunidade reunida para rezar e viver, dentro de cada pessoa, na palavra dos Apóstolos e seus sucessores e na maior exuberância de sua presença, a Eucaristia.

Para entender e praticar o Evangelho, o próprio Jesus continua a abrir a inteligência dos discípulos de todas as gerações, para entenderem as Escrituras (Cf. Lc 24,45-46). Daí a necessidade de a w RESSUSCITADO -Jesus aparece novamente para os seus discípulos e lhes confia a Missão da Igreja Igreja colocar nas mãos do Povo de vida eterna’ (Jo 3, 16).

Deus a Bíblia, multiCom a centralidade do amor, a fé cristã aco- plicar possibilidades de lheu o núcleo da fé de Leitura Orante da PalaIsrael e deu a este nú- vra de Deus, oferecer as cleo uma nova profun- Escolas da Fé, o anúncio didade e amplitude. O explícito do querigma, a que ele se mostra vivo. não crescemos, temos Jesus não o abandona! israelita fiel reza todos modo de Pedro e dos ouAntes mesmo da prega- medo até das sombras! Missão da Igreja é for- os dias com as palavras tros nossos mestres prição explícita da Palavra, E sombras e “visagens” mar com lucidez, sem que contêm o centro meiros na fé (Cf. At 3,13sem dúvida essencial, continuam assustando receio diante das in- da sua existência: ‘Es- 19). Cabe à Igreja de especialmente o nosso muita gente. Impressio- terrogações, buscando cuta, ó Israel! O Se- nossos dias multiplicar a tempo se sente tocado na o quanto pessoas até nas fontes da Palavra nhor, nosso Deus, é o leitura, a compreensão, pelo testemunho de com formação técnica de Deus os caminhos a único Senhor! Amarás a oração e a vivência da comunhão e pela cari- ou científica se veem serem percorridos em ao Senhor, teu Deus, Palavra! dade! E basta observar marcadas por medos, cada tempo.

A palavra decisiva de com todo o teu coração, que as comunidades superstições e formas O Ressuscitado não com toda a tua alma e Jesus, confiando à Igreja cristãs tendem natu- primitivas de expressão é uma ilusão, mas al- com todas as tuas for- sua missão evangelizaralmente a estender os religiosa, sem chegarem guém. É cristalina a pa- ças’ (Dt 6, 4-5). Jesus dora, é forte e exigente: braços do amor recípro- à fé cristã, que significa lavra de Bento XVI: “No uniu — fazendo deles “Ele abriu a inteligência co, desejosas de chega- seguimento de Jesus! O início do ser cristão, não um único preceito — o dos discípulos para enrem aos mais distantes Senhor vem em nosso há uma decisão ética ou mandamento do amor tenderem as Escrituras, e aos mais pobres. Igre- auxílio, através da luci- uma grande ideia, mas a Deus com o do amor e disse-lhes: “Assim está ja é convocação, assem- dez da palavra da Igre- o encontro com um ao próximo, contido escrito: o Cristo sofrerá e bleia, caridade, serviço ja, para levar ao ama- acontecimento, com no Livro do Levítico: ressuscitará dos mortos aos irmãos! durecimento da fé, su- uma Pessoa que dá à ‘Amarás o teu próximo ao terceiro dia, e no seu Os que foram cha- peração das dúvidas, a vida um novo horizonte como a ti mesmo’ (Lv nome será anunciada a mados por Jesus são serem enfrentadas com e, desta forma, o rumo 19, 18; cf. Mc 12, 29- conversão, para o perhomens e mulheres co- honestidade, vitória so- decisivo. No seu Evan- 31). Dado que Deus foi dão dos pecados, a todas mo todas as outras pes- bre o medo. Se muitos gelho, João tinha ex- o primeiro a amar-nos as nações, começando soas. Os primeiros, ao até se orgulham de ter pressado este aconteci- (Cf. 1 Jo 4, 10), agora por Jerusalém. Vós sois verem o Senhor, pen- abandonado a prática mento com as palavras o amor já não é apenas as testemunhas de tudo savam estar diante de religiosa, é bom per- seguintes: ‘Deus amou um ‘mandamento’, mas isso”. (Lc 24, 45-47). A um fantasma, estavam guntar honestamente de tal modo o mundo é a resposta ao dom do mística, o élan unificapreocupados e cheios de que prática religiosa que lhe deu o seu Filho amor com que Deus dor da vida da Igreja é o de dúvidas (Cf. Lc se tratava. Quem che- único para que todo o vem ao nosso encontro” testemunho. A nós cabe 24,39). Quando ainda ga ao seguimento de que nele crer tenha a (Carta Encíclica Deus a resposta!

Uma das aprições de Jesus encontra reunidos os discípulos e ali é descrita a missão confiada à Igreja e aos cristãos

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Arquidiocese AGENDA DE DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO

AGENDA DE DOM IRINEU ROMAN

AGENDA DE DOM ALBERTO CORRÊA n De 13 a 19 de abril de 2018

n De 13 a 19 de abril de 2018

n SEXTA, 13 DE ABRIL A QUINTA, 19

n SEXTA, 13 DE ABRIL A QUINTA, 19

56ª Assembleia Geral da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) - Aparecida, SP

56ª Assembleia Geral da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) - Aparecida, SP

56ª Assembleia Geral da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) - Aparecida, SP

Os compromissos de Dom Alberto Taveira podem sofrer alterações sem aviso prévio.

Os compromissos de Dom Irineu Roman podem sofrer alterações sem aviso prévio.

Os compromissos de Dom Antônio de Assis podem sofrer alterações sem aviso prévio.

n SEXTA, 13 DE ABRIL A QUINTA, 19

n De 13 a 19 de abril de 2018

HOMILIA DOMINICAL Padre Romeu Ferreira romeufsilva@gmail.com

A) Texto: Lc 24, 34-48

Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma

35 os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

36 Ainda estavam falando...Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco”!

37Eles ficaram assustados e cheios de medo pensando que estavam vendo um fantasma. 38 Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Um fantasma não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40

E, dizendo isso, ...mostrou-lhes as mãos e os pés.

41Mas eles ainda não podiam acreditar, ...estavam muito alegres e surpresos.

Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43 Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois, disselhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos”. 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras 46e lhes disse: “Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, 47 e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos

pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

B) COMENTÁRIO O Ressuscitado nos ordena a sermos testemunhas: “Vós sereis testemunhas de tudo isso” (v 48).

O que é “ser testemunha”?

Demonstrar que ele vive em nós! Vida nova (Rm6).

De “de tudo isso” indica: o amor do Pai expresso na criação, o do Filho na redenção, e o do Espírito na santificação.

Ora, “testemunha” na língua original do Novo Testamento se diz “mártir”. Portanto, ser testemunha é ser mártir; é integrar e entregar a vida até as últimas consequências, pela causa do Cristo; assim de-

vemos ser. Estamos decididos a sermos testemunhas, mártires? (v 39).

A experiência do caminho de Emaús (Lc 24,1334) registrada um pouco antes deste texto (Lc 24,35-48) é o sustentáculo da força do missionário, com a energia do Espírito Santo: “sereis minhas testemunhas” (At 1,8).

Em Emaús, o Ressuscitado entra em nossa vida e faz caminho conosco. E a certeza de o reconhecermos está na “fração do pão” (v 35), na Eucaristia, ao participarmos da santa missa.

L ogo, quando Jesus convida para tocá-lo ou vê-lo (v 39), está chamando a ter a experiência do Ressuscitado. Ele evoca a caridade, o amor: força e superação.

A dúvida nos vem

na mente, mas ele aponta o coração: “Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração?”(v 39). Ora, “coração partido eu não o quero, quando dou o meu é por inteiro”! O amor de Cristo por nós é até o fim (Jo 13,1), é pleno; como também deve ser o nosso (Jo 13,34).

A bíblia, na cultura hebraica, é referenciada como: torah, nebiim, ketubim (Lei, Profetas, Escritos) ou somente “Escrituras”, indicando o Antigo Testamento. Portanto, o estudo, o conhecimento do Antigo Testamento dará condições para entender melhor quem é Jesus (vv 44-46); nele se cumpre tudo o que foi programado pelo Pai, para a salvação da humanidade.

Liturgia da Semana w 13/04, SEXTA-FEIRA

Cor (branco) Primeira Leitura (At 5,34-42) Responsório (Sl 26) Evangelho (Jo 6,1-15)

w 14/04, SÁBADO

Cor (branco)

Primeira Leitura (At 6,1-7) Responsório (Sl 32) Evangelho (Jo 6,16-21)

w 15/04, DOMINGO Cor (branco) Primeira Leitura (At 3,13-15.17-19) Responsório (Sl 4)

Segunda Leitura (1Jo 2,1-5a) Evangelho (Lc 24,35-48)

w 16/04, SEGUNDA

Cor (branco) Primeira Leitura (At 6,8-15) Responsório (Sl 118,23-30) Evangelho (Jo 6,22-29)

w 17/04, TERÇA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 7,51-8,1a) Responsório (Sl 30) Evangelho (Jo 6,30-35)

w 18/04, QUARTA-FEIRA Cor (branco)

Primeira Leitura (At 8,1b-8) Responsório (Sl 65) Evangelho (Jo 6,35-40)

w 19/04, QUINTA-FEIRA

Cor (branco) Primeira Leitura (At 8,26-40) Responsório (Sl 65) Evangelho (Jo 6,44-51)

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Vaticano

Papa: Misericórdia, o palpitar do coração de Deus

DIVULGAÇÃO

O Papa Francisco renovou o convite para a confissão

C

om informações Vatican News. “Quando nos confessamos, tem lugar o inaudito: descobrimos que precisamente aquele pecado, que nos mantinha distantes do Senhor, converte-se no lugar do encontro com Ele”. E “em cada perdão recebemos novo alento, somos encorajados, pois nos sentimos cada vez mais amados.”

Dirigindo-se aos 50 mil fiéis presentes na praça São Pedro no Domingo da Divina Misericórdia, em 8 de abril, – festa instituída por São João Paulo II – o Papa Francisco recordou do perdão, afirmando que diante das passagens que parecem bloqueadas pela vergonha, pela resignação e pelo nosso pecado, justamente ali “Deus faz maravilhas”, pois Ele adora entrar através das portas fechadas”, pois para Ele, “nada é intransponível”.

Os discípulos reconheceram Jesus pelas suas chagas. Inspirandose no Evangelho do dia que descreve a incredulidade de Tomé que diz que acreditaria somente se pusesse “o dedo nas marcas dos pregos” e “a mão no seu lado”, o Papa iniciou dizendo que “temos de agradecer a Tomé, pois a ele não bastou ouvir dizer dos outros que Jesus estava vivo, e tampouco de vê-Lo em carne e osso, mas quis ver dentro, tocar com a mão nas suas chagas, os sinais do seu amor.”

“Se eu não vir a marca dos pregos em suas

mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.

Vemos Jesus pelas suas chagas Tomé, o «Dídimo», “é verdadeiramente nosso irmão gêmeo. Pois também a nós não basta saber que Deus existe”: “Um Deus ressuscitado, mas longínquo, não nos preenche a nossa vida; não nos atrai um Deus distante, por mais que seja justo e santo.

Não. Nós também precisamos “ver a Deus”, de “tocar com a mão” que Ele tenha ressuscitado por nós”.

E podemos vê-Lo, “por meio das suas chagas” “Entrar nas suas chagas significa contemplar o amor sem medidas que brota do seu coração. Este é o caminho. Significa entender que o seu coração bate por mim, por ti, por cada um de nós.

Queridos irmãos e irmãs, podemos nos considerar e chamar-nos cristãos, e falar sobre muitos belos valores da fé, mas, como os discípulos, precisamos ver Jesus tocando o seu amor. Só assim podemos ir ao coração da fé e, como os discípulos, encontrar uma paz e uma alegria mais fortes que qualquer dúvida”.

O Papa a seguir, chamou a atenção para o pronome usado por Tomé ao exclamar «Meu Senhor e meu Deus!»: “Trata-se de um pronome possessivo e, se

w PAPA FRANCISCO preside a Santa Missa no Domingo da Divina Misericórdia

refletimos sobre isso, podia parecer fora do lugar referi-lo a Deus: como Deus pode ser meu? Como posso fazer que o Todo-poderoso seja meu? Na realidade, dizendo meu, não profanamos a Deus, mas honramos a sua misericórdia, pois foi Ele que quis “fazer-se nosso””.

Deus - ressaltou o Po n t í f i c e – “ n ã o s e ofende de ser “nosso”, pois o amor exige familiaridade, a misericórdia requer confiança”, como Ele mesmo se apresenta no primeiro dos Dez Mandamentos e também a Tomé: “Entrando hoje, através das chagas, no mistério de Deus, entendemos que a misericórdia não é mais uma de suas qualidades entre outras, mas o palpitar do seu coração. E então, como Tomé, não vivemos mais como discípulos vacilantes; devotos, mas hesitantes; nós também nos tornamos verdadeiros enamorados do Senhor!

Não tenhamos medo desta palavra: enamorados do Senhor!”

Deixar-se perdoar Mas, “como saborear este amor, como tocar hoje com a mão a misericórdia de Jesus?” Logo depois de ressuscitar – explica o Papa – Jesus “dá o Espírito para perdoar os pecados”: “Para experimentar o amor, é preciso passar por ali. Eu me deixo per-

doar? Mas, Padre, ir confessar-se parece difícil.

Diante de Deus, somos tentados a fazer como os discípulos no Evangelho: trancarmo-nos por detrás de portas fechadas. Eles faziam isso por temor e nós também temos medo, vergonha de abrir-nos e contar os nossos pecados. Que o Senhor nos dê a graça de compreender a vergonha: de vê-la não como uma porta fechada, mas como o primeiro passo do encontro”.

Da vergonha ao perdão Sentir-se envergonhados, reitera Francisco, é um motivos para sermos agradecidos, pois “quer dizer que não aceitamos o mal, e isso é bom”: “A vergonha é um convite secreto da alma que tem necessidade do Senhor para vencer o mal. ” “O drama está quando não se sente vergonha por coisa alguma. Nós não devemos ter medo de sentir vergonha! E passemos da vergonha ao perdão!”

Resignação Mas diante deste perdão do Senhor, há uma porta fechada: a resignação, experimentada pelos discípulos quando “na Páscoa, constatavam que tudo tivesse voltado a ser como antes: ainda estavam lá, em Jerusalém, desalentados; o “capítulo Jesus” parecia terminado e, depois de

tanto tempo com Ele, nada tinha mudado”.

O mesmo pode ocorrer conosco. Mesmo sendo cristãos há muito tempo, parece que nada muda, “cometo sempre os mesmos pecados”, e desalentados, “renunciamos à misericórdia”: “Entretanto, o Senhor nos interpela: “Não acreditas que a misericórdia é maior do que a tua miséria? Estás reincidente no pecado? Sê reincidente em clamar por misericórdia, e veremos quem leva a melhor!”. E depois – quem conhece o sacramento do perdão o sabe – não é verdade que tudo permaneça como antes”. “ E m c a d a p e rd ã o – recordou o Papa - recebemos novo alento, somos encorajados, pois nos sentimos cada vez mais amados, mais abraçados pelo Pai: “E quando, sentindo-nos amados, caímos mais uma vez, sentimos mais dor do que antes. É uma dor benéfica, que lentamente nos separa do pecado. Descobrimos então que a força da vida é receber o perdão de Deus, e seguir em frente, de perdão em perdão.

E assim segue a vida: de vergonha em vergonha, de perdão em perdão. E esta é a vida cristã”.

O nosso pecado Mas há uma outra porta fechada, muitas vezes “blindada”: o nosso pecado.

“Quando cometo um grande pecado, se eu, com toda a honestidade, não quero me perdoar, por que o faria Deus?”, pergunta o Papa, que explica: “Esta porta, no entanto, está fechada só de um lado: o nosso; para Deus nunca é intransponível.

Ele, como nos ensina o Evangelho, adora entrar justamente através “das portas fechadas”, quando todas as passagens parecem bloqueadas. Lá Deus faz maravilhas”.

Lugar do encontro “Ele nunca decide separar-se de nós, somos nós que o deixamos do lado de fora”: “Mas quando nos confessamos, tem lugar o inaudito: descobrimos que precisamente aquele pecado, que nos mantinha distantes do Senhor, converte-se no lugar do encontro com Ele. Ali o Deus ferido de amor vem ao encontro das nossas feridas. E torna as nossas chagas miseráveis semelhantes às suas chagas gloriosas.

Existe uma transformação: a minha mísera chaga assemelha-se às suas chagas gloriosas.

Pois Ele é misericórdia e faz maravilhas nas nossas misérias. Como Tomé, peçamos hoje a graça de reconhecer o nosso Deus: de encontrar no seu perdão a nossa alegria; de encontrar na sua misericórdia a nossa esperança”.

Papa felicita cristãos das Igrejas Orientais pela Páscoa S E

er pobre no coração, reagir com humilde mansidão, saber chorar com os outros, buscar a justiça com fome e sede, olhar e agir com misericórdia: isto é santidade.

(9 de abril) stás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais. (10 de abril)

Antes da Bênção final da Missa celebrada no Domingo da Divina Misericórdia, o Papa Francisco rezou o Regina Coeli com os fiéis presentes na praça São Pedro, mas antes agradeceu a presença dos Missionários da Misericórdia – que

encontrou novamente na manhã da terça-feira, 10, na Basílica de São Pedro – e felicitou os “irmãos e irmãs das Igrejas Orientais, que hoje celebram a Páscoa”: “Aos nossos irmãos e irmãs das Igrejas Orientais que hoje, segundo

o Calendário Juliano celebram a Solenidade da Páscoa, ofereço minhas mais cordiais felicitações. Que o Senhor os preencha de luz e de paz, e conforte as comunidades que vivem em situações particularmente difíceis”

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Igreja no Mundo

Cidade boliviana renova consagração

Ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria

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om informações Gaudium Press. A cidade boliviana de Cochabamba está se preparando para renovar sua consagração ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria. A solenidade ocorrerá durante uma Santa Missa que será celebrada no dia 15 de abril.

Na ocasião também se celebrará o anúncio da canonização da Beata Nazaria Ignacia, e da causa de beatificação da leiga e professora de religião Virginia Blanco, além do V Congresso Americano Missionário que será realizado na cidade de Santa Cruz, Bolívia.

O presidente do Conselho Nacional de Leigos da Bolívia, Richard Romero, manifestou seu desejo de que “tudo o que possa acontecer com o nosso país, de bom ou mal, esteja nas mãos deles, pois não há melhores mãos e melhor instância na qual depositar nossa

FOTOS: DIVULGAÇÃO

w A CIDADE boliviana de Cochabamba está se preparando para a renovação

confiança e nossa vocação, nossos medos, temores e alegrias, do que a estes dois corações que sempre estão nos observando abertos”.

Romero explicou, em entrevista para a ACI Prensa, que a iniciativa surgiu há três anos como forma de fazer frente diante da situação social e política que se vivia naquele momento na Bolívia. Agora “surge em nós a necessidade

de renovar a consagração aos sagrados corações de Jesus e Maria, para entregar a eles nossa disponibilidade e afã de buscar o bem comum”, afirmou.

O pedido foi enviado aos Bispos e em pouco tempo recebeu a devida aprovação com a data de 15 de abril às 7h na Catedral de Cochabamba.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Leigos, nesta reno-

vação “os corações de Jesus e Maria estarão juntos pela primeira vez na Bolívia, já que em 7 de agosto de 1925 o país se consagrou ao Sagrado Coração de Jesus e no dia 12 de outubro de 1948 ao Imaculado Coração de Maria”.

Assim, “esta será a primeira vez que se fará uma renovação de ambos corações e esperamos que se possa manter assim juntos”.

Imagem peregrina de Fátima percorrerá a Colômbia Com informações Gaudium Press. Atendendo ao pedido do padre Said León Amaya, provincial dos Padres dominicanos na Colômbia, o padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima em Portugal, autorizou para este ano de 2018 a peregrinação na Colômbia de uma das imagens de Nossa Senhora de Fátima a cargo do Santuário.

A imagem percorrerá diversas jurisdições eclesiásticas na Colômbia, entre maio e agosto deste ano.

O Padre Cabecinhas, em carta na qual responde afirmativamente ao pedido de visita, recomendou que se tenha muito em conta certos aspectos espirituais e pastorais, “com insistência nos dois pilares da mensagem de Fátima, que são a oração (particularmente o rosá-

rio e a adoração à Santíssima Trindade diante do Santíssimo Sacramento) e a reparação pela conversão dos pecadores, com a recepção do sacramento da reconciliação. Tudo assumido na consagração ao Imaculado Coração de Maria, pela qual nos é prometida a paz no mundo e a salvação eterna”.

Com o fim de responder os inúmeros pedidos enviados de todo o mundo, foram feitas várias réplicas da primeira Imagem Peregrina, no total são treze.

Igreja no Brasil

273 anos da Devoção ao Senhor do Bonfim

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om informações Gaudium Press. No próximo dia 18, os fiéis soteropolitanos comemoram os 273 anos da Devoção do Senhor do Bonfim. Os festejos estãoacontecendo desde o dia 7 passado.

A programação será marcada por celebração eucarística dedicada ao grupo católico, que foi responsável pela construção e manutenção da Basílica Santuário do Nosso Senhor do Bonfim, bem como pelo desenvolvimento da região de Itapagipe.

No Ano do Laicato, Santuário de Aparecida acolhe encontro de leigos Com informações Gaudium Press. Neste ano de 2018, os fiéis brasileiros celebram o Ano do Laicato. Em vista desta ação, o Santuário Nacional de Aparecida organiza o encontro intitulado “Leigos e Leigas na Casa da Mãe”, com a intenção de oferecer um momento de formação para contribuir com a missão dos leigos na Igreja e na sociedade. O evento acontece

de 19 a 20 de maio.

Sobre o evento, o reitor do Santuário de Aparecida, padre João Batista de Almeida, destacou ser importante a participação dos leigos em várias frentes.

“O leigo está em várias situações, como por exemplo, na igreja, envolvido nas várias pastorais e ele também está na sociedade, como na política, então há muitas tarefas onde

o leigo está atuando e essas oficinas têm o objetivo de contribuir com os trabalhos dos leigos em sua comunidade e em sua cidade”, disse o padre João Batista.

A programação do encontro terá a realização de oficinas simultâneas e palestras. Conforme o reitor do Santuário de Aparecida, “todos os palestrantes são pessoas envolvidas diretamente com cada temática, ten-

do como propósito trazer um pouco das suas vivências para os participantes”. “Ao final das oficinas, uma síntese das discussões será apresentada durante a plenária para envolver todos os presentes no encontro e motivar suas ações”, explicou. No dia 20, na Escola de Maria será abordado o Ano do Laicato destacando Maria leiga, discípula e modelo de vida cristã.

Criada em 1745 por um grupo de leigos católicos, a Devoção ao Senhor do Bonfim tem como intuito de propagar no Brasil o culto ao Senhor do Bonfim e a Nossa Senhora da Guia.

Teodhósio Rodrigues Farias foi o responsável pela fundação do movimento. Naquela época, o capitão da Marinha Mercante portuguesa, após salvar-se de um naufrágio, fez promessas de construir um templo inspirado na igreja existente na cidade de Setú-

bal, em Portugal.

Francisco José Pitanga Bastos, o 95º juiz da devoção, revelou que a irmandade, hoje com 126 membros, é proprietária e responsável pelo conjunto arquitetônico, tombado pelo Patrimônio Nacional.

“A Devoção cuida das imagens, promove o culto ao Senhor do Bonfim, gerencia o centro administrativo, centro comunitário e um conjunto de empreendimentos no entorno do santuário”, explicou Francisco.

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Igreja

Corrente Solidária vai ajudar jovens do Haiti Obra da Propagação da Fé

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om informações POM Brasil. A Obra da Propagação da Fé vive e se alimenta do carisma de sua fundadora, Paulina Jaricot, na busca de animar, promover e cooperar com a missão no mundo inteiro. Este carisma foi traduzido em gesto concreto por ela, na articulação de pequenos grupos de jovens operárias para rezarem pelas missões, ao mesmo tempo, que colaborarem materialmente com a mesma.

A Juventude Missionária, para se manter fiel a este espírito, uma vez que é uma atividade desta Obra, se articula em pequenos grupos de jovens na vivência deste carisma e, como Paulina, coopera materialmente com a atividade missionária por meio do cofrinho missionário, que consiste em colaborar mensalmente com um valor para as missões além-fronteiras.

A partir de 2016, este cofrinho se tornou a Corrente Solidária, com

o mesmo objetivo, porém vinculado a um projeto específico com crianças carentes da Indonésia.

Em 2018, o projeto Corrente Solidária será direcionado ao Haiti, junto às ações de Evangelização e promoção humana que a comunidade intercongregacional das irmãs brasileiras lá desenvolvem. Com o desejo de envolver mais colaboradores, potencializando assim a cooperação e envolvendo mais gente na missão, não só os membros da JM são motivados a colaborar, uma vez que já é parte constitutiva de sua identidade, mas são estimulados a conseguirem outros colaboradores.

O Haiti foi a primeira república negra do mundo a declarar sua independência. O Haiti é o país mais pobre do hemisfério ocidental, com 80% de sua população vivendo na pobreza, com menos de US$ 2 por dia. Dois terços dos haitianos dependem do setor agrícola e

Mundo juvenil e a fé cristã Dom Antônio de Assis Ribeiro - Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

Acompanhamento espiritual: para completar a obra começada (parte V) INTRODUÇÃO

Falávamos no artigo anterior, que o papel do orientador espiritual é aquele de ser instrumento que ajuda a pessoa orientada a discernir e a cumprir a vontade de Deus.

Deus a todos precede! Foi ele quem nos formou e desde o ventre materno nos acompanha com o seu amor paterno previdente e providente.

Portanto, o papel do orientador é muito humilde e maravilhoso: ajudar o fiel a levar adiante a obra começada por Deus.

Somos obra de Deus O salmista, consciente de sua insuficiência suplica a ajuda divina dizendo: “Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos” (Sl 138,8).

O acompanhamento espiritual visa contribuir para que obra de Deus começada em nós chegue ao seu bom termo.

Não somos autossuficientes!

Mas ajudados, é possível! É nessa perspectiva que devemos compreender esta declaração de Paulo: “Combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a fé. Agora só me resta a coroa da justiça que o Senhor, justo Juiz, me entregará naquele Dia” (2Tm 4,7).

A declaração de São Paulo nos fala de luta, esforço, dinamismo, perseverança! O dinamismo da orientação espiritual acolhe as lutas e os esforços de cada fiel acompanhando-o, dando-lhe suporte espiritual e moral para que possa chegar à meta estabelecida por Deus, conservando a fé e a fidelidade aos valores do Reino de Deus.

A dimensão espiritual é transversal A abrangência da orientação espiritual é larga e profunda. No acompanhamento espiritual, a totalidade das dimensões da nossa existência devem estar disponíveis.

Não podemos conceber a dimensão espiritual como uma espécie de caixinha que só a abrimos quando vamos rezar, confessar, etc.

A dimensão espiritual é transversal, ou seja, perpassa a totalidade das nossas outras dimensões. Tudo em nós é “espiritualizado”, tudo é animado pela alma, tudo é dinamizado pela mente, tudo concorre para obediência ou rejeição da vontade de Deus.

Quando falamos da dimensão espiritual estamos nos referindo ao dinamismo invisível que dá vida, movimento e sentido para a dimensão física. Quando nos falta, o espírito todo cessa!

Portanto, não podemos falar da dimensão espiritual sem levar em conta a nossa mentalidade, afetividade e sociabilidade. Os nossos pensamentos e sentimentos condicionam a totalidade das nossas atitudes.

Deus e a totalidade da nossa vida

A santidade só é possível se houver harmonia entre mentalidade, afetividade e a vontade de Deus. A mentalidade significa o conjunto das nossas ideias, discernimento, pensamentos, desejos e projetos; a afetividade se refere aos nossos afetos; ou seja, aquilo que amamos e para o com qual temos vínculos.

Deus se interessa pela totalidade da nossa vida! “Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra. Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa” (Sl 33, 14-15).

A consequência é muito séria e profunda: quem está recebendo o serviço de acompanhamento espiritual deve também estar aberto para reavaliar a sua mentalidade e seus afetos.

Rafael, o anjo que acompanha Um dos textos mais significativos sobre o acompa-

nhamento divino é o livro de Tobias; vale a pena lê-lo! Um jovem chamado Tobias, despede-se de sua família e vai em busca da realização do seu sonho: casar-se!

O caminho que deve percorrer é desconhecido, longo, perigoso e difícil. Mas um anjo o acompanha e, ao longo dessa caminhada, se faz verdadeiramente próximo, amigo, confidente, educador, orientador, médico, conselheiro... gratuitamente! É uma novela rica de detalhes educativos, de valores familiares e sensibilidade religiosa! Nunca estamos sozinhos!

A Divina Providência sempre nos acompanha, educa, conforta e anima.

REFLEXÃO: Você se sente uma obra inacabada, a caminho da plenitude?

A dimensão espiritual é transversal. O que isso significa para você?

Você sente que Deus se interessa pela totalidade da sua vida?

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Nazaré Repórter

RÁDIO NAZARÉ

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J VIRADA RADICAL A Comunidade Shalom promove no período de 13 a 15, no Sítio Tagaste, em Marituba, mais uma edição da “Virada radical” - Seminário de Vida no Espírito Santo para jovens, promovido pelo Projeto Juventude para Jesus, da comunidade. São três dias que envolvem muita diversão, lazer, amizades e o principal: uma experiência forte, profunda e inesquecível com o Amor de Deus! Informações: (91) 3353-9956/ 99837-2078 e 98342-0373.

J OFICINAS CURRO VELHO A Fundação Cultural do Pará (FCP), por meio das Oficinas Curro Velho, abriu as inscrições para as oficinas de iniciação artística que são oferecidas nas modalidades dança, teatro e música (percussão, canto), para um público de crianças e adolescentes de 6 a 15 anos de idade. As oficinas culminam em grande espetáculo, que é apresentado anualmente em meados no mês de junho. Este ano as datas previstas para as performances são 15 e 16 de junho.

São oferecidas 150 vagas e tanto as inscrições quando as oficinas são gratuitas.

J CURADOS PARA AMAR

J MANHÃ DE ESPIRITUALIDADE

No dia 6 de maio a Comunidade Católica Kerygma realizará o “Curados Para Amar” em Belém com o tema “Com Maria, num cenáculo de amor”. A programação envolverá Santo Terço, louvor, oração, pregação, Kerygma kids, adoração e Santa Missa, no salão paroquial da Igreja São Judas Tadeu, localizada na avenida Alcindo Cacela com Bernardo Sayão, bairro da Condor. O evento ocorrerá de 8h às 18h, mediante inscrição dos participantes. Mais informações: (91) 98156-1222.

A casa de Missão Fraternidade – o Caminho Pará realizará no dia 5 de maio, às 8h, uma manhã de espiritualidade, sob o tema “Nos passos de Maria: os dogmas”. O objetivo é arrecadar fundos para auxiliar na reforma e melhoria da Fratérnitas São Damião de Molokai (Casa dos Irmãos).

Os convites podem ser adquiridos com os religiosos. Venha prestigiar esse evento, saborear um delicioso café da manhã e receber o que Deus quer lhe dar. Mais informações pelos telefones: Casa dos Irmãos: (91) 3222-7673 e 98811-3090.

J FESTA DA COMUNIDADE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

De 28 de abril a 1º de maio a Comunidade de São José Operário, localizada na passagem Freita de Moraes, em Marituba, realiza a 35ª festividade em honra ao

padroeiro. O festejo, cujo tema é “Com São José queremos ser Sal da Terra e Luz do Mundo”, consta de uma programação de missas, procissão, almoço e bingo. Participe!

l CUIDADOS COM A VOZ, UM

TEMA NA RÁDIO NAZARÉ FM

Cantar, gritar, rir alto, falar muito...Todas essas ações são realizadas pela emissão da voz. Mas você já parou para se perguntar se está usando a voz de forma correta?

A rouquidão, a perda de fala, dor na garganta podem ser resultados do mau uso da voz. Na próxima segunda-feira, 16, o programa “Saúde

e cidadania” vai abordar os cuidados com a voz e a fonoaudióloga Isabel Cristina Ventura esclarecerá as dúvidas dos ouvintes. Sintonize 91,3 MHz a partir das 16h. Lembrando que o ouvinte pode interagir durante a programação ligando para a central de atendimento, através do 4006-9211. Participe!

RÁDIO NAZARÉ FM - 91,3. A SERVIÇO DA VIDA. NOSSA MISSÃO É EVANGELIZAR!

REDE NAZARÉ DE 30 AL CAN

TELEVISÃO

J FESTA DA PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

A Paróquia São José Operário, localizada no conjunto Carnaúba, alameda A, nº 48, em Ananindeua, entra em festividade pelo padroeiro no dia 28 deste mês, com Missa de abertura às 18h.

“Cristãos leigos e leigas, com São José, chamados a ser sal da terra e luz

do mundo, superando a violência” é o tema da programação religiosa que iniciou no dia 10 com a evangelização nas famílias e no dia 15 será a primeira carreata de São José.

Durante os festejos, haverá Santa Missa diariamente, terço, show cultural e concursos. Participe!

J SHOW DE PRÊMIOS A Paróquia do Santíssimo Sacramento, em Marituba, realizará no dia 2 de junho três sorteios a correr pela Loteria Federal. A promoção tem o objetivo de impulsionar as obras de evangelização da Matriz e nas comunidades que integram aquela igreja. Informações: (91) 98201-2372/98426-0132.

J LANÇAMENTO NOVO EP No dia 5 de maio o cantor católico e missionário da Comunidade Católica Shalom, Davidson Silva e banda, realizarão o show de lançamento do novo EP intitulado “Me faz livre”, no Teatro Estação Gasômetro, localizado na avenida Magalhães Barata, 830, São Braz, às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos na Comunidade Shalom, na Paróquia da Santíssima Trindade e na Comunidade Cristo Alegria. Mais informações: (91) 98119-1050.

PRECISAM DE VOCÊ!

Acompanhe pela TV Nazaré, canal 30 – ou na sintonia de sua cidade – a transmissão do programa Janela Aberta toda segunda-feira, às 21h, apresentado pelo

Diácono Théo Cruz. O programa desenvolve reflexões sobre diversos temas religiosos e também a assuntos de relevância vocacional para a Igreja.

PORTAL NAZARÉ

W. WW RE. ZA ONA M.BR A C DA CO FUN

l NOSSOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

J CANTATA DE PÁSCOA O coral e orquestra INcantus, inspirado pelo Espírito Santo, convida a todos para Cantata em honra a Jesus Cristo Ressuscitado que será realizada no dia 28 deste mês na Capela do Colégio Santo Antônio, na Campina. O evento, aberto ao público, será realizado pela manhã a partir das 10h.

l “JANELA ABERTA” NA TV NAZARÉ

PRECISAM DE VOCÊ!

J ENEM 2018 O Pro Paz Enem estará sábado, 14, em São Francisco do Pará e Castanhal, e no domingo, 15, em Belém. Os ‘aulões’ preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reforçam os conteúdos ministrados em sala de aula, com o auxílio de professores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e do Pro Paz, abordando os quatro

eixos cognitivos do exame. Para participar das aulas, basta o aluno acessar o site da Fundação Pro Paz (http://www.propaz.pa.gov. br/) e cadastrar-se para o ‘aulão’ correspondente ao seu município.

Em Belém, a programação de domingo, 15, será em faculdade situada na avenida Governador José Malcher, 1148.

Com o objetivo de angariar fundos para a Festividade de Fátima 2018, sexta-feira, 4, a paróquia irá promover um super show com a banda regional Fruta Quente e o cantor Klebber Max. O show inicia

às 20h, e será realizado no salão de eventos localizado na travessa Antônio Baena, 155. Os ingressos podem ser adquiridos na secretaria da paróquia. Mais informações: (91) 3228-0864.

J SUPER SHOW

Os membros evangelizadores que se cadastrarem nos meses de abril e maio e fizerem uma contribuição para a Família Nazaré participam, no dia 30 de maio, do sorteio de uma imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Para se cadastrar, acesse: fundacaonazare. com.br > Família Nazaré > Cadastre-se e preencha a ficha completa. O sorteio será, ao vivo, durante o programa “Em Família”.

Nós precisamos de você para que o Evangelho de Cristo chegue cada vez mais longe.

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om informações Va t i c a n N e w s .

Nós nos tornamos santos vivendo as bem-aventuranças, o caminho principal porque “contra a corrente” em relação à direção do mundo. O chamado à santidade é para todos, porque a Igreja sempre ensinou que é um chamado universal e possível a qualquer um, como demonstrado pelos muitos santos “da porta ao lado”.

A vida de santidade está assim intimamente ligada à vida de misericórdia, “a chave para o céu”. Portanto, santo é aquele que sabe comover-se e mover-se para ajudar os miseráveis e curar as misérias. Quem esquiva-se das “elucubrações” de velhas heresias sempre atuais e quem, entre outras coisas, em um mundo “acelerado” e agressivo “é capaz de viver com alegria e senso de humor.”

NÃO É UM “TRATADO”, MAS UM CONVITE

É precisamente o espírito de alegria que o Papa Francisco escolhe colocar na abertura de sua última Exortação Apostólica.

O título “Gaudete et Exsultate”, “Alegrai-vos e exultai” repete as palavras que Jesus dirige “aos que são perseguidos ou humilhados por causa dele”.

Nos cinco capítulos e 44 páginas do documento, o Papa segue a linha de seu magistério mais profundo, a Igreja próxima à “carne de Cristo sofredor.”

Os 177 parágrafos não são – adverte - “um tratado sobre a santidade, com muitas definições e distinções”, mas uma maneira de “fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade”, indicando “os seus riscos, desafios e oportunidades” (n. 2).

A CLASSE MÉDIA DA SANTIDADE

Antes de mostrar o que fazer para se tornar santos, o Papa Francisco se detém no primeiro capítulo sobre o “chamado à santidade” e reafirma: há um caminho de perfeição para cada um e não faz sentido desencorajar-se contemplando “modelos de santidade que lhe parecem inatingíveis” ou procurando “imitar algo que não foi pensado para ele”. (n. 11).

“Os santos, que já chegaram à presença de Deus” nos “protegem, amparam e acompanham” (n. 4), afirma o Papa. Mas, acrescenta, a santidade a que Deus nos chama, irá crescendo com “pequenos gestos” (n. 16) cotidianos,

Igreja

A Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate do Papa Francisco O Papa dá indicações sobre como viver a santidade na atualidade DIVULGAÇÃO

w PAPA FRANCISCO na canonização de Madre Teresa de Calcutá tantas vezes testemunhados por “aqueles que vivem próximos de nós”, a “classe média de santidade” (n. 7).

RAZÃO COMO UM DEUS

No segundo capítulo, o Papa estigmatiza aqueles que definem como “dois inimigos sutis da santidade”, já várias vezes objeto de reflexão, entre outros, nas missas na Santa Marta, na Evangelii gaudium, bem como no recente documento da Doutrina da Fé, Placuit Deo. Trata-se de “gnosticismo” e “pelagianismo”, duas heresias que surgiram nos primeiros séculos do cristianismo, mas continuam a ser de alarmante atualidade (n.35).

O gnosticismo – observa - é uma autocelebração de “uma mente sem encarnação, incapaz de tocar a carne sofredora de Cristo nos outros, engessada numa enciclopédia de abstrações”.

Para o Papa, trata-se de uma “vaidosa superficialidade”, que pretende “reduzir o ensinamento de Jesus a uma lógica fria e dura que procura dominar tudo”. E ao desencarnar o mistério, preferem - como disse em uma missa na Santa Marta - “um Deus sem Cristo, um Cristo sem Igreja, uma Igreja sem povo “(nn. 37-39).

ADORADORES DA VONTADE

O neo-pelagianismo é, segundo Francisco, outro erro gerado pelo gnosticismo. A ser objeto de adoração aqui não é mais a mente humana, mas o

“esforço pessoal”, uma vontade sem humildade que “sente-se superior aos outros por cumprir determinadas normas” ou por ser fiel “a certo estilo católico” (n. 49).

“A obsessão pela lei”, “o fascínio de exibir conquistas sociais e políticas”, ou “a ostentação no cuidado da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja” são para o Papa, entre outros, alguns traços típicos de cristãos que “não se deixam guiar pelo Espírito no caminho do amor”. (n. 57 ).

Francisco, por outro lado, lembra que é sempre o dom da graça que ultrapassa “as capacidades da inteligência e as forças da vontade humana” (n. 54). Às vezes, constata, “complicamos o Evangelho e tornamonos escravos de um esquema”. (Nº 59) OITO CAMINHOS DE SANTIDADE

Além de todas as “teorias sobre o que é santidade”, existem as Bemaventuranças. Francisco coloca-as no centro do terceiro capítulo, afirmando que com este discurso Jesus “explicou, com toda a simplicidade, o que é ser santo” (n. 63).

O Papa as repassa uma a uma. Da pobreza de coração - que também significa austeridade da vida (n. 70) - ao reagir “com humilde mansidão” em um mundo onde se combate em todos os lugares. (n. 74).

Da “coragem” de deixar-se “traspassar” pela dor dos outros e ter “compaixão” por eles - enquanto” o mundano ignora, olha para o lado” (nn 75-

76.) - à sede de justiça.

“A realidade mostranos como é fácil entrar nas súcias da corrupção, fazer parte desta política diária do “dou para que me dêem”, onde tudo é negócio. E quantos sofrem por causa das injustiças, quantos ficam assistindo, impotentes, como outros se revezam para repartir o bolo da vida”. (nn. 78-79).

Do “olhar e agir com misericórdia”, o que significa ajudar os outros “e até mesmo perdoar” (nn. 81-82), “manter o coração limpo de tudo o que mancha o amor” por Deus e o próximo, isto é santidade. (n.86).

E finalmente, do “semear a paz” e “amizade social” com “serenidade, criatividade, sensibilidade e destreza” - conscientes da dificuldade de lançar pontes entre pessoas diferentes (nn. 8889) – ao aceitar também as perseguições, porque hoje a coerência às Bemaventuranças “pode ser mal vista, suspeita, ridicularizada” e, no entanto, não se pode esperar, para viver o Evangelho, que tudo à nossa volta seja favorável” (n. 91).

A GRANDE REGRA DO COMPORTAMENTO

Uma dessas bem-aventuranças, “Bem-aventurados os misericordiosos”, contém para Francisco “a grande regra de comportamento” dos cristãos, aquela descrita por Mateus no capítulo 25 do “Juízo Final”.

Esta página, reitera, demonstra que “ser santo não significa revirar os

olhos num suposto êxtase” (n. 96), mas viver Deus por meio do amor aos últimos.

Infelizmente, observa o Papa, existem ideologias que “mutilam o Evangelho”. Por um lado, cristãos sem um relacionamento com Deus, que transformam o cristianismo “numa espécie de ONG, privandoo daquela espiritualidade irradiante” vivida por São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo, Santa Teresa de Calcutá. (nº 100).

Por outro, aqueles que “suspeitam do compromisso social dos outros”, considerando-o como se fosse algo de superficial, mundano, secularizado, imamentista, “comunista ou populista”, ou “o relativizam” em nome de uma determinada ética.

Aqui o Papa reafirma que “a defesa do inocente nascituro, por exemplo, deve ser clara, firme e apaixonada, porque neste caso está em jogo a dignidade da vida humana, sempre sagrada” (n. 101).

Mesmo a acolhida dos migrantes - que alguns católicos, observa, gostariam que fosse menos importante do que a bioética - é um dever de todo cristão, porque em todo estrangeiro existe Cristo, e “não se trata da invenção de um Papa, nem de um delírio passageiro” (n. 103).

“GASTAR-SE” NAS OBRAS DE MISERICÓRDIA

Assim, observou que “gozar a vida” como nos convida a fazer o “consumismo hedonista”, é o oposto do desejar dar glórias a Deus, que pede

para nos “gastarmos” nas obras de misericórdia (nn.

107-108).

No quarto capítulo, Francisco repassa as características “indispensáveis” para entender o estilo de vida da santidade: “perseverança, paciência e mansidão”, “alegria e senso de humor”, “audácia e fervor”.

O caminho da santidade vivido como caminho “em comunidade” e “em constante oração”, que chega à “contemplação”, não entendida como “evasão que nega o mundo que nos rodeia” (nn. 110-152).

LUTA VIGILANTE E INTELIGENTE

E porque, prossegue, a vida cristã é uma luta “constante” contra a “mentalidade mundana” que “nos engana, atordoa e torna medíocres” (n. 159).

O Papa conclui no quinto capítulo convidando ao “combate” contra o “Maligno que, escreve ele, não é “um mito”, mas” um ser pessoal que nos atormenta” (n. 160-161).

“Quem não quiser reconhecê-lo, ver-se-á exposto ao fracasso ou à mediocridade”. As suas maquinações, indica, devem ser contrastadas com a “vigilância”, usando as “armas poderosas” da oração, a adoração eucarística, os Sacramentos e com uma vida permeada pela caridade (n. 162).

Importante, continua Francisco, é também o “discernimento”, particularmente em uma época “que oferece enormes possibilidades de ação e distração” - das viagens, ao tempo livre, ao uso descontrolado da tecnologia - “que não deixam espaços vazios onde ressoa a voz de Deus”. Francisco pede cuidados especiais para os jovens, muitas vezes “expostos a um constante zapping”, em mundos virtuais distantes da realidade (n. 167).

“Não se faz discernimento para descobrir o que mais podemos derivar dessa vida, mas para reconhecer como podemos cumprir melhor a missão que nos foi confiada no Batismo.” (174)

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Santa Missa Horários de Missas nas paróquias da Arquidiocese de Belém REGIÃO EPISCOPAL SANT’ANA Nossa Senhora da Graça (Catedral) Cidade Velha - Belém Sábado: 19h, Domingo: 7h, 9h e 19h Telefone: 2121-3723/ 2121-3724 N. Sra. das Mercês (Reitoria) Comércio - Belém Sábado: 12h e 17h, Domingo: 12h e 17h Sant'Ana da Campina Comércio - Belém Sábado: 12h (Igreja Matriz) Domingo: 7h (Col. D. Bosco) 9h (Igreja Matriz) Telefone: 3230-3734 São Judas Tadeu Condor - Belém Sábado: 19h. Domingo: 7h, 9h e 19h Telefone: 3115-6020 Santa Teresinha do Menino Jesus Jurunas - Belém Sábado: 6h e 18h30 Domingo: 6h30, 8h30 e 18h Telefone: 3272-2251 Santo Antônio de Lisboa Batista Campos - Belém Sábado: 6h30, 12h, 17h e 18h30 Domingo: 8h, 11h, 17h, 18h30 e 20h Telefone: 3215-7004/ 3222-0097 Santíssima Trindade Campina - Belém Sábado: 16h,Domingo: 7h, 10h, 11h30, 17h30 e 19h Telefone: 3215-7007/ 3242-4917 Nossa Senhora da Conceição Cidade Velha - Belém Sábado: 18h30, Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3215-7006 São José Umarizal - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 11h e 19h Telefone: 3230-1633 Santa Luzia Jurunas - Belém De terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h30 Domingo: 7h; 9h; 18h30 Telefone: 3271-2146

Nossa Senhora de Nazaré (Basílica Santuário) Nazaré - Belém Sábado: 7h, 8h30,12h,17h Domingo: 6h30, 8h, 10h, 16h30, 18h e 20h Telefone: 4009-8400 São Francisco de Assis (Capuchinhos) São Brás - Belém Sábado: 19h30 Domingo: 6h, 7h30, 9h30,18h, 20h Telefone: 3073-1500 Santo Antônio do Tucunduba Guamá - Belém Sábado: 19h30 Domingo: 7h e 19h30 Telefone: 3274 -9001 REGIÃO EPISCOPAL SANTA CRUZ Imaculada Conceição Castanheira - Belém Sábado: 17h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3277-4642/98111-8110

São Domingos de Gusmão Terra Firme - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h e 19h30 Telefone: 3253-2656/3274-4746 São Miguel Arcanjo Cremação - Belém Sábado: 18h30 Domingo: 7h30, 11h e 18h30 Telefone: 3283-6022 Nossa Senhora de Fátima Fátima - Belém Sábado: 17h30 Domingo: 6h45, 8h30, 17h30 e 19h30 Telefone: 3266-1392/3226-0503 Santa Maria Goretti Guamá - Belém Domingo: 9h30 e 18h Telefone: 3283-6023

Jesus Bom Samaritano Tapanã - Belém Domingo: 7h30 e 19h30 Telefone: 3033-2004

Sagrado Coração de Jesus Júlia Seffer - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h30, 9h e18h Telefone: 3265-5413

São Francisco das Ilhas Cotijuba - Belém Terça e quinta: 19h30 Sábado: 19h30 Domingo: 7h e 19h30 Telefone: 3247-1438

São Geraldo Magela Val de Cans - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h30, 10h30 e 18h Telefone: 3257-7950

Divina Misericórdia Águas Negras - Icoaraci Terça a sexta: 18h30 Sábado: 17h e 19h30 (comunidade) Domingo: 7h e 19h 30

N. Sra do Perpétuo Socorro Segunda a sábado: missa - 19h Domingo: missa: 7h, 8h30, 17h30 e 19 h - Telefone: 3233 1797

Santo Afonso de Ligório Pratinha - Belém Sábado: 19h Domingo: 8h30 e19h Telefone: 3258-1554/3274-8281

São Raimundo Nonato Umarizal - Belém Sábado: 6h30 e 18h Domingo: 6h30, 8h30 e 18h Telefone: 3277-4644

Nossa Senhora da Conceição Aparecida Pedreira - Belém Terça a Sábado: 18h Dom.: 7h, 9h e 18h/1ª Sexta-mês: 9h Telefone: 3233-4224/3276-9573

São José de Queluz Canudos - Belém Segunda a sábado: 6h30 e 19h Domingo: 7h, 10h, 17h e 19h Telefone: 3226-2612

N. Senhora das Vitórias Almir Gabriel - Marituba Sábado: 19h Domingo: 7h, 19h Telefone: 3256-7655

Nossa Senhora do Livramento Icoraci - Belém Terça, quinta, sexta e sábado:19h Domingo: 7h e18h Telefone: 3288-4250

Nossa Senhora do Carmo Cidade Velha Sábado: 18h - Domingo: 7h

São Pedro e São Paulo Guamá - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h e 18h30 Telefone: 3283-6021/3259-0413

Nossa Senhora de Fátima Icoaraci - Belém Terça, quinta e sexta: 18h30 Sábado: 19h - Domingo: 19h Telefone: 3297-7251

Jesus Ressuscitado Marambaia - Belém Sábado: 18h Domingo: 7h, 10h e 18h Telefone: 3277-4643

Santa Cruz Marco - Belém Sábado: 7h e 18h30 Domingo: 7h, 9h, 11h30 e 18h30 Telefone: 3277-4640/3276-0941

Santa Maria de Belém Terra Firme - Belém Terça: 19h Sábado: 19h - Domingo: 7h30 e 19h Telefone: 3253-5422

N. Senhora Auxiliadora Anita Gerosa (Aurá) - Ananindeua Domingo: 7h e 18h Telefones: 3255-3828

São Sebastião Sacramenta - Belém Sábado e domingo: 7h, 17h e 19h Telefone: 3264-9060/3254-7354

São Jorge Marambaia - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h, 17h e19h Telefone: 3277-4641

São Francisco Xavier Marco - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3352-8845 N. Senhora, Mãe da Divina Providência Val de Cans - Belém Sábado:19h - Domingo: 7h e 19h Telefone: 3257-2388 Sagrada Família Curió Utinga - Belém.

Sábado: 7h e 19h30 Domingo: 7h, 9h e 19h30 São João Paulo II Souza - Belém De terça a sábado: 18h Domingos: 8h e 18h Telefone: 3277-4062 Nossa Senhora de Loreto Marco - Belém Telefone: (91) 3355-6302 Sábado: 17h Domingo: 7h, 9h, 11h, 17h e 19h São Benedito Rua São Benedito, Barreiro Terça a sexta-feira - 19h Sábado - 8h (missa com crianças) Domingos - 7h30 e 18h30 REGIÃO EPISCOPAL SÃO JOÃO BATISTA São João Batista e Nossa Senhora das Graças Icoaraci - Belém Terça a sexta: 6h30

REGIÃO EPISCOPAL MENINO DEUS

São Francisco de Assis Tapanã - Belém Domingo: 7h e 18h30 Telefone: 3258-8036

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Outeiro - Belém Terça e quinta: 19h; Sábado: 9h Domingo: 7h e 18h Telefone: 3267-1174

Nossa Senhora de Lourdes Nazaré - Belém Seg a Sáb: 6h30 e 18h Domingo: 7h, 9h, 17h30 e 19h30 Telefone: 3223-5728

REGIÃO EPISCOPAL SANTA MARIA GORETTI

Sábado: 6h30, 17h, 20h Domingo: 7h e 18h Telefone: 3297-7250

São Francisco de Assis Campina - Icoaraci Domingo: 7h, 9h e 18h30 De terça-feira a sexta-feira: 19h Telefone: 3297-0765 REGIÃO EPISCOPAL CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS Coração Eucarístico de Jesus Catalina - Belém Sábado: 18h Domingo: 7h, 10h e 18h Telefone: (91) 3285-1433 Santa Edwiges Mangueirão - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h30 e18h Telefone: 3279-1654 N. Senhora Rainha da Paz Bengui - Belém Domingo: 7h, 9h e 18h30 Telefone: 3277-4645 Nossa Senhora do Bom Remédio Conjunto Satélite - Belém Sábado: 17h30 Domingo: 7h e 18h30 Telefone: 3289-5355/3248-1136 Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo Conjunto Sideral - Belém Domingo: 7h, 9h e18h Telefone: 3067-2017 Santa Luzia do Bom Futuro Cabanagem - Belém Sábado: 17h - Domingo: 7h e 19h Santa Teresinha do Menino Jesus Tenoné - Belém Domingo: 7h e 18h Telefone: 3289-5368 Nossa Senhora de Lourdes Coqueiro - Ananindeua Sábado: 17h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3275-2391 Santo Antônio de Pádua Coqueiro - Ananindeua Sábado: 19h. Domingo: 7h e 18h Telefone: 98152-2200 Arcanjo São Miguel Una - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h30. 9h30 e 19h Telefone: 3234-4674

Sagrado Coração de Jesus Distrito Industrial - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h, 8h30 e 17h30 Telefone: (91) 98855 - 2232 Paróquia Nossa Senhora do Carmo Benevides Sábado - 19h Domingo - 8h e 19h Telefone: (91) 3724-1098 Menino Deus Centro - Marituba Domingo: 6h, 8h30 e 18h Telefone: 3237-8351 N. Sra. de Nazaré Quarta - feira Horário de Missa: às 19h Domingos: às 8h30 Telefone: 98040-5117 /98102 - 7344 N. Sra. das Graças Centro - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h e 19h Telefone: 3255-2654 N. Sra. do Ó Vila - Mosqueiro Sábado: 19h30 Domingo: 6h30, 9h30 e 19h30 Telefone: (91) 3771-1278 São Pio X Águas Lindas - Ananindeua Domingo: 7h30 e 19h30 Telefone: 32155-2583 Santa Rosa de Lima Independente - Benevides Terça a Sexta:18h, Sábado:17h, 19h Domingo: 07h30 e 19h Telefone: (91)3724- 1135 Bom Pastor Nova Marituba - Marituba Segunda a Sexta: 18h Sábado: 6h, 9h30 e 19h Domingo: 6h, 9h30 e 19h Telefone: 4106-0202 N. Sra da Conceição Praça Matriz - Benfica Domingo: 6h15 e 19h30 Telefone: 3450-8147 N. Sra da Conceição Carananduba - Mosqueiro Ter a Sex: 18h30 Sábado: 18h30 - Domingo: 7h e 19h Telefone: 3772-1183 Santa Bárbara Centro - Santa Bárbara Domingo: 7h30 e 19h Telefone: 3776-1529

Rodovia BR-316 Domingo: 9h e 11h Telefone: 98292-9199 Santíssimo Sacramento Nova União - Marituba Sábado: 18h30 (Capela N. Sra. do Perpétuo Socorro) Domingo: 18h30 (Capela S. Francisco de Assis) REGIÃO EPISCOPAL SÃO VICENTE DE PAULO Cristo Rei Guanabara - Ananindeua Domingo: 7h, 9h30 e 19h Telefone: 3235-1405 Divino Espírito Santo Cidade Nova - Ananindeua Sábado: 7h. Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3263-0603 Santo Inácio de Loyola Icui Guajará - Ananindeua Domingo: 7h e18h Telefone: 991541971 São Lucas Evangelista Guajará - Ananindeua Sábado: 19h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3279-2621 Santa Maria Mãe de Deus Maguari - Ananindeua Terça, quarta, sexta e sábado: 7h Quinta: 19h; Domingo: 7h e 19h Fone: (91) 3255-5284 Santa Teresinha Águas Lindas - Ananindeua Domingo: 7h30 e 18h Telefone: 9916-4548/99169-3443 N. Senhora de Guadalupe Coqueiro - Ananindeua Terça a sexta: 19h Sábado: 18h30 Domingo: 7h ,9h e18h Telefone: 3245-7440 Cristo Peregrino Jaderlândia - Ananindeua De Segunda a Sábado: 19h Domingo: 7h,17h e19h Telefone: 3237-9891 Santa Paula Frassinetti Cidade Nova VI - Ananindeua Segunda e quarta: 18h30 Terça e quinta: 19h30 Sexta: 7h. Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h, 18h Telefone: 3279-2620 Transfiguração do Senhor Curuçambá - Ananindeua Sábado: 18h30 e 20h Domingo: 7h e 18h30 Telefone: 3286-8570 Santa Rita de Cássia Cidade Nova V - Ananindeua.

Sábado: 6h30 e 17h30 Domingo: 6h30, 8h30, 7h30 e 19h30.

Telefone: 3273-3191/ 3273-3310 Paróquia Santíssimo Redentor Icuí-Guajará - Ananindeua Sábado: 19h30 - Igreja Matriz Domingo: 7h - Igreja Matriz 9h - Comunidade Santo Afonso 17h - Igreja Matriz 19h - Comunidade Cristo Rei São Vicente de Paulo Paar - Ananindeua Domingo: 7h, 8h30 e 19h

São Marcos Uriboca - Marituba Terça: 19h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3237-8351

São José Operário Conj. Carnaúba, Icuí - Ananindeua Domingo: 7h e 18h Telefone: 3295-3545/3031-1172

Pedro Pescador Baía do Sol - Mosqueiro Ter a sexta: 19h (Igreja S. Sebastião) Quarta: Matriz - 19h Sábado:19h (Igreja São Sebastião) Domingo: 8h (Ig. S. Sebastião); 10h30 (Ig. Div. Esp. Santo); 19h ( Matriz) Telefone: 99919-4153

Nossa Senhora do Amparo Cidade Nova 8 - Ananindeua Terça a Sexta: 19h Sábado: 19h30 Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3287-2418

Área Missionária São Paulo, Apóstolo

Santo André Apóstolo Coqueiro - Ananindeua Segunda a sexta - 19h Sábado: 19h45 - Domingo: 8h 19h Telefone: (91) 3235-1658

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Entre em contato com seu pároco ou com a secretaria da sua paróquia e solicite que nos informem para podermos publicar.

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Família Nazaré

Santa Missa pelos benfeitores na Fundação Nazaré

LUIZ ESTUMANO

Presença da imagem de Jesus Ressuscitado

N

a Capela da Fundação Nazaré, às 15h do último dia 6, a primeira sexta-feira do mês de abril, foi realizada a tradicional celebração eucarística em agradecimentos pela ajuda vital dos benfeitores da Família Nazaré, programa subsidiário que mantém os meios de comunicação da Arquidiocese de Belém. A Santa Missa foi presidida pelo pároco da Igreja de Jesus Ressuscitado, Padre Maurício Henrique, que, junto com paroquianos, trouxeram a imagem do padroeiro.

Com a presença dos benfeitores e de alguns grupos de oração como o Apostolado, a missa é um agradecimento a todos aqueles que dispõem do pouco que possuem em prol do bem maior que é a evangelização na Amazônia. A aposentada Maria Tereza de Jesus Guimarães, 80 anos, é uma benfeitora que faz questão de, mesmo em cadeira de rodas, participar da celebração nas primeiras sextas-feiras de cada mês. A idosa, que superou sete acidentes vasculares cerebrais sem perdas de consci-

ência, fala ou memória, pede durante as missas pela saúde de conhecidos e da sua própria: “Sempre recebo muitas graças e bênçãos quando venho aqui. É um lugar que me sinto muito bem, em paz. Sinto-me muito feliz sempre que venho, pois sou bem recebida pelos amigos que aqui possuo e seus abraços.”

Consciente da importância da sua parcela de contribuição, a benfeitora sensibiliza, sempre que tem a oportunidade, amigos e familiares: “Participo desde o começo da Família Nazaré.

w PRESENÇA de benfeitores e de grupos de oração como o Apostolado

Acho muito importante as pessoas contribuírem porque a população de Belém é muito grande.

Peço que os fiéis possam contribuir com qualquer quantia, a menor que seja, e que, com certeza, irá ajudar muito com a evangelização”.

A contribuição vital que a idosa se refere colabora com a ampliação e manutenção dos quatro veículos: Rádio Nazaré, Jornal “Voz de Nazaré”, Rede Nazaré de Televisão e Portal Nazaré,

que, juntos, propagam o Evangelho na Amazônia Oriental e até em países estrangeiros.

SANTA MISSA Após o terço mariano iniciado e recitado pelo Terço dos Homens, às 14h45, a celebração eucarística teve início. Na homilia, Padre Maurício considerou que o júbilo pascal não se detém apenas a um dia, mas, sim, prolonga-se durante todo o tempo de 50 dias até Pentecostes.

Ainda de acordo com o pároco de Jesus Ressuscitado, o Evangelho de João (Jo 21,1-14), que narra a revelação de Jesus a Pedro e os apóstolos na cena do rio Tiberíades, ensina a reconhecer Jesus: “Amados, lançar as redes à direita da barca significar crer na ressurreição, em Jesus Ressuscitado. É confiando no Ressuscitado que nós teremos êxito, é anunciando, proclamando, afirmando que Jesus ressuscitou”.

Testemunho de Fé

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m 2017, minha irmã, aos dois anos, teve uma infecção intestinal quando minha família passava férias em uma praia. Nas brincadeiras de minha irmã, por um descuido, ela ingeriu a água suja da praia. No dia seguinte, passou muito mal. No hospital o médico nos disse que ela precisaria ser forte, devido a pouca idade, para tratar a bactéria. Sempre fui católico e devoto de Nossa Senhora; eu recorri a ela e pedi que ela intercedesse por minha irmã junto a Deus. E no tratamento, ela teve pioras, mas graças a Deus, após muito

pedir pela sua saúde, ela melhorou. Um mês depois, finalmente, estava saudável novamente. Minha família sofreu bastante, pois o pior poderia acontecer. Mas para quem tem fé, nada é impossível. Deus esteve ao nosso lado o tempo todo. Hoje, aos três anos, minha irmã está ótima e sorridente. Fico muito feliz em acreditar que a fé muda tudo!

DIVULGAÇÃO

AUGUSTINHO DOS SANTOS BRAGA, 20 anos, estudante

Parabéns para você!

DIVULGAÇÃO

A

gradeço a Deus e a Nossa Senhora por me conceder mais um ano de vida. Agradeço por cada realização, por minha saúde, por minha família. Que eu tenha muita paz, discernimento e sabedoria para tocar a vida. Agradeço à Família Nazaré pelo carinho e a todos. Amém!

KATIANE ABDON DA PIEDADE,

40 anos, funcionária pública 13/04 Alfredo Fraga Furtado Ana Paula de Queiroz Bittencourt Benedita de Sena Rodrigues Cecy Pastana Sampaio Deidimar Sebastião dos Santos Fátima de Nazaré Pantoja Rezende Katiane Abdon da Piedade Maria Célia Silva Souza Maria da Conceição Bandeira de Souza

Maria do Socorro Paulo da Cunha Maria Rosângela Cardoso Pinto Raimunda Cardoso da Silva Rosemira Silva Carreira Sônia Maria Platilha 14/04 Antônia Braz da Fonseca Edilza Maria Pereira Sarmento Júlio César Resende da Costa Lúcia Rodrigues da Costa Marcilene Nunes da Rosa Maria Ferreira Santos Maria Goreth da Silva Costa Maria Lindalva Costa Tavares Marluce Ester Parry Mauro Kato Selma Lúcia Guimarães Cordeiro Terezinha Aires Teixeira Pinto 15/04 Ana Shirley Maia Mescouto Benvinda R. Moura Delfina Júlia Macerata de Souza Lucila Dias Gonçalves Lucimar Lima da Silva Maria do Carmo Zamith Braga Raimundo José Costa da Silva Ricardo Henrique Modesto Nunes 16/04 Armindo Campos da Silva Benedito Edson Mendes Silva Clauber Roberto Santos de Moraes Clélia Maria Rodrigues da Cunha Climenie Bernadette de Araújo Pontes Gracia Holanda Melo Inercita da Costa Conde João Batista Bentes de Miranda José Alves Bezerra Maria das Graças da Silva Sousa Raimunda Iracema Pereira Moy 17/04 Afonso N. R. Dam

Ana Elisabeth de Oliveira Barros Ana Lídia Félix de Lima Belmira Del Castilho Dulcirene Reis Dias Guaraci Fabiano P. Guimarães Irlan Rodrigues de Melo Jane Bezerra Machado Maria da Glória Castro Maria das Graças Abreu Maria do Socorro Damasceno Santos Sandra Sueli Moreira Ramos Sebastiana Lobato Pinheiro Valquíria Silva Garcéz 18/04 Albanize Reis de Abreu Pina Domingas Maria Nunes da Piedade Corrêa Doroti Pinto Debs Elvina dos Santos Gomes Esmeralda de Oliveira Almeida Franklim Rabelo da Silva Hilda de Goés Cardoso w

João Bosco de Lima Campos José Ferreira Espírito Santo Leonardo Lima de Oliveira Luzia de Fátima Peixoto Vasconcelos Maria das Graças Rodrigues Saavedra Maria de Fátima Soares Silva Telcilene Guimarães Corrêa de Melo Teresinha de Sousa Rodrigues 19/04 Bartira da Conceição Feio Débora Celeste Cunha Santa Brígida Francisco Augusto Nunes da Silva Izabella Iris Machado Martins Izamir Carnevali de Araújo Kleber Lopes de Barros Luiz de Gonzaga Lima Fontenele Maria Crinaurea de Souza Silva Maria Lela da Silva Milfan Derze Barbosa Lira Osvaldino Vieira da Silva Rosângela de Souza Cantuária da Silva

Aniversário natalício de padres e diáconos diocesanos 14/04 - Côn. Vladian Silva Alves 15/04 - Diác. Alberto Alexandre Gonçalves Martins 16/04 - Pe. Idamor da Mota Júnior 19/04 - Pe. Marco Antônio de Souza 19/04 - Diác. Fábio Lobato Cândido Silva 19/04 - Diác. José Maria de Araújo

w

Aniversário de ordenação dos padres e diáconos diocesanos 13/04 - Pe. Tadeu Flávio Santos dos Santos 18/04 - Pe. Valdemir Batista de Sena Júnior

Ajude a manter a Fundação Nazaré de Comunicação. Ligue para 4006-9200 e seja sócio da Família Nazaré.

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Panorama Arquivo Público chega aos 117 anos Palestras, oficinas e visitas monitoradas marcam a programação de aniversário da instituição

O

s caminhos da gestão pública de documentos, a importância de arquivos permanentes ou históricos e o lugar do Arquivo Público na política de preservação democratização e acesso à informação e produção do saber na Amazônia serão temas levados à discussão durante o VI Encontro de História & Arquivos: 117 anos do Arquivo Público do Estado do Pará, que será realizado nos dias 16 a 17 de abril, no Centro Cultural do Tribunal Regional Eleitoral.

O evento será aberto a professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação de áreas distintas do saber; profissionais de Arquivologia em geral; gestores de instituições públicas e provadas responsáveis pela preservação, acesso e interpretação da memória documental produzida no Pará. A programação constará de quatro mesas redondas, quatro oficinas e uma visita monitorada.

Leonardo Torii, diretor da APEP, diz que o encontro “será uma ótima oportunidade para debater e conhecer muitas pesquisas históricas que estão sendo desenvolvidas, assim como dos debates em torno de uma arquivologia aplicada e principalmente dos serviços que são realizados no Arquivo Público”. Torii afirma também que o debate vai girar em torno de questões fundamentais do APEP; como preservação, conservação, acesso e pesquisa histó-

LUIZ ESTUMANO

w ARQUIVO PÚBLICO do Estado do Pará: um patrimônio histórico e cultural do povo paraense rica do seu acervo. “Este evento foi montado para reunir um público bem diversificado, tal como servidores públicos, estudantes ou profissionais das áreas da história e arquivologia”, conclui.

Palestras e oficinas A programação abrirá às 8 horas do dia 16 e às 8:30h começa a mesa redonda com o tema “Diálogos sobre Arquivos Históricos”, com a participação dos professores José Maia Bezerra Neto, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Doralice dos Santos Romeiro, do Museu Emilio Goeldi; William Gaia Farias, do Centro de Memória da Amazônia; da desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. O debate terá como mediador o diretor do Arquivo Público, Leonardo Torii

eu indico

E

FRANCISCO CARLOS DA SILVA FILHO,

24 anos, estudante

u indico o livro ‘Glórias de Maria’, de Santo Afonso de Ligório. Este é um livro de piedade, baseado numa sólida teologia. Nele encontram-se um comentário sobre a Salve Rainha e também reflexões sobre as principais festas de Maria, suas dores, suas virtudes e também sobre as principais práticas de devoções para com ela. Uma leitura excepcional.

Neste mesmo dia, logo em seguida se inicia a segunda mesa redonda com o tema, “Os desafios de uma Gestão Documental Aplicada”, com a participação dos professores Gilberto Gomes Cândido, da Faculdade de Arquivologia da Universidade Federal do Pará, Renata Lira Furtado, da Faculdade de Arquivologia da UFPA, e que terá como mediados Cristian Mayko Carvalho da Costa, do Arquivo Central da UFPA. “Panoramas da escravidão negra na Amazônia” é o tema de mais uma mesa redonda, a partir das 14 horas, com os professores Bárbara da Fonseca Palha, da Secretaria de Educação do Estado do Pará, Ana Carolina Trindade Cravo, da UFPA; André Lima, Seduc e Arquivo Público do Estado do Pará. A

BOA DICA

mediação será feita pelo professor Agenor Sarraf Pacheco, da UFPA. A última discussão do dia terá como tema “Trilhando os caminhos cabanos entre Arquivos, História e Memória”, mediada por Leonardo Torii, com a participação dos professores Letícia Pereira Barriga, do Arquivo Público do Estado do Pará e Unama, Danielle Figuerêdo Moura, do NPI/UFPA e. Éderson Pinho, do Arquivo Público e Seduc O segundo dia da programação de aniversário, 17, será dedicado a oficinas. No Centro Cultural do Tribunal Regional Eleitoral, a partir das 9h será realizada a oficina sobre “Elaboração de Projetos Culturais”, com 20 vagas disponíveis, ministrada pelo professor Antônio Pacheco Neto, “Preservação e Conser-

vação em suporte de papel”, com 25 vagas disponíveis, com as professoras Lilian Paixão e Maria de Fátima Velozo e “Avaliação de documentos públicos: eliminar ou preservar”, com 40 vagas, com o professor Leonardo Torii e Zilminele Costa de Moraes No Arquivo Público do Estado do Pará, será realizada, paralelamente, a oficina” Arquivos e documentos: possibilidades para história indígena na Amazônia Colonial”, com 40 vagas, sob a responsabilidade da professora Wânia Alexandrino Viana, do IFPA, O evento é realizado pelo Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e do Arquivo Público do Estado do Pará em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral.

VISITA MONITORADA Os festejos dos 117 anos de criação do Arquivo Público do Pará se encerrarão no dia 18, das 9 às 10 horas. Esse programa, iniciado em fevereiro deste ano, foi criado para aproximar a instituição do público em geral e mostrar a importância do APEP para a história e memória da cidade. Leonardo Torii, diretor do Arquivo Público diz que esta ação tem excelente recepção por parte do público, como aconteceu no domingo, dia 8, quando a instituição participou do projeto Circular dos bairros da Cidade Velha e da Campina. “Foi uma experiência maravilhosa, pois os usuários que visitaram o Arquivo Público, na sua grande maioria nunca tinha entrado no prédio.

Foi o primeiro contato deles com o acervo e com a instituição arquivística”, comemora EduardoTorii

LIVROS E CD'S

n O PREÇO A PAGAR POR ME TORNAR CRISTÃO - Livro (Paulinas, R$ 30,51)

A

utobiografia de Muhammad Moussaoui, nascido no Iraque, de rica e aristocrática família xiita. Tudo lhe parecia tranquila até uma convivência forçada com um cristão durante o serviço militar que abala suas certezas no Islamismo. Tocado pela leitura da Bíblia, até então desconhecida, Muhammad converter-se ao Cristianismo, arrisca tudo, até mesmo a vida. É preso e torturado, mas consegue fugir

com a mulher e filhos para a Jordânia com o apoio da pequena comunidade cristã da qual consegue se aproximar, e vive um calvário até conseguir o batismo e, finalmente, provar do pão da vida. Entretanto, jamais ousou pensar que seus próprios irmãos atentariam contra sua vida. Uma narrativa dramática e eletrizante do autor Joseph Fadelle que prende o leitor do começo ao fim.

n RELATOS DO CORAÇÃO - Livro (Paulus, lançamento)

O

livro “Relatos do coração”, do padre Tom Viana, está dividido em três partes: “Vivências”, em que ele narra suas próprias experiências; “Recontos”, onde narra experiências que lhe foram transmitidas por outros; e “Relatos familiares”, que são retratos de sua vida em família. Trata-se de experiências da vida de um

sacerdote que gosta de estar perto das pessoas e, com coração atento e ouvido desperto, sabe partilhar de suas experiências, de dor e alegria, e está sempre disposto a ajudar o próximo, com atenção e carinho. A obra traz crônicas sobre pessoas que o sacerdote conheceu pelo país, inclusive, Abaetetuba.

SERVIÇO VI Encontro de História e Arquivos: 117 anos de Arquivo do Estado do Pará.

Local: Centro Cultural do Tribunal Regional Eleitoral, Rua João Diogo, 288, Campina (em frente à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Paes de Carvalho) e no Arquivo Público do Estado do Pará, Travessa Campos Sales, 273, Campina, dias 16 e 17 de abril.

As inscrições já estão abertas na sede do Arquivo Público e custam R$ 15,00

º C2aderno Dois

BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

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Assembleia Geral da CNBB discute a formação dos presbíteros na Igreja do Brasil DIVULGAÇÃO

Encontro acontece em Aparecida e reúne bispos de todo o país

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esde quarta-feira, 11, cerca de 400 bispos de todo o país estão reunidos Santuário Nacional, em Aparecida (SP), na 56ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

ABERTURA A abertura do maior encontro do episcopado brasileiro iniciou com Missa às 7h30, no Santuário Nacional de Aparecida, presidida pelo Cardeal Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Após a Missa, os prelados seguiram para o Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, onde acontecem os principais trabalhos da Assembleia sobre o tema central: a formação dos presbíteros na Igreja do Brasil. Ali, por volta das 9h15, ocorreu a abertura da AG de 2018, acompanhada pela imprensa e transmitida por canais de inspiração católica.

Durante a assembleia, os Bispos concedem entrevistas coletivas com os bispos às 15h, com transmissão ao vivo do portal A12.com, podendo ser acompanhado pelos fiéis.

BOAS VINDAS Outros importantes nomes deram as boasvindas na abertura da 56ª AG, como Dom Giovanni d’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil; Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida; padre João Batista, Reitor do Santuário Nacional, e Ernaldo César Marcondes, prefeito de Aparecida.

O reitor do Santuário Nacional explicou que o povo está inseguro e temeroso com relação ao futuro do país e que a CNBB sempre foi um guarda-chuva, no qual as pessoas e as instituições esperam proteção para respirar esperança e acreditar na força dos valores morais e éticos fundamentados nos ensinamentos de Jesus.

“Temos certeza que o Espírito Santo de Deus não abandonará aqueles que foram colocados na condição de guias espirituais dos fiéis”, disse.

Dom Orlando, Arcebispo de Aparecida, afir-

mou que “nesta época presenciamos um verdadeiro cenáculo. Aqui se transforma num verdadeiro pentecostes para toda a Igreja do Brasil.

Cito palavras de um salmo: como é belo e agradável para irmãos unidos vivermos juntos”.

TEMA CENTRAL O tema central “Diretrizes para a Formação de Presbíteros” é uma temática que “merece uma atenção de todos, considerando não só a formação dos futuros presbíteros, mas a formação permanente dos atuais, sempre necessária”, enfatizou Dom Sérgio.

A expectativa é de que as percepções dos bispos sejam votadas pelo episcopado brasileiro e passem a integrar um texto base.

As percepções serão levadas para a Congregação para o Clero do Vaticano, onde deve ser referendado. Só então, o texto se tornará um documento da CNBB que orientará a formação de novos presbíteros no Brasil.

Ainda durante a Assembleia haverá a eleição dos delegados e suplentes para a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro deste ano, no Vaticano.

DIRETRIZES Em Assembleia, bispos do Brasil discutirão diretrizes para a formação presbiteral por meio de estudos da atual situação dos seminários e dar diretrizes para a formação de novos padres.

Documentos como a Ratio Fundamentalis Instituitionis Sacerdotalis orientam as reflexões.

Instrução publicada a 8 de dezembro de 2016, o texto atualiza as orientações de 1985, explicitando às Igrejas locais como realizar a formação dos futuros presbíteros e a necessidade de formação permanente.

DESAFIOS A assembleia tem a participação de cardeais, arcebispos, bispos administradores de dioceses, arquidioceses e prelazias para discutir importantes temas como a situação dos seminários e traçar diretrizes para a formação de novos presbíteros e a formação permanente dos sacerdotes.

Presidindo a missa de

w ABERTURA solene da Assembleia Geral na quarta-feira, 11, em São Paulo abertura, Dom Sérgio enfatizou o início do encontro dos Bispos na Casa da Mãe Aparecida com a Eucaristia, sustento da vida de todo o cristão. “Essa celebração é o primeiro ato da Assembleia e assinala a recordação de que a Eucaristia é o sustento da nossa vida e a fonte da comunhão desses dias da Assembleia e de toda a nossa vida, afim de que nossas ações sejam realizadas em Deus”.

Diante dos esforços da Igreja católica em preparar bem os presbíteros para que sejam homens de Deus e homens do povo, Dom Sérgio rezou: “que Cristo sempre nos anime a viver a missão tão difícil de evangelizar... o testemunho de comunhão torna-se cada vez mais uma exigência que é indispensável para que o mundo creia suplicando ao Pai a unidade de todos os discipulados”.

EXPERIÊNCIA DE ORAÇÃO Na sessão, Dom Sérgio destacou que a assembleia é sempre uma experiência privilegiada de oração, partilha fraterna, estudo e reflexão para fortalecer a comunhão entre os bispos, para melhor servir as Igrejas particulares, ou seja, um tempo especial de participação em vista da missão da Igreja no brasil.

Ele também ressaltou que o Papa, em audiência pessoal, avalia a perseverança do episcopado na missão, esperançosos e unidos. “Agradecemos o Papa pelo apreço à conferencia brasileira e pela última exortação apostólica ‘Gaudete et Exsultate’. Convivamos na santidade”.

Dom Sérgio lembrou que é pela oração que os desafios para a realização da missão da Igreja nos dias atuais serão superados, enfatizando que “não

podemos desanimar...as dificuldades não devem impedir o anúncio da Palavra de Deus”.

“Por isso estamos aqui rezando, precisamos da oração de todos. Obrigado a todos os irmãos e irmãs que nos acompanham com a sua oração, principalmente nesse período de assembleia.

Temos nesses dias, uma oportunidade especial para crescer ainda mais na comunhão entre nós e na comunhão com a Igreja, para enfrentar os desafios unidos a Cristo”.

Oração e trabalho - Diariamente, antes das plenárias, os bispos participam da missa das 7h30 no Altar Central do Santuário. O momento conta também com a oração e cântico das Laudes, oração matutina da Igreja. Logo após, o episcopado se reúne ao longo de todo o dia no Centro de Eventos.

Durante a 56ª Assembleia dos Bispos a missa das 7h no Altar Central será às 7h30, com transmissão da TV Aparecida.

Desde o dia 11até o dia 20 (com exceção de domingo dia 14) a missa das 9h será às 9h15 e poderá ser acompanhada somente no Santuário ao vivo pelo Portal A12.

LAICATO Dom Sérgio ressaltou também que a 56º AG, se realiza no Ano do Laicato, buscando “valorizar sempre mais a missão dos leigos na igreja, como sal da terra e luz do mundo. Buscamos apoiar cada vez mais a vocação e a missão dos leigos, pois precisamos de um laicato atuante na Igreja e na sociedade”.

OUTROS TEMAS Dom Sérgio citou taoutros temas que serão debatidos na assembleia, como a atuação do leigos, a realidade nacional, as eleições no país e

a eleição dos delegados para o sínodo dos bispos em Roma, que tratará de jovens, fé e discernimento vocacional.

O p re s i d e n t e d a CNBB pediu oração ao episcopado pela restauração da saúde do Secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner.

Na ocasião ele informou a nomeação de Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Bispo Auxiliar de São Luis do Maranhão, como coordenador dos trabalhos, auxiliado por Dom João Justino de Medeiros Silva, Arcebispo-Coadjutor de Montes Claros, MG. TRABALHO O primeiro dia da AG contemplou quatro sessões, onde foram debatidos, além do tema central, outros assuntos referentes à vida da Igreja no Brasil. A última sessão foi às 18h, encerrando-se às 19h30, quando os bispos recolheram-se para o descanso no hotel do santuário. Essa é a rotina da assembleia que se repete nos dias úteis até o encerramento dos trabalhos. Além das sessões, ao longo da AG os bispos terão dois momentos de contato com os meios de comunicação: o primeiro nos meetings points (encontro entre um bispo e jornalistas para tratar de algum tema de relevância no momento) às 9h e outro às 15h, na coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelo portal a12.com.

NOVIDADES Durante a solenidade, o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida, anunciou para o episcopado brasileiro as novidades do maior templo mariano do mundo.

Fazendo uma apresentação do panorama nacional, o religioso recordou o aniversário de restauração da Imagem

da Padroeira do Brasil e a atual situação política do país. “Nesse ano de 2018 lembramos os 40 anos em que a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi restaurada após sofrer um atentado. Lembrando este fato, este ano estamos convidando os devotos a rezarem pela restauração do nosso país”, destacou padre João.

As cerimônias que vão recordar a data se iniciam dia 19 de maio e passarão a acontecer todos os sábados às 15h na Basílica Velha de Aparecida. Chamada de “Celebração da Restauração”, o momento acontecerá até agosto e será encerrado com uma carreata da capital paulista ao Santuário Nacional.

Em sua fala, ele pediu orações pela beatificação do Servo de Deus padre Vitor Coelho de Almeida e convidou os bispos para a celebração do Jubileu de Ouro sacerdotal do Cardeal Arcebispo emérito de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis no dia 1º de maio, com missa solene às 18h.

HISTÓRICO A Assembleia Geral Ordinária da CNBB acontece desde 1953, quando foi sediada em Belém, PA. Anos depois tornou-se anual e transferiu-se para Itaici, SP, onde aconteceu por 33 anos na Vila Kostka. Em 2011, por determinação da própria CNBB, passou a ocorrer no Santuário de Aparecida.

“Quando Aparecida acolheu a quinta Conferência do CELAM , a pedido do papa Bento XVI, os bispos e o próprio pontífice ficaram tocados pela proximidade com os romeiros. Começava a movimentação no episcopado para trazer a Assembleia Geral para cá. Em 2009 votamos e decidimos trazer para o Santuário e assim acontece até hoje”, recorda o arcebispo emérito de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, que intermediou a vinda do encontro.

Para acolher os prelados, Aparecida teve que se preparar. Além da criação de salas no Centro de Eventos, o Santuário construiu ainda um novo empreendimento para acolher os bispos do Brasil e os peregrinos: o hotel do santuário, que desde 2013 acolhe o episcopado brasileiro em assembleias.

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Igreja

2º Caderno Miscelânea Côn. Cláudio Barradas (claudiobarradaspe@gmail.com)

P

or hoje deixo de lado a síntese cronológica, que aqui venho fazendo, há várias edições, do culto à Virgem de Nazaré em nossa Belém, para prestar meu mais que justo preito de gratidão a uma figura invulgar, única, extraordinária, exemplaríssima, de nossa Arquidiocese, Mons. Geraldo Cláudio dos Santos Menezes, homem íntegro, padre 100%, que nos deixou na Sexta-Feira Santa recém-finda, sem a menor dúvida um belo dia para se partir.

Muito lhe devo, pois com ele aprendi não poucas lições, como já iremos ver, que, de tão preciosas, não têm preço, impagáveis.

Fomos contemporâneos em meus oito anos no Seminário Metropolitano Nossa Senhora da Conceição, situado atrás do antigo Palácio Arquiepiscopal, hoje Museu de Arte Sacra. Mais precisamente, do início de 1943, ano em que me

Mons. Geraldo e eu tornei seminarista, até 8 de dezembro de 1948, dia em que ele foi ordenado presbítero pelo saudoso e inesquecível Dom Mário de Miranda VillasBoas, então arcebispo de Belém, o sexto, por doze anos, de 1944 a 1956.

Apesar de pequeno, baixa estatura como eu, Dom Mário era imponente, eletrizante, presença marcante, sem favor nenhum o maior orador sacro brasileiro do seu tempo, a cuja brilhante e eficientíssima administração devemos o majestoso e inesquecível sexto Congresso Eucarístico Nacional, em agosto de 1953, o invulgar desenvolvimento da Ação Católica, movimento oficial de apostolado dos leigos, e o despertar e o florescimento da vivência, pelo povo católico, da Sagrada Liturgia, com, por exemplo, as missas explicadas e as dialogadas, até aí nunca

DIVULGAÇÃO

w RECORDAÇÕES Monsenhor Geraldo e Dom Mário, que o ordenou vistas, nem sequer imaginadas, por estas bandas.

Mons. Geraldo, como todos os seminaristas de seu tempo de pastoreio entre nós, foi bastante influenciado por ele e dele herdou, dentre outros benefícios, o amor à Igreja, ao Papa, ao Bispo, a seu sacerdócio, à Santa Missa e às demais práticas litúrgicas.

os dois mais idosos passam a ser, pela ordem: Padre Odorico Raffin, residente não-incardinado (não pertencente à Arquidiocese), com 93 anos, completados em 29 de março, e o Cônego Raul Tavares de Sousa, com 91 incompletos (11/12/1927).

Na casa dos oitenta, incardinados não-residen-

Se tivesse vivido até 10 de maio vindouro, data de seu nascimento, teria chegado aos 96 anos, nascido que foi em 1922, mais velho que este um aqui, de 1930, oito anos.

A título de curiosidade, se me permite a benevolência do leitor: ele era o sacerdote diocesano mais idoso. Com sua entrada na Eternidade,

tes na Arquidiocese, temos apenas dois: Dileno Lopes dos Santos, com 86, (15/12/1932), ao que me consta residente em Salvador, Bahia, e João Mometti, com 82 incompletos (20/07/1936), residente na Itália.

Os demais sacerdotes incardinados na Arquidiocese, relacionados pelo Anuário 2017 que tenho em mãos, - o de 2018, ao que tudo indica, ainda está por elaborar - nasceram todos, a partir de 1938: o mais idoso deles, o Cônego Jayme de Moura Pereira em 09/07 desse ano, seguido do Padre Bruno Sechi, (13/07/1931), e o mais novo, o Pe. Vandilson Sousa Lima, em 07/11/1939.

Como ainda não disse tudo que sinto necessidade de dizer sobre Mons. Geraldo, de quem, com muita honra, sou xará, e por hoje meu espaço se foi, voltarei a ele na semana vindoura, se ainda estiver por aqui.

Até lá e Shalom!

Santos da semana Diác. Benedito Otávio (artpresent@superig.com.br)

13/04 - SEXTA-FEIRA Santos Carpo, Papylus, Agatonica e companheiros - Mártires

17/04 - TERÇA-FEIRA Beata Chiara Gambacorta - Dominicana Chiara ou Clara nasceu em uma poderosa família de comerciantes na Itália, os Gambacorta, no séc. XIV, onde foi indicada a casar com um jovem de outra influente família da cidade, como acordo político-financeiro em 1374. Mas como já vimos antes em outros casos, tornou-se viúva com apenas três anos de matrimônio. Deseja tornar-se Clarissa, mas a família não permite. Mais tarde, consegue convencê-los e ingressa, então, no convento dominicano de Santa Cruz. Torna-se, com o tempo, abadessa mãe e incentiva muito a reforma de sua ordem, enquanto sua família e outras se degladiavam por poder em Pisa.

Em Pérgamo, Ásia, região que pertence à Turquia hoje, eles foram martirizados. Carpo, que foi bispo de Gurdos, na região da Lydia; Papylus, era diácono de Tiatira; Agatonica era irmã de Papylus, juntamente com muitos irmãos de suas comunidades. Deram suas vidas pela fé em Jesus Cristo e o anúncio do Evangelho, recusando comer carnes oferecidas aos ídolos pagãos, isso entre os séculos II e III da era cristã. A fonte que nos traz esses relatos é uma das mais confiáveis do cristianismo: A “História Eclesiástica”, de Eusébio de Cesaréia, e o “Breviário Sírio”.

14/04 - SÁBADO Santos Antônio, João e Eustathius - Mártires Da Lituânia temos esses três nobres da corte do príncipe Algirdas, em Vilnius, capital do país. Foram convertidos à fé cristã pelo padre Nestor. Antonio e João eram irmãos e, juntamente com Eustathius, foram condenados à forca por recusarem-se a oferecer sacrifícios aos ídolos. Hoje aquele país tem grande fé católica com 85% dos seus fiéis. No local onde foram enforcados, foi erigida uma igreja e um mosteiro à Santíssima Trindade.

A memória litúrgica foi estabelecida a partir de 1347 pela Igreja Ortodoxa. Para nós, foram canonizados em 1549.

15/04 - 3º DOMINGO DA PÁSCOA Beato César de Bus - Sacerdote Francês da cidade de Cavaillon, viveu entre 1544 a 1607. Passou a sua vida entre os oficiais de Carlos IX e da corte real até aos 31 anos.

Através de uma convalescença grave, foi assistido por um jesuíta e uma camponesa, caridosos que o trataram com muito amor e oração, causando sua volta à fé perdida na infância, e com grande vigor. Lutou pelo ensino da Santa Doutrina para os humildes. Fundou a Congregação dos Padres da Doutrina Cristã com o lema “in doctrinis glorificate dominum” – glorificar o Senhor pela doutrina.

18/04 - QUARTA-FEIRA São Galdino - Cardeal

16/04 - SEGUNDA-FEIRA São Bento José Labre – Peregrino

Já foram mártires, confessores, religiosos, etc, mas “peregrino” é a primeira vez. É que este foi uma figura interessante do séc. XVIII. Tentou ser monge trapista, mas a vida no mosteiro lhe incomodava, seu coração inquieto pedia algo que não sabia explicar. Foi então a uma peregrinação a Roma, onde descobriu sua vocação: andarilho, sem estada. Sobrevivendo da piedade dos outros, porém, muito bem equipado, levava o livro “A Imitação de Cristo”, um breviário, um crucifixo e um rosário. Foi chamado “O vagabundo de Deus”. É, mas esse vagabundo soube “discernir”. Leão XIII o canozinou em 1881.

Galdino nasceu em 1096 e cresceu em Milão em uma família da nobreza, sempre vivendo e participando na catedral de Milão, onde tornou-se arquidiácono. Mais tarde tornou-se bispo por aclamação popular e, depois, cardeal, porém, sofreu as perseguições do antipapa Vitor IV. Praticava a caridade e instigava a todos a fazê-lo igualmente. Pregava contra os hereges, convertia multidões e socorria também os pobres que se encontravam presos. Morreu no púlpito em 1176, justamente no fim de um sermão inflamado contra os hereges e os políticos.

19/04 - QUINTA-FEIRA Santo Expedito de Melitene - Mártir Era chefe da 12ª Legião romana em Melitene, sede de uma das províncias romanas da Armênia. Hoje chama-se Malatya, centro oriental da Turquia.

Essa legião era conhecida como a “Fulminante”, pois, narrase que, com a força da oração, conseguiram vencer um cerco bárbaro na região dos Quades, isto é, na atual Hungria.

Talvez seja por isso a invocação dele nas causas urgentes.

Foi martirizado com seus companheiros em Melitene, no ano de 303, sob as ordens do imperador Diocleciano, por não aceitar render culto aos deuses pagãos.

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Arquidiocese Belém festeja Divina Misericórdia 2º Caderno

Na capital paraense a data foi marcada com procissão pelas ruas do centro da cidade

N

o domingo, 8, na Arquidiocese de Belém e no mundo todo foi celebrada a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa João Paulo II em 2000, para ser celebrada no segundo domingo após a Páscoa. Em Belém, a data foi marcada com procissão pelas ruas do centro da cidade, em seguida missa, presidida pelo cônego Roberto Cavalli Júnior, Cura da Sé, na Catedral Metropolitana de Belém, e bênção dos quadros de Jesus Misericordioso.

Em Belém, a Festa da Divina Misericórdia completou 23 anos, promovida pelo Movimento Apostólico Arquidiocesano da Divina Misericórdia, sob a luz do tema “Levar ao Nosso Redor a Palavra e a Vida Fraterna com Jesus Misericordioso”, em virtude o Ano do Laicato. Segundo a

coordenadora geral do movimento, Maria Marta Souza, a Festa da Divina Misericórdia teve início em Belém cinco anos antes da mesma ser instituída pelo Papa. “É com muita alegria que estamos aqui comemorando a 23ª edição da Festa do Movimento Apostólico da Divina Misericórdia. Cinco anos antes do papa instituir a Festa, nós já fazíamos a Festa com a autorização de Dom Vicente Zico, àquela época, Arcebispo de Belém, disse.

A concentração da procissão foi em frente à praça Waldemar Henrique, localizada na avenida Assis de Vasconcelos, no bairro da Campina. Às 8h, a procissão ganhou as ruas. À frente da procissão estava a relíquia de Primeiro Grau de Santa Faustina, reconhecida como a apóstola da Divina Mise-

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

w CENTENAS de fiéis em procissão com o quadro de Jesus Misericordioso ricórdia, conduzida pelo padre Ulisses de Campos, pároco da matriz da Paróquia da Divina Misericórdia, em Icoaraci, e diretor espiritual do Movimento, assim como os estandartes de Santa Faustina, de São João Paulo II e da Mãe da Misericórdia, carre-

gados por integrantes do Grupo da Misericórdia da matriz da Paróquia de São João Batista e Nossa Senhora das Graças, em Icoaraci, e em um dos carros a imagem de Jesus Misericordioso.

Pa d re U l i s s e s d e Campos falou sobre a Festa: “Essa Festa não é

DEVOTOS E QUADROS Os fiéis em mais uma edição da Festa da Divina Misericórdia assumiram o compromisso ao conduzir o quadro de Jesus Misericordioso durante a procissão, para posteriormente serem abençoados. Por exemplo, Maria Gomes, funcionária pública, membro do Apostolado da Divina Misericórdia da Basílica, que sempre teve o desejo de ter o quadro da Divina Misericórdia e, em dezembro de 2017, ganhou o quadro e fez questão de trazer para ser abençoado solenemente. Segundo ela, Jesus tocou o seu coração: “Eu

estou muito emocionada.

Através da Divina Misericórdia eu entrei no grupo em maio do ano passado, e Jesus tocou o meu coração. Jesus nos molda pela sua misericórdia. Eu fui moldada pela misericórdia e pela humildade de Jesus”.

Cerca de 40 integrantes do Movimento Apostólico da Divina Misericórdia, de Icoaraci, da matriz Paróquia de São João Batista e Nossa Senhora das Graças participaram do evento. Eles foram convidados pela coordenadora geral do movimento em Belém, Maria Marta

Souza, para participar da Festa e também conduzir os estandartes.

Estabelecimentos comerciais foram ornamentados para aguardar a passagem da procissão, como o da proprietária Cacilda Veloso, que sobre a mesa com toalha branca colocou as imagens de Jesus Misericordioso e de Nossa Senhora de Nazaré: “Faço questão de colocar aqui Jesus Misericordioso e Nossa Senhora de Nazaré. Oração é o poder de tudo e a família também. É importante vivenciar este momento de fé e devoção”.

de cunho humano, ela foi pedida pelo próprio Jesus, pelo próprio coração misericordioso de Jesus estabelecer esta Festa no segundo domingo de Páscoa para que pudesse resplandecer mais perfeitamente o grande mistério que nos salvou, que nos re-

miu diante de dois sinais sacramentais que jorraram do seu coração aberto; sangue e água, sinais do amor e da fé. Então, Ele quis estabelecer esta Festa para que ela pudesse ser essa grande vitrine, que pudesse espelhar a sua misericórdia na vida de todos os fiéis em todo o mundo”.

O trajeto da procissão contou com o apoio de agentes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e da Guarda Municipal de Belém, que possibilitou a fluidez da manifestação religiosa. O percurso foi animado pela banda Mariana, com orações, canções marianas e recitação do Terço da Divina Misericórdia, fortalecendo o momento de espiritualidade dos participantes, que seguiam rumo à Catedral de Belém.

MISSA E BÊNÇÃO À chegada da procissão os fiéis se dirigiram para o interior da Catedral Metropolitana de Belém para o início da missa solene. A Celebração foi presidida pelo cônego Roberto Cavalli Júnior, Cura da Sé, que deu as boas vindas a todos e transmitiu as palavras e o abraço do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, que não pode celebrar a missa.

Na homilia, cônego Roberto Cavalli destacou a prática do perdão entre os irmãos, a misericórdia

de Deus por cada um e a misericórdia na Igreja pelo sacramento da penitencia. Nós podemos viver essa Festa em três dimensões: pessoal, comunitária e através da Igreja, constituída por Jesus”.

E continua: “Hoje, nós estamos aqui com o nosso coração aberto, feliz, celebrando esta Festa da Misericórdia, manifestando todo o nosso amor a Jesus Misericordioso”.

“Jesus obrigado por me amar, Jesus obrigado por me perdoar, por ter misericórdia de mim, por olhar por mim. E a resposta por esse amor é ‘Jesus, eu

confio em Vós, essa é a resposta do nosso amor a Jesus, a nossa confiança Nele e, nós não podemos perder a esperança, nós não podemos perder a certeza, nós não podemos perder a confiança no Senhor”.

Pela ocasião da Santa Missa Solene os quadros com a imagem de Jesus Misericordioso, com a seguinte a inscrição: ‘Jesus, eu confio em Vós!’, foram abençoados solenemente, momento aguardado pelos fiéis que os levam para as suas casas como símbolo de paz e misericórdia.

Dom Alberto preside missa de Páscoa Seminário Maior São Pio X Na sexta-feira, 6, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, presidiu celebração eucarística de Páscoa na capela do Seminário Maior São Pio X, na BR-316, km 4, Ananindeua. O ato litúrgico teve a presença do Cônego Vladian Alves, reitor do Seminário, de seminaristas e integrantes das novas comunidades que estão em processo de formação visando o ministério presbiteral.

Segundo Dom Alberto, a Santa Missa, realizada dentro da Oitava da Páscoa, buscou ser a unidade dos seminaristas dos vários seminários da arquidiocese e das novas comunidades, na celebração da Páscoa do Senhor: “Durante o domingo de Páscoa nós

w CELEBRAÇÃO realizada na Oitava da Páscoa, unidade dos seminaristas celebramos nas paróquias e hoje, queremos estar juntos aqui com os formadores e seminaristas e todos aqueles que estão no processo de formação sacerdotal. Gra-

ças a Deus nós temos um período bonito de florescência vocacional e nós queremos desejar que nossos seminaristas realmente vivam o testemunho de Jesus

Ressuscitado onde quer que se encontrem.”

Para o Reitor do Seminário, a liturgia em primeiro momento tem sua importância de se celebrar as alegrias da

Páscoa com todos aqueles que fazem parte da história da arquidiocese hoje, tanto no seminário maior como os outros seminários: “Para nós, torna-se importante celebrar Jesus Ressuscitado em quem depositamos a nossa esperança, confiança e é o responsável pelo nosso chamado”.

Seminarista do Seminário Maior, Gabriel Marruaz considera o dia de grande relevância por ser um momento fraterno no sentido da formação pastoral vocacional da Arquidiocese de Belém: “É momento de comunhão da arquidiocese com todos os seminários e ressaltar, através da Páscoa de Cristo, a nossa vocação, a sacerdotal.

Relembrar também o projeto de vida Daquele

que nos chamou, Cristo Ressuscitado.”

Participaram da cerimônia religiosa seminaristas das novas comunidades. Para o irmão Roberto, da Comunidade Luz e Vida, é de grande importância conviver, na Oitava da Páscoa, a unidade em ser Igreja: “É uma alegria para nós podermos viver e experimentar o Ressuscitado. Estamos aqui para celebrar essa experiência com Jesus vivo em nossas vidas”.

Após a celebração, todos os presentes participaram de uma confraternização que contou com apresentação da identidade visual e do cartaz do Festival e Show Vocacional, a ser realizado em 18 de agosto no Seminário Maior.

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

2º Caderno Igreja Direitos da criança e dos adolescentes Seminário debate o enfrentamento à retirada de direitos da criança e dos adolescentes

C

om informações da CNBB. A Mesa Pro Bice Brasil, constituída por onze organizações destinadas em sua missão a renovar, permanentemente, a vivência do compromisso com a dignidade das crianças e dos adolescentes, por meio da promoção, proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes, realizou no início deste mês um Seminário de Incidência Institucional na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF). A abrangência da atividade é nacional e ocorre em resposta ao Relatório Periódico Universal da Organização das Nações Unidas (ONU) – RPU (4º Ciclo ONU).

Em maio do ano passado, o Brasil passou pela sabatina do Mecanismo de Revisão Periódica Universal (RPU) do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU. Na ocasião, foram feitas 246 reco-

mendações por 103 países, de diversos ordens e eixos, entre elas, de gênero racial, violência e educação. Desse modo, com atuação na área dos direitos da criança e do adolescente e levando em consideração as recomendações da ONU, a Mesa Bice Brasil busca, por meio do seminário trabalhar na defesa “intransigente” dos direitos das crianças e diante do cenário político atual.

Neste sentido, as onze organizações por meio de seus representantes trabalharam na quarta-feira, 4, na perspectiva de traçar estratégias de articulação, mobilização, conjugando esforços e elaborando estratégias para o enfrentamento à retirada de direitos da população de 0 a 18 anos.

“Nós vamos analisar as indicações e recomendações da ONU, válidas pelos próximos quatro anos e, a partir daí, vamos elencar e pegar como foco algumas delas

DIVULGAÇÃO

w REPRESENTANTES de diversas organizações discutiram a temática para podermos acompanhar pelos próximos anos”, afirma a assessora nacional da Pastoral da Criança (organismo vinculado à CNBB), Aldiza Soares da Silva.

Para ajudar nos encaminhamentos dos trabalhos, representantes foram convidados para debater assuntos pertinentes e relacionados à temática do seminário.

A acolhida contou com a colaboração do assessor político da CNBB, padre Paulo Renato Campos e do assessor da Comissão para a Ação Social Transformadora, frei Olavio Dotto. Abrindo os trabalhos, o coordenador da Área de Missão da UMBRASIL, Ricardo Mariz, expôs o cenário atual político brasileiro e traçou um panorama das

carências e déficits da atual legislação que rege os direitos das Crianças e dos Adolescentes.

A professora da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do Núcleo de Estudos da Infância e da Juventude, Maria Lúcia P into L eal, também esteve presente e abordou as denúncias recebidas pelo Disque 100,

serviço telefônico de recebimento, encaminhamento e monitoramento de denúncias relacionadas a crianças e adolescentes. Já o ponto de vista jurídico foi abordado pelo advogado e membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, que falou sobre as consequências de uma possível redução da maioridade penal para o país.

De acordo com a assessora da Pastoral da Criança, Aldiza, o próximo passo do grupo é colocar as estratégias pensadas no seminário no âmbito de cada organização. Além da Pastoral da Criança, fazem parte da Mesa Bice Brasil a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Cáritas Brasileira, a Pastoral do Menor, a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), a Rede Jesuíta Brasil, a Rede La Salle, a Rede Salesiana do Brasil, a União Marista do Brasil, entre outras.

Prêmios CNBB: encerrada segunda fase do processo Dom Darci José Nicioli, Arcebispo de Dimantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, anunciou na quinta-feira, 5, que está encerrada a primeira fase de análise dos trabalhos inscritos para os cinco prêmios de comunicação da CNBB: Margarida de Prata (Cinema), Microfone de Prata (Rádio), Dom Helder Câmara (Imprensa),

Dom Luciano Mendes de Almeida (Internet) e Clara de Assis (TV).

Neste primeiro momento de avaliação, segundo Dom Darci, quatro universidades colaboraram com a CNBB: as pontifícias universidades Católicas do Rio e de Goiás e as duas universidades católicas de Salvador e de Brasília. Além delas, para o prêmio de Rádio, houve a contri-

buição de profissionais ligados à Signis Brasil e à Rede Católica de Rádio.

JÚRI DOS BISPOS

Os trabalhos pré-selecionados serão, agora, enviados a uma comissão especial de bispos constituída pelo Conselho Pastoral da CNBB (Consep) que vai apreciar cada um dos programas, reportagens, documentários, filmes, sites,

blogs, portais, iniciativas em redes sociais e aplicativos apresentados aos jurados. Estima-se que até a metade do mês de maio sejam publicados os três finalistas de cada categoria de todos os prêmios.

Os bispos devem observar, mais particularmente, o conjunto de cada obra e, principalmente, se os trabalhos pré-selecionados colocam em destaque valores

humanos e cristãos, conforme exigia o edital que convidava os comunicadores a se candidatarem para edição deste ano.

EXPERIÊNCIA DA VOTAÇÃO POPULAR

O Consep autorizou, ad experimentum, que a Comissão de Comunicação, depois de realizado o júri dos bispos e a escolha dos ganhadores de cada prêmio, levasse

Compêndio do Catecismo da Igreja Católica O Jornal Voz de Nazaré continua as reflexões iniciadas em 2013, Ano da Fé, com a publicação do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. De maneira concisa, a publicação apresenta, numa visão de conjunto, todo o panorama da fé católica, com seus elementos fundamentais.

IV PARTE (A Oração Cristã) PRIMEIRA SEÇÃO A Oração na Vida Cristã CAPÍTULO SEGUNDO: A TRADIÇÃO DA ORAÇÃO O CAMINHO DA ORAÇÃO

560

561

O caminho da nossa oração é Cristo, porque ela se dirige a Deus nosso Pai, mas chega a Ele somente se, pelo menos implicitamente, nós orarmos em nome de Jesus. A sua humanidade é, com efeito, o único caminho pelo qual o Espírito Santo nos ensina a rezar a nosso Pai. Por isso, as orações litúrgicas concluem com a fórmula: “Por nosso Senhor Jesus Cristo”. 2664 2680-2681

Uma vez que o Espírito Santo é o Mestre interior da oração cristã e “nós não sabemos o que pedir nem como pedir” (Rm 8,26), a Igreja nos exorta a invocálo e a implorá-lo em todas as ocasiões: “Vem, Espírito Santo!”. 2670-2672 2680-2681

. Qual é o caminho da nossa oração?

. Qual é o papel do Espírito Santo na oração?

a uma votação popular todos os finalistas com o objetivo de oferecer cinco troféus “Honra ao Mérito” que traz o nome da Ir. Dorothy Stang.

Esta experiência será feita em parceria com a Agência GBA que, neste ano, cuidou, gratuitamente, de toda a parte de divulgação e captação de inscrições online. Durante cerca de 20 a 30 dias, as pessoas poderão conhecer os finalistas dos prêmios e deixar seu voto na internet.

FESTA DE PREMIAÇÃO

No dia 20 de julho, sexta-feira, com imagens geradas pela TV Aparecida e retransmitida por todas as emissoras de inspiração católica do Brasil, será realizada a festa de entrega dos prêmios de comunicação da CNBB. Dom Darci avisa que será uma festa à altura dos inscritos e de toda a audiência católica do Brasil que vai poder presenciar, mais uma vez, a demonstração de que se pode promover uma comunicação libertadora e que promove a cultura do encontro, como pede o Papa Francisco, como também será possível ver que os comunicadores formam, com toda a Igreja, um “corpo evangelizador”.

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Arquidiocese Agenda do CEBI para a juventude 2º Caderno

Ocorre este mês o primeiro módulo promovido pelo Centro de Estudos Bíblicos em Anannindeua

N

os dias 21 e 22 deste mês inicia o primeiro módulo da Escola Bíblica promovido pelo Centro de Estudos Bíblicos e pelo seu Núcleo Jovem (CEBIJovem). O evento inicia às 8h e se estende até às 16h do dia seguinte, será realizado no retiro das Irmãs do Preciosíssimo Sangue, localizado na Rua 2 de Junho, Nº 1802, bairro Águas Brancas em Ananindeua,.

A Escola Bíblica é um espaço destinado à leitura e reflexão da Bíblia a partir da experiência de vida do povo nela presente.

Tendo o jovem como protagonista na construção de uma leitura popular.

Por esse motivo a Escola preparou para este primeiro módulo o estudo do livro dos Gêneses.

Estão convidados a participar todos os jovens, grupos e pastorais da Arquidiocese de Be-

caneta e caderno para anotações; material de higiene pessoal (creme dental, sabonete); roupa de cama e banho (lençol, toalha); e Instrumentos para animar o estudo.

Os jovens que desejarem se alojar no espaço ainda na sexta feira, dia 20, a organização orienta a entrarem em contato antecipadamente com um dos membros do Núcleo CEBI jovem pelo número: 983906669 e falar com Lucas Navegantes.

lém. Durante o encontro serão desenvolvidas as seguintes ações e atividades: trabalhos em grupos, debates sobre a realidade juvenil e realidade teológica e eclesial, apresentações culturais, celebração da vida, ofícios divino da juventude,

louvor, animação e a leitura orante da Bíblia.

As inscrições estão abertas e cada jovem deve preencher a ficha de inscrição e efetuar pagamento que servirá para custear as despesas da atividade.

As formas de pagamen-

to podem ser feitas a um dos integrantes do CEBI jovem responsável por sua área até o dia 13 de abril; outra forma de pagamento é via depósito bancário ou cartão de crédito.

A organização do CEBI orienta que cada jovem deve levar Bíblia,

CENTRO DE ESTUDOS BÍBLICOS

Para divulgar, aprimorar e capacitar cristãos no uso dessa nova forma de ler e interpretar a Bíblia foi fundado em 20 de julho de 1979, o Centro de Estudos Bíblicos – CEBI, que se constitui em uma associação ecumênica sem

fins lucrativos, formada por mulheres e homens de diversas denominações cristãs, reunidos pelo propósito de captar e fortalecer esse jeito de ler a Bíblia.

Em 2010 o CEBIPará, que faz parte da estrutura do CEBI nacional, organizou um seminário sobre juventudes, que tinha como objetivo estimular as juventudes para um espaço de estudo e convivência mais amplo.

Deste então no ano de 2011 ate o ano de 2017 foi realizado um total de 10 módulos de escolas bíblicas da juventude.

O CEBI-Jovem quer ser um espaço de formação de jovens tendo como principal objetivo formar lideranças juvenis para atuar em suas comunidades de base e também na sociedade sendo jovens protagonistas de sua história.

Despertai-vos 2018 na Paróquia de São Benedito, no Barreiro Para evidenciar o protagonismo juvenil, assim como fortalecer o trabalho de evangelização, será realizado de 19 a 22 a 18ª edição do “Despertai-vos 2018”, promovido pela matriz da Paróquia de São Benedito, no Barreiro. O evento, organizado pela juventude da matriz e das comunidades pertencentes ocorre sob a luz do tema “Cristãos leigos” e o lema “Vós sois o Sal da Terra, Vós sois a Luz do mundo” (Mt 5, 13-14), consta de missas, adoração, louvor, reflexão e programação cultural.

O evento anual tem como finalidade formar, alertar e denunciar os problemas sociais que afligem o bairro do Barreiro, visando estimular a formação e organização

DIVULGAÇÃO

w A EVANGELIZAÇÃO através de momentos de espiritualidade e cultural do povo para que esta problemática seja amenizada.

Segundo o pároco, padre José Reinaldo Ferreira, o encontro é a oportunidade para a comunidade enxergar a juventude. “Este encontro é para despertar a nossa comunidade pa-

roquial a caminhar mais de perto com os jovens de nossa realidade no Barreiro”, disse.

O encontro ocorre desde 2000, e tem o engajamento da juventude ligada aos grupos, pastorais e serviços das paróquias e

comunidades do bairro.

Inicialmente a programação acontecia na quadra esportiva da Escola Inês Maroja, e depois ocorreu também na comunidade do Santíssimo Redentor e este ano, pela primeira vez, na matriz da Paró-

quia de São Benedito, que foi elevada à paróquia há dois anos.

Segundo o Jhonnis Sarges, integrante da comissão organizadora a realização na matriz é em atendimento ao pedido do padre José Reinaldo, no sentido de fortalecer o trabalho de evangelização.

Para ele, que cresceu participando do “Despertai-vos”, reconhece a importância do evento como instrumento de evangelização capaz de resgatar a dignidade dos jovens que estão à margem da

sociedade: “Eu participo do evento desde criança, fui crescendo dentro do movimento jovem e do evento que possui uma história de evangelização dentro do Barreiro, promovendo o bem comum.

Conheço testemunhos de jovens que saíram do mundo das drogas e hoje caminham conosco na promoção do “Despertai-vos”, que tem como intuito evangelizar os jovens dentro das várias temáticas abordadas e, este ano, com o tema ‘Cristão Leigo’, em virtude do Ano do Laicato”, disse.

SERVIÇO O Despertai-vos 2018 ocorre de 19 a 22, com programação da matriz de São Benedito e no salão paroquial, sendo totalmente gratuito e aberto para a juventude e para o público em geral. A matriz da Paróquia fica localizada na Passagem São Benedito, s/n, no bairro do Barreiro.

TERCEIRA PARTE

YOUCAT

A VIDA EM CRISTO PRIMEIRA SEÇÃO

Para que estamos na terra, o que devemos fazer e como nos ajuda o Espírito Santo de Deus?

SEGUNDO CAPÍTULO

A Comunhão Humana

O

Jornal Voz de Nazaré segue os estudos sobre o YOUCAT - Catecismo da Igreja Católica, escrito para JOVENS que querem saber em que acreditam. Este projeto iniciou-se por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, Rio, 2013.

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. Como somos redimidos?

Nenhuma pessoa se pode redimir a si mesma. Os cristãos creem que são redimidos por Deus, que para tal enviou o Seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo. A redenção significa, para nós, que somos libertados

pelo Espírito Santo do poder do pecado e que, uma vez retirados do âmbito da morte, reencontramos uma Vida sem fim, uma Vida na presença de Deus.

[1987-1995, 2017-2020]

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Arquidiocese

2º Caderno

ARQUIDIOCESE DE BELÉM DO PARÁ PRONUNCIAMENTO DO ARCEBISPO DE BELÉM DO PARÁ

A

Arquidiocese de Belém, expressando também os sentimentos dos Bispos do Regional Norte II, que já se encontram em Aparecida, SP para a 56ª sexta Assembléia Geral Ordinária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em vista dos graves acontecimentos que atentam contra a vida de tantas pessoas, manifesta-se à sociedade e a todas as pessoas de boa vontade: - Causa forte indignação a onda de mortes que se sucedem em nossa região, especialmente aquelas que se tornaram públicas nos

Em tempos de tantos desencontros no relacionamento do homem com seu próximo, o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, compartilha com os leitores do Jornal Voz de Nazaré uma reflexão do Papa Francisco sobre a eterna disponibilidade de Deus em perdoar e amar seus filhos. Trata-se de uma homilia do Santo Padre, explanada no dia 25 de novembro de 2016, por ocasião das suas meditações matutinas na Santa Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta. O L’Osservatore Romano, edição em português, nº. 48, de 1 de dezembro de 2016, publicou a reflexão de Francisco, que ora também reproduzimos aqui. O Sumo Pontrífice é categórico em afirmar que para o homem conquistar esse amor divino "basta uma palavra”.

Deus está sempre pronto para nos salvar, sempre ali, como um pai, que espera unicamente que lhe digamos «Senhor». Chega esta palavra e «ele fará o resto», ajudando-nos a evitar a soberba de cair na «danação eterna» devido ao orgulho de querer «salvar-nos sozinhos». O Papa Francisco advertiu contra as «seduções do diabo» e recordou que «a danação eterna não é uma sala de tortura» mas precisamente o querer-se «afastar» de Deus dando ouvidos, precisamente, às «mentiras» do diabo.

«O reino de Deus está próximo, Jesus tinha-nos dito que o reino de Deus está no meio de nós, mas

últimos dias.

- Manifestamos nossa solidariedade a todas as famílias enlutadas de todos os grupos de alguma forma tocados pela violência. Asseguramos nossas orações em sufrágio de todas as pessoas falecidas, sejam quais forem os “lados” das vítimas.

- Conclamamos todas as Paróquias e Comunidades Católicas a intensificarem suas orações pela paz social, na certeza de que somos todos irmãos e irmãs, chamados à fraternidade.

- Permitimo-nos solicitar às demais Igrejas e Comunidades Eclesiais

presentes em nossa região que se unam também na intensa oração pela nossa sociedade, ferida de forma tão cruel com a violência que se espalha.

- Apelamos às autoridades constituídas para que todos os crimes cometidos sejam devidamente apurados e seus autores responsabilizados na forma da lei.

- Insistimos em nossa convicção, compartilhada por tantas pessoas e expressa em manifestações diversas na sociedade, de que não se combate violência com mais violência.

- Fazemos veemente

apelo à não violência ativa, convidando ao desarmamento dos corações e que ele se siga à renúncia ao uso das armas e da força, desejando que se implante a paz, fruto do Espírito Santo derramado por Deus em nossos corações. Anima-nos a palavra do Senhor Jesus: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou.

Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração” (Jo 14,27). Desejamos praticar e convidar todos os irmãos e irmãs a praticarem a palavra de Jesus: “Este é o meu mandamento: amai-vos

Basta uma palavra

DIVULGAÇÃO

desenvolve-se e caminha rumo à sua maturidade, rumo ao seu fim», observou o Papa, frisando que «a Igreja, nestes dois últimos dias do ano litúrgico, hoje e amanhã (novembro de 2016), nos faz refletir sobre o último dia do mundo, antes do fim ou como será o fim no último dia». O apóstolo João, na primeira leitura tirada do livro do Apocalipse (20, 1-4.1121, 2) «fala-nos do juízo universal: todos seremos julgados». E «antes de tudo o diabo, ele será o primeiro a ser julgado».

Há «aquele anjo», prosseguiu, referindo-se ao trecho do Apocalipse, «que veio e prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás claro, para que se compreenda bem de quem se está a falar — amarrou-o e lançou-o no abismo». Portanto, eis «o diabo, a serpente antiga, amarrada para que não seduzisse mais as nações, porque ela é sedutora».

Mas o diabo, disse o Pontífice, é o sedutor «desde o início: pensemos em Adão e Eva, como começou a falar com aquela voz meiga», dizendo que o fruto «é bom» para comer.

A sua linguagem é precisamente a da «sedução»: «ele é mentiroso, ou melhor, é o pai da mentira, ele gera mentiras, é um burlão», afirmou o Papa.

O diabo «faz-te crer que se comeres esta maçã serás como Deus; apresenta-a

w PAPA FRANCISCO: Deus sempre nos salva! assim, e tu compra-la e no final ele burla-te, enganate, arruína-te a vida».

Mas a este ponto devemos perguntar «como podemos fazer para não nos deixarmos enganar pelo diabo». É precisamente Jesus quem nos ensina a atitude justa: «nunca dialogar com o diabo».

De fato, «o que fez Jesus com o diabo? Afastava-o, perguntava-lhe o nome», mas não dialogava com ele. Poder-se-ia objetar que «no deserto, na tentação, houve um diálogo»; mas, acrescentou o Papa, «reparai bem, Jesus nunca usou uma palavra própria porque estava ciente do perigo». E assim «nas respostas, nas três respostas que deu ao diabo, tirou as palavras da Bíblia, da palavra de Deus: defendeu-se com a palavra de Deus». Deste modo, «Jesus dá-nos o exemplo: nunca dialogar com ele; não se pode dialogar com

este mentiroso, com este burlão que procura a nossa ruína». E, por isso, «o sedutor será lançado no abismo».

«A narração de João prossegue», explicou o Pontífice retomando o fio do trecho do Apocalipse.

E assim «surgem as almas dos mártires, os que deram testemunho de Jesus Cristo e não adoraram o bezerro — ou seja, o diabo e os seus seguidores — não adoraram o dinheiro, nem a mundanidade, nem a vaidade, não se misturaram com o orgulho». São «os humildes», que «deram a vida também por isto e assim se mostram». E depois eis «o trono onde o Senhor estará para nos julgar: os vivos e os mortos, grandes e pequenos de pé diante do trono».

E, portanto, «os livros foram abertos», escreve ainda São João, porque «o juízo começa: “os

uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a

vida por seus amigos. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros” (Jo 15, 12-13.17).

A todos chegue a saudação de paz, na força do Cristo Ressuscitado!

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA Arcebispo de Belém do Pará Vice-Presidente do Regional Norte II da CNBB mortos e as suas obras foram julgados com base naqueles livros”». Portanto, «cada um de nós será julgado segundo as nossas obras».

E João prossegue ainda: «Depois a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo». Tratase «daqueles danados».

O Papa quis analisar precisamente esta frase do Apocalipse: «Esta é a segunda morte, o lago de fogo». Na realidade, explicou, «a danação eterna não é uma sala de tortura, esta é uma descrição da segunda morte: é uma morte». E «aqueles que não forem recebidos no reino de Deus é porque não se aproximaram do Senhor: trata-se dos que foram sempre pela sua vereda, afastando-se do Senhor passam diante do Senhor e afastamse sozinhos». Por isso «a danação eterna é este afastar-se continuamente de Deus, é a maior dor: um coração insatisfeito, um coração que é feito para encontrar Deus mas devido à soberba, por ter confiado demasiado em si mesmo, afastou-se de Deus».

Ao contrário, Jesus procurou atrair os soberbos «com palavras de mansidão» dizendo: «Vem». E diz isto para perdoar. «Mas os soberbos — prosseguiu Francisco — afastaram-se, vão pelo seu caminho e esta é a danação eterna: afastados para sempre de Deus que dá a felicidade, do Deus que nos ama tanto». Na realidade «não sabemos» se «são

tantos», mas «sabemos apenas que este é o caminho da danação eterna». Por conseguinte, o afastamento é «o fogo de não se poder aproximar de Deus por não querer». É a atitude daqueles «que todas as vezes que o Senhor se aproxima diziam: “vai embora, arranjo-me sozinho”. E continuam a arranjar-se sozinhos na eternidade: isto é trágico».

O trecho do Apocalipse concluiu-se assim: «E viu o céu, um céu novo e uma terra nova: de fato, o céu e a terra de antes tinham desaparecido. E viu também a cidade santa, a final, onde todos seremos salvos se abrirmos o nosso coração à salvação de Jesus». O Senhor «pede-nos unicamente isto: abrir o coração».

Talvez alguém possa confiar e reconhecer: «Padre, se o senhor soubesse o que fiz...».

Mas Jesus sabe. Por isso, «abre o coração e ele perdoa»: mas «não vás por tua conta, não vás pela tua vereda, deixate acariciar por Jesus, deixa-te perdoar». É suficiente «uma só palavra, “Senhor”, ele faz o resto, ele faz tudo». Ao contrário, os soberbos, os orgulhosos, vão pelo seu caminho e não conseguem dizer uma palavra, a única que dizem é “eu arranjo-me sozinho”».

E «assim acabam no orgulho e fazem tanto mal na vida». Mas para eles, tudo começou ouvindo e seguindo «as seduções da serpente antiga, do diabo, do burlão, do pai da mentira».

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Igreja

2º Caderno

O inferno não é um lugar, mas um estado da alma, explica sacerdote italiano

O Jornal Voz de Nazaré reproduz meditações recentes do padre Athos Turchi, professor de Filosofia na Faculdade Teológica da Itália Central, em entrevista ao site Vatican News na quarta-feira, 4. Dissertando sobre o inferno e o que significa estar distante de Deus, o sacerdote afirma que o inferno “não é um lugar, mas um estado da alma”. Confira no texto a seguir:

“O

FOTOS: DIVULGAÇÃO

inferno não é nem um espaço nem um lugar: o inferno é o estado da alma que está longe de Deus, no ódio e em contraste com Deus”, explicou o padre Athos Turchi, professor de Filosofia na Faculdade Teológica da Itália Central, em entrevista ao Vatican News.

A Igreja em todo o mundo rezou e refletiu durante a Semana Santa sobre o mistério da morte de Cristo. O Credo, a solene profissão de fé que acompanha a vida das pessoas que professam a fé, nos recorda que Jesus “foi crucificado, morreu e foi sepultado; desceu à mansão dos mortos”. “Jesus - nós lemos no Catecismo da Igreja Católica - não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados, nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido” (633).

Papa Francisco: o inferno é estar distante de Deus Referindo-se ao inferno, o Papa Francisco durante a Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta, em 25 de novembro de 2016, explicou que “não é uma sala de tortura”. O inferno - acrescentou - consiste em estar afastados para sempre do “Deus que dá a felicidade”, do “Deus que tanto nos ama”. O inferno não é uma condenação, mas uma escolha. Durante sua visita à Paróquia romana de Santa Maria, Mãe do Redentor em 2015, o Santo Padre afirmou: “Você não é mandado para o inferno, é você que vai, por escolha própria.

O inferno é querer se afastar de Deus, porque eu não quero o amor de Deus”. “O diabo – disse Francisco - está no inferno porque ele quis” e “ele é o único que temos certeza de que está no inferno”. É “fruto de uma reconstrução” e “não é uma transcrição fiel” - disse na Sala de Imprensa da Santa Sé – ao comentar o que foi relatado pelo jornal “La Repubblica” em um artigo publicado nos dias passados, em que, entre outros, eram atribuídas ao Pontífice afirmações sobre o inferno.

O inferno não é um lugar, mas um estado da alma A Igreja, em seu ensinamento, afirma a existência do inferno e sua eternidade.

“Não podemos estar unidos a Deus – lê-se no Catecismo

w A VIDA baseada no amor de Deus é um escolha sábia; recusar esse amor é ficar distante de Deus, diz padre Athos da Igreja Católica - se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos”. (1033) “Morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus - lemos de novo - significa ficar separado do Todo-Poderoso, por nossa própria opção livre”.

O padre Athos Turchi, professor de Filosofia na Faculdade Teológica da Itália Central, falando ao Vatican News, enfatizou em particular que o inferno, é um estado da alma: R. - O inferno não é nem um espaço nem um lugar: o inferno é o estado da alma que está longe de Deus, no ódio e em contraste com Deus. É o estado da alma em que se chega com a rejeição de Deus, isto é o inferno. É como o desespero de uma pessoa quando os entes queridos partem. É o ódio que se tem em relação a uma pessoa. São almas desesperadas. Isso é o inferno. Os tridentes, as chamas do inferno, são motivo de riso diante do desespero da alma que está sem Deus e sabe que nunca mais o verá.

Portanto, este estado de desespero é sem misericórdia, sem a possibilidade de perdão...

R. - Sim, porque para o inferno vão somente aqueles que recusam a salvação, como o demônio. O demônio é aquele que se colocou contra Deus.

Ele vive o inferno, isto é, toda a distância de Deus. Assim -

um estado de inferno. O inferno está dentro do coração do homem, dentro da alma, em sua mente. Não está em algum lugar.

Mas dentro da alma, pelo contrário, há também o grande desejo de ver Deus...

R. - Quando se vê estamos na alegria, em paz e em felicidade. É exatamente o oposto.

Quando a pessoa amada é encontrada, a alma se alegra, se abre para a alegria, para a paz, para o amor pelo outro. Quando se odeia a outra pessoa, nós nos relacionamos com ela por contraste, com maldade, malícia, etc. Isso é o inferno. O outro é o paraíso.

E o estado da alma que está em desespero infernal, é o resultado de uma escolha...

w PADRE ATHOS: "O inferno é um estado de alma" diz Jesus - aqueles que pecam contra o Espírito Santo, isto é, que recusam a salvação de Deus, rejeitam misericórdia, eles encontram-se distantes.

Eu espero que sejam poucos os que fazem essa escolha.

No entanto, como o diabo fez, pode acontecer também com o ser humano. É o estado da alma, ou de um ser ou de um espírito como pode ser o demônio, que odeia a Deus. Isso é o inferno.

E para as almas que estão afastadas de Deus, como podemos evitar esse desespero

eterno?

R. - Aceitando a salvação feita por Cristo. Quem aceita esta salvação, entra na possibilidade de comunicar e de voltar à comunhão com Deus e por isso evita o inferno. Alguns teólogos dizem que depois da morte a alma tem uma última chance de confrontarse com Deus; e ali é feita a escolha: sim ou não. Se é sim, de alguma forma se entra na salvação. Se é não, a pessoa se afasta de Deus, de sua comunhão. E entra em um estado de desespero, isto é, vive em

R. - O pecador absoluto é aquele que rejeita a salvação de Deus. Nós somos seres livres, temos a possibilidade da autodeterminação: se decidimos estar com Deus, entramos em comunhão e na salvação. Se decidirmos odiá-lo, nos afastarmos, estamos no inferno. Jesus fala disso na parábola do filho pródigo: o filho foi embora para desperdiçar tudo. Ele poderia voltar ou não voltar: não voltando ele estaria no inferno. Ele retornou e isso lhe deu a possibilidade de comunhão. Inferno é a escolha que todo mundo faz. Ninguém é condenado ao inferno. É uma escolha pessoal. Nós sempre temos a possibilidade de nos confrontar-nos com Deus novamente. Rejeitá-lo significa ir para o inferno.

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Em Nazaré

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Comunidade Santa Bernadete em festa Festividade 2018 em honra à padroeira vai até o dia 16 de abril com vasta programação local FOTOS: DIVULGAÇÃO

w PROGRAMAÇÃO consta de momentos de espiritualidade e orações

C

om o tema “Santa Bernadete ajudainos a superar a violência” a Comunidade Santa Bernadete, que faz parte da Paróquia de Nazaré, está realizando desde o último domingo, 8, a festividade 2018 em honra a sua padroeira. A programação conta com momentos de espiritualidade, novena, oração do Santo Terço e quermesse. Até o dia 15 de abril, domingo, haverá a quermesse de Santa Bernadete, das 18h às 21h, com vendas de comidas típicas e shows com os movimentos Milícia Celeste, Adorar Jesus, ministério de mú-

sica Santa Bernadete e Comunidade São José.

Participe, a Capela de Santa Bernadete está de portas abertas esperando

todos, na avenida Conselheiro Furtado, esquina com a travessa Quintino Bocaiúva. Confira a programação:

12/04 (Quinta-feira) 17h: Novena com o tema “Oração” 18h: Terço das Famílias 13/04 (Sexta-feira) 17h: Novena com o tema “Abandono à vontade de Deus” 18h: Adoração Eucarística 14/04 (Sábado) 17h: Novena com o tema “Caridade” 18h: Terço Mariano 15/04 (Domingo) 7h30: Novena com o tema “Confiança” 8h30: Santa Missa 16/04 (Segunda-feira) Dia de Santa Bernadete 17h: Novena com o tema “Vida Interior” 18h: Missa de encerramento da Festividade 19h: Procissão em honra a Santa Bernadete

w ORGANIZAÇÃO mais uma programação que contou com apoio de todos

Creche Sorena realizou feijoada beneficente No sábado, dia 7 de abril, a Creche Sorena, um dos projetos sociais assistidos pelas Obras Sociais da Paróquia de Nazaré (OSPAN) realizou a Feijoada Delícia. O evento foi promovido pelos 28 integrantes do grupo de apoio formado para atender as demandas que necessitam de uma atenção mais urgente. O momen-

to contou com música ao vivo e muita animação.

Toda renda arrecadada foi destinada à manutenção da creche. Padre Francisco Saraiva agradeceu aos padrinhos e madrinhas pelo esforço em realizar esse trabalho que contribui com a educação e evangelização dos pequenos.

Ajude a manter a edu-

cação e evangelização das crianças da Creche Sorena. Para colaborar, basta ir até a Creche Sorena, localizada na avenida Generalíssimo Deodoro, 2130, ou faça sua doação através da Ag: 2398, conta corrente: 003-5, Cnpj: 04.746.422/0001-32 – Obras Sociais da Paróquia de Nazaré.

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Em Nazaré

2º Caderno

FOTOS: DIVULGAÇÃO

w PARTICIPAÇÃO de representantes da Igreja de Belém e de empresários

w DOM ANTÔNIO com membros da Diretoria da Festa e empresários

Projeto patrocinador e apoiador do Círio Programação reuniu dezenas de empresários, autoridades civis e o Bispo Auxiliar, Dom Antônio

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a última semana, a Arquidiocese de Belém, a Paróquia de Nazaré e a Diretoria do Círio realizaram o lançamento dos projetos ‘Patrocinador e Apoiador Oficiais do Círio 2018’. A programação aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e reuniu dezenas de empresários, autoridades civis, o Reitor da Basílica Santuário de Nazaré e presidente da Diretoria do Círio, Padre Luiz Carlos Nunes Gonçalves, e o Superior Provincial Norte dos Clérigos Regulares de São Paulo, padre José Adelson Ramos Mercês, além do Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, represen-

tando o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

A noite também contou com a palestra do pesquisador e empresário João Augusto Rodrigues, abordando o tema “Círio: economia, cultura e tradição”, destacando os principais momentos históricos, culturais da grande festa da Rainha da Amazônia. De acordo com estudos realizados pelo pesquisador o Círio de Nazaré é hoje um dos maiores fomentadores da geração de economia, não só em Belém, como também em todo o Estado, gerando turismo, conhecimento e, acima de tudo, promovendo a fé do povo.

O Bispo Auxiliar de

Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, também agradeceu a presença e a adesão ao projeto de todos os patrocinadores e apoiadores que firmaram o contrato com a Diretoria da Festa: “Que bênçãos materiais, mas acima de tudo espirituais, sejam derramadas a todos estes que se propuseram e abraçaram a causa, colaborando com a realização de mais um Círio”.

Além de captar recursos para a realização da festa, os projetos objetivam manter vivas as atividades das Obras Sociais da Paróquia de Nazaré e promover a recuperação, manutenção da Basílica Santuário de Nazaré.

Patrocínios e apoios confirmados Pa t ro c i n a d o re s confirmados: Belágua, Celpa, Centrão Telecom, Dufry do Brasil, Grand Mercure Hotel, Hospital Porto Dias, Ita Center Park, Refrigerantes Cerpa, Reicom, Rommanel, Unimed Belém e Vale.

Apoiadores confirmados: ACMX Construtora e Incorporadora, Affa Engenharia, Albano Martins Advogados, Alucar, Business Eventos e Consultoria, Citropar Cítricos do Pará,

Co nstru tora e I ncorporadora Nazaré, Distribuidora Belém Alimentos, Doceria Amorosa, Eko, Faepa, Fecomércio, Laboratório Paulo Azevedo, Lotus Administração, Marko Engenharia, Máxima Seguran-

ça, Midas Macedo Comércio, Serviço e Construção, Noss a Á g u a , Po l a r i s , Pommed’or, Posto Tamandaré, Prime Residencial e Engenharia, Quadra Engenharia, Transcidade – Cidade Limpa e Uniodonto.

SERVIÇO Para fazer parte do time de ‘Apoiadores e Patrocinadores Oficias’, basta entrar em contato com a Diretoria da Festa de Nazaré pelo telefone (91) 4009-8417 através do e-mail secretaria@ciriodenazare.com.br ou, ainda, na própria sede da Diretoria, no Centro Social de Nazaré.

Candidatos ao diaconato recebem ministério do acolitato No último fim de semana os candidatos ao diaconato da Escola Diaconal Santo Efrém, que faz parte da Arquidiocese de Belém, receberam a instituição do ministério do acolitato. A solenidade aconteceu durante a Santa Missa do sábado, dia 7, na Basílica Santuário de Nazaré; a cele-

w CERIMÔNIA religiosa aconteceu na Basílica Santuário de Nazaré

Escola Nazarena da Fé vai realizar formação “Formar para viver e evangelizar”. Esse é o objetivo da Escola Nazarena da Fé da Paróquia de Nazaré, que vai realizar nos dias 23, 24 e 25 de abril mais uma formação.

A capacitação abordará nesse módulo o tema “A Missão do Leigo na Igreja e no Mundo”, estudando a questão da importância do leigo e do Ano do Laicato. No dia 23 o palestrante será o

Bispo Auxiliar de Belém, Dom Irineu Roman; no dia 24 o facilitador será o professor Ricardino Lassadier. Encerrando a programação, no dia 25, a formação será dada por Antônio Júnior e Edilene.

O projeto “Escola Nazarena da Fé”, idealizado pelo padre José Ramos das Mercês, Superior Provincial Norte dos Padres Barnabitas, começou em 2013, com

o objetivo principal de evangelizar e levar as pessoas para mais próximo dos ensinamentos de Cristo, tornando-as discípulas missionárias mais próximas da Igreja.

O curso acontecerá na Casa de Plácido, no Centro Social de Nazaré, a partir das 19h. As inscrições custam R$15,00 e podem ser feitas em horário comercial no atendimento da Basílica Santuário de Nazaré.

bração foi presidida pelo Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro.

Da Paróquia de Nazaré, quatro candidatos receberam o ministério do acolitato, são eles: Antônio Sobral, João Rogério Rodrigues, Marcelo Baraúna e Rômulo Braga.

Com a instituição do

acolitato os candidatos estão aptos para auxiliarem o sacerdote e o diácono no altar e na distribuição do Pão. Uma vez tornado acólito, os candidatos ao diaconato passaram a ser ministros extraordinários da Eucaristia de modo mais permanente na Arquidiocese.

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Opinião

2º Caderno Servindo à verdade Prof. Ricardino Lassadier

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Apostolicam Actuositatem (parte 3)

lá, meu irmão e minha irmã. Que alegria nos encontrarmos após esse período da Oitava de Páscoa, onde celebramos a Divina Misericórdia. É verdade que é um encontro mediado pelas letras.

Mas na medida em que buscamos estar unidos no Ressuscitado, em Seu Corpo Místico que é a Igreja, nosso encontro é verdadeiro.

Em curso o ano do laicato e em razão disso estou procurando desenvolver uma serie de reflexões de cunho formativo, catequético acerca da vocação do leigo em suas mais diversas dimensões. Caso você esteja me acompanhando, possivelmente lembra que estamos seguindo o Decreto Apostolicam Actuositatem (AA) do Concilio Vaticano II que orienta sobre o apostolado dos leigos. Vamos prosseguir?

O AA (no número 4) fala da “espiritualidade apostólica do leigo”. Antes de tudo há de ser es-

clarecer que toda e qualquer ação apostólica só se sustenta e acontece por ter como substrato uma espiritualidade, pois toda ação apostólica origina-se em Jesus e dele se alimenta. Logo, também o apostolado dos leigos só dará fruto na medida em que estiver enraizado em Nosso Senhor. Ele mesmo disse: “Permanecei em mim e permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira.

Assim também vós não podeis, dar frutos, se não permanecerdes em mim” (Jo 15,4).

Jesus é a videira, nós somos os ramos. Precisamos permanecer n’Ele (em seu Corpo Místico, a Igreja) e Ele permanecerá em nós, pela frequência nos sacramentos (especialmente a Eucaristia), pela assimilação da Palavra, pela observância dos mandamentos, pela Caridade praticada, pela compreensão da sã Doutrina. Aqui temos a “espinha dorsal” da es-

piritualidade do apostolado do leigo. Toda essa riqueza espiritual deve fortalecer e sustentar o leigo. O Decreto explica: “Os leigos devem empregá-los sem fugir aos deveres temporais, impostos pela vida cotidiana, de sorte a não separar da vida, a união com Cristo, pelo contrario, de modo a crescer cada vez mais nessa união, agindo segundo a vontade de Deus. Os leigos são chamados a seguir esse caminho com alegria e santidade, procurando superar as dificuldades, com prudência e paciência” (AA, 4).

Mas Nosso Senhor continua afirmando

q u e p o d e re m o s d a r abundantes frutos como consequência desse “permanecer”: “Eu sou a videira, vós os ramos.

Quem permanecer em Mim e Eu nele, esse dará muito fruto, porque sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5).

Você notou? Sem Ele nada podemos fazer. Será que não estaria aqui a “chave de leitura’ para quando constatamos que nos detemos em planejamentos, esquemas metodológicos, projetos e mesmo com tudo isso não conseguimos realizar um apostolado eficaz? Longe de mim desvalorizar esses instrumentos. Porém, mais

Estou procurando desenvolver reflexões acerca da vocação do leigo em suas mais diversas dimensões

longe ainda absolutizar o valor deles. Essas realidades são bons instrumentos, mas continuam sendo instrumentos. Ou seja o que faz tudo acontecer eficazmente é a graça de Deus.

São Paulo era carente de instrumentos, mas era repleto da graça.

Nem precisamos comentar como foi frutuoso o apostolado dele.

Já pensou se ele tivesse acesso aos meios e instrumentos que temos hoje em dia? São Paulo permanecia em Cristo Jesus de modo intenso.

Jesus a videira, Paulo o ramo. A ação apostólica de Paulo, o fruto.

São Paulo não tinha vergonha de, em tudo, depender de Jesus.

Não queria gloria para si mesmo, não buscava

atrair aplausos para sua pessoa: “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo já esta crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6, 14).

Ele se fez nada para que Jesus fosse tudo nele. Em termos paulinos: “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).

Também nós somos chamados a deixar Cristo viver em nós. Lógico que com os aspectos próprios da vida laical.

Mas isso fica para nossa próxima reflexão.

Sigamos em frente pensando coma a Igreja no serviço da Verdade.

Fique com Nossa Senhora e São José.

Graduado (Bacharel e Licenciado) e Especialista em Filosofia pela UFPA e Especialista em Teologia pelo CESUPA.

PRÓXIMO ARTIGO: Maria Elisa Bessa de Castro

Sal e Luz Leno Carmo (lenocarmo@yahoo.com.br)

“S

im, deixo-me podar, deixo-me formar por ti...esvazia-me...oh, vem me modelar, desenhar teu rosto em mim e pra sempre assim, serei teu”, com este trecho tão belo da canção da comunidade Shalom, quero anunciar a alegria da Páscoa do Senhor, que após a sua oitava festiva, se estende em um caminho que nos levará à manifestação da descida do Espírito Santo na solenidade de Pentecostes, e neste itinerário de esperança e certeza da descida do Paráclito sobre nós, faz de cada um que aderiu a este amor extraordinário de Deus, homens e mulheres novos, sarados de tantas dores e cicatrizes, capazes de serem novamente gerados como os que creem, e porque creem celebram e porque celebram, buscam viver e porque vivem, anunciam como missionários da vida, sementes pequenas e modestas, do Verbo de Deus.

Sigo aos poucos, compreendo que podar a árvore de nossa existência é mesmo medida necessária, assim deixam-se os “nós” do tempo cicatrizar ao mesmo tempo em que entrega aos que feri-

Vem pra Páscoa da vida!

DIVULGAÇÃO

ram os irmãos, a responsabilidade e a consequência de seus atos. Jesus nos liberta de carregar estes fardos que nos empobrecem e nos convida a deixarmo-nos modelar por Ele, mesmo sendo um processo por vezes doloroso mas, paradoxalmente, belo de se permitir e, se olharmos bem e com a atenção devida, o Senhor faz isso com um carinho excepcional, paterno-maternal, Ele é um oleiro caprichoso e amoroso demais, que não permite dor maior

que a esperança e a alegria desta preparação, e assim, nos oportuniza aproveitar a viagem que irá curar desde as nossas memórias até os nossos sentidos mais comuns.

Deste “ser cuidado” em cada detalhe da obra, mesmo com as imperfeições do barro que resiste à força da mão que aperfeiçoa o trabalho, Ele nos conduz à obra diária em sua oficina, escolhendo cuidadosamente, cada material que comporá o todo. Deus é fiel e aos poucos é perceptível Seu

produto tomando forma, como a suavidade que a seiva percorre toda a extensão da planta e lhe dá vigor, como o cheiro bom de terra molhada que penetra nas raízes e revigora o verde a cada estação, já há pequenos frutos de odor agradável e penetrante.

Páscoa é assim, passagem para uma vida nova que rejuvenesce a árvore da vida em nós, corte nos galhos que estavam enfraquecidos para permitir e oportunizar a vinda de novos ramos

que virão mais fortes e vigorosos, fecundos e capazes de dar muito mais frutos e frutos em abundância, mais saborosos e perfumados, como canta a melodia: “Como é bom sentir o teu amor tocar em mim” É preparo de espaço de refrigério nos dias de verão, abrigo no inverno, recanto no outono e acolhida primaveril.

No tempo de Deus tudo se renova, no Kairós em nossa vida, Ele nos conduz pela mão e mostra o sentido da dor que reforça a beleza do grão que compreendeu ter de morrer para poder dar vida e quando percebemos, a pedra do túmulo foi retirada e a luz invade com o dia que desperta a nova criação, dando nova vida ao madeiro, à criação como um todo, preenchendo os vazios existenciais, enchendo-os de graça e amor. No sepulcro vazio ficarão em processo de dissolução as dores e os sofrimentos que nos prendiam, pois a vida nova é a promessa se faz presente, realidade inquestionável e promissora é caminho de futuro, Deus nos espe-

ra no “dever-ser”, Ele nos criou assim e nos espera qual Pai amoroso, corre ao nosso encontro com o sorriso nos lábios e os braços abertos para acolher.

O tempo se cumpriu, cuidemos das novas mas ainda pequenas flores como um presente do Senhor. Vê, há mel novo nos favos e cores vibrantes no arco do céu. Jesus Ressuscitou, é tempo novo em nós, verdadeiramente, Ele Ressuscitou, falamos em alta voz no período Pascal e em todos os tempos de nossa vida porque cremos na vida que vence a morte. E neste dia “que o Senhor fez para nós, cantemos, alegremo-nos e n’Ele exultemos”, como entoa o salmista. Há novas canções a compor, novas melodias a entoar; o que era velho passou e como a resposta a Pedro, mesmo que os outros não venham e se renovem no Senhor deixando os rastros e sombras pessoais, nada mais disso importa, Ele nos chama pessoalmente como chamou o discípulo: _ Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha? Quanto a ti, segueme! Assim seja, vem pra vida irmão, é o Senhor que chama.

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Arquidiocese

2º Caderno

Santo Expedito recebe homenagens em Belém

FOTOS: DIVULGAÇÃO

w NO JURUNAS Procissão com a imagem de Santo Expedito percorre principais ruas do bairro

Padroeiro festejado no Jurunas e pelo Corpo de Bombeiros

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bairro do Jurunas e o Corpo de Bombeiros prestam homenagens ao santo das causas urgentes.

Na segunda-feira, dia 16 de abril, o Núcleo Missionário de São Benedito, pertencente à Paróquia de Santa Luzia, no bairro do Jurunas, inicia programação sob a luz do tema “Santo Expedito, amparo dos pobres” as homenagens seguem até o dia 19, dia da solenidade litúrgica.

O Núcleo, que tem o santo como co-padroeiro fica situado na rua dos Timbiras, 261, próximo à Estrada Nova.

As homenagens feitas pelo Núcleo são tradicionais, sendo que a São Benedito já existe há 63 anos, enquanto a Santo Expedito, com 20 anos.

Durante o período dos festejos as portas do Núcleo, conhecido como Capela de São Benedito e de Santo Expedito, estarão abertas das 7h30 às 11h, para acolher os devotos e fiéis. No dia 16, abertura da festividade,

inicia o Tríduo com missa, às 7h e, em seguida, novena. À tarde, haverá novena, às 17h30. Na terça-feira, 17, e quartafeira, 18, a programação religiosa será a mesma, sendo missa às 7h, em seguida novena e, às 17h30, novena.

Na quinta-feira, 19, dia da solenidade litúrgica de Santo Expedito, às 7h, será celebrada Santa Missa Solene e, em seguida procissão.

Neste mesmo dia, haverá missa solene, às 9h, 11h, 15h, 17h e às 19h, a celebração da missa de encerramento da festividade. Após a missa das 17h, haverá procissão luminosa pelas ruas do bairro. A comissão organizadora da festividade solicita que todos tragam velas para iluminar o percurso da procissão. Tradicionalmente, na Capela, todo dia 19 do mês, é realizada novena milagrosa a Santo Expedito e Santa Missa, sendo às 7h, às 8h30, às 10h, às 17h30 e às 19h.

w PADROEIRO também é homenageado pelo Corpo de Bombeiros

NO COMANDO GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS A Igreja de Santo Expedito, no Comando Geral do Corpo de Bombeiros do Pará, realiza festividade em honra ao santo de 11 a 19 de abril. A programação consta de celebração da Palavra, quermesse no período da festividade e procissão no encerramento da festividade. De 11 a 18, às 19h, haverá celebração da Palavra, e em seguida novena. No dia 19, dia do festejo litúrgico de Santo Expedito, haverá Santa Missa, às 8h, às 12h e às 19h. Após a missa das 8h, haverá procissão no interior do Comando Geral do Corpo de Bombeiros. A Igreja fica localizada na avenida Júlio César, nº 3.000.

VIDA DE SANTO EXPEDITO Expedito foi mártir da fé, nasceu na Armênia e comandou a 12ª Legião Romana, conhecida como “Fulminata”, que em português quer dizer fulminante, com sede em Melatia. Essa região foi local de inúmeras perseguições aos cristãos por conta do imperador Deocleciano, responsável por determinar a destruição de inúmeras igrejas e livros sagrados, suspender assembleias cristãs e obrigar a renúncia de todos os cristãos.

Enquanto no exército romano levava uma vida de excessos até que um dia teve um encontro com Deus e se converteu. Sua fama de “santo das causas justas e urgentes” veio de um episódio onde um espírito do mal apareceu-lhe em forma de corvo dizendo: “crás..! crás...! crás...!” (em latim: “Amanhã...! amanhã...!amanhã...!”)

Enganador que é, eis a proposta do maligno: Deixe para amanhã. Não tenha pressa! Adie sua

conversão!

E sem titubear, Expedito pisoteou o corvo, esmagando-o e gritando: HODIE!, que quer dizer: “HOJE”!

Nada de adiamento! É para já! Agora! E é daí que vem a associação a soluções imediatas das causas urgentes. Também é conhecido como o santo dos negócios que precisam de solução rápida e protetor dos estudantes.

Generoso soldado, Expedito e sua situação de chefe de legião cha-

maram a atenção de Deocleciano enquanto defendiam as fronteiras orientais contra os ataques de bárbaros asiáticos. Quando as perseguições começaram muitos mártires pagaram a lealdade cristã com a vida, entre eles Maurício, Marcelo e Sebastião - hoje conhecido como São Sebastião. Expedito lutou até o fim mesmo depois de ser flagelado até derramar sangue e ter a cabeça decepada.

Candidatos à Escola Diaconal Santo Efrém recebem o Acolitato No sábado, 7, os candidatos ao diaconato da Escola Diaconal Santo Efrém da Arquidiocese de Belém, receberam a instituição do Ministério do Acolitato durante Santa Missa, às 17h, presidida por, Dom Antônio de Assis Ribeiro, um dos bispos auxiliares de Belém, na Basílica Santuário de Nazaré.

Após a consagração, os aspirantes tornaram-se acólitos e podem servir nas celebrações.

Com a presença dos aspirantes a diáconos permanentes da Arquidiocese de Belém, a celebração teve início e contou com a presença do quadro de Jesus Misericordioso. Em sua homilia, Dom Antônio agradeceu primeiramente a Deus, por sempre renovar sua Igreja através de novos pastores, ministros e servidores: “Uma Igreja que promove novos servidores é uma Igreja que se robustece. Mas, ela não pode ser apenas convocadora de novas pessoas, mas de pessoas que queiram, de fato, servir com ale-

gria, com generosidade e com o espírito renovado”.

Dirigindo-se aos candidatos, ele considerou a servidão ao altar, mas também ao próximo: “O que se pede em primeiro lugar é uma atitude de respeito e de cuidado por aquilo que é servido no altar, mas esse cuidado e esse respeito que vocês vão cultivar cada dia no serviço não pode estar desconectado também do trato cuidadoso com cada irmão.

Nenhum vaso é mais sagrado que a dignidade de cada pessoa.

Levem para frente essa ideia”.

Em seguida, ao erguer o cálice e a patena, Dom Antônio consagrou os candidatos e, a partir daí, todos os 38 aspirantes ao diaconato tornaram-se acólitos. O passo seguinte será a ordenação ao final da formação da escola diaconal que finda ainda em 2018.

A data para as ordenações será informada após essa conclusão.

MINISTÉRIO O acolitato é o ministério dado pela Igreja aos seminaris-

tas ou leigos para auxiliarem o sacerdote e o diácono no altar e na distribuição do Pão. Uma vez tornado acólito, ele passa a ser ministro de eucaristia extraordinário de modo mais permanente na diocese. No diaconato, este é um dos dois ministérios dados durante o término de seus estudos em preparação para as ordenações diaconais.

Comumente se chama acólitos aos ministros de altar que ajudam o padre, mesmo que estes não tenham nenhuma caminhada de seminário, nem seja ministro de eucaristia, mas que ajuda nos ritos da missa seja na procissão, naveta, turíbulo, condução de velas, tochas, missal, etc. Com a instituição do Acolitato os candidatos estão aptos para auxiliarem o sacerdote e o diácono no altar e na distribuição do Pão. O ministério Leitorato, recebido em agosto do ano passado, com a intenção de tornar o candidato auxiliar na liturgia da palavra, tornou-os oficialmente leitores da Igreja.

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BELÉM, DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2018

Especial Juventude

Jovens protagonistas de um mundo melhor

O

Vaticano prepara para outubro de 2018 o Sínodo dos Bispos, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, visando estabelecer os pilares da atividade pastoral da Igreja com os jovens, na XV Assembleia Geral Ordinária dos Bispos. Acolhendo a sugestão do Papa Francisco, o Jornal Voz de Nazaré segue com a série de reportagens a fim de divulgar a ação pastoral do Setor Juventude da Arquidiocese de Belém, sob a coordenação de um dos Bispos Auxiliares de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, designado como Bispo Referencial para a Juventude pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa. Nesta edição, o destaque é para a atuação da Juventude Xaveriana, da Paróquia São Francisco Xavier.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

w O ESPORTE como instrumento de evangelização, é um dos objetivos

“A

nunciar Jesus Cristo nos lugares onde Ele não é conhecido” é o carisma da Congregação Xaveriana que é seguido diretamente pela Juventude Xaveriana. Em Belém a Juventude atua com dois grupos formados na Paróquia de São Francisco Xavier, no bairro do Marco e articula-se em três grupos que visam a missão evangelizadora nas comunidades pertencentes à matiz, assim como na região das Ilhas, voltada aos ribeirinhos da Região Metropolitana de Belém.

A Juventude Xaveriana integra o Setor Juventude da Arquidiocese de Belém e está estruturada através de três grupos: Juventude Missionária, Servos da Misericórdia e o Esquadrão de Cristo. Os dois primeiros estão consolidados na matriz da Paróquia de São Francisco Xavier, o terceiro está em fase de instalação na Comunidade de Santa Rosa. A meta é que mais grupos sejam implantados nas demais comunidades pertencentes à matriz.

Realizando atividades distintas, os grupos reúnem-se semanalmente na paróquia. O grupo Juventude Missionária realiza encontros formativos às terças-feiras, 19h, e conta com a participação aproximada de 30 jovens entre 15 a 18 anos, que atuam em missão evangelizadora na comuni-

w VISITA os jovens promovem diversas visitas, como em asilos

A missão evangelizadora da Juventude Xaveriana

Jovens atuam na Paróquia de São Francisco Xavier, no Marco dade. O grupo Servos da Misericórdia reúne-se às sextas-feiras, às 19h, é composto por jovens com faixa etária de 22 a 28 anos, que realizam obras de misericórdia, tanto espirituais quanto corporais, como visita aos indígenas venezuelanos da tribo Warao, que estão em Belém, em creches e asilos e, atuam ainda com a distribuição de sopa. O grupo Esquadrão de Cristo está em fase de instalação, na Comunidade de Santa Rosa, localizada na passagem Rosa, no Marco.

A pedido do padre Luigi Anzallone, SX, pároco da matriz e responsável pelas formações dos jovens, serão realizados a cada mês eventos com a finalidade de apresentar

w SERVOS da Misericórdia realizou visita aos venezuelanos em Belém a Juventude Xaveriana para a comunidade, divulgando assim as suas ações, no sentido da maior propagação do carisma Xaveriano e, assim, fortalecer o pro-

tagonismo da juventude, atraindo dessa forma novas participações.

Um dos eventos já realizados foi o 1º Congresso Jovem Xaveriano, que aconteceu em 2017,

que objetivou unificar e verificar os rumos da Juventude para o ano de 2018 e a 1ª Olimpíada Jovem realizada este ano no mês de fevereiro.

Neste mês a juventu-

de realiza Visita Missionária na Ilha do Combu, quarta maior Ilha da capital paraense. O diácono permanente Ricardo Coutinho, auxiliará a juventude durante a visita, que será dividida em dois momentos: visita aos lares para o anúncio da Palavra de Deus e o segundo momento, pela tarde, momento de lazer.

A estimativa é que 40 jovens se mobilizem para participar da visita.

A Juventude Xaveriana vem colocando em prática medidas contidas no projeto educativo-pastoral enviado pelo Setor Juventude da Arquidiocese de Belém, cujo bispo responsável é Dom Antônio de Assis Ribeiro, um dos auxiliares da Arquidiocese de Belém. O material serve de subsídio para os trabalhos desenvolvidos pela Juventude Xaveriana, que pretende em breve instalar um Oratório Juvenil, para oferecer momentos e espiritualidade e lazer.

EVANGELIZAR ATRAVÉS DO ESPORTE O esporte como instrumento de evangelização é uma das iniciativas que foram implementadas em maio do ano passado, na matriz da Paróquia de São Francisco Xavier. O projeto “Evangelizar através do esporte” é gratuito e oferece aulas de jiu-jit-

su. Segundo o Carlos Veloso, coordenador da Juventude Xaveriana, o projeto é o resultado de uma demanda feita pelos próprios jovens que reconhecem o esporte como uma das formas de aproximar a Igreja da juventude.

As aulas são realiza-

das as segundas, quintas e sextas das 18h às 21h. As inscrições podem ser realizadas na secretaria paroquial, localizada na travessa Mauriti, 3971, bairro do Marco, das 8h às 12h e das 15h às 19h. Carlos Veloso recordou que um dos grandes res-

ponsáveis pelo engajamento e fortalecimento da juventude dentro da matriz foi padre Lino Zucchi, SX, já em missão na Itália. Outro fator que incentivou a atuação da juventude foram as conversas que os jovens tiveram com outros jovens durante

missões realizadas no bairro. “Conversando com esses jovens foi possível compreender o que eles querem que a Igreja ofereça para eles.

E, chegou-se à conclusão que o esporte, o teatro e a dança atraem os jovens para a Igreja”, disse o coordenador.